segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nº 1033 - (227) - 5 de Setembro de 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ano

Nº 1033

BEATA TERESA DE CALCUTÁ

Fundadora (1910-1997)

Teresa de Calcuta, Beata

Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu, a 27 de Agosto de 1910, em Skoplje (Albânia), e foi baptizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Jugoslávia. Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Nunca morou na Albânia. Foi educada numa escola estatal da actual Croácia, durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma voz muito bonita e bem depressa foi escolhida como solista do coro da igreja da sua aldeia, chegando até a dirigir o mesmo coro. Na escola estatal que frequentava ingressou na Congregação Mariana, onde foi aperfeiçoando a formação cristã, ao mesmo tempo que tomava conhecimento da vida da Igreja e abria o coração às necessidades do mundo. Faziam-lhe particular impressão as cartas que os missionários jesuitas da Índia escreviam e eram comentadas em grupo. Aos dezoito anos, surge.-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais e, por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de Setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Rathfarnham, perto de Dublin (Irlanda). O seu sonho era a Índia, o trabalho missionário junto dos pobres. Sabedoras desta aspiração da jovem jugoslava, as superioras decidiram que ela fizesse o noviciado já no campo do apostolado. Por isso, ao fim de poucos meses de estadia na Irlanda, Agnes partiu para a Índia. Aqui foi enviada para Darjeeling, local onde as Irmãs de Loreto possuíam um colégio. Ali fez o noviciado. No dia 24 de Maio de 1931, faz a profissão religiosa, tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux. De Darjeeling passou a Irmã Teresa para Calcutá, a fim de seguir a carreira docente, no Colégio de Santa Maria, que a Congregação aqui possuía. As alunas estimavam-na muito, porque era uma excelente professora, sempre dedicada e atenta a todos os problemas. Embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía à rua: os bairros de lata com cheiros nauseabundos, cheios de crianças, mulheres e velhos famélicos. O dia 10 de Setembro de 1946, ficou marcado na história das Missionárias da Caridade e, obviamente, no livro da vida da Madre Teresa como o «dia da inspiração». Numa viagem de comboio ao noviciado do Himalaia, recebe uma claríssima iluminação interior: dedicar a sua vida aos mais pobres dos pobres. No retiro daquele ano, em profunda oração, mais se confirmou no seu espírito que a aspiração que brotava do fundo da sua alma, era a manifestação da vontade de Deus. Tendo regressado a Calcutá, foi ter com o arcebispo D. Fernando Périer, a quem expôs o seu plano. Ele ouviu atentamente e, no fim, disse um não absoluto que não deixava hipóteses para qualquer dúvida. A Irmã Teresa aceitoui humildemente a recusa.  Voltou às lides diárias, que cumpria cada vez com mais dedicação e entusiasmo. O carinho das alunas, demonstrado de tantas maneiras, e a amizade das companheiras não lhe fizeram esquecer a imagem horrorosa dos doentes e dos famintos que morriam pelas ruas de Calcutá. Mas, por vezes, apresentava-se-lhe angustiosa esta pergunta: não será tudo isto uma tentação do demónio? Um ano depois, foi ter novamente com o arcebispo. Levava na mente o mesmo pedido e no coração a mesma disposição para aceitar, com humildade e alegria, a resposta, qualquer que ela fosse.  D. Périer escutou, mais uma vez, as razões da Irmã Teresa. A sua simplicidade, fervor e persistência, convenceram-no de que estava perante uma manifestação da vontade de Deus. Por isso, desta vez, aconselhou-a a pedir autorização à Madre Superiora. A Irmã Teresa escreveu prontamente uma carta, expondo o seu plano. A Superiora viu nessas linhas a expressão da vontade de Deus e influiu que o que aquela religiosa pedia era algo muito sério e exigente. Por isso, respondeu afirmativamente ao seu pedido. Em Agosto de 1948, deixou o colégio de Santa Maria e dirigiu-se para Patna, a fim de fazer um breve curso de enfermagem que julgava de utilidade para a sua actividade futura. Em 21 de Dezembro de 1948, obtém a nacionalidade indiana. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro imundo, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta. Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã Teresa comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe na parte do ombro uma pequen a cruz. Será o seu novo hábito, o vestido duma modesta mulher indiana. Ao mesmo tempo que dava lições de higiene e de moral, ia de abrigo em abrigo, levando, mais do que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho. Não foi preciso muito tempo para que todos a conhecessem. Quando ela passava, doentes, crianças famintas e sujas, deficientes, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança. Os começos foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas, atraídas pelo testemunho daquelas que se chamariam mais tarde Missionárias da Caridade.  A pequena conmunidade começou a levar uma vida mais regular, ao mesmo tempo que abriam escolas e visitavam os bairros de lata. As vocações continuaram a afluir. Logo em 1949, começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade, nome que dá à sua Congregação. Escreve ela: «O primeiro trabaklho com os doentes e moribundos recolhidos na rua era lavar-lhes o rosto e o corpo. A maior parte não coinhecia sequer o sabão e a espuma metia-lhes medos… Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente». A Congregação de Madre Teresa, foi aprovada pela Santa Sé, a 7 de Outubro de 1950. Em Agosto de 1952, abre o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugura o seu famoso «Lar para Moribundos», em Kalighat, ao qual dedica as suas melhores energias físicas e espirituais. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se de maneira imporessionante pela Índia e por todo o mundo. Na Índia, princípia por Ranchi e continua por Nova Delhi e Bombaim. Nesta cidade, a Madre Teresa será recebida pelo Papa Paulo VI, em 1964. Em 15 de Junho de 1976, funda, em Nova Iorque, o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade, e em Dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e na Guatemala. A 17 de Outubro de 1979, recebe o Prémio Nobel da Paz. Ainda em 1979, João Paulo II recebe-a em audiência privada e torna-se, sem nunca ter estudado diplomacia, na melhor «embaixadora» do Papa em todas as nações, fóruns e assembleias de todo o mundo. A 28 de Junho de 1980, Skoplje nomeia-a «cidadã ilustre». Muitas universidades lhe conferiram o título «Honoris Causa». Ainda em 1980, recebe a Ordem «Distinguished Pubklic Service Award», nos Estados Unidos. Em 1981, inaugura em Berlim oriental a primeira das suas fundações em países submetidos ao marxismo. Anos mais tarde, será recebida por Mikhail Gorbachov e abrirá uma casa na Rússia. E o mesmo fará em Cuba. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque de coração. Tinha 73 anos. Foi muito bem atendida e o médico disse-lhe: «A senhora tem coração para mais trinta anos». Tomou isso ao pê da letra e nem a febre alta a fazia descansar. Em Setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias de Caridade, pelo Capítulo Geral da Congregação. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país mais poderoso da terra. Participa em Sínodos, como por exemplo o de 1986, e ainda nos Actos do Ano Mariano de 1987 e do Ano Santo da Redenção, bem como nas viagens papais. Em Agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comité Soviético da Paz. Pouco depois, visita a China e a Coreia. Em Agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos: abrir uma casa na sua Albânia natal. Em Setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque de coração e corre sério risco de vida, mas recupera e retoma o seu incrível trabalho com mais ardor e vigor do que antes, apesar da doença. Em 1990, pede ao Papa para ser substituida no seu cargo, mas volta a ser eleita por outros seis anos, até 1996, e o Papa torna a confirmá-la. No dia 5 de Setembro de 1997, depois de sofrer uma última paragem cardíaca, foi encontrar-se com o Dono e Senhor da sua vida. Formou.-se uma fila de quilómetros, durante dias a fio, diante da Igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava a ser velado. Ao fim duma semana, como muitos  milhares de pessoas ainda queriam dizer-lhe o último adeus, o corpo da Madre foi transladado para o Estádio Netaji, onde o Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do Mahatama Gandhi, foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos Pobres. Foi beatificada pelo papa João Paulo II, no dia 19 de Outubro de 2003, Dia Missionário Mundial. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

SÃO BERTINO

Monge (700)

