António Fonseca
CAROS AMIGOS. SÃO JANUÁRIO, TRÓFIMO, ELIAS, EUSTOQUIO, SENA, MARIANO, GOERICO, TEODORO, POMPOSA, LAMBERTO, CIRIACO, ARNOLFO, MARIA DE CERVELLÓ, AFONSO DE OROZCO, CARLOS HYON SON-MUN, MARIA GUILHERMINA EMILIA DE RODAT, JACINTO HOYEULOS GONZALEZ, FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI, MARIA DE JESUS LA ILGLESIA Y DE VAVO, 985,157 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 19 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
1 DE MAIO DE 2012
Terça-feira
Marculfo, Santo
Abade e Padroeiro das doenças de pele
COMPLEMENTO
Segismundo, Santo
Foi rei de Borgonha desde 516 até sua morte. Foi filho do rei Gundebaldo, a que sucedeu. Segismundo e seu irmão Gundemaro foram derrotados na batalha pelos filhos de Clodoveo I. Segismundo foi capturado por Clodomiro, rei de Orleães, que o manteve como prisioneiro. Gundemaro reuniu outro exército e reconquistou seu reino. Entretanto, Clodomiro ordenava a morte de Segismundo e marchava com seu irmão Teodorico, rei de Austrásia. Ver mais História da vida de S. SEGISMUNDO, em http://es.cat5holic.net/santoral – em espanhol. António Fonseca Casou-se com Ostrogota, a filha ilegítima de Teodorico o Grande em 494 como parte das negociações de Teodorico para se aliar com Segismundo. Tiveram dois filhos: ° Sigerico (assassinado por seu próprio pai) e° Suavegotha casada com Teodorico I de Austrásia, filho de Clodoveo I.
COMPLEMENTO
(Neste dia 1 de Maio, celebram-se as memórias de vários Santos (cerca de 12 ou 13), sendo 11 indicados em http://es.catholic.net/santoral e em www.jesuitas.pt (3 mais um). Destes três preferi mencionar as biografias de S. José, S. Jeremias, S. Ricardo Pampuri e, também, Santa Comba do Alentejo, que apesar de longas (pelo menos a primeira) – e «curiosamente as 4 primeiras biografias abaixo publicada» vêm em Português. Quanto a estes Santos não farei a tradução das suas biografias de espanhol para português e bem assim de outras biografias bastante extensas, fazendo apenas alusão aos seus primeiros parágrafos. Tudo o resto, poderá ser consultado no site de www.catholic.org.) Obrigado e desculpem. António Fonseca.
José Operário, Santo
“No 1º de Maio de 1955 – escreve uma testemunha presencial – Roma era um fervedouro de gente simples e morena, com olhar claro e espontâneo. Aqui e acolá, nos bares e ruas que rodeiam o Vaticano, grupos de homens, mulheres e crianças, misturados em alegre algaraviada, largavam a leve bagagem das suas mochilas e esgotavam xícaras de bom café. À volta deles parecia soprar um ar novo, ainda não estreado. Até ao ponto de o semblante da Cidade Eterna, acostumado a todos os acontecimentos e a todas as extravagâncias de todos os povos da terra, parecer ensombrado diante do alude novo de corpos duros e curtidos, e de almas ingénuas, que ultrapassavam todo o previsto”. Dir-se-ia que havia um pressentimento. Quando aqueles grupos confluíram numa das grandes praças romanas e ao longo das amplas margens do Tibre, e principiaram a sua marcha para o Vaticano, alguma coisa flutuava no ambiente. A Rua da Conciliação vibrava com um eco novo, o das rotundas vozes dos operários do mundo que, ao compasso de entusiásticos hinos e debaixo dos seus guiões e cartazes, representando todo os seus irmãos do orbe, avançavam ao encontro do Papa. Era uma enchente imensa de vida, de calor e entusiasmo. Diante do roncar das camionetas, carregadas de trabalhadores, que avançavam com os seus instrumentos de trabalho para a Praça de S. Pedro, corria uma multidão alegre e simples, gritando formosos motes: «Viva Cristo trabalhador! Vivam todos os trabalhadores! Viva o papa!». Aquelas 200 000 pessoas sobrepunham-se ao velho latejo de ódio e de morte, substituindo-o por outro, o da ressurreição e de vida. Oiçamos de novo o mesmo cronista: “Com espírito novo e consciência clara da nobreza