quinta-feira, 30 de junho de 2011

Nº 966 - (181) - 30 DE JUNHO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

Muitos milhares de SANTOS E BEATOS, incluindo os que foram assassinados em Roma nos inícios da Igreja militante, e depois do incêndio

Nº 966

 

Primeiros Mártires da

Santa Igreja Romana, Santos
(64-67)

Primeros Mártires de la Santa Iglesia Romana, Santos

Primeiros Mártires da Santa Igreja Romana, Santos

Mártires da perseguição de Nero logo depois do incêndio de Roma

Na Praça de S. Pedro, no Vaticano, e nas vizinhanças, deram-se os horrores da perseguição de Nero. Estamos no local dos jardins de Agripina, mulher de Germânico, os quais dela passaram para o filho, Calígula, e assim deram entrada no património imperial. Calígula construiu neles um circo e um lago (naumáquia), e o filho doutra Agripina, Nero, fez mais tarde a ponte de ligação com a outra margem do Tibre, onde se encontra a maior parte de Roma antiga. Do lado sul da basílica Vaticana, há um recinto pequeno, chamado ainda hoje Praça dos Protomártires (igual a primeiros mártires) Romanos. As iluminações, que lá se vêem na noite de 26 de Junho, evocam as fogueiras que, pelo ano 64 ou 65, extinguiram, ou sublimaram, humildes e heroicas vidas humanas. Roma ardera seis dias e sete noites. O Circo Máximo, em parte de madeira, ficou inutilizável, e provavelmente também o Circo Flamínio. Ainda assim, o povo não queria prescindir dos jogos em honra de Vénus, ao mesmo tempo que atribuiu a Nero a culpa do incêndio. Eis como se exprime o pagão Tácito (cerca de 55-120): «Para fazer calar esta voz, Nero apresenta réus e sujeita aos suplícios mais cruéis os homens, odiosos pelos seus crimes, a que o vulgo chama cristãos. Aquele de quem eles derivam o nome, Cristo, foi, durante o reinado de Tibério, supliciado pelo procurador Pôncio Pilatos. A execrável superstição, a principio reprimida, irrompeu de novo, não só na Judeia, origem deste mal, mas até em Roma, aonde vem ter e se junta o que existe, por toda a parte fora dela, de mais atroz e mais vergonhoso». E descreve mais directamente os cristãos e os seus tormentos: «Prendem-se primeiro os que manifestam (seguir o Cristianismo), e depois, conforme as indicações que eles dão, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio do que pelo ódio que lhes tem o género humano. Aos tormentos juntam-se as mofas, Homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira de luz nocturna, ao acabar o dia». Por último, faz-nos ver Nero e incrimina de novo os cristãos, mas tem alguma pena deles: «Nero ofereceu os seus jardins para este espectáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. E, se bem que tais homens sejam culpados e dignos dos piores suplícios, a gente tem pena deles, porque são sacrificados, não à utilidade pública, mas à crueldade de um só». Até aqui Tácito. Segundo a oferta de Nero, houve pelo menos uma festa diurna e outra nocturna. Primeiro, desfilavam em cortejo os condenados, entre guardas munidos de azorragues. Depois, era a venatio ou a exposição deles às feras e a certos cães, ensinados especialmente para os jogos de circo, como diz Estrabão. Terá havido também mulheres, vítimas destes variados tormentos? S. Clemente papa, escrevendo trinta anos depois, cita alguma entre essa «ingente multidão de eleitos… que deixaram ilustre exemplo». Podemos supor que algumas cristãs tenham sido obrigadas a figurar nas costumadas representações teatrais, meio dramas meio bailados, «pyrricha», nas quais os condenados à morte desempenhavam os papéis trágicos e eram de facto assassinados em cena, com variados requintes. Séneca (cerca de – 4 até 65), em duas cartas a Lucílio, para animar o amigo a suportar – com indiferença pelos males, estoicamente –as dores da gota, enumera assim os suplícios mais refinados que presenciara: «O ferro, as chamas, as cadeias, a multidão dos animais ferozes saciando-se de entranhas humanas; a prisão, as cruzes, os ecúleos, os ganchos, o pau a atravessar o tronco da vítima e a sair-lhe pela cabeça, os membros esquartejados, a túnica embebida em matérias inflamáveis e com elas tecida». E, noutra carta, apresenta-lhe as vítimas de tais suplícios: «Que é isso (refere-se à doença do amigo), que é isso ao lado da chama e do ecúleo e das lâminas em brasa e dos ferros chegados às feridas inchadas, para as renovar e aprofundar? No meio de tudo isto, um não gemeu. Mais, nada pediu. Mais, não respondeu. Mais ainda, sorriu e de vontade». Escrevendo ainda a outra pessoa, fala Séneca da crucifixão de cabeça para baixo: «Vejo aí cruzes não todas do mesmo feitio, mas fabricadas de diversos modos: alguns condenados foram suspendidos nelas de cabeça para baixo». Ora segundo o texto do filósofo cordovês não se pode referir nem a justiça dos vulgares, que não davam tais exemplos de doçura, nem a notáveis estoicos, que morriam corajosamente sim, mas sem passarem pelas referidas torturas. E todos os três passos, sobretudo os dois últimos, parecem visar os cristãos dos trágicos dias de Nero. Terá sido martirizado S. Pedro em companhia dessa multidão de eleitos… que deixaram ilustre exemplo?» Não há concordância entre os antigos autores sobre a data da sua execução. Segundo o Pseudo-Lino, S. Pedro foi justiçado «junto do obelisco de Nero». Estando então o obelisco no lugar donde o tirou Sisto V em 1586, podemos concluir que o martírio se deu na actual Praça dos Protomártires, ou pertíssimo, isto é, junto da extremidade do transepto esquerdo da basílica. E é certo, segundo confirmaram as escavações realizadas durante o pontificado de Pio XII (1939-1958), que S. Pedro encontrou sepultura debaixo do altar papal e da cúpula de Miguel Ângelo. Desde a volta de Avinhão, residem os papas habitualmente no Palácio Vaticano, bem perto da sepultura de S. Pedro e da Praça dos primeiros Mártires Romanos. S. Paulo, decapitado junto da estrada que leva a Óstia, em «Tre Fontane», foi sepultado no túmulo de Lucina, existente num cemitério que em boa parte ainda hoje se vê. O local foi consagrado por uma grande basílica constantiniana. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

