terça-feira, 25 de outubro de 2011

Doutrina Católica – Blogs - 25-10-2011

Idolatria?

Posted by Doutrina Católica ⋅ 24/10/2011 ⋅ 2 comentários

Filed Under Contradições protestantes, Idolatria, Imagens

Contradições do mundo protestante sobre as imagens

Jaime Francisco de Moura

Ainda que alguns protestantes se manifestem a favor do uso de imagens, é muito comum encontrarmos posições críticas a esse respeito. Na maioria das vezes, os protestantes apresentam algumas inconsistências dignas de serem observadas.

Antes de tudo é bom sempre lembrar que:

  • A própria Bíblia é uma imagem: as palavras impressas sobre o papel nada mais são do que símbolos gráficos que excitam os olhos resultando na imaginação responsável pela compreensão do texto. Em verdade, a Bíblia é a imagem da Palavra de Deus.
  • Imagem não é apenas escultura: muito pelo contrário, abrange também pinturas, gravuras, fotografias, desenhos, imagens em 3D e quaisquer outras formas que estimulem a visão. É, portanto, inconcebível que as mesmas igrejas que atacam as imagens sacras defendidas pelos católicos distribuam folhetos, Bíblias e estudos bíblicos ilustrados, quer para crianças, quer para adultos – pois senão também estarão afrontando o Mandamento divino de (Êxodo 20,4) , como dizem que os católicos afrontam…

Não sei se o caro leitor já teve a oportunidade de ver em alguns panfletos protestantes, ou até mesmos livros, algumas imagens que são utilizadas por eles. Abaixo, apresento algumas delas distribuídas pelos protestantes que costumam a acusar os católicos de idólatras:

1) Imagem do rosto de Cristo no folheto “Ele é a solução”, produzido e distribuído pelos Adventistas do 7º Dia: qualquer semelhança com as imagens católicas de Cristo não é mera coincidência.

2) Imagem de Jesus e os discípulos em um barco no “Livro Vida discipular” da Editora LifeWay.

3) Imagem de Jesus e as crianças na “Bíblia Sagrada” da Sociedade Bíblica do Brasil, concordando, é claro, com as mesmas ilustrações utilizadas pela Igreja Católica.

4) Imagem desenhada representando a visita dos Reis Magos no “Caderno Bíblico nº 1/NT” da Sociedade Bíblica do Brasil: a cena se refere a (Mt 2,1-12), porém concorda com a tradição católica de 3 reis magos, já que esse número não é explicitamente citado pela Bíblia. Bom exemplo do uso de imagens para a catequese.

5) Marcador de livro distribuído por um candidato membro da Assembleia de Deus de Santos, durante as Eleições de 1998: a cena apresenta Moisés e os hebreus atravessando o Mar Vermelho. Outro ótimo exemplo do uso de imagens para fins catequéticos.

6) História em quadrinhos produzida pelo americano J.T.C. e distribuída por diversas igrejas protestantes: embora sua real intenção seja combater Maria Santíssima, acaba retratando-a de acordo com a tradição católica.

7) Imagem de Jesus Cristo no folheto “Quem realmente governa o mundo”, produzido pela Sociedade Torre da Vigia e distribuído pelas Testemunhas de Jeová: Cristo representado com barba e cabelos longos concordam com as imagens católicas.

8 ) Estátua de um anjo sobre o templo Mórmon de Salt Lake City, segundo revista “Despertai”, de 08/11/1995: exemplo de imagem em escultura no meio protestante.

Falta-nos ver, então o que diz as Escrituras Sagradas e finalmente, a posição oficial da Igreja sobre as imagens.

Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada. (Êxodo 25,18-20) obs: Não devemos esquecer que querubins são imagens de escultura.

Acima da porta, no interior e no exterior do templo, e por toda a parede em redor, por dentro e por fora, tudo estava coberto de figuras: querubins e palmas, uma palma entre dois querubins. Os querubins tinham duas faces: uma figura humana de um lado, voltada para a palmeira, e uma face de leão voltada para a palmeira, do outro lado, esculpidas em relevo em toda a volta do templo. Desde o piso até acima da porta, havia representações de querubins e palmeiras, assim como na parede do templo. (Ezequiel 41, 17-20) obs: aqui podemos ver até figura humana, face de leão, palmeiras etc. O templo de Deus, construído ricamente pelo rei Salomão, estava cheio de imagens de escultura e Deus se manifestou nesse templo e o encheu de sua glória.

