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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Nº 1550-4 - A RELIGIÃO DE JESUS - APRESENTAÇÃO DO SENHOR - 3 de Fevereiro de 2013

 
1550-4
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.

3 de Fevereiro de 2013
APRESENTAÇÃO DO SENHOR

Lc 2, 22-40

Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-n’O a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na lei de Deus: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor, e para oferecerem em sacrifício, como se diz na lei do Senhor, um par de rolas ou duas pombinhas». Ora, residia em Jerusalém um homem chamado Simeão: era justo e piedoso, esperava a consolação de Israel e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. Impelido pelo espírito, veio ao Templo e, quando os pais trouxeram o Menino Jesus a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito, tomou-O nos braços, bendisse a Deus e exclamou:
«Agora Senhor, podes deixar o Teu servo partir em paz, segundo a Tua palavra, porque os meus olhos viram a Salvação, que preparaste em favor de todos os povos: Luz para iluminar as nações e glória de Israel, Teu povo».
Seu pai e Sua mãe estavam admirados com o que se dizia d’Ele. Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe. «Este Menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma, a fim de se revelarem os pensamentos de muitos corações».
Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela, e viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do Templo, servindo a Deus, noite e dia, com jejuns e orações. Aparecendo nessa mesma ocasião , pôs-se a louvar a Deus e a falar do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de terem cumprido tudo o que a lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o Menino crescia e robustecia-Se, enchendo-Se de sabedoria e a graça de Deus estava com Ele.
 

 
1Jesus foi educado e cresceu na fiel observância da religiosidade de Israel. Sem dúvida, como todo o bom israelita, Jesus também integrou na sua vida, em seus costumes, em seus hábitos de conduta, esta forma de entender a religião e a relação com Deus, por meio destes rituais e observâncias. É o que aprendeu na sua casa, na sua juventude e formou parte da sua personalidade até ao dia em que viveu a experiência do baptismo de João.
 

2 Jesus foi fiel à sua religiosidade e a sua espiritualidade até ao último alento da sua vida. Mas, na personalidade de Jesus, produziu-se um fenómeno singular, seguramente único. Sua religiosidade e sua espiritualidade mantiveram-se firmes até ao final dos seus dias. Mas com a passagem dos anos e sobretudo, a partir da experiência do batismo de João, ele foi dando conta de que na religião de Israel havia coisas que deviam mudar.
 

3 – Nesta Festa da Apresentação de Jesus e da Purificação de Maria vê-se que aquela religião estabelecia um trato diferente ao homem e à mulher. Apalpa-se a centralidade do templo, o poder dos sacerdotes, a importância enorme da obediência e a lei religiosa. É evidente que Jesus soube harmonizar uma fidelidade crescente ao Pai do Céu com uma liberdade também crescente perante estes grandes temas da religião. isto foi o que não entendeu a família de Jesus (Mc 6, 1-6). E o que foi motivo de escândalo, perseguição e morte para Jesus.

 

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NOTA FINAL:
Continuo a esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários.
NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO.
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domingo, 27 de janeiro de 2013

Nº 1543 - (4) - A RELIGIÃO DE JESUS - 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 27 de Janeiro de 2013

1543-4
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.

27 de Janeiro de 2013
3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Lc 1, 1-4; 4, 14-21

Ilustre Teófilo: Já que muitos empreenderam compor uma narração dos factos que entre nós se consumaram, como no-los transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e se tornaram servidores da Palavra, resolvi eu também, depois de tudo ter investigado cuidadosamente desde a origem, expor-tos por escrito e pela sua ordem, ilustre Teófilo, a fim de que reconheças a solidez da doutrina em que fostes instruído.
Impelido pelo Espírito, Jesus voltou para a Galileia e a Sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e todos O elogiavam. Veio a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o Seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-Se para ler. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou-Se-lhe a passagem em que está escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Me ungiu, para anunciar a Boa Nova aos pobres; Enviou-Me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, o recobrar da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano de graça do Senhor»,
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao empregado e sentou-Se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos cravados n’Ele. Começou então a dizer-lhes: «CUMPRIU-SE HOJE ESTA PASSAGEM DA ESCRITURA, QUE ACABAIS DE OUVIR».
 