• Adolfo de Osnabrück, Santo
Bispo

Adolfo de Osnabrück, Santo

Adolfo de Osnabrück, Santo

Martirológio Romano: Em Osnabrück, em Saxónia, santo Adolfo, bispo, que abraçou os costumes cistercienses no mosteiro de Altenkamp (1224). Etimologia: Aquele que é um guerreiro valente, é de origem germânica. Morreu em Osnabrück em 30 de Junho de 1224. Era filho de uma família muito rica. Ele, sem embargo, deixando aparte tanta herança e prebendas, se inclinou por se fazer monge. A coisa não foi fácil para este jovem. Ele não tinha uma vocação decidida como outros tantos que estamos lendo cada dia no santoral. Foi justamente num mosterio, chamado Cam, a que se retirou para pensar em si mesmo, onde encontrou o sentido de sua vocação religiosa à vida consagrada.  Com todo respeito pediu ao abade que o admitisse no recinto sagrado. Em seguida ganhou a simpatia de todos os irmãos em congregação. Durante os oito últimos anos de sua vida desempenhou pastoralmente o cargo de bispo da cidade que o viu nascer. Seu trabalho se baseou principalmente em atender aos pobres e necessitados de atenções, sobretudo o mundo marginal dos leprosos. Um destes, que vivia afastado de todo o mundo, recebia a visita de Adolfo uma vez por ano. Levava-lhe os remédios espirituais que, sem dúvida, eram mais importantes que os simplesmente materiais. Passava o dia com ele amigavelmente charlando de temas da oração e da leitura da Biblia. Cada um deve ocupar o posto que a sociedade lhe encomenda com convicção e entrega absoluta ao que a vocação lhe pede. Este trabalho apostólico não era bem visto por alguns canónicos acomodados. Como não lhes prestava a mínima atenção, conseguiram que o leproso se fosse daquele lugar para outro . Não sabiam estes senhores canónicos que a obra de Deus está acima de comodidades. Por isso, um anjo do Senhor o mudou para a  cova em que vivia anteriormente. A razão não era outra que Adolfo pudesse vê-lo como sempre. Nos últimos momentos de sua vida, o leproso se viu assistido por seu amigo. Confessou-o e ele morreu tranquilamente na paz de Deus. ¡Felicidades aos Adolfos! - Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

• Marcial de Limoges, Santo
Bispo

Marcial de Limoges, Santo

SÃO MARCIAL ou MARÇAL

Existem duas biografias de S. Marcial, tão fantasistas uma como outra: a Vida primitiva e a Vida recente; a primeira, publicada por um membro do clero de Limoges, França, no século VIII; a segunda, por Ademar de Chabannes, monge da Abadia de S. Marcial de Limoges, no principio do século IX. A Vida primitiva conta que, tendo Marcial sido enviado por S. Pedro para converter as gentes de Limoges, partiu de Roma com dois companheiros, Alpiniano e Austricliniano. Este morreu no caminho; Marcial ressuscitou-o, porém, com o cajado de S. Pedro que trazia, e os três chegaram bem a Limoges. Toda a gente, ao que parece, os esperava para se converter. Marcial tomou a direcção da nova comunidade como bispo; devido a esse facto, a Igreja de Limoges pode orgulhar-se remontar aos tempos apostólicos; o que era preciso demonstrar. Contudo, a Vida primitiva não falava do que tinha feito Marcial antes de exercer apostolado. O padre de Chabannes preencheu esta lacuna com a Vida recente. Ficou esta a dizer-nos que Marcial, primo de S. Pedro, tinha sempre vivido na companhia do Salvador. Era ele «o menino» que Jesus mostrou aos Apóstolos quando os impelia a tornarem-se como crianças, se queriam entrar no reino dos céus (Mt 18, 3); e era, ele ainda «o rapaz que tinha cinco pães e dois peixes», quando da multiplicação dos pães no deserto (Jo 6, 5-15). Tal livro pretendia evidentemente valorizar as relíquias de S. Marcial, que estavam em posse da abadia do Padre de Chabannes, e atrair peregrinos e esmolas. A verdade está em não sabermos nada de S. Marcial, a não ser que morreu como bispo de Limoges, na segunda metade do século III. Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

• Erentrude, Santa
Abadessa

Erentrude,  Santa

Erentrude, Santa

Etimologicamente significam “¿que sorri, risonha?”. Vem da língua alemã. Erentrude. Morreu em Salzburgo, Áustria, no ano 718. Havia chegado do país de Worms (Palatinado), em igual que seu primo Ruperto, bispo de Juvanum. Era também seu pai espiritual. Fundou, sob a direcção de seu primo, um mosteiro de mulheres de que ela foi a primeira abadessa. Quando Ruperto estava no leito de morte, Erentrude se encheu de lágrimas, e rezava assim: "Reza para que parta contigo. ¿Que vou ser eu quando não estiveres já aqui, privada de meu director espiritual?" O bispo, com a melhor de suas intenções, não lhe prestou atenção em principio.  Poucos minutos depois mudou de opinião, uma vez que estava já no paraíso.  Não obstante, a jovem morreu poucos meses depois.  Foi este mesmo santo o que, com todo acerto, mudou o nome de Juvanum pelo de Salzburgo (cidade do sal) em recordação das salinas que ele mesmo havia criado para o bem dos cidadãos e de todos os arredores. Os homens, quando fazem oração, dificilmente mudam ou abandonam a vocação a que Deus os há chamado. ¿Não será um sinal claro de que hoje se reza pouco dado o número ingente de pessoas que abandonam o matrimónio ou a vida religiosa? É questão de pensar. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

• Genaro María Sarnelli, Beato
Redentorista

Genaro María Sarnelli, Beato

Genaro María Sarnelli, Beato

Genaro Maria Sarnelli, filho do Barão de Ciorani, nasce em Nápoles em 12 de setembro de 1702. Aos 14 anos, após a beatificação de Francisco Regis, decide fazer-se jesuíta. Seu pai o dissuade crendo-o demasiado jovem. Genaro empreende então os estudos de direito que acaba com o título de doutor em ambos direitos em 1722.
Havendo-se distinguido no exercício de sua profissão se enrola, não obstante, na Congregação dos Cavaleiros Profissionais do Direito e da Medicina, dirigida pelos Pios Operários de são Nicolás de Tolentino. Entre as regras desta Associação existe a obrigação de assistir aos enfermos do hospital dos Incuráveis. É aqui onde Genaro se sente chamado por Deus ao sacerdócio. Em setembro de 1728 ingressa no seminário e é destinado pelo Cardeal Pignatelli à paróquia de santa Ana di Palazzo. Para poder estudar tranquilamente se hospeda no colégio da Santa Familia, mais conhecido como o Colégio de los Chinos, fundado por Matteo Ripa. Em 8 abril do ano seguinte deixa o colégio de los Chinos para começar em 5 de junho do mesmo ano seu noviciado na Congregação das Missões Apostólicas. Em 28 de maio de 1731 conclui o noviciado e em 8 julho do ano seguinte se ordena sacerdote. Durante todos estes anos, além das visitas ao hospital, se dedica a ajudar as crianças que são obrigadas a trabalhar, ensinando-lhes o catecismo. Visita aos anciãos do geriátrico de santo Genaro e aos marinheiros enfermos que jazem prostrados no hospital do porto. É este também o tempo em que entabula amizade com
santo Alfonso de Ligório e conhece seu apostolado. Juntos se dedicam a ensinar o catecismo aos laicos e organizam as capelas do entardecer. Após sua ordenação, o Cardeal Pignatelli lhe encomenda que dirija o ensino religioso na paróquia dos Santos Francisco e Mateo, no bairro espanhol. Quando se dá conta da corrupção que impera entre as jovens, decide empregar todas suas energias na luta contra a prostituição. Neste mesmo tempo (1733), santo Alfonso deve defender-se das injustas críticas que padece a causa da fundação da Congregação missionária do Santíssimo Redentor em Scala (SA) em 9 de novembro de 1732. Em junho do mesmo ano, ao chegar a Scala para ajudar ao amigo durante uma missão em Ravello, Sarnelli decide fazer-se redentorista ao tempo que continua sendo membro das Missões Apostólicas. Desde o día de sua entrada na Congregação, em abril de 1736, se empenhará sem descanso nas missões paroquiais e em escrever a favor das "jovens em perigo". Escreve também sobre a vida espiritual. Seu cansaço é tal que chega a estar à beira da morte. Com o consentimento de santo Alfonso volta a Nápoles para tratar-se. Ali empreende novamente seu apostolado entre as prostitutas. Além de se dedicar ao apostolado redentorista e ao das Missões Apostólicas, promove a meditação comunitária entre os laicos publicando "El mundo santificado". Com outro livro seu promove uma campanha contra a blasfémia. Em 1741, ao tempo que planifica as grandes missões pregadas nos subúrbios de Nápoles, participa também nelas e prepara a visita canónica do Cardeal Spinelli. Apesar de seu permanente estado enfermiço segue pregando até finais de abril de 1741 quando, já muito enfermo, volta a Nápoles onde morre em 30 de junho na idade de 42 anos. Seus restos descansam en Ciorani, primeira igreja redentorista. Genaro Sarnelli deixou-nos em herança umas 30 obras dedicadas à meditação, à teologia mística, à direção espiritual, ao direito, à pedagogia, à moral e a diversas temáticas pastorais. Sua atividade social em favor da mulher lhe merece ser considerado entre os autores que com maior autoridade têm enfrentado esta temática na Europa da primeira metade do século XVIII Em 12 de maio de 1996, o Papa João Paulo II o beatificou na Praça de São Pedro.

