terça-feira, 10 de julho de 2012

FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO – 10-7-12

FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO


As oito bem-aventuranças de uma casa‏

Posted: 09 Jul 2012 07:09 PM PDT

1) Bem-aventurada a casa onde se reza, porque Deus habitará dentro dela.

2) Bem-aventurada a casa onde se guardam as festas, porque seus moradores tomarão parte nas festas do céu.

3) Bem-aventurada a casa de onde se não sai para frequentar diversões mundanas, porque nela reinará a alegria cristã.

4) Bem-aventurada a casa cujos filhos são logo batizados, porque nela se criarão bem-aventurados para o céu.

5) Bem-aventurada a casa na qual se pratica a caridade para com os pobres, porque o trabalho de seus moradores será abençoado por Deus.

6) Bem-aventurada a casa onde os que morrem recebem os santos sacramentos, porque sua morte será tranquila e cheia de esperanças.

7) Bem-aventurada a casa onde se ama a doutrina cristã, porque nela jamais faltarão as consolações da religião.

8 ) Bem-aventurada a casa na qual pais e filhos mutuamente se edificam pelos exemplos de virtude, porque a felicidade e o contentamento aí morarão também.

(As três chamas do lar, Pe. Geraldo Pires de Sousa, p.374-375)



Fonte:


http://sanctidominici.blogspot.com.br

Os Dez Mandamentos do Mundo

Posted: 09 Jul 2012 02:57 PM PDT

Segundo S. Luís Maria Grignion de Montfort


Estes são os Mandamentos do Mundo

e

seu Verdadeiro Significado

1º. Conhecer o mundo, isto é, estar a par das finezas amaneiradas do século e demonstrar esse conhecimento.

2º. Viver honestamente, isto é, contentar-se com aparências de honestidade.

3º. Realizar seus negócios, isto é, tomar o dinheiro por fim último da vida, sem o deixar transparecer.

4º. Conservar o que é seu, isto é, ignorar a caridade, sob pretexto de direito de propriedade, interesses de família, negócios, etc.

5º. Adiantar na vida, isto é, ter ambições, ousadias, conseguir sem mérito pessoal nenhum.

6º. Fazer amigos, isto é, não desdenhar relações de nenhuma espécie, ainda à custa da consciência, para obter os desejosos fins.

7º. Frequentar altas rodas, andar atrás das pessoas eminentes ou em evidência, a fim de brilhar ao menos com a auréola dos outros.

8º. Viver confortavelmente, isto é, ter boa mesa, com pretexto de conservar a saúde, manter as relações sociais, tratar de negócios, ou saborear coisas boas para glorificar o Criador.

9º. Não ser desmancha-prazeres, isto é, cultivar o bom humor mediante toda sorte de prazeres, mesmo culpáveis, embora seja preciso negligenciar os deveres do próprio estado.

10º. Evitar singularidades, isto é, rejeitar a piedade, religião, obras de caridade, todo o “exagero” das pessoas devotas

S. Luís Maria Grignion de Montfort (A.E.S. pg. 121)


A Falsa Sabedoria do Mundo


Deus tem sua Sabedoria. É a única e verdadeira, que há de ser amada e buscada como um grande tesouro. Mas o mundo corrompido tem igualmente sua sabedoria. E ela deve ser condenada e detestada, como falsa e perniciosa.

A sabedoria do mundo é uma perfeita conformidade com as máximas do mundo; uma contínua tendência para as grandezas e estima; uma busca infatigável e secreta do próprio prazer e interesse próprio, não de maneira grosseira e chocante, em pecados escandalosos, mas de modo elegante, falacioso e político; porque, de outra sorte, já não seria, como diz o mundo, sabedoria, mas libertinagem.

Um sábio do século é um homem que conhece bem seus negócios e deles sabe tirar todo proveito temporal, sem o dar a perceber; que conhece a arte de dissimular e enganar finamente, sem que os outros suspeitem; que diz ou faz uma coisa e pensa outra; que nada ignora dos ares e etiquetas mundanas; que a todos se acomoda para seus intentos, sem ponderar muito em honra e interesse de Deus; que leva a cabo um secreto mas funesto pacto da verdade com a mentira, do Evangelho com o mundo, da virtude com o pecado, de Jesus Cristo com Belial; que quer passar por honesto, mas não por devoto; que despreza, envenena ou condena facilmente todas as práticas de piedade que não se adaptam às suas. Enfim, um sábio mundano é um homem que, guiando-se somente pela luz dos sentidos e da razão humana, não pretende senão revestir-se das aparências de cristão e honesto, sem se preocupar muito em agradar a Deus e expiar pela penitência os pecados com que ofendeu a Divina Majestade.