 
 





1 – O Evangelho deste Domingo tem claramente duas partes. A primeira (vv. 1.4) é o prólogo que o próprio Lucas pôs ao seu Evangelho, seguindo o exemplo dos historiadores gregos e afirmando assim que se havia documentado bem para relatar os factos da vida de Jesus tal e como ocorreram (W. C. van Unnik). Mas aqui convém recordar que um Evangelho não é meramente um  livro de história . Mas sim, o centro (nele) é transmitir uma mensagem religiosa. Uma mensagem , que se comunica mediante um relato. Mas a finalidade do relato não é meramente recordar uns factos que sucederam, mas sim  contagiar uma experiência religiosa e portanto, uma forma de viver.
 




2 – A segunda parte tem uma breve introdução (vv. 14-15) onde se apesenta o começo da atividade de Jesus. Em Jesus atua a força do Espírito, ou seja, a Jesus não o leva o dever da religião, nem a obrigação da lei, nem muito menos o afã de ser famoso ou ter poder. A religiosidade de Jesus é a religiosidade do Espírito. É uma profunda espiritualidade. Uma força interior que o faz falar de tal maneira que motiva as pessoas a sentirem-se melhor, a sentirem-se felizes. por isso todos louvavam e glorificavam o que estavam vivendo. Que pena que hoje seja tão raro encontrarem-se pregadores assim!
 




3 – A leitura que faz Jesus na sinagoga está tomada do desconhecido profeta Isaías III. Um profeta que, nos duros tempos do desterro do povo judeu na Babilónia, assumiu a tarefa de consolar os oprimidos e os escravos, para lhes anunciar liberdade, gozo e paz. Jesus terminou afirmando: «Hoje cumpriu-se esta passagem ante vós». Todos sonhamos com uma Igreja que vá assim pela vida.


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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Nº 1536 - (4) - A RELIGIÃO DE JESUS - 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 20 de Janeiro de 2013

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Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.

20 de Janeiro de 2013
2º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Jo 1, 1-11

Três dias depois, houve um casamento em Canaã da Galileia, e a mãe de Jesus estava presente. Jesus e os Seus discípulos também foram convidados para a boda. Como viesse a faltar o vinho, a mãe de Jesus disse para Este: «Não têm vinho». Jesus retorquiu: «Que temos nós com isso, mulher? A Minha hora ainda não chegou». Sua mãe disse aos servidores: «Fazei o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra para a purificação dos judeus, e cada uma delas levava duas ou três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei de água essas talhas». E encheram-nas até cima. Disse-lhes depois: «Tirai agora e levai ao chefe da mesa». Assim fizeram. O chefe da mesa, depois de provar a água transformada em vinho, como não sabia de onde viera, pois só o sabiam os servos que tinham tirado a água, chamou o noivo, e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom, e, quando os convidados tiverem bebido bem, serve então o pior. Tu, porém, guardaste o vinho bom até agora!». Foi este o primeiro milagre de Jesus. Realizou-o em Canaã da Galileia. manifestou a Sua glória e os Seus discípulos acreditaram n’Ele.
 
 




1 – O segundo capítulo do IV Evangelho apresenta dois factos que irrompem em nossas ideias e costumes religiosos com acontecimentos que inconscientemente resistimos a aceitar e integrar na nossa fé e na nossa religiosidade. O primeiro destes factos é a conversão da água em vinho na boda de Canaã (Jo 1, 1-11); o segundo é a expulsão dos comerciantes do templo (Jo 2, 13—22). Na boda de Canaã, Jesus converte radicalmente a religiosidade doméstica. No santuário de Jerusalém converte radicalmente a religiosidade do templo.
 



2 – O que fez Jesus na boda compreende-se desde o momento em que tomemos em conta que, na modesta casa de uma pequena aldeia da Galileia (Canaã) tinham seis talhas de pedra com seiscentos litros de água, “para as purificações rituais dos judeus”. Demasiada pedra e demasiada água exigia a pureza ritual dos judeus. É evidente que, naquele casa, sobrava pureza ritual e faltava vinho para celebrar uma festa de amor e felicidade. E isso é o que Jesus resolveu. Converteu a “pureza religiosa” no “melhor vinho da festa”. E o relato termina dizendo que foi assim que aumentou a fé dos seus seguidores (Jo 2, 11).
 



