51 SANTOS E BEATOS
Nº 967
NOTA PRÉVIA - Curiosamente, foi precisamente há um ano (1-7-2010) que iniciei com carácter mais quotidiano, ou seja, com publicação diária, a apresentar nomes de santos indicados em www.santiebeati.it que ficaram a acrescer às biografias de todos os Santos e Beatos que vinha recolhendo no site www.es.catholic.net/santoral (ou www.wikipedia.listadesantos.com, eventualmente e do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, isto além de outros sites que uma vez por outra, eu consulto para esse efeito. Aproveito ainda para inserir parte da Nota que fiz naquela data, dada a sua actualidade… ( Aproveito para esclarecer ainda – principalmente aqueles que só agora visitam a minha página - que tudo o que aparece escrito ou transcrito neste blogue é apenas da minha responsabilidade porque é feito “com muito carinho e dedicação” – diariamente e quase sempre ocupando várias horas, sem qualquer ajuda exterior, por este Vosso Irmão em Cristo Nosso Senhor, Daí, portanto, as falhas que acontecem, as traduções incompletas, “e os amadorismos” etc., etc. Os meus cumprimentos. António Fonseca.
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PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS
«Pregado enfim na Cruz o nosso amoroso e pacientíssimo Jesus, tomaram os algozes a Cruz em peso, e ficou arvorado no Monte Calvário o Estandarte da nossa Redenção com o verdadeiro Crucifixo. Oh que dor! (…) que aflição foi a daquela Humanidade Sagrada neste rigorosíssimo acto! Caiu a Cruz de golpe na cova, que era funda, estremeceu e ficou suspenso o Corpo com todo o peso, e com este abalo de todos os membros e de todas as veias, as quatro fontes de Sangue, que estavam abertas, começaram a correr com maior ímpeto e a regar a terra (…). Correm estas quatro fontes no Monte Calvário, e nele se dividem em quatro rios por todas as quatro partes do mundo, e não há terra que não alcancem; todos (…) temos parte naquele Divino Sangue, (e que fora de nós se não a tivéramos). (…) O fim para que correm estas fontes e estes rios, é para que nossas almas leprosas se lavem, e fiquem limpas da lepra de nossos pecados. (…) Lavai, Cristãos, e cada um lave aquele vício que mais areia a sua alma. Lavem-se nesta fonte de humildade as soberbas; lavem-se nesta fonte de pureza as desonestidades; lavem-se nesta fonte de liberalidade as cobiças e avarezas; lavem-se nesta fonte de caridade os ódios, as invejas, as vinganças; lavem-se nesta fonte de santidade todos os nossos pecados e maldades do Mundo. (…) Quanto mais corre o Sangue, tanto mais enfraquece e se aflige aquele atormentadíssimo Corpo! Oh! que (…) angustiado Vos vejo, meu Jesus! Se o Senhor Se queria firmar sobre o cravo dos pés, lastimavam-se mais os pés; se Se queria suspender sobre os cravos das mãos, rasgavam-se mais as mãos; se Se queria arrimar à Cruz, cravavam-se mais os espinhos. (…) Faltava-Lhe o sangue para o alento, faltava-Lhe o ar para a respiração, e até a terra, que não falta aos bichinhos dela, faltava ao Criador do Céu e da terra…» (Padre António Vieira, Prática espiritual da Crucifixão do Senhor – em Jorge de Vil’Alva, Espírito e Vida, 7, p. 161).
O sangue de Jesus deve ser para nós nesta hora o Sangue do Testamento, o penhor da aliança que Deus nos propõe. «Tenhamos, pois, confiança, amados irmãos, nos diz o Apóstolo, e, pelo sangue de Cristo, entremos no Santo dos Santos. Sigamos o caminho novo cujo segredo ser tornou nosso, o caminho vivo que Ele nos traçou através do véu da sua carne. Aproxime-mo-nos com um coração puro, com uma fé viva, mantendo firme a profissão da nossa inquebrantável esperança. Excite-mo-nos todos à porfia, ao crescimento do amor. E que o Deus da paz, que ressuscitou dos mortos Nosso Senhor Jesus Cristo, o grande pastor das ovelhas no sangue da Aliança eterna, vos disponha para operardes em tudo conforme a sua vontade…!»
Esta festa foi instituída por Pio IX, no século XIX, assinalando o restabelecimento do poder papal sobre Roma. Na verdade, em 1848 o Pontífice tinha sido expulso da Cidade Eterna pela revolução triunfante. Mas no ano seguinte via restabelecido o seu poder, através da intervenção militar da França. Entre 28 de Junho e 2 de Julho concluíram-se as operações militares. Pouco depois, um duplo decreto notificava à cidade e aio mundo o reconhecimento do Pontífice e a maneira como ele desejava perpetuar, liturgicamente, a memória de tais acontecimentos. A 10 de Agosto, de Gaeta mesmo, onde se refugiara, Pio IX, antes de retomar o governo dos Estados Pontifícios, dirigia-se ao Chefe Invisível da Igreja e lha consagrava, estabelecendo a festa deste dia e recordando-Lhe que, por esta mesma Igreja, Ele derramara todo o seu Sangue. Pouco depois, já em Roma, o Pontífice dirigia-se a Maria, como em circunstâncias idênticas o tinham feito Pio V e Pio VII, agradecendo a sua intercessão em hora tão difícil e a vitória alcançada no dia da sua Visitação; e estatuía que a festa de 2 de Julho subisse de categoria em todas as Igrejas – prelúdio da definição do dogma da Imaculada Conceição, projetada desde aí pelo Pontífice. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic,.net e www.santiebeati.it
• Aarão, Santo
Irmão de Moisés
Aarão, Santo
Nasceu no Egipto. Moisés escolheu-o para seu colaborador na libertação do povo hebreu do cativeiro. Tomaram ambos o glorioso mas difícil encargo de requerer ao faraó que deixasse sair o povo. Esta distinção ocasionou turbulência em um povo tão propenso à murmuração, como aquele era. Coré, Datã e Abirão rebelaram-se por inveja, e em castigo foram tragados pela terra que se lhes abriu debaixo dos pés. Duzentos e cinquenta homens do partido dos rebeldes, que praticaram a temeridade de oferecer incenso no altar, foram abrasados pelo fogo que dele saiu e, não escarmentando ainda os sediciosos, o fogo do céu rodeou a multidão, devorou mais de 14 000, e talvez os tivera totalmente exterminado, se Aarão, oferecendo incenso, não se houvera interposto entre os mortos e os vivos, para apaziguar a cólera do céu. Foi depois confirmado o sacerdócio de Aarão com novo milagre que pôs termo às murmurações do povo. Mandou Moisés que se encerrassem no tabernáculo as doze varas das doze tribos, concordando todos em que se conferisse o supremo sacerdócio à tribo cuja vara florescesse. No dia seguinte, a de Levi, que era a de Aarão, apareceu coberta de flores e de frutos. Em consequência disso foi o nosso profeta declarado pontífice supremo., Susteve em Hur os braços de Moisés que orava a Deus, enquanto Josué combatia contra os amalecitas. Morreu, depois de impor os ornamentos pontificais a Eleázar, seu filho e sucessor. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
• Simeão o Louco (Salos), Santo
Monge
Simeão o Louco (Salos), Santo
