Nº 981
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71 (+ ou –) SANTOS E BEATOS
SÃO BOAVENTURA
Religioso. Doutor da Igreja (1221-1274)
Discípulo fervoroso de S. Francisco, que não se cansava de exclamar «Meu Deus e meu tudo», S. Boaventura não teve na vida outro anelo que não fosse o encontro com Deus. A sua vida é encontro constante com Ele. Nasceu em Bagnorea, perto de Viterbo, Itália, no ano de 1221 e, sendo ainda menino, quando se chamava João de Fidanza, S. Francisco de Assis passou junto de sua casa, pôs-.lhe na cabeça dolorida as mãos trémulas, curou-o de uma grave doença e exclamou: oh! boa ventura! Assim se pretende explicar a origem do seu nome de bom augúrio. Aos 17 anos entrou na Ordem de S. Francisco, o qual parece ter-lhe deixado, como Elias ao discípulo Eliseu, uma centelha do seu grande espírito.Aos 22 anos foi enviado a Paris e lá encontrou, felizmente, como mestre o Doutor Irrefragável, Alexandre d’Halés, que sabia animar a ciência com o sopro do espírito. S. Boaventura ouviu-lhe três anos as lições e, a seguir, em 1247, herdou a cátedra «do seu pai e seu mestre». Explicou as sentenças de Pedro Lombardo e a Sagrada Escritura até 1255.
Em 1257 foi eleito Geral da Ordem Franciscana, cargo que desempenhou até 1274, pouco antes da morte. Aos 35 anos era o sucessor de S. Francisco e o mais genuíno representante do seu ideal. O professor sábio e piedoso revelou-se o mais prudente dos governantes. Com suavidade e energia defendeu a austeridade e simplicidade, e caminhou com tino e prudência entre os dois grupos, de observantes e relaxados, que ameaçavam dividir a Ordem de S. Francisco. Fez-se amar pela bondade, sem detrimento da disciplina. A pé ou montado num jumentinho, nas múltiplas viagens que teve de realizar por motivo do cargo, nunca interrompeu o estudo. Em 1260, o Capítulo geral da Narbona encarregou-o de escrever, como testemunha ocular, a vida do Fundador. retirou-se para o monte Alverne e humedeceu com lágrimas de devoção o pergaminho. Foi sempre amante da paz e inimigo de todo o rigor em excesso. Em 1274, trabalhou com êxito por harmonizar entre si os Cardeais que vieram a eleger Gregório X. Em paga, digamos, este pontífice fê-lo cardeal, mas contra a sua vontade. Conta-se que, ao trazerem-lhe os Enviados Pontifícios o chapéu cardinalício, encontraram Boaventura a lavar pratos num convento perto de Florença. Com,o resposta, disse aos Embaixadores que dependurassem o capelo numa árvore; entretanto, ficavam-lhe livres as mãos para poder ir buscá-lo. Em 1274, encarregou-o Gregório X de preparar todas as questões teológicas e disciplinares que haviam de ser tratadas no II Concílio de Lião. Morreu enquanto este era celebrado, a 15 de Julho de 1274. O funeral foi soleníssimo, presidido pelo papa e participando o rei de Aragão, Jaime o Conquistador, e todos os Padres do Concílio. A oração fúnebre esteve a cargo do célebre Pedro de Tarantásia, que depois foi papa com o nome de Inocêncio V. Foi canonizado em 1428 e declarado Doutor da Igreja em 1587. Durante a vida teve reputação de Santo e de sábio. O que mais admira é a flexibilidade do seu espírito. Professor, pregador, filósofo, místico e governante, foi sobretudo Santo, como lhe chamava Santo Tomás de Aquino. para ele, o termo de toda a ciência é a união da alma com Deus, e esta união realiza-se pelo amor. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.. Áudio de RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria:
• Ana María Javouhey, Beata
Fundadora
Ana María Javouhey, Beata