trabalhadora, a imensa multidão foi enchendo, em crescente muralhada, a monumental Praça de S. Pedro. As fontes estavam transformadas em cachos humanos e, dominando a excitada concentração, o obelisco neroniano parecia um dedo luminoso a apontar obstinadamente o caminho dos luzeiros, o único capaz de remir o doloroso mundo do trabalho. Mesmo aos pés da basílica detinha-se a maré humana e, debaixo da varanda do centro da igreja mais monumental do Cristianismo, levantava-se o vermelho estrado papal. Depressa apareceu nele a branca figura do Vigário de Cristo, enquanto a Praça inteira vibrava numa ensurdecedora gritaria e num contínuo agitar de lenços e cartazes. As fontes pareciam abrir as suas bocas para gritar, o obelisco alongava-se mais e mais para o céu e a majestosa colunata de Bernini exalava um movimento de gozo e de glória. Tudo se movia à volta do Cristo na terra, e pelas cornijas e capitéis – como bando de pombos ao vento – iam saltando os gritos de paz, trabalho e amor. “Na imensa Praça foram-se destacando grupozinhos de operários, portadores de mil presentes vibrantes que o mundo do trabalho oferecia ao papa. Vimos esses operários subir os degraus do estrado e ajoelhar-se, com as suas mãos grossas e toscas, diante do Cristo visível na terra. Alguns com serenidade diziam uma frase bem aprendida. Outros, vencidos pelo momento grandioso, esqueciam-ma e improvisavam ricas espontaneidades, ou não faziam senão olhar para o Papa, cara a cara. A Praça continuava a gritar pela sua descomunal boca de 240 metros de largura e voando nas asas dos 2000 000 corações de operários. Só quando o Papa se levantou, ficou muda e surpreendida, como deserto silencioso. Dominando um silêncio palpitante vibrou a voz do papa Pio XIII: «Quantas vezes Nós manifestamos e explicamos o amor da Igreja para com os operários! Apesar disso, propaga-se muito a atroz calúnia de que “a Igreja é a aliada do capitalismo contra os trabalhadores”. Ela, mãe e mestra de todos, teve sempre particular solicitude pelos filhos que se encontram em condições mais difíceis , e também, na realidade, contribuiu notavelmente para a consecução dos apreciáveis progressos obtidos por várias categorias de trabalhadores. Nós mesmo, na radiomensagem natalícia de 1942, dizíamos: “Movida sempre por motivos religiosos, a Igreja condenou os diversos sistemas do socialismo marxista e condena-os hoje também, sendo dever e direito seu permanente, preservar os homens das correntes e influxo que põem em perigo a salvação eterna deles”. “Mas a Igreja não pode ignorar ou deixar de ver que o operário, ao esforçar-se por melhorar a sua própria condição, se encontra diante numa organização que, longe de ser conforme à natureza, contrasta com a ordem de Deus e com o fim que Ele assinalou aos fieis da terra. Por falsos, condenáveis e perigosos que tenham sido e sejam, os caminhos seguidos, quem, e sobretudo quem sacerdote ou cristão, poderá tornar-se surdo ao grito que se levanta da profundidade e que, no mundo do Deus justo, pede justiça e espírito de fraternidade?” Apesar disso, a festa, com toda a sua beleza, poderia ter ficado como uma das muitas que se têm celebrado na magnifica Praça de S. Pedro e o discurso com um de tantos entre os pronunciados pelo Papa Pio XII. Não foi assim, Por boca do Sumo Pontífice, a Igreja dispôs-se a fazer, com a festa do 1º de Maio, o que tantas vezes fizera, nos séculos da sua história, com as festas pagãs ou sensuais: cristianizá-las. O 1º de Maio nascera, no calendário das festividades, sob o signo do ódio. Desde meados do século XIX, essa data identificara-se, na memória e imaginação de muitos, com as alamedas e as avenidas das grandes cidades cheias de multidões com os punhos cerrados. Era doa de greve total em que o mundo dos proletários recordava à sociedade burguesa até que ponto tinha descido, à