Bento XVI - 24 viagens apostólicas
Posted: 27 Feb 2013 11:00 AM PST
Grandes momentos do pontificado de Bento XVI
Posted: 27 Feb 2013 09:00 AM PST
A barca da Igreja não é minha, não é nossa, é do Senhor
Posted: 27 Feb 2013 06:00 AM PST
BENTO XVI na última Audiência Geral, 25 de fevereiro de 2013, aqui em português:
HUMILDADE: a última encíclica de BENTO XVI
Posted: 27 Feb 2013 04:21 AM PST
Bento XVI não publicará a encíclica sobre a fé – embora em fase avançada – que devia apresentar na primavera. Já não tem tempo. E nenhum sucessor é obrigado a retomar uma encíclica incompleta do próprio predecessor. Mas existe outra encíclica de Bento XVI, escondida no seu coração, uma encíclica não escrita. Ou melhor, escrita não pela sua pena mas pelo gesto do seu pontificado. Esta encíclica não é um texto, mas uma realidade: a humildade.
A 19 de abril de 2005 um homem que pertence à raça das águias intelectuais, temido pelos seus adversários, admirado pelos seus estudantes, respeitado por todos devido à acutilância das suas análises sobre a Igreja e o mundo, apresenta-se, recém-eleito Papa, como um cordeiro levado para o sacrifício. Utilizará até a terrível palavra «guilhotina» para descrever o sentimento que o invadiu no momento em que os seus irmãos cardeais, na Capela Sistina, ainda fechada para o mundo, se viraram para ele, eleito entre todos, para o aplaudir. Nas imagens da época, a sua figura curvada e o seu rosto surpreendido testemunham-no.
Depois teve que aprender o mister de Papa. Extirpou, como raízes arraigadas sob o húmus da terra, o eterno tímido, lúcido na mente mas desajeitado no corpo, para o projetar perante o mundo. Foi um choque para ambas as partes. Não conseguia assumir a desenvoltura do saudoso João Paulo II. O mundo compreendia mal aquele Papa sem efeito. Bento XVI nem teve os cem dias de "estado de graça" que se atribuem aos presidentes profanos. Teve, sem dúvida, a graça divina, fina mas pouco mundana. Contudo teve, ainda e sempre, a humildade de aprender sob os olhares de todos.
Foram sete anos terríveis de pontificado. Nunca um Papa teve, num certo sentido, tão pouco "sucesso". Passou de polémica em polémica: crise com o Islão depois do seu discurso de Ratisbona, onde evocou a violência religiosa; deformação das suas palavras sobre a Sida durante a primeira viagem à África, que suscitou um protesto mundial; vergonha sofrida pelo explodir da questão dos sacerdotes pedófilos, por ele enfrentada; o caso Williamson, onde o seu gesto de generosidade em relação aos quatro bispos ordenados por D. Lefebvre (o Papa revogou as excomunhões) se transformou numa reprovação mundial contra Bento XVI, porque não tinha sido informado sobre os discursos negacionistas da Shoah feitos por um deles; incompreensões e dificuldades de pôr em ação o seu desejo de transparência quanto às finanças do Vaticano; traição de uma parte do seu grupo mais próximo no caso Vatileaks, com o seu mordomo que subtraiu cartas confidenciais para as publicar...
Não teve nem sequer um ano de trégua. Nada lhe foi poupado. Às violentas provações físicas do pontificado de João Paulo II, ao atentado e ao mal de Parkinson, parecem corresponder as provações morais de rara violência desta litania de contradições sofrida por Bento XVI.
Ao renunciar, o Papa eclipsa-se. À própria imagem do seu pontificado. Mas só Deus conhece o poder e a fecundidade da humildade.
Jean-Marie Guénois, in Le Figaro Magazine, 15-16.2.2013. Transcrição: L'Osservatore Romano © SNPC | 25.02.13.
FONTE: Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
O Filho do homem vai ser entregue...
Posted: 27 Feb 2013 02:13 AM PST
Disse-lhes Jesus: «Vamos subir a Jerusalém e o Filho do homem vai ser entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, que O condenarão à morte e O entregarão aos gentios, para ser por eles escarnecido, açoitado e crucificado. Mas ao terceiro dia Ele ressuscitará»...
«Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande seja vosso servo e quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo. Será como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens» (Mt 20, 17-28).
Jesus não veio para ser servido como um príncipe ou como uma rei, mas veio ao mundo para servir e dar a vida a favor da humanidade inteira.
