quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nº 937 - (152) - 1 DE JUNHO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO


Nº 937
SÃO JUSTINO
Mártir (103-167)
Justino, Santo
Justino, Santo
S. Justino, filho de Prisco, nasceu em 103, na Palestina, na cidade de Siquém. Nascido nas trevas do paganismo, cursou as escolas filosóficas da sua terra e dedicou-se especialmente ao estudo do pensamento de Platão. para conseguir aprofundar cada vez mais o sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo. Um dia apresentou-se-lhe um ancião, que lhe não era conhecido, mas de aparência sumamente simpática. Entre os dois entabulou-se uma conversa sobre a filosofia; o velho mostrou a Justino a insuficiência do sistema platónico, que não satisfazia o desejo do espírito de conhecer a verdade sobre a existência de Deus. Mostrou-lhe mais, que os antigos filósofos se basearam em princípios falsos e, não tendo uma ideia muito clara de Deus e da alma humana, não podiam servir de guias no caminho da verdade. Justino, ávido de conhecer a verdade, pediu ao hóspede lhe indicasse o meio pelo qual pudesse chegar ao conhecimento da verdade. O ancião respondeu-lhe: «Muito antes dos filósofos, existiram no mundo homens, amigos de Deus e ilustrados pelo Espírito divino. São os profetas, que predisseram as coisas futuras, e essas profecias cumpriram-se à letra. Os livros que deles possuímos, contêm doutrinas cheias de luz sobre a origem e fim de todos os seres. Ensinam a fé em um Deus Uno e Trino, Criador do céu e da terra, que mandou o Filho Unigénito para salvar o género humano. Eleva tua alma em profunda oração ao céu, para que se te abram as portas do santuário da verdade e da vida. As coisas de que te falei são incompreensíveis, a não ser que Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos dê delas compreensão». Ditas estas palavras, o ancião desapareceu. Justino, muito impressionado com aquilo que tinha ouvido, e ao mesmo tempo ávido de conhecera a verdade, leu os livros dos profetas. Esta leitura fez-lhe luz no espírito e conduziu-o ao conhecimento de Jesus Cristo. Não muito tempo depois, teve ocasião de observar e admirar a grande virtude e constância dos cristãos, por altura duma grande perseguição, de que foram vítimas. Justino fez-se cristão, dirigiu-se para Roma e envidou todos os esforços na propaganda da fé entre os pagãos e na defesa da mesma contra os inimigos. Num memorandum, dirigido ao imperador romano, procurou desfazer os graves preconceitos que existiam, contra os cristãos. «Os cristãos – escrevei ele – vivem na carne, mas não segundo a carne; perseguidos pelo mundo, amam a todos; neles são condenados os vícios, que nos outros se descobrem; nos cristãos é perseguida a inocência, que não é reconhecida; são martirizados até à morte, e a morte dá-lhes a vida; pobres que são, enriquecem a muitos outros; falta-lhes tudo, e possuem tudo em abundância; são tratados com desprezo, e nisto se sentem honrados». S. Justino é o primeiro «Padre da Igreja»; é o primeiro e o mais antigo de que possuímos obras extensas, de grande valor apologético. Os escritos que deixou apresentam a doutrina em toda a pureza, mostram os santos mistérios em toda a beleza e majestade, e conservam as fontes puríssimas da tradição apostólica. A vida de S. Justino estava em perfeita concordância com os escritos. O zelo verdadeiramente apostólico mereceu-lhe o agrado de muitos filósofos do seu tempo, entre eles de Trifão e Crescêncio. O primeiro, nessa altura o judeu mais sábio da sua raça, teve que reconhecer a superioridade da argumentação de Justino; o segundo, filósofo cínico e ímpio, ficou tão desmoralizado que perdeu a estima de todos e do próprio imperador Antonino. Crescêncio jurou vingança a Justino e denunciou-o ao imperador Marco Aurélio, por causa da religião cristã. Justino, citado perante o tribunal, respondeu: Outro Deus não reconheço, a não ser aquele que criou o céu e a terra». À censura do prefeito Rústico, de ser discípulo de Jesus Cristo, replicou: «Não pode ser censurado aquele que obedece às leis de Jesus Cristo. para mim é grande honra e antes quero morrer, que negá-lo». Rústico perguntou-lhe ainda: «Crês que entrarás no céu?». Justino: Não só o creio, sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida». À ameaça de ser condenado à terrível flagelação, Justino respondeu firmemente: «Um homem de bem não abandona a fé, para abraçar o erro e a impiedade. maior desejo não tenho, senão de padecer por aquele que entregou a vida por mim. os sofrimentos enchem a nossa alma de confiança na terrível Justiça divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, perante o qual, por ordem de Deus, todo o mundo deverá comparecer. faz o que tencionas fazer; inútil é insistir connosco para que prestemos homenagem aos deuses». A estas palavras seguiu-se a flagelação e decapitação de Justino, e de muitos outros cristãos, no ano de 167. Justino, sem ser sacerdote, deixou à Igreja livros preciosíssimos , os quais constituem tesouro inigualável do tempo apostólico, monumento indestrutível da doutrina imutável da nossa santa Igreja. Consagrou a sua vida de cristão a escrever e a ensinar. Chegaram até nós três das suas obras: duas Apologias e um Diálogo. Aos filósofos, que tinham os cristãos por ignorantes, mostrou que sabia tanto com o eles, e convidou-os a ultrapassar os seus sistemas, para abraçarem o Evangelho. Os seus escritos contêm ainda – sobre as crenças e os usos dos cristão do tempo, sobre a celebração da sagrada Eucaristia, etc.. – informações de que não temos quase outra fonte. Foi preso por motivo de proselitismo. O rescrito de Trajano (117) em vigor, salvava-lhe a vida se renegasse a fé, mas Justino recusou-se terminantemente. www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.l
• Félix de Nicósia, Santo
Religioso Capuchinho
Félix de Nicosia, Santo
Félix de Nicósia, Santo