mercê do ódio dos explorados. E essa festa, a festa do ódio, da vingança social e da luta de classes ia transformar-se por completo numa festa litúrgica (atualmente memória)… Plástica, colorida e vital vem a ficar a dignidade do trabalho quando a encontramos, não por meio duns parágrafos oratórios, mas encarnada na sublime simplicidade da vida, nada menos que do pai putativo de Jesus Cristo… Qualquer de nós, consultado, teria sido de opinião ser preferível que Jesus Cristo, escolhido para trazer ao mundo uma mensagem que forçosamente haveria de chocar com o mundo de então, ser preferível, dizíamos, que nascesse rodeado por isso a que habitualmente chamamos prestigio social: de família ilustre, sem angústias económicas, nalguma cidade como a antiga Roma, que se mostrasse social no andar dos tempos. Mas não foi assim, antes pelo contrário, Jesus escolhe para Si, para sua Mãe, para S. José, um ambiente de pobreza autêntica. Entenda-mo-nos: não ambiente de pobreza mais ou menos convencional, de vida simples mas livre de preocupações económicas, mas a áspera realidade de ter de ganhar o pão trabalhando, de ter de gastar as magras economias no desterro, de ter de sofrer muitas vezes a amargura de não poder dispor nem sequer do necessário… O certo é que a Virgem Santíssima teve de lavar as humildes escadas da casita, de varrer a pobre oficina e de preparar as frugais refeições. E, junto a ela, também S. José haveria de corresponder-lhe com a sua parte nas consequências de tanta pobreza. Sabemos que foi carpinteiro. Algum dos Padres Apostólicos, S. Justino, chegou a ver toscos arados romanos, feitos na oficina nazaretana pelo Patriarca S. José e também por Jesus. Fora disto, tudo o mais são conjecturas. Mas conjecturas constituídas com base de certeza, se é lícito falar paradoxalmente, pois, por muito que desejemos forçar a imaginação, sempre resultará que foi dura a vida dum pobre carpinteiro de aldeia, que a essa condição sua juntou as tristes consequências de ter vivido algum tempo no desterro. Porque, se algumas economias houve, se alguma coisa chegou a valer a ferramenta, tudo foi preciso quando, em consequência da perseguição de Herodes, a sagrada Família teve de ir para o Egito. Dura foi a vida. E dura também a vida depois do regresso. Neste ambiente viveu Jesus Cristo. E este é o modelo que hoje se propõe a todos os cristãos. Para que aprenda cada um a lição que lhe toca. Quer a Igreja que a memória de S. José Operário sirva para despertar e aumentar nos operários a fé no Evangelho e a admiração e o amor por Jesus Cristo; sirva para despertar nos que governam a atenção pelos que sofrem e o desejo de pôr em prática aquilo que pode levar a uma ordem justa na sociedade humana: e sirva para corrigir na sociedade os falsos critérios mundanos que em tantas ocasiões chegam a penetrá-la por completo.
Terminemos com esta bela oração de João XXIII, no 1º de Maio de 1959:
«Ó glorioso S. José, que velaste a tua incomparável e real dignidade, de guarda de Jesus e da Virgem Maria, sob a humilde aparência de artífice, e com o teu trabalho sustenta-se as suas vidas, protege com amável poder os teus filhos que estão a ti especialmente confiados. Tu conheces as angústias e sofrimentos deles, porque tu mesmo experimentaste isto ao lado de Jesus e de sua Mãe. Não permitas que, oprimidos por tantas preocupações, esqueçam o fim para que foram criados por Deus; não deixes que os germes da desconfiança lhes dominem as almas imortais. Recorda a todos os trabalhadores que – nos campos, nas oficinas, nas minas e nos laboratórios da ciência – não estão sós para trabalhar, gozar e servir, mas que junto a eles está Jesus com Maria, Mãe sua e nossa, para os suster, para lhes enxugar o suor, e mitigar as fadigas. Ensina-lhes a fazer do trabalho, como fizeste tu, instrumento altíssimo da santificação».
