antoniofonseca1940@hotmail.com
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
“IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.
É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.
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Nº 1342 - 2ª Página
10 de Julho de 2012
CARTAS DE S. PAULO
CARTAS PASTORAIS
INTRODUÇÃO
O título «Cartas Pastorais» é bastante recente. Tem cerca de dois séculos. Mas já no século II da nossa era, o fragmento muratoriano dizia delas: «Escritas com amor e afeição, têm sido estimadas pela Igreja Universal, como sagradas, para a ordenação da disciplina eclesiástica». Ordenar a disciplina eclesiástica é a função pastoral. São cartas escritas por um pastor aos seus pastores.
Uma firme tradição, na Igreja, atribui estas cartas ao Apóstolo Paulo, cujo nome, aliás, aparece no início de cada uma das cartas. Tudo leva a concluir que elas foram escritas depois da primeira prisão de Paulo em Roma. O livros dos Act 28, 30-31 termina, deixando a narração a meio, dando a entender que o Apóstolo foi posto em liberdade após dois anos de prisão. Isto deu-se no ano 63. Ora Paulo foi martirizado na perseguição de Nero, pelo ano 67. Temos, portanto, um intervalo de quatro anos durante os quais o Apóstolo talvez visitasse a Península Ibérica (Rom 15, 23-24) e fizesse uma viagem pela Ásia Menor, cujo itinerário se pode reconstruir a partir destas cartas pastorais. Foi durante esta viagem que Paulo escreveu a 1ª Carta a Timóteo e uma a Tito, talvez desde Macedónia (1 Tim 1, 3); a 2ª Carta a Timóteo escreveu-a da prisão em Roma (2 Tim 1, 16-17), quando se sentia só e abandonado (2 Tim 1, 15; 4, 16). e pedia a consolação da presença dum amigo (2 Tim 1, 15; 4, 16).
Os destinatários da carta são dois discípulos de Paulo, a quem ele dá o doce título de “filhos muito amados”: (Tim 1, 2; 2 Tim 1, 2; Tit 1, 4) Timóteo (Act 16, 1; Tim 1, 1 Tim 1, 5; Act 16, 2-4; 1 Tes 3, 2; 1 Cor 4, 17; 16, 10; Fil 2, 20) e Tito (Gal 2, 1-6; 2 Cor 7, 13-15; 8, 16-24; Tit 1, 5; 3, 12; 2 Tim 4, 10).
Estas cartas foram motivadas pela preocupação de Paulo em organizar as Igrejas locais, em escolher chefes dignos, em velar pela pureza da fé e da vida cristã, fazendo frente ao perigo dos falsos doutores então abundantes e quem, como veremos nas notas, deviam pertencer aos «judaizantes» e se tinham encaminhado por um ascetismo rigoroso, proibindo o matrimónio (1 Tim 4, 3) e certos alimentos (1 Tim 4, 3; Tit 1, 15) e caindo, talvez, na magia (2 Tim 3, 8 nota),
O coração terno e paternal de Paulo late nestas cartas escritas no poente da sua vida.
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Post colocado em 10 de Julho de 2012 – 10,15 horas
ANTÓNIO FONSECA
Prosseguirei esta tarefa, amanhã se Deus quiser, já com A 1ª Carta a Timóteo - CARTAS PASTORAIS. AF
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