domingo, 18 de novembro de 2012

Nº 1473-1 - (323-12) - SANTOS DE CADA DIA - 18 de Novembro de 2012 - 5º ANO

antoniofonseca1940@hotmail.com

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Nº 1473-1 - (323-12)
 
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Nº 1473-1 – (323-12)

DEDICAÇÃO DAS BASÍLICAS DE
S. PEDRO E DE S. PAULO

No Vaticano, em Roma

Dedicacin de las Baslicas de S. Pedro y S. Pablo

Dedicação das Basílicas de S. Pedro e S. Paulo

A morte de S. Pedro em Roma fixou para sempre a sede do seu império espiritual. Com o sangue de Pedro e de Paulo conseguiu Roma mais conquistas de que com todos os seus soldados e legionários. A que era mestra do erro, tornou-se discípula da verdade e resplandeceu em todo o orbe, como sol entre as estrelas. O fogo sagrado, que irradia calor e vida, recolhe-se junto do túmulo dos dois Apóstolos. Lá se ajoelha Roma, de lá olha para o mundo e lá se torna visível Cristo. A liturgia de hoje chama-nos a Roma, ao túmulo dos dois Apóstolos, às Basílicas de S. Pedro e S. Paulo. Estão distantes entre si, mas une-as um mesmo espírito, uma mesma fé se respira nelas, um mesmo Cristo fala nas duas. «Eu posso-te mostrar os sepulcros dos Apóstolos. Se vieres ao Vaticano, se chegares à via Ostiense, verás os gloriosos troféus dos que fundaram esta Igreja». Assim escrevia no século II um presbítero de Roma, Caio, e assim nos fala hoje a liturgia católica. Vamos ver os sepulcros dos Apóstolos Pedro e Paulo, os dois grandes astros do céu cristão. Como o confirmaram as escavações recentes, da época de Pio XII, é certo que S. Pedro foi enterrado na colina do Vaticano, ao pé do lugar da sua crucifixão, que estava junto do circo de Nero. O túmulo de S. Pedro foi núcleo de atração para outros sepulcros cristãos posteriores, especialmente dos papas dos séculos I e II, desde S. Lino até S. Vítor. S. Paulo foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia, em Tre Fontane (Três Fontes), e enterrado na propriedade duma senhora piedosa chamada Lucina. Sobre o sepulcro de S. Pedro, no Vaticano, levantou o Papa Anacleto uma memória, isto é, um oratório. Logo que brilhou o sol da paz, o papa São Silvestre propôs a Constantino se desse aos sepulcros de Pedro e Paulo aquela forma exterior de grandeza arquitectónica e riqueza artística que exigiam os dois maiores santuários da fé católica. Constantino acolheu a ideia e, tanto na Via Cornélia como na Via Ápia, levantou duas magníficas Basílicasdomus regales são chamadas pelo Livro Pontifical – resplandecentes pelo oiro e dotadas com ingente património imóvel. O primeiro trabalho de Constantino consistiu numa espécie de armário para proteger e, por assim dizer, blindar os dois sepulcros. O biógrafo de S. Silvestre diz-nos que, dentro daquela massa enorme, os corpos dos dois Apóstolos ficavam inteiramente seguros e intangíveis. Sobre ambos erigiu o piedoso Imperador uma grande cruz de oiro, que pesava 150 libras. Nesta obra do século IV havia duas partes distintas: a câmara sepulcral ou domus regalis, e a basílica exterior, coruscans aula, que a circundava. desde os tempos do Papa Hormisdas, século VI, a câmara sepulcral estava completamente inacessível. A Basílica constantiniana de S. Paulo ficou mais pequena que a de S. Pedro, por imposição do lugar, compreendido entre a Via Ostiense e outro caminho do lado do Tibre. Depressa resultou pequena para a afluência de peregrinos e teve de ser ampliada em 386, com a ajuda dos Imperadores Valentiniano II, Teodósio I e Arcádio. Ao transladar-se a Corte Imperial para Constantinopla, Roma cristã sentiu maior necessidade de apertar-se à volta do Pontífice e de olhar para as Basílicas dos Príncipes dos Apóstolos como para o verdadeiro Palatino ou a nova Régia da Religião católica. Pedro e Paulo foram desde então os únicos Soberanos de Roma. A liturgia das festas principais, como na Epifania, na Ascensão e no Pentecostes, realiza-se na Basílica de S. Pedro. O Papa, os presbíteros e diáconos romanos reúnem-se aí. O novo pontífice começa nela o seu pontificado e termina-o também, com a sua sepultura. O Papa, quando confirma, senta-se na mesma cátedra de madeira que, segundo uma tradição ultrapassada, S. Pedro usava, adornada a e enriquecida com o melhor que souberam inspirar a arte e o génio da fé. Rodeada por Leão IV com uma muralha torreada, a Cidade Leonina surgiu no século IX como símbolo e fortaleza do túmulo do Pontificado Supremo. Até este século, o túmulo de S. Pedro devia estar visível; foi por motivo da invasão sarracena que se ocultou. Uma inscrição que se lia na abóbada , debaixo do mosaico da abside, mosaico renovado por Inocêncio III no século XI, indica-nos a ideia cristã sobre a Basílica de S. Pedro: «Esta é a Suprema Sede de Pedro e o Templo consagrado ao Príncipe dos Apóstolos. Esta é a Mãe, a glória e o ornamento de todas as igrejas. Quem presta devota adoração neste templo a Cristo recolherá as flores da sua virtude e, a seu tempo, o fruto da eterna salvação». Na extremidade da abside, debaixo da «glória» de Bernini, vê-se um trono de bronze elevado que encerra uma cadeira antiga que se dizia ter servido ao próprio S. Pedro. sabe-se hoje que foi dada ao papa João VIII (872-882), por Carlos, o Calvo, rei de França. A história da Basílica de S. Paulo é paralela à de S. Pedro. Quando, em 410, Alarico I, rei dos Visigodos, saqueou a Cidade Eterna, mandou apregoar aos Romanos que seriam perdoados todos os que se refugiassem nas Basílicas dos Apóstolos . E sabemos por S. Jerónimo que Marcela, com a sua discípula Principia, se refugiou em S. Paulo «buscando um asilo ou um sepulcro». S. Gregório Magno diz-nos que, no seu tempo, as duas Basílicas eram famosas pelo número dos seus milagres e que os fiéis lhes tinham tal respeito e veneração, que não se atreviam quase a aproximar-se. João VIII rodeou, depois da invasão sarracena coma muralha torreada, a Basílica de S. Paulo. As inscrições falam-nos da fé e estima dos fiéis: «Paulo, sepultado aqui, levantou-se mais alto que o céu. Ele, a quem todo o orbe é devedor da sua fé em Cristo». «Esta é a sede da fé, onde o Soberano Dominador liberta as almas, as purifica na fonte sagrada e as toma sob a sua proteção». As atuais Basílicas de S. Pedro e S. Paulo não são as mesmas que admiraram os peregrinos da Idade Média. O templo de S. Pedro foi derribado no século XVI, reconstruído com, o maior esplendor e sagrado por Urbano VIII, a 18 de Novembro de 1626. Em 1823, enquanto Pio VII, na agonia, recordava delirando os dias felizes que tinha passado, como simples monge da Abadia de S. Paulo, um tremendo incêndio destruiu grande parte da Basílica do Doutor das gentes. Foi difícil que as chamas respeitassem o cruzeiro onde estava o altar do Apóstolo, debaixo do arco triunfal de S. Leão Magno. Ao Papa moribundo ocultaram a tragédia. Única dor que foi poupada ao Pontífice mártir! A fé e a generosidade de quatro Pontífices levantaram a nova Basílica de S. Paulo, maior, mais formosa e artística que a primeira . Pio IX consagrou-a a 10 de Dezembro de 1854, na presença dos Cardeais e Bispos que tinham acorrido a Roma, de todas as partes do mundo, para assistirem a ser proclamado o Dogma da Imaculada Conceição. Do Livro Santos de cada Dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.cathiolic e www.santiebeati.it.¿Queres saber mais? Consulta ewtn

CAROLINA KÓZKA, Beata

(1898-1914)

Carolina Kzka, Beata

Carolina Kózka, Beata

«Também as crianças têm a sua própria atuação apostólica. Segundo as forças, são em verdade testemunhos vivos de Cristo entre os companheiros». Estas palavras do Concílio Vaticano II têm a plena confirmação na vida da menina Carolina Kózka. Foi a quarta de onze filhos de João Kózka e Maria Borzecka, pobres mas honestos trabalhadores de Wal-Ruda, na diocese de Tarnów (Polónia). Veio ao mundo a 2 de Agosto de 1898 e foi batizada no dia seguinte. Como a igreja paroquial estava a 7 Kms de distância, a casa dos Kózkas era ponto de reunião de todos os vizinhos, para rezar e louvar a Deus. Nesse ambiente de oração e virtudes domésticas foi crescendo a menina Carolina. Dos 7 aos 13 anos , frequentou a escola local. Pelo seu carácter afável e comportamento irrepreensível , atraiu as simpatias dos professores e companheiros. Aplicou-se com interesse a todas as matérias, mas sobressaiu no estudo da religião, conquistando vários prémios de lições de catecismo. de acordo com o costume da paróquia, no segundo ano escolar recebeu os sacramentos da Penitência e Comunhão. E, tendo sido construída uma igreja em Zabava , a 4 Kms da casa dos Kózkas, Carolina e a mãe, durante a semana, alternavam-se na assistência à Santa missa. Desta forma a Serva de Deus tinha a felicidade de comungar quatro vezes por semana, o que naquele tempo era coisa foras do vulgar. Concluído o 6º ano escolar, matriculou-se na escola secundária para estudar humanidades e sobretudo completar a formação religiosa, que não deixou de cultivar com a leitura de bons livros e a meditação da vida dos santos. Ardendo em zelo apostólico, inscreveu-se em várias associações religiosas, como o Rosário Vivo, o Apostolado da Oração, a Sociedade de Abstinência, a cujos compromissos não só foi plenamente fiel, mas como zeladora procurou que os outros associados o fossem também. Foi modelo de virtudes para todos os jovens da freguesia. Socorreu os pobres com obras e bons conselhos. Conseguiu que muitos se portassem melhor e frequentassem os sacramentos. Era devotíssima do Santíssimo Sacramento, da Paixão de Cristo e do Sagrado Coração de Jesus. No Advento e na Quaresma fazia a Via-Sacra. Cultivou igualmente a devoção à Santíssima Virgem, rezando o terço e assistindo às funções que se faziam na igreja nos meses de Maio e Outubro. No dia 18 de Maio de 1914 recebeu com muito fervor o sacramento da Confirmação, que lhe conferiu as forças necessárias para o martírio que a esperava. Com efeito, no dia 18 de Novembro desse ano, um cossaco russo, sob o pretexto de indagar o caminho que tinham seguido os soldados austríacos, bateu à porta dos Kózkas e de arma em punho forçou Carolina e o pai a ir até ao bosque vizinho. Na entrada do mesmo, com ameaças obrigou o pai a voltar para casa e deu ordens à filha que seguisse em frente. Pouco depois, dois rapazes viram Carolina a lutar com o cossaco e avisaram a família. Todas as buscas deram em nada. Finalmente, por acaso, no dia 4 de Dezembro encontrou-se o cadáver dilacerado com feridas mortais. Feitos os exames, verificou-se que a jovem conseguira defender a sua virgindade à custa da própria vida. Se antes era estimada por todas as pessoas da freguesia, depois da morte a fama e estima estenderam-se aos povos vizinhos, de tal forma que ao enterro acudiu uma multidão como nunca se vira antes. Nem sequer faltaram alguns soldados russos, convencidos , como toda a gente, de que a jovem tinha morrido mártir da castidade. Tendo perdurado essa fama, o Bispo de Tarnów, D. Jorge Alewicz, mandou instaurar o processo diocesano, que foi levado a cabo nos anos de 1965-1967 e remetido para Roma. A 6 de Junho de 1986, a Santa Sé declarou oficialmente que Carolina Kózka foi mártir da pureza. No dia 10 de Junho de 1987, João Paulo II, durante a visita à sua pátria, elevou Carolina Kózka à glória dos beatos da Igreja. AAS 73 (1981) 681-4; 79 (1987) 459-62; L’OSS. ROM. 21.6.1987. Do livro Santos de Cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