Hoje, o Evangelho mostra-nos a anúncio da paixão de Jesus. A caminhada para Jerusalém - a cidade santa - é uma caminhada para o desfecho da missão, rumo à CRUZ. Neste trajeto, a mãe dos filhos de Zebedeu pede a Jesus que os coloque à Sua esquerda e à Sua direita. É a procura pelo melhor lugar. Os outros discípulos contestam, pois também disputam os lugares mais importantes. Jesus inverte a lógica: quem quiser ser o maior faça servo de todos. O serviço é o caminho de Jesus Cristo até ao Pai, até à eternidade.
O fim anunciado, mas não o esperado pelos discípulos de Jesus. No II Domingo da Quaresma, o Evangelho apresentava-nos a Transfiguração de Jesus, que surge precisamente neste contexto, em que Jesus lhes diz que será entregue às autoridades dos judeus, e depois será morto.
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A Santa Religião - Breve história da Religião
Posted: 07 Mar 2013 02:43 PM PST
Princípios e noções fundamentais
1. Deus, sapientíssimo criador de todas as coisas, ordenou-as todas a Si, como fim último; isto é, para que Lhe dessem glória manifestando as perfeições divinas que Ele lhes comunicou. O homem, criatura principal deste mundo visível, devia também promover e realizar este fim, conforme sua natureza racional, com os atos livres de sua vontade, conhecendo, amando e servindo a Deus, para alcançar depois, deste modo, o prêmio que do mesmo Senhor havia de receber. Este vínculo moral ou lei universal, pelo qual o homem se acha naturalmente ligado a Deus, chama-se Religião natural.
2. Mas, tendo a bondade divina preparado para o homem uma recompensa muito superior a quanto ele pudesse pensar ou desejar, isto é, querendo fazê-lo participante de sua própria bem-aventurança, como não bastasse já para fim tão elevado a Religião natural, foi preciso que o próprio Deus o instruísse nos deveres religiosos. De onde se segue que a Religião, desde o princípio, tivesse de ser revelada, isto é, manifestada por Deus ao homem.
3. De fato foi assim que Deus revelou a Religião a Adão e aos primeiros Patriarcas, os quais, sucedendo-se uns aos outros e vivendo juntos muitíssimo tempo, a podiam transmitir facilmente uns aos outros, até que Deus Nosso Senhor formou para si um povo que a guardasse até a vinda de Jesus Cristo, nosso Salvador, Verbo de Deus encarnado, que não a aboliu, senão que a cumpriu, aperfeiçoou e confiou à custódia da Igreja, por todos os séculos.
Tudo isto pode ser demonstrado pela História da Religião, a qual, podemos dizer, se confunde coma História da humanidade. Donde é coisa manifesta que todas as que se proclamam religiões, fora da única verdadeira revelada por Deus, de que falamos, são invenções dos homens e desvios da Verdade, da qual algumas conservam uma parte, misturada porém com muitas mentias e absurdos.
4. Quanto às seitas ou divisões que se fizeram da Igreja Católica, Apostólica, Romana, foram elas suscitadas e promovidas por homens presunçosos, que abandonaram o sentir da Igreja universal, para irem voluntária e obstinadamente atrás de algum erro próprio ou alheio contra a fé, e são os hereges; ou, então, homens orgulhosos e ávidos de mando, que, tendo-se por mais iluminados que a Santa Igreja, lhe arrancam uma parte de seus filhos, dilacerando, contra a palavra de Jesus Cristo, a unidade católica, separando-se do Papa e do Episcopado a ele unido, e estes são os cismáticos.
Enquanto isso, o fiel católico – que inclina sua razão à palavra de Deus – pregada em nome da Santa Igreja pelos legítimos Pastores, e cumpre fielmente a santa lei divina – caminha com segurança pela estrada que o conduz a seu último fim e, quanto mais se instrui na Religião, mais é levado a ver quanto é racional a santa Fé.
5. O modo estabelecido cabalmente por Deus para a perpétua tradição da Religião foi, pois, o seguinte: a sucessiva e contínua comunicação dos homens entre si, de modo que a verdade ensinada pelos mais velhos se transmitisse do mesmo modo aos descendentes; o que durou mesmo depois que no decurso do tempo o Espírito Santo moveu diversos escritores a registar em livros compostos sob Sua inspiração uma parte da lei divina.
Estes livros escritos com a inspiração de Deus chamam-se Sagrada Escritura, Livros Santos ou Bíblia Sagrada. Chamam livros do Antigo Testamento o que foram escritos antes da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo; os que foram escritos depois constituem o Novo Testamento.