Bertín o Bertino de Sithin, Santo

O nome do mosteiro de Luxeuil ocorre constantemente na história dos santos da França na época merovíngia. Quase todos, com efeito, foram monges, e quase todos os mosteiros desse tempo seguiam a regra de S. Columbano, de que Luxeuil era o modelo. Ela era, como se sabe, extremamente severa e obrigava a confissões frequentes, repetidas genuflexões e sinais da cruz, imersões em água gelada, jejuns estenuantes, penitências corporais e outras práticas copiadas do monaquismo irlandês. Foi em Luxeuil que S. Bertino (do germânico bercht = brilhante) e bem assim Momelino e Erbetram, seus companheiros de apostolado, receberam a formação religiosa. Diz-se que eram todos três naturais da região de Constança (cidade da actual Alemanha). Em 639 juntaram-se ao seu compatriota e confrade Santo Omer, bispo de Thérouanne, que havia dois anos se dedicava à evangelização da Morínia. Nessas região quase idólatra fundaram, não longe de Théropuanne e nas margens do rio Aa, numa colina cercada de pântanos, um mosteiro de que Momelino foi o primeiro abade. Oito anos depois, fundaram outro na ilha de Sithiu; dedicado primeiro a S. Pedro, passou mais tarde a chamar-se de S. Bertino e deu origem à cidade de Saint-Omer. O nosso santo governou-o durante cerca de sessenta anos, imprimiu-lhe o seu carácter e tornou-o célebre. Da abadia de S. Bertino saíram 22 santos que a Igreja elevou aos altares, sem contar uma multidão de prelados que honraram o cargo e o país. À semelhança dos monges irlandeses e dos seus imitadores do Franco Condado, Bertino praticava austeridades terriveis. Depois de viajar muito e de formar discipulos, que por sua vez fundaram mosteiros, Bertino morreu pelo ano de 700, cercado pelo seus monges, tendo ultrapassado, segundo se diz, a idade de cem anos. Quanto aos seus amigos de juventude, um, S. Momelino, sucedeu a Santo Elói no bispado de Noyon; o outro, Ebertram, foi nomeado superior do mosteiro de S. Quintino, em Vermandois. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

SÃO VITORINO

Mártir

Para os antigos irlandeses, havia três espécies de martírio: o verde, quer era o martírio da mortificação, do arrependimento e da penitência; o branco, que era o martírio da abnegação, da austeridade e da castidade; e, por último, o vermelho, que era o martírio do sacrifício sangrento pela fé. Ainda que se possa dizer que o verde e o branco estão um pouco a mais, o que é certo é que um mesmo asceta poderia, em rigor, vivê-los todos os três sucessivamente e assim embandeirar a alma com as cores actuais da bandeira italiana. Vitorino, honrado em Amiternum, hoje São Vitorino, perto de Áquila, nos Abruzzos, Itália, realizou acaso este prestigioso martírio tricolor? Faltam-nos documentos para lhe decretar o vestuário da imortalidade com palmas sempre verdes, ou para o consagrar com o branco. mas pelo menos tem ele a púrpura? Parece bem que sim. A Paixão dos Santos Nereu e Aquileu, que neste particular não se deve talvez rejeitar, fala dum Vitorino mártir perto da localidade chamada Cotilie (Aquae Cutiliae, entre Riéti e Androco). Segundo esta indicação, os cristãos de Amiternum recolheram na sua terra o corpo do santo. Encontrou-se de facto em San Vittorino um cemitério cristão antigo, com um sarcófago que apresenta a inscrição do bispo Quodvultdeus dedicada «ao santo mártir Vitorino». Venera-se S. Vitorino em várias localidades da Sabina. Segundo o martirológio jeronimiano, terá tido dois companheiros, que poderão ter sido Maro e Eutiques. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

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Teresa de Calcuta, Beata
Septiembre 5 Fundadora,

Teresa de Calcuta, Beata

Teresa de Calcuta, Beata

Teresa (Inés) Gonhxa Bojaxhiu
Fundadora

Martirologio Romano: En la ciudad de Calcuta, en la India, beata Teresa (Inés) Gonhxa Bojaxhiu, virgen, que, nacida en Albania, trató de apagar la sed de Cristo clavado en la cruz atendiendo con eximia caridad a los hermanos más pobres, y fundó las congregaciones de Misioneros y Misioneras de la Caridad, para servir a los enfermos y abandonados (1997). La Madre Teresa fue albanesa de nacimiento y su nombre original es Agnes Gonxha Bojaxhiu. En el año 1948 la Madre Teresa adquirió la ciudadanía hindú. A los 18 años de edad, la Madre Teresa ingresó a la Orden de las Hermanas de Nuestra Señora de Loreto en Irlanda. Recibió su formación religiosa en Dublín, Irlanda y en Dardjiling, India.  En el año 1931, la Madre Teresa tomó el nombre de Teresa en honor a una monja francesa, Thérèse Martin quien fue canonizada en 1927 con el título de Santa Thérèse de Lisieux. En el año 1937 la Madre Teresa tomó los votos religiosos y enseñó por 20 años en el Colegio Santa María en Calcuta, India y en el año 1946, precisamente el 10 de setiembre, recibió otro llamado de Dios, el servicio hacia los más pobres. En el año 1948, el Papa Pio XII le concedió a la Madre Teresa permiso para dejar sus funciones como monja independiente y empezó a compartir su vida en las calles de Calcuta con los más pobres, los enfermos y los hambrientos.  La Madre Teresa fundó una congregación llamada las Misioneras de la Caridad. Su trabajo inicial fue el de enseñar a leer a los niños pobres de la calle. En el año 1950, la Madre Teresa empezó a ayudar a las personas enfermas de lepra. En el año 1965, el Papa Pablo VI colocó a la congregación de las Misioneras de la Caridad bajo el control del Papado y autorizó a la Madre Teresa a expandir la Orden religiosa en otros países. Alrededor de todo el mundo se abrieron centros para atender leprosos, ancianos, ciegos y personas que padecen del SIDA y se fundaron escuelas y orfanatos para los pobres y niños abandonados.  La Madre Teresa merece un lugar especial en esta red gigantesca de comunicación porque su obra es un mensaje de amor. Su trabajo demuestra que una convicción verdadera siempre está acompañada por una acción, que el amor en acción es servicio. Ganó el Premio Nobel de la Paz en el año 1979 contra su voluntad pero que agradeció en nombre de los más pobres entre los pobres. Beatificación: 19 Octubre, 2003  Una mujer, una verdadera heroína
Sito oficial motherteresacause.info

Lorenzo Justiniano, Santo
Septiembre 5 Patriarca de Venecia,

Lorenzo Justiniano, Santo

Lorenzo Justiniano, Santo

Obispo

Martirologio Romano: En la ciudad de Venecia (hoy Italia), san Lorenzo Giustiniani, obispo, que ilustró a esta Iglesia con su doctrina de sabiduría eterna (1456). San Lorenzo nació en Venecia en 1381, y desde niño abrigó el deseo de ser santo. Cuando tenía diecinueve años sintió el llamado de Dios para consagrarse de manera especial a su servicio, y por revelación divina se entregó enteramente a la búsqueda de la ciencia y el amor de Dios. La fuerza de su resolución para seguir el tortuoso camino de la cruz quedó demostrada en la rigurosa severidad con que trataba a su cuerpo y la constante dedicación de su mente a los asuntos de la religión.  En 1406, el santo recibió la ordenación sacerdotal. El fruto de su espíritu de plegaria y penitencia fue el conocimiento profundo de las cosas espirituales y los caminos interiores de la virtud, así como una gran destreza y una enorme prudencia en la dirección de las almas. Poco después de su ordenación fue nombrado preboste de San Jorge y, para instruir a sus discípulos, sólo trataba de inculcarles la más sincera humildad.  En 1433, el Papa Eugenio IV nombró a San Lorenzo para la sede arzobispal de Castello, una diócesis que incluía parte de Venecia. Lo mismo como religioso que como prelado, fue admirable su piedad sincera hacia Dios y la grandeza de su caridad hacia los pobres.  San Lorenzo dejó algunos escritos ascéticos muy valiosos; tenía setenta y cuatro años cuando escribió su último trabajo, titulado "Los Grados de Perfección".  San Lorenzo falleció el 8 de enero de 1455, pero su fiesta se celebra en este día, en el que recibió su consagración episcopal. Fue canonizado en 1690.

