domingo, 5 de junho de 2011

Nº 941 - (156) - 5 DE JUNHO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

40 Santos e Beatos

Nº 941

 

ASCENSÃO DO SENHOR

Ascensione do Senhor - 5-Junho-2011

Hoje nosso Senhor Jesus Cristo subiu ao Céu; suba também com Ele o nosso coração. Ouçamos o que diz o Apóstolo: Se ressuscitastes com Cristo, saboreai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus; aspirai às coisas do alto, não às da terra (Col. 3, 1-2). E assim como Ele subiu ao céu sem Se afastar de nós, também nós subimos com Ele, embora não se tenha realizado ainda no nosso corpo o que nos está prometido. Ele já foi elevado ao mais alto dos céus; e, contudo, continua a sofrer na terra através das tribulações que nós experimentamos como seus membros. Disso deu testemunho quando Se fez ouvir lá do céu, dizendo: Saulo, Saulo, porque Me persegues? (Act 9, 4). E noutra ocasião: Tive fome e destes-Me de comer (Mt 25, 35). Porque não havemos também nós, enquanto trabalhamos ainda sobre a terra, de descansar já com Cristo no céu, por meio da fé, esperança e caridade que nos unem ao nosso Salvador? Cristo está no céu, mas está também connosco pela sua divindade, pelo seu poder, pelo seu amor; nós, embora não possamos realizar isso pela divindade, como Ele, podemos realizá-lo ao menos pelo amor para com Ele. Eleo Se afastou do céu quando de lá baixou até nós; também não Se afastou de nós quando de novo subiu ao céu. Ele mesmo afirma que Se encontrava no céu quando vivia na terra, ao dizer: Ninguém subiu ao céu, a não ser Aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu (cf. Jo 3, 13). Isto foi dito para significar a unidade que existe entre Ele, nossa cabeça, e nós, seu corpo. E ninguém senão Ele podia realizar esta unidade que nos identifica com Ele mesmo, porque Ele Se fez Filho do homem por causa de nós, e nós por meio d’Ele nos tornámos filhos de Deus. Neste sentido, diz o Apóstolo: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também é Cristo (1 Cor 12, 12). Não diz: «Assim é Cristo»; mas diz: Assim também é Cristo. Portanto, Cristo é um só corpo, formado por muitos membros. Desceu, pois, do céu por misericórdia e ninguém mais subiu senão Ele, porque nós estamos n’Ele pela graça. E desta maneira, ninguém mais desceu senão Cristo e ninguém mais subiu além de Cristo; e isto não quer dizer que a dignidade da cabeça se confunde com a do corpo, mas que a unidade do corpo não se separa da cabeça. (Dum sermão de Santo Agostinho) – Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também, www.es.catholic e www.santiebeati.it

SÃO BONIFÁCIO

Mártir (675-754)

São Bonifácio chamava-se Winfrido e nasceu de família saxónica emigrada, no ano de 675, no reino de Wesse (Inglaterra). desde os sete anos, cresceu no mosteiro de Nutscell. Aos 20 anos era já mestre famoso, que os abades entre si disputavam para dar aos seus monges o ensino religioso e profano. fundou e organizou a Igreja alemã; reformou a Igreja franca; colocou Pepino, o Breve, no trono. Por isso e pelos laços que estabeleceu entre os Anglo-Saxões, o papado e os Francos, elaborou a unidade da Igreja que iriam realizar os Carolíngios. «Sem Bonifácio, Carlos Magno não teria sido possível», escreve um historiador recente. Aos 40 anos querem-no fazer abade, mas ele sonha com o apostolado missionário. Sabe que no centro e norte da Europa há muitos povos bárbaros que não conhecem a Cristo e quer levar-lhes a luz da fé. Havia então duas Alemanhas: a Germânia «bárbara», formada pela Frísia e pela Saxónia, e a Germânia «romana», englobando a Renânia, a Turíngia, a Baviera, a Vestefália, o Vurtemberg e o Hesse. A primeira tinha ficado pagã, a segunda, excepto nalguns locais, tinha-o voltado a ser. De 719 a 742, com o apoio de Carlos Martelo (741), Bonifácio conseguiu recristianizar a Germânia romana. A sua atividade como magistrado no Continente Europeu divide-se em tês períodos. No primeiro período (716-722), chegou à Frísia cheio de entusiasmo, mas na hora menos favorável. Os seus trabalhos ficam quase estéreis por causa da guerra entre Ratbodo e Carlos Martelo. passa a Roma para receber a missão do Papa; vai em seguida à Turíngia e à província do Reno, prega em Hesse e convence-se de que, para o bom resultado dos seus trabalhos, necessita da dignidade episcopal e do auxilio dos reis francos. O segundo período (722-738) caracteriza-se pelos triunfos e pelas missões felizes. Em fins de 723 está de novo em Roma, convidado por Gregório II, que o sagra Bispo de todas as terras do norte e lhe muda o nome de Winfrido para o de Bonifácio.