É tríplice a sabedoria do mundo:









1. Ela é terrestre. Os bens da terra. E desta sabedoria fazem secreta profissão os sábios mundanos, quando apegam o coração ao que possuem e se empenham para tornar-se ricos. Quando intentam processos e demandas inúteis para obter dinheiro ou para conservá-los. Quando não pensam, não falam não agem, senão para alcançar ou conservar qualquer ganho terreno; a confissão, a oração, etc, que fazem superficialmente, como quem se desempenha de um ônus, a raros intervalos, e para salvar as aparências.

2. A sabedoria do mundo é carnal. O amor do prazer. E desta sabedoria fazem profissão os sábios mundanos, quando buscam apenas os prazeres dos sentidos. Quando gostam de boa mesa. Quando de si afastam tudo o que poderia mortificar ou incomodar o corpo, como os jejuns e as austeridades. Quando, ordinariamente, não pensam mais que em comer, beber, divertir-se, rir, passar agradavelmente o tempo. Quando andam em busca de leitos confortáveis, jogos que divirtam, festas agradáveis, companhias mundanas. E depois que sem escrúpulos se deram todos esses prazeres, vão atrás de um confessor “o menos escrupuloso que encontrarem”, a fim de obter assim, por pouco preço, a paz em sua vida sensual e útil, e a indulgência plenária de todos os pecados.

3. A sabedoria do mundo é diabólica. O amor da estima e das honras. E desta sabedoria fazem profissão os sábios mundanos, quando aspiram, muito embora secretamente, grandezas, honras, dignidades e cargos elevados. Quando se esforçam para serem vistos, estimados, louvados e aplaudidos pelos homens. Quando não colimam em seus estudos, trabalhos, lutas, senão a estima e louvor dos homens, a fim de que sejam tidos por honestos, sábios, grandes líderes, sábios jurisconsultos, pessoas de infinito mérito e grande consideração. Quando não podem suportar o desprezo e a repressão. Quando escondem o que têm de defeituoso e mostram o que possuem de belo.

É preciso, com Jesus Cristo, detestar e condenar estas sabedorias falsas, a fim de obter a verdadeira, que não busca seu interesse, que não é da terra, nem se encontra no coração dos que vivem em seus cômodos, e que abomina tudo o que é grande e prestigioso aos olhos dos homens.

S. Luís Maria Grignion de Montfort (Amour de La Sagesse Eternelle, pg. 117 e ss)


Estes Mandamentos são Contrários à

Divina Sabedoria


Todos eles se baseiam em pontos de vista naturalistas e pagãos. – questão de “honra”, “o que vão dizer”, “não fica bem”, “todos fazem assim”, “é preciso aproveitar a vida”, “ocasiões de bons negócios não se repetem”, “é preciso aparecer”, “não quero ser ridículo”, etc.

Há virtudes particulares que os mundanos canonizam, como a bravura, o destemor, a habilidade, a política, a elegância, a sociabilidade, a arte de fazer amigos...

Como todas essas considerações são contrárias à Divina Sabedoria! Que pensa o mundo da vida da graça, da intimidade com Deus, da renúncia de si mesmo, do desprezo dos bens materiais, do critério sobrenatural na apreciação de tudo, da divina loucura do sofrimento e da cruz!

Deveras, a “Sabedoria da carne é inimiga de Deus” (Rom 8,7)


As Vaidades do Mundo




Vaidade das vaidades, tudo é vaidade, exceto amar a Deus e só a Ele servir (Ecl 1,2).

A suma sabedoria é, pelo desprezo do mundo, caminhar para o reino dos céus.

E assim vaidade é buscar riquezas perecedouras e pôr nelas a esperança.

Vaidade é também desejar honras e desvanecer-se com elas.

Vaidade é seguir os apetites da carne e desejar aquilo por onde depois hás de ser gravemente castigado.