A Beata Ana Maria pertence ao número – bastante grande – das Fundadoras de Institutos Religiosos Femininos surgidos em França, mal cessou a triste época do Terror. Nascida em Jallanges, na Borgonha, em 10 de Novembro de 1779, veio pouco depois para Chamblanc, verdadeira terra de seus pais, agricultores abastados. Aos 16 anos, Ana, até ali a alma viva da juventude da aldeia, ouviu claro apelo de Deus. A familia era cristianíssima: três irmãs vieram a ser as co-fundadoras do Instituto – Pedra, Maria Francisca e Claudina (esta, 2ª Superiora Geral); e dois irmãos foram exemplares. Ana, aos dezanove anos – 1798 – consagra-se definitivamente a Deus. Organiza para tal uma Celebração Eucarística clandestina e soleníssima, na granja do irmão Estêvão. Faz, em voz alta, voto de castidade perpétua e compromete-se a dedicar a vida ás crianças, aos pobres e aos doentes. Em 1800, o pároco de Chamblanc, já regressado duma expulsão, convence o pai, Baltasar, a deixar entrar a filha nas Irmãs da Caridade de Besançon. Era Superiora e Mestra das Noviças a própria fundadora. hoje Santa Joana Antide Thouret, antiga irmã de S. Vicente de Paulo, religiosa de grande valor. Foi ali que, num estranho sonho, a postulante Ana se viu rodeada de muitas pessoas, na maioria crianças, de todas as cores e sobretudo pretas… e ouviu: «São os filhos que Deus te dá. Sou Santa Teresa. serei a protetora da tua Ordem». Quando saiu de Besançon, Ana voltou a dar escola na sua terra. Começaram a segui-la, com o mesmo ideal de vida religiosa, não só as irmãs (com 16, 14 e 11 anos), mas também outras jovens. Em 1802, encontro providencial com Dom Augustin de Lestrange, restaurador da Ordem dos Trapistas em França, que acabara por organizar na Suiça dois mosteiros, de monges e monjas. Ana encaminha-se para a Trapa. Porém, nem ela nem os seus diretores podem esquecer o apelo íntimo e tão directo de Deus que a impele a fundar um novo Instituto. Volta a Chamblac e continua as suas actividades apostólicas nas aldeias, aqui e ali, com suas irmãs e outras jovens, até que o senhor Javouhey decidiu construir um autêntico «conventinho» anexo à casa paterna. Prelúdios da Fundação – Em Abril, Páscoa de 1805, Pio VII, regressando a Roma após a sagração de Napoleão, pára uns dias em Chalon-sur-Saône, a poucos quilómetros de Chamblanc. Ana e o seu grupinho assistem à missa do papa na linda igreja de S. Pedro, comungam da sua mão e no fim são-lhe apresentadas. Consta que Pio VII, ao abençoar Ana, lhe disse: «Coragem, minha filha, Deus fará por si grandes coisas». Na vigilia da Assunção de 1805, Ana fixou-se em Chalon. Sem tardar, a municipalidade oferece-lhe parte do antigo Seminário Maior desocupado, mobília e subsídios para a obra da educação da juventude – rapazes e raparigas. A capela de S. José dá o nome ao Instituto nascente, conhecido agora por «Sociedade de S. José». Entretanto, as futuras religiosas vinham, fazendo o seu Noviciado e observando uma Regra. 12 de Maio de 1807 – Fundação do Instituto – Ana preparou a sua Profissão Religiosa com um Retiro prolongado em Dôle, nas montanhas do Jura. De regresso a casa, habilitou o seu grupinho para a mesma Consagração. No dia 12 de Maio de 1807, o novo Bispo de Autun presidiu à cerimónia na igreja de S. Pedro. Era acontecimento religioso nunca visto havia longos anos… Ana passou a chamar-se Ana-Maria. Aos votos religiosos juntaram um 4º voto, o de se dedicarem à educação da juventude. Naquela tarde, o mesmo Bispo reuniu as religiosas em capítulo e presidiu à eleição da Superiora Geral. Os votos recaíram sobre Ana-Maria. Expansão do Instituto – Chalon logo «enxameou», mas só pelas redondezas; umas dez casas que pouco sobreviveram. Em 29 de Maio de 1812, a fundação importante e duradoura de Cluny, primeira casa-Mãe da Congregação e primeiro, Noviciado bem organizado, deu o nome ao Instituto: «Irmãs de S. José de Cluny». A dimensão missionária – A dimensão missionária de S. José de Cluny, a princípio, parece não ter sido nada prevista pela Fundadora. Só na hora de Deus surgiu o largo horizonte das Missões longínquas, que mesmo em vida de Ana-Maria tomou vastíssima dimensão. O Prefeito da Instrução Pública da França autorizou a Superiora a abrir uma escola Oficial e recomendou este estabelecimento junto do Governo. isto tornou a Madre Javouhey conhecida nas «altas esferas». daí que quando, em 1816, o Intendente (Governador) da Ilha de Bourbon – hoje Reunião, no Índico – veio pedir ao Governo Francês mestres de escola para a sua ilha, ele indicou-lhe a Madre Ana-Maria como