Nº 918
Caros Amigos:
Hoje vou repetir aqui os textos editados no blogue de 13 de Maio de 2010, mas antes quero renovar os meus pedidos de desculpa, (já expressos no passado dia 16/Fevereiro -, quando dei pelo erro), relativamente ao verdadeiro número de dias que teriam decorrido até à referida data – que não era de 1000 dias, mas muito menos, conforme tive oportunidade de rectificar na referida data, quando constatei que seriam apenas 860.
No entanto mais uma vez errei – mea culpa, mea culpa… – e hoje após nova recontagem, desejo pôr os pontos nos Iss… De 7/11/2008 até 31/12/2008, decorreram 55 dias; de 1/1/2009 a 31/12/2010, passaram 365 dias; igualmente 365 decorreram de 1/1/2010 a 31/12/2010; e de 1/1/2011 até hoje 13/5/2011, mais 133 dias: o que pela lógica dá: 55 + 365 + 365 + 133 = 918 (novecentos e dezoito); o que está em conformidade com o nº que eu venho colocando no início de cada blogue… mas está errado no nº de dias decorridos durante o corrente ano (até ontem, dia 12) que deveria ser 132 e não 130 como foi mencionado no título – devo ter extraviado algum dia a numeração…
Moralidade da questão: O SEU A SEU DONO, e nada de embandeirar em arco com números que ainda não foram alcançados, e, que se Deus me der Vida e Saúde só serão atingidos daqui a 82 dias, ou melhor, só lá para o dia 3 de Agosto. Apenas me posso congratular pelo número de posts realmente saídos a lume durante estes 918 dias; é que editei já (até ontem…) 1587 textos “grandes, médios, pequenos e alguns apenas com fotos ou vídeos”… sendo portanto uma quantidade razoável de produção – que talvez em termos de “produtividade para o balanço económico do país” não conte para nada, pois não dá dinheiro a ninguém, muito menos para o FMI…
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Louvado seja Deus e sua Mãe Maria Santíssima
por todos os séculos dos séculos. Ámen.
A Virgem de Fátima: Senhora mais brilhante que o sol
Em seguida transcrevo o texto total publicado no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
já publicado em 13 de Maio de 2010.
As Aparições de Fátima, freguesia do concelho de Vila Nova de Ourém, distrito de Santarém e paróquia da Diocese de Leiria-Fátima, desenrolam-se em três períodos ou ciclos. os dois primeiros tiveram lugar em Fátima e o terceiro em Pontevedra e Tuy, na província de Galiza, em Espanha.
Ciclo Angélico, desde a Primavera ao Outono de 1916; Ciclo Mariano, nos dias 13, desde Maio a Outubro de 1917; Ciclo Cordimariano, em Pontevedra (1925 e 1926) e em Tuy (1927 e 1929). Eis portanto o relato das Aparições, tirado dos Manuscritos da Irmã Lúcia:
Ciclo angélico (1916)
Primeira Aparição. O Anjo da Paz. Três vezes apareceu o Anjo de Portugal aos pastorinhos de Fátima, um ano antes das visitas de Nossa Senhora. A primeira vez foi na Primavera de 1916. Estavam os pequenitos a brincar na Loca do Cabeço. De repente – conta Lúcia – aproxima-se deles «um jovem dos seus 14 ou 15 anos, mais branco que se fora de neve, que o Sol tornava transparente como se fora de cristal e duma grande beleza. Ao chegar junto de nós disse: – Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. E, ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras: – Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Depois erguendo-se, disse: – Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas. Desde aí passávamos longo tempo, assim prostrados, repetindo esta oração, às vezes até cair cansados». Estava o mundo em guerra. O Anjo da Paz vem pedir as orações dos pastorinhos pela paz e ensina-lhes uma súplica, cuja primeira parte são actos de fé, esperança e caridade, e a segunda actos de reparação a Deus e de súplica pelos pecadores.