Vaidade é desejar vida larga, e cuidar pouco de que seja boa.

Vaidade é também olhar somente a esta presente vida, e não prever a que virá depois.

Vaidade é amar o que tão depressa passa, e não buscar com fervor a felicidade que sempre dura.

Lembra-te amiúde daquele provérbio: “Não se farta a vista de ver, nem o ouvido de ouvir” (Ecl 1,8).

Procura pois desapegar o teu coração das coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis, porque os que seguem o atrativo dos sentidos mancham sua consciência e perdem a graça de Deus.

Imitação de Cristo (Liv. I, cap. 1, 3 a 5)

     

Excertos do livro: Consagração a Nossa Senhora - D. Antônio Maria A. Siqueira - Ed. Santuário - 6a. Edição 1982

É possível fazer as meditações deste livro no A Alegria da Minha Juventude, observando que não apoiamos a transcrição e uso dos textos dos livros para fins lucrativos, e não possuímos esta finalidade.


http://almasdevotas.blogspot.com.br

Post colocado em 10-7-12  -  23,00 horas

 

ANTÓNIO FONSECA

QUEM ERA JESUS; Guia de Blogs Católicos–Voz da Igreja - 10-Julho-2012

 

 

LUCERE ET FOVERE


QUEM ERA JESUS

Posted: 09 Jul 2012 06:13 AM PDT

Sobre Jesus de Nazaré dispomos de mais e melhor informação do que da maioria dos personagens do seu tempo. Além das notícias sobre a sua existência e atividade, que conhecemos através de fontes históricas não cristãs, dispomos de tudo o que as testemunhas da sua vida e da sua morte nos comunicaram.
São tradições orais e escritas sobre a sua pessoa – entre as quais se destacam as contidas nos quatro Evangelhos -, que foram transmitidas na comunidade de fé viva que Ele estabeleceu e que ainda hoje permanece. Essa comunidade é a Igreja.
Os dados que se encontram nos Evangelhos apócrifos e outras referências extra-bíblicas não acrescentam nada de substancial à informação que nos oferecem os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, antes a confirmam.
Até ao Iluminismo, crentes e não crentes estavam convencidos de que o que podíamos saber sobre Jesus estava contido nos quatro Evangelhos. No entanto, por serem relatos escritos a partir da fé, alguns historiadores do século XIX questionaram a objectividade das suas informações. Para estes estudiosos, os relatos evangélicos eram pouco credíveis porque não continham o que Jesus fez e disse, mas aquilo em que acreditavam os seus seguidores alguns anos depois da sua morte. Por conseguinte, nas décadas seguintes e até meados do século XX, foi posta em questão a veracidade dos Evangelhos, chegando mesmo a afirmar-se que, de Jesus, «não podemos saber quase nada» (R. Bultmann, Jesus, Deutsche Bibliotheh, Berlim, 1926, P. 12).
Hoje em dia, com o desenvolvimento da ciência histórica, os avanços arqueológicos e o nosso maior e melhor conhecimento das fontes antigas, é possível afirmar, utilizando as palavras de um conhecido especialista do mundo Judeu do 1º século d.C - a quem não se pode qualificar propriamente de conservador -, que, «se pode saber muito sobre Jesus» (E. P. Sanders, Jesus and Judaism (Jesus e Judaísmo), Fortress Press, London Philadelphia, 1985, p. 2). Este mesmo autor oferece uma lista de afirmações que estão fora de questão do ponto de vista histórico (embora ele precise que a listagem de tudo o que sabemos acerca de Jesus seria muito mais longa):
1 – Jesus nasceu por volta do ano 4 a.C, pouco antes da morte de Herodes, o Grande.
2 – Passou a sua infância e os primeiros anos da sua idade adulta em Nazaré, uma aldeia da Galileia.
3 – Foi baptizado por João Baptista.
4 – Chamou os que haviam de ser seus discípulos.
5 – Ensinou nos povoados, aldeias e campos da Galileia.
6 – Anunciou o «Reino de Deus».
7 – No ano 30, foi a Jerusalém pela festa da Páscoa.
8 – Provocou agitação no recinto do Templo.
9 – Celebrou a última refeição com os seus discípulos.
10 – Foi detido e interrogado pelas autoridades judaicas, mais concretamente pelo Sumo-sacerdote.
11 – Foi executado por ordem do governador romano, Pôncio Pilatos.
Sanders acrescenta uma breve lista de factos igualmente seguros sobre as consequências da vida de Jesus:
1 – Os seus discípulos começaram por fugir.
2 – Viram-no depois da sua morte (os historiadores interrogam-se sobre a forma como terá sido visto).
3 – Como consequência disso, acreditaram que Ele voltaria para instaurar o reino.
4 – Formaram uma comunidade, que esperava o regresso de Jesus, e tentaram fazer com que outros aderissem à fé nele como Messias de Deus (E. P. Sanders, La Figura Histórica de Jesús (A Figura Histórica de Jesús), Verbo Divino, Estella, 2000, pp. 27-28).
Deste modo, o desenvolvimento contemporâneo da investigação histórica permite estabelecer pelo menos estes factos como comprovados, o que não é pouco para um personagem de há vinte séculos. Não há evidências racionais que confirmem com maior certeza a existência de figuras como Sócrates e Péricles – para apenas citar alguns muito conhecidos -, como as provas que demonstram a existência de Jesus. E, inclusivamente, os dados objectivos criticamente comparáveis de que dispomos sobre estes personagens são, quase sempre, muito menos numerosos.
Sobre esta base mínima de acordo entre os historiadores, é possível determinar como historicamente fidedignos muitos outros dados contidos nos Evangelhos.
A aplicação dos critérios de historicidade sobre esses dados permite estabelecer o grau de coerência e probabilidade das afirmações evangélicas, e afirmar que o conteúdo desses relatos é substancialmente correto.
Estes dados convidam-nos a pensar que Jesus era o Messias que havia de vir para conduzir o seu povo como um novo David e, mais ainda, que Jesus é o Filho de Deus feito homem. Para acolher verdadeiramente este convite é necessário contar com um auxílio divino, gratuito, que ilumine fortemente a inteligência e a realidade em que se vive. Contudo, essa iluminação não desfigura a realidade, apenas permite captá-la com todas as suas matizes reais, muitas das quais escapam a um simples olhar: é a luz da fé.
HÉLDER GONÇALVES