podendo resolver-lhe o problema. Assim, a 10 de Janeiro de 1817, partiram de Rochefort, a bordo do «Elephant», barco da marinha mercante,quatro novas professas, entre elas a própria superiora, que emitira os votos na véspera. A viagem do grande veleiro durou cinco meses e 18 dias, fazendo escala no Rio de Janeiro. Foi a primeira aventura missionária. Outras se lhe seguiriam: no Senegal, nas Antilhas Francesas, na América do Norte, em Pondichery e Karihal na Índia, nas Antilhas Inglesas, na Oceânia, em Madagáscar, etc.. Não tocámos no que foi o maior sofrimento da sua longa vida. tal como aconteceu a outros fundadores e fundadoras, sofreu grandes incompreensões da autoridade eclesiástica, sobretudo a do seu Bispo de Autun. A Madre Javouhey faleceu em 15 de Julho de 1851, na actual Casa-Mãe, em Paris, com 71 anos de idade e 44 de generalato, 14 dos quais passados em terras longínquas. Foi beatificada por Pio XII, em 15 de Outubro de 1950. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt..
• Vladimiro I de Kiev, Santo
Príncipe
Vladimir I de Kiev, Santo
Martirologio Romano: En Kiev, cidade de Rússia (agora - Ucrânia), são Vladimiro, príncipe, que ao ser batizado recebeu o nome de Basilio, e se preocupou em propagar a fé ortodoxa nos povos que governava (1015). Etimologicamente: Vladimir = Senhor do mundo, é de origem eslava. Etimologicamente: Basilio = Aquele que é rei, é de origem grega. São Vladimiro Sviatoslávich o Grande (958 — 1015) foi o grande príncipe de Kiev que se converteu ao Cristianismo em 988, e iniciou o Batismo de Rus de Kiev. Era filho do príncipe Sviatoslav I. De acordo com a Crónica Primária, a crónica mais antiga de Rus de Kiev, seu nome real foi Volodímer ou em moderno russo Vladimir. Já como regente do principado, Vladimir continuou expandindo seus territórios. Em 981 conquistou numerosas cidades no que hoje é Galicia ucraniana; em 983 tomou controle da zona que se encontra entre Lituânia e Polónia, além de construir muitas fortalezas e colónias em volta de seu reino. Apesar do cristianismo ter ganho muitos adeptos, Vladimir permaneceu como pagão, chegando a ter até 800 concubinas e numerosas esposas, erigindo estátuas e templos pagãos. Sem embargo, por conselho de seus legados, Vladimir enviou a vários emissários a estudar as religiões de vários dos países vizinhos que lhe haviam pedido que se unisse a suas respectivas religiões. Finalmente converteu-se ao cristianismo, devido ao espanto em que ficaram seus emissários ao chegar a Constantinopla e ver os festivais que a Igreja Bizantina havia preparado para eles. No ano 988, negociou a mão da irmã do imperador Basilio II, Anna. Foi a primeira boda realizada entre uma princesa grega e um bárbaro, para o qual Vladimir foi batizado antes de poder formalizar o matrimónio. O batizado e o matrimónio lhe fizeram grandes mudanças em seu carácter. No seu regresso a Kiev, derrubou todos os monumentos pagãos e construiu numerosas igrejas. Sem embargo, existe outra verão sobre a conversão de Vladimir ao cristianismo. Em 987, Bardas Sclerus e Bardas Phocas se rebelaram contra o imperador Basilio II. Os dois rebeldes uniram forças por uns tempos, mas pouco depois Bardas Phocas se autoproclamou imperador. Basilio pediu ao Principado de Kiev ajuda, ainda que nessa época se consideravam inimigos. Vladimir acedeu em troca da mão de sua irmã, e aceitou converter-se ao cristianismo ortodoxo. Quando os arranjos para a boda terminaram, Vladimir enviou 6000 tropas ao império bizantino e puseram fim à revolta. Depois de seu matrimónio com Anna, formou um grande conselho com seus mais próximos conselheiros, além de seus 12 filhos. Morreu em Berestovo,perto de Kiev; seu corpo foi desmembrado e distribuído ente suas numerosas fundações sagradas e venerado como relíquia. Uma das universidades de Kiev leva o nome da personagem que cristianizou e civilizou a Rus de Kiev; a Ordem de São Vladimir se encontra na Rússia e o Seminário Teológico Ortodoxo de São Vladimir nos Estados Unidos. Seu dia se celebra em 15 de julho.