“Fez no santuário dois querubins de pau de oliveira, que tinham dez côvados de altura. Cada uma das asas dos querubins tinha cinco côvados, o que fazia dez côvados da extremidade de uma asa à extremidade da outra. O segundo querubim tinha também dez côvados; os dois tinham a mesma forma e as mesmas dimensões. Um e outro tinham dez côvados de altura. Salomão pô-los no fundo do templo, no santuário. Tinham as asas estendidas, de sorte que uma asa do primeiro tocava uma das paredes e uma asa do segundo tocava a outra parede, enquanto as outras duas asas se encontravam no meio do santuário. Revestiu também de ouro os querubins. Mandou esculpir em relevo em todas as paredes da casa, ao redor, no santuário como no templo, querubins, palmas e flores abertas”. (1 Reis 6, 23-29)

Confira mais em: (Êxodo 25,22) ( 2 Crónicas 3, 10-14) (Ezequiel 41, 17-21) (2 Samuel 6,2) (1 Reis 7, 23-26) (Êxodo 26, 1-2)

Agora vamos a posição oficial da Igreja. Esta pode ser retirada do Catecismo da Igreja Católica.

  • 476. Visto que o Verbo se fez carne assumindo uma verdadeira humanidade, o corpo de Cristo era delimitado. Em razão disto, o rosto humano de Jesus pode ser ‘representado’ (Gl 3,1). No VII Concílio Ecuménico [=II Concílio de Nicéia] a Igreja reconheceu como legítimo que Ele seja representado em imagens sagradas.
  • 1159. A imagem sacra, o ícone litúrgico, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova ‘economia’ das imagens: “Antigamente Deus, que não tem nem corpo nem aparência, não podia em absoluto ser representado por uma imagem. Mas agora, que se mostrou na carne e viveu com os homens, posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus. (…) Com o rosto descoberto, contemplamos a glória do Senhor” (São João Damasceno, Imag. 1,16).
  • 1160. A iconografia cristã transcreve pela imagem a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela palavra. Imagem e palavra iluminam-se mutuamente: “Para proferir sucintamente a nossa profissão de fé, conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não escritas, que nos têm sido transmitidas sem alteração. Uma delas é a representação pictórica das imagens, que concorda com a pregação da história evangélica, crendo que, de verdade e não na aparência, o Verbo de Deus se fez homem, o que é também útil e proveitoso, pois as coisas que se iluminam mutuamente têm sem dúvida um significado recíproco” (II Concílio de Nicéia, DOC 111).
  • 1161. Todos os sinais da celebração litúrgica são relativos a Cristo: são-no também as imagens sacras da santa mãe de Deus e dos santos. Significam o Cristo que é glorificado neles. Manifestam a nuvem de testemunhas’ (Hebreus 12,1) que continuam a participar da salvação do mundo e às quais estamos unidos, sobretudo na celebração sacramental. Através dos seus ícones, revela-se à nossa fé o homem criado ‘à imagem de Deus’ e transfigurado ‘à sua semelhança’, assim como os anjos, também recapitulados por Cristo [...].
  • 1162. “A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus” (São João Damasceno, Imag. 1,27). A contemplação dos ícones santos, associada à meditação da Palavra de Deus e ao canto dos hinos litúrgicos, entra na harmonia dos sinais da celebração para que o mistério celebrado se grave na memória do coração e se exprima em seguida na vida nova dos fiéis.
  • 2130. No entanto, desde o Antigo Testamento Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens que conduziriam simbolicamente à salvação através do Verbo encarnado, como são a serpente de bronze (Nm 21,4-9) (Sb 16,5-14) (Jo 3,14-15), a arca da aliança e os querubins (Ex 25,10-22) (1Rs 6,23-28) (7,23-26).
  • 2131. Foi fundamentando-se no mistério do Verbo encarnado que o sétimo Concílio Ecuménico, em Nicéia (em 787), justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones: os de Cristo, mas também os da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. Ao se encarnar, o Filho de Deus inaugurou uma nova economia de imagens.
  • 2132. O culto cristão de imagens não é contrário ao primeiro mandamento que proíbe os ídolos. De fato, “a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original” (São Basílio, Spir. 18,45), e “quem venera uma imagem, venera nela a pessoa que nela está pintada” (II Concílio de Nicéia, DS 601). A honra prestada às santas imagens é uma veneração respeitosa, e não uma adoração, que só compete a Deus: “O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem” (São Tomás de Aquino, S.Th. 2-2,81,3,ad 3).
  • 2691. [...] A escolha de um lugar favorável não é sem importância para a verdade da oração: para oração pessoal, pode ser um ‘recanto de oração’, com as Sagradas Escrituras e imagens sagradas, para aí estar ‘no segredo’ diante do Pai. Numa família cristã, essa espécie de pequeno oratório favorece a oração em comum; [...]
  • 2705. A meditação é sobre tudo uma procura. O espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã a fim de aderir e responder ao que o Senhor pede. Para tanto é indispensável uma atenção difícil de ser disciplinada. Geralmente, utiliza-se um livro, e os cristãos dispõem de muitos: as Sagradas Escrituras, o Evangelho especialmente, as imagens sagradas, os textos litúrgicos do dia ou do tempo, os escritos dos Padres espirituais, as obras de espiritualidade, o grande livro da criação e o da história, a página do ‘Hoje’ de Deus.