Martirológio Romano: Em Nicósia, na Sicília, são Félix (Jacobo) Amoroso, religioso, que depois de haver sido recusado durante dez anos, finalmente ingressou na Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, desempenhando humilíssimos ofícios com simplicidade e inocência de coração (1787). Etimologicamente: Félix = Aquele que se considera Feliz ou afortunado, é de origem latina. Nasceu no ano 1715 em Nicósia (Sicília), no seio de uma família humilde e muito religiosa. Cedo teve que trabalhar no oficio de sue defunto pai, que era sapateiro, para ajudar aos seus. Após receber várias negativas, conseguiu ser admitido na Ordem capuchinha. Feita a profissão, enviaram-no ao convento de seu povo, onde por espaço de mais de quarenta anos exerceu o oficio de irmão esmoler, desenvolvendo um intenso apostolado popular e itinerante, entre gente de todas as classes. Era analfabeto, mas tinha a ciência da caridade e da humildade. Suas maiores devoções foram a paixão de Cristo, a Eucaristia e a Virgem das Dores. Realizou sempre trabalhos humildes e destacou-e por sua obediência e paciência, espírito de sacrifício e amor às crianças e aos pobres e enfermos. Morreu em 31 de Maio de 1787 em Nicósia. O canonizou Bento XVI no ano 2005, e sua festa se celebra em 1 de Junho. São Félix (no século, Filippo Giacomo Amoroso) nasceu em Nicósia em 5 de Novembro de 1715. Seu pai era sapateiro remendão e ele mesmo trabalhou desde jovem numa sapataria. Muito piedoso e religioso desde sua infância, aspirava à vida religiosa e, quando morreram seus pais, foi aos capuchinhos solicitando o ingresso, mas não foi admitido. Perseverou em sua pretensão durante anos até que foi admitido em 1743 no convento de Mistretta, onde fez a profissão religiosa como irmão leigo e tomou o nome de frei Félix de Nicósia. Enviado ao convento de Nicósia, acompanhou primeiro o irmão esmoler pelas ruas da cidade e logo foi hortelão, cozinheiro, sapateiro, enfermeiro, porteiro e sobretudo, durante mais de quarenta anos, esmoler, oficio este que lhe permitiu pôr-se em contacto com muita gente a que edificou e fez muito bem. Sua espiritualidade diferente e grandes virtudes, como a humildade, a mansidão, a caridade, atraíram até ele a atenção dos fieis, que se encomendavam a suas orações e diziam receber de Deus por meio delas grandes favores, inclusive milagres. O guardião do convento submeteu muitas vezes à prova sua obediência e humildade, comprovando que frei Félix era com efeito tão santo como parecia. Levava uma vida austeríssima, com grandes jejuns e mortificações. Devotíssimo da eucaristia, passava não poucas horas da noite ante o sacrário, e era assim mesmo muito fervorosa sua devoção à Virgem María.  Cheio de méritos morreu em seu convento de Nicósia em 31 de Maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de Fevereiro de 1888, e canonizado pelo papa Bento XVI em 23 de Outubro de 2005.
Aníbal María Di Francia , Santo
Aníbal María Di Francia , Santo
Aníbal María Di Francia. Este bem-aventurado nasceu em Messina no mesmo ano em que o seu compatriota, Padre Allamano, e foi beatificado na mesma Missa celebrada na Praça de S. Pedro. A espiritualidade dos dois beatos apresenta também traços comuns,. como se depreende da homilia do Santo Padre: «O mesmo fogo de amor para com o Senhor e pelos homens, assinalou toda a vida e obra do Beato Aníbal Maria di Francia. Impressionado, desde a adolescência, com a expressão evangélica “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe” (Mt 9, 38), ele despendeu todas as suas energias por esta nobilíssima causa. A multidão de pessoas ainda não atingidas pelo Evangelho e o número insuficiente dos evangelizadores, foram o tormento do seu coração de apóstolo e de sacerdote. Fundou para esta finalidade duas Famílias religiosas: os Rogacionistas e as Irmãs Filhas do Divino Zelo, e promoveu numerosas iniciativas para difundir entre os fiéis a consciência da necessidade de orar intensamente pelas vocações». A seguir, o Santo Padre fala da vivência espiritual do Servo de Deus: «Ele mesmo amou profundamente o seu sacerdócio; viveu-o com coerência, exaltou a sua grandeza no Povo de Deus. Repetia com frequência que a Igreja, para realizar a sua missão, tem necessidade de sacerdotes “numerosos e santos”, “segundo o Coração de Deus”. sentia que este é um problema de importância essencial e insistia para que a oração e a formação espiritual estivessem em primeiro lugar na preparação dos presbíteros; – caso contrário – escrevia – “todas as fadigas dos Bispos e dos Reitores dos Seminários se reduzem a um cultivo artificial de sacerdotes…”.Para ele, toda a vocação autêntica é fruto da graça e da oração, mesmo antes das necessárias mediações culturais e organizativas». João Paulo II encerra as suas considerações sobre o novo beato, apontando o que o mesmo realizou no campo social: «À oração pelas vocações ele uniu uma atenção concreta às necessidades espirituais e materiais dos Sacerdotes e Seminaristas. Em toda a parte onde havia necessidades, a que erra preciso socorrer: pequeninos sem família, meninas em graves perigos, mosteiros de contemplativas em dificuldades materiais, ele esteve presente com oportunidade de amor: de todos foi pai e benfeitor; pronto sempre a sacrificar-se, ajudado e sustentado pela graça». Resta apenas acrescentar que o beato era da família nobre dos Marqueses de Santa Catarina dell’Ionio. A perda do pai aos 15 meses marcou a sua alma e infundiu-lhe o especial amor e cuidados que teve com os órfãos e crianças abandonadas. Completados os estudos, foi ordenado Sacerdote a 16 de março de 1878, iniciando o seu ministério pastoral num bairro periférico de Messina, onde pôs em prática o seu principio de acção: «Espírito de dupla caridade: evangelização e socorro aos pobres». Em 1887 fundou a Congregação das Filhas do Divino Zelo, e dez anos depois, a 16 de maio, a Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus. O «Rogate», que significa «Rogai» ou «Pedi», constitui o «quarto voto» dos membros das duas Congregações. Além, destas, fundou a Sagrada Aliança Sacerdotal, união espiritual de sacerdotes, Prelados e Bispos com a mesma finalidade de rezar pelas vocações sacerdotais. À sua morte, tinham aderido à Sagrada Aliança Sacerdotal,mais de 50 Cardeais, cerca de 400 Bispos, uns 60 Superiores Gerais e um milhar de Sacerdotes. Mas ele pretendia envolver todos os membros da Igreja nesta obra apostólica e por isso criou para os fiéis a «Pia União da Prece pelas Vocações». Faleceu santamente no dia 1 de Junho de 1927. AAS 82 (1880) 441-5; L’OSS. ROM. 14-10-1990; DIP III , 495-7. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santioral e www.santiebeati.it
• João Pelingotto, Beato
Terceiro Franciscano
Juan Pelingotto, Beato
Juan Pelingotto, Beato
Martirologio Romano: En Urbino, del Piceno, en Italia, beato Juan Pelingotto, de la Tercera Orden de San Francisco, que, siendo comerciante, procuraba favorecer más a los otros que a sí mismo, y viviendo recluido en una celda, solamente salía para atender a pobres y enfermos (1304).
Etimológicamente: Juan = Dios es misericordioso, es de origen hebreo.

