quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nº 1260 – 1ª Página – (105/2012) - SANTOS DE CADA DIA – 19 de Abril de 2012 - 4º ano – Quinta-feira

Ver Notas no final
Nº 1260 – 1ª Página – 2012
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A Terra vista da Lua
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19 DE ABRIL DE 2012

Quinta-feira

50040 > San Geroldo Eremita 19 aprile MR

COMPLEMENTO

Nascido no século X, na região ocidental do território hoje ocupado pela Áustria, Geroldo era filho do Conde de Sax von Voralberg. Como membro da nobreza, Geroldo recebeu uma excelente educação e preparou-se para cuidar das terras que iria receber por herança. No entanto, quando era já um homem de meia idade cansou-se do mundo secular e decidiu dedicar-se à contemplação. É possível que tenha sido influenciado pelos seus dois filhos, Kuno e Ulrich, monges na Abadia de Einsiedeln. Segundo a lenda, doou todas as suas terras ao mosteiro, antes de se retirar. Para recompensar a sua generosidade, o Rei Otto I da Alemanha ofereceu-lhe uma parcela de terra onde Geroldo ergueu o seu refúgio.
Em busca da paz – Os políticos da época talvez tenham sido também responsáveis pela decisão de Geroldo. membro da família real da Saxónia, aliada de Otto, de viver em solidão. Conhecido como um Rei-guerreiro, Otto empreendeu muitas campanhas militares contra os magiares e os nobres italianos e bizantinos. Geroldo preferiu, pois, uma vida pacífica a uma vida de guerras e continuou tranquilamente no seu retiro em Friesen, no vale de Wasertal. Diz-se que era venerado pelo povo da região. Após a sua morte, em 978, os seus 2 filhos foram viver para o retiro do pai, onde cuidaram do seu túmulo. Mais tarde, foi construída uma igreja no local. Os restos mortais de Geroldo encontram-se na igreja da vila de São Geroldo, batizada em sua memória.
No seu rasto
Antes de decidir levar uma vida de eremita, Geroldo quis que as suas vastas propriedades revertessem a favor do Mosteiro de Einsielden. Os grandes donativos à Igreja não estão ao alcance de todos. contudo todos nós podemos ajudar os outros com algo que já não nos faz falta.
A Associação de Ajuda ao Recém-nascido, a funcionar na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, foi criada por um grupo de voluntárias, que sentiram ser importante ajudar as crianças mais carenciadas que ali nascem. O seu objectivo é recolher roupas de bebé recém-nascidos, alcofas, material de higiene infantil, brinquedos e fraldas, para depois os distribuírem pelos bebés mais necessitados. Para isso, conta  muitas vezes com a colaboração de empresas e de lojas que funcionam como patrocinadores e pontos de recolha dos donativos. Por todo o país, nas maternidades dos hospitais, os serviços sociais tentam ajudar as mães e os bebés em situação económica difícil. Se tiver roupa de bebé que já não serve aos seus filhos ou netos, ofereça-a a esses serviços.
 
Oração
Ó Deus misericordioso, mostrai-me o caminho para que eu siga a Vossa Palavra. Ensinai-me a servir o próximo em Vosso nome. Acompanhai-me quando eu tomar decisões, para que eu siga sempre o rumo certo. Concedei-me a sabedoria necessária para que eu faça o que é melhor para mim, para a minha família e a minha comunidade. Em vosso nome Vos peço. Ámen.
(Oração contemporânea)
No período da vida de São Geroldo (século X) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Os muçulmanos xiitas fundam a cidade do Cairo, no Egipto (966-967); Os maias fixam-se na península de Iucatão, no México (900); Os árabes introduzem os timbales na Europa (942); Os saxões estabelecem-se em Bristol (1000).

Leão IX, Santo

Bispo de Toul e Papa

 

León IX, Papa

León IX, Papa

Filho do conde Hugo de Nordgan, nasceu a 21 de Junho de 1002 na Alsácia e foi batizado com o nome de Bruno. Veio a ser cónego e depois bispo de Toul. A dieta de Worms de 1048 – em que tomaram parte, além, do Imperador e dos grandes do Império, representantes da Igreja Romana – elegeu-o Papa. Mas Bruno não quis aceitar a dignidade pontifícia antes de saber se o povo romano e o clero o aceitavam. Foi por isso a Roma, vestido de peregrino e a 2 de Fevereiro de 1049 confirmaram a sua eleição, cativados pela humildade, grandeza de ânimo e fé que viam. O governo de S. Leão IX distingue-se pela atividade e zelo contra a simonia e a incontinência de muitos membros daquele clero medieval. Tomou como auxiliares homens extraordinários e zelosos, entre os quais se distingue o grande Hildebrando, que depois foi papa e se chamou S. Gregório VII. Celebrou multidão de sínodos dentro e fora de Itália, destituindo muitos bispos simoníacos e castigando os clérigos que deles tinham recebido as sagradas ordens. Em 1050 celebrou um sínodo em Roma, que se tornou célebre pela condenação promulgada contra os erros eucarísticos de Berengário de Tours. Os Normandos oprimiam nessa altura as povoações do Sul de Itália. O Papa rogou o auxílio da Alemanha e marchou à frente do seu exército, mas caiu prisioneiro dos Normandos em 1053. Cerca de um ano durou o cativeiro. Mais sofreu ainda o zelo apostólico do papa com a ambição e soberba dos Gregos. O cisma de Fócio, que principiara no século IX, veio a consumar-se agora ao subir Miguel Cerulário à cátedra patriarcal de Constantinopla. Este bispo ignorante, que fora mercador de cera. mandou fechar em Constantinopla todas as igrejas de rito latino e expulsar os abades do seus conventos. O papa, desejoso da paz e da união dos cristãos, fez quanto pôde para evitar o cisma. Mas os seus legados nada puderam conseguir do ambicioso Cerulário e tiveram de colocar sobre o altar de Santa Sofia a bula da excomunhão, a 16 de Julho de 1054. Às falsas acusações dos Orientais respondeu o papa com uma réplica em 41 capítulos, em que defendia as práticas e usos da Igreja Romana. Estas lutas e amarguras tão profundas acabaram com a veste nupcial única da esposa de Cristo e acabaram com a vida do papa, que faleceu a 19 de Abril de 1054. Foi venerado pelos contemporâneos como Santo. É incontestavelmente uma das grandes figuras do Pontificado de Roma. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

50075 > San Leone IX Papa 19 aprile MR

Ascolta da RadioVaticana:

COMPLEMENTO

O futuro Papa Leão IX nasceu em 1002 no seio de uma família nobre e foi-lhe dado o nome de Bruno. Estudou em Toul, uma cidade na margem do rio Moselle e tornou-se cónego na catedral da cidade. Em 1026, Bruno conduziu parte do exército do Imperador Corado II numa expedição a Itália e provou ser um bravo chefe militar. Quando estava em Itália, o Bispo de Toul faleceu e o Imperador nomeou Bruno seu sucessor. Nos 20 anos seguintes, Bruno trabalhou intensamente para reformar a Igreja na sua diocese, terminando com a compra e venda de cargos eclesiásticos e afastando membros do clero que tinham quebrado os seus votos de celibato. Quando o Papa Dâmaso II faleceu em 1048, o Imperador Henrique III nomeou Bruno. Tendo entrado em Roma vestido como peregrino, Bruno foi coroado Papa Leão IX em 1049.
Papa reformador– O Papa Leão IX em breve convocou em breve um sínodo em Roma para continuar as reformas que iniciara enquanto Bispo. Foram depostos vários Bispos que tinham comprado o cargo e outros foram reconsagrados. Apesar de ter sido nomeado Bispo e Papa pelo Imperador, Leão IX lutou contra a nomeação dos clérigos pelo poder político. Como reformador que conhecia as realidades, sabia que as mudanças não aconteciam unicamente por emitir ordens, por isso viajou muito, visitando lugares distantes do mundo cristão do Ocidente para espalhar a sua mensagem. Em 1053, os Normandos invadiram terras da Igreja e Leão teve mais uma vez de chefiar as tropas em batalha. Perdeu e foi feito prisioneiro. Tratado com respeito, pôde continuar a sua missão papal a partir da prisão e enviou embaixadores para resolver várias disputas em que a Igreja estava envolvida. Leão adoeceu e foi enviado para Roma, onde viria a falecer em 1054.
No seu rasto
O Papa Leão IX distinguiu-se por ser um dedicado líder religioso e também um corajoso estratega militar.
Hoje, o exército é apoiado pelos capelães militares que são sacerdotes em missão da Igreja junto dos militares. No exército existem homens e mulheres que necessitam de assistência religiosa, de formação moral, cultural e social, Pertencendo às forças armadas, devem estar preparados para situações extremas e precisam por isso de um apoio ainda mais forte. O sacerdote, como capelão, tem a possibilidade de servir estes irmãos através do ministério sacerdotal, ao mesmo tempo que é muito desejado pelo seu papel de formador da energia humana. O capelão é chamado a ser padre, amigo e irmão dos membros das forças armadas e das suas famílias,. Nos momentos de crise pessoal ou nacional, a sua função é essencial para o fortalecimento dos valores cristãos. Rezemos para que Deus inspire os capelães militares a contribuírem para que as Forças Armadas sejam  um instrumento de paz.
Oração
Amado Pai do Céu, São Leão lutou pela Igreja no campo de batalha e a partir da Cadeira de Pedro. Concede-nos que também nós possamos defender a Igreja e os seus ensinamentos, espalhando sempre a mensagem do Evangelho por palavras e por atos. Pela intercessão de Cristo Nosso Senhor, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Ámen.
(Oração contemporânea)
 