Raíssa, Santa
Septiembre 5 Mártir,

Raíssa, Santa

Raíssa, Santa

Mártir

Etimología: Raissa = amiga. Viene del idioma guarao. Lo importante en nuestra existencia es que la vivamos bien y que no culpemos a otros de lo que no somos capaces de superar. Viendo la biografía de esta chica, que murió en el año 300 en Alejandría de Egipto, nos damos cuenta de que fue una mártir voluntaria porque, en lugar de rehuir de los perseguidores, ella misma no dejaba de pensar en ellos. Decía:"Habiéndome amado Cristo hasta morir por mí, ¿por qué no voy a ser capaz de morir por él y demostrarle así mi amor?" Y parece que Dios oyó su petición o deseo. Era la hija de un sacerdote de Tamieh, en la frontera del desierto de Libia. Tenía veinte años cuando el perseguidor Diocleciano decidió acabar con la secta cristiana en su torpe concepción de esta comunidad nueva que invadía todo los lugares del imperio. Cuando consultó a Apolo de Mileto, éste le dijo que eran bárbaros y que constituían el peligro mayor con que se encontraba el imperio. Estas palabras le bastaron para publicar un dicto mediante el cual todos los cristianos deberían ser sometidos a muerte, empezando por los obispos, los sacerdotes y los demás seguidores de Jesús de Nazaret. Todos aquellos /as que no sacrificaran a los dioses o no fuesen a sus templos a orar, serían encarcelados y llevados a la muerte más cruenta.  Fue en ese año, 303, cuando Raïssa se encontró con un cortejo de monjes y de vírgenes consagrados. La policía los llevaba a Alejandría para que fueran juzgados. Les esperaba el gobernador Culciano para hacer un juicio inútil y vergonzoso. Ella se unió a ellos y ellas. Se le impidió. Raïssa insistía una y otra vez en unirse a todos y gritaba que era cristiana. Además, con una valentía inusual, profería injurias contra los dioses. Se unió al cortejo y así encontró lo que deseaba: morir por Cristo. ¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

Bertín o Bertino de Sithin, Santo
Septiembre 5 Abad,

Bertín o Bertino de Sithin, Santo

Bertín o Bertino de Sithin, Santo

Abad

Martirologio Romano: En el distrito de Thérouanne, en Flandes (hoy en Francia), san Bertino, abad de Sithin y sepultado en el monasterio que lleva su nombre, el cual había fundado junto con san Mumolino (c. 698). Etimollogía: Bertín = muy brillante. Viene de las lenguas latina y griega. San Bertino nació en Constanza, Francia, en los primeros años del siglo VII.  Se educó en la Abadía de Luxeuil, conocida por la rigidez con que aplicaba la Regla de San Columbano, regla Famosa por su estrictez y austeridad. Pese a no ser novicio, Betino se sintió llamado a seguir la regla al igual que los monjes de la Abadía, y al hacerse mayor, tomó el hábito.  En 639, Bertino y otros dos monjes se unieron a San Omer para evangelizar a los habitantes de Pas-de-Calais, una región famosa por su idolatría e inmoralidad.  Los apóstoles no lograron gran éxito, pero siguieron adelante y edificaron un monasterio en honor de San Momolin. Bertino fue el primer Abad del mismo, cargo en el que permaneció los restantes sesenta años de su vida. Envió monjes con la misión de fundar otros monasterios tanto en Francia como en Inglaterra, y él mismo viajaba constantemente para enseñar y animar a los fieles a practicar una mayor devoción a Dios.  Bajo su dirección, el monasterio era un excelente ejemplo para todos, y ayudaba a acercar muchas almas al Señor. Durante su larga vida, de casi cien años, Bertino fue conocido por su santidad y las severas austeridades que se imponía. Al Morir, el monasterio le fue rededicado.

• María de los Apóstoles (Teresa von Wüllenweber), Beata
Septiembre 5 Cofundadora,

María de los Apóstoles (Teresa von Wüllenweber), Beata

María de los Apóstoles (Teresa von Wüllenweber), Beata

Cofundadora de la Congregación de las Hermanas del Divino Salvador

Martirologio Romano: En Roma, beata María de los Apóstoles (María Teresa) von Wüllenweber, virgen, alemana de origen, que, inflamada por el ardor misionero, fundó el Instituto de las Hermanas del Divino Salvador, en Tívoli, del Lacio (1907) Teresa Wüllenweber nació en el castillo de Myllendonk, Alemanía, el 19 de Febrero de 1833, siendo sus padres el Barón Thedoro Wüllenweber y la Baronesa Elizabeth Lefort. Cronología 1848 – 1850  2 años en el Internado de la Benedictinas en Lieja (Bélgica)  1850 – 1857  7 años en Myllendonk (Alemania) Misiones parroquiales  1857 – 1863  6 años en la Congregación del Sagrado Corazón; votos temporales  1863 – 1868  En Myllendonk 3 semanas en convento de la Visitación  1868 – 1871  Con las Hermanas de la Adoración Perpetua; noviciado  1871 – 1876  Myllendonk; voto misionero privado; arrienda Neuwerk  1876 – 1882  Instituto Santa Bárbara dirigido por ella; compra Neuwerk  1882  Bajo la dirección del P. Jordán; sigue en Neuwerk  Tras largos años de búsqueda, descubre que en Alemania se necesitan nuevas fundaciones para enfrentar el Kulturkampf; lucha contra la religión.  Alquila un convento en Neuwerk y comienza una fundación de “hermanas Misioneras Alemanas”  Cuando oigo hablar sobre las misiones Experimento en mi interior una verdadera urgencia Un amor y un anhelo que De otro modo son desconocidos para mi…  La gente del pueblo pensaba que el convento debía convertirse en hospital.  Teresa pensaba que debía servir para todo uso bueno De hecho lo primero que recibió fueron niñas huérfanas y niños pobres.  El párroco escribió unos estatutos para que todo funcionara. Teresa insistía en normas conventuales. Las jóvenes que llegaban lo tomaban como algo de paso. El alcalde quería que fuera un hospital. Empresarios querían que fuera para sus empleadas en dificultad.  O sea que todo el mundo metía la cuchara en el asunto. Desde Suiza, las Hijas del Divino Amor, hicieron un contrato de colaboración, pero hubo de romperse  También estuvo en negociaciones con el Verbo Divino (Arnold Janssen), misioneros, pero tampoco llegó a cuajar.  Hemos despachado hasta aquí en pocas líneas los 50 primeros años de vida de Teresa, aunque ella veía que “el hecho de que sus esfuerzos fueran compensados con un modesto resultado, era una prueba difícil y humillante, que aceptaba como la voluntad de Dios”.
El 12 de abril de 1882 leyó una nota en una revista con el siguiente contenido: Sociedad Apostólica Instructiva (SAI): fundada en Roma por Juan Bautista Jordán con dos sacerdotes: Bernhard Lüthen y Friedrich von Leonhardi. El propósito: extender, proclamar y fortalecer la fe católica en todas partes del mundo en el espíritu de los Apóstoles. Los miembros se dividen en tres grupos: 1.- Sacerdotes y laicos: aquellos que lo dejan todo, según el ejemplo de los apóstoles y se dedican exclusivamente al propósito de la Sociedad. 2.- Hombres instruidos que, sin dejar su ocupación, contribuyen a los esfuerzos científicos o literarios de la Sociedad; 3.- Todos los que se esfuerzan por cumplir sus deberes en el espíritu de la Sociedad”. Jordán visitó a Teresa el 4 de julio: “Me dio la impresión de ser un humilde, verdadero, celoso apóstol (se quedó tres días) mi primer y único deseo es pertencer a esta Sociedad siempre más estrechamente hasta mi muerte. Amado Dios, ¡gracias a ti por siempre!”  A los pocos días escribió la siguiente poesía con la melodía latina de “O Sanctissima”:

Oh santa, venerable única Sociedad!
Apostólica, celosa por las almas, noble Sociedad!
Crece firmemente, multiplícate,
difúndete por todas partes!
abarca y renueva el universo!
Atrae hacia ti pastores de almas, atrae maestros, educadores,
mujeres consagradas -Oh, condúcelos y guíalos a todos ellos!
Recristianiza la patria; evangeliza a los infieles;
protege a los niños huérfanos -
Oh, enséñales e instrúyelos a todos ellos!
Motiva a los padres a la fidelidad,
a las madres, a la santa formación de los hijos,
a los administradores públicos a la honradez -
llámales a la santidad a todos ellos!
Imparte la verdadera sabiduría a los doctos;
dale profundidad a las artes;
consagra y transforma el mundo del trabajo.
Oh, hazlo... hazlo!
Ilumina a tus propios líderes,
enciéndeles el corazón y el alma
de modo que, realmente, no busquen sino sólo a Jesús!
Oh santa, venerable, única Sociedad!
Apostólica, celosa por las almas, noble Sociedad!