Su culto fue aprobado por S.S. Bendedicto XV el 13 de noviembre de 1918.
Juan Pelingotto nació en Urbino en 1240, hijo de un rico mercader de telas que bien pronto, si bien de mala gana, hubo de permitirle dedicarse libremente a los ejercicios de piedad. A los once años ya lo había iniciado en el comercio.
Vistió el hábito de la Tercera Orden de la penitencia en la iglesia de Santa María de los
Ángeles, la primera iglesia franciscana de Urbino, y como fiel imitador del Seráfico Padre, vivía austeramente. El amor por los pobres lo movía a privarse aun de lo necesario para socorrerlos; humildísimo, al caer en la cuenta de que sus conciudadanos lo tenían en grande estima, para despistarlos se hizo el loco, pero mientras más procuraba ocultarse, más manifiestas hacía Dios sus virtudes.
En 1300 fue a Roma para ganar el jubileo decretado por Bonifacio VIII. Era la primera vez
que iba a la ciudad eterna y no era conocido por nadie; sin embargo, un desconocido al
encontrarse con él, lo señaló a sus compañeros diciendo: “¿No es este aquel santo hombre de Urbino?”. Otros varios hechos manifestaron claramente que el Señor quería hacer conocer su santidad. De regreso a su ciudad natal, intensificó su vida espiritual deseando ardientemente la patria celestial. Fue atacado por una gravísima enfermedad que lo redujo pronto a las últimas, y lo hizo perder hasta el habla, que recuperó completamente sólo en los últimos días de su vida terrena. Supo ser imitador del Seráfico Padre incluso en el dolor.
El demonio no cesaba de molestar con horribles tentaciones a este terciario penitente que siempre había guardado intacta la pureza de su alma. Andaba repitiendo: “¿Por qué me molestas? ¿Por qué me echas en cara cosas que nunca he cometido y en las cuales nunca he consentido?”. Y abandonándose confiado en los brazos de la misericordia divina, con voz fuerte dijo: “Y ahora, vamos con toda confianza!”. Uno de los presentes dijo: “Padre, ¿a
dónde vas?”. “Al Paraíso!”, respondió. Dicho esto, su rostro se puso bellísimo, sus miembros se distensionaron y, poco después expiró serenamente. Era el primero de junio de 1304; tenía 64 años de edad.
Juan había pedido que se le sepultara en la iglesia de San Francisco, pero en un primer
tiempo no se cumplió su voluntad: tuvo solemnes funerales y fue sepultado en el cementerio franciscano, en el claustro del convento. Dios glorificó bien pronto a su fiel servidor. Tantas fueron las gracias que se decían obtenidas por su intercesión, tanto era el concurso de los fieles a su sepulcro, que los hermanos exhumaron sus restos y los llevaron a la iglesia de San Francisco. Aumentándose los prodigios se erigió un altar sobre su tumba, donde se celebraron misas en su honor.
Su culto continuó a través de los siglos.
• João Baptista Scalabrini, Beato
Junho 1 - Bispo e Fundador
Juan Bautista Scalabrini, Beato
Juan Bautista Scalabrini, Beato
Fundador das Congregações de
Missionários de São Carlos (Scalabrinianos) e das
Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo (Scalabrinianas)
Martirologio Romano: En Piacenza, en Italia, beato Juan Bautista Scalabrini, obispo, quien trabajó incansable por el bien de su iglesia, mostrado un especial interés por los sacerdotes, agricultores y obreros. En favor de los emigrantes a los países de América fundó las Congregaciones de Misioneros y de Hermanas Misioneras de San Carlos (1905).
Etimológicamente: Juan = Dios es misericordioso, es de origen hebreo.

