sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Apostolado da Oração - 20-1-2012

MENSAGEIRO DO CORAÇÃO DE JESUS

FEVEREIRO 2012

Já está em distribuição a edição da revista Mensageiro do Coração de Jesus de Fevereiro de 2012. O dossier deste mês é dedidcado ao tema "Sofrimento Redentor". Neste contexto,

João Duque escreve sobre o enigma do sofrimento, dando perspectivas para olhar além desse enigma, a partir de Cristo;

Cláudia Pereira lembra os muitos sofrimentos que afligem o nosso mundo e propõe atitudes que ajudem a transformar as dificuldades em âncoras que ajudam a seguir em frente;

Elias Couto reflecte sobre o sentido teológico presente no "oferecer" os próprios sofrimentos, com Cristo, ao Pai, atitude tão característica do Apostolado da Oração e tão presente na mensagem de Fátima;

Dário Pedroso, s.j. medita o apelo de Nossa Senhora, em Fátima, chamando os pastorinhos a ofecerecerem os seus sofrimentos a Deus, e aplica este pedido aos cristãos de hoje, às comunidades cristãs, a toda a Igreja.

O dossier inclui ainda dois textos breves, do Beato João Paulo II e do Papa Bento XVI, com profundas meditações sobre o sofrimento e o modo de o viver, dando-lhe sentido, em união com Cristo.

Na secção habitualmente dedicada ao Congresso Eucarístico 2012, os leitores são convidados a reflectir sobre "A liturgia na vida da Igreja". É também apresentada a Oração do Congresso.

Este número do Mensageiro inclui igualmente reflexões sobre as Intenções do Papa Bento XVI para Fevereiro, um esquema para a Reunião de Grupo A.O. de Fevereiro e a secção Boa Nova para cada dia, com indicação das leituras bíblicas e um comentário para cada dia do mês.

Na secção Apostolado da Oração é Notícia, destaque para a inauguraçãodas novas instalações do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração.

Na Igreja é Notícia, uma síntese dos principais acontecimentos da vida da Igreja em Portugal e também um olhar sobre o que se passa noutros países. Destaque para o discurso do Papa Bento XVI à Cúria Romana, na apresentação de votos natalícios em 2011, e para os atentados contra os cristãos, que marcaram o Natal do ano passado na Nigéria.

SUGESTÃO DE LEITURA

Sentido cristão do sofrimento humano - Beato João Paulo II

Uma reflexão profunda sobre o sofrimento, como realidade constitutiva da natureza humana, realidade enigmática e, não raro, escandalosa – sobretudo, o sofrimento dos inocentes. Mas é à luz do sofrimento do Inocente por excelência, Jesus Cristo, que o escândalo pode ser superado. João Paulo II mostra-o com palavras fortes, pois “o amor é a fonte mais plena para a resposta acerca do sentido do sofrimento. Esta resposta foi dada por Deus ao homem na Cruz de Jesus Cristo”.

O MUNDO À NOSSA VOLTA

Esperança em tempo de crise?

A. da Costa Silva. s.j.

Se soubermos aproveitar o momento difícil em que nos encontramos, podemos sair dele mais doridos, mas também mais amadurecidos. A crise é sempre um choque com a realidade, que nos obriga não só a parar, mas também a “reparar” [...]. Neste aspecto, é uma porta aberta e uma ocasião favorável à esperança que está do outro lado da crise em busca de resposta, quando não escondida dentro da mesma crise e, neste caso, à espera que a acordem.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

QUEREIS OFERECER-VOS A DEUS?

Dário Pedroso, s.j.

Tendo por base o apelo de Nossa Senhora em Fátima, aos Pastorinhos, em Maio de 1917, este Livro, com prefácio de D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra, enquadra-se na preparação do Centenário das Aparições. Os temas propostos pretendem ajudar os diversos sectores da Igreja a responder aos apelos da Virgem Maria, que o Santuário de Fátima coloca ao longo do ano pastoral 2011/2012, dedicado precisamente ao tema «Quereis oferecer-vos a Deus?»

www.apostoladodaoracao

Post em 20-Janeiro-2012, às 19,55 h por

António Fonseca

VISÃO DE DOM BOSCO SOBRE O PURGATÓRIO - 20-Janeiro-2012

Do Site

http://emanoelcrangel.blogspot.com/2012/01/as-almas-do-purgatorio-o-que-sentem.html

tomo a liberdade de transcrever  o seguinte texto:

VISÃO DE DOM BOSCO SOBRE O PURGATÓRIO - LEIAM COM ATENÇÃO.