Segunda Aparição. O Anjo de Portugal. A segunda aparição foi no Verão, quando os pastorinhos se encontravam a brincar à sombra duma figueira, no poço do quintal dos pais de Lúcia. Foi aí que lhes apareceu pela segunda vez o anjo e lhes disse: « – Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios. – Como nos havemos de sacrificar? – perguntei. – De tudo o que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar. Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado, o valor do sacrifício e como ele Lhe era agradável, como, por atenção a ele, convertia os pecadores. Por isso desde esse momento começamos a oferecer ao Senhor tudo o que nos mortificava». O Anjo da Guarda de Portugal pede aos pastorinhos orações e sacrifícios , a fim de alcançarem a paz para a nação a que pertenciam e por cujo bem tanto Ele se interessa.
Terceira Aparição. O Anjo da Eucaristia. Estavam os pastorinhos no sítio da primeira aparição, a Loca do Cabeço, repetindo, de joelhos e com a cabeça no chão, a oração que o Anjo então lhes tinha ensinado. «Não sei – escreve Lúcia – quantas vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz desconhecida. Erguemo-nos para ver o que se passava e vemos o Anjo tendo na mão esquerda um cálice sobre o qual está suspensa uma hóstia da qual caem algumas gotas de sangue dentro do cálice. O Anjo deixa suspenso no ar o cálice. Ajoelha junto de nós e faz-nos repetir três vezes: – Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Depois, levantando-se, tomou de novo o cálice e a hóstia e deu-me a hóstia a mim, e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo: Tomai e bebei o Corpo e o sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. De novo se prostrou em terra e repetiu connosco mais três vezes a mesma oração à Santíssima Trindade, e desapareceu»- O Anjo traz aos pastorinhos a Sagrada Eucaristia, ensina-lhes a fazer a Comunhão Reparadora e repete com eles seis vezes um lindíssimo acto de desagravo.
Ciclo Mariano (1917)
13 de Maio. «Vimos sobre uma carrasqueira uma senhora vestida de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal atravessado pelos raios mais ardentes do Sol. Nossa Senhora disse-nos: – Não tenhais medo, eu não vos faço mal… Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos no dia 13 a esta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. E voltarei aqui ainda uma sétima vez. Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos em acto de reparação pelos pecados com que é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores? – Sim, queremos – respondeu Lúcia em nome dos três. – Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto. Nossa Senhora acrescentou: Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra».
13 de Junho - «Quero que rezeis o Terço todos os dias. – Queria pedir-lhe para nos levar para o céu, diz Lúcia. A Virgem Santíssima respondeu: – Sim, à Jacinta e ao Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-Se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar prometo a salvação e serão queridas de Deus estas almas como flores postas por mim a adornar o seu trono».
13 de Julho. «Quero que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer. Em Outubro direi quem sou e o que quero, e farei um milagre, que todos hão-de ver para acreditar. – Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes e, em especial, sempre que fizerdes algum sacrifício: – Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria. Ao dizer estas palavras, abriu de novo as mãos… O reflexo que elas expediam pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo e mergulhados nesse fogo os demónios e as almas como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, sem peso, nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizavam e faziam estremecer de pavor. Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas. Assustados, levantamos a vista para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza: – Vistes o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar mas, se não deixarem de ofender a Deus… começará outra pior… Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-à a Rússia, que se converterá. Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: – Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu principalmente as que mais precisarem».
19 de Agosto (nos Valinhos). «Quero que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei um milagre. Com um aspecto muito triste acrescentou: Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas».
13 de Setembro. «Continuem a rezar o terço… em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus para abençoar o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios».
13 de Outubro. «Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido. E abrindo as mãos fê-las refletir no Sol e, enquanto se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no Sol. Eis o motivo pelo qual exclamei que olhassem para o Sol. O meu fim não era chamar para aí a atenção do povo, pois que nem sequer me dava conta da sua presença: fi-lo apenas por um movimento interior que a isso me impeliu». Dá-se então o milagre do Sol, prometido três meses antes, como prova da verdade das aparições de Fátima. Pára a chuva e o Sol por três vezes gira sobre si mesmo lançando para todos os lados feixes de luz de variadas cores: amarelo, lilás, alaranjado e vermelho. Parece, a dada altura, desprender-se do firmamento e cair sobre a multidão. Após 10 minutos do prodígio, tomou o Sol o seu estado normal. Entretanto, os pastorinhos eram favorecidos com outras visões. «Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos ao lado do Sol, S. José com o Menino, e Nossa Senhora vestida de branco com um manto azul. S. José com o menino pareciam abençoar o mundo, com uns gestos que faziam com a mão, em forma de cruz. Pouco depois , desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo».