• Otão de Bamberg, Santo
Bispo

Otón de Bamberg, Santo

Otón de Bamberg, Santo

Santo Otão foi bispo de Bamberg e é chamado o Apóstolo de Pomerânia. Nasceu em Suabia, Alemanha, e viveu no século XII. Órfão de pai e mãe, enfrentou muitas dificuldades para custear seus estudos em filosofia e ciências humanas. Partiu para a Polónia para ganhar a vida. Pouco a pouco se estabeleceu e fundou uma escola que ganhou prestigio e lhe deu bons ganhos. Se fez conhecido e estimado na corte polaca , amigo e conselheiro do imperador, que o nomeou bispo de Bomberg. Santo Otão, sem embargo somente ficou com a consciência tranquila quando foi consagrado bispo pelo papa Pascual, em redor do ano 1106. É considerado o evangelizador da Pomerânia; fundou ali numerosos mosteiros. E apoiado por Boleslao, duque de Polonia que dominava a região, e por Vratislao, duque cristão de Pomerânia, percorreu todas as cidades instruindo os gentios e batizando aos que aderiam à fé, intercedendo ante o príncipe pela libertação dos prisioneiros, exortando a todos a abandonar os ídolos e a converter-se ao Deus de Jesus Cristo. Espalhou missionários por toda a Pomerânia. Foi canonizado no ano 1189 pelo Papa Clemente III.

• Felipe Powell, Beato
Sacerdote e Mártir

Felipe Powell, Beato

Felipe Powell, Beato

Em Londres, em Inglaterra, beato Felipe Powell, presbítero da Ordem de São Bento e mártir. Originário do País de Gales, em tempo do rei Carlos I foi detido a bordo de um navio e, por ser sacerdote e intentar entrar em Inglaterra, foi condenado ao patíbulo em Tyburn (1646).

• Basílio Velyckovskyj, Beato
Bispo e Mártir

Basilio Velyckovskyj, Beato

Basilio Velyckovskyj, Beato

Bispo da Igreja greco-católica ucraniana "clandestina", da Congregação do Santíssimo Redentor (1903-1973). Mártir  Nasceu em 1 de junho de 1903 em Stanislaviv (actualmente Ivano-Frankvisk). No mês de agosto de 1925 entrou no noviciado da Congregação do Santíssimo Redentor e, pouco depois, foi ordenado sacerdote. Durante sete anos foi missionário na região de Volyn´; em 1942 foi nomeado superior em Ternopol. Em 11 de abril de 1945 foi preso e condenado a dez anos de detenção no campo de concentração de Vorkuta, na Sibéria. Libertado em 1955, voltou a Lvov, onde em 1959 foi nomeado clandestinamente bispo. Devido à dura perseguição, não pôde ser ordenado até 1963. Voltaram a prendê-lo pelo delito de "organizar estudos teológicos secretos em Ternopol"; o condenaram a três anos de exílio. Em 27 de Janeiro de 1972, antes de o libertar, lhe injetaram uma substância "desconhecida". Faleceu aos 69 anos, em Winnipeg (Canadá), em 30 de Junho de 1973. Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 27 de junho de 2001, junto com outras 24 vitimas da perseguição do regime soviético aos católicos ucranianos.
O grupo beatificado está integrado por:
Mykolay Charneckyj, bispo, 2 abril; Josafat Kocylovskyj, bispo, 17 novembro; Symeon Lukac, bispo, 22 agosto; Basilio Velyckovskyj, bispo, 30 Junio; Ivan Slezyuk, bispo, 2 dezembro; Mykyta Budka, bispo, 28 setembro; Gregorio (Hryhorij) Lakota, Obispo, 5 novembro; Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, bispo, 28 dezembro; Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 marzo; Mykola Konrad, Sacerdote, 26 junio; Andrij Iscak, Sacerdote, 26 junio; Román Lysko, Sacerdote, 14 octubre; Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 maio; Petro Verhun, Sacerdote, 7 fevereiro; Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 octubre; Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 maio; Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 junio: Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 junio; Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 junio; Vida; Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Mayo; Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 maio; Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julio; Olympia (Olha) Bidà, Suora, 28 Janeiro; Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto; Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho
(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)
Reproduzido con autorização de
Vatican.va