 
No período da vida de São Leão IX (1002-1054) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Reinado de Guilherme I, rei de Inglaterra (1066-1087); Na China, é inventada a pólvora (1000); Grande Peregrinação europeia a Jerusalém (1033); Chung, pintor chinês, pinta com tinta da china sobre seda (1088).
 

Ema, Santa
Viúva (1045)

Emma de Sajonia, Santa

Emma de Saxónia, Santa

O hagiógrafo não tem ordinariamente senão que dizer bem dos pais do seu herói. Não é o caso de Adélia, mãe de santa EMA, que era mulher insuportável. Descendia do famoso Witikind, rei dos Saxões, que resistiu dez anos (775-785) a Carlos Magno. Este viu-se obrigado a dirigir 32 campanhas para vencer o terrível inimigo. Quando o prendeu e o levou a que se batizasse, a alegria foi em toda a parte tão grande que o papa Adriano I preceituou três dias de procissões em toda a cristandade. Menos feliz que Carlos Magno, o marido de Adélia nunca dominou a desnaturada esposa. Menos mal que na filha Ema, possuidora de todas as virtudes, encontrou alivio para os seus dissabores conjugais. O Conde Ludgero, com quem Ema se casou, tinha a melhor índole. Desta união nasceu ainda Imad, que sucedeu a seu tio materno, como bispo de Paderborna (Vestefália). Enviuvando muito cedo, Ema consagrou os 40 últimos anos de sua vida a socorrer os infelizes e a construir mosteiros e igrejas. Foi sobretudo a diocese de Brema a beneficiar das suas generosidades. A uma das mais célebres abadias que fundou deu o nome do marido, antepondo-lhe a designação de santo. Foi na igreja de São Ludgero que ela repousou na morte. Quando mais tarde lhe abriram mo túmulo , o corpo da nossa santa estava reduzido a cinzas, menos a mão direita, que tantos benefícios espalhara. Assim diz a tradição. Morreu a Santa a 19 de Abril de 1045. www.jesuitas.pt

50000 > Sant' Emma di Sassonia Vedova 19 aprile

Ascolta da RadioMaria:

 

Santos Expedito, Hermógenes, Caio, Elpidio, e companheiros

Mártires (século IV)

Expedito, Santo

Expedito, Santo

Estes acima citados (e mais 3 nomes, que se leem no Martirológio Romano, foram tirados do martirológio jeronimiano. Colocou-se o martírio destes cristãos em Melitene, na Arménia, mas não existe a propósito nenhum pormenor. A atenção veio a incidir bastante tarde sobre um deles, EXPEDITO. Nem sequer o nome, segundo observa um hagiógrafo, pode apresentar-se como uma certeza: um copista terá escrito Expeditus, em vez de Elpidius que apresentam vários manuscritos. Seja como for, a Alemanha do século XVII esmerou-se em torná-lo padroeiro das causas que se vão arrastando. Alguns artistas desse país representam este santo a esmagar com um pé um corvo; partiram da ideia de vários Padres latinos parecerem tomar esta ave como emblema dos atrasos intermináveis: procrastinatio, adiamento, parece quadrar bem ao corvo, a gritar sem fim, Cras! Cras!, que significa amanhã. Numa palavra, santo Expedito foi invocado no sul da Alemanha para se conseguir o pronto despacho das questões: construiu-se-lhe uma lenda, apresentaram-no como advogado e patrono das coisas urgentes, pois, diz-se, mais facilmente se obtém uma graça urgente dum santo que tem o nome de Expedito, do que de qualquer outro. Numa palavra, este culto, bastante extravagante, melhor se dirá que está viciado a parir da sua origem. Texto de www.jesuitas.pt

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Santo Expedito foi comandante de uma legião romana e como tal defendeu o Império ante as invasões dos Bárbaros. Ao converter-se em cristão foi martirizado (possivelmente por ordem do imperador Diocleciano) em Melitene, Arménia (hoje Malatya, Turquia). Junto com ele morreram seus companheiros de armas: Caio, Gálatas, Hermógenes, Aristónico e Rufo. Muitos outros mártires deram glória a Deus na sua época, entre eles Santa Filomena e São Jorge. Segundo a tradição, no momento da conversão, aproximou-se o demónio, em forma de um corvo que lhe gritava "cras, cras cras" (Em latim significa "Amanhã, Amanhã, Amanhã"). Assim tratava de o persuadir a que deixasse sua decisão para depois já que o demónio sabe que o que se deixa para amanhã há muita possibilidade de que fique sem se fazer. Mas Expedito aplacou o corvo tentador com prontidão dizendo "¡HODIE, HODIE, HODIE!" (HOJE, HOJE, HOJE). Não deixarei nada para amanhã, a partir de HOJE serei cristão". Assim se converteu em soldado de Cristo, utilizando desde esse momento seu valor e disciplina para o Reino de Deus. Ainda que se desconhece a origem de seu nome, aparece na Martiriología Romana junto a Hermógenes e companheiros. Seu nome é sinónimo com prontidão e se o tem por grande e pronto intercessor. A santo Expedito se invoca em problemas urgentes. Devemos saber que o mais importante é renunciar a vida de pecado e decidirmos cabalmente por Cristo. Sejamos pois inspirados por sua prontidão e valor a seguir a Cristo em tão difíceis circunstâncias quando os cristãos eram perseguidos a morte. Que nós também digamos "HOJE" a Jesús e afastemos os enganos do tentador. Também se o venera como protetor de jovens, estudantes, enfermos, problemas laborais e de família, e juízos. Se alega que o santo aparece como um erro de escrivão quando, no século XIX, uma caixa de relíquias foi enviada a monjas francesas com a anotação: "expedir". Sheppard (1969). Mas esta hipótese não pode ser certa já que Expedito era conhecido no século XVIII na Alemanha e Sicília e se invocava em casos de urgência (Attwater).

Expedito, Santo

Expedito, Santo

Na iconografia, Expedito é representado como um soldado com uma cruz em que está escrito "Hodie" (Hoje) e a folha de palma (martírio). A seus pés há um corvo e a palavra "cras" (amanhã). Ainda que não apareça no atual calendário litúrgico não deixa de ser um santo reconhecido pela Igreja.