Ciclo Cordimariano
Na terceira Aparição de Fátima, no dia 13 de Julho, anunciou Nossa Senhora «Virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados». A devoção Reparadora dos Primeiros Sábados veio pedi-la em três Aparições nos anos de 1925, 1926 e 1927. No dia 10 de Dezembro de 1925, estando a vidente Lúcia, então Postulante das Religiosas de Santa Doroteia, na sua cela, em Pontevedra, Espanha, «apareceu-lhe a Santíssima Virgem e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino. A Santíssima Virgem, pondo-lhe no ombro a mão, mostrou-lhe ao mesmo tempo um coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos. Ao mesmo tempo , disse o Menino: “Tem pena do Coração da tua Santíssima Mãe, que está coberto de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos lhe cravam, sem haver quem faça um acto de reparação para os tirar”. Em seguida, disse a Santíssima Virgem: “Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora de morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”».O confessor, a quem a vidente comunica esta aparição, mostra-se reservado e reticente, e declara que a Superiora, não obstante a sua boa vontade de propagar esta devoção, nada pode sozinha. No dia 15 de Fevereiro de 1926, aparece o menino Jesus que lhe diz: «É verdade que a Madre Superiora, só, nada pode: mas, com a minha graça, pode tudo. E basta que o teu confessor te dê licença, e a tua Superiora o diga, para que seja acreditado, até sem se saber a quem foi revelado. – Meu Jesus – insiste a vidente – muitas almas têm dificuldade em se confessar ao sábado: se Vós permitísseis que a confissão de 8 dias fosse válida? – Sim. Pode ser de muitos mais ainda, contanto que estejam em graça no Primeiro Sábado, quando Me receberem; e que nessa confissão anterior tenham feito a intenção de com ela desagravar o Sagrado Coração de Maria. – Meu Jesus, e as que se esquecerem de formar essa intenção? – Podem-na formar logo na outra confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem de se confessar». Uma dúvida preocupava Lúcia: comunicar esta aparição não seria revelar o segredo que lhe tinha sido mandado guardar?«No dia 17 de Dezembro de 1927 – escreve a vidente, ocultando-se na terceira pessoa – foi junto do sacrário perguntar a Jesus como satisfaria o pedido que lhe era feito: se a origem da devoção ao Imaculado Coração de Maria estava encerrado no segredo que a Santíssima Virgem lhe tinha confiado. Jesus, com voz clara, fez-lhe ouvir estas palavras: – Minha filha, escreve o que te pedem, e tudo o que te revelou a Santíssima Virgem, na aparição em que falou desta devoção, escreve-o também; quanto ao resto do Segredo, continua o silêncio». A consagração da Rússia pedia-a Nossa Senhora numa esplendorosa visão na capela das Religiosas Doroteias, em Tuy, numa Hora santa das onze para a meia-noite do dia 13 de Junho de 1929. «A única luz era a da lâmpada. de repente, iluminou-se toda a capela com uma luz sobrenatural e sobre o altar apareceu uma cruz que chegava até ao tecto. Em uma luz mais clara via-se na parte superior da cruz uma face de homem com o corpo até à cinta (Pai), sobre o peito uma pomba também de luz (Espírito Santo), e pregado na cruz o corpo de outro homem (Filho). Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, viam-se um cálix e uma hóstia grande, sobre a qual caiam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e duma ferida no peito. escorrendo pela Hóstia, essas gotas caiam dentro do cálix. Sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora com o seu Imaculado Coração na mão… Sob o braço esquerdo (da cruz), umas letras grandes como se fossem de água cristalina que corresse para cima do altar, formavam estas palavras: Graça e Misericórdia. Compreendi que me era mostrado o mistério da Santíssima Trindade e recebi luzes sobre este mistério que não me é permitido revelar. Depois Nossa Senhora disse-me: – É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a consagração da Rússia ao meu Coração, prometendo salvá-lo por este meio». Com esta aparição fechou-se o grande prodígio das Aparições de Fátima.