Martirológio Romano: Em Emesa, cidade de Síria, são Simeão, chamado “Salos”, que, impulsionado pelo Espírito Santo, por amor a Cristo ansiou ser tido pelos homens como um tonto e um plebeu. Comemoração também de são João, ermitão, que conviveu durante quase trinta anos con são Simeão, peregrinando com ele e fazendo também a seu lado vida eremítica junto ao Mar Morto. Reza o refrão castelhano que "cada mestre tem seu livrinho" referindo-se aos modos diversíssimos de ensinar aos demais o que cada um sabe. Logo, a ciência pedagógica se encarrega de propor aos pedagogos a melhor maneira de transmitir o saber em cada uma das matérias, ditando normas e dizendo o que se pode e o que não se pode fazer para conseguir que os alunos aprendam mais e os mestres desperdicem menos sua energia e seu tempo. Inclusive se necessitam títulos, diplomas, cursos bem aproveitados, conhecimentos de técnicas para programar, concretizar objectivos, distribuir por tempos e avaliar os resultados para chegar a ser um excelente mestre e inclusive conseguir um posto de trabalho. Assim temos complicado as coisas hoje. Simeão, como vamos a ver, rompeu os esquemas da pedagogia de todos os tempos. É catalogado como anacoreta e o que cabe esperar-se de tal sujeito é o retiro no deserto, a vida de oração e a ascese da penitência; com tudo isso, o solitário dá testemunho e bom exemplo que estimula ao resto dos mortais crentes a ser menos egoísta, mais piedoso e também melhor disposto a fazer o bem ao próximo com quem convive. Desta maneira viveu trinta anos Simeão, mas deixou de ser anacoreta e converteu-se voluntariamente em Louco. Nasceu em Emesa no ano 522. Aos trinta anos foi para o deserto onde o abade Nicon tinha seus domínios, ajudando a seus monges na entrega e recordando-lhes os compromissos adquiridos. Passados trinta anos de solidão, oração e penitência decide deixar o retiro para se converter em seu povo no estranho louco que entre risos, chistes, choros, brincadeiras, gritos, graças, ameaças, conselhos, conduta de lunático e atitudes de escândalo para os bons, acaba sendo a consciência moral do povo. E é que Simeão não quis ser um santo de cliché, nem de esquema. Nem sequer quis ensinar o Evangelho como mandam os cânones; teve seu estilo e, pondo-o em prática, conseguiu, sendo Louco, falar do Reino. Não é a lenda, a imaginação ou a fábula que nos apresenta sua imagem; é um personagem bem definido na época, na geografia e no modo razoado de actuar do modo menos razoável que se possa pensar; vinte anos depois de morto, o bispo de Chipre, Leôncio, escreveu sua vida e milagres bem provados que lhe contou o diácono João, de Emesa, entre Damasco e Antioquia, que soube ver com os anos a santidade deste Simeão Salos -assim se diz louco em sírio - que se propôs jogar com o mundo e rir-se dele. Começou a sua façanha em Edesa que o viu nascer noutro tempo, arrastando a um cão morto que encontrou numa lixeira próxima, atando-lhe uma pata ao cinto de esparto de seu hábito, correndo e gritando pelo povo e levando atrás de si uma buliçosa nuvem de rapazes que gritavam em uníssono entre risos e piadas perseguindo o monge que se comportava de tal modo o que estranhou tanto aos sérios do povo. No primeiro domingo não faz outra coisa que atirar nozes às velas do altar com o intuito de as apagar, e quando se indignaram o presbítero e seus fregueses, subiu ao púlpito e atirou as que restavam às mulheres piedosas do templo. Voltou as mesas dos vendedores de bolos e doces para a oferenda do culto, conseguindo uma boa confusão. Contratado para vender verduras por um taberneiro, repartiu entre os pobres a mercadoria e disse ao taberneiro que "havia encarregado a Deus para lhe guardar seu dinheiro"; ralhava entre seriedade e risos aos borrachos dizendo-lhes que arruinavam sua vida, enquanto ele bebia um copo de bom vinho; os clientes riem dos seus ditos e se preocupam com suas ridículas máximas de doido pelo que o negócio não diminui ao taberneiro; pensando os donos que talvez não estivesse tão louco o Louco abade, decidiu Simeão inventar outra loucura que lhe evitasse uma possível boa quebra: estando adormecida a dona, entra em seu quarto, começa a despir-se, grita a senhora e roda as escadas até à rua pelos empurrões que lhe proporciona o taberneiro. Vive numa cova, a sujidade e o desalinho são agora sua propriedade, mas passeia pelo povo adornado com ramos de palmeira na cabeça e cachos de uvas e de alhos; assim vai à praça do povo pregando conversão; o Louco, entre risos e saltos, se retorce como um réptil pelo solo, com os punhos cerrados ameaça destruição, para a gente é um cínico e lunático, simples, louco ou bruxo. Para que não fique nenhuma dúvida de sua maldade, as moças perigosas por sua beleza deixa-as com os olhos estrábicos, ainda que as volt guapas de novo se deixam que lhes beije os olhos tortos, permitindo que se lhes aproxime com sua rala e suja barba. Não se sabe como, mas não lhe faltam cinco soldos para organizar mesa e comida para pobres na praça do povo; se alguém pensou que isso era coisas de bons, pergunta às de vida alegre se aceitam sua amizade e assim se vê que é para vício seu dinheiro (talvez falte acrescentar que algumas delas terminaram no convento). Como disseram que não provava bocado na Quaresma, apareceu à saída da Igreja em Quinta-feira Santa devorando - que não comendo - meio cordeiro. Busca ocasiões de infâmia, aceitando a calúnia de uma criada jovem grávida de ser o pai do que leva em seu seio; à hora do parto confessou a pobrezinha a sua senhora a mentira, descobrindo a estratégia do Louco que a cuidou com esmero todo o tempo de gravidez, como se fosse verdade ser ele o pai. ¿Por que o santo decidiu ser Salos (Louco) deixando de ser cordato? Quando era anacoreta, se acostumou à pobreza, não lhe custava ser casto, lhe importava pouco a solidão, não sentia falta de sono, o trabalho era normal, comer ervas cozidas não tinha mais interesse, o calor, o frio e a penitência dura não o metiam na cama. Tudo era pouco por Cristo; Ele merecia mais do que isso. Mas a soberba, o amor próprio, o orgulho, a fama era outro conto; que o disseram "santo" lhe dava gozo e que o chamaram "penitente observante" lhe trazia consolo; sim, de noviço, de professo, de asceta consagrado... sempre tinha serpeando a soberbia enredada em seu corpo. Amando a Deus tanto, pensou que era preciso rir-se de si, do mundo e chegar ao desprezo. A loucura era bom recurso para limpar o deserto do orgulho que sob a capa de santo se pode encerrar no anacoreta de seu tempo, porque parecia tentar bater records de fome e querer superar marcas de penitências anteriores. Para fazer o bem, sem perigo de que o chamassem "bom", a loucura foi o remédio certo; assim podia aparecer como frívolo, mau, pecador, tonto, néscio, Louco ou Salos que é o mesmo. Sim, além disso, a Deus lhe gostou o trabalho de seu bufão risonho, profeta, taumaturgo, excêntrico escandaloso, palhaço que rompia a avareza tesa dos crentes premiando-o com milagres ¿que "mas" poderemos pôr ao método pedagógico de Simeão Salos?