3 – O mesmo Evangelho de João põe Jesus no templo de Jerusalém. E relata a expulsão dos comerciantes que ali vendiam os animais de que os fiéis necessitavam para oferecer os sacrifícios sagrados. Ali corria o dinheiro, havia postos de câmbio de moedas e os sacerdotes ganhavam em abundância e havia negócio. Para render culto a Deus, a religião havia montado “uma casa de negócios” (Jo 12, 16) Os sinópticos dizem que isto sucedeu em vésperas da paixão e morte de Jesus (Mc 11, 15-19 par). João coloca-o no começo da vida pública de Jesus. A intenção do IV Evangelho é clara: a religiosidade de Jesus rompe os esquemas básicos da religiosidade convencional.


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domingo, 30 de dezembro de 2012

Nº 1515-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - SAGRADA FAMÍLIA e 8ª do NATAL - 30 de Dezembro de 2012

1515-3
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
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30 de Dezembro de 2012
SAGRADA FAMÍLIA
8º DOMINGO DEPOIS DO NATAL
Lc 2, 41-52
Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume dos dias de festa. Terminados esses dias, regressaram a casa e o Menino ficou em Jerusalém, sem que os pais o soubessem. Pensando que Ele Se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-Lo, entre os parentes e conhecidos. Não O tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à Sua procura. Volvidos três dias, encontraram-N’O no Templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos quantos O ouviam estavam estupefactos com a Sua inteligência e as Suas respostas. Ao vê-Lo ficaram assombrados e Sua mãe disse-Lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que Teu pai e eu andávamos aflitos à Tua procura». Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de Meu Pai? Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse. Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.
 
1 – O Domingo seguinte ao Natal, é dedicado sempre pela Igreja para recordar a Família de Jesus, já que isso é um bom motivo para que nós cristãos reflitamos sobre a importância que tem a instituição familiar na vida. Costuma-se dizer que a família está em crise. Daí a preocupação dos bispos por este tema. Sem embargo, não teria que se dizer, ou melhor, que o que está em crise são as relações humanas? Não teria que se pensar que a aspiração imediata ao bem estar material tem hoje mais força que o respeito  ao outro, a fidelidade à palavra dada, a tolerância e a bondade acima de tudo e sempre?
2 – A família é a instituição básica que sustenta a estabilidade do tecido social. As crianças que vêm ao mundo integram-se na sociedade por meio da família. As relações de família nascem e crescem equilibradamente ou se desfazem para toda a vida. Daí a importância de que, nas relações com o pai e a mãe, cada ser humano integre a sua vida no amor, na responsabilidade, na honradez, no respeito a todos os outros…
3 – As relações de família não são livres. Ninguém escolhe o seu pai ou a sua mãe. São relações que nos são dadas e impostas. Daí a necessidade de que a relação de “parentesco”  evolucione para a única forma de relação que é inteiramente livre, a relação de “amizade”. O ideal seria que nossos pais ou irmãos cheguem  a ser os nossos melhores amigos, as pessoas com quem tenhamos mais confiança e mais transparência. Aliás, não esqueçamos que não há nenhum amor eterno. Por isso o carinho entre seres humanos é a experiência mais preciosa e a que necessita ser cuidada com mais delicadeza e, se for necessário, com  mais sacrifício.
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Nº 1513-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - OS SANTOS INOCENTES - 28 de Dezembro de 2012

1513-3
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OS SANTOS INOCENTES
Mt 2, 13-18
Jesus e o Egipto - Depois de partirem, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e Sua Mãe, foge para o Egipto e fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o Menino para O matar». E ele levantou-se, de noite, tomou o Menino e Sua mãe e partiu para o Egipto, permanecendo ali até à morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciou pelo profeta: «Do Egipto chamei o meu Filho».
O martírio dos inocentes – Então Herodes, ao ver que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o seu território, da idade de dois anos para baixo, conforme o tempo que, diligentemente, tinha inquirido dos magos. Cumpriu-se, então, o que o profeta Jeremias dissera:
«Ouviu-se uma voz em Ramã, uma lamentação e grande pranto: - É Raquel que chora os seus filhos e não quer ser consolada, porque já não existem».
 