Ver também Criação e trabalho: Deus criador e o homem colaborando com ele por amor. Meditação sobre o trabalho de Jesús Martí Ballester
São três as Santas portuguesas conhecidas com este nome: SANTA COMBA DO ALENTEJO, SANTA COMBA DE COIMBRA , SANTA COMBA DE TRÁS OS MONTES (Santa Comba Dão). Nenhum documento há, com valor histórico, sobre a vida desta santa. Diz Jorge Cardoso que foi martirizada em Tourega, perto de Évora, durante a perseguição de Diocleciano. Depois de Santa Comba ter sido decapitada, sua irmã Anominata, que esteve presa com ela, recebeu a permissão de se ausentar para fugir ao martírio. Sabendo disto S. Jordão, irmão de ambas, que era ao tempo Bispo de Évora, foi logo em procura de Anominata e, achando-a na serra do Espinheiro, repreendeu-a pela sua inconstância e pouca fé, levando-a a oferecer-se ao martírio. Dizia a tradição que, no lugar do seu martírio, rebentou uma fonte de água cristalina, que era levada a várias partes do Reino, operando muitos milagres.
Jeremias, Santo
Jeremias, era natural de Anatot, pequena cidade sacerdotal que ficava a hora e meia de caminho para o Norte de Jerusalém. Nasceu pelo ano de 645 antes de Cristo. Seu pai chamava-se Helcias, como ele mesmo nos diz no prólogo da sua profecia. Divergem os críticos sobre quem seja este Helcias; uns querem que seja o sumo sacerdote que eficazmente cooperou com Josias na reforma religiosa de Judá. Esta identificação parece pouco provável, visto esse pontífice ser da família de Eleazar, enquanto os sacerdotes de Anatot pertenciam ao ramo de Itomar. Como quer que seja, Jeremias devia ter ouvido na sua terra natal, tão próxima de Jerusalém, os clamores contra a idolatria e contra as crueldades de Manassés e de seu filho Amós rei de Judá. Foi educado pelo pai no respeito à lei e na obediência às tradições moisaicas; estudou com particular cuidado as Sagradas Escrituras, os oráculos dos profetas, principalmente Isaías e Miqueias, como se vê dos seus próprios escritos, que reproduzem citações quase textuais. Presenciou os esforços empregados por Josias para restabelecer na sua primitiva pureza a religião moisaica, o que lhe causou profunda impressão e lhe avivou o desejo de contribuir para o ressurgimento de moisaismo, tão decadente nos seus tempos.
Jeremias, Santo
Ainda na sua juventude, travou estreitas relações com a família de Neerias, filho de Maasias, governador de Jerusalém no seu tempo e cooperador de Helcias e de Safán nas reformas de Josias. Mais tarde, os dois filhos de Neerias, Baruc e Saraías, foram discípulos de Jeremias. Os seus escritos mostram-nos que era dotado duma acrisolada piedade, duma humildade profunda, muito impressionável, abrasado no amor de Deus e entusiasta pela felicidade da pátria. Piedade e patriotismo; estas duas palavras resumem o seu carácter. Assistiu ás desgraças que profetizara; tomada de Jerusalém e deportação dos Judeus para a Babilónia (589-587). Não seguiu os compatriotas para o exílio (587-538). Julga-se que se refugiou no Egipto e que lá morreu. Não era homem para a luta; evitava a ostentação, fugindo de se pôr em evidência; a nota primacial do seu modo de ser era o amor, a dedicação. Lutava chorando; as armas de que se servia nos seus combates eram os queixumes, aos mais amoráveis. A sua vida foi uma profecia viva da paixão e morte de Jesus Cristo. Mas Jeremias não foi somente a figura de Jesus Cristo; profetizou explicitamente o nascimento, paixão e morte na cruz do Messias, e o estabelecimento da Igreja pelos Apóstolos. Santo Epifânio refere que os fieis costumavam ir ao seu sepulcro fazer oração, e com o pó que dele recolhiam, saravam a mordedura das áspides.