ODO DE CLUNY, Santo

Monge (879-942)

Odn, Santo

Odón, Santo

Parece que nunca foi pior o estado da Igreja do que no seu tempo. «Já não há, por assim dizer, um só mosteiro em que a regra seja observada», dizia o Papa João XI em 931. Mesmo quanto aos papas, era um suceder-se de três em três anos, devido ao veneno que lhes administravam ou aos naturais acidentes mortíferos que lhes aconteciam. Foram nessa altura 32 os que sucederam na cátedra de S. Pedro (de 822 a 894). Santo Odo não levou, está claro, a que cessasse tal estado de coisas; mas contribuiu, mais que ninguém, para que ao menos não se agravasse. Seu pai tinha-o, desde o berço, consagrado a S. Martinho. Quando chegou aos 20 anos, Odo juntou-se aos 150 cónegos prebendados que velavam, em Tours, pelo seu túmulo. Foi a seguir para Paris estudar belas letras e música. Em 909, fez-se monge e, no ano seguinte, juntou-se em Cluny com Bernão, santo que terminara de estabelecer lá a sua reforma; e em 927 sucedia-lhe. Foi ele que deu a Cluny a organização que lhe permitiu, durante dois séculos, exercer tanta influência na Igreja e na política dos Estados europeus. Este grande homem, de mão de ferro, era de bondade infinita e de humor sempre alegre. «No recreio, fazia-nos rir até às lágrimas», escreveu um dos seus monges. Versejou e compôs música toda a sua vida. No Verão de 942, encontrando-se em Roma pela quarta vez, teve o pressentimento do fim próximo. Partiu logo, porque não era lá que ele queria morrer. Durante a viagem, demorou-se ainda a ensinar antífonas e cânticos aos pastores das montanhas e dava-lhes presentes se cantavam bem. Morreu, como desejava, em Tours, junto do túmulo do seu querido S. Martinho, logo que lá chegou; isto em 942. Lá tinha também nascido, em 879. Do livro Santos de Cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

DOMINGOS JORGE, ISABEL FERNANDES e INÁCIO, Santa

Mártires (1619 e 1622)

(Missionário, Esposa e filho de 4 anos)

 

Domingos Jorge nasceu em Vermoim da Maia, perto do Porto – Portugal. Muito jovem, partiu para a Índia, onde combateu pela fé e pela Pátria. Aventureiro por natureza, empreendeu viagem para o Japão, onde nesse tempo reinava perseguição furiosa. Todos os missionários eram mortos, e mortos também todos aqueles que os albergassem em suas casas. Apesar de todos os riscos, não quiseram os missionários estrangeiros abandonar aqueles fervorosos cristãos. Disfarçados em comerciantes, andavam, de terra em terra, para os instruir, animar e lhes administrar os sacramentos. Domingos Jorge, membro fervoroso da Companhia do Rosário, casou com uma jovem japonesa, à qual o missionário português, Padre Pedro Gomes, oito dias após o nascimento, deu o nome de Isabel Fernandes. Vivia este casal modelo no amor de Deus, na paz e na felicidade, perto da cidade de Nagasáqui. Por bondade e piedade, receberam em sua casa dois missionários jesuitas, o padre Carlos Spínola, italiano, e o Irmão Ambrósio Fernandes, natural da povoação do Xisto, na Diocese do Porto. Às 11 horas da noite do dia 13 de Dezembro de 1618, festa de Santa Luzia, os soldados por ordem de Gonrócu, o Governador de Nagasáqui, prenderam e levaram para a cadeia os dois missionários e o hospedeiro. Ao cabo de um ano de prisão, foram condenados à morte. Domingos Jorge, após escutar a sentença, pronunciou estas palavras: «Mais aprecio esta sentença do que me fizessem Senhor de todo o Japão». Na carta de despedida ao Padre Mateus de Couros, Provincial da Companhia de Jesus no Japão, afirma: «Escrevo na véspera da minha ditosa partida deste mundo para a eternidade, levando no coração o doce afecto que professo a Vossa Reverência e a toda a Companhia, e abraçando a todos no amor de Jesus. Foi vontade do Deus das misericórdias e Pai de toda a consolação a dita de eu ser escolhido, sem algum mérito da minha parte, para tão gloriosa morte por Cristo, meu Redentor. Não podendo escrever a todos os Padres e Irmãos, como desejava, por intermédio de Vossa Reverência, lhes peço que deem todos, por tudo, muitas graças a Deus e à Santíssima Virgem». O percursos até ao «Monte Santo» de Nagasáqui, onde tantos cristãos deram a vida por Deus, fizeram-no a pé. Apenas um, pela fraqueza, foi levado em carro. Ofereceram este privilégio ao nosso destemido Domingos Jorge que respondeu «que, a pé e descalço, havia de ir para imitar a Jesus Cristo Nosso Senhor que, a pé e descalço, fora ao monte Calvário a morrer por nós». Chegados ao local do suplício, junto dos postes onde haviam de ser queimados, começaram todos, um de cada vez, a dirigir exortações ao povo. Não faltou também a nossa língua por boca do piedoso Domingos Jorge, honra da nossa Pátria. Porque ali havia muitos portugueses vindos em três navios de Macau «lhes fez sua cortesia e, levantando o lenço que levava na mão, se despediu de todos, dizendo em voz alta: “Sarba! Sarba!” palavra que usam os japoneses nas despedidas, a qual, em se ouvindo, foi tamanho o grito e pranto que se levantou em resposta do que o Santo disse, que parece se fundia a terra. Foram tantas as lágrimas dos cristãos e ainda de alguns gentios e ingleses hereges que ali se acharam, que mais não podiam ser». Cada qual se ajoelhou diante do esteio onde ia ser queimado, persignou-se e benzeu-se com grande ânimo e devoção. Pegaram os algozes fogo à lenha, levantando-se logo novelos de labaredas. Domingos Jorge, com voz timbrada, rezou o Credo até às palavras nasceu da Virgem Maria: «tolhendo-lhe o fumo e o fogo, a fala, em veneração do mistério da Encarnação, baixou a cabeça para depois a tornar a levantar fitando os olhos no Céu, e bulindo com os beiços, continuou em oração até expirar». Passados três anos, na manhã de 10 de Novembro de 1622, o «Monte Santo» de Nagasáqui, regado com o sangue de tantas centenas de cristãos, apresentava um aspeto solene e comovedor. Ali se apinhavam mais de 30 mil pessoas para assistirem ao Grande Martírio, isto é, à morte de 52 filhos da Santa Igreja Católica. Entre eles, encontravam-se Isabel Fernandes, de uns 25 anos de idade, viúva do Beato Domingos Jorge, e seu filhinho Inácio, de quatro anos. Os mártires foram divididos em dois grupos: 24 religiosos de várias Ordens, condenados a morrer a fogo lento; os outros 32 eram constituídos por 14 mulheres e 18 homens. Quatro destes cristãos deveriam ser queimados vivos como os do primeiro esquadrão. Aos restantes, ser-lhes-ia cortada a cabeça. O chefe de todo este sagrado exército, o Padre Carlos Spínola, condenado ao fogo, entoou em voz alta o hino: Louvai ao Senhor todas as gentes. Isabel Fernandes, antes de ser degolada, exclama: «De todo o coração ofereço a Deus as duas coisas mais preciosas que possuo no mundo: a minha vida e a do meu filhinho». Voltando-se para a criança continua: «Olha, Inacinho, para quem te fez filho de Deus (Padre Carlos Spínola) e te deu uma vida muito melhor que esta, que vai agora acabar. Recomenda-te a ele para que te abençoe e reze por ti». O anjinho ajoelha-se, junta as mãos e pede a bênção ao Padre que o tinha batizado e já estava envolto em chamas. O carrasco aproxima-se de Isabel, que levanta ao alto a mão e agita o lenço num adeus de despedida. cai de joelhos, ergue as mãos, recolhe-se em oração e o alfange assassino corta-lhe o pescoço. A cabeça desta heroica mártir rola pelo chão e vai cair mesmo junto do filhinho, que não se assusta. Sem mostra de medo, ajoelha-se, afasta a gola da camisa, cruza as mãos sobre o peito e estende a cabeça ao ferro cruel do algoz, e a cabecinha do pequeno mártir rola também pelo chão. Esta cena impressionante comoveu o mundo, até o próprio Papa Pio IX, que no Breve da Beatificação, ocorrida em Julho de 1867, assim expressou os seus sentimentos acerca desta família santa. «Domingos Jorge, com a esposa Isabel Fernandes e o filho, menino de quatro anos, foi levado ao local do martírio pelos algozes. Dele se lê nas Atas algo que parece prodigioso, pois imóvel, sem dar um ai, ao ver a cabeça da mãe rolar, como desejasse associar-se à confissão de fé da sua mãe, com a mesma alegria mostrada por ela, perante a admiração da multidão que presenciava , oferece ao algoz o pescoçozinho para ser decapitado». Do livro Santos de Cada dia, de www.jesuitas.pt

 

SALOMÉ DE CRACÓVIA, Beata

Bispo (538 ou 539-594)

 

Salomé é nome hebraico, ilustrado pela mãe dos Apóstolos Tiago e João, e pela filha de Herodes-Filipe e de Herodíades. Salomé significa “pacífica”. A nossa Salomé era filha do principe da Polónia, Leszek. Quando ela chegou aos três anos, por 1205, o beato Vicente Kadlubek, arcebispo de Cracóvia, recebeu a missão de a levar à corte do rei Henrique II da Hungria. Com o tempo, ela devia casar-se com Colomán, filho de André, e vinha para isso aprender os usos do país. Quando chegou aos 13 anos, foi celebrado o casamento. O seu Colomán vinha a ser duque da Galícia, sendo a Galícia o dote de Salomé. A princesa viveu mais como religiosa e menos como rainha, fez-se terceira franciscana. A corte, querendo ou não querendo, tornou-se devota. Colomán, elevado a rei da Galícia, foi morto por volta do ano de 1225 combatendo os Tártaros. Salomé continuou a sua vida austera, piedosa e benéfica, verdadeira Providência para os franciscanos. Fundou um convento para as clarissas em Zavichost, para onde se retirou por 1240, deixando o governo a seu irmão. Viveu 28 anos como religiosa. As virtudes, a experiência do mundo e as altas relações fizeram que fosse escolhida como abadessa. Morreu a 17 de Novembro de 1268. Foi na altura em que S. Tomás de Aquino elaborava a Summa Teológica. Salomé recebeu sepultura em Cracóvia, ao lado de Colomán. O papa Clemente X confirmou o culto imemorial que lhe era prestado. É celebrada pelos franciscanos e na Polónia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

BEATA FILIPA DUCHESNE

Religiosa (1769-1852)