• Ester, Santa
Rainha de Pérsia
Ester, Santa
Etimologicamente significa “estrela”. Vem da língua persa. O livro de Ester contém uma das mais emocionantes cenas da História Sagrada. Havendo o rei Assuero (Jerjes) repudiado a rainha Vasti, a judia Ester veio a ser sua esposa e rainha de Pérsia. Ela, confiada em Deus e sobrepondo-se à sua debilidade, intercedeu por seu povo quando o primeiro ministro Amã concebeu o projecto de exterminar a todos os judeus, começando por Mardoqueo, pai adoptivo de Ester. Num banquete, Ester descobriu ao rei sua nacionalidade hebraica e pediu protecção para si e para os seus contra seu perseguidor Amã. O rei concedeu o pedido: Amã foi pendurado no mesmo patíbulo que havia preparado para Mardoqueo, e o povo judeu foi autorizado a vingar-se de seus inimigos no mesmo dia em que segundo o édito de Amã, devia ser aniquilado no reino dos persas. Em memória deste feliz acontecimento os judeus instituíram a festa de Purim (Festa das Sortes). O texto masorético que hoje temos na Bíblia hebraica, só contém 10 capítulos, e é mais curto que o originário, devido a que a Sinagoga omitiu certas passagens religiosas, quando a festa de Purim, em que se lia este livro ao povo, tomou carácter mundano. São Jerónimo acrescentou os últimos capítulos (10, 4-16, 24), que contêm os pedaços que se encontram na versão grega de Teodoción, mas faltam na forma actual do texto hebraico. O carácter histórico do livro sempre há sido reconhecido, tanto pela tradição judaica, como pela cristã. Um facto manifesto nos mostra a historicidade do livro, e é a existência da mencionada festa de Purim, que os judeus celebram ainda em nossos dias. Sem embargo, hão surgido não poucos exegetas, sobretudo acatólicos, que relegam o livro de à categoria dos livros didáticos ou lhe atribuem somente um carácter histórico no sentido lato. É este um ponto que deve estudar-se à luz das normas traçadas na Encíclica "Divino Afflante Spiritu". Até se aclarar a questão damos preferência à opinião tradicional. Enquanto ao tempo da composição se decidem alguns pela época de Jerjes I (485-465 a. C.), outros pelo tempo dos Macabeos. A canonicidade do livro de Ester está bem assegurada. O Concilio de Trento há definido também a canonicidade da segunda parte do livro de Ester (cap. 10, vers. 4 a cap. 16, vers. 24), enquanto os judeus e protestantes conservam somente a primeira parte em seu Canon de livros sagrados. Os santos Padres vêem em Ester, que intercedeu por seu povo, uma figura da Santíssima Virgem María, auxilium christianorum. O que Ester foi para seu povo por disposição de Deus, o é María para o povo cristão.
• Casto e Secundino, Santos
Mártires
Casto e Secundino, Santos
Etimologicamente significam “puro e segundo”. Vêm da língua latina. Bispos e mártires do século III. Não figurava nenhum santo depois da reforma litúrgica, em que desapareceu a festa do Precioso Sangue de Jesús, instituída no ano 1849 por Pío X. Na história do cristianismo encontramos, por sua vez, a figura de dois mártires de época desconhecida, recordados neste dia antes de que se levasse a cabo a reforma litúrgica e que eram de memória obrigatória neste dia. Entre Gaza e Pozzuoli, limites do Lazio, existia uma colona romana com o nome de Sinuesa. Hoje restam daqueles restos de civilização a cidade de Mondragone na província de Caserta. Hoje é famoso Mondragone por ser o centro balneário de águas termais sulfurosas, empregadas para curar enfermidades da pele e artrite. Se construiu esta cidade no ano 1500 pelo Papa Gregório XIII. Casto e Secundino são dois mártires daquela antiga Sinuesa e hoje o são da moderna Mondragone. São santos muito amados e venerados. Seu culto se estendeu inclusive a regiões e cidades muito longínquas. Não há nada seguro acerca destes personagens. Isso sim, existem as Actas de seu martírio. Possivelmente não eram originários de Sinuesa, mas sim que sua devoção tenha chegado do ultramar, de África, em concreto. O certo é que são dois grandes mártires locais e aos que há muita devoção. ¡Felicidades a quem leve estes nomes! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
• Oliverio Plunkett, Santo
Bispo e Mártir
Oliverio Plunkett, Santo
Martirológio Romano: Em Londres, santo Oliverio Plunkett, bispo de Armagh e mártir, que em tempo do rei Carlos II, falsamente acusado de traição, foi condenado à pena capital, e ante o patíbulo, que rodeava uma multidão depois de perdoar a seus inimigos, confessou com grande firmeza a fé católica (1681). Etimologicamente: Oliverio = Aquele que traz a paz, é de origem latino. Houve uma época na história de Irlanda que se caracterizou por uma sanhuda perseguição religiosa. Como toda a perseguição organizada, esta da história irlandesa tem um nome, um tirano e um mártir. O nome é "época penal"; o tirano, Oliver Cromwell, e o mártir, Oliverio Plunket. Isto não quer dizer que não houve outros perseguidores nem outros mártires. Estes se contam em milhares. A história religiosa de Irlanda, que já no século XI continha em seus três martirológios mil oitocentos santos, apresenta, a partir de então, uma plêiade de defensores da fé que dão sua vida generosamente pela religião católica. Um facto evidente e um fenómeno extraordinário na vida de um povo pouco numeroso. Enquanto os perseguidores triunfam na ordem política, militar e económica, fracassam em seu intento de arrebatar a fé católica ao povo subjugado. A população da "ilha dos santos" perde quase quatro milhões de habitantes por causa da perseguição, mas esta contribuí para que uma nação insignificante, que na atualidade não alcança os quatro milhões dentro de seu território, haja lançado a outros países, como Norte América, mais de doze milhões de católicos que estão semeando seu espírito e sua psicologia em outros povos jovens de grandes perspectivas no porvir. Era preciso apresentar este quadro geral numas rápidas pinceladas para situar em seu justo ponto a figura do arcebispo de Armagh decapitado. Um personagem histórico não pode considerar-se independente de seu marco e de sua época. Perde talha. Um mártir é sempre um herói da fé, mas, quando esse mártir representa uma situação histórica, é, além disso, um símbolo. Esta é a mais saliente característica de Santo Oliverio Plunket. É um símbolo.
Um símbolo da unidade religiosa do povo irlandês, que não tolera a ruptura do cristianismo, iniciada na Alemanha por Lutero e consumada em Inglaterra por Enrique VIII. Um símbolo de lealdade à Igreja de Roma. Um símbolo de constância até à morte.