• Pompílio María Pirrotti, Santo
Sacerdote Esculápio
Pompílio María Pirrotti, Santo
Martirologio Romano: En Campi Salentina (Apúlia), São Pompílio María Pirrotti, sacerdote, religioso da Ordem de Clérigos Regulares das Escolas Pias, pregador popular (1766). Na tarde de 15 de julho de 1766, véspera da Virgem do Carmo, rendia a Deus sua alma de apóstolo o santo esculápio Pompílio María. Nascido em 30 de setembro em 1710, sentiu aos dezasseis anos o chamamento à vida religiosa, e na raiz da quaresma pregada em sua pátria, Montecalvo Irpino, pelo padre reitor das Escolas Pias da vizinha capital de Benevento, localidades ambas da Itália meridional, escapou de sua casa ao colégio de residência do fervoroso pregador e lhe pediu a sotaina calasancia. As razões de seu bom pai, que seguiu atrás dele, e era notável advogado, foram estéreis ante a firme decisão do filho. E o noviciado e o neo professo, com seus estudos, não fizeram senão continuar o teor de vida inocente e penitente que já em casa havia levado. Allá, en efecto, muchas noches, tras la disciplina y la oración mental, el sueño se apoderaba de él en el propio oratorio doméstico y le tendía en el pavimento, con la cabeza apoyada sobre la tarima del altar, hasta la mañana siguiente. Terminada la carrera escolapia, ejerce el apostolado de la enseñanza durante catorce años, el primero de ellos con primeras letras en Turi y los trece restantes, con Humanidades y Retórica, en Francavilla, Brindis, Ortona, Chieti y Lanciano, más la prefectura de las Escuelas y la presidencia de la Archicofradía de la Buena Muerte. De su apostolado entre los alumnos se recuerdan rasgos de sobrenatural penetración. Uno de ellos es en Lanciano. Al comenzar su clase le advierten los chicos la ausencia de Juan Capretti. El padre Pompilio se reconcentra y a los pocos segundos exclama: "¡Pobre Capretti! No puede venir porque está moribundo... Pero no será nada. Vayan dos en seguida a preguntar por él". Y corren dos muchachos a su Casa con la anhelante pregunta. Sus padres se extrañan, habiéndole oído levantarse y creyendo que estaba en la escuela con toda normalidad. Suben temerosos a la habitación y, efectivamente, lo encuentran en el suelo, de bruces, sin sentido, próximo a expirar. Sobresaltados le levantan, le acuestan, le llaman repetidas veces, y al fin el pobre accidentado empieza a volver en sí, balbuciendo entre sollozos: "¡Padre Pompilio, padre Pompilio!". No sabía sino que, al levantarse, había sido presa de dolores y escalofríos que le hacían desfallecer sin dejarle gritar. Después sólo sabía que le había llamado su maestro y que ya se sentía vivir. Al volver al colegio los dos emisarios el padre tomó pie para encarecer la necesidad de estar a todas horas en gracia del Señor. Ni hay que añadir el prestigio de que aureolaban al humilde padre sucesos semejantes. Pero en aquella misma etapa docente, de 1733 a 1747, a los dos años de ordenado de sacerdote, el Capítulo provincial de 1736 acuerda facultarle para la predicación de la divina palabra, sin eximirle, naturalmente, de sus tareas escolares; y por todos aquellos mencionados colegios de la Pulla y de los Abruzos, en que enseña a tantos niños y jóvenes, empieza a enfervorizar desde el púlpito a hombres y mujeres, destacándose como misionero de fuerza y eficacia sorprendentes. Pronto merece el dictado de apóstol de los Abruzos, tras intervenciones maravillosas que impresionan a poblaciones enteras. En el mismo Lanciano, último de los colegios de esta etapa, cercana ya la hora de medianoche, Pompilio sale una vez de su habitación, abre la puerta de la iglesia, sálese a las calles vecinas y empieza a clamar despertando a los despreocupados durmientes, para que se levanten todos y acudan al templo, pues él inmediatamente les va a predicar. Hasta hace lanzar a vuelo las campanas llamando a sermón. Ante tamaña novedad todo Lanciano se alborota y se arremolina en torno al púlpito del apóstol. Y el santo vidente les anuncia estremecido que un horrendo