Monja,

Rosa Filipina Rosa Duchesne, Santa

Rosa Filipina Rosa Duchesne, Santa

Religiosa Estrela Esta biografia foi já publicada no passado dia 17 de Novembro, neste mesmo blogue

Martirologio Romano: En la ciudad de San Carlos, en el estado de Missouri, de los Estados Unidos de Norteamérica, santa Filipina Duchesne, virgen, de las Hermanas del Sagrado Corazón, que, nacida en Francia, durante la Revolución Francesa reunió la comunidad religiosa y, trasladándose a América, abrió allí muchas escuelas (1852). Etimología: Rosa = aquella que es bella como una rosa, es de origen latino. Filipina Rosa Duchesne es el primer nombre que aparece en la lista de los pioneros del Memorial Jefferson de San Luis, Missouri. Llegó a los Estados Unidos a la edad de cuarenta y nueve años y durante otros treinta y cuatro se dedicó a la educación de los colonos y los indios, muriendo a la edad de ochenta y tres. Nació en Grenoble (Francia), el 29 de agosto de 1769. De niña su mamá la llevaba a visitar a los pobres y enfermos y regalaba a los niños algunos de sus juguetes. También ayudaba a los pobres con el dinero que sus papás le daban para gastar. Estudió con las Visitadinas en el colegio de Santa María d´en Haut. Como a los doce años manifestó a sus padres la idea de hacerse religiosa, la retiraron del colegio y le pusieron un tutor que le enseñara matemáticas, latín, lengua, música y danza. Hacia los dieciocho años pidió permiso a su papá para ingresar al convento, pero él se opuso rotundamente. Sin embargo, visitando un día el convento en compañía de una tía, se quedó con las religiosas, y con el tiempo obtuvo el consentimiento de su padre, quien quedó convencido al constatar su determinación por seguir el camino de la vida consagrada. Al estallar la revolución francesa el convento de Santa María fue confiscado y las religiosas expulsadas. Filipina Rosa tuvo que regresar a casa de sus padres donde vivió como religiosa. Durante los siguiente once años desarrolló una intensa labor apostólica desde su casa, asistiendo a prisioneros, pobres y enfermos. Terminada la revolución en 1801 se unió a las religiosas del Sagrado Corazón, congregación que había sido fundada recientemente por la madre Magdalena Sofía Barat. En 1817, el obispo de Luisiana, Estados Unidos, en visita por Francia, pidió religiosas para educar a las niñas y a los indios de su diócesis y la Madre Rosa Felica fue elegida, con cuatro compañeras para realizar esta misión. Luisiana era un amplio territorio explorado por los franceses durante un siglo y que por ochenta millones de francos había vendido el gobierno de Napoleón Bonaparte a los Estados Unidos. Ya al año siguiente había fundado numerosas escuelas en todo el Valle del río Mississippi, y en 1820 abrió un noviciado con el ingreso de la primera religiosa norteamericana de la congregación. En medio de numerosas penalidades físicas, y la crítica e incomprensión de muchas personas, realizó durante casi treinta años un apostolado infatigable en favor de la educación de la juventud y de servicio a los indígenas. Una vez relevada del cargo de superiora, cuando tenía setenta y dos años, llevó a cabo el deseo que había añorado durante muchos años: llegar a un campamento de indios Potawatomi en Sugar Creek (Kansas) y entregarse de lleno a su evangelización. Como se le dificultó mucho aprender el difícil idioma de los indios, dedicó gran parte de su tiempo a la oración, por lo que los pieles rojas la apodaron “la mujer que ora siempre”. Después de un año fue llamada a la ciudad de San Carlos donde permaneció hasta su muerte ocurrida el 18 de noviembre de 1852. Fue beatificada por el papa Pío XII en 1940 y canonizada por el papa Juan Pablo II en 1988.

• Barulas, Santo
Menino mártir,

Barulas, Santo

Barulas, Santo

Etimología: Barulas = aquel que vive el amor. Viene de la lengua griega. San Román había sufrido terriblemente con el tirano Asclepiades. El juez se había quedado admirado después del juicio. Le habían cortado la lengua y seguía hablando con mayor perfección. El juez le pidió más pruebas a san Román. Este le dijo que, al primer niño de siete años que viese en la calle, le avisara para hacerle alguna preguntas. Este niño era Barulas. Dispóngase a creer lo que diga ante esta pregunta: ¿ Es mejor adorar a muchos dioses o a uno solo? El niño contestó: “Los hombres deben adorar a un solo Dios que tiene un Hijo Jesús, que forma con él un solo Dios”. No aceptó la respuesta del niño. Y le preguntaron al niño: "¿Quién te ha enseñado esa verdad?", le preguntó el tirano. El niño respondió:" Mi madre, contestó el niño". Llamó a la presencia y, en su presencia, lo flageló. Asclepiades, llevado por el diablo, lo mandó asesinar juntamente con su madre. El niño pidió agua. La madre le animó a que siguiera adelante, ya que en seguida iba a estar en el paraíso. Todo esto tuvo lugar en el año 303. La palabra de Dios fue la que impulsó a madre e hijo a dar testimonio de su fe en el Señor. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Maria Gabriela Hinojosa e 5 companheiras,

Teresa María (Laura) Cavestany y Anduaga, Josefa María (María del Cármen) Barrera e Izaguirre, María Inés (Agnes) Zudaaire y Galdeano, María Angela (Martina) Olaizola y Garagarza, y María Gracia (Josefa Joaquina) Lecuona y Aramburu - Beatas
Novembro 18 Religiosas Mártires,

Mara Gabriela Hinojosa y compaeras, Beatas

María Gabriela Hinojosa y compañeras, Beatas

Martirologio Romano: En Madrid, en España, beatas María del Refugio (María Gabriela) Hinojosa y Naveros y cinco compañeras, vírgenes de la Orden de la Visitación de Santa María y mártires, que en la encarnizada persecución permanecieron encerradas en el monasterio, pero, apresadas traidoramente por los milicianos, fueron fusiladas, saliendo así al encuentro del Señor (1936). Sus nombres son: beata Teresa María (Laura) Cavestany y Anduaga, Josefa María (María del Carmen) Barrera e Izaguirre, María Inés (Agnes) Zudaaire y Galdeano, María Angela (Martina) Olaizola y Garagarza, y María Gracia (Josefa Joaquina) Lecuona y Aramburu. En Madrid, en España, beatas María del Refugio (María Gabriela) Hinojosa y Naveros y cinco compañeras, vírgenes de la Orden de la Visitación de Santa María y mártires, que en la encarnizada persecución permanecieron encerradas en el monasterio, pero, apresadas traidoramente por los milicianos, fueron fusiladas, saliendo así al encuentro del Señor (1936). Sus nombres son: beata Teresa María (Laura) Cavestany y Anduaga, Josefa María (María del Carmen) Barrera e Izaguirre, María Inés (Agnes) Zudaaire y Galdeano, María Angela (Martina) Olaizola y Garagarza,María Gracia (Josefa Joaquina) Lecuona y Aramburu, y María Cecilia Cendoya y Araquistán.

• Grimoaldo de la Purificación (Fernando Santamaría), Beato
Religioso Passionista,