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Guia de Blogs Católicos


Missa sertaneja, saia desta Igreja que não te pertence

Posted: 09 Jul 2012 01:54 AM PDT


Segura, peãoooooooo Tenho visto com preocupação o crescimento das chamadas “Missas Sertanejas” nas dioceses do Brasil. Um número grande de padres têm dedicado tempo e empenho nessas celebrações, digamos, “curiosas”. É verdade que elas têm atraído muitas pessoas para Igreja, mas muito mais pelo sabor da novidade do que pelo amor a Cristo. No final, a famosa “Missa” resume-se à apenas mais um

A alegria dum sacerdote

Posted: 09 Jul 2012 01:53 AM PDT


Ao terminar a costumada visita aos paroquianos doentes, quando entrava na igreja o jovem padre vê uma senhora vir ao seu encontro: -- Senhor Prior, venha a casa de um homem que está muito doente! Ele retornou da África há pouco tempo. É contra a Religião e até diz que não o receberá, mas venha! Ninguém me pediu para o chamar, mas o senhor é sacerdote e ele é uma alma para salvar.

O valor da verdade segundo os santos

Posted: 09 Jul 2012 01:50 AM PDT


João 18: Quid est veritas?“A verdade é aquele Verbo do qual foi dito: 'No princípio era o Verbo e o verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.'”(AGOSTINHO. Comentário aos Salmos 9/3. p.611.)“Pois a própria Verdade que se fez homem, conversando com os homens, disse àqueles que nela acreditavam: ‘Se permanecerdes na minha palavra sereis, em verdade meus discípulos e conhecereis a verdade e a

MÁRTIRES DE LAS CATACUMBAS

Posted: 09 Jul 2012 01:49 AM PDT


Durante muchos siglos Roma, la capital del mundo católico, parecia mucho más lejana que hoy a la mayoría de los fieles. Los Sumos Pontífices, finalmente, tenían hasta el siglo XIX un papel menor al que ejercen hoy, por ejemplo en el nombramiento de los obispos, o en general en el gobierno de las corporaciones religiosas, ampliamente autónomas durante varios siglos. Sin embargo, había prácticas

 

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Voz da Igreja +


Santidade: o que é ser santo?