1 – Este relato não é histórico. É uma saga ou uma lenda, que não encaixa com o verosímil. Resulta inexplicável porque Herodes, um homem tão cruel, aguardou dois anos para realizar uma matança tão massiva, politicamente tão torpe. É uma história inventada para reforçar a tradição de Belém  como cidade do Messias. E não quadra com os dados da infância que oferece Lucas (Ulrich Luz).
2 – Sem dúvida alguma, a lição importante deste estranho relato e a atualidade dramática que tem no século XXI. A crueldade e o saneamento das crianças é hoje mais brutal que a violência que se exercia contra elas na antiguidade. É verdade que então os menores careciam de direitos, enquanto que hoje não os têm. Mas tão certo como isso é que, atualmente, a lei do mais forte se impõe acima do direito. De facto, sabemos que a maior mortandade, nos países pobres, corresponde às crianças. Uns 30 000 menores morrem de fome e má nutrição em cada 24 horas. A isso há que somar a violência que supõe o tráfico de crianças, para a venda de órgãos, o comércio sexual, os abusos contra menores, a falta de atenção sanitária e educativa, o desamparo dos que são abandonados nos campos de refugiados…
3Por que a violência se intensifica especialmente com os menores? Simplesmente, porque são os mais fracos e a eles se pode agredir com a maior impunidade. É a prova mais patente da cobardia que entranha a corrupção do mundo em que vivemos. Tudo o que é carência de atenção sanitária, educativa e afectiva às crianças, é responsabilidade dos políticos e dos cidadãos, que, com o seu silêncio, contribuem para tais formas de violência.
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Nº 1512-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - SÃO JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA - 27 de Dezembro de 2012

1512-3
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27 de Dezembro de 2012
SÃO JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA
Jo 20, 2-8
No primeiro dia da semana, Maria de Magdala foi ao sepulcro logo de manhã, ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro e com  o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
Pedro saiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntamente, mas o outro discípulo antecipou-se e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou Simão Pedro, que o seguia, entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que estivera sobre a Sua cabeça; este não estava com as ligaduras, mas enrolado num lugar à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: VIU E ACREDITOU.
1 – Em plena celebração do Natal, depois de recordar o primeiro mártir cristão, Estêvão, a liturgia nos propõe o último e seguramente o mais profundo dos evangelistas, o autor do IV Evangelho, João. Por isso, pode-se pensar razoavelmente que, para a Igreja, depois de Jesus, o primeiro é o que dá a vida por Ele (Estevão). E depois, o que dá o testemunho mais livre e mais fundo que se pode dar ao próprio Jesus. Dar a vida por Jesus e ser testemunha da sua mensagem, ambas as coisas, é o que se nos pede a quem recordamos com gozo o seu nascimento.
2 – O problema, que apresenta a festividade de São João Evangelista, é que não sabemos quem foi o autor do IV Evangelho. Hoje está fora de dúvida que o autor não foi João, o filho de Zebedeu. Pelo que se diz em Jo 21, 24, o autor seria “o discípulo amado”. Mas, quem foi este discípulo? Não se sabe. O último redator do texto parece que foi um cristão dos finais do Séc. I. Um homem bom, que, ao denominar-se o “discípulo amado”, quis deixar muito claro que, para dar a conhecer a Jesus, a condição indispensável é manter uma relação profunda de amor com o próprio Jesus. Somente desde uma relação de amor profundo se pode explicar quem é aquele a que se refere.
3 – O IV Evangelho explica quem é Jesus apresentando-O como o Revelador de Deus. O que “vê a Jesus, vê a Deus(Jo 14, 9); o que toca “Jesus, toca a Deus” (Jo 20, 25-27); o que “recebe a Jesus, recebe a Deus” (Jo 13, 20); o que “vê a Jesus, vê a Deus” (Jo 1, 18). A desconcertante bondade de Jesus que dá vinho aos que só têm água (Jo 2), que dá vida (Jo 11). vista (Jo 9), liberdade (Jo 5), pão (Jo, 6), a quem carece das coisas tão necessárias, nessa bondade, tão humana, é-nos revelado o que transcende todo o humano, Deus mesmo. Não revelamos a Deus com “dogmas”. Damo-lo a conhecer mediante a nossa “bondade”.
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Compilação (e tradução dos comentários) por António Fonseca
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NOTA FINAL:
Continuo a esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários.
NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO.
Mais uma nota ainda:
Estes são os meus endereços atuais:
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Post para publicação em 27-12-2012 - 10,30 h
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António Fonseca
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Nº 1511-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - SANTO ESTEVÃO PROMÁRTIR - 26 de Dezembro de 2012

1511-3
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
26 de Dezembro de 2012
SANTO ESTEVÃO PROMÁRTIR
Mt 10, 17-22
«Tende cuidado com os homens: Hão-de entregar-vos aos tribunais do Sinédrio e açoitar-vos-ão nas sinagogas; sereis levados perante governadores e reis, por Minha causa, para dar testemunho diante deles e dos pagãos. Mas, quando vos entregarem, não vos preocupeis nem com o que haveis de falar nem com o que haveis de dizer. Não sereis vós a falar, é o Espírito do vosso Pai que falará por vós. O irmão entregará o seu irmão à morte, e o pai, o seu filho; os filhos erguer-se-ão contra os pais e hão-de causar-lhes a morte. E vós sereis odiados por todos, por causa do Meu nome. Mas aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo».
 