Ontem à noite, depois dos meus queridos jovens terem-se deitado, não conseguindo adormecer logo, estava a pensar na natureza e no modo da existência da Alma:

Como ela era feita; de que modo poderia encontrar-se e falar na outra vida, estando separada do corpo; como faria para deslocar-se dum lugar para o outro; como nos poderemos conhecer uns aos outros depois da morte, não sendo então senão puros espíritos.

E, quanto mais pensava nessas coisas, mais obscuro me parecia tal mistério.

Enquanto divagava por essas ideias e outras semelhantes, adormeci..., e pareceu-me que estava na estrada que conduz a... (Dom Bosco nomeou a cidade), e que eu caminhava nessa direção.

Andei durante algum tempo, atravessei lugares para mim desconhecidos, até que, em certo momento, ouvi que alguém chamava pelo meu nome.

Era a voz duma pessoa, parada na estrada:

– Vem comigo – disse-me a estranha personagem –, e poderás ver logo o que desejas!

Obedeci imediatamente.

Mas a pessoa andava com a rapidez do pensamento, e eu no mesmo passo que esse meu guia.

Andávamos de maneira tal que os nossos pés nem tocavam no solo.

Chegados por fim a uma certa região, que eu desconhecia, o guia parou.

Erguia-se, sobre uma proeminência do terreno, um magnífico palácio, de construção admirável.

Não sabia onde estava, nem sobre qual montanha; nem me recordo mais se estava realmente numa montanha, ou se estava no ar sobre as nuvens.

Era inacessível, e não se via caminho algum para poder chegar até ao palácio.

As suas portas eram de considerável altura.

– Sobe a esse palácio – disse-me o guia.

– Como vou fazer? – observei eu. – Como fazer para subir? Aqui por baixo não há entrada, e não tenho asas.

– Sobe! – replicou ele com autoridade. E, vendo que eu não me movia, disse:

– Faz como eu: levanta os braços, com boa vontade, e subirás. Vem comigo.

E, assim dizendo, levantou ao alto as mãos, dirigindo-as para o céu.

Eu também abri os braços, e senti-me num só instante alçado pelos ares, como uma nuvenzinha.

Eis que chego aos umbrais do palácio. O guia acompanhou-me até lá.

– Que há aqui dentro? – perguntei.

– Entra, visita-o e verás. Ao fundo, num salão, encontrarás quem te ensinará.

E ele desapareceu, ficando só eu, como guia de mim mesmo.

Entrei no pórtico, subi as escadas e cheguei a um salão verdadeiramente régio.

Percorri salas espaçosas, aposentos riquíssimos de ornamentos, e longos corredores.

Caminhava com velocidade muito acima da normal.

Cada sala brilhava com a magnificência de tesouros espantosos, e naquela velocidade percorri tantos aposentos que me foi impossível contá-los.

Mas uma coisa era mais admirável: para correr com a rapidez do vento, eu não movia os pés.

Suspenso no ar com as pernas juntas, deslizava sem esforço, como sobre um cristal, mas sem tocar no pavimento.

Passando assim de um aposento a outro, vi finalmente, no fundo dum corredor, uma porta.

Entrei e encontrei-me num salão grande, que superava em magnificência todos os demais.

No fundo dele, sobre uma cadeira de espaldar alto, avistei um Bispo, majestosamente sentado, em posição de quem se prepara para dar audiência.

Aproximei-me com respeito, e fiquei admiradíssimo por reconhecer naquele prelado um íntimo amigo meu.

Era Dom... (disse o nome), Bispo de..., falecido há já dois anos.

Parecia sentir-se muito bem, e o seu aspecto era radiante, afetuoso, e de tão grande beleza que não consigo exprimi-la...

– Oh! Senhor Bispo, vós por aqui? – perguntei, com grande alegria.

– Não me vê? – perguntou o Bispo.

– Mas, como isso? Ainda estais vivo? Não morrestes?

– Sim, morri – respondeu o Bispo.

– Se morrestes, como é que estais sentado aqui, tão radiante e satisfeito? Se ainda estais vivo, por caridade, esclarecei-me: Na Diocese de..., há já um outro Bispo, Dom..., no vosso lugar. Como se explica tal confusão?

– Esteja tranqüilo, e não se preocupe, que eu já morri...

– Ainda bem que já está outro Bispo no vosso lugar.

