quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nº 1253 - 2ª Página – ACTOS DOS APÓSTOLOS – Evangelista S. Lucas – 12 DE ABRIL DE 2012 – Quarta-feira depois da Páscoa

ATENÇÃO:
Finalmente, – graças a Deus – desde ontem, dia 11 de Abril (Quarta-feira) esta página retomou a sua ordenação, conforme eu tinha idealizado, quando a iniciei.
Os meus cumprimentos. ANTÓNIO FONSECA
 
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Nº 1253-2ª Página

ACTOS DOS APÓSTOLOS
 
 
VI – O EVANGELHO ALCANÇA A EUROPA
 
 
17 c) 2ª Paulo em Tessalónica, em oposição aos judeus – .Passando por Anfípole e Apolónia, chegaram até Tessalónica, onde os judeus tinham uma sinagoga. Segundo o seu costume, Paulo foi lá procurá-los e, durante três sábados, discutiu com eles a partir das Escrituras, explicando-se e provando que o Messias tinha de sofrer e de ressuscitar dos mortos. «E o Cristo, dizia ele, é este Jesus que vos anuncio». Alguns deles ficaram convencidos, e reuniram-se a Paulo e Silas, bem como grande número de crentes e de gregos e muitas mulheres de categoria social . Mas os judeus, enchendo-se de inveja, aliciaram alguns indivíduos da escória do povo, provocaram ajuntamentos e espalharam a agitação pela cidade. Assaltaram a casa de Jasão à procura deles para os levarem à assembleia do povo. Não os tendo encontrado, arrastaram Jasão e alguns dos irmãos à presença dos politarcas, gritando: «Aqui estão os homens que alvoroçaram o mundo inteiro e Jasão recebeu-os em sua casa. Todos eles estão em oposição aos éditos de César, pois afirmam que há outro rei, Jesus». Impressionaram de tal maneira o povo e os politarcas com os seus clamores, que estes só depois de exigirem uma caução de Jasão e dos outros, os libertaram.
 
Em Bereia – Os irmãos fizeram com que Paulo e Silas partissem imediatamente, de noite para Bereia. Ao chegarem, dirigiram-se à sinagoga dos judeus, estes tinham sentimentos mais nobres do que os de Tessalónica, e acolheram a palavra  com maior interesse. Examinavam diariamente as Escrituras para verificarem se tudo era, de facto, assim. Muitos deles abraçaram a fé, bem como numerosos gregos, senhoras das mais distintas e não poucos homens. Mas, quando os judeus de Tessalónica souberam que Paulo também anunciava a palavra de Deus em Bereia, foram lá provocar a agitação e a discórdia entre o povo. Os irmãos convenceram Paulo a partir em direção ao mar. Quanto a Silas e a Timóteo, ficaram lá. Os que acompanharam Paulo, levaram-no a Atenas e regressaram incumbidos de transmitir a Silas e a Timóteo a ordem de irem reunir-se a Paulo o mais rapidamente possível.
 
d) Solene encontro entre a fé cristã e a ciência pagã – Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o espírito fremia-lhe de indignação ao ver a cidade repleta de ídolos. Discutia na sinagoga com os judeus e prosélitos e, na ágora, todos os dias, com os que lá apareciam. Alguns filósofos e epicuristas e estoicos trocavam impressões com ele. Uns diziam: «Que quererá dizer este papagaio?» Outros: «Parece que é um pregoeiro de deuses estrangeiros». Isto, porque ele anunciava Jesus e a ressurreição. «Poderemos saber que nova doutrina é essa que ensina? O que nos dizes é muito estranho e gostaríamos de saber o que isso quer dizer». Ora, tanto os atenienses como os estrangeiros residentes em Atenas não passavam o tempo noutra coisa senão a dizer ou a escutar as últimas novidades.
 