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A 13 de Outubro de 1930, o Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, houve “por bem declarar como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria, freguesia de Fátima… e permitir oficialmente o culto de Nossa senhora de Fátima». A devoção dos Primeiros Sábados aprovou-a o mesmo Prelado na Peregrinação de 13 de Setembro de 1939. O Papa Pio XII, anuindo aos pedidos de Nossa Senhora, consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria, a 31 de Outubro de 1942. A consagração da Rússia fê-la a 7 de Julho de 1952. Paulo VI consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria na conclusão da 3ª sessão do Concílio, a 21 de Novembro de 1964. João Paulo II, «unido com todos os Pastores da Igreja», fez a consagração do mundo e da Rússia ao mesmo Imaculado Coração, em Fátima, a 13 de Maio de 1982; em Roma, com os Bispos presentes no Sínodo, a 16 de Outubro de 1983; e finalmente, a 25 de Março de 1984, em Roma, diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima da capelinha das Aparições, que, para esse fim, foi levada ao Vaticano. Tinha anteriormente dirigido uma carta a todos os Bispos do Mundo para que, juntamente com ele, fizessem o Acto de Consagração. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
Magdalena Albrici, Beata
Martirológio Romano: Em Como, de Lombardia, beata Magdalena Albrici, abadessa da Ordem de Santo Agostinho, que reavivou extraordinariamente o fervor de suas irmãs em religião (1834). Etimologicamente: Magdalena = Torre de Deus, é de origem hebraica. Também se relaciona com o lugar de origem de María de Magdala (María Magdalena). Nasceu em Como (Itália), em 1415. Com um amor muito grande a Jesús, entrou numa casa religiosa que, fora dos muros da cidade, havia sido instituída sob a Regra de S. Agostinho, num lugar chamado Brunate. Havendo crescido a comunidade paulatinamente com o ingresso de várias jovens, se converteu a casa em mosteiro como título de S. Andrés e sob a mesma Regra. Em 1455, a comunidade foi acolhida na Congregação Agostiniana de Lombardia, o qual foi definitivamente aprovado pelo Papa Pío II em 16 de Julho de 1459. Considerava como um de seus maiores satisfações pertencer à Ordem Agostiniana e estar sob sua jurisdição. Enamorada da espiritualidade agostiniana, foi uma admirável propagadora da vida agostiniana. Uniu a muitas consagradas, que faziam vida comum, a Ordem. Assim se acrescentou a família agostiniana com um considerável número de mosteiros. As irmãs que estavam a seu cargo eram incitadas a uma maior perfeição nas virtudes, preferindo sempre obedecer que mandar, ser súbdita que superiora. Também se lhe atribui a fundação de uma fraternidade de agostinhos seculares em Como. Sobressaindo na pureza de vida e na caridade com todos, morreu em Maio de 1465. S. Pío X confirmou seu culto em 1907. Seus restos se conservam na catedral de Como.