ORAÇÃO A SANTO EXPEDITO PARA VENCER AS PROVAS

¡Senhor Jesús acode a teu auxilio! ¡Virgem Santíssima socorre-me! Santo Expedito, tu que cheio de valor abris-te teu coração à graça de Deus e não te deixaste levar pela tentação de postergar tua entrega, ajuda-me a não deixar para amanhã o que devo fazer hoje por amor a Cristo. Ajuda-me desde o céu a renunciar a todo vício e tentação com o poder que Jesús me dá. Que seja eu diligente, valente e disciplinado ao serviço do Senhor, e não me acobarde ante as provas. Tu que és o santo das causas urgentes, te apresento minha necessidade (intenção). Sobretudo te peço que intercedas por mim para que persevere na fé, e assim chegue ao gozo do céu com Cristo, com a Virgem María, os anjos e os santos. Ámen. www.es.santoral

50050 > Sant' Espedito di Melitene Martire 19 aprile

 
Vicente de Colibre, Santo

Mártir (291)

Diocleciano (284-305), no começo do império, dalgum modo respeitava o glorioso nome cristão, não porque estimasse os seguidores de Cristo, mas, porque os cristãos respeitavam muito as autoridades constituídas, sentia segurança ao lado deles. Daqui a causa principal porque o mesmo Diocleciano, mais tarde tão feroz perseguidor, iniciou o seu governo por os tolerar. Eram tidos em grande estima, tanto que um deles exercia o cargo de mordomo-mor do palácio. Mas Diocleciano ocultava um desígnio particular, na protecção que dispensava: Cantino, com o apoio dos soldados cristãos, ocupava a França e o Imperador necessitava deles contra os Persas, de quem por fim triunfou . Mas, logo a seguir, quando já não estava nessa dependência, deu rédea solta ao ódio concentrado. Todas as províncias do Império sentiram a horrorosa tempestade dos perseguidores Diocleciano e Maximiano, e entre elas particularmente a Hispânia. Numa povoação catalã chamada Colibre vivia um cristão perfeito; este zelosíssimo discípulo de Jesus Cristo chamava-se Vicente. O governador geral de Hispânia,. Daciano, chegou a esta povoação, onde Vicente lhe foi apresentado. procurou, mas sem resultado, fazer que ele abjurasse a fé cristã que professava. Persuadido que era invencível tanta firmeza, mandou atormentar crudelissimamente, concluindo-se os tormentos com a morte. Assim conquistou Vicente a palma vitoriosa dos mártires, no ano de 291. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Conrado de Ascoli, Beato
Religioso Franciscano

Conrado de Ascoli, Beato

Conrado de Ascoli, Beato

Nasceu em Ascoli Piceno, da família Miliani, em 18 de Setembro de 1234. Junto com Jerónimo Masci, o futuro Nicolás IV, se fez religioso em Ascoli e estudou no Sacro convento de Assis e em Peruggia, onde obteve o título de doutor. Sempre em companhia de seu amigo Jerónimo Masci, ensinou logo nas escolas da Ordem em Roma, E quando Jerónimo foi feito Ministro geral da Ordem, Conrado obteve dele licença para ir como missionário a África. Percorreu evangelizando várias regiões de Líbia e foi o primeiro missionário e explorador de Cirenaica. Quando Nicolás III encarregou a Masci induzir o rei de França a desistir da guerra contra Espanha, indicou-lhe por companheiro a Conrado. Resulta felizmente a missão de paz, regressaram a Roma, onde Masci em 1278 foi nomeado cardeal. Conrado, depois de uma permanência de dois anos em Roma, foi enviado a París para ensinar teologia na Universidade de dita cidade, onde se mostrou como insigne mestre. Em 1288, Jerónimo Masci foi elevado ao trono pontifício com o nome de Nicolás IV, e chamou a seu lado a Conrado para aproveitar seus luminosos conselhos. Quando ouviu rumores de sua iminente elevação ao cardinalato, que se haviam difundido no ambiente parisino, ele respondeu no discurso de despedida numa praça pública exortando a todos a amar as virtudes cristãs, sobretudo a vida oculta. Extenuado pela longa viagem, a princípios de março chegou a Ascoli, onde foi recebido com grandes honras. Um mês depois adoeceu e predisse o dia e hora de sua morte. Quando se agravou o mal, recebeu com angelical fervor os últimos sacramentos, se fez colocar sobre o desnudo chão e adormeceu serenamente no Senhor. Era em 19 de abril de 1289. Tinha 55 anos. Nicolás IV sentei profundamente sua morte, e, confirmando que havia tido a intenção de o fazer cardeal, ordenou que se levantasse um solene mausoléu sobre sua tumba em São Lorenzo delle Piagge. Depois seus despojos mortais foram transportados à igreja de São Francisco (maio 28 de 1371). Entre as virtudes praticadas por Conrado, foi característica a da penitência: revestido de um áspero hábito, caminhava com os pés descalços, descansava somente umas poucas horas numa dura tábua, jejuava a pão e água quatro dos sete dias da semana. Como base de seu apostolado havia posto à devoção à Santíssima Trindade, graças a a qual obteve curas de toda classe y dos casos de ressurreição de mortos. Floresceram quando vivia ainda, muitas lendas sobre sua santidade. Se le rendeu culto popular desde tempo imemorial nas Marcas e nas diversas famílias da Ordem minorítica. Pío VI concedeu Oficio e Missa em sua honra em 30 de agosto de 1783.

90694 > Beato Corrado (Miliani) di Ascoli Religioso 19 aprile

 

 

 

Bernardo o Penitente, Beato
Penitente,

Bernardo el Penitente, Beato

Bernardo el Penitente, Beato

Martirológio Romano: No mosteiro de Saint-Bertin, na região de Thérouanne, em França, morte do beato Bernardo, penitente, que para expiar os pecados de sua juventude escolheu voluntariamente o desterro, e descalço, só vestido com um hábito pobre e comendo parcamente, peregrinou incessantemente visitando santos lugares. († 1182) Também se o consocie como: Beato Bernardo de Sithiu A pouca informação que temos recebido sobre a vida do Beato Bernardo de Sithiu é a transmitida nos escritos de Juan de Sithiu, abade em 1187, uma fonte de extraordinário interesse e valor para aprofundar no conhecimento da personagem. O Bollandists mencionou uma carta de Outubro de 1170 em que o arcebispo de Narbona condena a Bernardo à expiação. Ali ao mesmo tempo se nos faz conhecer sobre o oficio composto em sua honra; num inventário realizado em 1465 seus restos são citados como “relíquias de são Bernardo penitente”. Todos estes documentos e testemunhos fazem deduzir que Bernardo de Maguellone, raiz de haver cometido a um homicídio, foi condenado a cumprir uma romagem de expiação. Depois de haver andado à largura e ao cumprimento de Europa por muito tempo, eventualmente se estabeleceu perto da abadia de Sithiu, onde por quatro anos viveu na miséria e privações, morrendo em 19 de abril de 1182. A fama de santidade que se ganhou em vida depois da morte foi confirmada por muitos milagres verificados em sua tumba. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it - responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta

50060 > Beato Bernardo di Sithiu Penitente 19 aprile MR

Jacobo Duckett, Beato
Mártir,

Jacobo Duckett, Beato

Jacobo Duckett, Beato

Martirológio Romano: Em Londres, em Inglaterra, beato Jacobo Duckett, mártir, que, casado e livreiro de oficio, por vender livros católicos foi denunciado e encerrado durante nove anos na cadeia, e depois, em tempo da rainha Isabel I, foi finalmente enforcado em Tyburn junto com quem o havia denunciado, ao que logrou converter à fé católica antes de ser justiçados. ( 1602) Data de beatificação: 15 de dezembro de 1929 pelo Papa Pío XI junto a outros 105 mártires de Inglaterra y Gales. Mártir, nascido em Gilfortrigs na paróquia de Skelsmergh em Westmoreland, Inglaterra, não temos dados da data, numa familia antiga daquela localidade. Era vendedor de livros e editor em Londres. Seu padrinho foi o conhecido mártir James Leybourbe de Skelsmergh. Parece, sem embargo, haver sido criado como protestante, e que se converteu quando era aprendiz em Londres ao ler um livro Católico que lhe emprestou um amigo. Antes de ser recebido na Igreja, foi encarcerado duas vezes por não assistir ao serviço Protestante, e foi obrigado a renovar sua aprendizagem anglicana e abandonar a seu mestre. Finalmente recebeu o sacramento da reconciliação e ingressou na Igreja graças a um venerável sacerdote chamado Weekes que estava encarcerado em Gatehouse em Westminster. Depois de dois ou três anos se casou com uma viúva católica, mas dos doze anos de vida de casado, não menos de nove os passou na prisão devido a seu entusiasmo na propagação da literatura Católica e sua maravilhosa perseverança na sua fé recém descoberta. Sua última prisão foi provocada por Peter Bullock, um encadernador, que o atraiçoou para obter sua própria libertação da prisão. Sua casa foi registada em 4 de março de 1601, livros Católicos foram encontrados ali, e Duckett imediatamente foi arrojado em Newgate. No seu julgamento, Bullock declarou que ele havia encadernado vários livros Católicos para Duckett, facto que o mártir reconheceu como verdadeiro. O jurado o encontrou não culpável, mas o Juiz Popham imediatamente se levantou e os mandou a que considerassem bem o que eles haviam feito, já que Duckett tinha entre seus livros “Os Motivos” de Bristowe, um controverso trabalho particularmente odiado pelos anglicanos devido a seus ensinamentos e contundência. O jurado, ante isto, mudou o veredicto e declararam ao prisioneiro culpável de traição. Duckett, junto a três sacerdotes: Page, Tichborne, e Watkinson, foi condenado à morte. Bullock não se salvou com sua traição, já que junto a Duckett foi transportado a Tyburn, onde ambos foram executados em 19 de abril de 1602. Há um relato, escrito por seu filho, Prior dos Cartuxos Ingleses em Nieuport (Flandres), “O Martírio de James Duckett”: No caminho a Tyburn deu-se-lhe uma taça de vinho; bebeu, e pediu a sua esposa dar de beber a Pedro Bullock, e livremente a perdoá-lo. Na forca, seus últimos pensamentos foram para seu traidor. Ele o beijou e implorou que morresse na fé católica. Se tiverem informação relevante para a canonização do Beato Jacobo, por favor contacte a: Catholic Bishops’ Conference of England and Wales 39 Eccleston Square London SW1V 1BX, UNITED KINGDOM