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Transcrição por

António Fonseca

Telefone da Esperança Portugal – vários blogs - 25 de Outubro de 2011

LEITURA ORANTE


Lc 13,10-17 - Pela dignidade e integridade da pessoa

Posted: 23 Oct 2011 07:01 PM PDT

"Começou a louvar a Deus"

Saudação

- A nós, reunidos pela grande rede da internet,

a paz de Deus, nosso Pai,

a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,

no amor e na comunhão do Espírito Santo.

- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, que dissestes:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,

eu aí estarei no meio deles",

ficai connosco,

aqui reunidos (pela grande rede da internet),

para melhor meditar

e comungar com a vossa Palavra.

Sois o Mestre e a Verdade:

iluminai-nos, para que melhor compreendamos

as Sagradas Escrituras.

Sois o Guia e o Caminho:

fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.

Sois a Vida:

transformai nosso coração em terra boa,

onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?

Leio atentamente o texto, na minha Bíblia : Lc 13,10-17, e procuro compreender as palavras de Jesus

Certo sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga. E chegou ali uma mulher que fazia dezoito anos que estava doente, por causa de um espírito mau. Ela andava encurvada e não conseguia se endireitar. Quando Jesus a viu, ele a chamou e disse: - Mulher, você está curada. Aí pôs as mãos sobre ela, e ela logo se endireitou e começou a louvar a Deus. Mas o chefe da sinagoga ficou zangado porque Jesus havia feito uma cura no sábado. Por isso disse ao povo: - Há seis dias para trabalhar. Pois venham nesses dias para serem curados, mas, no sábado, não! Então o Senhor respondeu: - Hipócritas! No sábado, qualquer um de vocês vai à estrebaria e desamarra o seu boi ou o seu jumento a fim de levá-lo para beber água. E agora está aqui uma descendente de Abraão que Satanás prendeu durante dezoito anos. Por que é que no sábado ela não devia ficar livre dessa doença? Os inimigos de Jesus ficaram envergonhados com essa resposta, mas toda a multidão ficou alegre com as coisas maravilhosas que ele fazia.

Jesus ensinava na sinagoga, num dia de sábado. Ali chegou aquela mulher, imagem viva do ser humano oprimido: encurvada, como se carregasse um enorme fardo nas costas. Carregava, na verdade, duplo fardo: o fato de ser mulher e doente há dezoito anos. Sua presença não passou despercebida ao Mestre. Ele a chamou. E sem precisar ser solicitado, ele a libertou. O chefe da sinagoga ficou zangado e argumentou que no sábado não podia acontecer a cura. E então? O que devia prevalecer: a lei que proibia curar no sábado ou Jesus que veio para salvar, curar? Jesus dá a resposta chamando a esta reacção de legalismo hipócrita. E fala do boi e do jumento que são “desamarrados” em dia de sábado para beber água. Se é assim, por que não se pode “desamarrar” a mulher de sua doença? O evangelista Lucas diz que os inimigos de Jesus ficaram envergonhados.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? O que mais me toca o coração?