Discurso no Areópago – De pé no meio do Areópago, Paulo disse então: «Atenienses, vejo que sois, em tudo, os mais religiosos dos homens. Percorrendo a vossa cidade e examinando os vossos monumentos sagrados, até encontrei um altar com esta inscrição: “Ao Deus desconhecido”. Pois bem! O que venerais sem conhecer, é que eu vos anuncio. O Deus que criou o mundo e tudo quanto nele se encontra, Ele, que é o Senhor do Céu e da terra, não habita em santuários construídos pela mão do homem, nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, Ele, que a todos dá a vida, a respiração e tudo o mais. Fez a partir de um só homem, todo o género humano, para habitar em toda a face da terra; e fixou a sequência dos tempos e os limites para a Sua habitação, a fim de que os homens procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lO, mesmo tateando, embora não se encontre longe de cada um de nós. É n’Ele, realmente, que vivemos, nos movemos e existimos, como também o disseram alguns dos vossos poetas: «Pois nós somos também da Sua estirpe». Se nós somos da raça de Deus, não devemos pensar que a Divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e engenho do homem. Sem ter em conta estes tempos de ignorância, Deus faz saber agora a todos os homens, em toda a parte, que todos têm de se arrepender, pois fixou um dia em que julgará o universo com justiça por intermédio de um Homem que determinou, oferecendo a todos um motivo de crédito com o facto de O ter ressuscitado dentre os mortos». Ao ouvirem falar de ressurreição dos mortos, uns começaram a troçar, enquanto outros disseram: «Ouvir-te-emos falar sobre isso ainda outra vez». Foi assim que Paulo saiu do meio deles. Alguns dos homens, no entanto, concordaram com ele e abraçaram a fé, entre os quais Dinis, o areopagita, e também uma mulher de nome Dâmaris e outros com eles.
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Amanhã, dia 13/4/12, se Deus o permitir, prosseguirei esta transcrição.

António Fonseca

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nº 1252 - 2ª Página – ACTOS DOS APÓSTOLOS – Evangelista S. Lucas – 11 DE ABRIL DE 2012 – Terça-feira depois da Páscoa

ATENÇÃO:
Peço a vossa melhor atenção para o seguinte: No passado dia 4 do corrente mês, transcrevi o 10º Capítulo do Livro ACTOS DOS APÓSTOLOS, III – A EXPANSÃO DA IGREJA FORA DE JERUSALÉM e na sua parte final, comprometia-me a prosseguir com o capítulo 11 e seguintes, a partir do dia 6. Porém, – como se sabe, O HOMEM PÕE E DEUS DISPÕE – e não só pelo facto de ser Semana Santa, mas também porque tive de colaborar (não porque fosse obrigado, por alguém… mas apenas pela minha Consciência de Católico Praticante – nas cerimónias que se efetuaram nesses dias na Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso e na Igreja da Senhora do Porto, e, também pelo facto de querer compor outros textos que julguei importantes para incluir no meu blogue no FIM DE SEMANA MAIS IMPORTANTE DA RELIGIÃO CATÓLICA, conforme devem ter tido oportunidade de constatar, não tive qualquer possibilidade de tempo para prosseguir nesta transcrição que ficou suspensa até hoje dia 10 – (17 horas…). Acresce o facto de ter tido mais alguns problemas no meu computador, o que atrasou deveras o que eu pretendia fazer. Somente agora me é possível tentar recuperar o tempo perdido e por isso vou começar a transcrever o capítulo 11 (que deveria ter saído no dia 6) e à medida que os for completando, serão imediatamente editados, de modo a que – o mais depressa que me for possível, - fique tudo em dia.
Os meus cumprimentos. ANTÓNIO FONSECA
NOTA COMPLEMENTAR: A data de 10 de Abril acima indicada, refere-se ao dia em que este texto deveria ter sido publicado. Assim sucederá sucessivamente por cada edição até ficar em ordem. AF.
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Nº 1252-2ª Página