Ricardo Pampuri, Santo
Foi o décimo de onze filhos do casal Inocêncio Pampuri e Ângela Campani. Nasceu a 2 de Agosto de 1897 em Trivolzio, na Itália. No baptismo, administrado no dia seguinte, recebeu os nomes de Hermínio e Filipe. Tendo perdido a mãe aos treze anos, foi para casa de um tio materno, o Dr.. Carlos que vai influir beneficamente no futuro do sobrinho. Este, terminados os estudos secundários, em 1915, matricula-se em medicina na Universidade de Pavia. Com o envolvimento da Itália na primeira guerra mundial, teve de interromper os estudos para entrar no serviço militar. Em Outubro de 1917, durante o ciclone de Caporetto, deu provas de reconhecida coragem, que foi galardoada com uma medalha de bronze. tendo regressado à universidade, no dia 6 de Julho de 1921 laureou-se em medicina e cirurgia com a classificação máxima. Foi, então para Morimondo exercer a profissão de médico, que tomou mais como ensejo de apostolado e prática da caridade do que meio para ganhar a vida. É que Morimondo, a 27 quilómetros de Milão, contava cerca de 1800 habitantes em casas distanciadas, distribuídas por três freguesias, com péssimas vias de comunicação, que o médico tinha de percorrer, muitas vezes de noite, para atender chamados urgentes. O Dr. Hermínio Filipe permaneceu nesse posto sete anos. Não se contentou com exercer medicina, mas procurou cooperar em tudo o que podia com os párocos. Fundou a Acção Católica entre os jovens, promoveu turnos de exercícios espirituais , conferências religiosas, a adoração eucarística, o ensino do catecismo e o auxílio às missões. A meados de 1927, houve uma surpresa geral no povoado, excepto para aqueles que conheciam o médico de perto. No mês de Junho, o Dr. Pampuri deixou Morimondo para ir a Milão bater à porta dos religiosos de S. João de Deus. Algumas semanas depois, entrou no noviciado que a Ordem tinha em Bréscia. Em Outubro de 1928 faz a profissão e recebe o nome de Irmão Ricardo. Os Superiores encarregaram-no então de tomar conta dos doentes, entregando-lhe a direção do gabinete dentário, a que acudiam diariamente operários e gente pobre. mas não eram decorridos três anos, tiveram de o exonerar desse trabalho, devido à tuberculose que o minava. Mandaram-no para Milão, mas no dia 1 de Maio de 1930, inesperada e serenamente, faleceu. Contava 33 anos incompletos. O espírito com que exerceu a medicina transparece da carta que escreveu à sua irmã Longina, religiosa missionária: “Pede a Deus que nem a soberba, nem o amor ao próprio interesse, nem nenhuma outra paixão desordenada me impeça de ver sempre a Jesus nos doentes. Que a Ele eu cure, que a Ele procure consolar, que padece nos doentes para expiar os meus pecados, por Seu infinito amor por mim”. Se conservar sempre estes pensamentos na minha mente , a profissão ser-me-á suave e fecunda” (Carta de 5.11.1923). Esta é a chave do segredo da vida intima deste médico e religioso, que em poucos anos atingiu uma alta santidade. Com efeito, foi solenemente canonizado a 1 de Novembro de 1989. AAS 63 (1971) 245-7; 70 (1978) 525-9; 74 (1982) 376-9; S. MONDRONE, /Sanei ci sono ancora, VI, 297-315
Sacerdote e Mártir
Agustín Schoeffler, Santo
Nasceu em 22 de Novembro de 1822 em Mittelbronn, Mosela, França. Na aldeia de Son-Tay, em Tonquín (Vietname), santo Agustín Schoeffler, presbítero da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris, depois de haver exercido durante três anos seu ministério, foi encarcerado e, por ordem do imperador Tu Duc, numa paragem denominada “Cinco Yugadas” foi decapitado, obtendo assim a graça do martírio que cada dia havia pedido a Deus. Era o ano 1851. Foi canonizado em 19 de Junho de 1988 por S.S. João Paulo II. Para ver mais sobre os 117 mártires no Vietname faz "click" AQUI
Aldebrando de Fossombrone, Beato
Bispo
Aldebrando de Fossombrone, Beato
Etimologicamente significa "governante com a espada", vem do germânico. Nascido em Sorrivoli, Itália, no ano 1119. Realizou seus estudos em Santa María de Porto perto de Ravena. Já como sacerdote foi superior do mosteiro de Rimini. Era conhecido por sua pregação contra a vida em pecado, o que lhe fez ganhar a antipatia de algumas autoridades locais que o ameaçaram matá-lo pelo que ele preferiu sair dessa localidade. Nomeado Bispo de Fossombrone, Itália, no ano 1170, construiu a catedral dessa diocese. Uma das lendas que rodeiam a este Santo conta que uma vez lhe levaram uma perdiz cozinhada para o obsequiar, como ele estava fazendo jejum, orou sobre a ave e esta recuperou a vida e voou. Morreu em Fossombrone em 30 de Abril de 1219.