Grimoaldo de la Purificacin (Fernando Santamara), Beato

Grimoaldo de la Purificación (Fernando Santamaría), Beato

Martirologio Romano: En Ceccano, junto a Frosinone, en Italia, beato Grimoaldo de la Purificación (Fernando) Santamaría, religioso de la Congregación de Pasionistas, que cuando se preparaba con fervor y alegría al sacerdocio, consumido por la enfermedad murió santamente (1902). No es posible no querer a Grimoaldo. Es imposible no ser capturados de su poderosa fascinación, de su transparencia angelical y de su juvenil franqueza. Al encontrarlo rápidamente se le tiene devoción. La vida fluye como el agua. ¿Y después…? Entre los pasionistas escoge el nombre de Grimoaldo (y con éste parará a la historia); pero en el bautismo, recibido el día después del nacimiento, lo llamaron Fernando. El papá Pedro Pablo Santamaría y la mamá Cecilia Ruscio, los dos cristianos fervientes, trabajan haciendo sogas en Pontecorvo (Frosinone). A ellos llega cáñamo tosco que con manos expertas transforman en sogas de varias dimensiones para revenderlas después en mercados de los pueblos vecinos. En Pontecorvo Fernando, primogénito de 5 hijos, nace el 4 de mayo de 1883. En 1890 inicia la escuela primaria, recibe la primera comunión a los 8 años. Es tan bueno, piensa el párroco, ¿por qué hacerlo esperar como a sus compañeros que solo se admiten sobre los 10/12 años? La Iglesia es su lugar preferido, frecuentado con asiduidad. Sirve al altar como monaguillo con diligencia y concentración. Si no puede ir, porque debe trabajar, no logra contener el llanto. Pero cuando está en la Iglesia no es posible que se distraiga. De rodillas delante de la estatua de la Inmaculada parece también él una pequeña estatua: inmóvil con las manos juntas pase lo que pase. El viejo sacristán tiene lágrimas en los ojos y le encanta mirarlo. Al párroco se le ensancha el corazón cuando piensa en el futuro de aquel joven. Es verdad que el papá Pedro Pablo lo quiere como hacedor de sogas, pero el párroco don Vicente Romano intuye que no podrá ser así: Fernando que está siempre en la Iglesia como si fuese atraído por un imán, que tiene una gran pasión por ayudar en la misa, que está siempre presente en el coro parroquial para cantar con su bella voz, no será nunca un hacedor de sogas; aquel niño tiene otra vocación. Y don Vicente ve bien las cosas. Desde hace tiempo se ha dado cuenta que el muchacho se queda mucho tiempo en una silenciosa y absorta contemplación. Por eso no se maravilla tanto cuando un día corren jadeantes a decirle que han visto a Fernando, hijo del hacedor de sogas arrebatado en éxtasis delante de la Virgen. Es un muchacho reservado sí, pero no aislado. Dócil pero no sin iniciativa. Bueno, pero quiere que también lo sean los demás. A la mamá le confía que reza por los muchachos malos “para que se hagan buenos”. Con frecuencia enseña catecismo a los compañeros. Con la familia Santamaría vive también la anciana tía Checca, ciertamente devota de la Iglesia pero poco. El sobrino de vez en cuando le recuerda que “está bien trabajar y orar en casa, pero se necesita ir a la Iglesia y escuchar misa”. Y después la penitencia. Fernando tiene un deseo sorprendente: ora con semillas de maíz o con pequeñas piedras bajo las rodillas, escoge la comida menos sabrosa, con frecuencia ayuna del todo, busca mortificaciones dignas de un ermitaño. Repite continuamente que él ha nacido para hacer penitencia. En la familia saben que a veces pasa parte de la noche en vela haciendo oración. Dirá un testigo: “Deseaba seguir a Jesús en sus sufrimientos”. La vida austera de los Pasionistas del cercano santuario de la Virgen de las Gracias, que frecuenta siempre, parece hecha propiamente para él. Y lo dice abiertamente. Pero el papá lo empuja hacia el oficio de las sogas. Fernando es el primogénito y debe continuar el trabajo que hoy es de su padre y que ayer ha sido de su abuelo. Trata de quitarlo, con severos castigos, de aquello que, según él, es un capricho de adolescente. ¿Los castigos rigurosos no sirven? Probemos con otros sistemas, se dice su papá Pedro Pablo: le compraré un caballo y una carreta, lo mandaré por ferias y mercados a vender sogas, hará dinero y la idea del convento se le quitará de la cabeza. La propuesta es atrayente, pero cuando Fernando la oye, mira el río que está a dos pasos y lo señala al papá diciendo: “la vida fluye como el agua… y nuestros días se van veloces… ¿y después?. Cierto. ¿y después? Reflexiona Pedro Pablo. Mirándose dentro, se da cuenta que alguna convicción acerca del futuro del hijo se le está tambaleando. Pero no es capaz de rendirse definitivamente. ¿Qué no ha hecho y que debe hacer todavía para llevar adelante su proyecto? Aquel bendito hijo apura y termina bien el trabajo de ayudante de hacedor de sogas para dedicar más tiempo a la oración. Las mañana para no despertar a los familiares desciende descalzo hasta la salida de la casa y después corre velozmente para escuchar misa. Ni siquiera en las frías y perezosas mañanas de invierno cuando el frío encadena a todos en la casa, Fernando falta a la cita con el Señor. Una noche el muchacho regresando a casa de la Iglesia, encuentra la puerta de casa ya cerrada, y es obligado a dormir en una casa vecina. Reflexionando en tanta severidad Pedro Pablo siente un nudo en la garganta y tiene ganas de llorar. También él comienza a entender aquello que la mamá Cecilia ha intuido desde hace tiempo. Ella se sorprende siempre más seguido considerando a su Fernando ya sacerdote y misionero. Le parece soñar y por la emoción tiembla de estupor. El muchacho tiene 16 años: sabe lo que quiere. Ha incluso anticipado el estudio del latín, gramática y retórica porque está decidido más que nunca a seguir su camino. Ha sido su maestro don Antonio Roscia que de joven había intentado la vida conventual; por enfermedad fue obligado a regresar a su familia, pero conservó la admiración y la simpatía por los Pasionistas. Fernando también ha estudiado de noche a la luz de las velas; y con un curso rápido de pocos meses ha recuperado casi tres años de estudio. Supera las infaltables ironías de sus compañeros que no pueden entender su extraña decisión. El papá termina por ceder pues en el fondo es bueno como un pedazo de pan aunque haya sido más severo de lo permitido. El mismo lo acompañará hasta la estación de Aquino para darle su ultima bendición y su ultimo beso. Fernando se vuelve más alegre y expresivo, la alegría ya incontenible se le ve en el rostro. Dirá uno de sus mejores amigos: “Encontrándolo y viéndolo todo transformado, le pregunté que tenía y me dijo que quería hacerse pasionista”. Parte “con rostro alegre”, advierten los escépticos en turno: “me voy y no regresaré más”. Deja detrás de si el ejemplo de un muchacho silencioso, modesto e irreprensible. Como San Gabriel El 15 de febrero de 1899 Gernando llega a Paliano (Frosinone) para iniciar el año de noviciado, el 5 de marzo de 1899 viste el hábito y toma un nuevo nombre: Grimoaldo por la devoción hacia el santo protector de Pontecorvo. La vida de novicio que es toda soledad, oración y mortificación le parece cortada a su medida: una alegría tan cierta e intensa no la había experimentado nunca antes. Los co hermanos más ancianos como los compañeros notan en él un empeño constante por la perfección. Un compañero suyo dice que “nunca noté en él defecto alguno” y que “hacía todo en grado heroico porque deseaba ser santo”. Emitida la profesión religiosa es trasferido a Ceccano, siempre en la provincia de Frosinone. Aquí retoma los estudios de las materias clásicas; seguirá después el estudio de la filosofía y de la teología para prepararse al sacerdocio. Con tenacidad se inclina sobre los libros deseoso de aprender siempre más para ser un digno sacerdote. En el estudio sus compañeros están más adelantados y tienen una preparación de base más completa y esmerada. Mientras la suya en Pontecorvo ha sido, desafortunadamente rápida y llena de lagunas. Pero Grimoaldo no pierde el ánimo. Acepta con gratitud la ayuda que le ofrece algún compañero en el campo escolástico. Es loable su empeño tanto que “los profesores lo ponen como ejemplo”. Él vive “siempre jovial aún en las humillaciones, en la contrariedad y en las dificultades del estudio”. Los estudiantes tienen poquísimo contacto con el mundo exterior y viven en prácticas desconocidas a la gente. Sin embargo la fama de Grimoaldo sobrepasa el recinto de la casa religiosa: las personas que viven en torno al convento han notado su bondad y se encomiendan confiados a su oración. Y, dicen, lo hace con resultados positivos. Las oraciones de Grimoaldo obtienen las gracias solicitadas. El joven es un “coloso de salud”, robusto, bien proporcionado, alto 1.75 m. Ninguno puede sospechar lo que está por suceder. El 31 de octubre de 1902 durante un paseo de la tarde en los contornos del convento, Grimoaldo advierte improvisos y lacerantes dolores en la cabeza con vértigos y molestias visuales. Regresa al convento y se mete en la cama. El día siguiente, fiesta de todos los santos, participa en la celebración de la misa y recibe devotamente la eucaristía. Pero continuando el mal regresa a la cama y es llamado el médico. El diagnóstico es cruel y sin esperanza: meningitis aguda a la que se sumarán otras complicaciones. En los días de la enfermedad deja ver más todavía su deseo de santidad y su amor a Dios. Y la habitación del enfermo se vuelve una escuela de virtudes. Grimoaldo en efecto “brilla en aquella paciencia de la cual ha dado siempre pruebas admirables y continuamente repite que acepta la enfermedad como voluntad de Dios, recomienda a los compañeros que lo ayuden con la oración para no perder la paciencia y el ánimo para abrazar la cruz. Con una alegría que le brilla en el rostro” se declara “contentísimo de hacer la voluntad de Dios”. “En los últimos instantes de su vida su rostro se vuelve espléndido como el sol y sus ojos están fijos en un punto de la habitación. Se apaga al caer el sol “calmado, sereno y tranquilo, como niño que dulcemente reposa entre los brazos de su madre” Es el 19 de noviembre de 1902. Grimoaldo tiene solo 18 años, 6 meses y 14 días. Los religiosos se animan “en la persuasión de que se pierde un co-hermano y se adquiere un santo”. Los padres no están presentes en su muerte: Grimoaldo se les aparecerá confortándoles. Vivirán serenos; contentos de haber tenido un hijo así. A él se dirigirán con la oración en sus necesidades. El joven estudiante “aquel que era tan bueno”, es sepultado en el cementerio local. Pero no se quedará allí siempre. En octubre de 1962 es exhumado y los restos mortales son colocados en la Iglesia del convento de Ceccano. Después de 60 años en la bolsa de su hábito, reducido a jirones, encuentran un pedacito de tela junto con una nota escrita: “hábito del venerable Gabriel de la Dolorosa”; una reliquia que el joven había portado devotamente consigo. Grimoaldo durante su vida miró con particular afecto a Gabriel, se nutrió con su ejemplo. Para quien pretende medir todo con el metro del perfeccionismo, de la apariencia o de lo ruidoso, Grimoaldo no ha hecho nada particularmente digno de admiración. Pero para quien mira las cosas con la óptica de la fe Grimoaldo ha cultivado lo esencial: vehemente anhelo de santidad, sed ardiente de Dios. Empeñado con todo su ser en las cosas de cada día celebra el don de la vida y la gracia de la vocación sobre el altar de la laboriosidad. Suave y sereno, admira por el amor al recogimiento, el gusto por la oración y también por la contemplación además de la penitencia, el amor a Jesús crucificado, la filial devoción a María inmaculada. Maravilla todo esto por la simplicidad de los pequeños y la constancia de los fuertes. Parece poco. Por el contrario es todo. Muchas y crecientes las gracias atribuidas a su intercesión. Los enfermos de tumores parecen ser sus predilectos. En Estados Unidos, donde viven algunos de sus parientes, Grimoaldo es amado y venerado y hace sentir siempre su celeste protección. Fue declarado venerable el 14 de mayo de 1991 y beato el 29 de enero de 1995. Grimoaldo: el nombre no es de los más comunes. Y quizá ni siquiera de los más bellos. Pero ahora es familiar y querido. Es el nombre de un joven fuerte y generoso propuesto como modelo. Es el hacedor de sogas fallido que quería ser santo y que ya ha ligado a sí innumerables corazones.

São Romão, diácono y mártir

Em Antioquia, de Síria, são Romão, mártir, diácono na Igreja de Cesareia, que quando viu, na perseguição sob o imperador Diocleciano, que os cristãos obedeciam seus decretos e se acercavam das estátuas dos ídolos, os exortou em público à resistência, pelo qual, após cruéis tormentos cortaram-lhe a língua, foi estrangulado na cadeia, consumando assim seu glorioso martírio (304).

São Pátroclo, eremita

Em Colombiers, na região de Bourges, na Aquitânia, são Pátroclo, presbítero, que foi ermitão e missionário (c. 576).

São Maudeto, abade


Na Bretanha Menor, são Maudeto, abade, que fez vida monástica numa ilha deserta e, como mestre de vida espiritual, reuniu a muitos santos entre o número de seus discípulos (s. VI).

São Romacário, bispo
Em Constanza, de Neustria, são Romacário, bispo (s. VI).

São Teofredo, abade e mártir
Na região de Calmeliac, na Aquitânia, são Teofredo, abade e mártir (c. 752).

Bto.LEONARDO KIMURA

Beatos Leonardo Kimura, religioso presbítero, Andrés Murayama Tokuan, Cosme Takekeya, Juan Yoshida Shoun y Domingo Jorge Estrela, mártires
Em Nagasaki, de Japão, beatos mártires Leonardo Kimura, religioso da Companhia de Jesús, e Andrés Murayama Tokuan, Cosme Taquekeya, Juan Yoshida Shoun e Domingo JorgeEstrela* , todos os quais, em nome de Cristo, foram queimados vivos (1619).

Estrela Domingos Jorge, sua mulher Isabel Fernandes e seu filho de 4 anos, Inácio, (além de muitos outros) já estão mencionados na quarta biografia deste blogue, conforme se pode verificar.

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Ovidio Beltrán (Esteban Anuncibay Letona), F.S.C. - Hermenegildo Lorenzo (Modesto Sáez Manzanares), F.S.C. - Luciano Pablo (Germán García García), F.S.C. - Estanislao Víctor (Augusto Cordero Fernández), F.S.C. - Lorenzo Santiago (Emilio Martínez de la Pera y Álava), F.S.C. - José María Cánovas Martínez, Sac. Dioc.


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  • Nº 1473-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - XXXIV Domingo do Tempo Comum- Ano B - 18 de Novembro de 2012

    1473-3
    Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca

    Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.

    18 de Novembro de 2012

    XXXIV Domingo do Tempo Comum–Ano B

    Mc 13, 24-32

    «Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol escurecer-se-á e a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu e as forças que estão nos céus serão abaladas. Então verão vir o Filho do Homem sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele enviará os Seus anjos e reunirá os Seus eleitos, dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu».

    «Aprendei, pois, a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim, também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece, nem os anjos do céu, nem o Filho, só o Pai».

    1 – Este Evangelho, que a Igreja apresenta quando se aproxima o final do ano litúrgico, recorda aos cristãos “a época do cumprimento das promessas” (J. Mateos). Trata-se das promessas que se condensam nesta Boa Nova, a grande Notícia que a todos nos pode dar: a instauração do reinado de Deus na humanidade. Não se trata de um momento concreto da história; não será um acontecimento determinado. Será um processo lento e longo em que o Deus humanizado em Jesus se fará presente entre os homens, até humanizar este mundo libertando-o da desumanização que origina tanto sofrimento e tanta opressão.