92881 > Beato Giacomo Duckett Martire 19 aprile MR

 



91288 > Sant' Elfego (Elfege) di Canterbury Vescovo 19 aprile MR

 



92073 > San Giorgio d'Antiochia Vescovo 19 aprile MR

 


50020 > San Mappalico Martire 19 aprile MR

 

Ascolta da RadioRai:


50030 > Santa Marta di Persia Vergine e martire 19 aprile MR

 
90238 > San Varnerio (Werner) di Oberwesel Martire 19 aprile

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  • 1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuará a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias pelo que peço as minhas desculpas. AF.
  • Hoje POR EXEMPLO foi incluído como
  • Complemento na vida de
  • (Geroldo e Leão IX, Santos)Estrela
  • 2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
  • 3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
  • Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
  • Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

    António Fonseca

  • quarta-feira, 18 de abril de 2012

    Nº 1259 – 1ª Página – (104/2012) - SANTOS DE CADA DIA – 18 de Abril de 2012 - 4º ano – Quarta-feira

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    Nº 1259 – 1ª Página – 2012
     
     
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    18 DE ABRIL DE 2012

    Quarta-feira

    Laserian (ou Molaise), Santo
    Bispo e padroeiro de Lamlash Bay

    Laisren de Leighlin, Santo

    Laisren de Leighlin, Santo

    Martirológio Romano: Em Leighlin, na Irlanda, santo Laisren ou Molásio, abade, que difundiu pacificamente na ilha o rito romano da celebração pascal. ( c.639) Também é conhecido como: Santo Molaise de Leighlin, Santo Molásio ou São Laserian de Leighlin Nascido em Irlanda e criado na Escócia quando era jovem, viveu a vida de um ermitão em Holy Isle (a este da Ilha de Arran). Mais tarde visitou Roma como peregrino e se diz que foi ordenado bispo ali. Mais tarde ingressou no mosteiro em Old Leighlin na Irlanda onde foi abade e, possivelmente bispo . Ele adaptou a disciplina eclesiástica de conformidade com as práticas de Roma. Se lhe atribui a introdução da promoção do método romano de datar a celebração da Páscoa durante o Sínodo de Magh-lene, posteriormente no Sínodo de Leighlin defendeu o uso romano, mesmo que rapidamente se propagou por todo o país. Segundo Kuno Meyer, ele é o personagem “Laisren” mencionado num antigo relato de prosa irlandesa chamado «A Visão de Laisren», uma das primeiras peças vernáculas de literatura deste tipo na tradição cristã irlandesa. O fragmento existente o mostra deixando o mosteiro de Clúain (possivelmente Clonmacnois ou Cloyne) para ´purificar´ a igreja de Clúain Cháin (não identificada) em Connaught. Depois das três de jejum, sua alma é tomada por dois anjos, que o escoltam ao inferno para lhe mostrar os horrores que esperam aos pecadores irridentes. Os anjos explicam a um diabo impaciente por atrapalhar a Laisren que esta visão foi concedida a seu convidado para que "ele avise em nossa representação a seus amigos”. Laisren provavelmente morreu cerca do ano 639. Sua festividade se celebra em 18 de abril. Seu mosteiro prosperou e deu seu nome à diocese estabelecida em 1111 no Sínodo de Rathbreasail.

    49940 > San Lasreano o Molasso Abate 18 aprile MR

    COMPLEMENTO

     

    Laserian, também conhecido pelo nome de Molaise, nasceu na Irlanda, pertencendo possivelmente a uma família real e descendente de Cairell, Rei do Ulster. Crê-se que durante a sua juventude visitou o Mosteiro de Iona, na Escócia. Após ter sido ordenado sacerdote pelo Papa Gregório, o Grande, em Roma, instalou-se num mosteiro em Leighlin, County Carlow. Ao contrário do seu antigo mestre, Fintan, Laserian apoiava a datação romana da Páscoa em vez da seguida pela Igreja irlandesa. Foi enviado a Roma em 635 para resolver esta e outras questões que dividiam a Igreja. E possível que nessa altura o Papa Honório I o tenha consagrado Bispo e nomeado núncio apostólico para a Irlanda.
    Relíquia e lendas– Quando Laserian regressou à Irlanda, levou consigo as relíquias de São Aidan de Ferns, que foram mais tarde colocadas em relicários de vidro e esmalte. Muitos desses relicários são hoje parte da coleção do Museu Nacional de Dublin. Em 637, Laserian sucedeu a seu irmão Goban como Abade do Mosteiro de Leighlin. Laserian veio a falecer em 639. É o padroeiro de Lamlash Bay, uma baía situada na ilha de Arran, ao largo da costa da Escócia, onde existe a caverna de Molaise. Em 1914 foi restaurado um poço sagrado em Leighlin, quando um agricultor declarou ter sido curado pela água do poço depois de rezar pela intercessão de Laserian. Foi aí colocada uma antiga cruz de pedra e tornou-se um lugar de peregrinação.
     
    No seu rasto
     
    Laserian trabalhou para  conseguir a paz no seio da igreja da Irlanda.
    Nos nossos dias, o Padre Américo dedicou-se à construção de um ambiente de paz onde as crianças pudessem crescer de forma harmoniosa. Américo Monteiro de Aguiar nasceu em Penafiel em 1887 e, apesar de sentir grande vocação religiosa, a família preferiu encaminhá-lo para o comércio. Só aos 41 anos foi ordenado sacerdote. Contactando com um grande número de rapazes que viviam ao abandono, teve a ideia de os ajudar organizando colónias de férias. Mas sentiu necessidade de lhes proporcionar uma ajuda mais duradoura. Em 1940, conseguiu uma casa em Miranda do Corvo, onde pôde acolher alguns rapazes. Depois surgiram outras. Conseguiu erguer as Casas do Gaiato, lugares onde os rapazes desvalidos têm oportunidade de crescer num ambiente de paz e confiança. Foi um pedagogo  da caridade, que marcou profundamente todos os que com ele contactaram. O Pai Américo, como lhe chamavam os seus rapazes, faleceu num desastre de viação em 1956. A sua obra continua viva e florescente.
     
    Oração
     
    Senhor, os pacíficos têm a Tua bênção. Ajuda-me a valorizar a magnífica variedade do mundo que criaste. Ajuda-me a a colher as diferenças e a glorificar as Tuas maravilhosas criações. Possa eu seguir o exemplo de São Laserian, grande filho da Irlanda, e recorrer à paz como meio de Te adorar. Possa a paz reinar para sempre no meu coração. Ámen.
    (Oração contemporânea)
     
    No período da vida de São Laserian (séculos VI e VII) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: A China controla grande parte da Ásia central (630); Os lombardos invadem a Itália (568); Auge da civilização Maia (600); Início da construção da Cúpula da Rocha em Jerusalém (650).
     