Roberto Belarmino, Santo
Martirológio Romano: São Roberto Belarmino, bispo e doutor da Igreja, membro da Companhia de Jesús, que interveio de modo preclaro, com modos subtis e peculiares, nas disputas teológicas de seu tempo. Foi cardeal, e durante algum tempo também bispo entregue ao ministério pastoral da diocese de Cápua, em Itália, desempenhando finalmente na Cúria romana múltiplas actividades em defesa doutrinal da fé (1621).Etimologicamente: Roberto = Aquele que brilha por sua fama, é de origem germânica.Etimologicamente: Belarmino = Aquele guerreiro que tem todas as armas, é de origem germânica. Este santo foi um dos mais valentes defensores da Igreja Católica contra os erros dos protestantes. Seus livros são tão sábios e cheios de argumentos convencedores, que um dos mais famosos chefes protestantes exclamou ao ler um deles: "Com escritores como este, estamos perdidos. Não há como responder-lhe". São Roberto nasceu en Monteluciano, Toscana (Italia), em 1542. Sua mãe era irmã do Papa Marcelo II. Desde criança deu mostras de possuir uma inteligência superior à de seus companheiros e uma memória prodigiosa. Recitava de memória muitas páginas em latim, do poeta Virgilio, como se as estivesse lendo. Nas academias e discussões públicas deixava admirados a todos os que o escutavam. O reitor do colégio dos jesuítas em Montepulciano deixou escrito: "É o mais inteligente de todos nossos alunos. Da esperança de grandes êxitos para o futuro". Por ser sobrinho de um Pontífice podia esperar obter muito altos postos e a isso aspirava, mas sua santa mãe o foi convencendo de que o orgulho e a vaidade são defeitos sumamente perigosos e conta ele em suas memórias: “Muito cedo, quando mais desejoso estava de conseguir cargos honoríficos, me veio de repente à memória o muito rápido que passam as honras deste mundo e a conta que todos vamos a ter que dar a Deus, e me propus entrar de religioso, mas numa comunidade onde não fosse possível ser eleito bispo nem cardeal. E essa comunidade era a dos padres jesuítas". E assim o fez. Foi recebido como jesuíta em Roma em 1560, e detalhes dos mistérios de Deus: ele entrava nessa comunidade para não ser eleito nem bispo nem cardeal (porque os regulamentos dos jesuítas proibiam aceitar esses cargos) e foi o único bispo e cardeal dos Jesuítas nesse tempo. Aqui interrompo a tradução, porque a biografia é muito extensa. Desculpem e obrigado. AF.
Uno de los peores sufrimientos de San Roberto durante toda la vida fue su mala salud. En él se cumplía lo que deseaba San Bernardo cuando decía: "Ojalá que los superiores tengan una salud muy deficiente, para que logren comprender a los débiles y enfermos". Cada par de meses tenían que enviar a Roberto a las montañas a descansar, porque sus condiciones de salud eran muy defectuosas. Pero no por eso dejaba de estudiar y de prepararse. Ya de joven seminarista y profesor, y luego como sacerdote, Roberto Belarmino atraía multitudes con sus conferencias, por su pasmosa sabiduría y por la facilidad de palabra que tenía y sus cualidades para convencer a los oyentes. Sus sermones fueron extraordinariamente populares desde el primer día. Los oyentes decían que su rostro brillaba mientras predicaba y que sus palabras parecían inspiradas desde lo alto. Belarmino era un verdadero ídolo para sus numerosos oyentes. Un superior enviado desde Roma para que le oyera los sermones que predicaba en Lovaina, escribía luego: "Nunca en mi vida había oído hablar a un hombre tan extraordinariamente bien, como habla el padre Roberto". Era el predicador preferido por los universitarios en Lovaina, París y Roma. Profesores y estudiantes se apretujaban con horas de anticipación junto al sitio donde él iba a predicar. Los templos se llenaban totalmente cuando se anunciaba que era el Padre Belarmino el que iba a predicar. Hasta se subían a las columnas para lograr verlo y escucharlo. Al principio los sermones de Roberto estaban llenos de frases de autores famosos, y de adornos literarios, para aparecer como muy sabio y literato. Pero