• Zenon (Zynovij) Kovalyk, Beato
Presbítero e Mártir

Zenon (Zynovij) Kovalyk, Beato

Zenon (Zynovij) Kovalyk, Beato

Martirológio Romano: Em Lviv, em Ucrania, comemoração do beato Zenon Kovalyk, presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor e mártir, que em tempo de um regime hostil a Deus alcançou a palma gloriosa num día desconhecido. (1941)Etimologicamente: Zenón = Aquele sujeito a Deus, é de origem grega. Zynoviy Kovalyk nasce em 18 de agosto de 1903 na aldeia de Ivachiv Horishniy perto de Ternopil, no seio de uma familia camponesa e pobre. Antes de se fazer religioso trabalhava como mestre de primária em sua aldeia. Tem um carácter forte e não chega nunca a contendas com sua fé. Desde sua infância, o sonho de Wynoviy é ser sacerdote. Uma vez descoberta sua vocação a vida consagrada, Wynoviy Kovalyk entra nos Redentoristas. Professa em 28 de agosto de 1926; pouco depois é enviado a Bélgica a fim de completar seus estudos de filosofia e teologia. De regresso a Ucrania, Wynoviy Kovalyk es ordenado sacerdote el 9 de agosto de 1932; celebra su primeira missa solene el 4 de setembro en su aldea natal, Ivachiv. Los pequeños iconos que conmemoran su ordenación llevan el siguiente texto: "Oh Jesús, acéptame (como sacrificio) juntamente al Santo Sacrificio de tu Cuerpo y de tu Sangre: recíbelo por la Santa Iglesia, por mi Congregación y por mi madre patria". Cristo aceptó estas palabras que fueron una auténtica ofrenda. Bien pronto supo el Padre Kovalyk que estas palabras habían sido proféticas y que también muy pronto - solamente nueve años más tarde - habrían de cumplirse con su martirio. Tras su ordenación, el Padre Kovalyk parte juntamente con el obispo Mykolay Charnetskyi hacia la región de Volhyn a fin de trabajar en la obra de reconciliación con los ortodoxos ucranianos. El joven sacerdote es una auténtica alegría para sus cohermanos. El Padre Kovalyk tiene espíritu, tiene una bonita voz y posee una dicción muy cuidada. Es buen cantor y un auténtico predicador que encandila a todos. Su devoción y labor apostólica atrae a millares de personas. El Padre Kovalyk ama de todo corazón a la Madre de Dios y no deja nunca de mostrar su sincera piedad hacia Maria. Estas cualidades hacen ciertamente que el Padre Kovalyk tenga un gran éxito en su actividad misionera. Tras varios años de trabajo en la región de Volhyn, el Padre Kovalyk se traslada a Stanislaviv (ahora Ivano-Frankvsk) para dirigir las misiones que se dan en la ciudad y en las aldeas circunstantes. En 1939, poco antes de la invasión soviética, se traslada a Lviv, al monasterio redentorista de calle Wyblykevycha (ahora Ivana Franka) y se encarga de la economía del monasterio. El celoso sacerdote continúa también predicando la Palabra de Dios cuando da comienzo la invasión soviética. Un campo importante del trabajo del P. Kovalyk es el de las confesiones; es una actividad apostólica en la que tiene particular éxito: está siempre rodeado de gran número de fieles que buscan su ayuda espiritual. Mientras la mayor parte de los ucranianos de Galizia se encuentran acobardados por el terror, el Padre Wynoviy da muestras de un ánimo admirable. Muchos predicadores se han vuelto ya extremadamente cautos en sus sermones. Tratan de eludir los temas espinosos de la actualidad y se centran en exhortar al pueblo a ser fiel a Dios. El Padre Kovalyk, por el contrario, no tiene nunca miedo a condenar abiertamente las costumbres ateas introducidas por el régimen soviético. Sus sermones causan un fuerte impacto en los oyentes pero, al mismo tiempo, son un peligro no pequeño para el predicador. Avisado por los amigos del posible peligro que corre a causa de su modo de predicar, el Padre Kovalyk responde: "Acogeré con alegría la muerte, si ésta fuera la voluntad de Dios, pero no abandonaré nunca mis compromisos con mi conciencia de predicador". Él último gran sermón del Padre Kovalyk tuvo lugar en Ternopil el 28 de agosto de 1940 con ocasión de la fiesta de la Dormición de la Madre de Dios. Aquel día los fieles que escuchaban al Padre Kovalyk eran alrededor de diez mil. Su sueño de martirio se realizaría pocos meses más tarde. La noche del 20-21 de diciembre de 1940, los agentes de la policía secreta soviética penetraron en el monasterio de los Redentoristas para detener al Padre Kovalyk por sus sermones con ocasión de la Novena de la Inmaculada que tuvieron lugar en la iglesia del monasterio. Antes de dejar a sus cohermanos, el Padre Kovalyk pidió a su superior, Padre De Vocht, su última bendición y absolución. Durante mucho tiempo los Redentoristas trataron de saber el paradero de su cohermano detenido, pero solo hasta abril de 1941 no llegaron a saber que el Padre Kovalyk había sido confinado como preso en la calle Zamarstynivska (la famosa prisión "Brygidky"). Durante su reclusión, que duraría seis meses, el Padre Kovalyk padece 28 penosos interrogatorios; tres veces es conducido a otras tantas cárceles para ser interrogado en ellas. Después de uno de estos interrogatorios, especialmente acompañado de torturas, el Padre Kovalyk enferma a causa de una hemorragia masiva. Mientras permanece recluido en la prisión, el Padre Kovalyk continúa con su labor apostólica. Comparte una mísera celda (4,20m por 3,50m) y sin mobiliario alguno con otros 32 compañeros. El Padre Kovalyk reza el rosario todos los días juntamente con los prisioneros y un rosario entero el domingo. Además, dirige la oración litúrgica; durante el mes de mayo organiza plegarias a la Madre de Dios y el día de Reyes invita a sus compañeros a la bendición del agua. Además de orar, el Padre Kovalyk administra el sacramento de la reconciliación, dirige ejercicios espirituales y enseña el catecismo, consuela a sus compañeros narrando - con su estilo típico e ingenioso - diversas historias religiosas. No es de asombrar, por tanto, el hecho de que los prisioneros - gente con una extrema necesidad de esperanza y de consuelo - quisieran de todo corazón al Padre Kovalyk por su celo apostólico. En 1941, cuando las tropas alemanas comienzan su ofensiva, los guardianes de la prisión, ansiosos por huir, y al ver que no pueden llevar consigo a los prisioneros, disparan sobre ellos. Pero no les basta con la intención de matar al Padre Kovalyk disparándole; recordando sus sermones sobre Cristo crucificado, lo clavan en el muro de la prisión a la vista de sus compañeros prisioneros. Cuando las tropas alemanas entran en Lviv, abren rápidamente las cárceles para limpiar el lugar de la pila de cadáveres putrefactos. La gente corre a las prisiones con la esperanza de encontrar algún pariente. Todos testimoniarán la horrible visión de aquel sacerdote crucificado en la pared de la prisión, su abdomen abierto en canal y en su interior un feto humano. Para describir al Padre Zynoviy Kovalyk podemos emplear justamente las palabras de vísperas del común de Mártires que se refieren al soldado glorioso e invencible que, armado con la Cruz, vence al enemigo y recibe la corona de la victoria del único Vencedor y Dios que reina por siempre. El dichoso martirio del Padre Zynoviy Kovalyk puede servir como representación gráfica de las siguientes palabras de la Biblia: "Las almas de los justos están en las manos de Dios y no les alcanzará tormento alguno. A los ojos de los insensatos pareció que habían muerto; se tuvo por quebranto su salida, y su partida de entre nosotros por completa destrucción; pero ellos están en la paz su esperanza estaba llena de inmortalidad; por una breve pena recibirán largos beneficios, pues Dios los sometió a prueba y los halló dignos de sí" (Sab. 3, 1.4-5). Teniendo en cuenta los testimonios sobre la vida virtuosa del P. Zynoviy Kovalyk y, sobre todo, su perseverancia, su ánimo y su fidelidad a la Iglesia de Cristo durante el período de persecución, su proceso de beatificación se inició con ocasión del año Jubilar. Concluido el proceso a nivel de Eparquía, el 2 de marzo de dicho año es enviada la causa a la Sede Apostólica. El 6 de abril, la comisión teológica reconoce el martirio del Padre Kovaly; el 23 del mismo mes es estudiado su martirio por la asamblea de Cardenales y el 24 de abril de 2001 el San Padre Juan Pablo II firma el decreto de beatificación del P. Zynoviy Kovalyk, beato mártir de la fe cristiana.

• Ladislau de Hungría, Santo
Laico

Ladislao de Hungría, Santo

Ladislau de Hungría, Santo

 Estrela Conforme podem verificar esta biografia foi já publicada no passado dia 27 de Junho.