     
     
     

     

    Maria da Encarnação, Beata

    Viúva (1565-1618)

    María de la Encarnación, Beata

    María de la Encarnación, Beata

    Berta Avrillot, nascida em 1565, casou-se aos 16 anos com Pedro Acarie, que pertencia como ela a uma antiga família parisiense. Dessa união nasceram seis filhos. Desde os 22 anos, e durante toda a vida, teve raptos e êxtases. Obedecendo a Santa Teresa que lhe apareceu, mandou vir para França religiosas espanholas da sua reforma e fundou, para elas e para quem as seguisse, quatro conventos. Falecendo o marido em 1613, pediu para ser admitida entre as carmelitas, sendo-lhe designado o Convento de Amiens para fazer o noviciado. Depois da tomada de hábito, exclamou com transportes de alegria: “Eis-me agora mais pobre do que os que pedem esmola”. Os seus vestidos seculares foram recolhidos com cuidado e muitos doentes ficaram curados pelo contacto com eles. Só estava contente com os mais baixos empregos da casa. Fez os votos no leito, num quarto que dava para a capela. Tomou o nome de Maria da Encarnação, em honra do mistério que era celebrado no dia da profissão. Foi eleita prioresa de Amiens, mas recusou o cargo com tanta insistência que os eleitores tiveram de desistir. Foi por isso elevada a subprioresa sua filha mais velha, que ali era religiosa com duas irmãs; e a mãe, na qualidade de conversa, jurou-lhe obediência de joelhos. Foi no convento de carmelitas de Pontoise, para onde fora enviada para o fazer prosperar, que a Irmã Maria da Encarnação passou a última parte da sua vida. Caiu doente a 7 de Fevereiro de 1618. Às vezes, deixando-se abismar no amor divino, parecia insensível a tudo e só repetia: “Que misericórdia, senhor! Que bondade para com uma pobre criatura!” rezava muitas vezes os salmos 21 e 101, que descrevem de modo sublime e patético os sofrimentos de Nosso senhor Jesus Cristo na Paixão. Na Quarta-feira santa desse ano de 1618, recebeu o Sagrado Viático e Quinta-feita Santa de Páscoa entregou a alma ao Senhor. Nesse momento, o diretor espiritual da casa parou de rezar o Subvenite e disse: “Neste momento que vos falo, a defunta goza já da vista de Deus”. Foi beatificada por Pio VI. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it. e ainda www.carmel.net.org e www.EWTN.org

    49975 > Beata Maria dell'Incarnazione (Barbara Avrillot) Carmelitana 18 aprile MR

    Perfeito (ou Perfecto) de Córdova, Santo

    Mártir (850)

    Perfecto de Córdoba, Santo

    Perfeito de Córdoba, Santo

    Perfeito é o primeiro mártir da perseguição muçulmana na Córdova dos califas. Já pelo ano de 824 tinham sido martirizados dois cristãos oriundos de Sevilha, mas a série grande dor mártires, imolados em Córdova pelo furor de Abderramão II e Mohamed, começa em 850 com S. Perfeito. Por isso Santo Eulógio, ao contar a história deles, apresenta uma introdução majestosa, a recordar o modo como o Martirológio Romano anuncia o nascimento de Nosso senhor Jesus Cristo. Reinando para sempre Nosso Senhor Jesus Cristo, no ano da sua Encarnação 850, da era (espanhola) 888; do consulado de Abderramão, 29; no tempo em que tinha na Espanha aumentado em riqueza e dignidade o povo árabe, ocupando por duro privilégio quase toda a Ibéria; quando Córdova (chamada antigamente Patrícia e sendo hoje cidade régia) chegou ao ápice do seu esplendor…, gemendo a Igreja ortodoxa sob o seu duríssimo jugo, e achando-se em perigo de morte, nasceu em Córdova o presbítero Perfeito, de santa memória, educado sob a direção de pedagogo da basílica de Santo Aciseclo, onde aprendeu as sagradas disciplinas, distinguindo-se pela erudição literária e conhecimentos da língua árabe”. São Perfeito devia ser o ecónomo da comunidade de clérigos que servia a Igreja de Santo Aciseclo. Os negócios domésticos obrigavam-no a andar com frequência pelas duas partes da cidade. Um dia, um grupo de maometanos perguntou-lhe que diziam os cristãos sobre o profeta Maomé. Pediu-lhes segredo e eles prometeram-no. Então, em língua árabe. disse-lhes que, segundo os cristãos e o Evangelho, Maomé era inimigo de Deus e falso profeta que, depois de mergulhar os seus no lodo, os queria levar aos tormentos do inferno. Naquele dia calaram-se. Mas pouco depois, passava ele pelo mesmo bairro e uma multidão furiosa, semelhante a enxame enfurecido, lançou-se sobre Perfeito e arrastou-o até ao tribunal do cádi: “Este homem blasfemou do profeta (a bênção e a paz sobre este); já sabes o castigo que merece”. Segundo o Corão, todo aquele que blasfemava contra Maomé era réu de morte. Num primeiro momento de surpresa, perfeito negou que tivesse blasfemado. Apesar de tudo, mandou o juiz que o encarcerassem num calabouço, caverna imunda, onde eram aprisionados os maiores criminosos. Aqui recuperou a serenidade, resgatando a momentânea cobardia com vida de oração e penitência. Confessava em alta voz a sua fé e blasfemava contra Mafoma e a sua doutrina. A execução fixou-se para o dia primeiro da festa solene que seguia o Ramadão, a qual foi naquele ano a 18 de Abril. Multidão imensa cobria a planura espaçosa, que hoje se chama Campo da Verdade, do outro lado da ponte romana. O chefe da prece chegou, montado no seu esplêndido alazão. Vinha pregar o discurso da Páscoa. “Deus é grande”, disse muitas vezes, respondeu em coro a multidão, “e Maomé o seu profeta”. E referiu-se ao sacerdote que jazia na prisão como blasfemo. A multidão pediu a sua cabeça: “Venha o blasfemo”. Perfeito tinha passado vários meses na cadeia. Estava maduro para o martírio. No caminho confirmou as suas maldições contra Maomé e fez profissão solene e pública da sua fé em Cristo. Diante do cadafalso continuou blasfemando de Maomé, até que o verdugo fez rolar a sua cabeças. Alguns dos presentes enfureceram-se contra o seu corpo, pisando-lhe o sangue. Mas Deus desafrontou a honra do mártir. No rio havia um enxame de embarcaçõezinhas; uma delas, com oito tripulantes, afundou-se, e afogaram-se duas pessoas. Também o seu juiz morreu pouco depois, como o Santo predissera, obrigado a tomar um veneno que destinara para o sultão. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

    49980 > San Perfetto di Cordova Martire 18 aprile MR

    Sabina Petrilli, Beata
    Fundadora (1851-1923)

     

    Savina Petrilli, Beata

    Sabina Petrilli, Beata

    Martirologio Romano: Em Siena, cidade de Toscana, em Itália, beata Sabina Petrilli, virgem, que fundou a Congregação de Irmãs de Santa Catalina, para ajuda às jovens desamparadas e pobres. ( 1923) Data de beatificação: 24 de abril de 1988 pelo Papa João Paulo II. Savina Petrilli nasceu em Siena 29 de agosto de 1851, segunda filha de Celso e Matilda Venturini. Aos 15 anos se inscreveu na Congregação das Filhas de María e cedo foi eleita presidente. Dois anos depois emite seu primeiro voto de castidade por um ano. Em 1869 foi recebida pelo Papa Pío IX, que a insta a caminhar sobre as pegadas de Santa Catalina de Siena, isto a animou a fundar uma nova familia religiosa. Em 1872, com permissão do bispo, fundou a Congregação das Irmãs dos Pobres de Santa Catalina de Siena e em 15 de agosto de 1873 na capela de sua casa, com cinco companheiras, emite os votos de castidade, pobreza e obediência, em presença do confessor e com o consentimento do Arcebispo Monsenhor. Enrico Bindi, a concessão de permissão para iniciar a obra em beneficio dos pobres. Em 1881 se inicia a primeira fundação em Onano (Viterbo) e em 1903 a primeira missão em Belém (Brasil). As Constituições da Congregação, que se converte de direito pontifício, se aprovaram finalmente 17 de junho 1906. Inicialmente a obra se dedicou aos órfãos, depois abraçou outros apostolados de alivio à miséria e ao sofrimento. Os últimos 30 anos de sua vida sofreu uma grave enfermidade degenerativa. Morreu em 18 de abril de 1923 em Siena. Sucessivamente a madre Savina emite voto de "não negar voluntariamente nada ao Senhor”, voto de "obediência perfeita" para o diretor espiritual, voto “não queixar-se deliberadamente nos padecimentos externos e internos”, voto de "entrega total" à vontade do Pai. Em 18 de abril de 1923 às 17.20 madre Savina finalmente sai da terra para entrar em posse de Deus Mais do que as 25 casas em Itália, a congregação conta com obras no Brasil, Argentina, Índia, EE.UU., Filipinas e Paraguai. O carisma Savina transmitido pela madre Savina a suas irmãs é viver radicalmente o sacerdócio de Cristo na adoração e dependência total à vontade do Pai até à imolação, fazendo a Eucaristia o centro de suas vidas, continuando a missão de Cristo que anuncia ao Pai num serviço de evangelização fraternal, especialmente aos pobres. Para madre Savina o pobre é símbolo de Cristo e pode considerar-se como um mistério de fé, como a eucaristia. Portanto a Congregação existe para o serviço dos pobres, "de todos os que sofrem e são oprimidos". responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta

    90836 > Beata Savina Petrilli 18 aprile MR

    Tiago de Oldo, Beato 
    Confessor (1404)

     

    Tiago, natural de Lódi, Itália, entregou-se, depois da morte do pai, a toda a espécie de prazeres, em combinação com a mulher, tão frívola como ele. Uma peste, que atacou a sua cidade, obrigou-o a refugiar.-se momentaneamente em casa do sogro. Entrou numa igreja dedicada a S. Marcos e viu-se repentinamente mudado. Com grande pasmo do sogro, Tiago entregou-se desse esse momento a práticas de devoção. Manifestou o projeto de deixar a esposa para entrar na ordem terceira de S. Francisco, mas opôs-se a mãe dele. Passado todavia algum tempo, ela consentiu, e mais: fez-se também ela terceira com a sua piora. Tiago transformou então a casa num oratório que dedicou a S. Julião, vendeu todos os seus outros bens, distribuiu o preço pelos pobres e juntou a si vários companheiros. as obras que realizou excitaram a inveja dos franciscanos: estes obrigaram-no a afastar-se deles. Retirou-se para um arrabalde de Lódi, onde se encontrava numa igreja dedicada a S. Bassiano. passou lá uma vida muito austera, mas foi obrigado a aceitar algumas mitigações. No meio das discórdias que agitavam Lódi, anunciou ele que a cidade seria devastada; deu exemplo de fuga, mas voltou para socorrer os prisioneiros, em cuja salvação se interessa. Contraiu uma doença, negou-se a recorrer a certos feitiços para recuperar a saúde e teve uma santa morte em 1404. O corpo foi sepultado no oratório de S. Julião. Sete anos depois, foi encontrado sem nenhuma corrupção. devem-se numerosos milagres à intercessão deste Beato. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

     

     

    Atanásia ou Anastácia, Santa
    Abadessa

    Atanasia o Anastasia, Santa

    Atanásia ou Anastácia, Santa

    Martirológio Romano: Na ilha Egina, santa Atanásia, viúva, que viveu como solitária e foi também ecúmena, ilustre por suas virtudes e observância monástica (s. IX). Santa Atanásia ou Anastásia (século IX) Nasceu e morreu na ilha de Egina, Grécia. Aspirava à vida religiosa, mas foi obrigada a casar-se duas vezes. A primeira vez com um homem rico e bastante jovem. Formaram um matrimónio feliz até que morreu seu marido defendendo o porto de Egina de que pretendiam apoderar-se os muçulmanos procedentes de Espanha. As leis da ilha forçavam as viúvas jovens a contrair um novo matrimónio, já que esta se havia despovoado após a guerra. Seu novo esposo, mais rico ainda que o primeiro, era um homem bom e misericordioso com os pobres, igual a ela. Se dedicavam juntos à oração e a socorrer aos indigentes. Quando chegaram à velhice, se separaram para preparar sua morte cada um por sua conta. Anastásia ficou no seu palácio que transformou em convento e dirigiu uma comunidade de religiosas. As monjas levavam uma vida extremadamente austera moderada sob a hábil direcção de um abade chamado Matias, que lhes sugeriu que se mudassem a um lugar mais solitário: Tamia. Ali, o mosteiro cresceu e prosperou. A fama de Atanásia chegou a ouvidos da imperatriz de Constantinopla, Teodora, esposa do Imperador Teófilo o Iconoclasta. Esta lhe pediu que fosse a Constantinopla, para a ajudar a restaurar a veneração das imagens. Ali permaneceu Atanásia durante sete anos. De regresso a Tamia, caiu gravemente enferma, pese o qual, seguiu assistindo ao oficio divino até à véspera de sua morte. ¡Felicidades a quem leve este nome!

    49965 > Sant' Atanasia di Egina 18 aprile MR

     

     

    Andrés Hibernón, Beato
    Franciscano

    Andrés Hibernón, Beato

    Andrés Hibernón, Beato

    NOTA - Tal como acontece na biografia de S. Francisco Solano acima descrita, esta do beato Andrés Hibernón, é também muito extensa (muito mais…) pelo que não me é possível traduzir tudo, fazendo-o apenas relativamente ao preâmbulo inicial. Assim quem esteja interessado, procure saber mais em www.es.catholic. e em www.ewtn Obrigado AF. . As minhas desculpas e obrigado. AF.

    O Beato Andrés, irmão professo primeiro na Observância e depois nos Descalços franciscanos, nasceu em Múrcia e morreu em Gandía (Valência). Se distinguiu por sua austeridade e vida de oração, que esteve acompanhada de carismas extraordinários, assim como pelo fiel cumprimento dos ofícios conventuais e a particular atenção aos pobres e necessitados. Suas devoções favoritas foram a Sagrada Eucaristía e a Virgem Maria no mistério de sua Imaculada Conceição.

    92674 > Beato Andrea Hibernon Francescano 18 aprile MR

     

    Andrés de Montereale, Beato
    Agostinho

    Andrés de Montereale, Beato

    Andrés de Montereale, Beato

    Veio à luz deste mundo na pequena localidade de Mascioni, província de L’Aquila (Itália), no seio de uma modesta família de campesinos. Ainda que desconheçamos a data exata de seu nascimento, é muito provável que tivesse lugar dentro do primeiro decénio do século. Se diz que aos catorze anos entrou no vizinho convento dos agostinhos de Montereale. Certamente em 1431 figura como estudante de teologia em Rimini, e nos anos sucessivos em Pádua e Ferrara, logrando os graus de leitor e bacharel. Em 1438 explicou no studio et universitate Senensi os livros das Sentenças, e poucos anos depois obteve o título de mestre em sagrada teologia. À suas obrigações docentes ou de governo – em 1453 foi eleito provincial de Umbria - se viu obrigado a acrescentar outras delicadas atividades, pois em consideração a seu dinamismo, à valia de sua pessoa e à reconhecida rectidão, em várias ocasiões os Padres gerais da Ordem o nomearam seu vigário com o específico encargo de restabelecer a observância nos conventos de Nursia (1452), Amatrice (1468) e Cerreto di Spoleto (1475). Desde o principio, o desempenho desta missão de reformador lhe ocasionou não poucos sofrimentos e incompreensões. Em 1459, sendo prior e regente do estudo de Siena renunciou a ambos ofícios, muito provavelmente por causa dos cargos contra sua pessoa e modo de proceder que alguns religiosos fizeram chegar a Roma. Não se conhece o resultado da investigação levada a termo, mas chegou-nos o julgamento do P. Geral Ambrósio Massari de Cori, por aquele então presidente do estudo de Perugia, que não duvidou em afirmar que Andrés, “suportando injustiças e mostrando sempre grande paciência, maximum ostendit exemplum sanctitatis”. Os factos posteriores confirmam tal elogio, já que em 1471 foi reeleito provincial, e nunca diminuiu a estima e a confiança dos superiores maiores da Ordem, que continuaram servindo-se dele para promover a observância regular.Os últimos anos do Beato transcorreram serenos no convento de Montereale, onde morreu em abril de 1479, e onde ainda hoje, na igreja em outros tempos da Ordem, se veneram seus restos mortais.Entre as festividades locais vinculadas a sua memória destaca-se a celebrada em 13 de Setembro que, segundo a tradição em 1691 teria elevado de seu túmulo seu braço direito para salvar a cidade de um terramoto.