Bonifacio de Crediton, Santo

Bonifacio de Crediton, Santo

Dotado de cartas de recomendação e duma coleção de cânones, torna a pregar com melhores resultados em Hesse, onde muitos abjuraram dos seus erros. Havia aqui uma árvore gigantesca, a que os pagãos chamavam, azinheira de Tor; encontrava-se no meio do campo de Geismar. Era objecto de culto supersticioso havia séculos. Bonifácio resolvera derribá-la . Uma multidão de pagãos estava disposta a matar o missionário. O Santo apareceu entre eles sem a menor demonstração de temor; dirigiu-se para a árvore sagrada e aos primeiros golpes desencadeou-se um vendaval que atirou com a azinheira por terra. A multidão convenceu-se da vacuidade dos seus erros e da verdade da religião de Bonifácio, e em massa pediu o Baptismo. Estendeu em seguida os seus trabalhos à Turíngia, ajudado por muitos monges anglo-saxões que sem parar acorriam à sua chamada. Fundaram-se mosteiros como os de Fritzlar e Fulda, igrejas e bispados. Gregório nomeou São Bonifácio arcebispo. Da Inglaterra chegaram-lhe reforços constantes de sacerdotes e pregadores, paramentos, sinos e sobretudo livros. A abadessa Eadburga foi encarregada de copiar as epístolas de S. Paulo com letras de ouro, «para honrar as Santas Escrituras diante dos olhos carnais dos pagãos». O terceiro período (738-754) é o da organização. Em 738 esteve de novo em Roma. Nomeado Vigário Apostólico da Alemanha, consagrou-se à organização daquela jovem Igreja, dividindo as dioceses, formando as províncias eclesiásticas, celebrando sínodos, dando leis e ditando ordens. Sobretudo esforçou-se por restabelecer união estreitíssima das Igrejas alemãs com Roma. Em 748 considera terminada a sua tarefa e fixa-se em Mogúncia; mas, inclinado para as missões, voltou à Frísia, onde tinha derramado os primeiros suores. Em 754, achacoso e doente , embarcou para Utrecht, onde converteu muitos milhares de pessoas. A 5 de Junho deviam estas receber a imposição das mãos. Tudo estava preparado para a Missa Pontifical. Mas, em vez dos neófitos, chegaram guerreiros, dispostos a acabar com o Apóstolo. Lançaram-se sobre ele e mataram-no. O corpo foi recolhido pelos cristãos e levado para Mogúncia. A seu lado e tingido com o seu sangue, encontrou-se uma cópia do livro de Santo Ambrósio sobre as vantagens da morte. Antes de partir para a sua última missão na terra, tinha dito aos discípulos: «Vou-me porque o dia do meu trânsito está próximo. Desejo ansiosamente esta partida e nada me pode apartar dela. Preparai, pois, todas as coisas e no cofre dos livros metei o lençol, em que haveis de envolver-me o corpo». Foi morto a 7 de Junho de 754. Segundo a sua vontade, foi sepultado em Fulda (Hesse), onde ainda agora se efetua a reunião anual dos bispos da Alemanha. São Bonifácio é apóstolo completo; não lhe faltou nem o heroísmo do mártir, nem a intrepidez do missionário, nem a grandeza do bispo, nem a força dos milagres e da palavra, nem a bela auréola da graça e da bondade, que soube adaptar-se à sua época para dominá-la e torná-la cristã. Pio IX estendeu o seu oficio litúrgico a toda a Igreja. www.jesuitas.pt  Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

Fernando de Portugal, Beato

 
Príncipe

Filho de João I de Portugal, empregava desde muito jovem seus rendimentos pessoais no resgate de cativos cristãos das mãos sarracenas. Parte em 1434, com seu irmão Henrique o Navegador a uma expedição contra Marrocos, então em mãos de uma dinastia de piratas. ¿Acaso seria uma premonição sobre a situação actual? Nada novo há sob o sol. O certo é que a expedição foi um fracasso e a armada lusitana teve de render-se e deixar Fernando como garantia de pagamento de enormes quantidades de dinheiro. As Cortes de Portugal, depois de nove anos de negociações, deixaram morrer de disenteria e em mãos do inimigo a seu príncipe. Fernando viveu como escravo, encadeado e obrigado aos mais sujos trabalhos. Suportou sua desdita com dignidade e pôs sua esperança em Deus com enorme integridade, sem renunciar à fé nem a uns compatriotas tão esquecidos de sua terrível sorte. As fontes históricas muçulmanas falam de sua vida edificante ou da veneração que suscitava nos mais piedosos habitantes de Fez. Fernando optou pela pobreza, castidade e obediência, em radical fidelidade a sua própria consciência. Seu cadáver esquartejado apodreceu pendurado nas torres das muralhas. Deveria ser padroeiro dos milhões de escravos que ainda restam no mundo; o dos heróis olvidados pelos seus, ou melhor, dos que são vítimas dos vaivéns políticos. Quando o sacerdote dom Pedro Calderón de la Barca chegou ao céu, foi recebido por Fernando grato por essa maravilha de drama chamada O Príncipe Constante. http://es.catholic.net/santoral

SÃO DOROTEU, o Moço

Monge

 

Bispo e Mártir

S. Doroteu, o Moço, viveu no começo do século XI; seu pai, de família nobre, exercia uma magistratura; passou Doroteu a juventude em Trebizonda, Turquia, no Mar Negro, onde nascera. Aos doze anos, tendo compreendido que os pais já andavam a pensar em casá-lo e que não poderia opor-se a tal projecto, fugiu da casa paterna e conseguiu ser recebido no mosteiro da Natividade, em Amisa, cidade à beira-mar; lá brilhou pela inteligência e por todas as virtudes. tendo sido ordenado sacerdote, não deixou um só dia de dizer Missa, durante a qual uma chama sobrenatural aparecia no seu rosto. Uma visão convidou-o a funda ou restaurar, numa colina vizinha, um mosteiro em honra da Santíssima Trindade. Não teve no principio senão um companheiro, fornecido pelo abade, mas depois vieram outros a juntar-se-lhes; deu-lhes a regra de Santo Arsénio, por ele reformada; os monges não deviam ocupar-se materialmente senão do que é absolutamente necessário para manter a vida. Viveu lá, em Chiliocomo, sem nunca sair, sendo favorecido pelas graças mais altas da contemplação. Antes da morte que previra, passou pelas celas de todos os irmãos a pedir-lhes perdão. Morreu sossegadamente , rodeado pelos monges; havia 62 anos que recebera o sacerdócio. Os Gregos celebram-no a 5 de Janeiro. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

 

94393 > Beato Adamo Arakava Laico giapponese, martire 5 giugno

B eato Adamo Arakava 
20263 > Ascensione 5 giugno (celebrazione mobile) - Solennità MR

Ascensione do Senhor - 5-Junho-2011 
91960 > Beato Bartolomeo Placido di Recanati Religioso 5 giugno

Beato Bartolomeo Placido di Recanati
23300 > San Bonifacio Vescovo e martire 5 giugno - Memoria MR

Bonifacio 
55990 > Santi Domenico Toai e Domenico Huyen Martiri 5 giugno MR

Domenico Toai e Domenico Huyen 
91068 > San Doroteo di Gaza Asceta 5 giugno

Doroteo di Gaza
93025 > San Doroteo di Tiro Vescovo e martire 5 giugno MR

Doroteo di Tiro 
55970 > Santi Eobano, Adelario e nove compagni Martiri 5 giugno MR

Eobano, Adelario e nove companheiros 
55965 > Sant' Eutichio di Como Vescovo 5 giugno MR

Eutichio di Como 
90280 > San Franco da Assergi Eremita 5 giugno MR

Franco da Assergi 
90590 > San Gregorio di Lilibeo Vescovo e martire 5 giugno

Gregoruio di Lilibeo
56000 > Sant' Igor di Russia Monaco 5 giugno

Igor di Russia
61075 > Sant' Illidio di Clermont Vescovo 5 giugno MR

Illidio di Clermont 
55985 > San Luca Vu Ba Loan Martire 5 giugno MR

Luca Vu Ba Loan 
55940 > Santi Marciano, Nicandro, Apollonio e compagni Martiri 5 giugno MR