Ladislau, chamado Laszlo pelos Húngaros, ou familiarmente Lancelote, nasceu entre 1041 e 1045, no palácio do avô materno, rei da Polónia, onde seus pais se tinham refugiado para escapar ao ódio de Pedro, sobrinho e sucessor de Santo Estevão. Por morte de seu irmão Geysa, sucedeu-lhe pelo ano de 1076. Os Húngaros viraram-se para ele, que admiravam pela boa figura – ultrapassava, com a altura da cabeça, todos os seus concidadãos. Foi notável pela bondade, justiça e caridade, constituindo-se o sustentáculo dos órgãos, dos infelizes e de todos os aflitos; aplicava-se ao jejum e à oração; diz-se até que foi visto um dia elevado do chão e que salvou por milagre o seu exercito desprovido de alimentos; fundou igrejas, e convidava, com o exemplo, os súbditos ao exercício do culto divino. Repeliu até às suas estepes os Tártaros que desolavam o reino, submeteu os Cumanos, os Búlgaros e os Sérvios. Em 1088 recusou o Império, que lhe era oferecido pelos príncipes germânicos. Sendo assassinado em 1091 o seu cunhado, rei da Croácia e da Dalmácia. Helena, sua irmã para se proteger contra os assassinos do marido, chamou Ladislau em seu auxilio; não submeteu completamente o país, mas desenvolveu nele o Cristianismo e fundou o bispado de Zagrábia: e não tendo Helena filhos, a Dalmácia e a Croácia foram reunidas à Hungria. Ladislau protegeu o comércio e, na dieta de Szaboles, em 1092, estabeleceu novas leis. Quando a cruzada foi pregada por Pedro, o Eremita, e todos – Franceses, Espanhóis e Ingleses – desejaram ter Ladislau como chefe, ele satisfez-lhes os desejos. Mas, antes de partir para a Terra Santa, quando ia reprimir uma revolta dos Boémios, morreu a caminho da Morávia, a 30 de Junho de 1095. Sucedeu-lhe Colomano, seu sobrinho ou filho. Alguns dizem que Ladislau nunca se casou. Junto do seu sepulcro, multiplicam-se os milagres. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT.

40450 > Sant' Adolfo di Osnabruck Vescovo 30 giugno MR

adolfo-osnabruck 
94293 > Beato Ambrogio de Feis Certosino 30 giugno

Beato Ambrogio di Feis 
90677 > Santi Andronico e Giunia di Roma Sposi, discepoli di San Paolo 30 giugno

Santi Andronico e Giunia di Roma
93822 > Beato Antonio di San Pietro Laico mercedario 30 luglio

Beato Antoniodi San Pietro
94261 > Beato Antonio Tremoulières Mercedario 30 giugno

Beato Antonio Tremoulieres
91382 > San Basilide di Alessandria Soldato e martire 30 giugno MR

Basilide de Alessandria

90036 > Beato Basilio (Vasyl) Velyckovskyj Vescovo e martire 30 giugno MR

basilio_velyckovskyj 
59980 > San Bertrando (Berticranno) Vescovo di Le Mans 30 giugno MR

Bertrando (Berticranno) 
59990 > Santa Erentrude Badessa 30 giugno MR

Erentrude
60030 > Beato Filippo Powell Sacerdote benedettino, martire 30 giugno MR

Beato Filippo Powell

91183 > Beato Gennaro Maria Sarnelli Redentorista 30 giugno MR Beato Gennaro Maria Sarnelli
59850 > San Ladislao Re d'Ungheria 30 giugno MR

Ladislao - Rei da Hungria
60000 > San Marziale di Limoges Vescovo e confessore 30 giugno MR

marcial_limoges

60350 > Sant' Ottone di Bamberga Vescovo 30 giugno MR

oton_bamberg 

46251 > San Pietro di Asti Contadino 30 giugno


Pietro di Asti

28000 > Santi Primi martiri della santa Chiesa di Roma Martiri 30 giugno – MemoriaFacoltativa MR

  Santi Primi martiri della santa Chiesa di Roma
60040 > Santi Raimondo Li Quanzhen e Pietro Li Quanhui Martiri 30 giugno MR

Santi Raimondo Li Quanzhen e Pietro Li Quanhui 
92850 > San Teobaldo di Provins Sacerdote ed eremita 30 giugno MR

Teobaldo di Provins 
91263 > San Yen (Do-Yen) (Vincenzo) Martire nel Tonchino 30 giugno MR

Yen (Do-Yen) (Vincenzo) 
90035 > Beato Zenone (Zynovij) Kovalyk Sacerdote e martire 30 giugno MR

Beato Zenone (Zynovij) Kovalyk 

Compilação e tradução de espanhol para português (na maior parte dos casos) e através dos sites: www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.it  e  www.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA),

por António Fonseca

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nº 965-2 - A RELIGIÃO DE JESUS – 29 DE JUNHO DE 2011 - FESTA DE S. PEDRO e de S. PAULO


Nº 965-2

Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:
tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, directamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
29 de Junho
FESTA DE S. PEDRO e de S. PAULO
Mt 16, 13-19
pedro-y-pablo-2
Fé de Pedro: Jesus é o Messias  -  Chegado à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos Seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem»? Responderam: «Uns, que é João Baptista, outros que é Elias, e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas». «E vós, quem dizeis que Eu sou»? Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». Jesus, disse.lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue quem to revelou, mas o Meu Pai que está nos céus. Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja e as portas do inferno nada poderão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo quanto ligares na terra ficará ligado nos céus, e tudo quanto desligares na terra será desligado nos céus». Depois ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Cristo.
1. Este texto, que se encontra assim unicamente no evangelho de Mateus, foi analisado até ao último detalhe. O mais seguro que deste relato se pode deduzir é: 1) A confissão de Pedro não é única nos Evangelhos; repete o que confessaram os outros discípulos (Mt 14, 33), quer dizer, Pedro aqui actua como porta-voz do que todos confessam. 2) Portanto, a bênção de Jesus recai sobre todos, não só sobre o porta-voz (Pedro). 3) Daí quem, em Mt 16, 18, Pedro não nos é apresentado como a única base da comunidade ou assembleia (ekklesía) de Jesus. O papel de Pedro é compartilhado pela comunidade apostólica ou colégio dos apóstolos (J. D. Kingsbury, R. Brown…).
2. Por conseguinte, o papado, tal como tem vindo a ficar organizado na Igreja actual, não se pode justificar ou argumentar desde o Evangelho. E menos ainda desde o Novo Testamento em geral, no que Pedro tem um papel destacado como discípulo de Jesus, mas nunca como poder supremo e único na Igreja.
3. A Igreja, ao ser uma instituição mundial, necessita duma autoridade última a que se possa apelar, quando os problemas não se podem resolver no âmbito local. Mas essa autoridade não deve ocupar nem controlar todo o poder. Porque isso não é evangélico. Tampouco é aceitável essa forma de governo na cultura actual. O papa não tem que ser um cargo vitalício. Seria melhor que fosse um cargo temporal. O papa deve ser eleito com a participação de todos os bispos da Igreja e aconselhados pelos presbíteros, pelos religiosos e pelos laicos. Não deve chamar-se “papa” (pai), já que isso está proibido no Evangelho (Mt 23, 9). Nem deve ser Chefe de Estado, coisa impensável na mentalidade de Jesus. Nem deve usar o boato, o luxo e a pompa que usam os papas. Por isso, o Código de Direito Canónico deve ser modificado, sobretudo nos cânones: 331, 333, 1404 e 1372. Só quando se faça isso, será possível começar a falar a sério da união de todos os cristãos. O que sobretudo urge é que o papa seja visto pela gente como imagem que evoca a presença de Jesus na sua Igreja.