Juan Bautista Scalabrini nació y fue bautizado el 8 de julio de 1839 en Fino Monasco (Como, Italia). Era el tercero de ocho hijos de una familia muy religiosa, de clase media. Estudió en el instituto «Volta de Como». Ingresó en el seminario diocesano, donde realizó sus estudios de filosofía y teología. Recibió la ordenación sacerdotal el 30 de mayo de 1863. Durante sus primeros años de sacerdocio fue profesor y luego rector del seminario comasco de San Abundio; en 1870 fue nombrado párroco de San Bartolomé.
Nombrado obispo de Piacenza por el Papa Pío IX, recibió la consagración episcopal el 30 de enero de 1876. Desarrolló una actividad pastoral y social muy amplia: visitó cinco veces las 365 parroquias de la diócesis, a la mitad de las cuales sólo se podía llegar a caballo o a pie; celebró tres sínodos, uno de ellos dedicado al culto eucarístico, difundiendo entre todos los fieles la comunión frecuente y la adoración perpetua; reorganizó los seminarios y reformó los estudios eclesiásticos, anticipando la reforma tomista de León XIII; consagró doscientas iglesias; fue incansable en la administración de los sacramentos y en la predicación; impulsó al pueblo a profesar un amor activo a la Iglesia y al Papa, fomentando la verdad, la unidad y la caridad.
Practicó de forma heroica la caridad asistiendo a enfermos del cólera, visitando a los enfermos y a los encarcelados, socorriendo a los pobres y a las familias en desgracia, y siendo generoso en el perdón. Salvó del hambre a miles de campesinos y obreros, despojándose de todo, vendiendo sus caballos, así como el cáliz y la cruz pectoral que le regaló el Papa Pío IX.
Fundó un instituto para sordomudas, sociedades de mutua ayuda, asociaciones obreras, cajas rurales, cooperativas y otras formas de Acción católica.
Pío IX lo definió «apóstol del catecismo », porque hizo lo posible para que lo enseñaran en todas las parroquias bajo forma de escuela, incluso para los adultos. Ideó y presidió el primer Congreso catequístico nacional de 1889 y fundó el primer periódico catequístico italiano.
Ante el desarrollo dramático de la emigración italiana, que se convirtió en fenómeno de masas, desde el comienzo de su episcopado se hizo apóstol de millones de italianos, que vivían en otros países, a menudo en condiciones de semi-esclavitud, y corrían el peligro de abandonar su fe o la práctica religiosa.
El 28 de noviembre de 1887, fundó la congregación de los Misioneros de San Carlos (Scalabrinianos), aprobada por León XIII, para proporcionar asistencia religiosa, moral, social y legal a los emigrantes. Impulsó a santa Francisca Javier Cabrini, la madre de los emigrantes, a partir rumbo a América en 1889 para encargarse de los niños, los huérfanos y los enfermos italianos. Él mismo fundó, el 25 de octubre de 1895, la congregación de Hermanas Misioneras de San Carlos Boromeo (Scalabrinianas). De sus enseñanzas nacieron en 1961 las Misioneras Seglares Escalabrinianas.
Su intensa actividad episcopal tenía su origen e inspiración profunda en una fe ilimitada en Jesucristo. Su programa era: «Hacerme todo a todos para ganarlos a todos para Cristo». Estaba profundamente enamorado de la Eucaristía: pasaba horas en adoración delante del Santísimo; durante la jornada le hacía muchas visitas y hasta quiso ser sepultado con todo lo necesario para la celebración de la santa misa.
Sentía gran pasión por la cruz y una tierna devoción a la Virgen, que se manifestaba en sus homilías y peregrinaciones a santuarios marianos. Este amor le llevó a entregar las joyas de su madre para la corona de la Virgen.
Falleció el 1 de junio de 1905, fiesta de la Ascensión del Señor. Sus últimas palabras fueron: «¡Señor, estoy listo. Vamos!».
Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 1997.
Reproducido con autorización de Vatican.va
• Alfonso Navarrete, Beato
Junho 1 - Mártir no Japão
Alfonso Navarrete, Beato
Alfonso Navarrete, Beato
Mártir
Martirologio Romano: En Omura, en Japón, beatos mártires Alfonso Navarrete, de la Orden de Predicadores, Fernando de San José de Ayala, de la Orden de los Ermitaños de San Agustín, y León Tanaka, religioso de la Compañía de Jesús, que fueron degollados a causa de la fe cristiana, por decisión del supremo mandatario Hideta (1617).
Etimológicamente: Alfonso = Aquel guerrero totalmente preparado para el combate, es de origen germánico.