ACTOS DOS APÓSTOLOS
VI – O EVANGELHO ALCANÇA A EUROPA
 
 
16 a) 2ª Viagem missionária de Paulo – .Chegou em seguida a Derbe, e, depois a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente e de pai grego, que era muito estimado pelos irmãos de Listra e de Icónio. Paulo resolveu levá-lo consigo e, tomando-o, circuncidou-o, por causa dos judeus existentes naquelas regiões, pois todos sabiam que o pai dele era grego. Nas cidades por onde passavam, transmitiam e recomendavam aos irmãos que cumprissem as decisões tomadas pelos Apóstolos e pelos anciãos de Jerusalém. Dessa forma, as Igrejas eram confirmadas na fé e cresciam em número, de dia para dia. Depois de atravessarem a Frígia e o território da Galácia, tendo-lhes o Espírito Santo impedido de anunciar a palavra na Ásia, chegando à fronteira da Mísia, tentaram dirigir-se à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. Atravessaram, então a Mísia e desceram para Tróade. Ora, durante a noite, Paulo teve uma visão: Um macedónio estava de pé diante dele e fazia-lhe este pedido: «Passa à Macedónia e vem ajudar-nos!» Logo que ele teve esta visão, procuramos partir para a Macedónia, persuadidos de que Deus nos chamava para aí anunciar a Boa Nova.
 
Em Filipos – Embarcámos em Tróade e fomos diretamente a Samotrácia; no dia seguinte, fomos a Neápoles, e, de lá, a Filipos cidade de primeira categoria deste distrito da Macedónia, e Colónia.Estivemos aí durante alguns dias. No dia de sábado saímos às portas, em direção à margem do rio, onde era costume haver oração. Depois de nos sentarmos, começámos a falar às mulheres que lá se encontravam reunidas. Uma das mulheres chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira e temente a Deus, pôs-se a escutar. O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia. Depois de ter sido batizada, bem com o os de sua casa, fez este pedido: «Se me considerais fiel ao Senhor, vinde ficar a minha casa», E obrigou-nos a isso.
 
A escrava bruxa – Um dia, quando íamos à oração, encontrámos uma serva que tinha um espírito pitónico e dava muito lucro aos senhores exercendo a adivinhação. Começou a seguir Paulo e a nós, bradando: «Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam-vos o caminho da Salvação». Isto repetiu-se durante vários dias seguidos . Por fim, já agastado, Paulo voltou-se e disse ao espírito: «Ordeno-te, em nome de Jesus Cristo que saias desta mulher». E o espírito saiu imediatamente.
 
b) Paulo e Silas na prisão – Mas os senhores da escrava, vendo desaparecer a esperança do lucro, apoderaram-se de Paulo e de Silas e arrastaram-nos ao foro, à presença dos magistrados. Apresentado-os aos estrategos, disseram: «Estes homens espalham a desordem na nossa cidade; são judeus, e apregoam usos que não nos é permitido a nós, romanos, nem admitir nem praticar». A multidão amotinou-se contra eles; e os estrategos, arrancando-lhes as túnicas, mandaram-nos açoitar. Depois de lhes terem dado  muitas vergastadas, lançaram-nos na prisão, recomendando ao carcereiro que os tivesse sobre atenta vigilância. Ao receber tal ordem, este meteu-os no calabouço interior e prendeu-lhes os pés no cepo.
 
A conversão do carcereiro – Cerca da meia noite, Paulo e Silas em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um tão violento tremor de terra que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam. Acordando em sobressalto, o carcereiro viu as portas da prisão abertas e puxou da espada para se matar, pensando que os presos se tinham evadido. Paulo, então bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, porque nós estamos todos aqui». O carcereiro pediu luz, correu para dentro da masmorra e lançou-se a tremer, aos pés de Paulo e de Silas. Depois trouxe-os para fora e perguntou: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam: «Acredita no Senhor Jesus e será salvo tu e os teus». E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, assim como aos que estavam na sua casa. O carcereiro, tomando-os consigo, aquela hora da noite, lavou-lhes as feridas e imediatamente se batizou, ele e todos os seus. Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família à alegria de ter acreditado em Deus.
 
