24 SANTOS E BEATOS
Nº 971
SANTO ANTÓNIO MARIA ZACARIAS
Fundador (1502-1539)
Antonio María Zacarias, Santo
Martirológio Romano: Santo António María Zacarias, presbítero, fundador da Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo ou Barnabitas, para a reforma dos costumes dos fieis cristãos, e que voou ao encontro do Salvador em Cremona, cidade da Lombardia (1539).Etimologicamente: Antonio = Aquele que é digno de estima, é de origem latino. António Maria Zacarias é um dos valentes que trabalharam na restauração da santa Igreja na Itália, antes do concilio de Trento. Era grande devoto e admirador do Apóstolo das gentes. A António Maria Zacarias se deve a congregação dos Clérigos Regulares de S. Paulo, chamados Barnabitas. Nasceu em Cremona, pelo fim de 1502, e perdeu muito cedo o pai. A mãe, que ficou viúva aos 18 anos, era cristã exemplar, sempre disposta a socorrer os pobres. António estudou filosofia em Pavia e depois medicina em Pádua (1320-1524). Era o tempo em que Lutero começava a sua rebelião contra Roma. Aos 22 anos, Zacarias voltou a Cremona com o grau de doutor. Mas pouco depois sentiu-se inclinado a curar as almas; aplicou-se seriamente à teologia, sem descuidar a medicina. Na igrejinha de S. Vital perto da sua casa, reunia crianças a quem ensinava o catecismo. Os pais delas vieram atrás. O jovem apresentava-lhes homilias simples e impressionantes, diálogos engenhosos e convincentes. Seguiu a direcção do padre Baptista de Crema, dominicano, que influenciou igualmente S. Caetano de Thiene. Em 1528, com 26 anos, é ordenado sacerdote. Em 1530, vai para Milão, onde encontra uma sociedade de Sabedoria eterna. Dois membros dela travam amizade com o recém-vindo. Em 1530, estes dois sacerdotes, Tiago António Morígia e Bartolomeu Ferrari, entendem-se com ele para formarem uma sociedade de clérigos regulares, isto é, de padres que terão uma regra e votos, não sendo monges nem, frades. Era um contra-ataque à propaganda luterana. Em 1534, o Papa Clemente VII assina um breve de aprovação. No mesmo ano, o fundador entrega aos seus irmãos o hábito religioso, com o barrete redondo dos eclesiásticos lombardos. Uma bula de Paulo III, de 1535, chama-lhes Clérigos Regulares de S. Paulo. O povo chama-lhes Paulianos. Desde 1530, Luísa Torelli, condessa de Guastalla, tinha agrupado em Milão algumas donzelas e senhores para viverem uma vida simples, penitente, e ajudarem, a restauração religiosa empreendida por Zacarias. Foram também aprovadas por Paulo III. O ascendente do dominicano Baptista de Crema foi grande neste novo Instituto, que devia ser chamado das Angélicas. Este Padre foi o bom e o mau génio da obra zacariana. Assim, a Irmã Paula Antónia Negri, religiosa detestável, deveria mais tarde valer-se dele. Há hesitação em todos estes princípios dos barnabitas – como foram chamados os Paulianos pouco depois por causa da igreja de S. Barnabé, em Milão, na qual se estabeleceram. António Maria fixa-se em constituições sem nervo nem concretização. Só receberam forma definitiva em 1579, depois de revistas por S. Carlos Borromeo. O fundador contava, para tudo vivificar, com a conferência diária, renovadora da caridade em todos os membros. É certo que os primeiros tempos do instituto se passaram numa atmosfera pesada de erros de cálculo e de perseguições. Em 1534, houve quem pensasse em anexar a ele os jesuítas, que principiavam. Houve também a ideia duma fusão com o Oratório de S. Filipe de Néri. António Maria trabalhava como missionário. caiu gravemente enfermo, e disse à mãe, debulhada em lágrimas: «Ah! querida mãe, não chore mais! Daqui a pouco gozará comigo dessa glória eterna em que espero entrar agora!». E o herói morreu a 5 de Julho de 1539, quando principiavam as vésperas da oitava dos santos apóstolos. Não completara ainda 36 anos. Não é certo que devamos a adoração das Quarenta Horas a Santo António Maria