5 sep de 1882: “Por la presente prometo, con pleno conocimiento de lo que estoy haciendo, obedecer al P. J. B. Jordán, Fundador de la Sociedad Apostólica Instructiva, en todo lo que es conforme a la ley y vivir en espíritu de pobreza, como también de acuerdo a la santa castidad. A través de este compromiso mío me propongo comprometerme con el P. Juan Bautista Jordán provisionalmente por un año a ser contado a partir de la fecha de hoy.” Fundación Santa Bárbara en Neuwerk. Radicalidad de Teresa: “El día 6… ante notario, di mi convento y las tres casas a la Primera Orden, a los tres Fundadores”.  Y trabaja distribuyendo la revista “Missionär” = El misionero, otras publicaciones, así como la Liga Angélica con niños y vendiendo “piedras de construcción”, para recaudar fondos. En mayo del 83 Jordán visita Neuwerk, anima a las Hermanas, y Teresa escribe “Hice votos perpetuos”.  En Neuwerk sigue trabajando durante unos años hasta que Jordán la llama para ir a Tívoli, cerca de Roma para comenzar con la actual rama femenina de las Salvatorianas. Se desprende facilmente de la casona de Neuwerk y sale con ánimo para Roma el 21 de noviembre de 1888. A excepción de María, ninguna de las Hermanas había estado lejos de su pueblo natal. Les costó adaptarse y casi cada día había alguna que estaba enferma.  “La congregación de las Hermanas será grande, si está cimentada en la cruz, no desistan, el Señor ayuda”, les escribió Jordán. Llegadas a Roma con varias candidatas de Munich que se incorporaron en el trayecto, se prepararon con unos retiros para recibir el hábito el 8 de Diciembre, quedando fundadas las salvatorianas. Teresa von Wüllenweber, cambió su nombre por María de los Apóstoles. En total eran 5 Hermanas. Jordán les invitó a ser santas. El 25 de marzo del 89, con dispensa especial, pudo hacer la madre María sus votos perpetuos, por su preparación y porque estaba destinada a ser madre superiora. Escribe en su diario: “Debo estar muy agradecida, porque mi vida está completa con el fin de vivir enteramente una nueva vida hasta la muerte para darme totalmente a la Sociedad, venga lo que sea. Hacer todo de acuerdo al espíritu del Fundador” Durante los primeros meses no tuvieron grandes dificultades económicas, pues el padre de María vendió los muebles de Neuwerk y otras pertenencias y pudo seguir ayudando a su hija.  En estos primeros momentos el P. Lüthen era el confesor ordinario de las Hermanas, dándoles a la vez conferencias sobre la santa regla y clases de italiano. Los padres Otto y Thomas también ayudaron mucho. A finales de 1890 podían salir algunas Hermanas como misioneras para Assam, en la India, a fin de acompañar a los padres que ya llevaban allá unos meses. María estaba contenta por ello, dado su espíritu misionero.  El tiempo en Tívoli era dedicado especialmente a la formación y al apostolado con los niños y los pobres. Bastantes Hermanas estuvieron enfermas y algunas murieron. La casa se llenó con más de 50 candidatas. Era hora de pensar en ir a fundar a Roma (lo cual estaba prohibido por el momento). En 1893 son enviadas 3 Hermanas muy jóvenes a Ecuador. La experiencia les dicta que deben prepararse mejor como maestras, y se funda una institución para ello.
Entra el tifus, terrible enfermedad, en la casa y mueren varias Hermanas jóvenes. Varias tienen que salir de Tívoli para no contagiarse y es el momento de ir a Roma, aunque no son aceptadas de forma definitiva en la ciudad. Se comenta de ella, que en el trato con las jóvenes fue siempre amable, y que la trataban como una compañera más que como una superiora. Aunque el guión de superioras de entonces exigía ser duras, y exigir con frecuencia humillaciones, que probaran a las candidatas, sin embargo supo disculparse cuando a alguna por esos motivos se le salían las lágrimas.  “La superiora debe ser como un saco cargado sobre un asno, que no le importe si la suben o bajan, así debe ser una superiora. Si le dan el cargo o se lo quitan, debe ser lo mismo para ella”. En 1894 se pueden establecer de forma definitiva en Roma. Además de las propias tareas de formación, se dedican a dar catequesis en una parroquia cercana y a atender a menesterosos en un centro cercano.  El 30 de mayo del 95 son enviadas las 3 primeras Hermanas a Estados Unidos. Fueron creciendo tanto que era difícil encontrar trabajo para todas en Roma. Testamento de la Madre María: Espero confiadamente que mis buenas hermanas orarán mucho por mi y continuarán trabajando con santo celo por la propia santificación, deseosas de hacer al prójimo el verdadero bien adheridas al espíritu del Fundador de la Sociedad del Divino Salvador”. (antes de 1903) Por ese entonces ya eran más de 150 religiosas, y habían sido reconocidas oficialmente en Roma, y M. de los Apóstoles escribe:  “Las cosas ahora han cambiado, querida. Algunas veces llegan veinte cartas en un día y necesitan respuesta. Puesto que nuestra Congregación ha crecido, también debe crecer nuestro espíritu de sacrificio y un verdadero amor interior debe unirnos estrechamente, de modo que ni la desconfianza ni el resentimiento se arraiguen entre nosotras”. En diciembre de 1905, a pesar de su edad y sus achaques fue reelegida como Superiora General por unanimidad, queriendo mostrar así el amor hacia ella y la unidad congregacional.  El 25 de diciembre de 1907, fiesta de Navidad, muere rodeada de Hermanas y de Salvatorianos en gran paz. Como resumen de la vida de María de los Apostoles podemos decir que: Buscó siempre la voluntad de Dios, No se desanimó en tiempos de oscuridad y de cruz. Amó mucho a la Iglesia y a la gente sencilla. Fue una intrépida misionera junto con Jordán, No pudo salir a países lejanos a misionar, pero envió a jóvenes religiosas a hacerlo, y comprendió que la misión está cerca de casa y lejos de la misma.  Su carácter fue sencillo y afable, su conversación amigable y espontánea, su forma de vida –aún siendo baronesa- sencilla, pobre y abnegada. Su entrega: radical, constante y perseverante.  Fue beatificada el 13 de octubre de 1968 y su fiesta se celebra el 5 de Septiembre

María Magdalena de la Pasión (Constanza Starace), Beata
Septiembre 5 Fundadora,

María Magdalena de la Pasión (Constanza Starace), Beata

María Magdalena de la Pasión (Constanza Starace), Beata

Fundadora de las Religiosas Compasionistas

Nació en Castellammare di Stabia, provincia de Nápoles (Italia), el 5 de septiembre de 1845. Fue bautizada con el nombre de Costanza. Su madre, muy piadosa, la consagró a la Virgen de los Dolores. A la edad de 4 años comenzó a frecuentar la escuela, donde se relacionó con niñas pobres. Seguramente esta experiencia dejó una huella profunda en su corazón.  En 1850 las Hijas de la Caridad se establecieron en Castellammare, con el fin de asistir a los enfermos internados en el hospital de San Leonardo. Abrieron un orfanato y un internado para niñas, en el que Costanza solicitó entrar. El clima de oración y de piedad que se vivía allí suscitó en ella el deseo de consagrarse al Señor. Hizo la primera comunión y, a la edad de 10 años, recibió el sacramento de la Confirmación. Por motivos de salud, tuvo que volver a su casa.  A los 15 años su confesor la autorizó a consagrarse al Señor con los tres votos perpetuos, aconsejándole que se hiciera "monja en casa". El 8 de junio de 1867 profesó en las Terciarias de los Siervos de María, tomando el nombre de María Magdalena de la Pasión. El obispo de Castellammare, mons. Francesco Saverio Petagna, le encomendó la dirección de la pía unión de las Hijas de María y la catequesis de las niñas del pueblo. Las diversas epidemias de cólera que azotaron Castellammare la impulsaron a fundar, en 1869, el instituto de las Religiosas Compasionistas, cuyo carisma —según palabras de la madre María Magdalena— es: "Compadecer con Jesús doliente y con la Virgen de los Dolores; por tanto, compadecerse del prójimo en todas sus necesidades, tanto del espíritu como del cuerpo".  El 27 de mayo de 1871 mons. Petagna concedió al Instituto la erección canónica; el 10 de noviembre de 1893 el general de los Servitas firmó el decreto de agregación a la Orden; y, por último, el 10 de julio de 1928, el Papa Pío XI aprobó el Instituto.  Fueron innumerables las pruebas físicas y espirituales que la madre María Magdalena debió soportar en su camino hacia la santidad, pero contribuyeron a fortalecer su fe y su compromiso de servir totalmente al Señor. Murió de pulmonía el 13 de diciembre de 1921.  El 19 de agosto de 1929 su cuerpo fue trasladado al santuario del Sagrado Corazón, en Scanzano. El proceso de beatificación comenzó el 4 de abril de 1939. Con decreto pontificio del 7 de julio de 2003, Juan Pablo II la declaró venerable. Benedicto XVI, el 26 de junio de 2006, firmó el decreto de beatificación.  La semilla sembrada por sor María Magdalena de la Pasión se ha convertido hoy en un gran árbol, cuyas ramas se extienden más allá de los confines de su tierra natal: 24 comunidades en Italia y 14 en el extranjero (Canadá, México, Chile, India, Indonesia y Filipinas), 350 religiosas, 34 novicias y 35 postulantes.  Beatificada por Su Santidad Benedicto XVI el 15 de abril del 2007 en la Catedral Castellammare de Stabia. En el decreto de beatificación fijó el 5 de septiembre como su fiesta litúrgica.
Reproducido con autorización de Vatican.va