    2Jesus diz que este grandioso processo se produzirá mediante a queda do Sol, da Lua e das estrelas. Com esta linguagem figurada, que Marcos toma dos profetas de Israel, o Evangelho afirma que a humanização deste mundo se produzirá mediante a queda dos grandes impérios opressores. Um atrás do outro, todos irão caindo, se irão derrubando. É o anúncio gozoso dos grandes profetas (Is 13, 9 s; 34, 4; Jr 4, 23,-24; Ez 32, 7 s; Jl 3, 4; 4, 1-8…). A opressão se irá enfraquecendo e será implantada progressivamente a justiça, a igualdade, a solidariedade.

    3 – Além disso, este processo grandioso, de esperança e de gozo, levar-se-á a cabo de tal forma que nele, a diferença dos antigos anúncios proféticos, não será acompanhada de calamidades que afectem a terra; nem haverá sujeitos que experimentem terror ante o eclipse dos astros; Tudo ao contrário. Será um processo de crescente humanização e libertação. Tal é o anúncio de esperança que Deus nos promete em Jesus. Mas trata-se de uma promessa que se realiza mediante a progressiva humanização dos indivíduos, dos grupos, das instituições e das nações. Eis aí a tarefa que Jesus nos propõe a todos.

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    Compilação (e tradução dos comentários) por António Fonseca
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    NOTA FINAL:
    Continuo a esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e
    NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO.
    Mais uma nota ainda:
    Estes são os meus endereços atuais:
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    Post para publicação em 18-11-2012 - 10,30 h
    Até lá, se Deus quiser.
    António Fonseca

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    sábado, 17 de novembro de 2012

    Nº 1472-1 - (322-12) - SANTOS DE CADA DIA - 17 de Novembro de 2012 - 5º ANO

    antoniofonseca1940@hotmail.com

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    Nº 1472-1 - (322-12)



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    Nº 1472-1 – (322-12)



    ISABEL DA HUNGRIA, Santa

    Viúva (1207-1231)
    Isabel de Hungra, Santa
    Isabel de Hungria, Santa
    Filha de André II, rei da Hungria, e de Gertrudes de Merânia, Isabel foi prometida em casamento, pouco depois de nascer, a Luís, duque hereditário da Turíngia. Aos quatro anos, - nascera em 1207 – levaram-na, num berço de prata, para o castelo de Marburgo, onde a esperava o noivo, de onze anos. Casaram-se em 1220. Em 1222 Luís IV partiu para a cruzada e lá morreu. Ficaram-lhe do matrimónio um filho e duas filhas. Já antes do casamento, Isabel tinha sofrido muito. Tendo-lhe morrido o futuro sogro, a viúva e o irmão do defunto tentaram recambiá-la para a Hungria. Não o conseguiram devido ao amor que o seu prometido lhe dedicava, mas fizeram tudo o que puderam para a perseguir. Num dia de festa da Assunção, em que acompanhou à Igreja a futura sogra, Isabel tirou a coroa e prostrou-se durante muito tempo diante do crucifixo. Aborrecida a megera começou a escarnecer dela, dizendo: «Quando é que encerras essa cena de te deitares por terra como mula velha e cansada? Pesa-te muito a coroa? Pareces uma labrega, dobrada em duas, dessa maneira!». Levantando-se Isabel apenas observou que não pudera conservar na cabeça uma coroa de pérolas, diante do Cristo Crucificado e coroado de espinhos. Logo que se soube da morte de Luís IV, Isabel foi expulsa da corte pelo tio do defunto, encarregado da regência. Saiu de noite, com o filho mais novo ao colo e os outros agarrados às saias. teve de se abrigar num curral de porcos, até que foi socorrida por uma pobre pelos franciscanos de Eisenach. Ninguém mais se atreveu a ajudá-la, com receio de desagradar ao regente; os próprios mendigos e enfermos que ela tinha socorrido julgaram que procediam bem, insultando-a. Foi seu tio, o bispo de Bamberga, que por fim lhe deu asilo. Entretanto, os companheiros de armas de seu marido regressaram da cruzada. Antes de morrer, Luís IV incumbiu-os de proteger sua esposa e eles já se preparavam para o fazer quando o usurpador e a mulher mudaram de atitude para com Isabel. Foi ela chamada de novo para a corte; foram reconhecidos os direitos de seu filho, e daí em diante não faltaram atenções para com ela e os filhos. Diz a tradição que, interrogada um dia sobre o que levava no avental, o abriu e se viram rosas em vez de esmolas, o que terá originado atribuir-se o mesmo trecho a sua sobrinha-neta, rainha de Portugal. Nunca se esqueceu do esposo, a quem tinha acarinhado desde o berço. «Vós bem sabeis, meu Deus, dizia ela, que a todas as alegrias do mundo eu preferia a sua presença que era tão querida; de bom grado me sujeitaria a viver toda a vida na miséria, ele pobre e eu pobre, mendigando de porta em porta a felicidade de estar com ele, se essa tivesse sido a vossa vontade!”. Em 1227 fez-se terceira de S. Francisco, fundou um convento de franciscanas em 1229 e morreu no dia 19 de Novembro de 1231, contando apenas vinte e quatro anos. Do livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it¿Queres



    saber mais? Consulta Santa Isabel de Hungria de Jesús Martí Ballester. Consulta também Ewtn
     





    FILIPA DUCHESNE, Santa
    Religiosa (1769-1852)
    Rosa Filipina Rosa Duchesne, Santa
    Rosa Filipina Rosa Duchesne, Santa
    A Beata Filipa Duchesne nasceu em Grenoble, a 29 de Agosto de 1769. O pai, advogado no parlamento desta cidade, ganho pelas doutrinas dos filósofos do século XVIII, encontrou-se na vanguarda da Revolução Francesa, quando esta rebentou. Por isso, obteve o seu nome celebridade, de que a família bem prescindiria; na verdade, os Duchesnes pertenciam às camadas cristãs mais profundas e mais sólidas da França. Distinguiam-se por energia de vontade, que em todos se manifestava como traço racial; e a expressão carácter Duchesne tornara-se provérbio no país, para exprimir tenacidade e intransigência. Com natureza ardente e generosa, a jovem Duchesne sentiu-se atraída desde os anos mais juvenis para o apostolado em terras longínquas, e especialmente pelo desejo de ir evangelizar os Índios da América. Não só a perspectiva do martírio não a apavorava, mas tal sacrifício parecia-lhe o mais belo ideal capaz de coroar uma vida humana. Pelos dezassete anos, anunciou aos pais a resolução de se ir fazer religiosa. Depois de breve resistência deles, entrou na Visitação de Sainte Marie d’En-Haut, em Grenoble, onde fizera os estudos. Escolheu esta Ordem, de preferência ao Carmo, que ela aliás muito estimava, porque as visitandinas ocupavam-se, na altura, da educação das meninas, e nisso via ela meio de satisfazer o seu desejo de apostolado. Tomou o véu em 1785. Mas quando, dois anos mais tarde, se tratou de ela professar, o pai resistiu com veto absoluto. Não porque cedesse aos seus preconceitos de filósofo, mas pressentia a tormenta que ia desencadear-se sobre a França; a Revolução pressentia-se. O Delfinado estava especialmente agitado pelas ideias novas, o sangue tinha já corrido em Grenoble, em consequência de protestos contra os éditos reais, e ninguém podia prever o que sucederia no dia seguinte. O Senhor Duchesne proibiu, por isso, à filha emitir os votos antes da idade de vinte e cinco anos; sem, contudo, a obrigar a sair do mosteiro. Ficou portanto em Sainte-Marie d’En-Haut até quando as visitandinas foram obrigadas a dispersar-se, isto é, no princípio de 1791. Refugiou-se primeiro em Grane, na Drôme, onde se encontrava o património tradicional da família. Foi, em seguida, para Romans, a fim de velar pela avó; e por último, para Grenoble, onde o seu antigo convento fora transformado em prisão. Constituiu então ela um grupozinho destinado a assegurar aos presos os socorros espirituais e materiais de que precisavam. As associadas tomaram o nome de Senhoras da Misericórdia. Filipa encontrou aí campo maravilhoso para manifestar dedicação e intrepidez. Acalmada a Revolução, tentou, a seguir peregrinar ao túmulo de S. Francisco de Régis, em La Louvesc, restabelecer a Visitação em Sainte-Marie d’En-Haut, instituição de que ela resgatara os edifícios. Mas as religiosas, que chegou a reagrupar para esta restauração, tinham perdido exageradamente, enquanto residiam no mundo, os hábitos de vida claustral. A nova adaptação depressa se mostrou irrealizável, e a Madre Duchesne ficou, de coração estilhaçado, sendo pessoa única na casa vazia. Foi então, quando o desânimo a oprimia, que ela soube da existência duma congregaçãozinha, que pouco antes se fundara em Amiens e se propunha trabalhar no restabelecimento da fé na França, por meio da educação cristã das meninas. Logo entrou em relações com ela e conseguiu, ao cabo de laborioso esforço, ser agregada; no dia 13 de Dezembro de 1804, a fundadora do novo instituto chegou a Sainte-Marie d’En-Haut e tomou conta da casa em nome do Sagrado Coração. Chamava-se ela Madre Madalena Sofia Barat (ver 25 de Maio). Esta tinha apenas vinte e cinco anos, isto é, dez menos que Filipa Duchesne. Mas as suas virtudes excelsas, a sua enorme piedade já então lhe davam ascendente extraordinário: desde que se encontraram as duas, a nossa ex-visitandina ficou conquistada, e para sempre. Esquecendo os direitos que lhe conferiam não só os anos mas também a sua qualidade de dona da casa, não quis ser senão uma criança entre as mãos da sua jovem superiora. Por seu lado, a Madre Barat viu imediatamente de que têmpera era a alma da sua nova conquista. deu-lhe de uma só vez toda a sua confiança: mas , simultaneamente, encarregou-se de moderar o que havia anda excessivamente áspero na sua maneira de ser; de polir as asperezas do terrível carácter Duchesne; e de lhe dar a entender que a perfeição consiste, antes de tudo, na doçura e na humildade, imitando o Sagrado Coração. A 21 de Novembro de 1808, uma vez terminado o noviciado, Filipa e as companheiras puderam fazer os seus votos e a Madre Barat saiu de Sainte-Marie d’En-Haut. Mas começou, desde então, a manter correspondência frequente com a madre Duchesne, até à morte desta. Pouco depois, a futura missionária – depois de ouvir um religioso regressado da América falar com intimativa do estado de ignorância e de abandono em que viviam lá centenas de milhares de almas – sentiu que Deus a chamava para levar o Evangelho a essas terras longínquas. E abriu-se com a superiora geral , que a aprovou. Mas teve de esperar ainda doze anos antes de realizar o seu desejo, que se tornara para ela obsessão crucificante. A Madre Barat segurava-a e não se deixava vergar; compreendia, de facto, a necessidade de levar esta alma tão ardorosa ao desprendimento completo e à renúncia absoluta, antes de lhe dar licença de partir. Além disso, ela encontrava a sua recente congregação demasiado fraca para se lançar em fundações tão longe. Em 1815, o Conselho geral ergueu a Madre Duchesne a secretária geral da Sociedade do Sagrado Coração. Por isto, ela viu-se obrigada a residir daí por diante em Paris. Mas o seu coração nunca pensava senão nas missões do Novo Mundo e os adiamentos impostos a todos os projetos de partida faziam-lhe sofrer um verdadeiro martírio. Por fim, a 17 de Maio de 1817, em consequência duma petição do bispo da Luisiana, que procurava educadoras, ela conseguiu da superiora licença tão ambicionada. Em Março de 1818 partiu com quatro irmãs e, passados três dias, perdeu de vista as costas de França, que não tornaria a ver. Após dois meses duma viagem tremendamente incómoda, as religiosas chegaram a Nova Orleães. Era a festa do Sagrado Coração! Passaram algum tempo em casa das Ursulinas da referida cidade, a fim de se familiarizarem com a gente do Novo Mundo. Depois, por mandado do Bispo, foram para S. Carlos do Missouri, onde estabeleceram a primeira escola. Mas era gratuita e, para garantirem o sustento, tiveram de trabalhar nos campos e de suportar rigorosas privações. O trabalho ultrapassava-lhes verdadeiramente as forças. Por isso, no ano seguinte, foram para Fleurissant, na outra margem do Missouri. Assim, puderam, fundar um internato, em condições mais favoráveis; depressa surgiram mesmo vocações religiosas entre as alunas e criou-se até um noviciado (1821). No mesmo ano, na Baixa Luisiana , abriu-se outro centro educacional. Ninguém pode exprimir o que a Madre Duchesne teve de sofrer do clima, de enfermidades, de apertos económicos nas suas fundações, e ao mesmo tempo da incompreensão e da ingratidão desses mesmos que ela viera evangelizar. A isto veio juntar-se a direção excessivamente severa dum confessor que parecia ter o o ofício de quebrar aquela natureza energética. Foi para ela cruz bem pesada. Mas teve, por outro lado, a alegria de ver que se vinha juntar, em Fleurissant, uma escolazinha de índias, o que ela sonhara toda a vida. Em 1826 e 27, novas fundações, e outras tantas mais tarde. Sem a nomear ainda provincial, a Madre Barat entregou à Madre Duchesne a direção destas seis casas, o que foi para ela sobrecarga de trabalhos; mas sobretudo de sofrimentos morais, porque o seu apego à intransigente regra produzia conflitos com as Madres, que tinham como dever adoptar certas tolerâncias, devido ao clima, aos costumes locais e às dificuldades de momento. Em 1840, viu-se ela, porém, livre de qualquer superiora do e ficou sendo simples religiosa, vivendo em São Luís. Mas faltava-lhe ainda, antes de morrer, encontrar satisfeito um desejo que sempre tivera: ser missionária entre os Índios. Ora, em 1841, cedendo a pedidos instantes, apoiados nada menos que pelo Sumo Pontífice, a Irmã Barat decidiu enviar uma fundação para Sugar-creek. A Madre Duchesne, apesar dos anos, conseguiu fazer parte dessa missão. Foi para ela causa de novas provações, mas também de alegrias indizíveis. Dedicou-se com tanto zelo aos seus queridos selvagens, entre as piores condições materiais, que ao fim de um ano a saúde já não aguentava mais. Foi preciso mandá-la regressar a S. Carlos, último internato que fundara. Nele viveu ainda uns dez anos, oprimida por enfermidades e sofrimentos de toda a espécie; mas tudo suportava com ânimo heroico, dando constantemente exemplo das mais altas virtudes religiosas, e sendo já venerada pelos que a rodeavam como santa verdadeira. Morreu a 18 de Novembro de 1852, com oitenta e quatro anos de idade, quarenta e sete de profissão religiosa, e trinta e quatro de residência na América. Foi beatificada por Pio XII em 1940. Do livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt.
     