Durante a "época penal" as leis são ominosas. Se necessitaria de muito mais espaço de que dispomos somente para dar uma ideia do que foram as "leis penais". Os católicos não tinham direito à cultura nem aos cargos públicos. Não havia acesso à universidade ou aos centros educativos. Não se podia falar o idioma próprio. Não se podia ter possessões. Somente quando a perseguição amaina se tolera que um católico possua um cavalo, na condição de que seu valor não exceda as cinco libras. Se persegue aos clérigos, se calúnia aos bispos, se destroem povos inteiros... Se trata de fazer da população católica um grupo de ignorantes empobrecidos. O lema de Cromwell é este: "Os católicos, a Connor ou... ao inferno". Connor era a parte mais pobre do país, onde a gente morria de miséria e de fome. Ainda no mesmo século XVII podem encontrar-se factos como a matança do padre John Murphy (que, por certo, estudou sua carreira sacerdotal na actual Casa da Santa Caridade, de Sevilha, então seminário), a quem dividiram em pedaços, oferecendo os restos de sua carne a um vizinho católico "para que os comesse". Um monumento comemorativo se acha actualmente perto de Westford, lugar de seu martírio. É surpreendente que um povo sobreviva indemne depois de uma perseguição de séculos. Se se viaja pelos lugares onde, um dia, estiveram as cristandades paulinas não se encontra nem um supervivente nem um templo. Tudo desapareceu sob a invasão dos turcos e depois da primeira guerra europeia. Somente nas cavernas dos montes se acham, às vezes, restos de antigos mosaicos. Em troca, aqui, na "Ilha Esmeralda", o viajante contempla um povo rejuvenescido depois de séculos de sofrimento. Suas igrejas são esplêndidas, enquanto que as de seus velhos perseguidores estão vazias, obscuras e cheias de pó. Não importa que estes alardeiem de ter as igrejas "tradicionais" do país. A "Igreja" não é um edifício arrebatado pela força, mas uma fé e uma sociedade perfeita instituída por Cristo. E isso é o que se descobre sobre os jaspes dos templos recentes da católica Irlanda. Quando, em 1828, Daniel O´Connel consegue a emancipação, uma nova vida começa para o catolicismo irlandês. A liberdade dos 26 condados, lograda em 1921, fez possível que a nova geração seja a primeira que experimente a consciência de viver. Mas, como um fundamento desta realidade, na catedral de São Pedro da cidade de Drogheda se conserva, numa urna de cristal, a cabeça incorrupta do último Santo irlandês: Oliverio Plunket. No dia 8 de junho de 1681 chega a Londres o arcebispo de Armagh, removido de sua cadeira, deposto e confinado durante dez meses sem nenhuma classe de juízo ou investigação jurídica e sem possibilidade de obter permissão para comunicar-se com seus amigos ou de buscar testemunhos. O julgamento em Londres é dirigido por Maynard y Jefries contra toda consideração de justiça e em violação flagrante de toda forma legal. Um "agente da Coroa", cujo nome se dá como Gorman, é introduzido "por um desconhecido" na sala ante o tribunal e "voluntariamente" faz de testemunha em favor do réu. O conde de Essex intercede ante o rei em seu favor, mas Carlos responde quase com as mesmas palavras de Pilatos: "Não lhe posso perdoar porque... não me atrevo. Seu sangue caia sobre vossa consciência. Vós o podeis salvar se quiserdes". Somente um quarto de hora de deliberação foi preciso para que o jurado desse o veredicto: Condena-se a ser enforcado e esquartejado no día 1 de julho de 1681. O mártir somente pronunciou duas palavras ante esta sentença: "Deo gratias". Há um facto estranho, como todos os acontecimentos providenciais da história. Oito anos mais tarde, no mesmo dia exato em que Santo Oliverio Plunket havia sido decapitado, o último dos reis Estuardos era lançado de seu trono e sua dinastia eliminada para sempre. A acusação urdida contra o Santo era esta: Manter correspondência "traidora" com Roma e com França, e também com os irlandeses do Continente; preparar uma insurreição em Armagh, Monagham, Cavan, Louth e outros condados, organizar em Carlingford o recebimento de forças francesas e haver dirigido várias reuniões para levantar homens com estes propósitos. Poderia facilmente fazer-se uma defesa histórica frente a estes cargos, mas não é da incumbência desta obra. A semelhança com a perseguição e condenação de hierarcas da Igreja em nossos mesmos tempos pode ser uma ilustração da identidade de métodos empregados pelos perseguidores da fé quando tratam de os acusar sob pretextos económicos ou políticos. Eis aqui alguns parágrafos tomados do julgamento celebrado contra ele: O juiz: "Considerai, senhor Plunket que haveis sido acusado do mais grave crime: a traição". E continua: "Estais mantendo vossa falsa religião, que é dez vezes pior que todas as superstições". O Santo responde: "Meus princípios religiosos são tais que o mesmo Deus todo-poderoso não me pode dispensar deles". O juiz conclui: "Vejo com desgosto que persistis em professar os princípios dessa religião". O delito de traição não era mais que um pretexto, como se vê, para condenar o primado de Irlanda pela defesa da fé católica. O juiz insiste: "Se vos aconselha que tenhais algum ministro para os atender, algum ministro protestante". Por fim ante a insistência do Santo, é autorizado a receber os auxílios de algum sacerdote católico dos que estão encerrados na prisão e ele faz esta última declaração: "Posto que sou um homem morto a este mundo e posto que espero misericórdia no outro, quero declarar que Jamais fui culpável de traição nem de nenhum dos cargos que me fizeram, como sua senhoria saberá algum día". Apesar de sua confissão foi sentenciado a morte. O efeito desta sentença foi tal que uma torrente de pessoas, católicos e protestantes, se juntou ante sua cela pedindo sua bênção ou admirando seu heroísmo. Até altas personalidades do protestantismo declararam que "Inglaterra ia voltar cedo a ser "papista" se o Governo persistia em condenar a morte a pessoas de tanta constância". De una carta escrita por el mártir en su celda de muerte tomamos estas edificantes líneas: "Se ha dictado contra mí sentencia de muerte. Los que me perseguían han conseguido su intento. Como San Esteban quiero clamar: "Señor, no les imputes este pecado". Y de otra carta escrita en aquellos mismos momentos: "Siento la responsabilidad de ser el primer irlandés y tener que dar ejemplo de morir sin temor. Pero veo que Nuestro Redentor sintió temor y tristeza ante la muerte y me pregunto por qué yo no la siento. Es que Cristo, con su pasión, mereció para mí el no tenerla ante mi muerte". Las últimas líneas que escribió a vuelapluma en una breve nota fueron éstas: "Se me ha comunicado que mañana seré ejecutado. Estoy contento de que sea en viernes y en la octava de San Juan, y de que se me haya concedido el tener un sacerdote en esa última hora". Desde que en 1533 Enrique VIII separó la iglesia de Inglaterra de la unidad de Roma hasta este momento de 1681, habían pasado muchos años de odios y persecuciones a los defensores de la fe católica. Después de la ejecución de Carlos I en 1649, y durante los años de Cromwell, de 1653 a 1659, la persecución de los católicos irlandeses fue intensa hasta el exterminio. El reinado de Carlos II —a partir de 1675— se caracterizó por la debilidad y la indecisión. Las diferencias de fechas históricas sobre la vida de San Plunket deben explicarse por la oposición de Inglaterra a adoptar las reformas del calendario gregoriano. Mientras que casi toda Europa las había aceptado desde 1582, todavía en 1681 Inglaterra vivía diez días retrasada, y al mismo sol que en Roma señalaba el amanecer del 11 de julio marcaba, media hora después, en Londres, el día primero. Hasta en estos pormenores aparecía el exceso de nacionalismo religioso y anglicano del siglo XVII. Ya, desde el cadalso, Oliverio