6. A palavra Testamento significa, aqui, Aliança ou Pacto feito por Deus com os homens, a saber: de salvá-los por meio de um Redentor prometido, com a condição de que prestassem fé à sua palavra e obediência a suas leis.
A Antiga Aliança, Deus a Fez primeiro com Adão e Noé, e depois mais especialmente com Abraão e sua descendência; esse pacto exigia a fé no futuro Redentor ou Messias e a guarda da Lei dada no princípio por Deus e promulgada mais tarde para seu povo por meio de Moisés.
A Nova Aliança, depois da vinda e Jesus Cristo, nosso Redentor e Salvador, Deus a estabelece com todos os que recebem o sinal que Ele instituiu, o Batismo, e guardam a Lei que o próprio Cristo veio aperfeiçoar e completar, pregando-a em pessoa e ensinando-a de viva voz aos Apóstolos.
Estes receberam de seu divino Mestre a orem de pregar por todas as partes o Santo Evangelho, e o pregaram realmente de viva voz, antes que fosse escrito por inspiração divina, como depois o foi. Porém nem todos os Apóstolos escreveram, e é certo que nem uns nem outros escreveram tudo o que haviam visto e ouvido.
7. Pelo o que acabamos de dizer, e pelo que indicamos atrás (número 5), compreende-se a suma importância da Tradição divina, que é a própria palavra de Deus, declarada por Ele mesmo de viva voz a seus primeiro ministros e transmitida deles até nós por uma contínua sucessão. Donde nela também se estriba justamente nossa Fé, como em solidíssimo fundamento.
8. Esta Tradição Divina, junto com a Sagrada Escritura, ou seja, toda a palavra de Deus, escrita e transmitida de viva voz, foi confiada por Nosso Senhor Jesus Cristo, a um Depositário público, perpétuo, infalível, a saber, a Santa Igreja Católica e Apostólica.
Essa Igreja – fundada precisamente naquela divina Tradição, apoiada na autoridade que Deus lhe deu, e reforçada com a promessa da assistência e direção do Espírito Santo – define quais são os livros que contêm a Revelação divina, interpreta as Escrituras, fixa o sentido nas dúvidas que surgem a respeito delas, decide sobre as coisas que se referem à Fé e aos costumes, e julga com sentenças inapeláveis sobre todas as questões que nestes pontos de suprema importância possam de algum modo extraviar a inteligência e o coração dos fiéis.
9. Mas advirta-se que este julgamento compete àquela parte escolhida da Igreja que se chama docente ou ensinante, formada primeiramente pelos Apóstolos, e depois pelos seus sucessores, os Bispos, com o Papa, que é o Romano Pontífice, sucessor de São Pedro, à sua cabeça.
O Sumo Pontífice – dotado por Nosso Senhor Jesus Cristo da mesma infalibilidade de que está adornada a Igreja, e que é necessária para conservar a unidade e a pureza da doutrina, pode quando fala ex cathedra, isto é, como Pastor e Doutor de todos os cristãos promulgar os mesmos decretos e pronunciar os mesmos julgamentos que a Igreja, no que toca à Fé e aos costumes. E ninguém pode recusar essas sentenças sem prejuízo de sua fé. Além disso, o Papa pode exercer sempre o supremo poder em todo o concernente à disciplina e bom governo da Igreja, e todos os fiéis devem obedecer-lhe com sincero obséquio da mente e do coração.
Na obediência a esta suprema autoridade da Igreja e do Sumo Pontífice – por cuja autoridade nos são propostas as verdades da Fé, nos são impostas as leis da Igreja e nos é mandado tudo o que quanto ao bom governo dela é necessário – consiste a regra de nossa Fé.
Fonte: Catecismo Maior de São Pio X
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Golpe de Estado na Venezuela!
Posted: 07 Mar 2013 03:14 PM PST
O mundo inteiro parou, e não se fala noutra coisa desde o dia 5, quando foi oficialmente anunciada a morte de Chávez. Tenho pouco a comentar sobre isso pois, como venho dizendo há tempo, minha principal preocupação é a situação política do país, governado por usurpadores, verdadeiros urubus se refestelando na carniça de um defunto ainda quente e brigando pela repartição do botim.
Toda a trajetória desse déspota sanguinário foi marcada pela mentira e ocultação de fatos que deveriam ser do conhecimento dos venezuelanos, desde seus atos em vida - sobretudo como e com quem gastava a fortuna oriunda do petróleo -, passando pela sua doença e finalmente sobre sua morte. O chefe da guarda presidencial de Chávez, general José Ornella, anunciou que ele morreu em consequência de “um enfarto fulminante”. Segundo Ornella, Chávez “não podia falar, mas disse com os lábios: ‘eu não quero morrer, por favor, não me deixem morrer’, porque ele queria muito a seu país, se imolou por seu país”.