de pronto un día lo enviaron a hacer un sermón, sin haberle anunciado con anticipación, y él sin tiempo para prepararse ni leer, se propuso hacer esa predicación únicamente con frases de la S. Biblia (la cual prácticamente se sabía de memoria) y el éxito fue fulminante. Aquel día consiguió más conversiones con su sencillo sermoncito bíblico, que las que había obtenido antes con todos sus sermones literarios. Desde ese día cambió totalmente su modo de predicar: de ahora en adelante solamente predicará con argumentos tomados de la S. Biblia, no buscando aparecer como sabio, sino transformar a los oyentes. Y su éxito fue asombroso. Después de haber sido profesor de la Universidad de Lovaina y en varias ciudades más, fue llamado a Roma, para enseñar allá y para ser rector del colegio mayor que los Padres Jesuitas tenían en esa capital. Y el Sumo Pontífice le pidió que escribiera un pequeño catecismo, para hacerlo aprender a la gente sencilla. Escribió entonces el Catecismo Resumido, el cual ha sido traducido a 55 idiomas, y ha tenido 300 ediciones en 300 años (una por año) éxito únicamente superado por la S. Biblia y por la Imitación de Cristo. Luego redactó el Catecismo Explicado, y pronto este su nuevo catecismo estuvo en las manos de sacerdotes y catequistas en todos los países del mundo. Durante su vida logró ver veinte ediciones seguidas de sus preciosos catecismos. Se llama controversia a una discusión larga y repetida, en la cual cada contendor va presentando los argumentos que tiene contra el otro y los argumentos que defienden lo que él dice. Los protestantes (evangélicos, luteranos, anglicanos, etc.) habían sacado una serie de libros contra los católicos y estos no hallaban cómo defenderse. Entonces el Sumo Pontífice encomendó a San Roberto que se encargara en Roma de preparar a los sacerdotes para saber enfrentarse a los enemigos de la religión. El fundó una clase que se llamaba "Las controversias", para enseñar a sus alumnos a discutir con los adversarios. Y pronto publicó su primer tomo titulado así: "Controversias". En ese libro con admirable sabiduría, pulverizaba lo que decían los evangélicos y calvinistas. El éxito fue rotundo. Enseguida aparecieron el segundo y tercer tomo, hasta el octavo, y los sacerdotes y catequistas de todas las naciones encontraban en ellos los argumentos que necesitaban para convencer a los protestantes de lo equivocados que están los que atacan nuestra religión. San Francisco de Sales cuando iba a discutir con un protestante llevaba siempre dos libros: La S. Biblia y un tomo de las Controversias de Belarmino. En 30 años tuvieron 20 ediciones estos sus famosos libros. Un librero de Londres exclamaba: "Este libro me sacó de pobre. Son tantos los que he vendido, que ya se me arregló mi situación económica". Los protestantes, admirados de encontrar tanta sabiduría en esas publicaciones, decían que eso no lo había escrito Belarmino solo, sino que era obra de un equipo de muchos sabios que le ayudaban. Pero cada libro lo redactaba él únicamente, de su propio cerebro. El Santo Padre, el Papa, lo nombró obispo y cardenal y puso como razón para ello lo siguiente: "Este es el sacerdote más sabio de la actualidad". Belarmino se negaba a aceptar tan alto cargo, diciendo que los reglamentos de la Compañía de Jesús prohiben aceptar títulos elevados en la Iglesia. El Papa le respondió que él tenía poder para dispensarlo de ese reglamento, y al fin le mandó, bajo pena de pecado mortal, aceptar el cardenalato. Tuvo que aceptarlo, pero siguió viviendo tan sencillamente y sin ostentación como lo había venido haciendo cuando era un simple sacerdote. Al llegar a las habitaciones de Cardenal en el Vaticano, quitó las cortinas lujosas que había en las paredes y las mandó repartir entre las gentes pobres, diciendo: "Las paredes no sufren de frío". Los superiores Jesuitas le encomendaron que se encargara de la dirección espiritual de los jóvenes seminaristas, y San Roberto tuvo la suerte de contar entre sus dirigidos, a San Luis Gonzaga. Después