– Eu sei disso. E o senhor Dom Bosco, está vivo ou morto?

– Eu estou vivo. Não vedes que estou aqui, em corpo e alma?

– Aqui não se pode ver com o corpo.

– Mas, sem embargo, aqui estou – respondi-lhe eu.

– Isso é o que lhe parece; mas não é assim – disse-me ele...

E eu apressei-me em falar-lhe, fazendo perguntas e mais perguntas, sem receber mais respostas...

Até que perguntei-lhe:

– Como pode ser que eu, estando vivo, esteja aqui convosco, Senhor Bispo, enquanto vós já morrestes?

Tinha receio de que o Bispo desaparecesse, pelo que lhe roguei:

– Senhor Bispo, por caridade, não me deixeis. Necessito de saber muitas coisas. Dizei-me, Senhor Bispo, salvastes vossa alma?

O Bispo, vendo-me tão ansioso, disse:

– Não se aflija tanto e fique calmo, que eu não fugirei. Pode falar.

– Dizei-me, Senhor Bispo, estais salvo?

– Olhe-me; observe como estou robusto, cheio de louçania e brilho.

O seu aspecto dava-me realmente a certeza de que estava salvo; mas, não me contentando com essa impressão, repliquei:

– Dizei-me se estais salvo; sim ou não?

– Sim, estou num lugar de salvação.

– Mas já estais no Paraíso, gozando do Senhor? Ou estais ainda no Purgatório?

– Estou num lugar de salvação, mas ainda não vi a Deus, pelo que necessito de que rezem por mim.

– E quanto tempo ainda devereis estar no Purgatório?

– Olhe aqui e leia – disse ele, apresentando-me uma folha de papel.

Tomei na mão o papel; observei atentamente, mas nada vendo escrito, disse-lhe:

– Não vejo nada!

– Veja bem o que nele está escrito, e leia.

Que neblina é essa?

– São todas as coisas mundanas, que impedem de ver as coisas celestiais como de fato são.

– E que devem fazer para afastar essa neblina?

– Considerem o mundo exatamente como ele é – "Mundus totus in maligno positus est [o mundo está todo posto no maligno]" –, e então salvarão a alma.

Que eles não se deixem enganar pelas aparências do mundo.

Os jovens crêem que os prazeres, as alegrias, as amizades do mundo, podem fazê-los felizes, e, portanto, não esperam senão o momento de poder gozar esses prazeres.

Mas recordem-se de que tudo é vaidade e aflição de espírito, e tomem o hábito de ver as coisas do mundo não como elas parecem ser, mas como realmente elas são.

– E essa neblina, como é principalmente produzida?

– Assim como a virtude que mais brilha no Paraíso é a Pureza, assim a obscuridade e a neblina são produzidas, principalmente pelo pecado da imodéstia e impureza.

É como uma negra nuvem densíssima que tolda a visão e impede os jovens de verem o precipício, rumo ao qual caminham.

Diga-lhes, portanto, que conservem zelosamente a virtude da Pureza, porque os que a possuem "florebunt sicut lilium in civitate Dei [florescerão como o lírio na cidade de Deus]".

– E o que se requer para conservar a Pureza? Dizei-me, e di-lo-ei aos meus caros jovens, da vossa parte.

Recolhimento, obediência, fuga do ócio e oração.

– E o que mais?

Oração, fuga do ócio, obediência e recolhimento.

– Nada mais?

Obediência, recolhimento, oração e fuga do ócio. Recomende-lhes estas coisas, que elas são suficientes.

Teria querido perguntar-lhe muitas coisas mais, porém não me vinham à lembrança.

Assim é que, mal o Bispo terminou de falar, impaciente para vos transmitir aqueles avisos, deixei apressadamente o salão e corri para o Oratório.

Voava com a rapidez do vento, e num instante encontrei-me na porta de casa.

Mas, ao chegar, parei e pensei:

Por que não permaneci mais tempo com o Senhor Bispo?

Teria conseguido ainda melhores esclarecimentos. Fiz mal em deixar escapar uma ocasião tão boa. Teria aprendido muitas coisas interessantes...

E, imediatamente, voltei atrás com a mesma rapidez com que tinha vindo, receoso de não mais encontrar o Senhor Bispo.

Entrei novamente no palácio e no salão...

Mas que mudanças se haviam operado em poucos instantes!

O Bispo, pálido como cera, estava agora estendido sobre um leito, e parecia um cadáver!