    90143 > Beato Andrea da Montereale 18 aprile MR

    Antusa, Santa
    Virgem,

    Antusa, Santa

    Antusa, Santa

    Martirológio Romano: Em Constantinopla, santa Antusa, virgem, que, sendo filha do imperador Constantino Coprónimo, se dedicou com grande ânimo a ajudar aos pobres, a redimir a escravos, a reparar igrejas e a edificar mosteiros, e recebeu el hábito monacal de manos do bispo são Tarásio. ( c.801) Princesa e monja, filha do imperador bizantino Constantino V, apodado Coprónimo, que seguindo as políticas de seu pai o imperador Leão III o Isaurio, perseguiu a quem apoiavam o culto às sagradas imagens, entre eles a própria princesa Antusa, que foi açoitada e desterrada. Voltou a Constantinopla à morte do pai para continuar ajudando aos pobres, resgatando escravos, reparando igrejas, edificando mosteiros... até finalmente ingressar num. Filha do imperador de Oriente Constantino V Coprónimo e da imperatriz Irene, a princesa Antusa nasceu perto do ano 750 em Constantinopla. Lhe foi dado tal nome em honra a Santa Antusa dell´Onoriade, que fundou mosteiros masculinos e femininos, foi hostilizada por causa da perseguição iconoclasta e vaticinou o feliz desenlace do difícil embaraço gemelar da imperatriz, do qual nasceram Antusa e seu irmão Leão. Sem embargo, pouco depois morreu a imperatriz, e Antusa e seu gémeo foram criados na corte do pai. Já desde pequena Antusa destacou por seu amor e serviço aos mais necessitados. Mas durante o governo de seu pai, que durou de 718 a 775, este se dedicou a perseguir monges, monjas e a todos quantos veneravam imagens ou relíquias, sobretudo depois de celebrar o Concilio de Hieria (754) que condenou o culto das imagens. Esta situação perturbou profundamente a bonança do reinado de Constantino e inclusive sua própria filha, a mesmíssima princesa Antusa, resultou afectada pois ao opor-se à perseguição ela também foi açoitada e desterrada. Já antes se havia oposto à posição de seu pai ao renunciar ao matrimónio e dedicar sua vida ao serviço de Cristo. À morte de Constantino V, em 775, lhe sucedeu no trono o gémeo de Antusa com o nome de Leão IV; então a princesa pôde voltar e dispor de sua herança, ajudando com suas riquezas a quanto pobre podia, além de restaurar igrejas, edificar mosteiros e resgatar escravos. Quando também Leão IV morreu, em 780, sua mulher Irene se converteu em regente até que seu filho menor Constantino VI tivesse a idade para fazer o cargo do governo, oferecendo a sua cunhada Antusa a associar-se com ela para dirigir o império. Antusa recusou a oferta pois já havia decidido pertencer só a Deus e a Ele servir, pelo que continuou com suas práticas de caridade, ocupando-se sobretudo das viúvas e dos órfãos, a que proveu de educação a suas expensas até que em 784 recebeu o hábito monacal de mãos do santo patriarca Tarásio, no mosteiro da Concórdia de Constantinopla, onde transcorreram seus últimos anos de vida realizando os mais humildes serviços e assistindo com amor a suas irmãs del monasterio. Morreu em 801, aos 51 anos de idade. A tradição oriental a considera também mártir, mas este título não é reconhecido pelo Martirologio latino. A comemoramos tanto no Oriente como no Ocidente em 18 de abril.

    92528 > Sant' Antusa di Costantinopoli Vergine, principessa imperiale 18 aprile MR

    Santo Eusebio de Fano, bispo e confessor
    Em Fano, no Piceno, em Itália, santo Eusebio, bispo, que acompanhou o papa são João I na viagem a Constantinopla imposto pelo rei Teodorico, e ao regressar o seguiu também à prisão em que foram encerrados. ( c.526)

    49930 > Sant' Eusebio di Fano Vescovo 18 aprile MR

    Ascolta da RadioRai:

    Francisco Solano, Santo
    Presbítero Franciscano

    Francisco Solano, Santo

    Francisco Solano, Santo

    NOTA: Devido à sua grande extensão, não me é possível efetuar como é habitual a tradução do texto que segue ao preâmbulo, pelo que solicito aos meus eventuais leitores que estejam interessados, procurem saber mais em www.es.catholic. e em www.ewtn Obrigado AF.

    Martirologio Romano: Em Lima, capital do Peru, são Francisco Solano, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que para salvar almas percorreu em todas as direções a América Meridional, ensinando com palavras e com milagres os índios e aos próprios colonizadores espanhóis a novidade da vida cristã (1610). Etimologicamente: Francisco = Aquele que porta a bandeira, é de origem germânica. Antigamente se recordava a São Francisco Solano em 18 de Abril, o Martirológio Romano actual o festeja em 14 de Julho. Aqueles primeiros missionários que vieram a nossas terras americanas junto com os conquistadores são de uma grandeza quase sobre-humana. Entre eles descola a figura imponente de São Francisco Solano, o de uma vida apostólica inconcebível que hoje vamos apresentar. ¿Como é possível realizar tanto trabalho apenas em vinte anos, desde as costas do Panamá até às imensidades peruanas, argentinas e uruguaias, para finalizar seus dias de novo no sonhado Peru?... Nasce em Andaluzia, ingressa na Ordem de São Francisco, e é um religioso e sacerdote sábio e santo.

    Galdino de Milán, Santo
    bispo,

    Galdino de Milán, Santo

    Galdino de Milán, Santo

    Martirológio Romano: Em Milão, de Lombardía, Itália, santo Galdino, bispo, que trabalhou na restauração da cidade destruída pela guerra e, ao finalizar um sermão contra os hereges, entregou sua alma a Deus. ( 1176) Santo Galdino foi um dos principais patronos de Milão. Seu nome aparece, junto com os de Santo Ambrósio e Santo Carlos Borromeu, em todas as ladainhas do rito milanês. O santo descendia da famosa familia Della Scala. Foi chanceler e arquidiácono de dois arcebispos de Milão; desempenhou tão habilmente esses cargos numa época muito difícil, que ganhou a estima do clero e do povo. O Papa Alexandre III foi eleito em 1159 mas alguns cardeais dissidentes, elegeram pouco depois, a um antipapa amigo do imperador Federico Barbarroja. Milão havia ofendido antes o imperador, reclamando o direito de eleger a seus magistrados, e o apoio que a cidade prestou à causa do Papa Alexandre III enfureceu todavia mais a Federico. O Arcebispo Huberto e seu arquidiácono Galdino, tiveram que sair da cidade, e o ano seguinte, Federico a sitiou com um grande exército e a tomou. Foi então quando o imperador deu a ordem de trasladar o relicário que se diz conter os ossos dos Reis Magos, da igreja de Santo Eustorgio para Colónia, onde se conserva ainda essas relíquias Em 1165, Galdino foi consagrado cardeal. No ano seguinte, morreu o arcebispo Huberto e ele foi escolhido para o suceder. Em vão alegou sua má saúde, debilitada com as provas que havia tido que sofrer; Alexandre III o consagrou pessoalmente. O novo prelado se dedicou, antes de tudo, a consolar e alentar a seu rei. Os lombardos haviam formado uma união para reconstruir Milão, e o santo colaborou, com todas suas forças, na empresa. Mas isso não o impediu desempenhar zelosamente seus deveres pastorais, pois pregava constantemente e ia a visitar os pobres a sua casa. Também se ocupou de restabelecer a disciplina do clero, que inevitavelmente se havia relaxado um tanto, durante a época tormentosa que havia atravessado a cidade. O santo consagrou toda sua eloquência e sabedoria a sanar os efeitos do cisma e a refutar as doutrinas dos cátaros, que se haviam divulgado muito na Lombardía. No último dia de sua vida, ainda que estivesse já muito débil para celebrar a missa, pronunciou ainda um ardente sermão contra a heresia;mas perdeu o conhecimento antes de baixar do púlpito e morreu ao terminar a missa. No ano da morte de Santo Galdino, a Liga Lombarda derrotou os exércitos imperiais na batalha de Legnano. Na famosa reunião, que teve lugar em Veneza, em 1177, Barbarroja abjurou do cisma e fez a paz com a igreja. Na realidade, todos os historiadores sensatos estão de acordo em afirmar que o Papa jamais pôs o pé sobre o pescoço do imperador, excepto num sentido metafórico. Nenhum dos escritores da época menciona esse facto que, por demais, não quadra com o carácter magnânimo de Alexandre III.

    49900 > San Galdino Vescovo 18 aprile MR

    Ascolta da RadioVaticana:
    Ascolta da RadioRai:
    Ascolta da RadioMaria:

    Santos Hermógenes e Elpidio, mártires
    Em Melitene, cidade da antiga Arménia, hoje em Turquia, santos Hermógenes e Elpidio, mártires. ( s.inc.)