Compilação por
António Fonseca
NOTA FINAL: Desejo esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com  ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO. Desculpem e obrigado. AF.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Nº 964 (179) - 28 DE JUNHO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

67 SANTOS E BEATOS

Nº 964

SANTO IRENEU

Bispo de Lião (202)

Ireneo di Leone

Ireneu, Santo

A 2 de Junho celebramos os mártires de Lião, imolados no ano de 177. Os sobreviventes, impressionados com a perturbação que despertava o movimento profético montanista, nascido na Ásia menor, enviaram cartas aos irmãos da Ásia e da Frígia, assim como a Santo Eleutério, bispo de Roma, papa. E pediram a Ireneu que lhes servisse de embaixador. Veio munido da seguinte recomendação para Eleutério: «Encarregamos o nosso irmão e companheiro, Ireneu, de te entregar esta carta e pedimos-te que lhe deis bom acolhimento, como a zeloso que é pelo testamento de Cristo», «Se pensássemos que o posto cria a justiça, nós havíamos de o apresentar primeiro como sacerdote da Igreja, porque é isso que ele é». O nome de Ireneu deriva da palavra grega que significava «paz». Ireneu recebia uma missão de paz. Sempre seria ele agente de ligação, de união e de paz. A Gália era nessa altura país de missão e não tinha ainda, ao que parece, episcopado indígena. Ireneu, sucessor de Potino em Lião como bispo, nascera na Ásia Menor, talvez em Esmirna, pelos anos de 130-135. Na juventude, conhecera o santo bispo Policarpo. «Posso dizer, escrevia ele uns 30 anos depois, onde o bem-aventurado Policarpo se sentava para falar, como entrava e saía, qual era o carácter da sua vida, o seu físico, as conversas que tinha com o seu povo, como ele contava as suas relações com João e com os outros, que tinham visto o Senhor…». O seu espírito formara-se admirando as «testemunhas do Verbo da vida»; tinha portanto recebido em alto grau o culto da tradição. Compreende-se que as novidades gnósticas, tenham encontrado nele um adversário decidido. A gnose (palavra grega a significar ciência, conhecimento) pretendia oferecer a um escol conhecimentos superiores sobre Deus e o universo. A passagem difícil do infinito ao finito realizava-se, neste sistema, graças a emanações de seres intermediários, os leões, cujos acasalamentos estranhos faziam reviver as teogonias mitológicas. Ireneu escreveu contra a gnose. A refutação da falsa ciência, livro que se chama também Adversus haereses (Contra as heresias). Desculpava-se do seu mau estilo grego: «Vivemos entre os celtas e, na nossa acção junto deles, usamos muitas vezes língua bárbara». Mas o contacto com estes bárbaros, que traziam travada no coração pelo espírito a mensagem, da salvação, era salutar. Para vencer os inovadores, bastava quase revelar as doutrinas que propunham. O emprego da ironia, a propósito de todos estes partos de leões, seria fácil. Mas Ireneu procurava sobretudo converter os gnósticos: «Com toda a nossa alma, estendemos-lhe a mão, e não nos cansaremos de o fazer». Diante das fantasias mórbidas dos adversários, quanto parece simples a sua teologia, sã e optimista: «O Verbo de Deus, impelido pelo imenso amor que nos dedicava, fez-Se o que nós somos para nos fazer o que Ele próprio é». Sem descuidar a teologia, Ireneu expôs com felicidade particular o argumento da tradição: « A tradição dos apóstolos está manifesta no mundo inteiro; basta contemplá-la em qualquer Igreja, para ver a verdade quem quer. Podemos enumerar os bispos que foram instituídos pelos apóstolos, e os sucessores deles até nós; nada ensinaram, nada conheceram que se parecesse com essas loucuras. Porque se os apóstolos tivessem conhecido mistérios escondidos, com os quais tivessem instruído os perfeitos – isolados do resto e no desconhecimento do resto (dos cristãos) – seria sobretudo àqueles a quem entregaram as Igrejas que eles os comunicariam. Exigiam a perfeição absoluta, impecável, daqueles que lhes sucediam e a quem confiavam, em lugar deles, o cargo de ensinar… Levar-nos-ia longe de mais… enumerar os sucessores dos apóstolos em todas as Igrejas; não nos ocuparemos senão da maior e mais antiga, conhecida de todos, da Igreja fundada e constituída em Roma pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo; mostraremos que a tradição, que ela conserva dos apóstolos, e a fé, que ela anunciou aos homens, chegaram até nós, por sucessões regulares de bispos… É com esta Igreja (romana), por causa da autoridade da sua origem, que deve estar de acordo toda a Igreja, isto é, todos os fiéis vindos de toda a parte; e foi nela que todos estes fiéis conservaram a tradição apostólica». Ireneu escreveu também um livrinho, Demonstração da pregação apostólica. Estava perdido, mas foi descoberto em 1904, em tradução arménia. Na controvérsia sobre a data da Páscoa, Ireneu inclinava-se para o costume da Ásia, que festejava a ressurreição no domingo, e não noutro dia. Mas tendia também para salvaguardar a caridade, a tolerância. Procurava conter o papa Vítor, inclinado a excomungar os dissidentes. escrevera: «Não há Deus sem bondade». Finou-se Ireneu pelo ano de 202. Morreu mártir? Há no sentido afirmativo uma indicação do martirológio jeronimiano, outra do próprio S. Jerónimo e outra de S. Gregório de Tours. Os antigos bolandistas propendiam neste sentido; mas nada se pode afirmar ao certo. Santo Ireneu, segundo S. Gregório de Tours, foi enterrado na cripta da basílica de S. João, debaixo do altar; a esta basílica sucedeu uma igreja de Santo Ireneu, que deu o nome a um bairro de Lião. Em 1562, os calvinistas dispersaram as relíquias do santo. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

• Heinrado, Santo 
O louco por Cristo

 Heinrado

Heinrado, Santo

Etimologicamente significa “protetor de um Estado”. Vem da língua alemã. O Evangelho é levedura que purifica e eleva a quem se deixa levar por sua vida e ensino. Este jovem, originário de Suabia, foi, sem lugar a dúvidas, uma das figuras mais populares em toda a Idade Média. Seus pais eram simples trabalhadores. Não suspeitavam que seu filho inclinasse sua vida pelo sacerdócio. A razão é muito simples: era algo que não se coadunava naqueles ambientes. Mais ou menos como ocorre hoje em dia. Como muitos outros, saiu em peregrinação para Terra Santa. Deve ter ali vivido tão intensamente as pegadas de Cristo, que, à sua volta, lhe puserem por nome “O Louco por Cristo”. Durante quarenta anos, se dedicou a percorrer Alemanha em plano de peregrino. Era tão simples e tão bom que todo o mundo o tratava como ao próprio Jesús. Em suas correrias apostólicas e sacrificadas, se acercou a um mosteiro em Renânia, Alemanha. Quando esteve ante a presença do abade do dito lugar santo, Heinrado o increpou pela sua pouca santidade de vida. E mandou que lhe desse uma paulada. Outra vez em Wesffalia, um cura lhe lançou os cães para que deixasse quanto antes a paróquia. A própria imperatriz Cunegunda ordenou que o açoutassem porque havia dito que ele era irmão do imperador. Quando o castigo tinha terminado, disse a ela:" Temos o mesmo Pai nos céus".Santa Cunegunda o lamentou e lhe pediu perdão. E tal como havia sido, assim morreu; só e abandonado numa cabana.
¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