Nace en Logroño, España, el 21 de septiembre de 1571.
Es hijo del convento de San Pablo de Valladolid. Embarca para Manila en 1598 y vuelve a España en 1602, pero vuelve a Filipinas al frente de una expedición misionera en 1611.
Fue enviado inmediatamente al Japón, siendo allí vicario provincial de la misión. El mismo se presentó voluntariamente a confesar su fe y a sufrir el martirio, muriendo decapitado, después de numerosos tormentos, en la isla de Tokasima el 1 de junio de 1617.
Sus virtudes más salientes fueron la piedad, la misericordia, la gratitud y la devoción al rosario.
Encabeza la lista de los numerosos mártires beatificados por Pío IX el 7 de julio de 1867.
• Iñigo (Ignácio) de Oña, Santo
Junho 1 - Abade
Iñigo de Oña, Santo
Iñigo de Oña, Santo
Abade
Martirologio Romano: En el monasterio de Oña, en el territorio de Burgos, de la región de Castilla, en Hispania, san Enecón (o Iñigo), abad, varón pacífico, cuya muerte fue llorada también por judíos y musulmanes (c. 1060).
Etimológicamente: Iñigo = Ignacio = Aquel que es ardiente, es de origen latino.

San Iñigo, decoroso ornamento de la Orden de San Benito, nació en Calatayud, ciudad antiquísima y muy noble de la corona de Aragón.
Sus padres fueron mozárabes, esto es, cristianos mezclados con los árabes, los cuales dieron a Iñigo una educación con forme a las piadosas máximas del Evangelio. Llegado el ilustre joven a edad competente, dejó su patria, sus padres y sus cuantiosos bienes, y se retiró a los montes Pirineos, donde pasó algún tiempo. en la contemplación de las grandezas divinas; mas llegando a su noticia la santidad de los monjes que vivían en el célebre monasterio de san Juan de la Peña, establecido en lo alto de las montañas de Jaca, resolvió abrazar la regla de san Benito.
Hecha ya su solemne profesión, cuando era amado y venerado de todos los monjes por sus eminentes virtudes, alcanzó licencia del esclarecido abad, llamado Paterno, para retirarse a un espantoso desierto de las montañas de Aragón, donde resucitó con sus austeridades las imágenes de penitencia que se leen de los solitarios de la Tebaida, de la Nitria y de la Siria; y donde atraía a gran número de gentes que aprovechaban sus saludables instrucciones.
Mas habiendo fallecido por este tiempo el primer abad del monasterio de Oña, llamado García, y desean do el rey Sancho nombrar un digno sucesor del difunto, envió tres veces embajadores al santo para que aceptase aquel cargo y aun pasó el mismo rey personal mente al desierto y logró al fin rendirle y traerlo consigo a aquel monasterio.
En su gobierno practicó con gran eminencia todas las virtudes del más perfecto prelado, a los pobres oprimidos pagaba sus créditos, buscábales para mantenerlos y vestirlos, libró a muchos presos de las cárceles, redimió cautivos y obró esclarecidos milagros.
Cuando le acometió su última enfermedad en un pueblo llamado Solduengo y tomó al anochecer el camino para Oña a fin de consolar a sus hijos, se le aparecieron dos ángeles en figura de dos hermosísimos niños vestidos de blanco con sus hachas encendidas, los cuales le acompañaron hasta el monasterio. Era el 1 de junio de 1057.
En la hora de su muerte se llenó el ámbito de su celda de un resplandor celestial y se oyó una voz que dijo: Ven, alma dichosa, a gozar de la bienaventuranza de tu Señor.
Celebráronse con gran pompa sus funerales, y no sólo los cristianos, sino también los judíos y los moros concurrieron a sus exequias y rasga ron sus vestiduras con grandes muestras de sentimiento.
Fue canonizado por el Papa Alejandor IV el año 1259.