Posted: 09 Jul 2012 08:47 AM PDT

O que leva à santificação? A oração? A penitência? O jejum? A leitura da Bíblia? A adoração? A obediência? É possível ser santo, hoje?
Podemos ser santos por Graça divina ou através dos nossos esforços e boas obras? Será que algum ser humano neste mundo é capaz de ser perfeitamente santo? Isso pode parecer impossível, mas no Evangelho segundo São Mateus, Jesus diz: “Sede perfeitos como vosso Pai é perfeito” (Mt 5,48)...
** Ler o artigo completo

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Post colocado em 10-7-12 -  11,25 horas

António Fonseca

Nº 1342 – 2ª Página – CARTAS DE SÃO PAULO – CARTAS PASTORAIS - 10 de Julho de 2012 – (Terça-feira)

antoniofonseca1940@hotmail.com

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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.

Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.

É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.

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Nº 1342 - 2ª Página

10 de Julho de 2012

CARTAS DE S. PAULO

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CARTAS PASTORAIS

INTRODUÇÃO

O título «Cartas Pastorais» é bastante recente. Tem cerca de dois séculos. Mas já no século II da nossa era, o fragmento muratoriano dizia delas: «Escritas com  amor e afeição, têm sido estimadas pela Igreja Universal, como sagradas, para a ordenação da disciplina eclesiástica». Ordenar a disciplina eclesiástica é a função pastoral. São cartas escritas por um pastor aos seus pastores.

Uma firme tradição, na Igreja, atribui estas cartas ao Apóstolo Paulo, cujo nome, aliás, aparece no início de cada uma das cartas. Tudo leva a concluir que elas foram escritas depois da primeira prisão de Paulo em Roma. O livros dos Act 28, 30-31 termina, deixando a narração a meio, dando a entender que o Apóstolo foi posto em liberdade após dois anos de prisão. Isto deu-se no ano 63. Ora Paulo foi martirizado na perseguição de Nero, pelo ano 67. Temos, portanto, um intervalo de quatro anos durante os quais o Apóstolo talvez visitasse a Península Ibérica (Rom 15, 23-24) e fizesse uma viagem pela Ásia Menor, cujo itinerário se pode reconstruir a partir destas cartas pastorais. Foi durante esta viagem que Paulo escreveu a 1ª Carta a Timóteo e uma a Tito, talvez desde Macedónia (1 Tim 1, 3); a 2ª Carta a Timóteo escreveu-a da prisão em Roma (2 Tim 1, 16-17), quando se sentia só e abandonado (2 Tim 1, 15; 4, 16). e pedia a consolação da presença dum amigo (2 Tim 1, 15; 4, 16).

Os destinatários da carta são dois discípulos de Paulo, a quem ele dá o doce título defilhos muito amados”: (Tim 1, 2; 2 Tim 1, 2; Tit 1, 4) Timóteo (Act 16, 1; Tim 1, 1 Tim 1, 5; Act 16, 2-4; 1 Tes 3, 2; 1 Cor 4, 17; 16, 10; Fil 2, 20) e Tito (Gal 2, 1-6; 2 Cor 7, 13-15; 8, 16-24; Tit 1, 5; 3, 12; 2 Tim 4, 10).

Estas cartas foram motivadas pela preocupação de Paulo em organizar as Igrejas locais, em escolher chefes dignos, em velar pela pureza da fé e da vida cristã, fazendo frente ao perigo dos falsos doutores então abundantes e quem, como veremos nas notas, deviam pertencer aos «judaizantes» e se tinham encaminhado por um ascetismo rigoroso, proibindo o matrimónio (1 Tim 4, 3) e certos alimentos (1 Tim 4, 3; Tit 1, 15) e caindo, talvez, na magia (2 Tim 3, 8 nota),

O coração terno e paternal de Paulo late nestas cartas escritas no poente da sua vida.

 

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Post colocado em 10 de Julho de 2012 – 10,15 horas

ANTÓNIO FONSECA

Prosseguirei esta tarefa, amanhã se Deus quiser, já com A 1ª Carta a Timóteo - CARTAS PASTORAIS. AF

 

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...