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António Fonseca

domingo, 4 de setembro de 2011

Nº 1032-2 - A Religião de Jesus - 23º Domingo do Tempo Comum - 4 de Setembro de 2011

Nº 1032-2

Do livro , de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:

tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente. AF.

4 de Setembro de 2011

23º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Mt 18, 15-20

«Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão. Se não te der ouvidos, toma contigo ainda uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Se ele se recusar a ouvi-las, comunica-o à Igreja; e se ele recusar a atender a própria Igreja seja para ti como um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Digo-vos ainda: Se dois de entre vós se unirem na terra, para pedirem qualquer coisa, obtê-la-ão de Meu Pai que está nos céus. Pois onde estiverem reunidos, em Meu nome, dois ou três, Eu estou no meio deles».

1. O problema, que se apresenta neste evangelho, é o problema do perdão dos pecados. O texto começa apresentando a situação do que peca (“Se teu irmão peca…”: Eàn dè amartèsan eis sè ó adelphós sou). Se ocorre que outro de ofende, que solução tem isso? Jesus não faz menção de nenhum ritual, nem do recurso a uma personagem sagrada, com poderes para perdoar em nome de Deus. Jesus é muito claro; se um ofende ou faz dano a outro, não há mais que uma solução: que se reconciliem entre eles, quer dizer, que se perdoem mutuamente.

2. O dado capital é que o perdão mútuo, entre hum,anos, é também o perdão de Deus. Por isso o texto diz: “o que atardes na terra, fica atado no céu…”. E mais, Jesus acrescenta que “se dois de vós se puserem de acordo… Porque onde dois ou três estiverem reunidos…, ali estou no meio deles”. O que une as pessoas, une com Deus. Ou noutras palavras, “onde duas pessoas se unem, Deus se une com elas”.

3. A intervenção da autoridade eclesiástica (primeiro, o bispo e a partir do século VIII, os presbíteros) introduziu-se relativamente cedo, já no século III. Mas consta historicamente que sempre se admitiu o perdão concedido pela bênção de um laico, um costume que sobrevive, com segurança, até ao século XVI. Santo Inácio de Loiola, na sua Autobiografia, conta que, numa situação de apuro, se confessou a um soldado. Em todo o caso, a confissão auricular detalhada dos pecados a um sacerdote não está documentada dogmaticamente. Foi uma decisão disciplinar do concílio de Trento, baseada num facto historicamente falso (que sempre existiu esse tipo de confissão) e num argumento também falso (que o sacerdote actua como juiz, um cargo que Jesus jamais concedeu a seus apóstolos).

Compilação por

António Fonseca

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NOTA FINAL:

Desejo esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO. Desculpem e obrigado. AF.

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Nº 1032-1 - (226) - 4 DE SETEMBRO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