De que lado estou: do lado de Jesus que é sensível ao sofrimento dos mais fracos, do lado da mulher, do chefe da sinagoga? É verdade que algumas vezes somos legalistas não querendo nos deixar incomodar por algo diferente que pode acontecer, por uma pessoa que não pensa como nós, por um horário que muda, um atraso que acontece, uma criança que chora, uma palavra mais forte dita pelo pregador, um ruído do microfone, ou algo que não ouvimos bem, nem entendemos. Tantos imprevistos nos incomodam. Nos irritamos quando nossa rotina nos desinstala, ainda mais se é para atender alguém que não nos é muito simpático.... Ajuda-nos a reflectir a palavra dos bispos: “Os desejos de vida, de paz, de fraternidade e de felicidade não encontram resposta em meios aos ídolos do lucro e da eficácia, da insensibilidade diante do sofrimento alheio, dos ataques à vida intra-uterina, a mortalidade infantil, a deterioração de alguns hospitais e todas as modalidade de violência contra crianças, jovens, homens e mulheres. Isto sublinha a importância da luta pela vida e pela dignidade e integridade da pessoa humana. A defesa fundamental da dignidade e destes valores começa na família.” (DAp 468).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com a
Canção Para Meu Deus
Pe. Zezinho
O orvalho da manhã criança
Me fala do meu Deus
O cantar da brisa mansa
Me fala do meu Deus
O pássaro que canta e trina
Me fala do meu Deus
Minha vida uma canção ensina
A canção que eu fiz para meu Deus
CD Canção para meu Deus, Pe. Zezinho, scj
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vou eliminar do meu modo de pensar e agir todo legalismo, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
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LEITURA ORANTE


Lc 13,18-21 - O Reino de Deus é como o fermento

Posted: 24 Oct 2011 07:01 PM PDT

 

Saudação

- A nós todos, reunidos pela comunicação digital,

A paz de Deus, nosso Pai,

a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,

no amor e na comunhão do Espírito Santo.

- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, que dissestes:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,

eu aí estarei no meio deles",

ficai conosco, aqui reunidos (pela Web),

para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.

Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos,

para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.

Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,

onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto, na minha Bíblia: Lc 13,18-21, e observo as comparações que Jesus faz para fazer compreender o Reino.

Jesus disse:

- Com o que o Reino de Deus é parecido? Que comparação posso usar? Ele é como uma semente de mostarda que um homem pega e planta na sua horta. A planta cresce e fica uma árvore, e os passarinhos fazem ninhos nos seus ramos.

Jesus continuou:

- Que comparação poderei usar para o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.

Pensar no Reino de Deus como a semente e o fermento é pensar em algo muito dinâmico. Na primeira parábola vemos o Reino como uma grande árvore que nasce de uma minúscula semente plantada por um homem. Na segunda, vemos o Reino como a massa que uma mulher faz e que cresce sob a força do fermento. O crescimento não é mágico, nem repentino. É preciso esperar. É preciso dar tempo para a semente germinar e a massa crescer. É preciso ter paciência. A semente some na terra. O fermento é misturado na farinha e desaparece para poder fazer crescer. A semente morre, explode para poder germinar e brotar. Há um mistério de morte e vida nos dois casos. Há um aspecto de "perda". Perda de aparência, de imagem, de importância. Compreende-se através destas parábolas o que Jesus dizia: "Quem perder a própria vida vai ganhá-la" (Lc 17,33) ou, a Nicodemos: "Se alguém não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus" (Jo 3,3).

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para nós, hoje? Faço parte deste Reino e vivo a alegria de sermos discípulos de Jesus Cristo. Os bispos, em Aparecida disseram: "A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria." (DAp 29).

3. Oração (Vida)

Rezo com todos os cristãos, pedindo a graça de fazer parte do Reino de Deus, mesmo se encontrar dificuldades.

Rezo com o Padre Zezinho.

Cidadão do Infinito

Por escutar uma voz que disse

Que faltava gente pra semear

Deixei meu lar e saí sorrindo,

E assobiando pra não chorar.