Zacarias. Como instituidores, foram apresentados também os nomes de Fra Buono e do capuchinho José de Terno. A ideia andava no ar e pode ter tido concretizações quase simultâneas. A obra de António Maria Zacarias honra-se dum santo (Alexandre Sáuli) e dum beato Francisco Xavier Bianchi, além do fundador , proclamado santo em 1897, por Leão XIII. A congregação, extremamente humilde e dizimada pela peste de 1630, não conseguiu apressar-se na causa do fundador. Além de trabalhar na Itália, entrou na França e na Birmânia, e interessou-se pela conversão da Rússia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it
• Atanásio o Atonita, Santo
Abade
Atanásio o Atonita, Santo
Martirológio Romano: No monte Athos, santo Atanásio, hegúmeno, humilde e pacífico, que estabeleceu a vida cenobítica na Grande Laura (c. 1004). Etimologicamente: Atanásio = Aquele que não pode no pode morrer, é de origem grego. O Monte Athos, ou seja o pico oriental do triplo promontório com que a península Calcídica penetra no Mar Egeu, há sido durante mil anos o principal centro do monaquismo bizantino. Essa "república monástica", como se lhe chamou, não está em comunhão com a Santa Sede desde há muitos séculos. Mas, nos começos de sua organização e nos séculos anteriores, quando o Monte Athos estava povoado por pequenas colónias de ermitãos, constituía um centro de ortodoxia católica num sentido diferente do actual. Quem organizou o conjunto de mosteiros no Monte Athos, foi Santo Atanásio. Nasceu em Trebizonda, no ano 920. Era filho de um antioquenho e recebeu no baptismo o nome de Abraham. Fez seus estudos em Constantinopla, onde; chegou a ser professor. Quando exercia na dita cidade o oficio de mestre, conheceu a São Miguel Maleinos e a seu sobrinho Nicéforo Focas. Este último havia de se converter em seu protetor, ao ocupar o trono imperial. Abraham tomou o hábito no mosteiro que São Miguel governava em Kimina de Bitinia e recebeu o nome de Atanásio. Aí viveu até 958, mais ou menos. O mosteiro de Kimina era uma "laura", quer dizer, uma série de celas isoladas, construídas em redor de uma igreja. Quando morreu São Miguel Maleinos, Atanásio, previu que iam elegê-lo abade, e fugiu para o Monte Athos. Aí lhe reservava Deus uma responsabilidade todavia mais pesada que o cargo de abade que havia recusado. Con las ropas de un rudo campesino y con el nombre de Doroteo, San Atanasio se retiró a una celda en los alrededores de Kairés. Pero su amigo Nicéforo Focas no tardó en descubrirle. El emperador Nicéforo que estaba a punto de emprender una expedición contra los sarracenos, pidió a Atanasio que le acompañase a Creta a organizaría y que le apoyase en la empresa con su bendición y oraciones. (Como es bien sabido, los contemplativos son con frecuencia grandes hombres de acción, lo cual, por lo demás, no tiene nada de extraño). Atanasio, venciendo su repugnancia a volver al mundo, acompañó a su amigo. Después de la victoria de la expedición, Atanasio pidió permiso al emperador para retirarse de nuevo al Monte Athos. Nicéforo Focas se lo concedió, pero no sin haberle regalado una importante suma para que fundase un monasterio. El santo construyó el primer monasterio propiamente dicho en el Monte Athos, a comienzos del año 961 y la iglesia dos años más tarde. San Atanasio dedicó el monasterio a la Santísima Madre de Dios; pero actualmente se le conoce con el nombre de "San Atanasio", o simplemente de "Laura", es decir, el Monasterio. Temiendo que el emperador le llamase a la corte, San Atanasio se refugió en Chipre para huir de los honores y cargos. Pero Focas, que descubrió nuevamente su escondite, le dijo que volviese a gobernar en paz su monasterio y le dio más dinero para que construyese el puerto de Athos. Adoptando para su monasterio el sistema de las "lauras", San Atanasio, que no estaba de acuerdo con las ideas monásticas de San Basilio y San Teodoro el