Marciano, Nicandro, Appolonio e companheiros 

55980 > San Pietro Spanò (Spina) Eremita 5 giugno MR

 Pietro Spanò (Spina)
94332 > Beato Rodolfo Sanz Mercedario 5 giugno

Beato Rodolfo Sanz 
55975 > San Sancio Martire di Cordova 5 giugno MR

Sancio 
55950 > Sante Valeria e compagne Martiri di Cesarea di Palestina 5 giugno

Valeria e companheiros Zenaide, Ciria, Marcia

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Recolha, transcrição e tradução de espanhol (parcial) para português por

António Fonseca

sábado, 4 de junho de 2011

Nº 940 - (155) - 4 DE JUNHO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

15 Santos e Beatos

Nº 940

SÃO PEDRO DE VERONA

Mártir (1206-1252)

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Nasceu em Verona, em 1206, de pais adeptos dos cátaros, ou novos maniqueus, espalhados pelo norte da Itália. Preparado pela graça, mostrou sempre grande horror às máximas perniciosas que lhe queiram inspirar. O pai, não encontrado mestre-escola que pertencesse à seita, consentiu em confiar a um professor católico e educação de Pedro. Este iniciou-se nos princípios da verdadeira religião ao mesmo tempo que nas letras. Interrogando-o um dia seu tio sobre o que aprendia, o rapaz começou por repetir o primeiro artigo do símbolo dos apóstolos, em que está refutado o erro fundamental dos maniqueus sobre a criação. Em vão o quis persuadir seu tio de que aquilo que é corporal se dever considerar como obra do demónio; o rapaz afirmou e repetiu que existe um só primeiro princípio, o Deus soberano, todo-poderoso, Criador único do céu e da terra; e acrescentou: «Quem não acredita nesta verdade não pode participar da salvação». Pedro foi depois para a universidade de Bolonha. Com vida espiritual intensa, conseguiu manter a pureza de coração; as pregações de S. Domingos e a santidade dos seus primeiros discípulos atraíram-no depressa para o novo instituto. Aos 16 anos foi apresentar-se ao Santo, pedindo ser admitido na ordem dos Irmãos pregadores. S. Domingos aceitou-o, deu-lhe o hábito. E ele julgou-se obrigado a percorrer decididamente o caminho da perfeição. Recebidas as ordens sacras, foi julgado capaz de trabalhar na instrução dos fiéis e no ataque às heresias. Com  a pregação conseguiu conversões admiráveis, o que o expôs aos maiores perigos da parte dos cátaros. Pedro julgava-se feliz sofrendo, a exemplo dos Apóstolos, pelo nome de Jesus. Diz-se que, ao ouvir uma confissão, pareceu aplicar demasiado á letra o preceito evangélico sobre o escândalo , levando quem se acusava de ter dado um pontapé à mãe, a cortar o pé (cf. Mc 9, 44). Mas com um sinal da cruz conseguiu soldar-lho de novo. E terminou tudo em glória de Pedro. Não assim nas visitas das virgens mártires Catarina, Inês e Cecília, no convento de Como. Um religioso ouviu o barulho e julgou tratar-se de mulheres vivas, atraídas para a cela do frade. Na reunião do capitulo, diante do Superior, podia Pedro defender-se, mas não quis. O resultado foi ser proibido de pregar e ser transferido para o convento de Marca de Ancona, onde levou vida retirada. Por fim, sem a intervenção de Pedro, veio a descobriu-se a verdade. O Papa Gregório IX, que lhe conhecia a ciência e o zelo, nomeou-o inquisidor-geral da fé em 1232. Pedro atacou vigorosamente o vício e o erro, e obteve frutos maravilhosos em Roma, Milão e nas outras cidades da Lombardia. A fiéis e hereges recebia com caridade e paciência. Milagres constantes autorizavam as pregações. Para tirar o efeito aos milagres de Pedro de Verona, um herege veio ter com ele queixando-se duma doença fingida. Respondeu-,lhe: «Peço Àquele que tudo criou e tudo vê, que, no caso de a sua doença não ser verdadeira, Ele o trate seguindo o que merece». Nos dias seguintes, o homem sentiu-se mal, muito mal, cada vez pior, até que mandou procurar Pedro, confessou o pecado e abjurou a heresia; também este, com o sinal da cruz, recuperou a saúde completa. Um milagre doutro género; apresentou-se ao inquisidor um maniqueu famoso, que era honrado como bispo. Pedro propôs-se examiná-lo publicamente, diante de muitas testemunhas. Assim se fez, mas o exame demorou e o sol queimava. O maniqueu, para desviar as atenções, disse a Pedro: «Porque não pedes ao teu Deus que nos envie uma nuvem para nos defender?» – «Fá-lo-ei da melhor vontade», respondeu o servo de Deus sem hesitar, «se me prometeres abjurar a tua heresia, caso veja a oração ouvida». Alguns acharam boa a proposta, outros optaram por que se continuasse a discussão. Por fim, disse Pedro com humildade e confiança: «Para conhecerdes todos, e confessardes à uma, que o nosso Deus, único omnipotente, é o criador das coisas visíveis e invisíveis, peço-Lhe, em nome de seu Filho Jesus Cristo, que nos envie uma nuvem para nos defender dos raios do Sol». E fez o sinal da cruz. Aio mesmo tempo, no céu sereno, apareceu a nuvem favorável que aliviou a todos. Mas Pedro recorria também muito à oração, a penitências ásperas e aos exemplos de caridade. Redigiu regulamentos que foram depois seguidos por outros inquisidores. Foi superior em vários conventos da Ordem. Em 1243, Inocêncio IV, elevado à sé pontifícia, confirmou todos os poderes concedidos a Pedro e testemunhou-lhe a sua confiança, encarregando-o de diversas missões especiais. Assim, mandou-o a Florença examinar a ordem dos Servitas. O testemunho favorável do delegado apostólico trouxe a confirmação da Ordem. Encarregado de dirigir um sínodo diocesano em Cremona e de trabalhar lá eficazmente na extirpação da heresias, o zeloso inquisidor, sempre animado pela doçura evangélica, robusteceu a sua autoridade com frequentes milagres e com o do  da profecia. os chefes dos maniqueus quase não tiveram outro recurso se não impedir os seus sequazes de o ver e ouvir. Contra uma cidade dos arredores de Bérgamo, chamada Gatha, onde houve recusa insistente de presença nos seus discursos, a última coisa que fez foi predizer a ruína próxima dessa reduzida Babilónia. Um autor contemporâneo afirma ter visto o cumprimento de tal profecia, como também da de várias outras. Os maniqueus furiosos, resolveram por fim levar à morte o servo de Deus, pois consideravam-no como destruidor  da seita deles. Os que entraram nesta conspiração foram cinco homens importantes. Combinou-se quando haviam de dar aos seus executores. O principal destes foi Carim, acompanhado por um cúmplice. O servo de Deus conheceu este desígnio, mas colocou unicamente a sua confiança na proteção do senhor. Continuou com a mesma intrepidez as pregações e os giros apostólicos; julgou que a melhor preparação para a morte era trabalhar até ao último suspiro para a glória de Deus, para a defesa da fé e para a salvação dos que tramavam contra a sua vida. Pregando em Cesana, onde fizera vários milagres e grande número de conversões, disse os ouvintes que o não tornariam a ver porque, depois da festa da Páscoa, seria assassinado pelos hereges. Daí foi para Milão; no domingo de Ramos, disse em alta voz, diante de cerca de 10 000 pessoas: «Sei ao certo que os maniqueus combinaram a minha morte e puseram dinheiro em depósito para este efeito. Mas façam o que desejarem , farei eu mais contra eles depois do meu martírio do que fiz estando vivo». Saindo de Milão, Pedro dirigiu-se a Como, onde era prior; os conjurados deixaram passar as festas da Páscoa, e Carim ficou três dias na cidade. No sábado da oitava da Páscoa, a 6 de Abril de 1252, soube que o servo de Deus partira antes do nascer do Sol para voltar a Milão; correu-lhe logo no encalço, encontrou-o num bosque espesso onde o cúmplice já se encontrava. Carim começou por ferir o santo na cabeça com um podão, e pronunciava o símbolo da nossa fé, o criminoso lançou-se sobre o irmão Domingos, companheiro do bem-aventurado mártir, e deu-lhe vários golpes que o levaram à morte, alguns dias mais tarde. Vendo Pedro a esforçar-se por escrever com o proprio sangue as primeiras palavras do símbolo, que já não podia pronunciar, o criminoso espetou-lhe um punhal e assim atingiu-lhe o coração. Deste modo se finou, em defesa da fé, o seguro discípulo de Jesus Cristo, o ilustre Pedro de Verona, doutor, virgem e mártir, na idade de 46 anos: havia 30 que usava o hábito de S. Domingos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