Nos seus olhos brilhavam ainda as últimas lágrimas, pois estava em agonia!

Só pelo ligeiro movimento do peito, produzido pelos últimos alentos, se deduzia que ainda estava vivo.

Aproximei-me, com grande preocupação, e perguntei-lhe:

– Senhor Bispo, que vos aconteceu?

– Deixe-me! – respondeu, com um gemido.

– Teria ainda muitas coisas para vos perguntar.

– Deixe-me só! Sofro profundamente!

– Que posso fazer por vós?

– Reze e deixe-me ir embora!

– Para onde?

– Para onde me conduz a Mão onipotente de Deus.

– Mas, Senhor Bispo, rogo-vos que me digais o local.

– Sofro imensamente, deixe-me!

Eu repetia:

– Mas ao menos dizei-me: O que posso fazer por vós?

– Reze por mim.

– Uma só palavra: tendes algum encargo que eu possa fazer-vos no mundo? Não quereis dizer nada para o vosso sucessor?

– Vá ao atual Bispo de..., e diga-lhe, da minha parte, tal e tal coisa...

As coisas que me disse não vos interessam, queridos jovens, e por isso as omito.

E o Bispo acrescentou:

– Diga também a tais e tais pessoas, tais e tais coisas secretas...

(Também sobre esses recados, Dom Bosco calou-se.

Mas tanto os primeiros como os segundos recados, parece que se referem a avisos e remédios com respeito à sua antiga Diocese).

– Nada mais?

– Diga aos seus jovens que eu sempre lhes quis muito bem, e que enquanto vivi sempre rezei por eles, e ainda agora me recordo deles. Que também eles rezem por mim.

– Tende a certeza, Senhor Bispo, de que assim o direi. E começaremos imediatamente a oferecer sufrágios por vossa Alma.

Mas quando o Senhor Bispo estiver no Paraíso, lembre-se de nós.

O Bispo tinha tomado um aspecto ainda mais sofredor!

Era um tormento vê-lo! Sofria muitíssimo! Era uma agonia das mais angustiosas!

– Deixe-me! – repetiu ele – Deixe-me que vá para onde o Senhor me chama!

– Senhor Bispo! Senhor Bispo! – repetia eu cheio de indizível compaixão.

– Deixe-me! Deixe-me! – respondia ele.

Parecia que expirava!

E logo uma força invisível arrastou-o dali para habitações mais interiores, de modo que desapareceu...

Eu, com tanto sofrer, assustado e comovido, quis voltar atrás; mas, tendo batido com o joelho num objeto qualquer daquela sala, acordei, e encontrei-me de repente deitado no meu quarto...

Como vedes, caros jovens, este foi um "sonho" como todos os demais.

E no que se refere a vós, não tendes necessidade de mais explicações, porque todos o entendestes bem.

E Dom Bosco concluiu a narração dizendo:

"Neste sonho, aprendi tantas coisas, a respeito da Alma e do Purgatório, como antes jamais havia chegado a compreender; e vi-as tão claramente que jamais as esquecerei".

Assim termina a narração dos nossos apontamentos.

Parece que, em dois quadros distintos, o Venerável Dom Bosco quis expor o estado de graça das Almas do Purgatório, e os seus sofrimentos expiatórios.

Nenhum comentário ele fez acerca do estado daquele bom Bispo.

Sabe-se, aliás, por revelações digníssimas de Fé e pelo testemunho dos Santos Padres, que até algumas almas de santidade consumada, lírios de virginal pureza, carregadas de méritos, fazedores de milagres, almas que nós hoje veneramos nos altares, também tiveram de permanecer algum tempo no Purgatório, por impurezas ou defeitos ligeiríssimos (não devidamente expiados neste mundo).

A Justiça Divina quer que, antes de entrar no Céu, cada um pague até à última parcela das suas dívidas.

Nós, que escrevemos isto, tendo perguntado algum tempo depois a Dom Bosco se havia executado os encargos recebidos daquele Prelado, com a confiança com que ele nos honrava, respondeu-nos:

"Sim, executei fielmente o que ele me recomendou".

Observamos também que a pessoa que transcreveu o sonho omitiu uma circunstância, que agora nós recordamos, talvez porque então não entendia o seu sentido e importância:

Dom Bosco havia perguntado, a certa altura, quanto tempo ainda viveria, e o Bispo havia-lhe apresentado um papel cheio de rabiscos entrecruzados, parecidos com o número 8, mas sem dar explicação alguma desse mistério...