    ANIANO, Santo
    Religiosa (1256-1302 ou 1303)
    Atribuiu-lhe a história o mérito de ter impedido que Orleães fosse tomada por Átila, contribuindo assim para salvar a Europa da ocupação dos Hunos. O mais que os hagiografos acrescentam, não é fácil averiguá-lo. A dar-lhes crédito, Aniano (em francês, Aignan) nasceu em Viena do Delfinado, duma família romana oriunda da Panónia. Tirou tanto proveito das lições de seu mestre, Santo Euvértio, que este, ao sentir aproximar-se a morte, escolheu-o para lhe suceder como bispo de Orleães. Como essa escolha fosse contestada por algumas pessoas, Euvértio ordenou três dias de orações e jejum, afim de conhecer a vontade divina. Passado este período, levaram uma criança à assembleia dos cristãos para tirar uma lista da urna onde tinham sido lançados os nomes dos candidatos propostos; saiu a que continha o nome de Aniano. Os biógrafos alargam-se em considerações sobre o zelo com que o novo prelado se empenhou na conversão dos gauleses idólatras e dos romanos imorais , de que se compunha quase inteiramente o seu rebanho. Depois descrevem Átila a aproximar-se de Orleães a marchas forçadas. O povo desta cidade estava em desespero, imaginando que, como era hábito do chefe bárbaro, todos seriam assassinados. Aniano correu a cavalo até Tolosa para pedir auxílio a Aécio, mas este, que combatia ao lado de Teodorico contra os Vândalos, não quis saber de mais nada. Regressando a Orleães, o bispo anunciou, no entanto, que não tardaria o general romano. Átila apareceu junto dos muros da cidade, com quinhentos mil homens. Convencidos de que, se lhe abrissem as portas, ele moderaria o seu furor, os habitantes de Orleães só pensavam em render-se. Aniano, porém, inspirou-lhes confiança e, com jejuns, orações, pregações, procissões e outras cerimónias expiatórias, animou os defensores da cidade a aguentarem-se por mais alguns dias. Foi recebido por Átila que não lhe concedeu nada , excepto um salvo conduto pessoal. Por felicidade, desencadeou-se tremenda tempestade que impediu durante três dias, que os Hunos continuassem as operações do cerco. Estas tréguas forçadas permitiram que Aécio chegasse a tempo de, ajudado por Teodorico, obrigar os Hunos a retroceder para o Norte, onde os esperava, como se sabe, a derrota nos Campos Cataláunicos. Diz-se que Aniano morreu com 75 anos, em 453. Do livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt.
     