 
90865 > Beato Alfonso NavarreteFerdinando di San Giuseppe de Ayala,, e Leone Tanaka, Martire 1 giugno MR
Alfonso Navarrete, Ferdinando di San Giuseppe de Ayala, Leone Tanaka
55510 > Santi Ammone, Zenone, Tolomeo, Ingene e Teofilo Martiri 1 giugno MR
Ammone, Zenone, Tolomeo, Ingene e Teofilo
55500 > Sant' Annibale Maria Di Francia Sacerdote, Fondatore 1 giugno MR
Annibale Maria di Francia
94336 > Beato Arnaldo Arench Martire mercedario 1 giugno
Beato Arnaldo Arench
92751 > San Caprasio di Lérins Abate 1 giugno MR
Caprasio di Lérins
55505 > Santi Caritone e compagniCaríto, Evelpisto e Gerace, Peone e Liberiano, Martiri 1 giugno MR
Caritone e companheiros Carito, Evelpisto, Gerace, Peone e Liberato
55560 > San Domenico Ninh Martire 1 giugno MR
Domenico Ninh
55542 > Sant' Enecone Abate 1 giugno MR
Enecone
55521 > Beato Ferdinando di S. Giuseppe Martire in Giappone 1 giugno MR
Beato Ferdinando di S. Giuseppe
55535 > San Floro di Lodeve Vescovo 1 giugno MR
Floro di Lodeve
92382 > San Fortunato di Spoleto Sacerdote 1 giugno MR
Fortunato di Spoleto
55525 > Beato Giovanni Battista Scalabrini Vescovo, fondatore 1 giugno MR
Beato Giovanni Battista Sacalabrini
55544 > Beato Giovanni Battista Vernoy de Montjournal Martire 1 giugno MR
Beato Giovanni Battista Vernoy de Montjournal
92231 > Beato Giovanni Pelingotto Terziario francescano 1 giugno MR
Beato Giovanni Pelingotto
93340 > Beato Giovanni Storey Laico coniugato, martire 1 giugno MR
Beato Giovanni Storey
55546 > San Giuseppe Tuc Martire 1 giugno MR
Giuseppe Tuc
23200 > San Giustino Martire 1 giugno - Memoria MR
Giustino
55515 > Santi Ischirione e 5 soldati Martiri di Licopoli 1 giugno MR
Ischirione e 5 soldados
94349 > Beato Leone Tanaca Martire giapponese 1 giugno MR
Beato Leone Tanaca
55530 > San Procolo Martire 1 giugno MR
Procolo
55540 > San Ronan (Ronano) di Quimper Vescovo 1 giugno MR
Ronan (Ronano) di Quiimper
92829 > San Simeone di Siracusa Eremita 1 giugno MR
Simeone de Siracusa
90139 > San Teobaldo Roggeri 1 giugno MR
Teobaldo Roggeri
92669 > San Vistano Re di Mercia e martire 1 giugno MR
Vistano
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução incompleta, por absoluta falta de tempo, por António Fonseca. As minhas desculpas.

terça-feira, 31 de maio de 2011

TALVEZ NÃO VENHA MUITO A PROPÓSITO, MAS MESMO ASSIM PUBLICO…

Estou presentemente a fazer uma compilação dos textos que tenho publicado no meu blogue e acabei agora mesmo de transcrever um pequeno texto que escrevi, precisamente no dia 29 de Dezembro de 2008, que assinalou o fim da 1ª série (ou do 1º ano… digamos assim) da minha produção bloguista, inicialmente como Conferência Vicentina de S. Paulo, que em Setembro de 2009 passou muito brevemente pelo nome de Comunidade de São Paulo do Viso, e está fixado para já no actual SÃO PAULO (e Vidas de Santos). O título que coloquei, se calhar não vem a propósito… mas como estamos em época de eleições (faltam 5 dias para acabar o carnaval…), talvez não fique mal, rever um pouco principalmente os seus últimos parágrafos…

Os melhores cumprimentos, aos meus leitores. António Fonseca

CONFERÊNCIA VICENTINA DE SÃO PAULO] Considerações várias‏

Caros Amigos Vicentinos: Acabei agora de publicar o Regulamento Nacional da SSVP e os Estatutos da Confederação Internacional da SSVP. Anteontem dia 27, publiquei também a Regra da Confederação Internacional da SSVP - Preliminares e Origens da Sociedade e do serviço aos pobres, documentos estes bastante longos e que, se calhar, não irão ser lidos por ninguém, mas achei que o devia fazer, já que quando iniciei a publicação deste blogue, tomei o compromisso para comigo mesmo de fazer tudo para que a mensagem da Sociedade de São Vicente de Paulo fosse dada a conhecer ao maior número de pessoas que eventualmente possa vir a passar os olhos por estas páginas. Estou ciente de que é uma missão muito difícil de levar a cabo, mas repito o que digo desde 7 de Novembro, enquanto Deus me der vida e saúde, não me cansarei de levar a todos os recantos que possam ser alcançados pelos meios informáticos colocados presentemente ao meu dispor, a mensagem da Caridade e do Evangelho.

Fá-lo-ei sempre tanto em relação às Conferências Vicentinas, como às Comemorações do Ano Paulino, pois uma ou outra infelizmente nâo têm vindo a ser devidamente escalpelizadas por muitos que o deveriam fazer. Enquanto outras religiões, não católicas; enquanto outras ideologias anti cristãs; etc., vão fazendo as suas propagandas, infectando o mundo cristão com tudo o que há de mau, guerras (agora e outra vez ... em Israel e Palestina), violência, drogas, fome, etc., nós católicos, vicentinos e todos os que querem seguir a Deus e aos seus ensinamentos, não têm quem os guie e se faça ouvir para poderem prosseguir a missão que Paulo encetou há dois mil anos. As Igrejas vão-se esvaziando, os pobres são cada vez mais, a miséria grassa em todo o Mundo, os ricos continuam a enriquecer ofensivamente, os Governos ajudam apenas os relapsos, os fugitivos, os ladrões, os assassinos etc., etc., e nós não podemos fazer nada. Os salários mínimos (que deviam ser mesmo mínimos (450 €uros, agora) mas suficientes para qualquer pessoa não morrer de fome e abranger toda a gente que não tem trabalho) só beneficiam uma percentagem muito pequena da população portuguesa e a maior parte das pessoas está a receber a ínfima quantia de 100, 200, 300 ou 350 €uros !!!. É esta a justiça que se apregoa senhores Governantes ? E, por hoje, fico-me por aqui, pois já é quase meia noite ... Até amanhã, se Deus quiser. António Fonseca
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Publicada por António Fonseca em CONFERÊNCIA VICENTINA DE SÃO PAULO a 12/29/2008 11:03:00 PM