• Vicenta Gerosa, Santa
Co-fundadora

Vincenza Gerosa

Vicenta Gerosa, Santa

Vicenta Gerosa nasceu em Lovere, no ano 1784, sobre o lago de Isso (Lombardia) de família de comerciantes acomodados e prósperos. Foi baptizada com o nome de Catalina Gerosa, sua infância transcorreu parte no colégio, incomodada por vários lutos e vicissitudes políticas. Devia também acostumar-se ao trabalho, mas sua ocupação preferida era recolher a outras jovens para as adestrar em vários trabalhos domésticos e estar juntas em oração. Era de grande proveito para sua alma a presença de dos sacerdotes santos, desejosos de desenvolver as obras de caridade. Lhe chegou um novo impulso com a chegada de Bartolomea Capitanio. Cedo Vicenta foi atraída por seu entusiasmo, e aceitou fundar com ela uma Congregação consagrada à caridade para com os necessitados e particularmente os enfermos. Com anterioridade se havia inscrito na Terceira Ordem franciscana, e do franciscanismo havia aprendido um espírito profundamente evangélico. Con sólo 26 años en 1833 muere Bartolomea Capitanio: su muerte pareció comprometerlo todo; pero Vicenta recibió consejos para continuar y fue así como superando una a una las dificultades de las diversas aprobaciones del gobierno austríaco y de la Iglesia, el 25 de marzo de 1835 se pudo proceder a la vestición en el nuevo Instituto. Desde entonces el Instituto se difundía y las casas se multiplicaban. La gran prueba del cólera en 1836 reveló al pueblo a aquellas nuevas hermanas como verdaderos ángeles de caridad. Sólo en 1841 pudo tener lugar la ceremonia de la profesión religiosa. Vicenta Gerosa viene a ser al primera en el Instituto de las Hermanas de la Caridad de María Niña. No quiso asumir el título de superiora, sino de hermana mayor. Redactó con particular sabiduría las Constituciones del Instituto pensando en la formación espiritual e intelectual de las nuevas hermanas. Sin grandes dotes de ingenio, sin gran cultura, Sor Vicenta Gerosa fue una maravillosa directora de espíritu y una hábil organizadora. Ella conocía al Crucificado, es decir, conocía el secreto del sacrificio, de la paciencia, por lo cual la serenidad y la confianza la acompañaban constantemente. En 1840 una carta apostólica de Gregorio XVI aprobaba el Instituto de Lovere. A la muerte de la hermana mayor, a los 63 años de edad el 20 de junio de 1847, ya se contaban 24 casas del Instituto de las Hermanas de la Caridad de María Niña esparcidas por todo el mundo, desde Palestina hasta América. También esto movió a Pío XII a la canonización de Santa Vicenta el 18 de mayo de 1950.

• Paulo I, Santo
XCIII Papa

Paulo I - Papa

Pablo I, Santo

Nasceu em Roma em 700, sendo irmão do falecido papa Estevão II e seu colaborador. Era diácono. Morreu em, Roma, em 28 de Junho de 767. Com a morte de Estevão II gerou-se um movimento que pretendia eleger como papa o filo bizantino Teofilato, mas a facção maioritária do clero e nobreza romanos, propensa à aliança com os Francos, elegeu em 29 de Maio de 757, o diácono Paulo, irmão do falecido papa Estevão II. Logo que foi eleito, escreveu ao rei Pepino, o Breve, dando-lhe conta da eleição. O rei respondeu amigavelmente, enviando-lhe uma madeixa de cabelos da sua filha Gisela e rogando-lhe que se dignasse ser seu padrinho. Ao mesmo tempo escreveu à nobreza e ao povo de Roma recomendando total fidelidade a São Pedro, à Igreja e ao papa. A concordância foi unânime e comunicada ao rei, mas para além desta adesão ao papa, o Senado e os magistrados compreenderam a necessidade do apoio ao rei dos Francos, a quem chamaram «patrício romano». Bizâncio, que não abandonava a ideia de reaver a Itália imperial, mostra-se ameaçadora. Paulo I recorda ao rei dos Francos as suas raízes religiosas e, fosse por pressão de Pepino, fosse por desejar ter o rei dos Francos do seu lado, os Longobardos restituem a Roma a as cidades reclamadas, como Paulo I comunicou ao rei em Abril de 764. Pepino renova ao papa a sua fé ortodoxa, confirmada por um concilio particular, de 767, que aprova a discutida veneração das imagens. Paulo I, como fizera seu irmão, dedicou-se ao restauro e construção de alguns edifícios religiosos, como a capela em honra de Santa Petronila, junto à basílica do príncipe dos apóstolos. Como o auxilio de Pepino, salvou e restaurou as catacumbas, devastadas pelos Longobardos, trasladando diversas relíquias dos mártires para as igrejas de Roma. Distinguiu-se pela sua extrema caridade para com os mais necessitados, visitando os encarcerados, usando a sua influência para comutação das penas dos condenados à morte e chegando a pagar as dívidas dos encarcerados para que fossem libertados. A sua bondade foi ao ponto de transformar o palácio que pertencia à família em mosteiro para receber os monges orientais acossados pelos ímpios. Morreu, vítima de febres malignas, em São Paulo Extramuros, sendo trasladado, três meses depois, para a Basílica de São Pedro. Do livro “O  PAPADO – 2000 anos de História”, de Mendonça Ferreira e Círculo de Leitores. Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it. No Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, possivelmente, por lapso. vem indicada a biografia do papa S. Leão II que faleceu 84 anos (!) antes de S. Paulo I.Este lapso deve ter sido causado pelo facto de Leão II ter falecido em 4 de Junho de 683 e sepultado só… em 28 do mesmo mês… penso eu, pelo que me dispenso de a publicar aqui neste blogue

María Pía Mastena, Beata
Fundadora

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María Pía Mastena, Beata

MARÍA PIA MASTENA nasceu em 7 de Dezembro de 1881 em Bovolone, província de Verona. As testemunhas falam dos pais da beata como óptimos cristãos e muito fervorosos na prática religiosa e no exercício da caridade. Dos quatro irmãos, o último, Tarcisio, professou na Ordem dos Capuchinhos e morreu também em odor de santidade. A futura beata recebeu com grande fervor em 19 de Março de 1891 a primeira comunhão, em cuja ocasião emitiu privadamente o voto de castidade. Em 29 de Agosto recebeu o sacramento da Confirmação. Durante sua adolescência frequentou assiduamente as funções religiosas e se comprometeu nas actividades da paróquia, especialmente como catequista. Sentiu cedo a chamada à vida religiosa, continuando seu ideal em que sobressai sua grande devoção à Eucaristía e ao Santo Rosto. Na idade de 14 anos, pediu entrar no convento, mas só em 1901 foi aceite como postulante no Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona. Con el permiso de los Superiores, el 11 de abril de 1903, el mismo día que —sin saberlo— volaba al cielo la mística de Lucca, S. Gema Galgani, pronunció el « voto privado de víctima ». El 29 de septiembre de 1902 vistió el hábito religioso y el 24 de octubre de 1904 emitió los votos religiosos, imponiéndosele el nombre de Sor Passitea del Niño Jesús. La Beata vivió con generosa intensidad espiritual esta primera etapa de su vida religiosa y la recordará siempre como un tiempo de gracia y de bendición, hablando siempre con estima y agradecimiento de los superiores y de las religiosas del instituto Hermanas de la Misericordia. El fervor encontrado en este instituto la moverá a pronunciar más adelante el voto de buscar en todo lo más perfecto. Se dedicó a la enseñanza en diversos lugares de la región véneta, residiendo 19 años en Miañe, dedicándose además a un intenso apostolado entre los alumnos de todas las edades, enfermos e inválidos. Buscando secundar sus anhelos contemplativos, el 15 de abril de 1927, con la autorización de sus superiores y el « nulla osta » de la Santa Sede, entró en el monasterio cisterciense de Veglie. El 15 de noviembre de 1927, animada por el Obispo de Vittorio Veneto, abandonó el Monasterio, volvió a la enseñanza y emprendió la fundación de una nueva Congregación llamada Religiosas del Santo Rostro. Erigida canónicamente el 8 de diciembre de 1936, después de muchos sufrimientos, fue reconocida como Congregación de Derecho Pontificio el 10 de diciembre de 1947. En el futuro toda su actividad la dedicó a consolidar y extender la Congregación, promoviendo nuevas iniciativas en favor de los pobres, de los que sufren y de los enfermos, confiando al Instituto el carisma de « propagar, reparar, restablecer la imagen del dulce Jesús en las almas ». Murió en Roma el 28 de junio de 1951. El 13 de noviembre de 2005 la beatificó S.S. Benedicto XVI. Reproducido con autorización de Vatican.va