    49910 > Santi Ermogene ed Elpidio Martiri 18 aprile MR

    Idesbaldo, Beato
    Abade

    Idesbaldo, Beato

    Idesbaldo, Beato

    Martirológio Romano: Em Brujas, no território de Flandres, beato Idesbaldo, abade que, depois de perder a sua esposa, serviu durante trinta anos na corte dos condes de Flandres e, já em idade madura, ingressou no mosteiro de Dune, de que foi terceiro abade durante doze anos. ( 1167) Também é conhecido como: Beato Idesbald Van der Gracht Este é um célebre abade de 1155 do mosteiro cisterciense de Dune, nascido em 1090, se crê que pertencia à nobre familia de Van der Gracht, Senhores de Moorsel na Flandres Ocidental. Ingressou em 1150, depois de ficar viúvo, na famosa abadia, morreu em 1167 com grande reputação de santidade, foi enterrado no capítulo da igreja num ataúde de chumbo. Em 1577, o ataque dos Gueux (variante flamenca do neerlandês Gauzen: Mendigos, nome tomado por insurgentes calvinistas) devastou a abadia e os monges se viram obrigados a levar suas relíquias para a granja de Ten Bogaerde. Em 1623 se levou a cabo um reconhecimento e o ataúde foi aberto diante de muitos testemunhas, o corpo foi encontrado intacto. Durante vários dias esteve exposto à veneração dos fieis que acudiam em massa, muitas sanções tiveram lugar nessa ocasião e seu culto estenda mais e mais. Para 1796 foi trasladado a Brujas, para o salvar das tropas revolucionárias e por fim em 1830 foi depositado na capela do hospital de Nossa Senhora Ter Poterie próximo à abadia onde está todavia. Seu culto foi aprovado no ano 1894 com decreto da Diocese de Brujas. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it - responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta

    49925 > Beato Idesbaldo delle Dune Abate 18 aprile MR

    São João Isauro, monge
    Na ilha de Egina, Grécia. são João Isauro, monge, discípulo de são Gregório Decapolita, que em tempo do imperador Leão o Arménio lutou denodadamente defendendo as santas imagens. ( c.842)

    49970 > San Giovanni Isauro Monaco 18 aprile MR

    Beato José Moreau, presbítero e mártir
    Em Angers, França, beato José Moreau, presbítero e mártir, que durante a Revolução Francesa foi guilhotinado em Sexta-feira Santa por quem odiavam a fé cristã. ( 1794)

    49990 > Beato Giuseppe Moreau Sacerdote e martire 18 aprile MR

    Santo Pusicio, mártir
    Na Pérsia, hoje Irão, santo Pusicio, mártir, prefeito dos artesãos do rei Sapor II, que, por haver confortado o vacilante presbítero Ananias quando duvidava de renegar da fé, foi ferido no pescoço e morreu em Sábado Santo, ocupando assim um lugar insigne no grupo de mártires sacrificados depois de são Simeón. ( 341)

    49920 > San Pusicio Martire 18 aprile MR

    Román Archutowski, Beato

    Sacerdote e Mártir,

    Román Archutowski, Beato

    Román Archutowski, Beato

    Martirologio Romano: No lugar de Majdanek, perto de Lublín, na Polónia, beato Román Archutowski, presbítero e mártir, que, encarcerado em tempo de guerra por sua fé cristã, foi torturado pelos soldados e, consumido pela fome e a enfermidade, passou a glória eterna. ( 1943) Data de beatificação: 13 de junho de 1999 pelo Papa João Paulo II. Román Archutowski, sacerdote da Arquidiocese de Varsóvia, vítima do nazismo por ódio a sua fé cristã. Morreu no povo de Majdanek, próximo a Lublin, em 18 de abril de 1943. O Papa João Paulo II. o elevou à glória dos altares em 13 de junho de 1999 junto com outras 107 vítimas daquela perseguição. Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI

    93105 > Beato Romano (Roman) Archutowski Sacerdote e martire 18 aprile MR

    Santo Ursmaro de Lobbes, abade e bispo
    No cenóbio de Lobbes, em Hainaut, hoje na Bélgica, santo Ursmaro, bispo e abade, que propagou a Regra de são Bento e atraiu ao povo a fé cristã. ( 713)

    49960 > Sant' Ursmaro Vescovo-abate di Lobbes 18 aprile MR

     

    49950 > San Calogero di Brescia Martire 18 aprile

     

    91198 > Santi Eleuterio ed Anzia Martiri 18 aprile

     

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  • Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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  • 1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuará a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias pelo que peço as minhas desculpas. AF.
  • Hoje POR EXEMPLO foi incluído como
  • Complemento na vida de
  • 2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
  • 3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
  • Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
  • Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

    António Fonseca

  • Nº 1259 - 2ª Página – ACTOS DOS APÓSTOLOS – Evangelista S. Lucas – 18 DE ABRIL DE 2012

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    Nº 1259-2ª Página
     
    ACTOS DOS APÓSTOLOS
     
     
    VI – PRISIONEIRO DE CRISTO
     
     
    22 - Discurso de Paulo à multidão - «Irmãos e pais, ouvi agora o que tenho a dizer-vos em minha defesa». Como o ouvissem a dirigir-lhes a palavra em língua hebraica, maior silêncio fizeram. Ele prosseguiu: «Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas fui educado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, em todo o rigor da Lei de nossos pais e cheio de zelo pelas coisas de Deus, como todos vós sois agora. Persegui de morte esta “Via”, algemando e entregando à prisão homens e mulheres, com o podem testemunhar o Sumo Sacerdote e todos do Senado. recebei até, da parte deles, cartas para os irmãos de Damasco, onde ia para prender os que lá se encontrassem e trazê-los agrilhoados a Jerusalém, a fim de serem castigados. ia de caminho e já próximo de Damasco, quando, por volta do meio dia, uma intensa luz, vinda do Céu, me rodeou com a sua claridade. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» E respondi: «Quem és Tu, Senhor?» Disse-me então: «Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues». Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz de quem me falava. E prossegui: «Que hei-de fazer, Senhor?» O Senhor respondeu-me: «Ergue-te, vai a Damasco e lá te dirão o que se determinou que fizesses». Mas, como eu já não via, devido ao brilho daquela luz, fui levado pela mão dos meus companheiros que cheguei a Damasco. Ora um certo Ananias, homem piedoso e cumpridor da Lei, muito respeitado por todos os judeus da cidade, foi procurar-me e disse: «Saulo, meu irmão, recupera a vista». E, no mesmo instante, comecei a vê-lo. «O Deus dos nossos pais, prosseguiu ele, predestinou-te para conheceres a Sua vontade, para veres o Justo e para ouvires as palavras de Sua boca, porque serás testemunha diante de todos os homens, acerca do que viste e ouviste. E, agora porque esperas? Levanta-te, recebe o Batismo, e purifica-te dos teus pecados, invocando o Seu nome». De regresso a Jerusalém, enquanto rezava no Templo, caí em êxtase. Vi-O e Ele disse-me: «Apressa-te e sai rapidamente de Jerusalém, porque não hão-de receber o teu testemunho a Meu respeito». Eu respondi: «Senhor, eles bem sabem que eu andava a meter na prisão e a açoitar pelas sinagogas os que acreditavam em Ti. E, quando foi derramado o sangue de Estêvão, Tua testemunha, também eu estava presente, de acordo com eles, e tinha à minha guarda as capas dos que lhe davam a morte. Ele então, disse-me: «Vai, que Eu hei-de enviar-te aos pagãos, lá ao longe».
     
     
    Paulo declara-se cidadão romano - Foram-no ouvindo, até esta frase, mas depois ergueram a voz, dizendo: «Elimina da terra semelhante homem, que ele não tem direito à vida Como não deixassem de gritar, de arremessar as capas e de atirar terra para o ar, o tribuno ordenou que ele fosse conduzido para a fortaleza e obrigassem a falar à custa de vergastadas, a fim de saber porque motivo assim gritavam contra ele. Mas quando iam amarrá-lo para ser açoitado, Paulo disse ao centurião de serviço: «Tendes autoridade para açoitar um cidadão romano, que nem sequer foi julgado?» Ouvindo isto, o centurião correu a avisar o tribuno. «Que vais fazer? – disse eleesse homem é cidadão romano»! O tribuno foi ter com Paulo e perguntou-lhe: «Dize-me, tu és cidadão romano?» «Sou», respondeu ele. O tribuno continuou: «Eu adquiri por muito dinheiro, esse direito de cidadania». Paulo retorquiu: «Pois eu já nasci com esse direito». Os que o iam interrogar retiraram-se imediatamente e o tribuno ficou cheio de medo, ao saber que tinha mandado prender e agrilhoar um cidadão romano. No dia seguinte, querendo averiguar com imparcialidade do que era acusado pelos judeus, fê-lo desalgemar, convocou os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio e mandou buscar Paulo fazendo-o comparecer diante deles.
     
     
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    Amanhã, dia 19/4/12, se Deus o permitir, prosseguirei esta transcrição.

    António Fonseca

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...