terremoto se va a dejar sentir en toda la comarca, pero que ellos no teman, pues su celestial Patrona la Virgen del Puente intercede de manera singular por la afortunada población. En efecto, aún está hablando cuando un ronco fragor subterráneo, que avanza desde la lejanía, hace temblar el suelo y vacilar los edificios, oprimiendo de espanto y crispando de nerviosismo a la totalidad del auditorio. Afortunadamente, el seísmo se desvía, y un respiro de alivio sucede al agobio. La alarma del Santo no ha sido vana. La explosión de gratitud tras la oleada de terror es confesión colectiva del fruto de aquellas vigilias, henchidas de proféticas visiones, en que el santo predicador, cual otro Abraham, participa en la mediación y el secreto de los castigos y de las condescendencias divinas. Segunda etapa en la vida escolapia de San Pompilio es su estancia en Nápoles por otros doce años, 1747-1759. Tanto en el colegio de Caravaggio como en el de la Duquesa, ambos en la capital del reino napolitano, hallará campo más vasto para su celo. Desde Lanciano había solicitado del Papa el título de misionero apostólico. Benedicto XIV no le contestó; pero intensificó las misiones en las Dos Sicilias, en tanto que los superiores de la Orden desligaban a Pompilio de la tarea de la enseñanza para dedicarle plenamente a capellán permanente, predicador cotidiano y a confesor continuo de chicos y grandes en la iglesia de los respectivos colegios. Y en tal ambiente, y como director de la Archicofradía de la Caridad de Dios, se entrega a una vida apostólica fervorosísima, que Dios sella con incontables y sorprendentes prodigios. Tal vez hace falta en Nápoles un revulsivo así, cuando el regalismo de Tanucci, ministro del rey Carlos, el que luego en España será Carlos III, amenaza a la Iglesia en el reino no menos que el jansenismo de los capellorini. Una madre acude un día a la iglesia de Caravaggio con el inaplazable problema de que se le ha caído su hijito a un pozo. Pompilio se compadece, parte con ella hasta el brocal, hace la señal de la cruz, y en los procesos consta la maravilla de que el nivel de las aguas empieza a subir, como si el pozo las regurgitara, hasta que aflora el niño, ileso y sonriente, al alcance de la mano de su madre enloquecida. Una penitente del taumaturgo sufre los malos tratos de su marido, hombre vicioso y de áspera condición. Se encomienda a las oraciones de su confesor y experimentan las cosas tal cambio que hasta el esposo invita a un paseo por el campo el próximo domingo a su antes odiada mujer. Corre ella a contárselo al confesor, pero éste, sin darle total crédito, la pone en recelo y la aconseja que le llame, si llega a verse en peligro. Realízase lo del paseo dominical, mas ya en pleno campo el pérfido consorte saca un cuchillo y trata de asesinarla; pero, al invocar ella al padre Pompilio, aparece su figura demacrada y austera, arrebata el arma al asesino y le increpa de tal forma que cae de hinojos compungido y con promesa de confesión. Va, efectivamente, a confesarse a la mañana siguiente con el propio San Pompilio, y éste le muestra el consabido cuchillo. Pero lo más notable es que, a la hora precisa del frustrado atentado, el Santo estaba en público, en el púlpito de su iglesia, e interrumpió unos momentos su sermón, como abstraído en otra cosa, y lo continuó después sin aludir a nada. No tardó en saberse todo y quedó depuesto en los testimonios procesales. La bilocación no es fenómeno desconocido en las vidas de los santos. Más tierno y humano fue el incidente del sermón del 17 de noviembre de 1756. Lo interrumpió en el momento más inspirado de un párrafo vibrante; permaneció mudo unos minutos, que al expectante público parecieron eternos, y a continuación explicó: "Suplico un requiem aeternam por el alma bendita de mi madre, que en este instante acaba de fallecer". Y así innumerables hechos asombrosos. Mas la santidad no se prueba en los prodigios, sino en la tribulación y el sufrimiento. ¿Fue política externa