SANTA CLOTILDE

Rainha de França (545)

Clotilde, Santa

Clotilde, Santa

Foi filha de Childerico, irmãos mais novo de Gundebaldo, rei tirano da Borgonha, que lhe tirou a vida a ele, a sua mulher e aos outros seus irmãos, para lhes usurpar a coroa. Nesta tragédia foram poupadas duas filhas de Chilperico que eram ainda muito crianças. Uma delas veio a ser monja; a outra, chamada Clotilde, foi educada na corte do tio e, por providência singular, instruída na religião católica, ainda que educada entre arianos. Clóvis I, chamado o grande, vitorioso rei dos francos, pediu-a e obteve-a de seu tio por esposa, concedendo-lhe quantas condições desejasse para o livre e seguro exercício da sua religião. Tudo fazia ela com tal ordem, dignidade, piedade e edificação, que encantava o rei e toda a corte. Procurava amansar o temperamento marcial do marido. E logo que se viu senhora do coração dele, não dilatou a obra de o ganhar para Deus. Muitas vezes lhe foi exposto o nada dos ídolos e a excelência da verdadeira religião. O rei ouvia-a com gosto, a sua conversão havia porém de lhe custar ainda muitas lágrimas. Mas Clóvis, sempre vitorioso, viu-se um dia quase vencido pelos Alamanos em 496. Formulou então a seguinte prece: «Deus de Clotilde, se me dás a vitória, faço-me cristão». Venceu, de facto; e algumas semanas depois, recebia o baptismo em Reims, com 300 dos seus guerreiros; nesse dia a Gália franca tornava.-se oficialmente cristã. O rei professou-se muito devoto de S. Martinho e foi muitas vezes a Tours visitar-lhe o túmulo. Enviou o seu régio diadema como presente ao Papa, em sinal de consagrar a sua monarquia a Deus. Mas a e educação bárbara que tivera e o seu temperamento tornaram dificílimo a Clotilde, em certos arrebatamentos, moderar-lhe a ambição e crueldade. Vivo não deixou príncipe nenhum da sua raça, à excepção de seus filhos. Morrer Clóvis em 511, aos quarenta e cinco anos de idade e trinta de reinado. Seu filho natural reinou em Reims sobre a Austrásia, parte oriental da França, com várias províncias da Alemanha actual. E dos três filhos de Clotilde, Clodomiro reinou em Orleães: Childeberto em Paris, e Clotário I em Soissons. esta divisão produziu muitas guerras e dissensões, até que no ano de 520 foi reunida toda a monarquia na mão de Clotário, o mis novo de tofos os irmãos. A irmã única, Jungunda, foi dada em casamento a um ariano, o rei dos Visigodos da Espanha, Hermenegildo; mas decidiu da conversão do marido. Santa Clotilde vivia quando  Clodomiro derrotou e tirou a vida a Sigismundo, rei da Borgonha; mas viu-se pouco depois vencido e morto, e o reino da Borgonha foi unido ao da França. Childeberto e Clotário chegaram a apunhalar, quase diante de Clotilde, os sobrinhos, filhos de Clodomiro, para os impedir de reinar. Esta última crueldade levou a Santa a sair de Paris, que tinha sido elevada pro Clóvis a capital. Partiu Clotilde para Tours e lá viveu, junto do túmulo de S. Martinho, até à morte; sofrera o último desengano. mais e mais viveu, desde essa altura, dada à oração, às esmolas, às vigílias, jejuns e outras penitências. Faleceu a 3 de Junho de 545. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SANTO ASCÂNIO (ou FRANCISCO) CARACCIOLO

Religioso

Francisco Caracciolo, Santo

Francisco Caracciolo, Santo

Veio ao mundo numa família patrícia em Vila Santa Maria (nos Abruzos, Itália), em 1563, e morreu em Agone (também na Itália), a 4 de Junho de 1608. Tinha uns 25 anos quando recebeu, por erro, uma carta dirigida a um dos seus primos. Ascânio Caracciolo, seu homónimo. Leu-a e ficou sabendo que um padre napolitano com o nome de Adorno pensava em fundar uma congregação meio ativa e meio contemplativa. Era precisamente o que procurava. Foi ter com Adorno, e assim veio a ser o cofundador dos «Clérigos regulares menores». E deles foi, com o tempo, duas vezes, superior geral. Desde 1589, mudou o nome de Ascânio para o de Francisco, em homenagem ao pobrezinho de Assis, para obstar a que os outros Ascânios da família  Caracciolo recebessem e lessem a sua correspondência.