    HILDA, Santa
    Religiosa (614-690)
    Hilda de Whitby (Ilda), Santa
    Hilda de Whitby (Ilda), Santa
    Era sobrinha de Eduíno, primeiro rei cristão da Nortúmbria (Inglaterra). Nasceu em 614 e foi batizada pelo apóstolo romano Paulino. Viveu no mundo, querida e cortejada por todos, até aos 33 anos, quando Deus a chamou para o claustro. Projetou passar a França, ao mosteiro de Chelles, mas o bispo Adriano dissuadiu-a de tal propósito. Retirou-se a viver religiosamente junto do rio Wear com algumas companheiras. Em seguida, governou como abadessa o mosteiro de Hartepool, e com as suas rendas edificou o mosteiro de Straneshalch, hoje Whithy. Governou-os a ambos com grande prudência durante 30 anos. Foi tida por oráculo em toda a Inglaterra, e todas as grandes personalidades a consultavam. Vivia com ela no mosteiro uma irmã sua, Heresvida. Teve Santa Hilda o dom da profecia, e foi celebrada por todos os escritores e historiadores ingleses, tanto pela sabedoria divina que possuía como pela santidade altíssima. Morreu ao cabo de longa e penosa doença, que durou seis anos. O falecimento foi por 690, aos setenta e seis anos de idade. O célebre historiador francês Montalambert fala dela em pormenor na sua história dos monges do Ocidente. Do livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it
    GREGÓRIO DE TOURS, Santo
    Bispo (538 ou 539-594)
    Nasceu em 538 ou 539, e morreu em 594. Natural duma ilustre família de Alvérnia, França, foi bispo de Tours (573-594) num tempo de agitações políticas e matanças. Os netos de Clóvis assassinavam muitíssimo; e muitas vezes as mulheres deles eram também decapitadas. Gregório impôs-se pelas virtudes e pela coragem. Os acontecimentos de que foi testemunha e aqueles de que se informou, contou-os na sua História dos Francos, sem a qual quase nada saberíamos do que se passou na época merovíngia. Do livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt.
    SANTOS ROQUE GONZÁLEZ DE SANTA CRUZ, AFONSO RODRIGUEZ e JOÃO DEL CASTILLO
    Mártires (1628)
    Estrela Conforme podem constatar Estas biografias foram já publicadas ontem, neste blogue. A Fonseca
    Mrtires Rioplatenses, Santos
    Mártires Rioplatenses, Santos
    Primeiros mártires das regiões americanas do Rio da Prata. São Roque González de Santa Cruz nasceu em Assunção do Paraguai. Fundou 10 reduções povoados nas famosas regiões guaraníticas do Paraguai. Um desses povoados foi a atual Yapeyú, berço do Libertador General San Martin. Os três sacerdotes –pertencentes à Companhia de Jesús– foram mortos pelos sequazes de um índio feiticeiro. Roque González, de 52 anos, e seu companheiro Alfonso Rodríguez, morreram na aldeia de Todos os Santos do Caaró, em 15 de novembro de 1658, e Juan del Castilho, dois dias depois no povoado de Assunção de Ijuhí. Os três mártires foram canonizados em 1988 por João Paulo II durante sua visita apostólica ao Paraguai.
    Roque Gonzlez de Santa Cruz, Santo
    Roque González de Santa Cruz, Santo
    ROQUE GONZÁLEZ DE SANTA CRUZ, (1576-1628) nascido em Assunção do Paraguai em 1576, filho de pais espanhóis, preocupou-se desde cedo com a sorte dos índios cuja língua dominava. A maior parte da sua formação teve-a junto dos jesuitas. Ordenado sacerdote diocesano aos 22 anos de idade, recebeu como primeira «missão» a tarefa de pacificar os índios ervateiros, na Serra do Maracaju, ao norte de Assunção. Para poder dedicar-se integralmente à evangelização dos índios, ingressou na Companhia de Jesus a 9 de Maio de 1609. Em 1611 encontramos o Padre Roque na redução indígena de Santo Inácio Guaçu, que havia sido fundada dois anos antes pelo Padre Lorenzana. O Padre Roque conseguiu elevá-la à categoria de redução-modelo entre os guaranis. Por isso o Padre Provincial, Tores Bollo, destinou o maior número possível de jovens missionários para um estágio sob a orientação segura e eficaz do Padre Roque. Em 1614 estava consolidada a redução de Santo Inácio e o Padre Roque começou a avançar na direção do sul. Inicialmente nas margens do Paraná e posteriormente nas do Uruguai, fundou uma série de reduções, como a de Itapuã e Santana em 1615 e Jaguapoa em 1618. Posteriormente, fundou Encarnación em Misiones. No dia 3 de Maio de 1626, o Padre Roque plantou a primeira cruz em solo gaúcho, na região de S. Nicolau de Piratini, rezando a seguir a 1ª Missa. O Padre Roque fundou, até ao seu martírio em 15.11.1628, em terras gaúchas, seis reduções: S. Nicolau de Piratini, Candelária de Ibicuí, S. Francisco Xavier, Candelária do Caaçá-Mirim, Assunção de Pirapó e Caaró (lugar do seu martírio, Sul do Brasil).
    AFONSO RODRIGUES (1598-1628), nasceu em Samora, Espanha, a 10.03.1598. Ingressou na Companhia de Jesus a 25.03.1614. Dois anos depois, a 2.11.1616, embarcou em Lisboa, em companhia de mais 37 jesuitas, vindo todos na esquadra do 11º governador geral do Brasil, D. Luís de Sousa. A 5-01.1617 chegavam à Baía de Todos os Santos e a 15 de Fevereiro de 1617 desembarcavam em Buenos Aires, seguindo para Córdoba. Lá fez os seus estudos de Filosofia e Teologia, ordenando-se sacerdote em fins de 1623. Sua primeira missão foi evangelizar os ferozes e inconstantes guaicurus. Chegou a dominar perfeitamente a difícil língua deles. Posteriormente, em 1627, foi destacado para a redução de Itapúa, que prosperava a olhos vistos. Por isso, pediu ao Superior da Missão, Padre Roque, que lhe desse um ponto mais penoso e difícil. Assim, a 15.11.1628, juntamente com o Padre Roque, derramaria o seu sangue na região de Caaró.
    JOÃO DEL CASTILLO (1596-1628), filho de família nobre, nasceu a 14.09.1596 em Belmonte, Cuenca, Espanha. Educado pelos jesuitas, ingressou na Ordem a 21.3.1614 e pediu para ser enviado às Missões. Partiu para o Paraguai, onde, segundo lhe diziam, encontraria maior pobreza, maiores fadigas e trabalhos apostólicos entre os selvagens. Em Lisboa encontrou-se com o seu futuro companheiro de apostolado e de martírio, Afonso Rodriguez. Em Buenos Aires, seguiu, como o seu companheiro, para Córdoba, para ali terminar a formação filosófica e teológica. Em 1626 parte para S. Nicolau, onde começa a aprender com todo o esmero a língua indígena e a trabalhar apostolicamente. Em Agosto de 1628, quando o Padre Roque foi a Pirapó fundar a nova redução de Assunção de Ijuí, levou consigo o Padre João del Castillo, o qual seria seu companheiro de martírio, sendo trucidado a 17 de Novembro de 1628 em Pirapó, a 50 Kms de Caaró.
    Era a manhã de 15 de Novembro de 1628. Logo depois da missa, o Padre Roque foi abordado por dois índios assassinos, que. atiçados pelo feiticeiro Nheçu, descarregaram, com suas clavas de pedra, dois potentes golpes na sua cabeça, partindo-a e estraçalhando-o todo. O Padre Roque tombou exâmine diante da igrejinha inaugurada 15 dias antes, portanto na festa de Todos os Santos. Logo a seguir, a uns 14 passos de distância, caiu também seu companheiro, o Padre Afonso Rodriguez. Em seguida, cortaram seu corpo em duas partes e, juntamente com o do Padre Roque, foi jogado na capelinha. Esta, depois de saqueada, foi posta em chamas, no visível intento de destruir os corpos dos dois missionários. No dia seguinte, 16 de Novembro, os assassinos voltaram para o lugar do martírio. Foi para verem as sobras ou os restos dos cadáveres deixados ao sabor do fogo. E, vendo que não estavam queimados como queriam, puseram-se a reunir mais lenha, a fim de conseguirem a queima total das vítimas. Nisto perceberam uma nítida voz de repreensão, saída, segundo lhes parecia, do coração do Padre Roque e que lhes dizia: «Matastes a quem tanto vos amava e queria! Matastes, porém, o meu corpo apenas, pois a minha alma está nos Céus. Virão os meus filhos espirituais castigar-vos, sobretudo pelo facto de haverdes maltratado a imagem da Mãe de Deus. Voltarei, contudo, através dos meus sucessores, para vos ajudar nos muitos trabalhos que por causa da minha morte vos hão-de sobrevir». Diante de voz tão misteriosa, os índios enfureceram-se ainda mais e tiraram dos escombros o cadáver do Padre Roque, do qual lhes parecia proceder a queixa-repreensão. Abrindo-lhe o peito, arrancaram dele o coração. Como, porém, continuasse a falar-lhes, o índio Maraguá, tomado de ódio destruidor, atravessou-o com uma flecha. Depois jogaram novamente às chamas os corpos das vítimas, visando destruir de modo especial aquele estranho coração, que também tinha que ser queimado. A veracidade destes factos consta com clareza, pois foi atestada por 53 caaroenses, que haviam sido testemunhas oculares e que, um mês mais tarde, caíram prisioneiros dos índios cristãos de Candelária. Dois dias depois, a 17 de Novembro, ocorreu o martírio do Padre João del Castillo em Pirapó, a uns 50m Kms de Caaró. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.
    Acisclo y Victoria, Santos
    Acisclo e Victoria, Santos
    Martirológio Romano: Em Córdoba, na província hispânica da Bética, santo Acisclo, mártir (s. IV). Etimologia: Acisclo = aquele que maneja bem as ferramentas, vem do latim. Victoria = aquela que é vitoriosa frente ao mal, vem do latim Estamos en Córdoba en el año 303. El pretor Dión mandaba en la ciudad y eran tiempos de los emperadores Diocleciano y su amigo Maximiano. Es la décima persecución contra los cristianos. España estaba ya en gran parte cristianizada. Córdoba contaba ya con muchos fieles. Dos hermanos, Acisclo y Victoria, eran conocidos por su caridad y su entrega a los pobres y marginados. El gobernador los denunció por rebeldes a las leyes imperiales. Victoria, tranquila y serena, le dijo al gobernador:" Me harás un gran favor si cumples en mí las amenazas que me has lanzado. Vale más morir por Cristo que por todas las promesas que me haces". Los encerraron en los calabozos para hacerles nuevos interrogatorios. Después de desgarrarles sus pies, los echaron al fuego. Victoria gritaba y le cortaron la lengua y a Acisclo el cuello. Fueron los primeros mártires de Córdoba y sus patronos. La fuerza de su valor se las daba la oración en común. Dios estaba presente en ellos.¡Felicidades a quien lleve este nombre!
    Hugo de Lincoln, Santo
    Hugo de Lincoln, Santo
    Nace en el castillo de Avalon, entre 1135 y 1140, noble descendiente de la casa de Borgoña. Acompaña a su padre, viudo, al convento de Canónigos Regulares de Villard-Benoit, donde a los 15 años también él hace los votos religiosos. Con ansias de vida más perfecta, pasa a la Cartuja. A la edad de 30 años es ordenado sacerdote, y en 1173 nombrado procurador. El rey Enrique II de Inglaterra, enterado de la santidad de su vida, le reclama para regir la cartuja de Witham, que él mismo había erigido. Asombra que un extranjero, a los seis años de residencia, sea consagrado obispo de Lincoln el 21 sept. 1163. Defendió con valentía los derechos de la Iglesia, frente a las intromisiones de tres reyes, que él conoció, siendo llamado Martillo de reyes. Alternaba sus quehaceres pastorales con la vida retirada de la cartuja de Witham. Murió en Londres, camino de Lincoln, el 16 nov. 1200. Ante la fama de santidad y de sus milagros el papa Honorio III le canonizó el 17 feb. 1220.
    • Jordão Ansalone, Santo
    Novembro 17 Mártir,
    NOTA: Também esta biografia, está descrita no cômputo de Lorenzo Ruiz e 15 companheiros, abaixo… AF
    Jordn Ansalone, Santo
    Jordán Ansalone, Santo
    Jordán Ansalone nació en Sicília en 1598. A los diecisiete años abrasó la vida dominica. Hizo sus estudios en Palermo y Salamanca. Apasionado por el ideal misionero, partió primero a méjico y después de un año para Filipinas. Se dedicó a la asistencia espiritual de los chinos en Manila. Después de seis años, fue a Japón, en donde enfrentó la persecución. Fue tomado prisionero y torturado, y murió en Nagasaki junto con otros quince mártires dominicos. Para ver más sobre sus 15 compañeros mártires en Japón haz "click" AQUI
    • Lázaro o Pintor, Santo
    Novembro 17 Monge,
    Lazaro el Pintor, Santo
    Lazaro el Pintor, Santo
    Martirológio Romano: Em Constantinopla, são Lázaro, monge, nascido na Arménia, que insigne na pintura artística de imagens sagradas, ao negar-se a destruir suas obras por ordem do imperador iconoclasta Teófilo, foi atormentado com cruéis suplícios, mas depois, apaziguadas as controvérsias sobre o devido culto às imagens, o imperador Miguel III o enviou a Roma para afiançar a concórdia e unidade de toda a Igreja (c. 867). Etimologicamente significa “ ajuda de Deus”. Vem da língua hebraica. Nasceu no seio de uma família pagã na Geórgia, ao lado do monte Cáucaso. Apenas cumpriu a idade necessária, saiu de casa para ir para Constantinopla, centro cultural e religioso daqueles tempos. Foi nesta grande cidade onde abraçou a fé cristã. E o fez num dos mosteiros mais fervorosos de quantos visitou por aqueles sítios. Eram os anos em que se havia desencadeado uma guerra terrível contra as imagens. Provinha esta contenda dos iconoclastas, quer dizer, de gente que não podia ver as imagens. De ordinário, um dos trabalhos a que costumavam dedicar-se os monges, era a pintura de imagens. Não davam vazão para restituir as imagens que destroçavam nos templos. Os próprios imperadores publicavam éditos em que condenavam a pintura de imagens do Senhor e da Virgem ou dos santos. Os monges seguiam pintando sem fazer caso aos éditos. Lázaro era um bom monge e melhor pintor. De facto, Teófilo, sucedeu no trono a seu pai Miguel, no ano 829. Voltou a promulgar um édito condenando a pena de morte a quem pintasse imagens. Se inteirou de que Lázaro pintava muitas e bem. Então o mandou prender. Bateram-lhe com pauladas que o deram como morto. A imperatriz Teodora, que era cristã, foi a ver a Lázaro com a intenção de o esconder na igreja de São João.