Fui me alistar entre os operários

Que deixam tudo pra te levar

E fui lutar por um mundo novo,

Não tenho lar mais ganhei um povo.

Sou cidadão do infinito,

Do infinito, do infinito,

E levo a paz no meu caminho,

No meu caminho, no meu caminho.
Eu procurei semear a paz
E onde fui andando falei de Deus,

Abençoei quem fez pouco caso

E espalhou cizânia onde eu semeei.

Não aceitei condecoração

Por haver buscado um país irmão,

Vou semeando por entre o povo

E vou sonhando este mundo novo.
CD Colectânea, Pe. Zezinho, scj

4. Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra meditada e rezada?

Vou contemplar o mundo com os olhos da fé e descobrir bem próximo de mim o Reino que se faz presente. Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.

- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

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Transcrição da responsabilidade  de

António Fonseca

Fratres in Unum – vários blogs - 25-Outubro -2011

(1)

 

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Foto da semana.

by G. M. Ferretti

Itália, 4 de outubro de 2011, festa de São Francisco de Assis: sacerdote recebe a benção do cão.

Itália, 4 de outubro de 2011, festa de São Francisco de Assis: sacerdote recebe a bênção do cão.

G. M. Ferretti | outubro 23, 2011 at 1:04 pm | Categorias: Atualidades | Categories: Atualidades | URL: http://wp.me/pgELf-4b1

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A Liturgia dos ex-anglicanos será ‘ad Orientem’.

by G. M. Ferretti

O Tablet, semanal cato-progressista inglês, publica, de má vontade, a notícia de que a liturgia, ainda em via de definição, do Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, que reúne sacerdotes e leigos ex-anglicanos, preverá que o sacerdote celebre a Missa ad Orientem, como acontece no Rito de São Pio V (de fato, já hoje as Missas do Ordinariato são muito mais parecidas com as do Rito tridentino que com as do Novus Ordo).

Outro passo avante na direção da restauração da liturgia católica, depois da devastação do pós-Concílio.

Publicado por Giorgio Roversi | Tradução: Giulia d'Amore

G. M. Ferretti | outubro 24, 2011 at 8:50 am | Categorias: Atualidades | Categories: Atualidades | URL: http://wp.me/pgELf-4eo

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Sharia será base da lei líbia; homens poderão ter 4 esposas.

by G. M. Ferretti

Catholic Culture | Tradução: Fratres in Unum.com: Mustafa Abdul-Jalil, líder do governo de transição líbio, anunciou que a sharia será a "fonte básica" da lei na Líbia pós-Kadaffi.

"Somos um país islâmico", disse Abdul-Jalil. "Tomamos a religião islâmica como o centro de nosso novo governo. A constituição será baseada em nossa religião islâmica".

Agências de notícias informaram que Abdul-Jalil anunciou que o novo governo levantará "restrições quanto ao número de esposas que os homens líbios podem ter". O Corão permite aos homens ter quatro esposas.

Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico, a lei líbia atualmente permite a um homem assumir até quatro esposas, mas apenas com o consentimento da primeira e mediante a prova de que pode sustentar mais que uma esposa.

G. M. Ferretti | outubro 24, 2011 at 10:40 am | Categorias: Atualidades, Islamismo | Categories: Atualidades | URL: http://wp.me/pgELf-4et

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A verdadeira face de Dom Lefebvre. Novo livro de Cristina Siccardi.

by G. M. Ferretti

Mestre em Sacerdócio, mestre na fé, aquele que salvou a Missa de sempre...

Fonte: Una Fides | Tradução: Giulia d'Amore di Ugento

Monsenhor Marcel Lefebvre nasceu em 29 de novembro de 1905, em Tourcoing (Norte da França), e morreu em Martigny (Valais, Suíça), em 25 de março de 1991. Arcebispo católico de Dakar e Delegado Apostólico para a África francesa, é nomeado Bispo de Tulle[1] em 1962; depois, Superior Geral da Congregação do Espírito Santo. Grande figura entre os representantes da oposição ao Concílio Vaticano II, em 1970 funda a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, com a finalidade de preservar o sacerdócio católico.