Francisco Caracciolo, Santo

Francisco Caracciolo, Santo

Este santo tem uma biografia, um pouco mais extensa em www.es.catholic. Coloquei aqui esta, transcrita do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. por ser mais curta. Também pode ser consultado em www.santiebeati.it.

• Quirino de Tivoli, Santo
Mártir

Quirino de Tivoli, Santo

Quirino de Tivoli, Santo

Etimologicamente significa “del dios Qurinal”. Viene de la língua latina. Fue uno de los cinco mártires con este nombre en los primeros siglos. Todos sabemos ya los duros golpes que les infligían a los cristianos por el sólo hecho de confesarse como tales. Los emperadores pensaban que era una afrenta contra el imperio y sus muchos dioses protectores. El Quirino de hoy fue el primero que recibió el martirio. Su cuerpo lo enterraron en las catacumbas de san Ponciano, una vez que lo sacaron del río Tíber, en donde lo habían arrojado. Pero según César Baronio, está en la iglesia de san Lorenzo de Tivoli. Pero hay otro santo con el mismo nombre que se celebra también en este día. Este homonimo fue obispo en Siscia (Croacia). Siguiendo con la historia de Quirino de Tivoli, cuando Diocleciano hacía de las suyas contra los creyentes. Lo mandó prender para que, delante de todo el mundo, hiciera sacrificios a los dioses, tal y como prescribía el edicto imperial; con la fuerza interior que Dios da a sus amigos, rechazó tal oferta. Entonces lo metieron en la cárcel. Incluso en ella no dejaba de predicar y enseñar la vida de Jesús. De este modo, pudo convertir al guardián Marcelo. Al cabo de los tres días, otro juez le hizo recapacitar en su decisión. Y se mantuvo fiel en su fe.  Cansado y al mismo tiempo admirado de su valentía, dictaminó que lo echaran al río Sava con una piedra atada al cuello. Los cristianos recogieron su cuerpo y le dieron sepultura. Ya en el siglo V se lo llevaron a Roma y lo colocaron en un mausoleo, detrás de la basílica de san Sebastián en la Via Apia. Su nombre se hizo muy popular entre los romanos para designar a los Sabinos y los Quirites  ¡Felicidades a quien lleve este nombre!  Comentarios al P. Felipe Santos:al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

• Felipe Smaldone, Santo
Fundador

Felipe Smaldone, Santo

Felipe Smaldone, Santo

La vida de Felipe Smaldone, que se extiende desde 1848 a 1923, estuvo marcada por décadas particularmente densas de tensiones y contrastes en varios campos y sectores de la vida de la sociedad italiana, especialmente en su patria de origen y en la misma Iglesia. Nació en Nápoles el 27 de julio de 1848, el año de los famosos «motines de Nápoles ». Cuando tenía doce años, la monarquía borbónica, a la cual su familia estaba fuertemente unida, fue derrocada, y la Iglesia, con la conquista de Garibaldi, sufrió momentos muy dramáticos, que terminaron en el destierro del cardenal Arzobispo de Nápoles Sisto Riario Sforza. Ciertamente no se vislumbraba un futuro favorable y prometedor, especialmente para la juventud, que padecía los « dolores del parto » del nuevo curso socio-político-religioso. Ahora bien, fue en esa fase de crisis institucional y social que Felipe tomó la decisión irrevocable de optar por el sacerdocio y de ponerse para siempre al servicio de la Iglesia, que veía en dificultad y perseguida. Mientras aún era estudiante de filosofía y teología, quiso marcar su carrera eclesiástica con el servicio caritativo, dedicándose a la asistencia de una cierta categoría de personas marginadas, que, en aquellos tiempos, en Nápoles, eran particularmente numerosas y se encontraban en un lamentable estado de abandono: los sordomudos. Se distinguió más por su actividad caritativa que por sus estudios. Su escaso rendimiento académico le obstáculo la recepción de las llamadas Órdenes Menores. Eso provocó que se cambiara de la Arquidiócesis de Nápoles a la de Rossano Calabro, cuyo Arzobispo, Mons. Pietro Cilento, en consideración de su bondad y su óptimo espíritu eclesiástico, lo acogió generosamente. A pesar de ese cambio de diócesis, que duró pocos años, —pues en 1876, con licencia del nuevo Arzobispo, regresó en Nápoles— continuó sus estudios eclesiásticos en Nápoles, bajo la guía de uno de los Maestros del célebre Almo Colegio de Teólogos, mientras proseguía, con inalterada dedicación, su obra de asistencia a los sordomudos. Mons. Pietro Cilento, que lo estimaba mucho, quiso ordenarlo subdiácono personalmente en Nápoles el 31 de julio de 1870. El 27 de marzo de 1871 fue ordenado diácono y, finalmente, el 23 de septiembre de 1871, habiendo recibido la debida dispensa, pues era menor de 24 años, recibió, en Nápoles, con indecible gozo, la ordenación sacerdotal. Apenas ordenado sacerdote inició un ardiente ministerio como asiduo catequista en las «capillas vespertinas», que, de pequeño, había frecuentado muy provechosamente; como celoso colaborador en varias parroquias, especialmente en la de Santa Catalina en el Foro Magno; y visitando asiduamente a los enfermos en clínicas, hospitales y casas privadas. Su caridad alcanzó el ápice de la generosidad y heroísmo con ocasión de una terrible peste que azotó Nápoles en aquellos días. Él mismo fue contagiado y se salvó por intercesión de la Virgen de Pompeya, cuya devoción lo acompañó por el resto de su vida. Pero la cura pastoral preponderante de Don Felipe Smaldone era la de los pobres sordomudos, a los que quiso dedicar todas sus energías con criterios más idóneos y convenientes de los que veía que aplicaban los responsables de ese sector educativo. En efecto, le causaba gran pena que los esfuerzos y tentativos se hacían en la educación y formación humano-cristiana de los sordomudos, equiparados a paganos, de hecho, quedaban casi siempre frustrados. En cierto momento, quizás para dar una expresión más directa y concreta a su sacerdocio, pensó en irse como misionero al extranjero. Pero su confesor, que lo guió constantemente desde la infancia, lo ayudó a entender que su «misión» estaba entre los sordomudos de Nápoles. Desde entonces se dedicó completamente al apostolado a favor sus queridos sordomudos. Dejó la casa paterna y se estableció con un grupo de sacerdotes y laicos, que querían instituir una Congregación de Sacerdotes Salesianos, que, de hecho, nunca se realizó. Con el tiempo adquirió una gran competencia pedagógica en el sector y gradualmente fue proyectando la realización de una Institución estable e idónea para la atención, instrucción y asistencia humana y cristiana de los sordomudos. El 25 de marzo de 1885 fue a Lecce para abrir, junto con Don Lorenzo Apicella, un Instituto para sordomudos. Llevó algunas «hermanas», que había estado formando, y echó así las bases de la Congregación de las Hermanas Salesianas de los Sagrados Corazones, que, bendita y sostenida por los Obispos de Lecce, Mons. Salvatore Luigi dei Conti di Zola y Mons. Gennaro Trama, tuvo una expansión rápida y sólida. El Instituto de Lecce, con secciones femeninas y masculinas, tuvo sedes cada vez más amplias por el creciente número de asistidos, hasta la adquisición del célebre ex-convento de las Descalzas, que se convirtió en la sede definitiva y Casa Madre. A éste siguió, en 1897, el instituto de Bari. Ya que el corazón compasivo del sacerdote Smaldone no sabía decir que no a las solicitudes de muchas familias pobres, en un cierto momento empezó a hospedar, no sólo a las sordomudas, sino también las niñas ciegas, huérfanas y abandonadas. No olvidaba las necesidades humanas y morales de la juventud. Abrió, en efecto, muchas casas con escuelas maternas anexas, con talleres de costura y residencias para las niñas estudiantes, entre las cuales, también una casa en Roma. Durante su vida, la Obra y la Congregación, a pesar de las duras pruebas a las cuales fue sometida desde afuera y desde adentro, se ensancharon y consolidaron. En Lecce fue furibundamente atacado por una Administración Municipal laicista y adversa a la Iglesia. Dentro de la Congregación tuvo que afrontar con amargura una delicada y compleja situación de secesión provocada por la primera Superiora General, que causó una larga Visita Apostólica. Fue en estas dolorosas circunstancias que brillaron las virtudes eximias de Smaldone, y quedó claro que su fundación era voluntada de Dios. En efecto, a veces Dios purifica con el sufrimiento a sus hijos mejores y las obras nacidas en su nombre. Por espacio de cuarenta años aproximadamente, Don Felipe Smaldone estuvo siempre en la brecha, sin jamás echarse atrás, desvelándose para sustentar materialmente y educar moralmente a sus queridos sordomudos, hacia los que dispensaba siempre afecto y atenciones paternales, y para formar en la vida de perfección, a sus Hermanas Salesianas de los Sagrados Corazones. En Lecce, además del reconocimiento general de sus méritos como director del Instituto y fundador de las Hermanas Salesianas, también brillaba por su intenso y múltiple ministerio sacerdotal. Fue asiduo y estimado confesor de sacerdotes y seminaristas, confesor y director espiritual de muchas comunidades religiosas, fundador de la Liga Eucarística de los Sacerdotes Adoradores y de las Damas Adoradoras, y fue Superior de la Congregación de los Misioneros de San Francisco de Sales para las misiones populares. Fue condecorado con la Cruz Pro Ecclesia et Pontifice, formaba parte de los canónigos de la Catedral de Lecce, y fue distinguido con una Encomienda por parte de las Autoridades civiles. A la edad de 75 años terminó sus días en Lecce, soportando con admirable serenidad, una diabetes complicada de disturbios cardiocirculatorios y una esclerosis generalizada. Murió santamente a las nueve de la noche del 4 de junio de 1923, después de haber recibido todos los auxilios religiosos y la bendición del Arzobispo Trama, rodeado por muchos sacerdotes, sus Hermanas y sus queridos sordomudos. Fue beatificado por Juan Pablo II el 12 de mayo de 1996 y canonizado por Benedicto XVI el 15 de octubre de 2006. Reproducido con autorización de Vatican.va