    Lazaro el Pintor, Santo
    Lazaro el Pintor, Santo
    Aqui se restabeleceu das pauladas e recomeçou a pintar de novo, começando pela figura do Precursor de Jesus. Quando Teófilo morreu, a imperatriz e seu filho Miguel III restabeleceram o culto às imagens. Dados os méritos de Lázaro, o enviaram a Roma como embaixador. Morreu nesta cidade no ano 855. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
    Lorenzo Ruiz e 15 companheiros, Santos
    Lorenzo Ruiz y 15 compaeros, Santos
    Lorenzo Ruiz e 15 companheiros, santos Domingo Ibáñez de Erquicia, Jacobo Kyuhei Gorobioye Tomonaga, Antonio González, Miguel de Aozaraza, Guillermo Courtet, Vicente Shiwozuka, Lucas Alfonso Gorda, Jordán (Jacinto) Ansalone y Tomás Hioji, Rokuzayemon Nishi Francisco Shoyemon, Miguel Kurobioye y Mateo Kohioye, Magdalena de Nagasaki, Marina de Omura e Lázaro de Kyoto
    Mártires no Japão
    Martirologio Romano: Santos Lorenzo de Manila Ruiz y quince compañeros mártires, tanto presbíteros como religiosos y seglares, sembradores de la fe cristiana en Filipinas, Formosa y otras islas japonesas, a causa de lo cual, por decreto del supremo jefe del Japón, Tokugawa Yemitsu, en dis tintos días consumaron en Nagasaki su martirio por amor a Cristo, pero celebrados en única conmemoración (1633-1637) Integran el grupo: santos Domingo Ibáñez de Erquicia, Jacobo Kyuhei Gorobioye Tomonaga, Antonio González, Miguel de Aozaraza, Guillermo Courtet, Vicente Shiwozuka, Lucas Alfonso Gorda, Jordán (Jacinto) Ansalone y Tomás Hioji Rokuzayemon Nishi, presbíteros de la Orden dominicana; Francisco Shoyemon, Miguel Kurobioye y Mateo Kohioye, religiosos de la misma Orden; Magdalena de Nagasaki, virgen de la Tercera Orden de San Agustín; Marina de Omura, virgen de la Tercera Orden dominicana; Lázaro de Kyoto, seglar. Fecha de canonización: El Papa Juan Pablo II beatificó a este grupo de mártires el 18 de febrero de 1981 en Manila (Filipinas) y los inscribió en el catálogo de los santos el 18 de octubre de 1987. 1633, (agosto e outubro) DOMINGO IBÁÑEZ DE ERQUICIA, español, sacerdote dominico. Nace en Régil (San Sebastián), hijo de la Provincia de España hasta su afiliación a la Provincia del Rosario. En Manila enseña en el Colegio de Santo Tomás y predica el Evangelio en diferentes lugares de Filipinas. Pasa a Japón en 1623, donde trabaja clandestinamente. Denunciado por un cristiano apóstata, es encarcelado y ajusticiado. Desempeñó un importante papel, como Vicario provincial de la misión. Se conserva una parte de su epistolario. Edad, 44 años. FRANCISCO SHOYEMON, japonés, cooperador dominico. Compañero de apostolado del P. Ibáñez de Erquicia. Arrestado en 1633, toma el hábito dominicano en la cárcel. Es ajusticiado junto a su padre espiritual. SANTIAGO KYUSHEI TOMONAGA DE SANTA MARÍA, japonés, sacerdote dominico. De familia noble cristiana de Kyudetsu, estudia con los jesuitas en Nagasaki. Es expulsado del Japón en 1614 cuando era catequista. En Manila se ordena sacerdote, misionero en Taiwan, regresa a su patria en 1632, con la finalidad de ayudar a sus hermanos cristianos. Es arrestado y torturado, muriendo por "ser religioso y haber propagado la fe evangélica". Es el más anciano del grupo: 51 años. MIGUEL KUROBIOYE, japonés, catequista laico. Compañero de apostolado del P. de Santa María, OP, es encarcelado y torturado, revelando el escondite del P. de Santa María. Arrepentido, va con él al martirio, confesando su fe. LUCAS ALONSO DEI. ESPÍRITU SANTO, español, sacerdote dominico. Nace en Carracedo (Astorga), dominico de la Provincia de España, se pasa a la Provincia del Rosario en 1617. Profesor en el Colegio de Santo Tomás de Manila, misionero en Cagayan, en 1623 va al Japón donde trabaja con gran coraje y riesgo de su vida durante diez años. Arrestado en Osaka en 1633, fue torturado y martirizado en Nagasaki. Edad, 39 años. MATEO KOHIOYE DEL ROSARIO, japonés, natural de Arima. Catequista y ayudante del B. Lucas Alonso, se hace novicio de la Orden. Arrestado en Osaka en 1633, rechaza toda propuesta de dinero y soporta horribles torturas, permaneciendo fiel a Cristo, hasta la muerte. Tenía 18 años. 1634, (octubre-noviembre) MAGDALENA DE NAGASAKI, japonesa, terciaria agustina y dominica. Hija de cristianos martirizados, se consagra a Dios y es guiada espiritualmente por los agustinos recoletos y después por el dominico Ansalone. Después del arresto del P. Ansalone, Magdalena se presenta a la guardia proclamándose cristiana. Torturada en forma cruel, inamovible en su fe, es colgada del patíbulo donde permaneció viva durante trece días. MARINA DE OMURA, japonesa. En 1626 ingresa en la Tercera Orden Dominicana, siendo de gran ayuda para los misioneros. Arrestada en 1634, es sometida a vergonzosas humillaciones y finalmente conducida a la hoguera, dando un sublime ejemplo de "mujer fuerte". JACINTO JORDÁN ANSALONE, italiano, sacerdote dominico. Nativo de S. Stefano Quisquina (Agrigento), habiendo profesado en la Provincia de Sicilia, pasa a la Provincia del Santo Rosario. En Filipinas desarrolla su apostolado entre los pobres y enfermos. En el año 1632 va al Japón, donde trabaja por dos años. Arrestado en el 1634, soporta con firmeza las torturas, y es colgado del patíbulo. Edad, 36 años. TOMÁS HIOJI NISHI DE SAN JACINTO, japonés, sacerdote dominico. Hijo de cristianos martirizados de Hirado, y discípulo de los jesuitas de Nagasaki. Expulsado de su país por la persecución, emigra a Manila en el año 1614. Estudiante en el Colegio de Santo Tomás, se traslada a las misiones de Taiwan, regresando posteriormente a su patria en plena persecución religiosa. Entre grandes peligros trabaja durante cinco años. Arrestado, es torturado y condenado a muerte. Edad, 44 años. 1637, (septiembre) En el año 1636 los dominicos de Manila organizaron una expedición de voluntarios a fin de ayudar a los cristianos del Japón. Cuando llegaron a la isla de Okinawa fueron arrestados y permanecieron en la cárcel más de un año antes de ser trasladados y condenados a muerte por el tribunal de Nagasaki. Ellos son: ANTONIO GONZÁLEZ, español, sacerdote dominico. Natural de León, se hace dominico en la Provincia de España y después se pasa a la Provincia del Rosario, trasladándose a Manila en 1631, en donde será profesor y rector del Colegio de Santo Tomás, siendo un hombre de mucha oración y penitencia. En 1636 guía un grupo de misioneros al Japón, donde es rápidamente arrestado y muere en la cárcel después de un año, extenuado por los tormentos. Edad, 45 años. GUILLERMO COURTET ou TOMAS DE S. DOMINGO, francés, sacerdote dominico. Nacido en Sérignan (Montpellier), de familia noble, ingresa como dominico en la Congregación reformada de San Luis, pasa a la Provincia del Rosario y se traslada a Filipinas, en 1634, en donde es profesor del Colegio de Santo Tomás. En Japón murió entre torturas elevando alabanzas a la Virgen del Rosario y recitando salmos. Edad, 47 años. MIGUEL DE AOZARAZA, español, sacerdote dominico. Natural de Oñate (Guipúzcoa), ingresa como dominico en la provincia de España y posteriormente se pasa a la Provincia del Rosario. En Filipinas trabaja en la Misión de Bataan (Luzón). Refutó apostatar de su fe y aceptó con alegría tremendos suplicios. Edad, 39 años. VICENTE SCHIWOZUKA DE LA CRUZ, japonés, sacerdote dominico. De familia cristiana, discípulo de los jesuitas de Nagasaki, catequista. En 1614 es expulsado del Japón por ser cristiano. En Manila se ordena de sacerdote y desarrolla su apostolado entre los exilados japoneses. Antes de regresar a su patria con el P. González, toma el hábito dominicano en 1636. Después de un año de cárcel y torturado cede a la apostasía, pero rápidamente se arrepiente y sale con los demás compañeros camino del patíbulo, profesando su fe. LÁZARO DE KYOTO, japonés, laico. Atacado por la lepra, es deportado con otros leprosos cristianos en Filipinas. En 1636 se une como guía e intérprete del grupo del P. González; no resistiendo las torturas, reniega por pocas horas de la fe, pero arrepentido muere por Cristo junto a los demás. n LORENZO Ruiz, filipino, laico. Nacido en Binondo (Manila) de padre chino y madre filipina. Educado por los dominicos y ayudante de ellos, se hace miembro de la Confraternidad del Rosario. Se casa y es padre de tres hijos. Implicado en un oscuro hecho de sangre, se unió al grupo del P. González para salvarse. En Japón fue arrestado y se declaró dispuesto a dar mil veces la vida por Cristo. Es el Protomártir de Filipinas. El milagro propuesto para la Canonización Ocurrió en Manila el año 1983 por la invocación al grupo en favor de Cecilia Alegría Policarpio, niña de dos años, curada de forma completa y definitiva de una parálisis cerebral anatómica y funcional, sin ninguna terapia eficaz. El milagro ha sido reconocido por Juan Pablo II el 1 de junio de 1987. Las razones de los perseguidores " Los seguidores de Cristo, llegados imprevistamente en Japón, no solamente vienen trayendo mercancía en sus naves, sino también, sin permiso alguno, han extendido y propagado su malvada ley, destruyendo aquella buena y legítima y conspirando para derrocar el poder en nuestro país. Esto es el inicio de una gran calamidad, que con todo medio es necesario evitar. El Japón es un país shintoista y budista, que venera a los Dioses, honra a Buda y tiene en gran estima el camino de la benevolencia (confucionismo). Los seguidores de los Padres (los cristianos) han desobedecido todos a las órdenes dadas por gobierno, despreciando la religión ... y destruyendo el bien. Viendo aquellos que deben ser ajusticiados (los mártires) se alegran y corren detrás de ellos, espontáneamente, los adoran y los saludan. Tal es el supremo ideal de esta religión. Si no se la prohibe inmediatamente, vendrán calamidades sin fin sobre el Estado. Que estos cristianos sean exterminados sin demora en todas las regiones del Japón, de forma que no tengan lugar donde poner sus pies o sus manos. Si alguno se atreviera a contravenir esta orden, sea castigado con la muerte". (Tomado del edicto de 1614, cuya doctrina es retomada substancialmente en los de 1633 y 1636). Reproducido con autorización de Vatican.va
    Salom de Cracovia, Beata
    Salomé de Cracóvia, Beata
    Religiosa de la Segunda Orden Franciscana (1211‑1268). Clemente X aprobó su culto el 17 de mayo de 1673. Salomé, princesa de Polonia, hija de Leszek el Blondo, príncipe de Cracovia, nació en 1211. De sólo 3 años fue prometida como esposa, por Acuerdo con Andrés II rey de Hungría, al hijo de éste, Colomanno, de seis años; en el otoño de 1214 tuvo lugar la coronación, que con la autorización del Papa Inocencio III, fue celebrada por el obispo de Strigonia. El reinado de los dos niños en Halicz duró menos de tres años, porque la ciudad fue ocupada por el príncipe Ruteno Mistislaw, que los hizo prisioneros. En aquellos tiempos (Salomé tenía sólo 9 años y Colomanno 12) ellos hicieron de común acuerdo voto de castidad. Cuando Andrés, hijo del rey de Hungría, vino a ser rey de Halicz, ellos retornaron a la corte húngara. Salomé, en 1227, cumplidos los 16 años, llegó a la mayor edad, pero siempre se mantuvo ligada al voto de castidad y a pesar de su belleza, evitaba la compañía de hombres, vestía modestamente, no tomaba parte en las fiestas y diversiones de la corte, dedicaba el tiempo libre a la oración. Colomanno, mientras vivía todavía su padre, gobernó la Dalmacia y la Eslavonia hasta 1241, cuando murió en una batalla contra los Tártaros, Salomé en este período protegía los conventos de los franciscanos y de los dominicanos. Un año después de la muerte de su marido volvió a Polonia, donde en 1245 vistió en Sandomierz el hábito de las hermanas clarisas. Junto con su hermano Boleslao, en 1245 fundó la iglesia y el convento de los franciscanos en Zawichost, el hospital y el monasterio de las clarisas, donde entró ella misma. Ante la amenaza de los Tártaros, en marzo de 1259 una parte de las clarisas se trasladó a Skala, donde Salomé fundó un nuevo monasterio y lo dotó con los utensilios y ornamentos litúrgicos. Vivió 28 años en el silencio del monasterio, y fue modelo de penitencia, de abnegación, de humildad, de inocencia y de caridad. Por largos años fue abadesa buena, afable, servicial, amante del ideal de la seráfica pobreza. El 17 de noviembre de 1268 fue regalada con una aparición de la Santísima Vrigen María y de su Hijo, reunió a sus cohermanas y las exhortó a la mutua caridad, a la paz, a la pureza del corazón, a la obediencia sin límites y al desprendimiento de las cosas del mundo. Poco después las cohermanas vieron una pequeña estrella que desde la bienaventurada madre se dirigía hacia el cielo.  Salomé de Cracovia había entregado su bella alma a Dios a la edad de 57 años. Sus restos más tarde fueron trasladados a la iglesia de los Franciscanos de Cracovia, donde se encuentra hasta hoy.
     
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    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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