Nº 1032-1

SÃO MOISÉS

Antigo Testamento

Moisés, Santo

Moisés e Abraão constituem as duas personagens centrais do Antigo Testamento. Moisés, o libertador do povo eleito, o mediador da Aliança renovada do Sinai e, em conformidade com ela, o organizador da teocracia hebraica. Tal foi a importância dele na história de Israel que muitas vezes o Messias é interpretado como reencarnação do grande «Profeta» por autonomásia, do testamento Antigo. Os dias do êxodo tinham ficado como os tempos heróicos da história de Israel, e o principal protagonista de tais gestas, Moisés, ficou na memória de todas as gerações como o amigo de Deus por excelência. Já o seu nascimento está marcado com o sinal de predilecção divina. Oriundo da tribo de Levi, foi abandonado pela mãe numa cestinha de junco no Nilo. A perseguição contra os israelitas chegou ao ponto culminante, e as mães hebreias tinham de privar-se dos seus filhos varões, cuja extinção estava decretada pelas autoridades egípcias. São os tempos de reacção contra os Semitas. Tinham passado os anos de dominação dos Hiksos, de origem asiática, que protegiam os estrangeiros oriundos de Canaã e da Fenícia, porque os ajudavam a manter sujeitos os egípcios. José, o cananeu descendente de Jacob, tinha conseguido subir, protegido por esta situação de privilégio para os Semitas, até às mais altas dignidades do Estado egípcio. À sua sombra tinham os Hebreus prosperado desmedidamente na parte oriental do Delta, de tal maneira que chegaram a criar um problema aos nativos súbditos do faraó. Ao impor-se outra dinastia, de procedência claramente egípcia, generalizou-se uma política de perseguição contra os estrangeiros semitas, que tinham colaborado com os odiados Hiksos. Vítimas desta política sectária foram, entre outros, os Hebreus, que pacificamente se dedicavam à criação de rebanhos em Gósen. A opressão ultrapassava toda a medida, e Deus ia intervir milagrosamente para salvar o seu povo ligado à promessa de bênção dada ao grande antepassado Abraão. Para isso era necessário preparar instrumento da sua especial providência. A Bíblia insiste nestas intervenções milagrosas de Deus na vida de Moisés. O menino foi recolhido por uma princesa egípcia, que o levou para a corte do Faraó como filho adoptivo, dando-lhe o nome de «Mossu» ou Moisés, que, em egípcio parece significar simplesmente «menino». Lá cresceu, formado segundo a requintada educação cortesão. A alma egípcia distingue-se pela delicadeza e bondade. Conhecemos muitas composições literárias cheias de beleza estilística e de profundos pensamentos. Talvez o menino hebreu tenha tido nas mãos os maravilhosos «Ensinamentos de Amenheme», que deixarão vestígios na literatura hebraica. A vida de Moisés na corte era mole e distraída, entre cânticos de harpistas e recitações de versos pelos escribas. Mas aos ouvidos ressoavam-lhe os gritos de dor dos seus compatriotas que estavam entregues a trabalhos forçados na construção duma cidade residencial que ficará com o nome do fundador, (Ramsés II “1238-1232” antes de Cristo). Os capatazes egípcios impunham horas esgotantes de trabalho e empregavam o cacete com demasiada frequência. por outro lado, os egípcios desprezavam os de origem estrangeira e tornavam-lhes a vida impossível. Um dia, o jovem cortesão Moisés viu um egípcio esbofetear um compatriota seu. O sangue ferveu-lhe nas veias, e num momento de fúria matou o egípcio agressor. Para evitar consequências, enterrou-lhe o cadáver na areia. Mas o facto propalou-se porque o hebreu, em cuja defesa interviera, tornou-o do domínio público. O assunto era gravíssimo, e Moisés teve de sair da corte para não cair nas mãos da polícia egípcia. A península do Sinai com as suas estepes era o melhor lugar para fugir às pesquisas dos egípcios. Saindo da zona oriental do Delta, onde estava a corte do faraó, bastavam-lhe umas horas de caminho para encontrar-se em terras de ninguém. O jovem hebreu teve de adaptar-se à nova vida, muito distinta da complicação da corte faraónica. Durante anos será o beduíno que leva os rebanhos dum lugar para outro em busca de pastos. Depressa entrou em relações com um xeque-beduíno, que era também, como Melquisedeque, sacerdote da sua tribo. Da experiência dele se aproveitará mais tarde para organizar a vida civil dos Israelitas. O momento culminante da vida agitada de Moisés pelas estepes sinaíticas é aquele em que o Deus de Israel lhe apareceu como sarça ardente com a declaração solene: «Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob». Desde esse momento terá Moisés de encarregar-se duma árdua missão, a de salvar os seus compatriotas da opressão egípcia. Sem dúvida tinha Moisés ouvido falar entre os seus das bênçãos especiais  que Deus tinha prometido aos seus antepassados, os gloriosos patriarcas Abraão, Isaac e Jacob. Agora declarou-se Deus solenemente ligado aos seus antepassados gloriosos. Mas o nome de «Deus (Eloim) de Abraão…» parece-lhe demasiado genérico para, em nome d’Ele, se apresentar como o libertador dos seus compatriotas, e assim perguntou a Deus pelo seu nome especifico, que lhe autenticasse a missão recebida. Na sua estada entre os Egípcios tinha ouvido falar dos diversos nomes dos seus deuses, e por isso agora quer que o seu «Deus» lhe revele o nome concreto que defina personalidade. A resposta por parte de Deus, não podia ser mais evasiva: à pergunta inquisitorial cheia de curiosidade vã: «Tu quem és?», respondeu: «Eu sou Aquele que Sou». Deus quis rodear de mistério o seu nome para não Se materializar, sendo entendido de modo sensível , conforme a qualquer noção baseada no imaginar. Desde esse momento «Aquele que sou» (Iavé) será a melhor definição da transcendência divina. No Decálogo proibir-se-á apresentar sensivelmente o Deus dos israelitas, que se quis definir misteriosamente como «Aquele que sou». Agoira começa novo período na vida de Moisés. por ordem de seu Deus, há-de voltar ao Egipto para convencer o Faraó da necessidade de o povo israelita sair para o deserto. Nos planos de Deus, Israel deve isolar-se dos outros povos até adquirir nova consciência religiosa e nacional. Nos anos de estada no país do Nilo tinha-se deixado contaminar pelos cultos idolátricos e era preciso despertar nele a saudade das suas antigas tradições patriarcais na terra de Canaã, a qual lhes ia ser entregue como herança. Para isso, nada melhor que levá-lo às estepes do Sinai para lhe fazer esquecer as idolatrias do Egipto e entusiasmá-lo com a «terra que mana leite e mel» de Canaã. A missão de Moisés é difícil. O Faraó resistia a desprender-se daqueles semitas de que necessitava para as suas obras de construção; mas, por fim, depois dos milagres das pragas, permitiu que os israelitas partissem para o deserto. Moisés decidiu a partida e no mês de Abib (Nisã) os seus com patriotas celebraram a festa agrícola da Páscoa, que nesse ano tinha carácter de despedida, e iria ficar como memória do fim imposto à escravidão egípcia. Saíram os israelitas às escondidas com os despojos dos Egípcios, a caminho do deserto. O êxodo não foi despercebido. O Faraó revogou a licença e enviou um destacamento armado para os obrigar a voltar. A sorte estava lançada, e Moisés não permitiu aos seus regressarem; assim, animou-os a correrem para a estepe, mas chegou um momento em que não podiam ir mais longe. Diante deles estendia-se o mar que lhes impedia a marcha. De novo salvou o caso a intervenção taumatúrgica de Moisés. Iavé mandou um vento tempestuoso, e a água retirou-se de tal maneira que os hebreus puderam passar a pé enxuto. Atrás, o exército do Faraó começou a persegui-lo sem dar conta do maravilhoso da retirada da água, julgando ter sido única e simplesmente questão do baixar da maré; mas, depois de os israelitas passarem , a água voltou de novo e afogou os soldados e carros do Faraó. É o grande portento da passagem do Mar Vermelho, que ficará como símbolo da protecção de Iavé ao seu povo. Durante gerações, cantarão os israelitas o grande milagre, que se deu nos tempos dos Faraós da 19ªdinastia (século XIII antes de Cristo). Passado o Mar Vermelho, penetraram os israelitas na península do Sinai, até chegarem a uma grande montanha, que iria criar eco na tradição israelita. A nova legislação, que concretizaria a teocracia hebraica, surgiu no cimo deste monte onde Iavé se manifestou a Moisés como «um amigo a outro amigo». Ali se estabeleceram, com efeito, as bases da nova teocracia; por um lado, Israel devia reconhecer Iavé como Deus único, comprometendo-se a guardar os seus preceitos; e por outro, Iavé prometia protegê-lo como povo, no decorrer da história. Todavia, este pacto foi violado muitas vezes já nos dias da peregrinação no deserto. O povo hebraico prosseguiu inclinado à idolatria, levantando ao pé do Sinai um bezerro de ouro para o adorar. Na passagem pelo deserto, Israel mostrou-se povo de dura cerviz. Multiplicavam-se os milagres (o maná, as codornizes, a água do rochedo), mas à primeira contrariedade os hebreus queriam abandonar o seu Deus e voltar para o Egipto. Foi o chefe Moisés que teve de enfrentar esta obstinação materialista. Durante uma geração, esteve a sua vida consagrada a modelar a alma nacional e religiosa dum povo rude e recalcitrante e, quando se encontrava já para entrar na terra de promissão, morreu fazendo as últimas recomendações de fidelidade a Iavé. Por uma falta misteriosa, que a Bíblia não especifica, o grande libertador dos israelitas foi privado de entrar em Canaã, termo da longa peregrinação pelo deserto. A lembrança dele permaneceu viva no povo de Israel: «Não tornou a haver em Israel um profeta como Moisés, a quem Iavé conheceu frente a frente». É a síntese que dele faz o autor do Deuteronómio. A sua obra, a «Lei», constituiu a base da vida religiosa e política do povo eleito até aos tempos do Messias. Jesus Cristo dirá que não veio aboli-la, mas aperfeiçoá-la no seu pleno sentido espiritualista e ético. É a melhor consagração duma obra legislativa que girava à volta do destino excepcional dum povo, de que havia de sair o Salvador do mundo. Na visão do Tabor, Moisés – símbolo da lei do testamento Antigo – e Elias – símbolo do profetismo – constituem a escolta de honra do Deus-Messias. Por isso a Igreja cristã, que se considera a herdeira do «Israel das promessas», sentiu sempre grande veneração pelo grande Legislador e Profeta do Antigo Testamento. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTA ROSA DE VITERBO

Virgem (1235-1252)