Bispo
Brioc de Bretanha, Santo
(Briocus, Brioc, ou Bru) Um santo céltico de Bretanha que recebeu sua educação na Irlanda e logo estudou sob a guia de Santo Germanus, o famoso Santo Germanus de Auxerre. Muito do que podemos ler acerca de seus primeiros anos, o devemos tomar com precaução. Ussher disse que nasceu na Irlanda, mas é muito provável que já estava em França no ano 431, trazendo também com ele a Santo Iltud.Ainda antes de ser ordenado sacerdote, São Brioc fez vários milagres representados em seus “Acts” (editado por F. Godefrid Herschenn), e logo de um breve período, que esteve com seus pais, ingressou na sua carreira de missionário. Em 480, se estabeleceu em Armorica, e fundou um mosteiro em Landebaeron. Dali foi para a Alta Bretanha onde estabeleceu um oratório num lugar conhecido como São Brieuc-des-Vaux, entre San Malo e Land Triguier; desse lugar ele foi nomeado como seu primeiro bispo. Numerosos milagres são citados em seus “Acts”, especialmente a cura do Conde Riguel, a quem o nobre deu seu próprio palácio Champ-du-Rouvre e outras propriedades menores. Os eruditos diferem enquanto à data da morte de San Brioc, mas ocorreu muito provavelmente em 502, ou muito perto no Século VI. Morreu em seu próprio mosteiro de São Brieuc-des-Vaux e foi enterrado na catedral desse lugar, dedicada a Santo Esteban. Baring-Gould indica que San Brioc se representa como “ameaçando a um dragão” ou “com uma coluna de fogo”, como é visto em sua ordenação. Suas relíquias foram trasladadas para a Igreja de São Sérgio e São Bacchus de Angers em 865, e logo novamente de maneira mais solene em 31 de Julho de 1166. Sem embargo, em 1210, uma porção de suas relíquias foi retornada à Catedral de San Brioc, onde se preserva também o anel do santo. A festividade de San Brioc se celebra em 1 de Maio, mas desde 1804, se transferiu ao segundo domingo de Páscoa. Existem igrejas em Inglaterra, Irlanda e Escócia que estão dedicadas a este antigo santo céltico.
Sacerdote e Mártir
Clemente Septyckyj, Beato
Clemente Septyckyj, era o irmão mais novo do bispo greco-católico Andrés Septyckyj, nasceu em 17 de Novembro de 1869 na vila de Prylbychi, na província de Lviv (Ucrânia).