Plunket leyó su último sermón, que le había costado muchas horas de meditación, y el texto fue entregado al embajador de España en Londres, quien lo hizo imprimir y traducir a varios idiomas confirmando su fidelidad. Después de una fervorosa oración, en la que de nuevo perdonó a sus acusadores, murió con la paciencia y constancia de los mártires. La persecución se hizo tan violenta que no fue posible protestar públicamente por la injusticia de su degollación. Pero sus restos fueron recogidos y venerados inmediatamente, y Roma envió al superior de los franciscanos irlandeses una orden de la Sagrada Congregación de Propaganda en que se excomulgaba a dos religiosos apóstatas, McMoyer y Duffy, que habían tenido parte en la acusación del arzobispo de Armagh. El 23 de mayo de 1920 fue beatificado y en el mismo corazón de Londres una fervorosa procesión de católicos honró su memoria. Comenzar la vida de un mártir por el relato de su martirio no es ninguna infidelidad histórica, porque teológicamente el martirio es suficiente prueba de la heroicidad de las virtudes. Oliverio Plunket era hijo de una noble familia avecindada en el condado irlandés de Meath. Allí nació, en 1629, en la localidad de Loughcrew. Su madre pertenecía a la nobleza de Roscommon y su padre a la de Fingall. Su infancia se desarrolló en un ambiente de luchas y persecuciones y entre escenas de matanzas y feroces batallas. De Irlanda pasó a Roma, en donde vivió durante ocho años estudiando filosofía, teología y derecho civil y eclesiástico, siendo uno de los primeros alumnos del Colegio Irlandés en Roma "Ludovisi" y uno de los primeros irlandeses en la universidad romana "La Sapienza". Una vez ordenado de sacerdote continuó en Roma, y el 20 de noviembre de 1669 se anunció en Irlanda que Oliverio Plunket había sido nombrado obispo de Armagh. A pesar de la amnistía que siguió a los años de Cromwell, aún perduraban muchas de las leyes isabelinas. La vida de un sacerdote católico estaba valorada en el mismo precio que la de un lobo, y las cinco libras estipuladas se pagaban, en uno y otro caso, en el momento de la presentación de sus cabezas. En 1649 había veintiséis obispos irlandeses residentes en sus sillas y en 1669 sólo quedaban cinco vivos y otros tres en el destierro. En cuanto se conoció la elección de Oliverio Plunket para obispo de Armagh el virrey, lord Roberts, recibió una comunicación en que se le decía que, si podía hallarlo y apresarlo, habría realizado un "aceptable servicio". Durante algún tiempo pudo acogerse a la hospitalidad de Bélgica, hasta que le fue posible navegar a Londres y de allí a Irlanda, en donde tomó posesión de su silla de Armagh. A la muerte del virrey presbiteriano lord Roberts, su sucesor, lord Berkeley, cambió la política en pacifista y trató incluso con cortesía a algunos miembros del clero. Esto facilitó la labor pastoral del arzobispo de Armagh, que pronto llegó a ser primado al declararse Armagh sede primada de toda Irlanda. Su caridad para con sus sacerdotes y su humildad y modestia se hicieron proverbiales y caracterizaron todo su apostolado y gobierno. Su celo y actividad por la organización de su diócesis fue incansable. Aunque eran muchas las diócesis sufragáneas —en total once—, él consiguió reunir en sínodos a los obispos dependientes de la metrópoli tratándolos como hermanos y no como forasteros. Recorrió su diócesis en visitas pastorales, congregó a sus sacerdotes con afecto de pastor y sencillez de amigo, hablándoles con verdadera veneración y agradeciéndoles sus servicios, y soportó con entereza las injusticias que, en algunos lugares de su diócesis, fueron impuestas contra los católicos aun bajo el moderado virreinato de lord Berkeley. La pobreza y la austeridad presidían la vida del arzobispo. En realidad, los católicos habían quedado empobrecidos. Una de las tácticas de la persecución fue las llamadas "plantaciones" o traídas de protestantes escoceses, que se hacían dueños de las propiedades que antes tuvieron los católicos. Aún en 1672 el arzobispo primado denunciaba el abuso de que los católicos fueran obligados a pagar a los ministros protestantes dos chelines por cada hijo que se bautizaba en una iglesia católica. Su bondad para con sus fieles y sacerdotes se convertía en valentía y tenacidad cuando tenía que defender, frente a las injusticias, los derechos de la verdad y la fe. Conociendo ahora estas virtudes características del primado irlandés y el marco histórico de su vida, es fácil comprender que la persecución haría presa en él sin demasiada dilación. La atmósfera tormentosa y la audacia de su espíritu explican suficientemente por qué fue detenido y apartado de sus fieles. La acusación de felonía y traición, y la sumisión a un tribunal inglés, eran igualmente elementos de la trama urdida contra su fe. Nunca Irlanda consideró legal el traslado del arzobispo a Londres y su juicio por los jurados ingleses. Desde 1495 las leyes inglesas carecían de vigor en Irlanda, a no ser que fueran aprobadas por las decisiones del Parlamento de Dublín, y la disposición de Enrique VIII de someter a los tribunales ingleses a cualquier acusado de traición que viviera en uno de los dominios de la Corona había prescrito ante el uso de los juristas desde que el Parlamento había sustituido a las Cortes. No obstante todo este cúmulo de factores ilegales, Oliverio Plunket fue sacado un día de su diócesis y llevado a Inglaterra para, después de las formalidades acostumbradas por todos los tribunales injustos de la historia, escuchar, de boca del juez inglés, la palabra definitiva: Guilty (¡Culpable!). La misma estratagema e idéntico procedimiento, con especie de legalidad, que un día llevara al sanedrín a proclamar ante el más Justo de los acusados su "Reus est mortis" (Reo es de muerte). Sus dos únicas palabras de respuesta: "Deo gratias" (gracias a Dios) resuenan todavía bajo los arcos de la catedral de Drogheda y su cabeza incorrupta, en parte ennegrecida por las llamas a que fue entregado su cuerpo después de degollado, es el mejor clamor que los siglos han podido conservar para la posteridad. Terminemos con estas palabras tomadas de la declaración de la Sagrada Congregación de Propaganda en el mismo año de 1681: "Las conjuras en Inglaterra pretendieron ser dirigidas contra la vida del rey o como intentos de las conspiraciones irlandesas, pero, en realidad, no había más que una finalidad: atacar el establecimiento de la fe". Oliverio Plunket pasará a la posteridad como un símbolo de constancia en defensa de la fe católica y como una prueba de la voluntad indestructible de un pueblo, tradicionalmente fiel a Roma, por conservar a toda costa su unidad religiosa. Fue canonizado el 12 de octubre de 1975 por el Papa Pablo VI.
• Antonio Rosmini Serbati, Beato
Filósofo e Teólogo
Antonio Rosmini Serbati, Beato