de regalismo? ¡Fue política interna de separación de provincias entre la Pulla y la Napolitana? ¿Fueron —y es lo más probable— maquinaciones de los capellonni jansenistas que chocaban con las misericordiosas benignidades del confesonario del padre Pompilio? Lo cierto es que tanto del palacio real como de la cancillería arzobispal salieron órdenes a principios de 1759 suspendiendo del ministerio y desterrando del reino al taumaturgo de Nápoles. Los caballos de la calesa que le llevó primero al colegio de Posilino no quisieron arrancar hasta que el padre rector dio por obediencia la orden al propio desterrado. Consumado el primer paso, llegó de Roma el destino a Luga, en la Emlia, y a Ancona, en las Marcas, regiones centrales de Italia con colegios que no eran de la Pulla ni de Nápoles. De cuatro años fue esta que podemos llamar tercera etapa de la vida apostólica de San Pompilio, ni menos fervorosa ni menos fecunda que la de Nápoles o los Abruzos, y avalada además con la resignación y humildad con que abrazó toda obediencia. Pero el Señor dispuso su rehabilitación con la vuelta triunfal a Nápoles, el rectorado de Manfredonia, el apostolado en su ciudad natal de Montecalvo y el rectorado con el magisterio de novicios en Campi Salentino de la Pulla, donde brillaron sus últimos destellos y dejó con sus huesos la ejemplaridad de su santísima muerte. Por cierto, aquí revivió la figura del entero escolapio con sus preocupaciones docentes y hasta haciéndose cargo provisional de la escuela de los pequeñines. Pero no hay que omitir el doble carácter de externa austeridad y de dulzura interior que tiene las dos caras de la espiritualidad pompiliana. En pleno siglo XVIII, el de Voltaire y Rousseau, del enciclopedismo y del regalismo, del iluminismo y racionalismo, pródromos de la Revolución Francesa, San Pompilio predicó principalmente de los Novísimos o Postrimerías con los acentos de un San Vicente Ferrer, y plasmó la devoción a las almas del purgatorio en prodigios que pueden parecer ridículos al contarlos, pero que dejaron honda huella de pasmo y terror en los testigos presenciales al realizarse, como el rezar el rosario alternando con las calaveras de la cripta o carnerario de la iglesia de Caravaggio, o saludar y recibir contestación verbal de los esqueletos del cementerio de Montecalvo, y no en forma privada, sino ante multitudes. Por otra parte, su devoción a la Virgen obtuvo coloquios como el del Ave María contestado con un "Ave, Pompilio" de parte de la Mamma bel-la, como él llamó siempre a Nuestra Señora, y el bel-lo Amante fue el Corazón de Jesús, cuya devoción propagó con tantos favores y prodigios como Santa Margarita María de Alacoque. Fue, pues, San Pompilio una llamarada de sobrenaturalismo en los momentos mismos en que empezaba el intento de descristianización de los siglos XVIII y XIX de la Edad Moderna. Fue canonizado el 19 de marzo de 1934 por S.S. Pío XI.
• Ceslao de Cracóvia, Beato
Presbítero Dominicano
Ceslao de Cracóvia, Beato
Martirologio Romano: Em Breslau, na Silésia, beato Ceslao, um dos primeiros presbíteros da Ordem de Pregadores, que trabalhou pelo reino de Deus na Silésia e em outras regiões de Polónia (1242). Nascido na Polónia em 1180, foi um dos primeiros frades da Ordem de santo Domingo. Acompanhava o bispo de Cracóvia a Roma, junto com Jacinto de Polónia, quando atraídos pela vida e costumes do santo Padre Domingo ambos vestiram o hábito de nossa Ordem. Ceslao era já presbítero da colegiada de Santa María em Sandomierz quando entrou na Ordem. Notável por suas virtudes apostólicas, zeloso da missão de pregar o Evangelho e percorrendo a pé toda Silésia, ajudou a estender a Ordem e tomou parte na fundação da provincia de Polónia, de que foi provincial, especialmente do convento de Wroclaw (Breslavia). Morreu em 15 de julho de 1242. Suas relíquias se hão conservado em Wroclaw, numa capela que resultou intacta durante a segunda guerra mundial. Clemente XI confirmou seu culto no día 27 de agosto de 1712.