António Fonseca

Nº 936–(151) - 31 DE MAIO DE 2011–SANTOS DE CADA DIA - 3ºANO

  20 SANTOS E BEATOS
Nº 936
«Como ia Cheia de Graça de Deus, inundou a casa de sua prima de bênçãos…»
Visitación de la Virgen
Visitação da Virgem
O primeiro desejo de Maria, após a anunciação do Anjo, foi ver a sua prima Isabel, a anciã que, sendo estéril, concebera um filho. Este menino há-de ser João Baptista, o Penitente do Deserto, o Pregador de Fogo que virá preparar a chegada de Jesus, o Mensageiro fiel que desaparecerá quando aparecer o Rei. Foi então que Maria subiu, solícita, a auxiliar sua prima, avançada em anos. Ao entrar em casa de Isabel, saudou-a. Que se passou nesse momento no coração desta santa mulher? Que inspiração divina a iluminou? Ainda antes de Maria lhe fazer as suas confidências, percebei que estava cheia do Espírito Santo que lhe revelou a divina maternidade de Maria e sentiu que, no seu ventre, o menino estremecia, movido de júbilo. E dirigindo-se a Maria, exclamou em altas vozes:
« – Bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre. de onde me vem a graça de vir visitar-me a Mãe do meu Salvador?… Bem-aventurada sois Vós, que acreditastes, porque se há-de realizar o que, pelo Senhor, Vos foi mandado anunciar».
Também Maria se sente cheia do Espírito Santo. E às bênçãos de Isabel responde com o Magnificat, o cântico de gratidão a Deus, todo serenidade e humildade, expressão máxima de confiança no poder e misericórdia do Altíssimo:
A MINHA ALMA GLORIFICA O SENHOR
E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS, MEU SALVADOR.
PORQUE PÔS OS OLHOS NA HUMILDADE DA SUA SERVA:
DE HOJE EM DIANTE ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA TODAS AS GERAÇÕES.
O TODO-PODEROSO FEZ EM MIM MARAVILHAS:
SANTO É O SEU NOME.
O SEU AMOR SE ESTENDE DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO
SOBRE AQUELES QUE O TEMEM.
MANIFESTOU O PODER DO SEU BRAÇO
E DISPERSOU OS SOBERBOS.
DERRUBOU OS PODEROSOS DO SEU TRONO
E EXALTOU OS HUMILDES.
AOS FAMINTOS ENCHEU DE BENS
E AOS RICOS DESPEDIU DE MÃOS VAZIAS.
ACOLHEU A ISRAEL, SEU SERVO,
LEMBRADO DA SUA MISERICÓRDIA,
COMO TINHA PROMETIDO A NOSSOS PAIS,
A ABRAÃO E À SUA DESCENDÊNCIA PARA SEMPRE.

Vinte séculos de cristianismo repetiram rezando e cantando este hino. Na sua singeleza e ingenuidade parece um prelúdio da palavra que há-de ser pronunciada trinta anos mais tarde: «Bem-aventurados os pobres, bem-aventurados os puros de coração». Possui, todavia, um valor ainda maior. Este cântico é prova bastante para demonstrar a visita do anjo e o supremo prodígio operado na Virgem Maria. Se não tivesse estado sob a acção do Espírito Santo, como poderia essa donzela ignorada, essa rapariguinha aldeã, aceitar o título de «bendita entre as mulheres», que lhe deu sua prima; e como se atreveria a afirmar que «todas as gerações lhe chamariam bem-aventurada?» E o mais admirável é que as suas palavras realizaram-se e todos os séculos passam ante Ela cantando a sua felicidade sem igual de Mãe de Deus. www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it (e outros, não mencionados aqui…)

