segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Nº 1572-7 - REZAR NA QUARESMA - 2º SEMANA DA QUARESMA - 25 de Fevereiro de 2013

1572-7

edisal@edisal.salesianos.pt

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25 de FEVEREIRO de 2013

2ª SEMANA DA QUARESMA

(2ª feira)

Lucas 6, 36-38

Sede misericordiosos

como o vosso Pai é misericordioso.

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Vezes demais olhamos para os outros como adversários a abater ou a temer.

Ou optamos pela indiferença segura.

Será possível um estilo diferente de relação?

A Bíblia propõe-nos a misericórdia.

Esse é o estilo de Deus.

Que poderia também ser o nosso.

 

»»»»»»»»»»

Ensina-me, ó Pai de ternura, a amar como Tu.

A ver os outros como parte de mim mesmo.

A sentir as suas dores e alegrias como minhas.

A sair da minha redoma e a ser para os outros um sinal do teu amor.

 

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NOTA:

Adquiri no dia 11 de Fevereiro no JORNAL VOZ PORTUCALENSE, este livrinho “REZAR NA QUARESMA – Ano C” que menciona na sua pós-capa, o seguinte:

A Quaresma é um tempo para dar mais qualidade à vida.

Para encontrar de uma forma fresca e nova o Jesus dos evangelhos.

Este livro é um convite a fazeres desta Quaresma um caminho que leva à mudança,

à liberdade interior, a uma fé mais feliz.

Em cada dia da Quaresma encontras duas páginas que contêm:

  • Uma citação bíblica usada na liturgia desse dia;
  • Uma frase bíblica em destaque;
  • Uma imagem para te ajudar a pensar;
  • Uma meditação que faz a ponte entre a Bíblia e a tua vida;
  • Uma proposta de oração.

Não tenhas medo desta aventura da fé

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Conforme tenho dito e escrito aqui neste 3 últimos anos, creio que não estou a ir além do permitido, ao incluir neste meu blogue as referidas leituras e imagens (que certamente não estarão tão bem impressas como no referido livro) – desde que faça alusão à sua publicação através das Edições Salesianas, mesmo até porque este blogue embora seja público, não deverá (com muita pena minha), alcançar grande número de leitores, apesar de servir talvez, por isso mesmo, para fazer um pouco de propaganda para o referido livro poder ser adquirido por mais gente… penso eu.

Dai que, durante este período de Quaresma, eu tenha decidido efetuar aqui a transcrição dos textos diariamente, sob a forma acima expressa, pelo que solicito a devida vénia às Edições Salesianas.

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António Fonseca

Endereço principal: antoniofonseca1940@hotmail.com

Endereço secundário: antoniofonseca40@gmail.com

Endereço do blogue: http://confernciavicentinadesopaulo.blopgspot.com

Nº 1571-8 - Encontro Diário com Deus - 25 de Fevereiro de 2013

Nº 1571-8

Do livro Encontro diário com Deus – Editora Vozes – Petrópolis - http://www.vozes.com.br

Pensamento do Dia

Não é como criança que creio em Jesus Cristo e o confesso. Meus hosanas nasceram de uma fornalha de dúvidas.

Fiodor Dostoievski

Não viva obcecado opor bens materiais, querendo obtê-los a qualquer custo. Vá com moderação para não adoecer em busca de conquistas. Depois pode ser tarde e numa cama de hospital você entender o porquê.

Inácio Dantas

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NOTA:

Este livro foi adquirido em 11-2-2013 por mim, e, apesar de:

Todos os direitos reservados.

Julgo não estar a utilizar abusivamente parte dos textos ali publicados, para os editar diariamente no meu blog.

Se, no entanto, a Editora entender que não os devo publicar, agradeço que me informem de imediato, através do meu endereço:

http://confernciavicentinadesopaulo.bloghspot.com – Blogue SÃO PAULO (e Vidas de Santos)

Já que apenas tenho o intuito de dar a conhecer os Pensamentos do Dia, aos meus leitores, dando sempre o nome dos Autores dos mesmos, e, colocando sempre a hiperligação anunciada: http://www.vozes.com.br.

Obrigado e desculpem.

ANTÓNIO FONSECA

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Nº 1570-3 - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (68) - 24 de Fevereiro de 2012

Nº 1570 - (3)

BOM ANO DE 2013

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Caros Amigos:

Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)

segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.

