quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nº 1252 - 2ª Página – ACTOS DOS APÓSTOLOS – Evangelista S. Lucas – 11 DE ABRIL DE 2012 – Terça-feira depois da Páscoa

ATENÇÃO:
Peço a vossa melhor atenção para o seguinte: No passado dia 4 do corrente mês, transcrevi o 10º Capítulo do Livro ACTOS DOS APÓSTOLOS, III – A EXPANSÃO DA IGREJA FORA DE JERUSALÉM e na sua parte final, comprometia-me a prosseguir com o capítulo 11 e seguintes, a partir do dia 6. Porém, – como se sabe, O HOMEM PÕE E DEUS DISPÕE – e não só pelo facto de ser Semana Santa, mas também porque tive de colaborar (não porque fosse obrigado, por alguém… mas apenas pela minha Consciência de Católico Praticante – nas cerimónias que se efetuaram nesses dias na Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso e na Igreja da Senhora do Porto, e, também pelo facto de querer compor outros textos que julguei importantes para incluir no meu blogue no FIM DE SEMANA MAIS IMPORTANTE DA RELIGIÃO CATÓLICA, conforme devem ter tido oportunidade de constatar, não tive qualquer possibilidade de tempo para prosseguir nesta transcrição que ficou suspensa até hoje dia 10 – (17 horas…). Acresce o facto de ter tido mais alguns problemas no meu computador, o que atrasou deveras o que eu pretendia fazer. Somente agora me é possível tentar recuperar o tempo perdido e por isso vou começar a transcrever o capítulo 11 (que deveria ter saído no dia 6) e à medida que os for completando, serão imediatamente editados, de modo a que – o mais depressa que me for possível, - fique tudo em dia.
Os meus cumprimentos. ANTÓNIO FONSECA
NOTA COMPLEMENTAR: A data de 10 de Abril acima indicada, refere-se ao dia em que este texto deveria ter sido publicado. Assim sucederá sucessivamente por cada edição até ficar em ordem. AF.
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Nº 1252-2ª Página

ACTOS DOS APÓSTOLOS
VI – O EVANGELHO ALCANÇA A EUROPA
 
 
16 a) 2ª Viagem missionária de Paulo – .Chegou em seguida a Derbe, e, depois a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente e de pai grego, que era muito estimado pelos irmãos de Listra e de Icónio. Paulo resolveu levá-lo consigo e, tomando-o, circuncidou-o, por causa dos judeus existentes naquelas regiões, pois todos sabiam que o pai dele era grego. Nas cidades por onde passavam, transmitiam e recomendavam aos irmãos que cumprissem as decisões tomadas pelos Apóstolos e pelos anciãos de Jerusalém. Dessa forma, as Igrejas eram confirmadas na fé e cresciam em número, de dia para dia. Depois de atravessarem a Frígia e o território da Galácia, tendo-lhes o Espírito Santo impedido de anunciar a palavra na Ásia, chegando à fronteira da Mísia, tentaram dirigir-se à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. Atravessaram, então a Mísia e desceram para Tróade. Ora, durante a noite, Paulo teve uma visão: Um macedónio estava de pé diante dele e fazia-lhe este pedido: «Passa à Macedónia e vem ajudar-nos!» Logo que ele teve esta visão, procuramos partir para a Macedónia, persuadidos de que Deus nos chamava para aí anunciar a Boa Nova.
 
Em Filipos – Embarcámos em Tróade e fomos diretamente a Samotrácia; no dia seguinte, fomos a Neápoles, e, de lá, a Filipos cidade de primeira categoria deste distrito da Macedónia, e Colónia.Estivemos aí durante alguns dias. No dia de sábado saímos às portas, em direção à margem do rio, onde era costume haver oração. Depois de nos sentarmos, começámos a falar às mulheres que lá se encontravam reunidas. Uma das mulheres chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira e temente a Deus, pôs-se a escutar. O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia. Depois de ter sido batizada, bem com o os de sua casa, fez este pedido: «Se me considerais fiel ao Senhor, vinde ficar a minha casa», E obrigou-nos a isso.
 
A escrava bruxa – Um dia, quando íamos à oração, encontrámos uma serva que tinha um espírito pitónico e dava muito lucro aos senhores exercendo a adivinhação. Começou a seguir Paulo e a nós, bradando: «Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam-vos o caminho da Salvação». Isto repetiu-se durante vários dias seguidos . Por fim, já agastado, Paulo voltou-se e disse ao espírito: «Ordeno-te, em nome de Jesus Cristo que saias desta mulher». E o espírito saiu imediatamente.
 
b) Paulo e Silas na prisão – Mas os senhores da escrava, vendo desaparecer a esperança do lucro, apoderaram-se de Paulo e de Silas e arrastaram-nos ao foro, à presença dos magistrados. Apresentado-os aos estrategos, disseram: «Estes homens espalham a desordem na nossa cidade; são judeus, e apregoam usos que não nos é permitido a nós, romanos, nem admitir nem praticar». A multidão amotinou-se contra eles; e os estrategos, arrancando-lhes as túnicas, mandaram-nos açoitar. Depois de lhes terem dado  muitas vergastadas, lançaram-nos na prisão, recomendando ao carcereiro que os tivesse sobre atenta vigilância. Ao receber tal ordem, este meteu-os no calabouço interior e prendeu-lhes os pés no cepo.
 
A conversão do carcereiro – Cerca da meia noite, Paulo e Silas em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um tão violento tremor de terra que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam. Acordando em sobressalto, o carcereiro viu as portas da prisão abertas e puxou da espada para se matar, pensando que os presos se tinham evadido. Paulo, então bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, porque nós estamos todos aqui». O carcereiro pediu luz, correu para dentro da masmorra e lançou-se a tremer, aos pés de Paulo e de Silas. Depois trouxe-os para fora e perguntou: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam: «Acredita no Senhor Jesus e será salvo tu e os teus». E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, assim como aos que estavam na sua casa. O carcereiro, tomando-os consigo, aquela hora da noite, lavou-lhes as feridas e imediatamente se batizou, ele e todos os seus. Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família à alegria de ter acreditado em Deus.
 
Libertação de Paulo e Silas – Assim que amanheceu, os estrategos mandaram os lictores dizer ao carcereiro: «Põe esses homens em liberdade». O carcereiro transmitiu a Paulo aquelas palavras: «Os estrategos mandaram dizer que vos pusesse em liberdade. Saí, pois, e ide-vos em paz» Mas Paulo disse aos lictores: «Açoitaram-nos em público, sem julgamento, a nós que somos cidadãos romanos, meteram-nos na prisão, e agora mandaram-nos sair às escondidas! – Não está bem! Venham eles próprios conduzir-nos lá fora». Os lictores foram comunicar estas palavras aos estrategos. Ao ouvirem dizer que eram cidadãos romanos, ficaram assustadíssimos. Foram pedir-lhes desculpa, puseram-nos em liberdade e rogaram-lhes que se retirassem da cidade. Ao saírem do cárcere, foram a casa de Lídia e, vendo os irmãos, fizeram-lhes as suas recomendações e partiram.
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Amanhã, dia 11/4/12, se Deus o permitir, prosseguirei esta transcrição. (Ver NOTA COMPLEMENTAR acima…)

António Fonseca

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