• Petroc de Cornwall, Santo
Abade

Petroc de Cornwall, Santo

Petroc de Cornwall, Santo

Es el hijo más joven de Rey Glywys. A la muerte de su padre, la población de Glywysing pidió a Petroc que tomase la corona de una de las regiones del país, pero Petroc optó por la vida religiosa, y se fue a estudiar en Irlanda. Varios años después él devolvió a Bretaña y desembarcó en River Camel en Cornwall. Siguiendo las ordenes de San Samson fue a la ermita de San Wethnoc, quien estaba de acuerdo en darle su respaldo para que pudiese fundar un monasterio en el sitio. Después de 30 años como abad, Petroc hizo una peregrinación a Roma. A su retorno, apenas divisó Newton, empezó a llover. Petroc predijo que la lluvia se detendría pronto, pero llovió durante tres días, en penitencia por haberse jactado de poder predecir el clima, Petroc regresó a Roma, y luego viajó a Jerusalén, y por último a India donde él vivió siete años en una isla en el Océano Indico. Petroc regresó a Bretaña con la compañía de un lobo que él se había encontrado en India. Abandonó su monasterio y se fue a Llanwethinoc para vivir como un ermitaño en los bosques de Nanceventon, algunos monjes siguieron su ejemplo. Petroc se trasladó después a lo más recondito de Cornish y encuentró al ermitaño San Guron. Guron se fue al sur, permitiendo a Petroc, con el apoyo de Rey Constantine de Dumnonia (que había sido convertido al cristianismo por Petroc), establecer un monasterio llamado Bothmena (la Morada de Monjes) junto al sitio de la ermita. Murió en el año 594.

• Pacífico Ramati de Cerano, Beato
Franciscano

Pacífico Ramati de Cerano, Beato

Pacífico Ramati de Cerano, Beato

Pacífico Ramota nació en la ciudad de Novara, en el Piamonte en el año de 1424. Sus padres murieron cuando era muy joven y quedó al cuidado de los benedictinos en la abadía de Novara.   la edad de 21 años salió de ahí para tomar el hábito en el convento franciscano de la estricta observancia. Después de su ordenación trabajó como predicador en toda Italia entre los años 1452 y 1471. Escribió un tratado de teología moral titulado "Sometta di Pacifica Concienza" que fue publicado en Milán, en 1475. Durante mucho tiempo éste fue un modelo del género, ya que simplifica las explicaciones y usa un lenguaje claro. En 1480 se le ordenó el traslado a Cerdeña como Visitador e Inspector General para los conventos de la estricta observancia, así como Nuncio Apostólico, encargado por el Papa Sixto II de proclamar una cruzada contra Mahoma II. Para este tiempo, el Santo sabía ya que no le quedaba mucho tiempo de vida y apenas había comenzado la cruzada cayó gravemente enfermo. Murió en Sassari, el 4 de junio de 1482. El cadáver fue llevado a Cerano, donde se construyó una iglesia en su honor. Fue beatificado en el año 1745.