• Antonio Beszta-Borowski, Beato
Sacerdote e Mártir
Antonio Beszta-Borowski, Beato
Martirologio Romano: Na aldeia de Bielsk Podlaski, na Polónia, beato Antonio Beszta- Borowski, presbítero e mártir, que em tempo de guerra foi feito prisioneiro pelos inimigos da fé e fuzilado depois, descansando na paz de Cristo (1943). Nasceu em Borowskie Olki, Polónia, em 9 de setembro de 1880, ingressou na Casa Celestial em 15 de julho de 1943. Foi beatificado por S.S. João Paulo II em Varsóvia (Polónia) em 13 de junho de 1999 junto com outros 107 mártires polacos.
• Bernardo de Baden, Beato
Laico
Bernardo de Baden, Beato
Martirologio Romano: Em Montcallier, povo de Piemonte, beato Bernardo, marquês de Baden, que quando se dirigia a Oriente para defender aos cristãos, já que Constantinopla havia sido conquistada pelos inimigos, o surpreendeu a morte (1458).Etimologicamente: Bernardo = Aquele que é valente e batalhador, é de origem germânica. Moncalieri, cidade medieval a pouca distância de Turim é talvez a única em Itália a ter como patrono a um príncipe alemão. Bernardo filho do margravio de Baden Giacomo V e Catalina de Lotaringia, nasceu em 1428; Baden é uma região histórica da Alemanha sul-ocidental correspondente à Selva Negra e cujo centro mais importante, é hoje Baden Baden; o margravio na Idade Média, era um título equivalente ao de marquês, dado aos súbditos alemães, a quem era confiada a defesa das terras fronteiriças. De Bernardo se tem pouca informação sobre sua vida, foi educado na corte de França e encaminhado a carreira militar por Francesco Sforza (1401-1466). Em 1447 ao serviço da República Ambrosiana, participou na defesa de Milão durante a invasão dos venezianos. Se sabe que estuvo comprometido matrimonialmente con Magdalena, hija de Carlo VII de Francia, pero parece que la boda nunca se celebró. Posteriormente dejó la vida militar para seguir la carrera diplomática, más apta a su pacífica personalidad, dentro de este campo desarrolló su actividad al servicio del emperador Federico III, renunciando para ello al trono de Baden, título al que era heredero después de la muerte del padre; dejando la regencia a su hermano Carlos, para así dedicarse a cumplir misiones de paz entre numerosos principados Europeos. Cayó enfermo, y decide emprender el viaje para regresar a Baden atravesando el Piamonte, pero le llega a Moncalieri muere el 15 de julio de 1458 pese a los cuidados que recibió de los frailes franciscanos que lo hospedaron; posiblemente la causa de la muerte de este joven príncipe de 30 años, no fue la peste, sino las consecuencias del debilitamiento físico, después de que haber superado la fase aguda de aquella enfermedad, de haber estado contagiado no habría emprendido el viaje, lo que hubiese extendido la epidemia en otros lugares e incluso contagiado a sus acompañadores. Durante los solemnes funerales las virtudes de mensajero y operador de paz fueron exaltados, y ocurrió un primer milagro, con la curación inmediata de un moncalierese, enfermo gravemente en sus extrmidades inferiores. Fue enterrado en la iglesia de Santa María de la Scala y sobre su sepulcro siguieron sucediendo numerosos milagros, que hicieron extender la veneración y el culto de beato en varias regiones de Europa. El Papa Clemente XIV el 16 de septiembre de 1769 confirmó su culto, declarándolo patrón del Ducado de Baden, de la diócesis de Friburgo, de la ciudad de Moncalieri y de la de Vic en la diócesis de Nancy en Francia. Generalmente es representado vestido con la armadura, apoyado a un asta, en cuyo extremo hay una cruz o un estandarte. Moncalieri, en los días anteriores el 15 de julio, día de su celebración litúrgica, brinda toda una serie de manifestaciones religiosas, costumbres folcloricas, conmemorativas, con la procesión de la urna de plata que contienen las reliquias del beato Bernardo II margravio de Baden y su patrón responsable de la traducción: Xavier Villalta
Santos Eutrópio, Zósimo e Bonosa, mártires
Em Porto Romano, santos Eutropio, Zósima e Bonosa, mártires (s. IV).
São Félix, bispo e mártir
Em Cartago, na via chamada dos Escilitanos, na basílica de Fausto, inumação de são Félix, bispo de Tibiuca e mártir, que por ordem do procurador Magniliano para que atirasse ao fogo os livros da Sagrada Escritura, respondeu que preferia ser ele queimado antes de tal fazer, pelo que o procurador Anulino mandou que o atravessassem com uma espada (303).