cuando Belarmino se muera dejará como petición que lo entierren junto a la tumba de San Luis, diciendo: "Es que fue mi discípulo". En los últimos años pedía permiso al Sumo Pontífice y se iba a pasar semanas y semanas al noviciado de los Jesuitas, y allá se dedicaba a rezar y a obedecer tan humildemente como si fuera un sencillo novicio. En la elección del nuevo Sumo Pontífice, el cardenal Belarmino tuvo 14 votos, la mitad de los votantes. Quizá no le eligieron por ser Jesuita (pues estos padres tenían muchos enemigos). El rezaba y fervorosamente a Dios para que lo librara de semejante cargo tan difícil, y fue escuchado. Poco antes de morir escribió en su testamento que lo poco que tenía se repartiera entre los pobres (lo que dejó no alcanzó sino para costear los gastos de su entierro). Que sus funerales fueran de noche (para que no hubiera tanta gente) y se hicieran sin solemnidad. Pero a pesar de que se le obedeció haciéndole los funerales de noche, el gentío fue inmenso y todos estaban convencidos de que estaban asistiendo al entierro de un santo. Murió el 17 de septiembre de 1621. Su canonización se demoró mucho porque había una escuela teológica contraria a él, que no lo dejaba canonizar. Pero el Sumo Pontífice Pío XI lo declaró santo en 1930, y Doctor de la Iglesia en 1931. Antiguamente se lo festejaba el 13 de mayo, en la actualidad su fiesta es el 17 de septiembre, día de su nacimiento al Reino de Dios.
ORAÇÃO
Senhor Deus, Tu que, para defender a fé da Igreja e promover sua renovação espiritual, deste a São Roberto Belarmino uma ciência e uma força admiráveis, concede-nos, por intercessão deste insigne doutor da Igreja, conservar e viver sempre em toda a sua integridade a mensagem evangélica a que ele consagrou toda sua vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho. Ámen.
Andrés Fournet, Santo
Penúltimo de uma família de dez filhos, nasceu em Saint-Pierre-de Maillé (França), a 6 de Dezembro de 1752. Aos 17 anos recebeu a tonsura, mas não podia prosseguir os estudos no seminário por sua débil saúde. Em vão tentou entrar na magistratura e no exército. Os pais encaminharam-no, então, para o tio, pároco de Haims. Depois de algum tempo, o jovem conseguiu superar as dificuldades que sentia na carreira sacerdotal, reentrou no seminário e em 1776 ordenou-se em Poitiers. Nomeado vigário de Haims e depois pároco de São Pedro em Maillé, conservou o gosto pela vida brilhante e fácil que levava na juventude. Contudo, um dia encontrou-se com um mendicante que o convenceu a mudar de vida. Despojou-se de tudo o que era supérfluo e passou a viver austeramente. Em 1791 recusou o juramento constitucional exigido pela revolução, passou a Espanha e lá permaneceu até 1797. De volta a França, dedicou-se ao apostolado clandestino. Encontrou Joana Isabel Bichier des Ages, a quem pediu para abrigar em sua casa quatro raparigas desejosas de consagrar a vida à educação cristã da juventude e assistência aos pobres. Ela concordou e recebeu-as em La Guimetiére, património da família. O padre André impôs à sua filha espiritual múltiplas provas para fazê-la crescer na santidade. Assim nasceu um novo Instituto religioso, que tomou o nome de Filhas da Cruz. Em 1822, o Bispo de Poitiers nomeou o Padre André Vigário Geral da nova Comunidade. A sua espiritualidade caracterizava-se por uma intensa devoção à Santíssima Trindade e à Cruz, num espírito de grande penitência e zelo apostólico ilimitado. As suas pregações giravam em torno do mistério de Jesus Crucificado e das virtudes evangélicas de pobreza, humildade, desprendimento e renúncia a toda a espécie de prazeres. Faleceu em La Puye, a 13 de Maio de 1834. Foi beatificado em 1926 e solenemente canonizado por Pio XI no dia 4 de Junho de 1933. DIP 1, 625-6. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
Priore, padre Simeone Cardon; padre Domenico Zawrel, fra Maturino Pitri,
fra Albertino Maisonade, fra Modesto Burgen, fra Zosimo Brambat.
Compilação e tradução (incompleta) de espanhol para português por
António Fonseca