Rosa nasceu em Viterbo, Itália, em 1235. Seus pais eram excelentes cristãos, gente pobre. Já no princípio da infância de Rosa, todos perceberam que Deus tinha grandes planos sobre ela. Na verdade, é assombroso como junta ou sobrenatural com o natural. Em vez de entregar-se aos jogos próprios da idade, passava horas diante das imagens dos santos, especialmente se eram da Virgem Maria. Impressionava a atenção com que ouvia seus pais quando falavam de coisas de Deus. Desde muito pequena,, sentiu grandes desejos de viver na solidão, anseios que na prática nunca se realizaram. Sempre foi enamorada da penitência. Os virtebianos habituaram-se a ver pelas ruas uma menina que andava sempre descalça e com desordem no cabelo. Grandes eram as suas austeridades na comida, chegando a passar dias inteiros com um pedaço de pão. Pão que muitas vezes ia parar na boca dos pobres, outro dos seus “fraquinhos”; corria atrás dos pobres e, com imenso carinho, oferecia-lhes tudo quanto tinha. Em Viterbo havia um convento de religiosas, chamado de S. Damião. Às portas dela bateu a nossa heroína, mas inutilmente, porque era pobre e muito nova. Então decide transformar a própria casa em claustro. nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos. Os de sua casa esforçaram-se para afastá-la de tal caminho, mas é tanta a graça humano-divina a reflectir-se em toda a sua pessoa, que a todos convence. E as horas de oração sucediam-se sem parar. Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença, que dura 15 meses. Foi milagrosamente curada por Nossa Senhora, que a mandou tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, o que na realidade fez. Nesse dia começou a vida de apóstola. Ao sair da Igreja pregou com grande fervor sobre a Paixão e sobre os pecados dos homens; todos voltaram compungidos para casa, enquanto ela regressava à solidão. Dias e dias a cidade inteira ouviu-lhe atónita as pregações. Dificilmente compreendemos hoje o ardor com que as multidões medievais iam atrás de qualquer pregador da palavra de Deus, as conversões que se davam e as reconciliações públicas que provocou, por exemplo, santo António. Mais ainda, se o pregador era uma menina de poucos anos… Não lhe faltaram contradições nem sofrimentos. Os partidários do imperador Frederico II, inimigos da Santa Sé, depressa se puseram a atacá-la. Depois das mofas e das calúnias, veio o desterro. Tudo isto serviu para que resplandecesse a têmpera daquela menina, que, da mesma maneira que os apóstolos noutro tempo, disse que não podia deixar de pregar a divina palavra. E a Providência valeu-se da malícia dos seus perseguidores para a semente da verdade frutificar noutras terras.  Com os pais teve de sair, de noite, de Viterbo, quando a neve enchia os caminhos. Esgotados pelo cansaço e sofrimento, chegaram no dia seguinte a Soriano. Mas os sofrimentos físicos foram ainda o menos: muito mais se angustiou vendo a dissolução moral da gente que ficava conhecendo. Prosseguiu lá a pregação, e os sermões conseguiram, no fim de alguns meses, numerosas conversões. Vêm ouvi-la também homens e mulheres das aldeias vizinhas. A estes anunciou um dia a morte de Frederico II. No fim  da vida, esse imperador reconciliara-se com a Igreja. E foi, ela também, procurar ouvintes: ao menos cinco povoações ouviram, espantadas e finalmente convencidas, a voz daquela menina  que atraía já com a presença ou, se era necessário,  confirmava a pregação com  milagres.- Um dos defeitos que se atribuem com  razão à idade Média, é a excessiva credulidade com que admitia os factos extraordinários. Hoje, os biógrafos da nossa Santa recusam alguns dos milagres; nem doutro modo se explica o redemoinho espiritual que a sua passagem levantou em toda a parte. Toda a sua vida, aliás, era um milagre. Dezoito meses depois de sair da sua terra, pôde regressar, já depois da morte de Frederico II. Toda a gente veio receber a conterrânea extraordinária, contente aquela de recuperar um tesouro, que mais apreciava agora, depois de o ter perdido. Apesar dos triunfos apostólicos, a sua alma ansiava pela solidão; para se entregar inteiramente à oração e à penitência. É a história constante de todos os verdadeiros apóstolos. S. Bernardo escrevera pouco antes que o apóstolo deve ser concha repleta e não simples canal. Pela segunda vez experimenta Rosa entrar num convento. Agora o mosteiro tem o bonito nome de Santa Maria das Rosas. Mas pela segunda vez lhe fecham as portas do claustro. Deus não a destina a para a vida religiosa. E por conselho do confessor, decide mais uma vez transformar a própria casa no claustro sonhado; mas desta vez terá de preocupar-se com a santificação de outras almas. Algumas amigas suas de Viterbo juntam-se a ela para guardar silêncio, cantar salmos e ouvir as suas exortações espirituais. devido à constante afluência de mais e mais jovens, o confessor de Rosa compra-lhes um  terreno perto de Santa Maria das Rosas. A comunidade tomou a Regra da Ordem Terceira de S. Francisco. mas de novo as pequenezas humanas estorvaram a obra de Deus. Inocêncio IV suprimiu a nova comunidade, por indicação das religiosas de S. Damião. O biógrafo de S. Francisco, Tomás de Celano, diz que «ele recebeu a morte cantando». canto de alegria foi também a morte de Rosa. Gasta bem cedo com as penitências e o apostolado, preparou-se para ir ao encontro do Esposo das virgens. Ao receber o viático, ficou muito tempo em altíssima contemplação. Quando voltou a si, administraram-lhe a unção dos enfermos. Pediu perdão a Deus de todos os pecados e despediu-se das pessoas de familia com a requintada caridade de sempre. Jesus, Maria, foram as suas últimas palavras. Tinha 17 anos e 10 meses. Faleceu a 6 de Março de 1252. É representada a receber a sagrada comunhão junto dum altar, e ainda a ver em sonhos os instrumentos da paixão. Qual a lição de Rosa? Diria que é a lição do sobrenaturalismo. O nosso século XX, (ou XXI) céptico diante do extraordinário e excessivamente enamorado do humano, bem é que recorde ter Deus preferência acentuada pelos instrumentos inadequados, a fim de com eles obter as suas vitórias. Em particular, deveriam recordar frequentemente a vida e obra de Rosa de Viterbo todos os que se dedicam ao apostolado. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Os Reverendos Padres Agostinhos celebram hoje a solenidade de Nossa Senhora da Consolação. Sob este título é a Santissima Virgem orago da freguesia de Alvados, concelho de Porto de Mós, distrito e diocese de Leiria. Algumas edições do missal romano traziam a missa votiva de Nossa Senhora da Consolação para o sábado a seguir à festa de Santo Agostinho. Há uma Senhora da Correia, da Cintura de Ouro ou da Consolação. A confraria com estes nomes, instituída na Igreja do Pópulo, em Braga, pelos eremitas de Santo Agostinho, simbolizava a devoção comum a Nossa Senhora, a Santa Mónica e Santo Agostinho. Há uma capela na freguesia de Nogueiró, Braga, e outra capela de Nossa Senhora da Consolação dos Perseguidos, na freguesia de Siolim, concelho de Bardez, na antiga Índia Portuguesa. E existe uma Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, da mesma maneira que é invocada Nossa Senhora da Consolata. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTA ROSÁLIA

(século XII)

Rosalía, Santa

Santa Rosália é a padroeira de Palermo, e os habitantes desta cidade da Sicília celebram anualmente duas festas em sua honra. Uma delas foi elevada à categoria de dia santo de guarda por Pio XI, em 1927. É solenizada com uma procissão de pompa extraordinária e anunciada com tiros de canhão. Colocadas sobre um carro gigantesco, cheio de músicos e puxado por quarenta mulas, as relíquias da santa percorrem as ruas da cidade entre orações, cânticos e aclamações. A parte mais alta do carro chega ao telhado das casas; estalejam foguetes por toda a parte; os músicos tocam sem cessar as suas trombetas e, durante os cinco dias de festas, reina indescritível entusiasmo. A santa de Palermo, que é assim venerada, passa por ter livrado a sua terra natal da peste em 1625 e por ter operado depois numerosos milagres. Diz a Lenda que nasceu cerca do ano de 1130, na corte de Rogério II, rei da Sicília, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de Carlos Magno. Como a beleza constituía perigo para a sua alma, a Santissima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo. Rosália tinha completado catorze anos. Levando consigo o crucifixo, as disciplinas e alguns livros, saiu de noite da casa paterna. Dois anjos, um armado de cavaleiro e outro disfarçado de peregrino, esperavam-na para a acompanharem até ao monte Quisquita, onde a deixaram à entrada duma gruta, encoberta pelas árvores e cercada de neve. Aí esteve escondida a menina durante alguns meses, até que os anjos vieram preveni-la de que era procurada pelos pais e, por isso, devia fugir para outro sítio. Levaram-na então para o cimo do monte Pellegrino. Diz-se que Rosália passou ali os últimos dezasseis anos de vida, entregando-se às mais duras penitências e sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu por 1160, com a idade de trinta anos; o corpo, procurado durante muito tempo sem resultado, foi finalmente encontrado no século XVII, encerrado numa urna de cristal de rocha. É a descoberta destas relíquias que se comemora com a procissão acima referida. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

BEATA MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA

Religiosa (1897-1929)

O seu nome de família é Dina Bélanger. Nasceu em Quebeque, no Canadá, a 30 de Abril de 1897, de pais cristianíssimos, que a levaram a baptizar no mesmo dia e lhe impuseram os nomes de Maria, Margarida, Dina, Adelaide. As mais das vezes, era chamada Dina. Recebeu uma educação austera, longe de todas as frivolidades mundanas. A piedosíssima mãe ensinou-a a rezar desde o colo materno. Por isso não é de estranhar que aos 13 anos, fosse admitida na Associação das Filhas de Maria e se consagrasse a Nossa Senhora, segundo a doutrina de S. Luís Grignion de Monfort. Fez os estudos nos colégios da Congregação de Nossa Senhora. Aos nove anos, começou a aprender a tocar harpa e fez tais progressos que aos onze recebeu o diploma, embora continuasse depois (1916-1918) a estudar música com as religiosas de Jesus e Maria, cuja fundadora foi a Beata Claudina Thévenet (1774-1837). Em 1918 voltou para casa e lá ficou até que, a 11 de Agosto de 1921, ingressou no noviciado destas religiosas, em Sillery. Nos três anos de permanência no seio da família, deu bastantes concertos musicais em reuniões e ajuntamentos, sem contudo se descuidar dos deveres para com Deus e aperfeiçoamento da própria alma. A sua vida pode, pois, dividir-se em duas partes; 24 anos no mundo e 8 no convento. Mas tanto uma como outra dominadas pelo desejo de agradar ao Senhor em tudo e sempre. De facto, aos 14 anos fez voto de virgindade e quando começou a primeira guerra mundial ofereceu-se como vítima de expiação. No convento, os seus ardentíssimos desejos eram de ser mártir, vítima e apóstola. A 23 de Outubro de 1924, com licença do director espiritual e da Superiora, fez voto de agir com perfeição em pensamentos, desejos, palavras e acções, por toda a vida. Ao descobrir que estava diante de uma alma de predilecção, a Superiora pediu-lhe para escrever a sua autobiografia. Desta forma, após a sua morte, que ocorreu no dia 4 de Setembro de 1929, as prodigiosas graças que recebera de Deus e as heróicas virtudes da humilde religiosa tornaram-se amplamente conhecidas. passou a ser invocada, e já no dia 4 de Setembro de 1939 se dava um grande milagre que, depois de rigorosíssimas investigações, foi aprovado pelos professores consultados pela Santa Sé, de forma que o Santo Padre autorizou a publicação do respectivo decreto no dia 10 de Julho de 1990. Isto levou à beatificação da Serva de Deus, no dia 20 de Março de 1993. AAS 81 (1989) 1262-66; 82 (1990) 1636-38; L’OSS. ROM. 28.3.1993. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