1 – Ontem, nós cristãos recordávamos o nascimento de Jesus, que segue sendo uma denúncia de todos os nossos abusos económicos e da corrupção em que se amassa a desgraça de milhões de criaturas. Hoje, o dia seguinte de um parto no desamparo, recordamos uma morte violenta. A morte do primeiro cristão, que irritou os fanáticos da religião. Se Jesus nos emociona com a única coisa que podia ter, a sua bondade; Estevão nos impressiona com  o que mais se destaca nele, sua liberdade
2Estevão era o líder de um grupo de judeus, que se haviam feito cristãos, mas que procediam do estrangeiro. Eram helenistas (de origem grega). O mais provável é que estes helenistas não sabiam hebreu. Por isso, seguramente tinham sérias diferenças com os cristãos de Jerusalém. Eram pior tratados dos que os cristãos de língua hebraica. E tinham diferenças importantes em dois assuntos básicos da religião. A Estevão o acusavam de que falava contra o templo e contra a lei (Act 6, 13).
3 – O facto é que Estevão havia dado conta de algo que, muito antes, viu o próprio Jesus: quando a religião dá mais importância “ao sagrado(o templo, a lei) do que “ao humano” (o que necessitam as pessoas), essa religião engana as pessoas, perverte os fiéis, e não leva a Deus. Mas, é claro: os dirigentes religiosos, os de então e os de agora, não suportam nem esta maneira de pensar nem este discurso. E ali começou o aterrador discurso dos cristãos, que disseram e dizem: «Eu, pela religião, mato!». Desde então há na Igreja vítimas e verdugos. É a máxima traição a Jesus,  e à sua Igreja.
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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Nº 1510-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - DIA DE NATAL DO SENHOR - 25 de Dezembro de 2012

1510-3
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
25 de Dezembro de 2012
DIA DE NATAL DO SENHOR
Lc 2, 1-14
POR AQUELES DIAS, SAIU UM ÉDITO DA PARTE DE CÉSAR AUGUSTO PARA SER RECENSEADA TODA A TERRA. ESTE RECENSEAMENTO FOI O PRIMEIRO QUE SE FEZ, SENDO QUIRINO, GOVERNADOR DA SÍRIA. E IAM TODOS RECENSEAR-SE, CADA QUAL À SUA PRÓPRIA CIDADE. TAMBÉM JOSÉ, DEIXANDO A CIDADE DE NAZARÉ NA GALILEIA, SUBIU ATÉ À JUDEIA, À CIDADE DE DAVID, CHAMADA BELÉM, POR SER DA CASA E LINHAGEM DE DAVID, A FIM DE RECENSEAR-SE COM MARIA, SUA MULHER, QUE SE ENCONTRAVA GRÁVIDA. E QUANDO ELES ALI SE ENCONTRAVAM, COMPLETARAM-SE OS DIAS DE ELA DAR À LUZ E TEVE O SEU FILHO PRIMOGÉNITO, QUE ENVOLVEU EM PANOS E RECOSTOU NUMA MANJEDOURA, POR NÃO HAVER PARA ELES LUGAR NA HOSPEDARIA. NA MESMA REGIÃO, ENCONTRAVAM-SE UNS PASTORES, QUE PERNOITAVAM NOS CAMPOS, GUARDANDO OS SEUS REBANHOS DURANTE A NOITE. O ANJO DO SENHOR APARECEU-LHES E A GLÓRIA DO SENHOR REFULGIU EM VOLTA DELES, E TIVERAM MUITO MEDO. DISSE-LHES O ANJO: «NÃO TEMAIS, POIS VOS ANUNCIO UMA GRANDE ALEGRIA, QUE O SERÁ PARA TODO O POVO: HOJE , NA CIDADE DE DAVID, NASCEU-VOS UM SALVADOR, QUE É O MESSIAS, SENHOR. ISTO VOS SERVIRÁ DE SINAL PARA O IDENTIFICARDES: ENCONTRAREIS UM MENINO ENVOLTO EM PANOS E DEITADO NUMA MANJEDOURA». DE REPENTE, JUNTOU-SE AO ANJO UMA MULTIDÃO DO EXÉRCITO CELESTE, LOUVANDO A DEUS E DIZENDO:
«GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DO SEU AGRADO».
1 – Na festa de Natal, nós cristãos encontramo-nos perante uma chamativa incoerência. Porque, se nos ativermos ao rigor histórico, resulta que quase nada do que se conta, se prega,  e se representa nos belens, temos a segurança de ter sucedido ou não tal como se conta. Não sabemos se Jesus nasceu a 25 de Dezembro. Nem sabemos o ano em que nasceu. Nem o sítio em que veio a este mundo. Não é possível saber se nasceu em Belém ou melhor, no seu povo de sempre, Nazaré. Nem há constância do relato acrescentado sobre os pastores e o encanto que rodeia essa história.
2 – Mas nenhumas destas inseguranças deve questionar nossa fé no que representa o Natal. Porque o que importa não são os dados indicados, mas sim o que quer dizer mediante esses dados. E o que se nos diz, em tudo isso, é que Jesus veio a este mundo como a ele vêm os últimos, os mais desvalidos, os que carecem de quase tudo, os que não têm nada mais que o carinho de quem os rodeia.
3 – O facto e as circunstâncias do nascimento de Jesus, tal como as apresenta o Evangelho, não se limitam a ensinar-nos que Deus entra na vida mediante o fraco, o pobre, o simples, o humilde. Tudo isso é certo, mas há algo mais decisivo. Trata-se de compreender e integrar na própria vida que a religião é verdadeira na medida – e só na medida – em que a religiosidade se pratica unida a uma forma de vida em que se apalpa o que se pode apalpar num bebé nascido entre o lixo e no fedor de um estábulo. Que pode haver em tais condições? Só bondade. Porque só o carinho é digno de fé, do mesmo modo que só a bondade é a força que muda o mundo.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Nº 1508-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - Véspera (Noite) de Natal - 24 de Dezembro de 2012