Estudita, volvió en cierto sentido a la tradición monástica de Egipto. Los monjes de San Atanasio debían alejarse del mundo lo más posible. (Aun actualmente los monjes del Monte Athos, por regla general, "rompen todo lazo con el mundo"). San Atanasio tuvo muchas dificultades con los solitarios que ocupaban desde antiguo el Monte Athos y consideraban, no sin razón, que la precedencia les daba ciertos derechos de ocupación; dichos solitarios veían con malos ojos la construcción de monasterios, iglesias puertos y se oponían a las reglas que San Atanasio quería imponerles. El santo estuvo a punto de ser asesinado en dos ocasiones. Sabiendo e la violencia es capaz de corromper la mejor de las causas, el emperador Juan Tzimesces intervino, confirmó las donaciones que había hecho Nicéforo Focas, prohibió la oposición a San Atanasio y reconoció su autoridad sobre todo el territorio y los habitantes del Monte Athos. En esa forma, el santo quedó constituido en superior general de cincuenta y ocho comunidades de ermitaños y monjes, además de los monasterios de Ivirón, Vatopedi y Esfigmenú, que él mismo fundó y que se conservan todavía. San Atanasio murió hacia el año 1000, a consecuencia del derrumbamiento de la bóveda de la iglesia en la que se hallaba trabajando con otros cinco monjes. El nombre de "Atanasio el lauriota" o "Atanasio de Trebizonda" se menciona en la preparación de la liturgia bizantina.
• Marta, Santa
Laica
Marta, Santa
Mãe de São Simeão Estilista, o Jovem
Martirológio Romano: No monte Admirable, em Síria, santa Marta, mãe de são Simeão Estilista o Jovem (551) Etimologicamente: Marta = Senhora, é de origem aramaica.Nacida en Antioquía a inicios del siglo VI, Marta, aunque en su juventud había hecho un voto de virginidad, contrajo matrimonio con Juan, originario de Edesa, por obediencia a sus padres y por una revelación durante un sueño, en la que San Juan Bautista le anunciaba el nombre que tendría el hijo que nacería de ella. Habiendo muerto su marido, ella se dedicó con celo a la formación cristiana de su hijo Simeón, nacido alrededor del año 517, quien llegó a ser muy conocido por su vida y actividades en una montaña conocida con el nombre de Monte de Maravillas cerca de Antioquía. Un siglo después, un autor, probablemente un monje del convento de San Simeón, escribió una Biografía de Marta que supera, en imaginarias maravillas, a la Biografía de su propio hijo que aparecerá posteriormente. Dicho escrito es sobre todo rico en lugares comunes sobre sus virtudes, de continuas apariciones de san Juan Bautista y de ángeles, además de relatar numerosos milagros. El autor hace realizar a la santa acciones inverosímiles y además la presenta portando una cruz a la cabeza de la procesión realizada cuando su hijo se instaló oficialmente sobre su columna. Un ángel le anunció, con un año de antelación, la fecha de su muerte, ella se lo comunicó a Simeón y le pidió ser enterrada en el cementerio para los extranjeros situado en Daphne, cerca de Antioquía. Murió el 5 julio de 551 y para sus funerales se respetó su voluntad. Cuando Simeón se enteró de la muerte de su madre, mandó a exhumar su cuerpo, y lo hizo enterrar en el ábside de la Iglesia de la Santísima Trinidad a la derecha de su columna. Pero Marta se le apareció para pedirle le construya un sepulcro en la parte meridional de la iglesia, dónde fue construida una capilla a la que fue trasladado el cuerpo con gran solemnidad y dónde ocurrieron muchos milagros. Reproducido con autorización de Santiebeati.it
SANTA GODOLEVA
(mandada assassinar pelo marido em 1070)