94691 > Sant' Alonio Anacoreta 4 giugno

Alonio
93053 > Beato Antonio Zawistowski e Stanislao Starowieyski Martiri 4 giugno MR

Beato Antonio Zawistowski e Stanislao Starowieyski 
91325 > San Filippo Smaldone Sacerdote 4 giugno MR

Fillipo Smaldone 
55750 > San Francesco Caracciolo Sacerdote 4 giugno MR

Francesco Caracciolo 
91322 > Beato Francesco Pianzola Sacerdote 4 giugno

Gualterio
55760 > San Gualterio Abate 4 giugno MR

Menda Isategui 
94331 > Beata Menda Isategui Vergine mercedaria 4 giugno

Metrofane di Bisanzio 
92831 > San Metrofane di Bisanzio Vescovo 4 giugno MR

Nicola e Trano 
55770 > Santi Nicola e Trano Anacoreti 4 giugno MR

Ottato di Milevi 
93399 > Sant' Ottato di Milevi Vescovo 4 giugno MR

Ottato di Milevi 
55900 > Beato Pacifico Ramati da Cerano 4 giugno MR

Petroc 
92830 > San Petroc Abate 4 giugno MR

Quirino di Siscia 
55800 > San Quirino di Siscia Vescovo e martire 4 giugno MR

Quirino di Tivoli 
55850 > San Quirino di Tivoli Martire 4 giugno

http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, muito incompleta, por motivos técnicos e por falta de tempo. As minhas desculpas.

António Fonseca

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PARA QUEM AINDA ESTIVER INDECISO EM QUEM VOTAR NAS ELEIÇÕES DE 5 DE JUNHO DE 2011

NOTA URGENTE:

Mais uma vez e por força das circunstâncias que Portugal está atravessando, vejo-me forçado, a alterar a “linha editorial” que impus a mim próprio ao editar, este blogue – ou seja – só em caso de necessidade “e é este o caso” – fugir dos temas que normalmente eu coloco diariamente.

Primeiro, porque hoje é o último dia de campanha eleitoral e a partir da meia noite, já se deve entrar em período de “reflexão” segundo rezam os códices; e terceiro, porque embora ache difícil que alguém ainda venha a ler esta nota, antes do dia de amanhã – CONSIDERO-A DEMASIADO IMPORTANTE PARA CHAMAR A ATENÇÃO DAS PESSOAS INDECISAS…

Desculpem-me e obrigado. AF.

Assunto: O Alibi por Carrilho - num dia o primeiro-ministro estava "quase a conseguir salvar-nos", e no dia seguinte o chumbo do PEC IV abriu um buraco de 80 mil milhões de euros...
Data: 5 de Maio de 2011 17:24

Quer se goste ou não de M.M. Carrilho, as verdades são para ser ditas e entendidas sem preconceitos pelos que as lêem
Este artigo do Carrilho está brilhante, pela clareza do discurso e dos factos!
O álibi
por MANUEL MARIA CARRILHO

Ao ver as reportagens do Congresso do PS, a pergunta que mais frequentemente me ocorreu foi como é que os Portugueses, na angustiante situação que vivemos, olhariam para aquele espectáculo.
Um espectáculo que exibia uma incómoda exuberância de meios ao mesmo tempo que revelava uma montagem atenta ao mais ínfimo pormenor (com música,abraços e lágrimas). Mas de onde, na verdade, não brotava uma só ideia, uma só preocupação com o País, uma só proposta para o futuro...
Onde, pelo contrário, era bem visível a obsessão com o poder e a preocupação em bajular o líder no seu bunker, seguindo um guião e repetindo "ad nauseam" um só argumento, com uma disciplina de fazer inveja ao PCP!...
Ter-se-á atingido aqui o lúgubre apogeu do "socialismo moderno", esse híbrido socrático que ficará na história por ter esvaziado o Partido Socialista de quase todos os seus valores patrimoniais e diferenciadores,reduzidos agora a um mero videoclip.
Como na história ficará também a indigência intelectual e o perfil ético de tantos "senadores" do PS que subiram ao palco para - com completo conhecimento de causa sobre o gravíssimo estado do País - acenar cinicamenteaos militantes e aos Portugueses, por puro e interessado calculismo político.
O Congresso assumiu a estratégia de Sócrates que é, há muito, clara: ignorar os factos e sacudir as responsabilidades. Inventando uma boa história, que seja simples, que hipnotize as pessoas e, sobretudo que as dispense de olhar para os últimos seis anos de governação, para os números do desemprego, dodéfice, da dívida ou da recessão. Ou de pensar nas incontornáveis consequências de tudo isto no nosso futuro. Eis o marketing político no seu estado mais puro, e mais perverso.
Esta história começou a ser preparada logo em Janeiro, quando era por demais evidente o que se iria passar com o nosso endividamento e com as nossas finanças públicas. Sócrates lançou então o slogan "Defender Portugal", insinuando subliminarmente que os adversários do PS só podiam ser adversários de Portugal.
Montado o cenário, faltava apontar os vilões. Primeiro, o inimigo externo, e para isso diabolizou-se o FMI, qual dragão que paira ameaçadoramente sobre as nossas cabeças, e contra o qual o herói luta com denodo. Um pouco mais tarde, com o chumbo do PEC IV, estava encontrado o inimigo interno. Um inimigo que "tira o tapete" ao nosso herói, exactamente quando este "ia salvar Portugal". Ferido, o herói não sai de cena. Ei-lo que se reergue, determinado, para mais uma batalha. Desce o pano, e agenda-se o segundo acto para dia 5 de Junho.
Há que reconhecer: tudo isto foi muito bem planeado, teatralizado e concretizado, de modo a que esta fábula funcione não só como um álibi para Sócrates mas, também, como uma "cassete" de campanha.
Montada a história, trata-se agora de repeti-la. É como se todos os dirigentes socialistas passassem a falar pelo teleponto do próprio Sócrates, como se todos tivessem esse teleponto dentro da própria cabeça - e isso,
como vimos, funciona, pelo menos em mundos como o da "bolha" do Congresso de Matosinhos.
A força da história avalia-se pelo modo como deforma os factos e maquilha a realidade. Em Matosinhos, ela foi muito eficaz para esconder aquilo que na verdade mais perturba os socialistas: esta é a terceira vez que o FMI é chamado a intervir em Portugal, e, sendo verdade que veio sempre a pedido de governos liderados pelo PS, esta é a primeira vez em que vem devido a erros de governação do próprio PS.
Isto nunca tinha, de facto, acontecido: em 1977/78 o FMI veio por causa dos "excessos" revolucionários, e em 1983/84 para corrigir os deslizes do governo de direita, da Aliança Democrática. Em ambas as situações o PS apareceu, com a coragem de Mário Soares, a corrigir os erros de governações anteriores e a defender o interesse nacional. Desta vez é diferente: o FMI é chamado a Portugal justamente devido à acção de um governo do PS, dirigido pelo seu secretário-geral.
Para grandes males, grandes desculpas? É o que parece. Esta história inventada pelos conselheiros de Sócrates vai fazendo o seu caminho. Espalha-se com mais desenvoltura que um programa eleitoral, e consegue fazer com que muita gente, sem dar por isso, acredite no inacreditável: num dia o nosso primeiro-ministro estava "quase a conseguir salvar-nos", e no dia seguinte o chumbo do PEC IV abriu um buraco de 80 mil milhões de euros...
Não consigo conformar-me com este modo de "fazer política". Sofro, como milhares de socialistas, e certamente muitos mais portugueses, com este tipo de comportamento que joga no "vale tudo" para permanecer no poder. Ao arrepio de todos os valores, ignorando as mais elementares regras da ética, transformando a política num mero exercício de propaganda que se avalia por um único resultado: continuar no poder.
O Partido Socialista ficou reduzido ao álibi de Sócrates. Um secretário-geral que deu sem dúvida provas como candidato eficaz, mas que também já as deu como governante medíocre, conduzindo o País à bancarrota e à mais grave crise que o País já conheceu desde o 25 de Abril de 1974.
Foi com estes dados que o PS saiu do Congresso, à espera de um milagre eleitoral no próximo dia 5 de Junho. Mário Soares falava prudentemente, aqui no DN de anteontem, no risco de um duche gelado que entretanto o PS corre. Mas mesmo que tal não aconteça, não haja ilusões: ganhe ou perca, no dia seguinte às eleições este PS do álibi vai estar como estava na véspera - com uma mão-cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Talvez, finalmente, a olhar para o abismo onde nos conduziu. E quanto a Portugal, o que será de nós?