Libertação de Paulo e Silas – Assim que amanheceu, os estrategos mandaram os lictores dizer ao carcereiro: «Põe esses homens em liberdade». O carcereiro transmitiu a Paulo aquelas palavras: «Os estrategos mandaram dizer que vos pusesse em liberdade. Saí, pois, e ide-vos em paz» Mas Paulo disse aos lictores: «Açoitaram-nos em público, sem julgamento, a nós que somos cidadãos romanos, meteram-nos na prisão, e agora mandaram-nos sair às escondidas! – Não está bem! Venham eles próprios conduzir-nos lá fora». Os lictores foram comunicar estas palavras aos estrategos. Ao ouvirem dizer que eram cidadãos romanos, ficaram assustadíssimos. Foram pedir-lhes desculpa, puseram-nos em liberdade e rogaram-lhes que se retirassem da cidade. Ao saírem do cárcere, foram a casa de Lídia e, vendo os irmãos, fizeram-lhes as suas recomendações e partiram.
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Amanhã, dia 11/4/12, se Deus o permitir, prosseguirei esta transcrição. (Ver NOTA COMPLEMENTAR acima…)

António Fonseca

Nº 1251 - 2ª Página – ACTOS DOS APÓSTOLOS – Evangelista S. Lucas – 10 DE ABRIL DE 2012 – Terça-feira depois da Páscoa

ATENÇÃO:
Peço a vossa melhor atenção para o seguinte: No passado dia 4 do corrente mês, transcrevi o 10º Capítulo do Livro ACTOS DOS APÓSTOLOS, III – A EXPANSÃO DA IGREJA FORA DE JERUSALÉM e na sua parte final, comprometia-me a prosseguir com o capítulo 11 e seguintes, a partir do dia 6. Porém, – como se sabe, O HOMEM PÕE E DEUS DISPÕE – e não só pelo facto de ser Semana Santa, mas também porque tive de colaborar (não porque fosse obrigado, por alguém… mas apenas pela minha Consciência de Católico Praticante – nas cerimónias que se efetuaram nesses dias na Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso e na Igreja da Senhora do Porto, e, também pelo facto de querer compor outros textos que julguei importantes para incluir no meu blogue no FIM DE SEMANA MAIS IMPORTANTE DA RELIGIÃO CATÓLICA, conforme devem ter tido oportunidade de constatar, não tive qualquer possibilidade de tempo para prosseguir nesta transcrição que ficou suspensa até hoje dia 10 – (17 horas…). Acresce o facto de ter tido mais alguns problemas no meu computador, o que atrasou deveras o que eu pretendia fazer. Somente agora me é possível tentar recuperar o tempo perdido e por isso vou começar a transcrever o capítulo 11 (que deveria ter saído no dia 6) e à medida que os for completando, serão imediatamente editados, de modo a que – o mais depressa que me for possível, - fique tudo em dia.
Os meus cumprimentos. ANTÓNIO FONSECA
NOTA COMPLEMENTAR: A data de 9 de Abril acima indicada, refere-se ao dia em que este texto deveria ter sido publicado. Assim sucederá sucessivamente por cada edição até ficar em ordem. AF.
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Nº 1251-2ª Página

ACTOS DOS APÓSTOLOS
V - MISSÃO DE PAULO E BARNABÉ NA ÁSIA
 
15 d) A grande controvérsia sobre a obrigação de observar a lei de Moisés – .. Alguns que tinham nascido da Judeia ensinavam aos irmãos: «Se não os circundardes de harmonia com o uso herdado de Moisés, não podereis ser salvos». Depois de muita confusão e de uma controvérsia bastante viva entre Paulo e Barnabé contra eles, foi, então resolvido que Paulo, Barnabé e mais alguns outros subissem a Jerusalém para consultarem, sobre esta questão, os Apóstolos e os anciãos. Então, depois de despedidos pela Igreja, eles atravessaram a Fenícia e a Samaria, relatando a conversão dos pagãos, o que causava imensa alegria a todos os irmãos. Chegados a Jerusalém, foram recebidos pela Igreja, pelos Apóstolos e Anciãos e contaram tudo o que Deus fizera com eles. Levantaram-se alguns do partido dos fariseus que tinham abraçado a fé para dizer que era preciso circuncidar os pagãos e impor-lhes a observância da Lei de Moisés. Os Apóstolos e os Anciãos reuniram-se para examinarem a questão.
 