BEATA BAPTISTA (CAMILA) VARINI
Abadessa (1458-1527)
Bautista (Camila) Varano, Beata.
Bautista (Camila) Varano, Beata.
Estrela Ver esta biografia, na publicação de ontem (30.5.2011)
Camila (depois Baptista) Varani nasceu de nobre família, em 1458. Recebeu do pai um espírito vivo e apaixonado, o amor do mundo e da eloquência, e dons para a filosofia e teologia. Mas, desde os primeiros anos, trabalhou a graça na sua alma; e ela contou o efeito produzido no seu íntimo por um sermão de sexta-feira santa, ouvido aos oito anos. Fez nessa altura promessa de cada sexta-feira derramar uma lágrima de amor à Paixão. Na adolescência, sentiu-se inclinada por um cavaleiro que lhe recitava versos de amor. Mas um terrificante sermão da Quaresma foi a ocasião de ela voltar a Deus para sempre; tinha 20 anos, e passaram-se ainda mais dois antes de a Providência lhe indicar que deixasse o mundo. Uma visão de Nosso Senhor e uma grave doença forma os sinais deste chamamento; soube vencer a ambição que o pai colocava nela e soube sobretudo triunfar do afecto que a si era dedicado. Pessoa de familia tinha fundado uma comunidade de Clarissas em Urbino, na Itália. Para lá se encaminhou ela solenemente, acompanhada por duas primas. Lá encontraram outras religiosas parentes e muito amigas. O nome de Camila foi mudado para Baptista. Em 1483 emitiu a profissão em Urbino; mas, no ano seguinte, fundando seu pai um mosteiro e, Camarino, a Irmã Baptista foi designada para fazer parte da nova comunidade. Pouco tempo depois, recebeu visões múltiplas de anjos, de Nossa Senhora e da cruz. «Com doçura, como a uma amiga, contou ela, os anjos dizem-me: “O que faz o teu suplico é precisamente o que produz a nossa alegria. Tu ardes com o fogo do amor mas, tanto tempo como tu ficares cativa no teu corpo, não poderás gozar da presença divina. Os teus sofrimentos são tanto mais cruéis quanto a chama do teu desejo é mais viva. Para nós, estando o desejo sempre unido à presença do muito amado, quanto mais ele é ardente, tanto mais crescem também o nosso amor e as nossas delicias”». Mas foi sobretudo às dores espirituais de Nosso Senhor que a Irmã Baptista esteve intimamente associada, dignando-se Cristo revelar-lhe tudo o que O tinha atormentado na sua agonia. Foi em 1490 que lhe deu ordem o confessor para escrever a história da sua vida interior, talvez para infundir luz no meio duma longa prova, enquanto por quatro anos o desespero a assaltava dia a dia. Os tumultos, endémicos na Itália dessa época, não pouparam Camerino. O pai e três irmãos da beata foram assassinados em 1503. A Clarissa podia acaso esquecer que era princesa e não sentir até ao íntimo o pesar que a afligia? César Borja, o responsável pelo desastre, perdeu, com Alexandre VI, aquele que o sustentava. Os Colonnas ajudaram João Maria, irmão da beata, a reconquistar a sua cidade. Mas já então a abadessa (Baptista era-o desde 1499) tinha perdoado aos inimigos. Ela contribuiu para o desenvolvimento e mesmo para a instituição dos capuchinhos: Mateus de Báscio, antes de ser frade menor da Observância, tinha sido protegido pelos Varani. E ela interveio bastante eficazmente para obter de Clemente VII a bula de 1524 que autorizava o novo ramo da ordem franciscana. Em 1527 assolou a Itália uma terrível peste; vítima dela, morreu a abadessa aos 69 anos. Os milagres levaram ao culto público, que em 1843 Gregório XVI aprovou. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
SANTA PETRONILA (Aurélia)
(século I)
Petronilla
Aurélia Petronila é romana de sangue patrício. Descendente de Tito Flávio Petrónio, está aparentada com a família imperial dos Flávios. Além do seu nome patronímico, temos prova disso reparando que foi sepultada no cemitério de Flávia Domitila. (Era então regra absoluta, vinda dos costumes pagãos, não admitir no cemitério familiar qualquer pessoa fora da “gens”). Pertencia contudo ao ramo cristão, não reinante, dessa família. Petronila foi provavelmente catequizada por S. Pedro. Por esta razão, vários documentos dão-lhe o nome de «filha de Pedro». Esta virgem tinha pelo príncipe dos Apóstolos grande veneração e mereceu ser objecto da sua mais paternal ternura, de maneira que foi considerada sua filha espiritual adoptiva. Nos tempos seguintes, a expressão filha de S. Pedro enganou, e uma opinião errónea impôs-se até ao século XVII, segundo a qual Petronila foi verdadeira filha de S. Pedro, nascida antes da vocação apostólica deste último. E, dizendo-se a França a filha mais velha da Igreja, o que vem dos tempos de Clóvis, não admira que tenha tomado Santa Petronila como sua protetora; ainda hoje mantém essa nação culto especial junto da Santa na Basílica Vaticana. Quanto ao nome, Petronila vem de Petrónio e não de Pedro. As Actas dos Santos Nereu e Aquileu, exilados com Flávia Domitila na ilha Pôncia e martirizados no tempo de Domiciano (81-96), contêm uma carta dirigida por Marcelo, filho de Marcos, prefeito de Roma, a estes santos quando estavam exilados. Este documento narra a cura milagrosa da nossa virgem Petronila que, segundo afirma, se consagrara ao serviço de S. Pedro. Atacada de paralisia, depressa se viu impossibilitada de fazer o seu trabalho. Tito, discípulo do Apóstolo, perguntou-lhe então: «Porque não a curas?» – «Porque é bom para ela estar assim». Mas para não parecer que estas palavras escondem incapacidade: «Levanta-te, manda S. Pedro à paralítica, e serve-nos». Fê-lo imediatamente. Uma pintura a fresco das catacumbas de Flávia Domitila, em Roma, representa uma mulher, chamada Veneranda, recebida no céu por «Petronella mart». Fica assim provado que Petronila era objecto de culto; ora é sabido que nessa época o culto só podia ser dos mártires. E temos a certeza que se trata sem dúvida da nossa Santa, pois as Actas de Nereu e Aquileu especificam que Petronila foi, na verdade, sepultada na propriedade de Domitila. A Santa deve, portanto, incluir-se entre as virgens mártires. Foi descoberta em 1874, na via Ardeatina, uma basílica edificada em honra da Santa no local em que teve sepultura. Com o tempo, o corpo de Santa Petronila foi levado para o Vaticano, como dissemos, e o papa Leão III (795-816) dotou o seu altar de ricas ornamentações. www.jesuitas.pt
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Vitale di Assisi
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por
António Fonseca.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...