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URBANO IV

Urbano IV

Urbano IV

(1243-1254)

Oito cardeais reunidos em Viterbo, levaram três meses, para chegarem a acordo quanto à escolha de um sucessor para Alexandre IV, até que, em 29 de Agosto de 1261, elegeram o patriarca de Jerusalém, Jacques de Troyes, que tomou o nome de Urbano IV.

O novo papa era filho de um modesto sapateiro, estudara em França e foi nomeado bispo por Inocêncio IV.

O seu primeiro ato como papa foi nomear 14 novos cardeais, uma vez que o Colégio Cardinalício se encontrava muito reduzido.

A Sicília e parte da Itália estavam subjugadas ao poder do despótico Manfredo e este, tentando aliciar o papa, ofereceu-lhe 300 000 onças de ouro para o reconhecer como rei das Duas Sicília. Urbano IV, íntegro, recusou a tentadora oferta, dando a soberania desse feudo da Igreja a Carlos de Anjou, irmão do rei de França, mediante o tributo anual de 8000 onças de ouro, para libertar o Sul de Itália do poderio alemão. A verdade é que o papa saiu-se mal, pois Carlos de Anjou mostrou-se mais tirano e ambicioso do que pensava.

A juntar a este problema, chegam-lhe do Oriente latino pedidos de socorro, porque o sultão do Egipto tinha destruído as igrejas de Belém, Nazaré e Tabor e ameaçava reconquistar São João de Acre. Urbano IV pede auxilio à Inglaterra e França para uma nova cruzada, mas o pedido é recusado.

Se no campo político não foi bem sucedido, salientou-se pelo incremento da piedade eucarística, intensificando o culto do Santíssimo Sacramento, cuja festa instituiu em 1264 com a designação de “Corpus Christi”, encomendando a elaboração do respectivo ofício ao grande santo e teólogo São Tomás de Aquino, que, com  o seu trabalho, enriqueceu a piedade cristã com uma obra-prima da liturgia.

Em 1264 aprovou a Ordem dos Celestinos, fundada em 1251 por Pietro dei Murrone, que viria a ser papa em 1294, com o nome de Celestino V.

Este papa é credor de gratidão por ter incentivado o grande Doutor a empreender extraordinárias obras filosófico-teológicas que lhe valeram o apelido de «Doutor Angélico».

Deixou-nos várias cartas e uma descrição da Palestina, bem como uma Paráfrase dos Padres da Igreja.

Morreu em Perúsia, sendo sepultado na catedral da cidade.

 

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CLEMENTE  IV

Clemente IV

Clemente  IV

(1265-1268)

Gui Le Gros era um advogado de renome e conselheiro do rei São Luís, o qual, depois de enviuvar, optou pela vida sacerdotal, sendo, pelas suas qualidades, em breve elevado no episcopado.  Aquando da morte de Urbano IV, os cardeais eleitores viram-se divididos. Durante quatro meses, entre os adeptos da paz com Manfredo e os que preferiam Carlos de Anjou e que pretendiam Gui le Gros, que era cardeal bispo de Santa Sabina, e que se viu eleito papa em 5 de Fevereiro de 1265, em Perúsia, tomando o nome de Clemente IV. Gui le Gros era um homem de idade avançada e resistiu muito até aceitar o pontificado.

Logo que foi eleito, propõe a Carlos de Anjou o feudo do reino da Sicília em troca da sua proteção contra o despótico Manfredo. Carlos de Anjou aceita e é coroado em Roma, em 6 de Janeiro de 1266 e, logo a seguir, desbarata as tropas de Manfredo, que morre em combate perto de Benevento. Vitorioso, Carlos de Anjou mostra-se cruel e, apesar dos apelos do papa, manda encarcerar a esposa e os quatro filhos de Manfredo.

Clemente IV mantinha-se em Orvieto e Viterbo, porque Roma era dominada por Carlos de Anjou, que pretendia ostentar a dignidade de senador e sobrecarregava o povo com elevados impostos, provocando frequentes mortos.