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Moisés, Santo
Septiembre 4 Profeta del Antiguo Testamento,

Moisés, Santo

Moisés, Santo

Profeta del Antiguo Testamento

Salvado de las aguas. Criado junto al Faraón. Elegido para salvar a su pueblo. Instrumento de Dios en las plagas. Caudillo desde el mar Rojo. Y ya en el desierto, el hombre de la Alianza: Amigo de Dios, padre del pueblo, legislador, juez, guerrero, libertador... Es el hombre fuerte como un titán que se resiste a aceptar las debilidades de su pueblo. Dios permite su fracaso. Viendo ya la Tierra Prometida, muere con la esperanza incumplida de entrar en la tierra de Canaán. El que extendió su mano en el mar y lo secó o hizo brotar agua de la roca en el desierto, o consiguió de Dios el maná y las codornices para quitar la hambruna no disfruta su máximo proyecto humano: entrar en la Tierra de Promisión. El sinsabor de la derrota humana es permitido por Dios para que reconozcamos nuestra flaqueza. El fracaso en lo humano marca la dependência del creador.

Rosalía, Santa
Septiembre 4 Ermitaña,

Rosalía, Santa Rosalía, Santa

Rosalía, Santa

Ermitaña

Martirologio Romano: En Palermo, de Sicília, santa Rosalía, virgen, de quien se dice que practicó la vida solitaria en el monte Pellegrino (s. XII). Etimología: Rosalía = rosal florido”. Viene de la lengua griega Vivió en el siglo XII y murió hacia 1160.  Aunque se desconocen datos sobre su patria y vida, una leyenda asegura que a los 14 años se retiró a una cueva del monte Coscina y luego a otra del monte Pellegrino, cercano a Palermo.

Bonifacio I, Santo
Septiembre 4 XLII Papa,

Bonifacio I, Santo

Bonifacio I, Santo

XLII Papa

Martirologio Romano: En Roma, en el cementerio de Máximo, en vía Salaria Nueva, sepultura de san Bonifacio I, papa, que trabajó para solucionar muchas controversias sobre disciplina eclesiástica (422). Etimología: Bonifacio = que hace el bien. Viene de la lengua latina. Elegido el 28 diciembre del 418; falleció en Roma, el 4 de septiembre del 422. Poco se conoce de su vida previa a su elección. El "Liber Pontificalis" lo llama un romano, e hijo del presbítero Jocundus. Se cree que ge ordenado por el Papa Damasus I (366-384) y que fue representante de Inocencio I en Constantinopla (c. 405).

Ida de Herzfeld, Santa
Septiembre 4 Viuda,

Ida de Herzfeld, Santa

Ida de Herzfeld, Santa

Viuda

Martirologio Romano: En Herzfeld, de Sajonia (Alemania), santa Ida, viuda del duque Ecberto, insigne por su asidua oración y caridad para con los pobres.
Etimología: Ida = la que es laboriosa, del germánico Santa Ida de Herzfeld era bisnieta de Carlomagno y creció en su corte.  Por arreglo del emperador, se casó con Lord Egbert (Ecberto). Tuvo un hijo: Warin, que entró como monje en Corvey.  Se quedó viuda en 811, siendo muy joven. No se volvió a casar, y dedicó el resto de su vida al cuidado de los pobres.  Hizo construir una iglesia en Hofstadt, Westfalia, y el convento de Herzfeld. Murió en 813 por causas naturales; la enterraron en el convento de Herzfeld.  Fue canonizada el 26 de noviembre de 980.

Marcelo de Chalons-sur-Saone, Santo
Septiembre 4 Mártir,

Marcelo de Chalons-sur-Saone, Santo

Marcelo de Chalons-sur-Saone, Santo

Mártir

Martirologio Romano: En Chalons-sur-Saone, en la Galia Lugdunense, san Marcelo, mártir (s. III-IV) Etimología: Marcelo = pequeño martillo, del latín La matanza de los mártires de Lyon, con el obispo San Potino a la cabeza, tuvo lugar durante la persecución de Marco Aurelio, en el año 177. Fue por entonces cuando Marcelo, un sacerdote, recibió un aviso del cielo como dice su "passio" y consiguió escapar de la muerte y refugiarse en Chalon-sur-Saône.

Irmgarda (Irma) de Süchteln, Santa
Septiembre 4 Condesa,

Irmgarda (Irma) de Süchteln, Santa

Irmgarda (Irma) de Süchteln, Santa

Condesa

Martirologio Romano: En Colonia, de la Lotaringia, santa Irmgarda, condesa de Süchteln, que utilizó sus bienes en la construcción de iglesias (c. 1089). Irma Santa Irma Condesa de Süchteln, pertenecía probablemente a la familia ducal de Luxemburgo. Murió en olor de santidad en Colonia y sus restos reposan detrás del altar mayor de la catedral de esta ciudad.

Catalina Mattei de Racconigi, Beata
Septiembre 4 Virgen,

Catalina Mattei de Racconigi, Beata

Catalina Mattei de Racconigi, Beata

Virgen Dominica

Martirologio Romano: En Carmagnoles, del Piamonte, en Italia, beata Catalina Mattei, virgen, religiosa de las Hermanas de Penitencia de Santo Domingo, que, viviendo con una salud muy precaria, soportó con admirable caridad y abundancia de virtudes las calumnias humanas y todo tipo de tentaciones (1547).
La Beata piamontesa Catalina Racconi fue una viva copia de Santa Catalina de Siena, a quien, por una celeste visión, adoptó como maestra. Catalina tenía quince años cuando se le apareció la Santísima Virgen, que tomando la mano de la joven, la unió a la del Divino Redentor, diciendo: "Te doy por esposo a mi Hijo, en fe, esperanza y caridad".

 

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93159 > Beato Bernardo da Lugar Nuevo de Fenollet (José Bleda Grau) Religioso e martire 4 settembre MR

 
89042 > San Bonifacio I Papa 4 settembre MR


69010 > San Caletrico di Chartres Vescovo 4 settembre MR

 
90799 > Beata Caterina Mattei da Racconigi Domenicana 4 settembre MR

 
93462 > Beato Francesco Sendra Ivars Sacerdote e martire 4 settembre MR

 
69020 > San Fredardo (fredaldo) di Mende Vescovo 4 settembre MR

 
92557 > San Giuseppe Patriarca, figlio di Giacobbe 4 settembre

 
69060 > Beato Giuseppe Pasquale Carda Saporta Martire 4 settembre MR

 
91888 > Sant'Ida di Herzfeld Vedova 4 settembre MR

 
69030 > Sant'Irmengarda (Irmgarda) di Suchteln 4 settembre MR

 
93492 > San Marcello di Chalon-sur-Saone Martire 4 settembre MR

 
92540 > Beata Maria di S. Cecilia Romana (Maria Dina Bélanger) Vergine 4 settembre MR

 
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94588 > Beato Pietro di San Giacomo Merceario 4 settembre

 
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69040 > Beato Scipione Gerolamo Brigeat de Lambert Martire 4 settembre MR

 

Sites utilizados: Através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, os textos em português; De www.es.catholic.net/santoral, os textos e imagens, sem tradução; e de www.santiebeati.it. os nomes e imagens em italiano, por

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...