Menos de um ano após o primeiro livro, "Mons. Marcel Lefebvre: em nome da verdade", a conhecida escritora católica Cristina Siccardi volta a enfrentar a figura do Bispo francês, fundador da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Este fato já demonstra claramente o notável aumento do interesse por este personagem, controvertido e discutido, mas que deixou uma mensagem no mínimo atual, justo neste momento em que mais e mais vozes se levantam para analisar, de uma nova forma, e anticonformista, o grande fenómeno eclesial do Concílio Vaticano II.

Neste segundo livro, a autora intenta aprofundar sobretudo a espiritualidade e a doutrina de Mons. Lefebvre, evidenciando seu profundo apego à Igreja e à sua Tradição bimilenar.

Continue lendo...

G. M. Ferretti | outubro 24, 2011 at 1:42 pm | Categorias: Mons. Lefebvre | Categories: Atualidades, FSSPX, Igreja, Tradição, Vaticano II | URL: http://wp.me/pgELf-4ev

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“Ocupar Wall Street”. O Vaticano nas barricadas.

by G. M. Ferretti

Às vésperas do G-20, a Santa Sé invoca uma autoridade política universal que governe a economia. Para começar, pede que se implemente um imposto sobre transacções financeiras

Por Sandro Magister | Tradução: Fratres in Unum.com

ROMA, 24 de outubro de 2011 – Segundo o parecer do padre Thomas J. Reese, professor da Universidade de Georgetown de Washington e ex-diretor de "America", o semanário dos jesuítas de Nova York, o documento divulgado hoje pela Santa Sede "não apenas está mais à esquerda de Obama: está também mais à esquerda dos democratas liberais e mais próximo dos pontos de vista do movimento 'Ocupar Wall Street' que de qualquer um dos membros do Congresso dos Estados Unidos".

Na verdade, o documento difundido na segunda-feira, 24 de outubro [hoje], pelo Pontifício Conselho "Justiça e Paz" invoca o advento de um "mundo novo" que deveria ter sua dobradiça em uma autoridade política universal.

A ideia não é inédita. Ela já foi evocada na encíclica "Pacem in terris" de João XXIII, no ano de 1963, e já foi relançada por Bento XVI na encíclica "Caritas in veritate", no ano de 2009, no parágrafo 67.

Porém, a "Caritas in veritate" dizia muitas outras coisas e o presságio de um governo mundial da política e da economia não era seguramente o centro.

Aqui, pelo contrário, todo o documento gira em torno desta ideia, reclamada desde o título:

> "Por uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional na perspectiva de uma autoridade pública com competência universal"

O que há de utópico e de realista na invocação de tal governo supremo do mundo podemos vislumbrar na desordem geral que nos descrevem diariamente as crónicas da atual crise económica e financeira.

Porém, pertence ao âmbito do realista e viável um elemento específico de inovação auspiciado pelo o documento: os impostos sobre transacções financeiras, também chamado "imposto Tobin".

O documento dedica poucas linhas a essa proposta. E sabe que esta é contestada por objecções fortes e fundamentadas. Assim como também se sabe que a mesma é apoiada por economistas famosos, como Joseph Stiglitz e Jeffrey Sachs.

Porém, ao apresentar o documento à imprensa, a Santa Sé decidiu mostrar-se decisivamente a favor do "imposto Tobin", não somente pedindo para "reflectir sobre ele", tal como se lê no documento, mas também respondendo ponto a ponto às objeções e mostrando a viabilidade e a utilidade já no imediato.

Esta apologia do "imposto Tobin" foi confiada ao economista Leonardo Becchetti, professor da Universidade de Roma "Tor Vergata". Ele desenvolveu a sua tarefa com precisão e com grande quantidade de dados.

> "O Aspecto positivo da crise..."

Sobre a mesa dos chefes de governo do G-20, que se reunirão em Cannes, na França, nos dias 3 e 4 de novembro próximo, estará presente então esta clara postura da Santa Sé a favor da introdução do "imposto Tobin", cuja arrecadação "poderia contribuir para a constituição de uma reserva mundial para sustentar as economias dos países golpeados pela crise".

G. M. Ferretti | outubro 24, 2011 at 3:49 pm | Categorias: Igreja | Categories: Atualidades | URL: http://wp.me/pgELf-4eD

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Transcrição da responsabilidade de

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...