Antonio Rosmini (Rovereto 1797 – Stresa 1855) viveu na primeira metade do século XVII, época de grandes transformações e movimento, no qual foi pessoalmente comprometido Rosmini. Aos 16 anos descobre a vocação do sacerdócio, à qual responde de imediato, apesar da oposição inicial da família. Seu desejo de consagrar-se a Deus encerra também o de servir ao próximo com todos os meios à sua disposição: cultura e bens materiais. Como estudiante de teología en la universidad de Padova era abierto a todas las disciplinas para comprender mejor la problemática del hombre. Invierte su energía de joven en grandes proyectos como por ejemplo la Enciclopedia cristiana, en contraposición a la francesa, y la Sociedad de los Amigos para la animación cristiana de la sociedad. A pesar que estas iniciativas no tuvieron seguimiento, es en este periodo que descubre el principio esencial que guiará de ahora en adelante su conducta. Se ofrece como instrumento a la Providencia para cualquier bien que desee cumplir. Por lo demás Rosmini se sumerge en un compromiso de continua conversión, emprendiendo solo las iniciativas indicadas por la voluntad de Dios por medio de la petición del prójimo. Aqui germina ese servicio de caridad universal, que abraza todo el hombre y se expresa como caridad material, intelectual y espiritual. Guíado por la Providencia, Rosmini realiza una actividad extraordinaria: Además de ser fundador y guía espiritual de dos institutos religiosos, mantiene relaciones de amistad con diferentes clases de personas, sostiene una comunicación espistolar que actualmente forman trece volumenes. Trabaja en un nuevo sistema filosófico.En 1848 trabaja como diplomático del gobierno del Piamonte ante la Santa Sede. A pesar de su absoluta fidelidad al Papa Pío IX, al que siguió en su exilio en Gaeta (1848), las autoridades eclesiásticas, en 1849, pusieron en el «Índice» de los libros prohibidos dos de sus obras. Más tarde, fueron condenadas con el decreto doctrinal «Post Obitum» cuarenta proposiciones suyas, extraídas de obras sobre todo póstumas y de otras editadas en vida. Es elegido como cardenal pero jamás llegó a concretarse este nombramiento. Esta prodijiosa actividad la realiza junto a un largo sufrimiento, vivido con fe heróica. Humillado y perseguido, mantiene intacto su amor a la Iglesia, recibiendo todo como medio necesario para el progreso del Reino de Dios. Con el Concilio Vaticano II el pensamiento de Antonio Rosmini es redescubierto y estudiado. Fue beatificado bajo el pontificado de Su Santidad Benedicto XVI el 18 de noviembre de 2007. Para ver más sobre los pensamientos y obras del beato Antonio Rosmini, haz click AQUI
• Tomás Maxfield, Beato
Sacerdote e Mártir
Tomás Maxfield, Beato
Tomás Maxfield nasceu em redor de 1590 em The Mere do condado de Stafford. Seu pai, chamado Guillermo, havia confessado valentemente a fé católica e, quando nasceu Tomás, estava sentenciado a morte por haver dado asilo a vários sacerdotes. Tomás partiu para a missão de Inglaterra em 1615, depois de haver recebido a ordenação sacerdotal. Três meses depois, foi preso em Londres e encarcerado na prisão de Westminster. Ao cabo de oito meses de prisão, Tomás, com a ajuda de um jesuíta que estava também preso, tratou de escapar fugindo pela janela do calabouço. Desgraçadamente, um transeunte deu a voz de alarme aos guardas, que lhe deitaram a mão e "o colocaram debaixo duma mesa com uma cadeia em redor do pescoço, atada a outra cadeia que pesava mais de cem libras ... E nessa incómoda posição o mantiveram até à manhã seguinte". Depois trasladaram-no a um sombrio e pestilento calabouço subterrâneo, com as pernas atadas a uns bancos de madeira, de sorte que não podia pôr-se em pé nem recostar-se bem. Assim esteve desde a madrugada de sexta-feira até domingo pela note. Alguns de seus companheiros de prisão conseguiram fazer-lhe chegar um cobertor, e seu confessor, que era um jesuíta, lhe dirigiu umas palavras de alento através de um buraco do tecto. Segundo o testemunho de dito jesuíta, o mártir não havia perdido o ânimo no absoluto. Conducido ante el tribunal, el P. Maxfield se negó a prestar el juramento de fidelidad al rey en la forma en que los jueces se lo exigían, pero protestó de su lealtad, pues le consideraba como su verdadero y legítimo soberano. Al día siguiente, fue condenado a ser ahorcado, arrastrado y descuartizado por ser sacerdote. El duque de Gondomar, embajador de España, trató en vano de obtener que los jueces perdonasen al mártir o le mitigasen la pena. Al día siguiente, 1º de julio, una multitud más numerosa que de ordinario, acudió a ver al Beato Tomás cuando le trasladaban de la prisión a Tyburn. Muchos siguieron a la comitiva hasta el cadalso; entre ellos, numerosos españoles. Las autoridades se enfurecieron al descubrir que alguien había adornado con guirnaldas de flores y había esparcido en el suelo hojas y yerbas aromáticas. El Beato Tomás habló a la multitud desde la carreta y declaró que había predicado la misma fe en que San Agustín de Canterbury instruyera a sus antepasados, "con el único fin de prestar servicio a las almas de los ingleses". El oficial que dirigía la ejecución, dio al verdugo la orden de cortar la cuerda de la horca rápidamente; pero la multitud exigió que se dejase morir al mártir en la horca para evitarle los horrores del descuartizamiento. Las autoridades tomaron todas las precauciones posibles para impedir que se conservasen reliquias de Tomás Maxfield. A pesar de ello, el embajador español consiguió recuperar algunos restos del mártir y todavía se conserva parte de ellos en la población española de Gondomar y en la localidad inglesa de Downside. El Dr. Kellison publicó una biografía del P. Maxfield el año mismo de su muerte, y al año siguiente, un testigo presencial de la ejecución la relató por escrito. Véanse las publicaciones de la Catholic Record Society, vol. III; MMP., pp. 344-353; DNB., vol. XXVIII; y Downside Review, vol. XXXIV.
• Junípero Serra, Beato
Franciscano
Junípero Serra, Beato
Nascido em Petra (Mallorca) em 24 de Novembro de 1713, Miguel José foi filho de Antonio Serra e Margarita Ferrer, agricultores. Depois do ensino primário nos Franciscanos de Petra, Miguel foi para Palma, a Capital, e ingressou nos Frades Menores em 1730, tomando o nome de Junípero em honra de um dos primeiros seguidores de São Francisco. Ordenado de sacerdote em 1737, Serra foi destinado a ensinar filosofia. Entre seus alunos houve dois que foram seus últimos colaboradores no Novo Mundo, Francisco Palou e Juan Crespí. Após se doutorar em Teologia na Universidade do Beato Ramón Llull em 1742, Serra continuou ensinando filosofia e teologia e adquiriu grande fama como pregador. En 1749, en unión de Palou, partió para el Colegio de San Fernando, en la Ciudad de México. Temiendo comunicar a sus padres su próxima partida, Serra pidió a un fraile compañero suyo que les informara sobre el particular. «Yo quisiera poder infundirles la gran alegría que llena mi corazón», decía. «Si yo pudiera hacer esto, seguro que ellos me instarían a seguir adelante y no retroceder nunca». Les pedía que comprendieran su vocación misionera y prometía recordarlos en la oración. Poco después de su llegada a México, Serra sufrió la picadura de un insecto que le produjo la hinchazón de un pie y una úlcera en la pierna de la que le resultó una cojera para el resto de su vida. Tras unos meses en el Colegio de San Fernando, Serra fue destinado a las misiones de Sierra Gorda al nordeste de la ciudad de México. Allí trabajó durante ocho años, tres de ellos como presidente de las misiones. Llamado a la Ciudad de México, fue maestro de novicios durante nueve años y continuó su predicación en las zonas alrededor de la capital. En 1767 los jesuitas fueron expulsados de México y sus misiones de la Baja California fueron encomendadas al Colegio de San Fernando. Serra fue nombrado presidente de esas misiones, cuya cabecera estaba en la Misión de Loreto. En 1769, la Corona de España decidió colonizar la Alta California (hoy Estado de California en los EE.UU.). Serra fue nombrado nuevamente presidente; supervisó la fundación de las nueve misiones: San Diego (1769), San Carlos Borromeo (1770), San Antonio de Padua (1771), San Gabriel Arcángel (1771), San Luis Obispo (1772), San Francisco de Asís (1776), San Juan de Capistrano (1776). Santa Clara de Asís (1777) y San Buenaventura (1782). En 1773 Junípero fue a la Ciudad de México para entrevistarse con el Virrey Bucarelli y tratar de resolver los problemas que habían surgido entre los misioneros y los representantes del Rey en California. La Representación de Serra (1773) ha sido llamada «Carta de los Derechos» de los indios; una parte decretaba que «el gobierno, el control y la educación de los indios bautizados