Em 1911 ingressou na Ordem dos Monges Estuditas de Ucrânia, renunciando a uma prometedora carreira no mundo secular. Foi transferido a Innsbruck para sua formação teológica. Foi ordenado sacerdote em 28 de Agosto de 1915. Durante muitos anos foi parte do mosteiro de Univ de que foi eleito superior em 1944. Já na Segunda Guerra Mundial, com a bênção do Bispo Andrés, ocultou em seu mosteiro a alguns judeus que escapavam da Gestapo. Em 5 de Junho de 1947 o Ministério de Segurança do Estado, mediante decreto, condenou-o a oito anos de trabalhos forçados. Morreu como mártir pela fé em 1 de Maio de 1951 numa prisão russa em Vladimir. Clemente Septyckyj foi beatificado por S.S. João Paulo II em 27 de Junho de 2001 junto com outros 24 mártires ucranianos durante o regime soviético.
O grupo beatificado está integrado por:
1 - Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 Abril; 2 - Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro; 3 - Symeon Lukac, Bispo, 22 Agosto; 4 - Basílio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho; 5 - Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro; 6 - Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro; 7 - Gregorio (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro; 8 - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro; 9 - Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 Março; 10 - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho; 11 - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho; 12 - Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro; 13 - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio; 14 - Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro; 15 - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro; 16 - Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio; 17 - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho; 18 - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho; 19 - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho; 20 - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio; 21 - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio; 22 - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho; 23 - Olympia (Olha) Bidà, Soror, 28 Janeiro; 24 - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 Agosto; 25 - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho (as datas indicadas correspondem às de seu martírio)
Sacerdote e Mártir
Juan Luis Bonnard, Santo
Nasceu em 1 de Março de 1824, em Saint Christot-en-Jarret, povoado do departamento de Loira, França. Estudou nos seminários de Lyon e Aix, sendo ordenado no ano 1848.
Como membro da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris, foi enviado a Hong-Kong, e no ano 1850 mandaram-no a Annam (Indochina). Trabalhou nos distritos de Kebang e Ketrinh, foi preso em Boasujan no ano 1852 por cometer o crime de ser missionário. Encarcerado e julgado em Nadinh foi decapitado junto a Santo Agostinho Schoeffler em 1 de Maio de 1852. Seu corpo foi arrojado ao rio, mas os cristãos da localidade o resgataram imediatamente para o enterrar no colégio de Vinhtri. Foi canonizado m 19 de Junho de 1988 por S.S. João Paulo II. Para ver mais sobre os 117 mártires no Vietname faz "click" AQUI
Esposos e Mártires
Orêncio e Paciência, Santos
Etimologicamente significam “amanhecente”, da língua grega, e “paciente”, da língua latina. ¿Se faz um uso abusivo do perdão? O amor que perdoa não é cego, está impregnado de lucidez. O perdão não preserva desta dura prova, quando alguns fazem este cálculo "eu posso permitir-me tudo, inclusive destrocar a aquela ou aquela de quem sei que de todas maneiras terminará por perdoar-me". Era a meados do século III quando na cidade de Huesca floresciam duas pessoas queridas por todos por causa de fazerem bem a todo o mundo. Orêncio se casou com uma dama acomodada. Mas não viveram à grande, mas que se entregaram a viver com os pobres e a socorre-los em todas suas necessidades. Tiveram dois filhos (Lorenzo e Orêncio) que mereceram o respeito de todos pelo grau de virtude que lhe haviam inculcado seus pais. Paciência, sua mulher, morreu e ele ficou muito abatido. Mas uma noite, enquanto orava, teve uma visão. Apareceu-lhe um anjo e lhe disse: "Toma a teu filho Orêncio e vai ao lugar que te mostrarei". Colheu a seu filho e marchou para Tarbes, França. Desapareceu la luz de seus olhos. Então se deu conta de que aquele sitio era o idóneo para viver. Se dedicava às tarefas do campo. Contam que tinha dois novilhos brancos muito indóceis. Cansado de suas travessuras, fez sobre eles o sinal da cruz, e se converteram em mansos. Um dia, um lobo lhe matou um novilho. Em pouco tempo apareceu o lobo e se uniu à junta com o outro. Este facto está reproduzido na catedral de Saragoça e de Huesca. À sua volta à sua cidade, foi muito bem recebido. Ao morrer, o enterraram na capela de Loret, onde estava sua mulher sepultada. Felicidades a quem leve estes nomes!