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1829844&seccao=Manu
el%20Maria%20Carrilho&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

Ainda há tempo para colocar este e-mail? Pode ser que sim! Vamos tentar…

Carta da ALICE

"Carta ao meu "amigo" Zé Socras

Zé, meu compincha que tão bem me entendes e compreendes,

Escrevo-te esta carta porque estou revoltada e quero protestar contra as injustiças deste povo em relação a ti e ao teu magnífico governo. Escrevo-te para manifestar a minha solidariedade para contigo, génio incompreendido, como, de resto, o são todas as grandes mentes. Tu, que procuras o bem do teu país, tu que lutas pelo desenvolvimento tecnológico, pela educação, pela saúde, pela economia, pelo trabalho... E, apesar de todos os teus abnegados e heróicos esforços, ninguém te compreende!

Cerca de 300.000 pessoas, um pouco por todo o país, tudo a protestar contra o estado das coisas, contra a falta de oportunidades... Eles não entendem o que tu já tens feito pelo bem deles!

Tu, que levaste para a frente as Novas Oportunidades para que qualquer analfabeto possa aumentar a sua auto estima dizendo que tem o 9º ano sem ter que ir às aulas;

Tu, que criaste programas de estágio para que os licenciados e mestres possam adiar uns meses o desespero do desemprego e, entretanto, serem explorados a baixo custo com imensas regalias... para as empresas;

Tu, que proporcionaste aos alunos a possibilidade de transitarem de ano sem qualquer esforço, criando dificuldades aos malvados dos professores que os queiram reter caso não tenham tido aproveitamento;

Tu, que deste a volta àquela insustentável segurança social que não dava lucros nenhuns, como era o seu objectivo, garantindo, agora, que todos possam ter reformas menores e menos protecção na doença e no desemprego;

Tu, que cortaste os salários aos funcionários públicos, mas que tiveste a decência de salvaguardar os vencimentos dos administradores e dos teus amiguinhos;

Tu, que criaste mais dívida para que todos possamos sonhar com uma viagem de TGV, apesar de não termos dinheiro para os bilhetes e enquanto os trabalhadores da CP vêem as suas condições de trabalho a piorar;

Tu, que poupas dinheiro e decides não fazer um metro em cidades insignificantes como Coimbra, que não te metes em despesas com transportes públicos, tu que ainda por cima só tens 20 motoristas por tua conta e uns poucos por conta dos teus amiguinhos;

Tu, que organizas festas e viagens para mostrar o que de "melhor" por cá se faz, sem olhares a custos...

Tu, que és tão bonzinho, que nos compreendes tão bem, que és tão solidário para com os jovens, para com os trabalhadores, para com os pensionistas... Ninguém te compreende... Pedes justificados e pertinentes sacrifícios à população, discursas sobre o quanto nos entendes e lamentas o que passamos, pois não tens quaisquer responsabilidades sobre o estado das coisas! A culpa é da Ângela, do Nicolau e dos outros meninos maus da Europa. Tu não tens culpa!

Não tens culpa de te preocupares com as despesas excepto com as que dizem respeito a ti e aos teus amigos!

Não tens culpa de quereres luxos na educação, saúde, tecnologia e transportes (de que importa se ainda nem o básico está assegurado?)!

Não tens culpa de desconheceres o que é viver com um salário mínimo ou médio tendo comida, escola, gasolina, água, gás, luz, medicamentos, e outras despesas que tais, para pagar.

Não tens culpa que os professores se sintam mais reclusos que educadores e fontes de conhecimento por causa dum modelozinho de avaliação inofensivo.

Não tens culpa que os pais dos meninos não tenham dinheiro para lhes pagarem os estudos e os sustentarem quando eles não arranjam emprego.

Enfim... Às vezes sinto que vivemos num mundo ao contrário...

Eu, chamo-me Alice e vivo em Portugal, um país que não me dá oportunidades de crescimento, que desaproveita todo o investimento que eu, os meus pais e o estado fizeram no meu desenvolvimento pessoal e académico.

Tu és o Zé e vives no País das Maravilhas, um país em que tudo é como devia ser, graças a ti, mas as pessoas que o habitam são burras e não percebem o bem que lhes fazes.

Não me alongarei muito mais nesta carta, pois já deves ter percebido que estou do teu lado e que te compreendo totalmente! Sugiro-te que saias de Portugal... Por muito que te custe abandonar a pátria pela qual tanto te tens sacrificado, julgo que terás um futuro melhor, em que sejas mais bem tratado, fora deste país cujo povo não te entende nem dá valor ao que tens feito. Vai por exemplo para o Pólo Norte ou para a Gronelândia... Dizem que lá há muito espaço para construíres aeroportos, pontes, linhas de alta velocidade e auto-estradas!

Um beijinho e desejos de boa viagem,

Alice"

Artigo escrito por Alice Morgado
Retirado do Blogue "FANTÁSTICO, MELGA!
14 de Mar de 2011

AF. -  3-JUNHO-2011

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...