• Juan (John) Southworth, Santo
Sacerdote e Mártir

Juan (John) Southworth, Santo

Juan (John) Southworth, Santo

Martirológio Romano: Em Londres, em Inglaterra, são Juan Southworth, presbítero e mártir, que, por exercer seu sacerdócio nesse país, teve que suportar cárceres e desterros, e sob Oliverio Cromwell foi condenado a morte. Quando viu o patíbulo preparado em Tyburn, exclamou que era para ele o que foi a cruz para Cristo (1654).Etimologicamente: João = Deus é misericordioso, é de origem hebraica. Nasceu no ano 1592 em Samlesbury, Lancashire, Inglaterra. Estudou e se ordenou na Universidade Inglesa, em Douai, França. Regressou a Inglaterra 13 de Outubro de 1619 para atender aos católicos e lograr conversões. Preso e condenado à morte por sua fé em Lancashire em 1627, esteve em varias prisões. Ouviu a confissão final de Santo Edmundo Arrowsmith justamente uns minutos antes daquele mártir fosse levado ao patíbulo. Através da intercessão de Rainha Henrietta Maria, ele e outros quinze sacerdotes foram postos sob a protecção do embaixador francês e em 11 de Abril de 1630 foi enviado ao desterro em França. Pouco depois, o Padre João regressou a Inglaterra e trabalha com Santo Henry Morse. Eles laboraram incansável e intrepidamente ajudando aos enfermos durante o nascimento da praga de 1636.  Foi preso novamente por sua fé em Westminster em 28 de Novembro de 1637. Esteve encarcerado até 16 de Julho de 1640 quando o deixaram em liberdade por suas boas obras em favor dos mais necessitados. Novamente preso em 2 de Dezembro de 1640, foi encontrado culpável do crime de exercer o sacerdócio,e foi condenado à morte. Depois de 14 anos em prisão durante os quais trabalhou e ajudou a qualquer prisioneiro que mostrasse interesse na fé. Em 28 de Junho de 1654, foi enforcado, arrastado e esquartejado em Tyburn. Seus restos foram resgatados pelo embaixador espanhol em Inglaterra e enviados à Universidade Inglesa em Douai. Durante a revolução francesa os restos foram escondidos para evitar sua destruição, e se os reencontrou no ano 1927 e actualmente estão na Catedral de Westminster em Londres. É um dos Quarenta Mártires de Inglaterra e Gales. Foi canonizado em 25 de Outubro de 1970 pelo Papa Paulo VI.

• Argemiro de Cabra e de Córdoba, Santo
Mártir

- Argimiro de Cabra y de Córdoba, Santo

Argemiro de Cabra e de Córdoba, Santo

Martirológio Romano: Em Córdoba, na província hispânica de Andaluzia, santo Argemiro, mártir, que na perseguição sob os sarracenos em tempo de Mohamed II, sendo monge, e já avançado em idade, foi convidado pelo juiz a negar a Cristo, mas, por perseverar na confissão da fé, foi atormentado no potro e finalmente trespassado por uma lança (856). Etimologia: Argemiro = Exército famoso, vem do germano. Argemiro, nasceu em Egabro, actual Cabra; e morreu em Córdoba, em 28 de Junho de 856. Foi um religioso moçárabe em Al-Andaluz, venerado como santo com o nome de Santo Argemiro ou Santo Argimiro de Cabra. Argimiro foi durante algum tempo censor do emirato em Egabro, e ao afastar-se da administração se retirou a um mosteiro em Córdoba. Foi conduzido ante um juiz acusado de profissão do cristianismo e haver injuriado o profeta Maomé. Após alguns dias detido e encerrado em prisão, foi reconduzido ao juiz que se esforçou em convencê-lo mas não conseguiram fazê-lo mudar de parecer. Foi condenado a ser decapitado, sucedendo o martírio em 28 de Junho de 856, dia em que a Igreja o comemora.  Seu corpo permaneceu no patíbulo durante muitos dias até que por ordem do juiz foi trasladado à basílica de Santo Acisclo, perto de seu sepulcro e de Santo Perfeito

59920 > Sant' Argimiro di Cordova Martire 28 giugno MR

Argimiro di Cordova
59900 > Sant' Attilio Soldato e martire 28 giugno

Attilio
91710 > Beato Eimerado Sacerdote eremita 28 giugno MR

Beato Eimerado 
93307 > San Giovanni Southworth Sacerdote e martire 28 giugno MR

Giovanni Southworth 
23500 > Sant' Ireneo di Lione Vescovo e martire 28 giugno - Memoria MR

ireneo_lyon 
59930 > Sante Lucia Wang Cheng, Maria Fan Kun, Maria Qi Yu e Maria Zheng Xu Fanciulle cinesi, martiri 28 giugno MR

Lucia Wang Cheng

 
94423 > San Lupercio Martire 28 giugno

Lupercio

59940 > Santa Maria Du Zhaozhi Martire 28 giugno MR

Maria Du Zhaozhi 
91257 > Beata Maria Pia Mastena Fondatrice 28 giugno
Beata Maria Pia Mastena

59910 > Santi Martiri di Alessandria d'Egitto santi martiri Plutarco, Sereno, Eraclíde catecumeno, Erone neofita, e un altro Sereno, Eráide catecumena, Potamiena e Marcella, sua madre 28 giugno MR

Santi Martiri di Alessandria d'Egito (Plutarco, Sereno, Eraclide, Erone, Sereno, Eráide, Potamiena e Marcella 
89093 > San Paolo I Papa 28 giugno MR

Paulo I - Papa 
94260 > Beato Pietro de Oriona Mercedario 28 giugno

Beato Pietro de Oriona 
91468 > Santa Potamiena d’Alessandria 28 giugno

Potamiena d'Alessandria

92933 > Beati Severiano (Severijan) Baranyk e Gioacchino (Jakym) Senkivskyj Sacerdoti e martiri 28 giugno MR

Beato Severiano (Severijan) BaranykBeato Gioacchino (Jakym) Senkivskyj
32700 > Santa Vincenza Gerosa Vergine 28 giugno MR

vicenta_gerosa

http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt, www.santiebeati.it e, ainda, do livro O PAPADO - 2000 anos de História, do Círculo de Leitores.

Recolha, transcrição e tradução incompleta

por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...