1509-3
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
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24 de Dezembro de 2012
Véspera (Noite) de Natal
Lc 1, 67-79
Então Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo, e profetizou:
«Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e libertou o Seu povo, e nos suscitou um poderoso Salvador na casa de David, Seu servo, conforme tinha dito pela boca dos Seus Santos profetas de outrora; para nos salvar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam, para exercer a Sua misericórdia a favor de nossos pais e lembrar-Se da Sua santa aliança, do juramento que fez a Abraão, nosso pai, de nos conceder que, sem temor, libertos das mãos dos inimigos, O sirvamos em santidade e justiça na Sua presença, em todos os nossos dias. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo; Porque irás adiante do Senhor preparar os Seus caminhos. Para dar a conhecer ao Seu povo a Sua salvação pela remissão dos pecados, graças ao coração misericordioso do nosso Deus, devido ao qual nos visitará a luz do alto, a fim de iluminar aqueles que se encontram nas trevas e na sombra da morte, e guiar os nossos passos no caminho da paz
 
1 – Mesmo na véspera do nascimento de Jesus, a liturgia da Igreja recorda-nos o cântico que o Evangelho de Lucas põe na boca do sacerdote Zacarias, pai de João Baptista. É o louvor a Deus que faz um clérigo nacionalista e bom servidor da religião de Israel. Este bom judeu recorda, antes de tudo, «a força da salvação» que nos traz Jesus.
2De que nos salva Deus, no julgamento do sacerdote Zacarias? Salva-nos dos “inimigos”. Salva-nos “dos que nos odeiam”. E liberta-nos “do temor”. Inimigos, ódio e medo, uma religião nacionalista, que se vê perseguida e que se sente sempre ameaçada, não pode pensar senão na salvação de ameaças e fantasmas. Uma espiritualidade assim, é uma espiritualidade que danifica. Ao que vive e ao que está perto. A religião do medo vê inimigos e perigos por toda a parte a toda a hora. Uma religião assim, envenena a convivência entre os humanos. Muito disto ocorre-nos com frequência em Espanha (…e Portugal…). onde há fanatismos e pessoas fundamentalistas.
3 – Mas há que ser justos. Zacarias via também a salvação «que guia nossos passos pelo caminho da paz». Zacarias, no fim de contas, estava anunciando a vinda de Jesus. E Jesus, quando se aproxima e se faz presente, não pode senão levar «por caminhos de paz». Os caminhos de confrontação e violência nem nos traz Jesus nem nos levam a Jesus.
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