Por essa altura, o jovem Corandino, duque de Suábia, arvora-se em rei da Sicília e entra em Itália no Outono de 1267 à frente de um grande exército. Clemente IV adverte-o várias vezes, mas ele não obedece e o papa vê-se obrigado a excomungá-lo, mas nada consegue, pois Corandino, apoiado pelos gibelinos, entra em Roma em Julho desse ano, fazendo-se aclamar no Capitólio. Não teve muito tempo para festejar o triunfo, pois Carlos de Anjou, junto ao Lago Fucino, derrota-o, captura-o, manda-o decapitar, apesar dos pedidos de clemência do papa, que, tendo recebido de Conradino o seu pedido de arrependimento, o absolve da excomunhão.

Um mês depois, Clemente IV morre em Viterbo.

Um acontecimento digno de registo neste pontificado foi o nascimento em Florença, em Maio de 1265, de Dante Alighieri, um dos maiores poetas universais, autor da famosa Divina Comédia.

 

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BEATO GREGÓRIO X

Beato Gregoriio X

Beato Gregório X

(1271-1276)

Depois da morte de Clemente IV, seguiram-se dois anos e nove meses sem papa eleito (sede vacante), pois os cardeais eleitores estavam divididos entre os partidários do Conde de Anjou e os favoráveis aos Alemães, para restauração do Império, sem que fosse possível obter a maioria de dois terços de votos, necessária de acordo com as normas da eleição.

É então que São Boaventura, ministro-geral dos Franciscanos, aconselha as autoridades e o povo de Viterbo, e estes, seguindo o conselho, erguem um muro à volta do local das reuniões, racionam, a entrada de alimentos e destapam o telhado do palácio. Os 17 cardeais ali reunidos vêem-se obrigados a resolver tudo e a 1 de Setembro de 1271 elegem o arcebispo de Liége, Teobaldo Visconti, que se encontrava na Terra Santa, integrado na cruzada de Eduardo de Inglaterra.

Passaram-se mais seis meses até que, finalmente, o eleito chegou a Viterbo para receber as ordens sacerdotais, tendo sido sagrado papa, em 27 de Março de 1272, com o nome de Gregório X.

Para evitar casos semelhantes, Gregório X, no Concílio de Lyon, em 1274, promulga a constituição Ubi periculum, com normas obrigando que dez dias após a morte dum papa os cardeais eleitores se reúnam fechados à chave (e daqui nasce a palavra «conclave»), inteiramente incomunicáveis sob pena de excomunhão, recebendo apenas os víveres indispensáveis, e, passados cinco dias, só pão e água.

Nesse concílio, que reuniu cerca de 500 bispos e abades, com a presença de diversos embaixadores de países cristãos, deu-se a desejada união entre as Igrejas de Roma e de Constantinopla, infelizmente pouco duradoura.

De facto, o imperador oriental, Miguel Paleólogo, enviou dois representantes da Igreja do oriente ao concílio, os quais declaram acatar a autoridade do único representante de Cristo e, no cântico do Credo, repetiram por três vezes a palavra Filioque, que era o pomo de discórdia desde 1054.

Terminado o concílio, quando os representantes bizantinos regressaram ao Oriente, trataram de consumar a união numa missa cantada no palácio imperial, orando durante ela por «Gregório, pontífice supremo da Igreja apostólica e papa ecuménico». O clero grego, na sua maioria cismático, reagiu contra esta unidade conciliar, dando origem a diversos motins e cismas, que levaram a nova ruptura oito anos mais tarde.

Por ocasião do concílio, falecem, em 7 de Março de 1274 o grande luminar da ciência teológico-filosófica, São Tomás de Aquino, quando se dirigia para o concílio, e São Boaventura, a seguir à quarta sessão.

O próprio Gregório X pouco sobreviveu, pois, durante a vigem de regresso, morreu em Arezzo.

Foi um papa de profunda piedade, austero, de uma impressionante humildade e caridade e que, logo que faleceu, começou a ser venerado pelo povo como santo, tendo o seu culto sido confirmado em 1713, pelo papa Clemente XI.

No que respeita a Portugal, Gregório X interveio nas divergências entre o rei D. Afonso III e o clero, ordenando ao monarca, pela bula De regno Portugaliae, que reparasse os danos causados à Igreja, sob pena de excomunhão, mas D. Afonso III só acatou a ordem de Roma à hora da morte.

Continua:…

Post colocado em 24-2-2013 – 10H30

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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