pertenecerían exclusivamente a los misioneros». Durante esta visita a la Ciudad de México Serra escribió a su sobrino, el Padre Miguel Ribot Serra diciéndole: «En California está mi vida y allí, si Dios quiere, espero morir». Ni siquiera el martirio del Padre Luis Jaime en la Misión de San Diego (1775) apagó el deseo de Serra de añadir nuevas misiones a la cadena de las ya existentes a lo largo de la costa de California. En todas estas misiones, Junípero y los frailes enseñaron a los indios métodos de cultivo más eficaces y el modo de domesticar a los animales necesarios para la alimentación y el transporte. Cuando fue capturado el indio que dirigía a los rebeldes en la Misión de San Diego, Serra escribió al Virrey, pidiéndole que perdonara la vida del indio. Los que fueron capturados, fueron eventualmente perdonados. En la misma carta al Virrey, Serra pedía que «en el caso de que los indios, tanto paganos como cristianos, quisieran matarme, deberían ser perdonados». Serra explicaba: «Debe darse a entender al asesino, después de un moderado castigo, que ha sido perdonado y así cumpliremos la ley cristiana que nos manda perdonar las injurias y no buscar la muerte del pecador, sino su salvación eterna». Serra pasó los últimos años de su vida ocupado en las tareas de la administración, la necesidad de escribir muchas cartas a las otras misiones y a la Iglesia y a los oficiales del gobierno en la Ciudad de México, y con el ansia de fundar las misiones necesarias. Sin embargo, trabajó con gran fe y tenacidad, aunque le iban faltando las fuerzas. Los indios le pusieron de apodo «el viejo», porque tenía 56 años cuando llegó a la Alta California, pero Serra trabajó constantemente hasta su muerte el 28 de agosto de 1784 en la Misión de San Carlos Borromeo, que había sido su cuartel general y se convirtió en el lugar de su descanso definitivo. Los indios y los soldados lloraron la muerte de Serra y lo llamaban «Bendito Padre». Muchos se llevaban un trozo de su hábito como recuerdo; otros tocaban medallas y rosarios a su cuerpo. Poco tiempo después de la muerte de Serra, el Guardián del Colegio de San Fernando escribía al Provincial de los Franciscanos en Mallorca: «Murió como un justo, en tales circunstancias que todos los que estaban presentes derramaban tiernas lágrimas y pensaban que su bendita alma subió inmediatamente al cielo a recibir la recompensa de su intensa e ininterrumpida labor de 34 años, sostenido por nuestro amado Jesús, al que siempre tenía en su mente, sufriendo aquellos inexplicables tormentos por nuestra redención. Fue tan grande la caridad que manifestaba, que causaba admiración no sólo en la gente ordinaria, sino también en personas de alta posición, proclamando todos que ese hombre era un santo y sus obras las de un apóstol». El 14 de septiembre de 1987, el Papa Juan Pablo II tuvo un encuentro con los Indios nativos americanos en Fénix, Arizona, durante el cual alabó los esfuerzos de Serra para proteger a los indios contra la explotación. Tres días más tarde el Papa visitó la tumba de Serra en la Misión de S. Carlos Borromeo y recordó la Representación de Serra en 1773 en favor de los indios de California. Juan Pablo II dijo que Serra y sus misioneros compartían la convicción de que «el Evangelio es un asunto de vida y de salvación. Ellos estimaban que al ofrecer a Jesucristo a la gente, estaban haciendo algo de un valor, importancia y dignidad inmensos». Esta convicción los sostenía «frente a cualquier vicisitud, desazón y oposición». El mismo Juan Pablo II beatificó solemnemente en Roma a Fray Junípero el 25 de septiembre de 1988. En los Estados Unidos se lo festeja el 1 de julio, el resto del mundo lo recuerda el 28 de agosto
• Atilano Cruz Alvarado, Santo
Sacerdote e Mártir
Atilano Cruz Alvarado, Santo
Martirológio Romano: No Rancho das Cruzes, aldeia de Guadalajara, no México, santos Justino Orona y Atilano Cruz, presbíteros e mártires, que durante a perseguição desencadeada nesse país, pelo Reino de Cristo juntos foram assassinados (1928). Etimologicamente: Atilano = Aquele que é cabeça de uma estirpe, é de origem germânico. Nasceu em Ahuetita de Abajo, pertencente à paróquia de Teocaltiche, Jal. (Diocese de Aguascalientes), em 5 de Outubro de 1901. Ministro da paróquia de Cuquío, Jalisco. Se ordenó sacerdote cuando esto se consideraba como el mayor crimen que podía cometer un mexicano. Pero él, con una alegría que le desbordaba extendió sus manos para que fueran consagradas bajo el cielo azul de una barranca jalisciense donde se escondía el Arzobispo y el Seminario. Once meses después, el pacífico y alegre sacerdote, mientras ejercía a salto de mata su ministerio, fue llamado por su párroco el Sr. Cura Justino Orona. Obediente se encaminó al rancho de “Las Cruces”, lugar que sería su calvario. Poco antes había escrito: «Nuestro Señor Jesucristo nos invita a que lo acompañemos enla pasión». Mientras dormía llegaron las fuerzas militares y la autoridad civil. El padre Atilano, al oír la descarga que cortó la vida de su párroco, se arrodilló en la cama y esperó el momento de su sacrificio. Allí fue acribillado, dando testimonio de su fidelidad a Cristo Sacerdote, la madrugada del 1° de julio de 1928. Fue canonizado el 21 de mayo de 2000 junto a 24 compañeros mártires de México, por S.S. Juan Pablo II. Reproducido con autorización de Vatican.va
• Ignacio Falzon, Beato
Clérigo
Ignacio Falzon, Beato
Nasceu em La Valletta em 1 de Julho de 1813, numa família acomodada. Seu pai, el advogado Giuseppe Francesco, formava parte da comissão para a redação do novo Código civil e mais tarde foi nomeado juiz de Sua Majestade. Dois de seus irmãos, doutorados em direito, foram sacerdotes. A los quince años recibió la primera tonsura; tres años más tarde recibió las órdenes menores, pero nunca se sintió digno de recibir la ordenación sacerdotal. A los veinte años, el 7 de septiembre de 1833, obtuvo el doctorado en derecho canónico y civil en el Ateneo de Malta, aunque nunca ejerció esa profesión. Estudió la lengua inglesa, cosa rara en esos tiempos, pero esencial para mantener relaciones con los soldados ingleses (por entonces eran cerca de veinte mil) que llegaban a Malta para preparar la guerra de Crimea. Se dedicó a la oración y a la enseñanza del catecismo. Fue muy devoto de la Eucaristía. La adoración y la meditación fueron su alimento espiritual, hasta el punto de que suscitaron admiración en todos los fieles que frecuentaban la iglesia parroquial de San Pablo Náufrago y la franciscana de Santa María de Jesús. Tenía devoción particular a la santísima Virgen y a san José. Cada día rezaba el rosario. Siempre apoyó las vocaciones sacerdotales. Socorría continuamente a los necesitados. Destacó especialmente por la misión que desempeñó entre los soldados y marineros ingleses. Comenzó organizando oraciones y clases de catecismo para los militares católicos que se preparaban para partir al frente. Luego hacía amistad con sus compañeros protestantes y no cristianos, a los que daba buenos consejos. Así atrajo a la fe católica a centenares de hombres. Los documentos que se conservan en la iglesia de los jesuitas en La Valletta recogen los nombres de más de 650 personas que Ignacio preparó para recibir el bautismo. Además, sobresalía por su capacidad de inspirar confianza incluso en los que no se habían convertido: le encomendaban sus objetos personales y valiosos, para que se los entregara a sus seres queridos en caso de muerte. Pionero en el campo del ecumenismo, desempeñó esta misión con la ayuda de laicos. Algunos de sus colaboradores se hicieron sacerdotes y capellanes militares o navales, y uno de ellos, que permaneció en Malta, prosiguió esta misión. Vivió una existencia silenciosa: su santidad se intuía viéndolo orar ante el Santísimo. Murió el 1 de julio de 1865, día de su 52° cumpleaños. Era miembro de la Orden Franciscana Seglar. Fue sepultado en la tumba de familia en la iglesia franciscana de Santa María de Jesús, en La Valletta. Las gracias obtenidas por su intercesión divulgaron su fama de santidad no sólo en la isla de Malta, sino también en los países que acogieron y acogen a los emigrantes malteses. En mayo de 2001 fue beatificado por S.S. Juan Pablo II. Reproducido con autorización de Vatican.va