Discurso de Pedro – …Depois de longa discussão, Pedro ergueu-se e disse-lhes: «Irmãos, sabeis que Deus me escolheu desde os primeiros dias para que os pagãos ouvissem da minha boca a palavra da Boa Nova e abraçassem a fé. E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo como a nós. Não fez qualquer distinção entre eles e nós, visto ter purificado os seus corações pela fé. Porque tentais agora a Deus, querendo impor aos discípulos um jugo que nem os nossos pais nem nós tivemos força para levar? Além disso, é pela graça do Senhor Jesus que acreditamos que seremos salvos, exatamente como eles». Toda a assembleia ficou em silêncio e se pôs a ouvir Barnabé e Paulo descreverem os milagres e prodígios que Deus realizara entre os pagãos por intermédio deles.
 
Discurso de Tiago – Quando acabaram de falar, Tiago tomou a palavra e disse: «Irmãos, escutai-me. Simeão contou como Deus, ao princípio, Se dignou intervir para tirar dentre os pagãos um povo que fosse consagrado ao Seu nome. E com isto concordam as palavras dos profetas, conforme está escrito: DEPOIS DISTO, HEI-DE VOLTAR A RECONSTRUIR A TENDA DE DAVID, QUE ESTAVA CAÍDA; RECONSTRUIREI AS SUAS RUÍNAS E ERGUÊ-LA-EI DE NOVO A FIM DE QUE O RESTO DOS HOMENS PROCURE O SENHOR, BEM COMO TODAS AS NAÇÕES QUE FOREM CONSAGRADAS AO MEU NOME, DIZ O SENHOR, QUE DÁ A CONHECER ESTAS COISAS DESDE A ETERNIDADE. Por isso, sou de opinião que não se devem importunar os pagãos convertidos a Deus. Que se lhes diga, apenas, para se absterem de tudo quanto foi conspurcado pelos ídolos, da impudicícia das carnes sufocadas e do sangue. Desde os tempos antigos, Moisés tem em cada cidade os seus pregadores e é lido todos os sábados nas sinagogas».
 
A carta apostólica  - Então, os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja, resolveram escolher alguns dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé. Foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens respeitados entre os irmãos. E mandaram a seguinte carta por intermédio deles: «Os Apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, aos irmãos de origem pagã, residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia, saudações! Tendo conhecimento de que, sem autorização da nossa parte, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos de comum acordo, escolher delegados e enviar-vo-los com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens estes que expuseram as suas vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, pois, Judas e Silas que vos transmitirão verbalmente as mesmas coisas. O Espírito Santo e nós próprios resolvemos não vos impor mais outras obrigações além destas, que são indispensáveis: abster-vos de carnes imoladas a ídolos, do sangue, de carnes sufocadas e da impudicícia. Procedereis bem, abstendo-vos destas coisas. Adeus». Eles então, depois de se despedirem, desceram a Antioquia e, reunindo a assembleia, entregaram a carta. Depois de a lerem, todos ficaram satisfeitos com o encorajamento que lhes trazia. Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e fortaleceram os irmãos com um longo discurso. Ao fim  de algum tempo, receberam dos irmãos a paz da despedida, regressando para junto dos que os tinham enviado. Silas, porém, resolveu ficar ali e Judas partiu sozinho para Jerusalém.
 
Desacordo entre Paulo e Barnabé  - Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor. Passados alguns dias, Paulo disse a Barnabé: «Voltemos a visitar os irmãos por todas as cidades em que anunciámos a palavra do Senhor, para ver como estão». Barnabé queria levar também João, chamado Marcos. Mas Paulo não era de parecer que se levasse por companheiro quem deles se havia afastado na Panfília e não os tinha acompanhado no trabalho. Seguiu-se uma discussão tão violenta que se separaram um do outro e Barnabé tomou Marcos consigo, embarcando para Chipre. Por seu turno, Paulo escolheu Silas por companheiro e partiu, recomendado pelos irmãos à graça do Senhor. Atravessou a Síria e a Cilícia, fortalecendo as igrejas.
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Amanhã, dia 10/4/12, se Deus o permitir, prosseguirei esta transcrição. (Ver NOTA COMPLEMENTAR acima…)

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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