Santos Catulino e companheiros, mártires
Em Cartago também, comemoração dos santos Catulino, diácono e mártir, louvado por santo Agostinho num sermão ao povo, e outros santos mártires que descansam na basílica de Fausto (303).
Santos Felipe e dez meninos, mártires
Em Alexandria, cidade de Egipto, santos mártires Felipe e dez crianças (c. s. IV).
Santo Abudémio, mártir
Na ilha Ténedo, no Helesponto, santo Abudemio, mártir (s. IV).
Santo Jacobo, bispo
Em Nísibe, na Mesopotâmia, Jacobo, primeiro bispo desta cidade, que interveio no Concilio de Niceia e dirigiu seu rebanho em paz, alimentando-o espiritualmente e defendendo-o com energia dos inimigos da fé (338).
Santo Plequelmo, bispo
Perto de Roermond, na ribeira do Mosa, nos Países Baixos, santo Plequelmo, bispo, oriundo de Nortumbria, que dedicou sua vida a dar a conhecer a muitos as riquezas da fé em Cristo (c. 713).
Santo Gumberto, abade
No mosteiro de Ansbach, em Franconia, santo Gumberto, abade, que fundou este mosteiro numa casa de campo de sua propriedade (c. 790).
São José, bispo e confessor
Em Tesalia, trânsito de são José, bispo de Tesalónica, irmão de são Teodoro Studita, que durante sua vida de monje compôs muitos hinos e, promovido ao episcopado, teve que sofrer cedo muitos e cruéis tormentos, pois se viu precisado a defender a disciplina eclesiástica e as sagradas imagens. Relegado a Tesalia, morreu de fome (832).
Santo Atanásio, bispo e confessor
Em Nápoles, cidade da Campania, santo Atanasio, bispo, a quem as insidias de seu impio sobrinho Sergio fizeram sofrer muito, até ver-se inclusive expulso de sua sede episcopal. Sumido na miséria, voou ao céu em Véroli, país dos hérnicos (872).
Santos Ansuero e 28 companheiros, monges e mártires
Em Ratzeburg, de Schleswig-Hostein, em Germania, santo Ansuero, abade e mártir, lapidado com outros 28 monjes pelos pagãos de Wendes, sublevados contra quem pregavam o Evangelho (1066).
Santo David, abade
Em Västeras, na Suécia, santo David, bispo, que, originário de Inglaterra, abraçada a vida monástica como monje cluniacense foi a pregar a fé cristã aos suecos, e descansou piedosamente, já ancião, no mosteiro que ele mesmo havia fundado (c. 1082).
Beato Miguel Bernardo Marchand, presbítero e mártir
No mar, ante a costa de Rochefort, beato Miguel Bernardo Marchand, presbítero e mártir, que durante a Revolução Francesa foi encarcerado em Rouen por ser sacerdote, sendo trasladado depois a uma velha nave, em que adoeceu e morreu (1794).
Santo André Nguyên Kim Thông Nam (Nam Thuông), mártir
Na provincia de My Tho, na Cochinchina, santo Andrés Nguyên Kim Thông Nam (Nam Thuông), mártir, o qual, em tempo do imperador Tu Duc, por ser catequista foi primeiro encarcerado e depois desterrado, obrigado a caminhar até ao desterro encadeado e carregado com um madeiro, pelo que morreu no caminho como autêntico mártir (1855).
90649 > San Felice di Tubzak Vescovo e martire 15 luglio MR
62760 > San Giacomo di Nisibi Vescovo 15 luglio MR
62780 > San Giuseppe Studita di Tessalonica Martire 15 luglio MR
62770 > San Gumberto di Ansbach Abate 15 luglio MR
62820 > Beato Michele Bernardo Marchand Martire 15 luglio MR
94196 > Beato Pietro Aymillo Vescovo 15 luglio
62830 > San Pietro Nguyen Ba Tuan Martire 15 luglio MR
91589 > San Plechelmo Vescovo missionario 15 luglio MR
93584 > Sant' Uriel Arcangelo 15 luglio (Chiese Orientali)
62675 > Santa Valentina Venerata a Nevers 15 luglio
Ver sites assinalados: www.es.catholic.net/santoral, www.santiebeati.it e www.jesuitas.pt
Compilação traduzida parcialmente por
António Fonseca