Godoleva, oriunda de nobre família francesa, possuidora de excelentes qualidades físicas e morais, era casada com Bertoldo, nobre fidalgo da Holanda. Fidalgo de nome e de sangue, não o era de coração. O amor e a amizade, que aparentava antes, logo depois do dia do casamento transformaram-se em antipatia e ódio. Neste ódio via-se secundado pela mãe, que tudo fazia para amargurar o coração da jovem nora, a ponto de expulsá-la de casa. tendo todo o apoio do filho, aconselhou-o que desse a Godoleva uma moradia própria, á parte, que a obrigasse a viver inteiramente separada do marido e da família do mesmo. Godoleva, educada na escola de Cristo, embora sofresse profundamente com um tratamento tão injusto e ímpio, levou a cruz com a resignação, oferecendo os sofrimentos pela conversão daqueles que a maltratavam . A malvadez do marido, inspirado diabolicamente pela mãe, chegou a ponto de atentar contra a vida da esposa. Esta conseguiu livrar-se das mãos assassinas de Bertolfo e voltou para a casa paterna. Os pais assustaram-se com a chegada inesperada da filha, mas o pasmo transformou-se-lhes em indignação, quando souberam os motivos que determinaram, a fuga de Godoleva. Como era seu dever, tomaram a defesa da perseguida, cuja causa confiaram a Balduíno, conde de Flandres e ao Bispo de Nimega. Bertolfo foi obrigado a receber a mulher e prometeu, sob juramento, tratá-la com toda a dignidade. Tendo estas garantias, os pais de Godoleva consentiram que a filha voltasse para a casa do marido. Bertolfo, porém, não cumpriu a palavra. Recomeçou os maus tratos, e não satisfeito com isto, concebeu o plano sinistro de livrar-se da esposa de qualquer forma. Godoleva, entretanto, resolvera não abandonara o marido, ainda que lhe custasse a vida. Não se iludiu quanto às intenções do mesmo e da sogra, e preparou-se para a morte. Tomada a resolução de fazer desaparecer a mulher, Bertolfo contratou dois empregados, que se incumbiram da execução da ordem criminosa. Bertolfo, para dissipar qualquer suspeita que contra ele pudesse surgir, aparentou a necessidade urgente de uma viagem a Bruxelas e despediu-se de Godoleva com fingida amizade. Godoleva, porém, não confiou nas palavras mentirosas do marido e continuou a encomendar a alma a a Deus. Mal Bertolfo tinha partido , quando os assassinos contratados, por horas mortas da noite, penetraram nos aposentos de Godoleva e estrangularam-na. O crime não foi descoberto, acreditando todos que Godoleva tivesse morrido naturalmente, em consequências dos sofrimentos morais por que passara. Bertolfo, porém, mais tarde, atormentado pelos remorsos de consciência, tirou o véu do mistério e confessou publicamente a culpa, entrando numa ordem de rigorosa penitência. Godoleva fora assassinada no ano de 1070. O seu túmulo foi glorificado por muitos milagres, que Deus se dignou fazer por intercessão da Santa Serva. Do livro SANTOS DE CADA DIA, WWW.JESUITAS.PT
60900 > Sant' Agatone Martire 5 luglio
28100 > Sant' Antonio Maria Zaccaria Sacerdote 5 luglio - Memoria Facoltativa MR
92285 > Sant' Asteio di Durazzo Vescovo 5 luglio
60750 > Sant' Atanasio di Gerusalemme Diacono e martire 5 luglio MR
60800 > Sant' Atanasio l'Atonita 5 luglio MR
91713 > Santa Cirilla di Cirene Martire 5 luglio MR
60720 > San Domezio il Medico Eremita 5 luglio MR
90988 > Santa Febronia Venerata a Patti 5 luglio
60700 > Santa Filomena Venerata a Sanseverino Marche 5 luglio
60740 > Beati Giorgio Nichols, Riccardo Yaxley, Tommaso Belson e Humphred Pritchard Martiri 5 luglio MR
94098 > San Guglielmo di Hirsau Abate 5 luglio
93031 > Santa Marta Madre di San Simeone Stilita il Giovane 5 luglio MR
93356 > Beati Matteo Lambert, Roberto Meyler, Edoardo Cheevers e Patrizio Cavanagh Martiri 5 luglio MR
60710 > Santo Stefano di Nicea Vescovo e martire 5 luglio MR
60760 > Sante Teresa Chen Jinxie e Rosa Chen Aixie Martiri 5 luglio MR
60730 > San Tommaso di Terreti Abate 5 luglio MR
60910 > Santa Trifina Martire 5 luglio
http://es.catholic.net/santoral - www.jesuitas.pt (Livro SANTOS DE CADA DIA) e www.siticatollici.it
Recolha, transcrição e tradução de algumas biografias de espanhol para português (completas umas, incompletas outras)
por António Fonseca