Indicaria o ano de 1888, ano em que Dom Bosco faleceu.

S. João Bosco começou por chamar Oratório, ou Oratório festivo, às reuniões que fazia para os jovens nos Domingos e Dias de Festa.

Nessas reuniões, rezava com os rapazes, dava catequese, ministrava os Sacramentos e proporcionava sadia recreação.

Com o passar do tempo, o Oratório passou a designar, por extensão, o local de Turim, onde o Santo estabeleceu a sua obra.

Na Itália, o tratamento respeitoso de "Dom" (de Dominus, isto é, Senhor) é dado habitualmente aos Sacerdotes seculares.

No Oratório, chamava-se “Boa Noite” à alocução, geralmente breve, que Dom Bosco costumava fazer no fim de cada dia.

Tal costume permanece até hoje nas Casas salesianas.

Da narrativa de S. João Bosco, pode certamente depreender-se que, neste caso concreto (assim como de outros semelhantes), não se tratou de um sonho normal, mas de uma visão sobrenatural.

Na sua profunda humildade, o Santo terá tentado ocultar, com as frases que acabamos de ler, o verdadeiro caráter místico dessas revelações recebidas.

Postado por emanoelrangel@hotmail.com às 16:31

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Esta transcrição foi-me facilitada através do site

GUIA DE BLOGS CATÓLICOS, que subscrevo e recomendo.

 

António Fonseca

Postado por aarfonseca0491@hotmail.com às 19,20 h  -  20-1-2012 

Nº 1170-2ª Página - EVANGELHO, SEGUNDO S. MATEUS - ANO B – 20 DE JANEIRO DE 2012

Nº 1170-2ª Página

(Continuação (25)

LIVRO QUINTO
 
UNIVERSALISMO DO REINO
 
25 – Parábola das dez virgens – «O Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. Ora, cinco delas eram néscias e cinco sensatas. As néscias ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as sensatas, com as suas lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorasse, começaram a dormir e adormeceram. À meia noite ouviu-se um brado: «Aí vem o esposo, ide ao seu encontro!» Despertaram, então, todas aquelas virgens e aprontaram as lâmpadas. As néscias disseram às sensatas: «Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão a apagar-se». Mas as sensatas responderam: «Não, talvez não chegue para nós e para vós: ide antes aos que o vendem e comprai-o para vós mesmas». Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo e as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta. Mais tarde chegaram as outras virgens e disseram: «Senhor, senhor, abre-nos a porta». Mas ele respondeu: «Em verdade vos digo: Não vos conheço». Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora».
 
Parábola dos talentos Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada qual conforma a sua capacidade; e depois partiu. Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles, e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois, ganhou outros dois. Mas aquele que recebeu apenas um, foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Passado  muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos, aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: «Senhor, confiaste-me cinco talentos, aqui estão outros cinco que ganhei». O senhor disse-lhe: «Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor». Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: «Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos, aqui estão outros dois que ganhei». O Senhor disse-lhe: «Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor». Veio finalmente, o que tinha recebido um só talento: «Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence». O senhor respondeu-lhe: «Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. Porque ao que tem dar-se-á e terá em abundância; mas ao que não tem, ser-lhe-á tirado até mesmo o que tem. A esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes».
 
O Juízo Final – «Quando o Filho do Homem vier na Sua glória, acompanhado por todos os Seus anjos, sentar-Se-á, então, no Seu trono de glória. Perante Ele reunir-se-ão todas as nações e Ele apartará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À Sua direita, porá as ovelhas, e à Sua esquerda, os cabritos. O Rei dirá, então, aos da Sua direita: «Vinde, benditos de Meu Pai, recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e sede e deste-Me de comer e de beber; era peregrino e recolheste-Me; estive na prisão e fostes ter Comigo». Então, os justos responder-Lhe-ão: «Senhor, quando foi que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou nu e Te vestimos?» «E quando Te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-Te?» E o Rei dir-lhes-á em resposta: «Em verdade vos digo: sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes». Em seguida dirá aos da esquerda: «Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno que está preparado para o diabo e para os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava nu, e não Me vestistes, enfermo e na prisão, e não fostes visitar-Me». Por sua vez, eles perguntarão: «Quando foi que Te vimos com  fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não Te socorremos?» Responder-lhes-á então: «Em verdade vos digo: Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer. E estes irão para o suplicio eterno, e os justos para a vida eterna».

(continua em 21/1/2012)


Transcrição de António Fonseca

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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