• Justino Orana Madrigal, Santo
Sacerdote e Mártir
Justino Orana Madrigal, Santo
Martirológio Romano: NO Rancho das Cruzes, aldeia de Guadalajara, no México, santos Justino Orona y Atilano Cruz, presbíteros e mártires, que durante a perseguição desencadeada nesse país, pelo Reino de Cristo juntos foram assassinados (1928). Etimologicamente: Justino = Aquele que obra com justiça, é de origem latino. Nasceu em Atoyac, Jal. (Diocese de Cidade Guzmán), em 14 de Abril de 1877. Pároco de Cuquío, Jal. (Arquidiocese de Guadalajara). Fundador da Congregação religiosa das Irmãs Clarissas do Sagrado Coração. Sua vida esteve marcada pela cruz mas sempre se conservou amável e generoso. Em certa ocasião escreveu: «Os que seguem o caminho da dor com fidelidade, podem subir ao céu com segurança». Quando receou a perseguição, permaneceu entre seus fregueses dizendo: «Eu entre os meus vivo ou morro». Uma noite, depois de planear com seu vigário e companheiro de martírio, o padre Atilano Cruz, sua especial actividade pastoral, exercida no meio de incontáveis perigos, ambos sacerdotes se recolheram para descansar em uma casa de rancho de “Las Cruces” perto de Cuquío. En la madrugada del 1° de julio de 1928 las fuerzas federales y el presidente municipal de Cuquío irrumpieron violentamente en el rancho y golpearon la puerta donde dormían el párroco y su vicario. El Sr. Cura Orona abrió y con fuerte voz saludó a los verdugos:«¡Viva Cristo Rey!» La respuesta fue una lluvia de balas. El 21 de mayo de 2000 fue canonizado junto a 24 compañeros mártires de México. Reproducido con autorización de Vatican.va
• Nicásio Camuto de Burgio, Santo
Mártir
Nicásio Camuto de Burgio, Santo
Santo Nicásio nasceu entre 1130 e 1140 e morreu mártir em 1187, era siciliano de origem, provavelmente palermitano, descendente de sarracenos por parte de pai e de normandos por parte de mãe. O sarraceno Hammud (também conhecido como Kamut, Kamet ou Achmet), Emílio de Girgenti (Agrigento) e de Castrogiovanni (Enna), quando foi conquistada Girgenti pelo Conde Ruggero em 1086, se retirou em Castrogiovanni, resistindo por muito tempo. Em 1088 se converteu ao cristianismo junto com toda sua família; foi baptizado em Sciacca pelo bispo de Girgenti, Gerlando, sendo seu padrinho o mesmo Conde Ruggero de que tomou seu nome cristão, convertendo-se em Ruggero Camuto. Em 4 Julho de 1088, o conde Ruggero lhe doou o castelo do Burgio no Valle de Mazara. De esa investidura, sus descendientes tomaron el nombre de “BURGIO”. El hijo de Ruggero Camuto, Roberto de Burgio, se casó con Aldegonda, noble normana consanguínea de los Hauteville; de Roberto y Aldegonda nacieron: Ruggero, Ferrandito y NICASIO los dos últimos abrazaron la vida religiosa come miembros de la Orden Hospitalaria de los Caballeros de San Juan de Jerusalén, conocida hoy como Orden de Malta. Los dos hermanos, Ferrandito y Nicasio como frailes, pronunciaron los tres votos religiosos de pobreza, castidad, obediencia y el cuarto voto de "permanecer en armas" para dedicarse a confortar a los afligidos, a la asistencia de los peregrinos y enfermos, a la defensa de los territorios cristianos de Tierra Santa, adhiriéndose plenamente al espíritu de la Orden Hospitalaria de San Juan de Jerusalén que tenía como principio inspirador la defensa de la fe, la asistencia a los peregrinos y enfermos, comprometida con la caridad, justicia, paz, sobre las bases de la enseñanza evangélica, en estrecha comunión con la Santa Sede, a través de una caridad activa y dinámica, sostenida por la oración. Se comprometían a responder al llamado del Gran Maestre de la Orden de San Juan de Jerusalén, Ruggero Des Moulins, cuando solicitara ayuda para la liberación de Tierra Santa. Es así, que en 1185, se embarcaron siguiendo a Ruggero Des Moulins que regresaba a Jerusalén escoltado por dos galeras del Rey Guillermo II, partiendo para Tierra Santa, en donde según el espíritu de la Orden, prestaron servicio a enfermos y peregrinos en el Hospital de San Juan de Jerusalén. El 30 de junio de 1187, el Sultán Saladino, cuyo reino se extendía desde el desierto de Libia al valle del Tigris, invadió el Reino de Jerusalén; los cristianos, después de haber defendido el castillo de Tiberiades, dezmados al extremo, se refugiaron en la colina Corni de Hattin, en donde el 4 de Julio fueron derrotados definitivamente. En esta batalla, que concluyó rendición de Tiberiades y de Tolemaide, murió Ruggero Des Moulins y gran parte de los miembros de la Orden de los Hospitalarios. San Nicasio, que era capitán del ejército de Ruggero Des Moulins fue tomado prisionero durante la batalla de Hattin y, como se negó a abjurar de la fe, fue decapitado en presencia del Sultán Saladino. Cuando el Arzobispo de Tiro, Josias, llegó a Palermo en 1187, dio la noticia de la ejecución de los hermanos Ferrandito y Nicasio al Rey Guillermo II, quien vistió luto y declaró duelo durante cuatro días. Nicasio fue venerado como Mártir desde los primeros años después de su muerte, pues había muerto como cristiano en defensa de Cristo y de la fe. San Nicasio fue, por lo tanto, un Cruzado que dio testimonio de su fe con el martirio, dando así ejemplo de cómo vivir en el espíritu de la santidad evangélica, dando su vida por Cristo. Parece que el culto del mártir Nicasio comenzó en Caccamo, en donde en 1305 se le dedicó un altar en la iglesia de San Pedro, en Trapani. El Sacerdote Vicente Venuti en su “discurso histórico-crítico” editado en 1762, escribe sobre San Nicasio Mártir: “…creo que la introducción del culto de nuestro santo se debió o bien al dominio de la familia del Burgio en Caccamo, o bien a la devoción que la familia Cabrera profesó a San Nicasio o por ambos motivos…”.
91566 > Beato Antonio Rosmini Teologo, filosofo, fondatore 1 luglio
60050 > Sant' Aronne Fratello di Mosè 1 luglio MR
90118 > San Atilano Cruz Alvarado Sacerdote e martire 1 luglio MR
60120 > San Carilelfo Abate 1 luglio MR
92329 > Santi Casto e Secondino Vescovi e martiri 1 luglio
60070 > San Domiziano di Bebron Abate 1 luglio MR
60080 > Sant' Eparchio di Angouleme Abate 1 luglio MR
60100 > Santa Ester Regina 1 luglio
90579 > Sant' Eutizio (Euticio) Martire in Umbria 1 luglio
60130 > Beati Giorgio Beesley e Montford Scott Martiri 1 luglio MR
90720 > Beati Giovanni Battista Duverneuil e Pietro Aredio Labrouhe de Laborderie Martiri 1 luglio MR
93093 > Beato Giovanni Nepomuceno (Jan Nepomucen) Chrzan Sacerdote e martire 1luglio MR
60090 > San Golveno di Leon Vescovo 1 luglio MR
91232 > Beato Ignazio (Nazju) Falzon Chierico 1 luglio MR
90128 > San Justino Orona Madrigal Martire Messicano 1 luglio MR
60060 > San Martino di Vienne Vescovo 1 luglio MR
91044 > San Nicasio Camuto de Burgio Cavaliere di Malta, martire 1 luglio
90987 > Sant' Oliviero Plunkett Martire 1 luglio MR
92037 > Preziosissimo Sangue di Gesù 1 luglio
92213 > Santa Regina di Denain 1 luglio
20280 > Sacro Cuore di Gesù 1 luglio (celebrazione mobile) - Solennità MR
60200 > San Teodorico di Mont-d'Or Abate 1 luglio MR
60250 > San Teodorico di St. Evroult Abate 1 luglio
60140 > Beato Tommaso Maxfield Martire 1 luglio MR
60170 > San Zhang Huailu Martire 1 luglio MR
In: Martirológio Romano, de www.siticattolici.it,
http://es.catholic.net/santoral e livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução (incompleta, devido à grande extensão de algumas biografias por
António Fonseca