Padroeiro dos enfermos de Câncer e SIDA
Peregrino Laziosi, Santo
Data de canonização: 1726 por Bento XIII Nasceu no ano 1260 numa família acomodada. Passou uma juventude mundana, e participou ativamente na política de seu país. Teve ao começo uma forte postura anticatólica. Sem embargo, durante uma rebelião popular, ele feriu ao embaixador papal de paz, o Santo Philip Benizi. O santo Philip com calma lhe deu a outra face, rezou pela juventude, e Peregrino se converteu. Conta a tradição que ele recebeu uma visão de Nossa Senhora em que lhe disse para ir a Siena, Itália, e ali unir-se à Ordem dos Frades Servitas. Depois de uma empenhada educação teológica e sua ordenação, a ordem o indicou para cumprir trabalhos na sua cidade natal. Ele serviu e trabalhou aí tanto como lhe foi possível, no silêncio completo, na solidão, e com o assombroso oferecimento penitente de não se sentar durante 30 anos. O conheciam como um fervente pregador, um orador excelente, e como confessor era conhecido como o mais aprazível e compreensivo. Foi fundador de uma casa da ordem dos servitas em Forli, Itália. Aí se descobriu que padecia de câncer. Um câncer que se estendia em todo seu pé. Peregrino foi programado para uma amputação. Na noite antes da operação, ele a passou em oração; aquela noite recebeu uma visão de Cristo que o curou com um toque. Na manhã seguinte, Peregrino foi encontrado completamente curado. Morreu em casa dos servitas em Forli no ano 1345.
ORAÇÃO A SÃO PEREGRINO, PADROEIRO DOS ENFERMOS DE CÂNCER
Oh Deus, que deste a São Peregrino um anjo como companheiro, a Mãe de Deus como sua mestra, e Jesús como médico para sua enfermidade; te suplicamos nos concedas pelos méritos deste santo, que enquanto vivamos neste mundo amemos intensamente a nosso Anjo da Guarda, à Virgem Santíssima, e a nosso Salvador, e logo no Céu os bendigamos para sempre. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor. Ámen. Rezar um Pai Nosso, Ave Maria, Glória e a invocação: São Peregrino roga por nós
51590 > Sant' Agostino Schoeffler Sacerdote e martire MR
91598 > Beato Aldebrando Vescovo di Fossombrone MR
90562 > Sant' Amatore di Auxerre Vescovo MR
51510 > Sant' Andeolo Martire MR
51560 > Sant' Arigio Vescovo MR
92747 > Sant' Asaf (o Asaph) Vescovo MR
51530 > San Brioco Vescovo e abate MR
92934 > Beato Clemente (Klymentij) Septyckyj Sacerdote e martire MR
92639 > Domenica della Divina Misericordia Seconda domenica di Pasqua (celebrazione mobile) - Festa
91571 > San Geremia Profeta MR
94130 > Santi Giovanni de Zorroza e Giovanni de Huete Mercedari, martiri
90983 > Santi Gistaldo e Gundebado
92039 > Beato Giuliano Cesarello MR
27050 > San Giuseppe Lavoratore - Memoria Facoltativa MR
91480 > Santa Grata di Bergamo
91564 > Sant' Ipolisto Martire
92871 > San Jean-Louis Bonnard Missionario e martire MR
51600 > Beata Mafalda Badessa di Arouca MR
51540 > San Marculfo (o Marcolfo) Abate di Nanteuil MR
51520 > Sant' Orenzio (o Orienzo) di Auch Vescovo MR
90261 > Santi Orenzio e Pazienza Sposi e martiri
50900 > San Pellegrino Laziosi Religioso MR
51580 > Beata Petronilla di Moncel Badessa MR
51550 > San Riccardo Pampuri Religioso MR
51500 > San Sigismondo Re dei Burgundi e martire MR
51570 > San Teodardo di Narbonne Vescovo MR
53250 > San Torquato Vescovo di Guadix MR
51850 > Beato Vivaldo Eremita MR
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Caros Amigos 17º ano com início na edição Nº 5 469 OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º Número da ...