Como até hoje não se sabe a realidade dos fatos, qualquer especulação ou conto serve de consolo. E dentre essas incontáveis histórias divulgadas com a finalidade de mostrar um homem bom e generoso, agora ele aparece não só como “católico” senão como que “morreu no seio da Igreja”. Parece contraditório que esta informação parta de comunistas ateus, como o próprio Chávez que se exibia em público beijando um Crucifixo, mas faz parte do jogo de desinformação, uma vez que a Venezuela possui 90% de católicos no país. Esta seria, então, a maneira mais fácil de conquistar parcelas enormes não só da população nacional como também internacional, que denunciavam os horrores do comunismo que vinha sendo implantado no país. Nenhum católico venezuelano esquece as heresias ditas no vídeo abaixo. Então, alguém que levou toda sua vida afrontando a Deus, perseguindo a quem se opunha à sua ditadura e que NUNCA pediu perdão pelos seus atos cruéis e criminosos contra pessoas inocentes, não pode ter “morrido no seio da Igreja” porque, para isto, era necessário o arrependimento e o pedido de perdão, às suas vítimas e a Deus. Assistam ao vídeo.
E a farsa prosseguiu durante o velório, pois conforme mostra a foto abaixo, Chávez aparece em um caixão saindo do Hospital Militar, e em outro completamente distinto durante o cortejo e o salão onde está sendo velado. Como pôde isto? Por que a troca de caixões? Especula-se, mais uma vez, que o primeiro caixão foi o que o transportou de Cuba à Venezuela mas como era totalmente fechado, providenciou-se outro com uma janela de vidro. Há ainda outro mistério: por que não há nem se pode tirar fotos do ilustre defunto? As pessoas estão sendo rigorosamente revistadas, conforme relata um repórter da agência AFP, para que não entrem no recinto com câmaras fotográficas de nenhum tipo e ficam apenas 10 segundos se despedindo. Há sobre o seu corpo uma faixa vermelha bordada em letras douradas a palavra “Milícia”, uma organização para-militar criada por ele com 120.000 civis em armas, prontos para “defender a pátria”... dos seus compatriotas contra-revolucionários!
Quem assistiu à declaração de Nicolás Maduro viu quando ele chorou emocionado ao informar que Chávez havia morrido. No entanto, a foto abaixo tirada ontem no velório, mostra-o em companhia de Evo Morales onde ambos sorriem absolutamente inadequada a um velório. De que ri Maduro um dia após ter chorado em cadeia de televisão a morte de seu chefe e melhor amigo? Ri de felicidade por ter conseguido dar um criminoso golpe de Estado na Venezuela, com a anuência de TODOS os países pertencentes à ALBA, Foro de São Paulo e OEA, pois na reunião emergencial havida em 10 de janeiro naquele órgão, o único a apontar o crime constitucional que se estava cometendo foi o embaixador do Panamá, Guillermo Cochez, o que acabou lhe custando a exoneração do cargo.
Vale a pena revisar o que vem ocorrendo desde que Chávez deixou o país em 11 de dezembro de 2012:
1. No dia 10 de janeiro de 2013 encerrava-se um período presidencial e começava outro. Nesta data, Chávez deveria se juramentar e nomear seu novo vice-presidente, o que não ocorreu dada a sua impossibilidade física. Numa atitude claramente ilegal e inconstitucional, a presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) Luisa Estella Morales decide que, como houve uma re-eleição, se poderia “estender” o prazo até que Chávez estivesse em condições;
2. Com este golpe, dona Luisa Estella além de ratificar Maduro no cargo de vice-presidente, ratificou também o seu próprio cargo e dos demais membros do governo como ministros, embaixadores, comandos militar, etc.;
3. Considerando que esta atitude fosse legal, a sentença da Sala Constitucional agora fica vencida com a morte de Chávez, caraterizando-se sua “ausência absoluta e definitiva”;
4. Conforme reza a Constituição Nacional em seu Art. 233, o cargo de presidente da República fica legalmente vacante devendo assumi-lo o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e novas eleições devem ser convocadas em 30 dias, uma vez que Chávez morreu sem tomar posse. Portanto, todos os cargos ocupados atualmente expiraram, perderam a validade;
5. Conforme reza também a Constituição, como “Presidente Encarregado” Maduro não se inabilita a concorrer às eleições mas como vice-presidente ele não poderia, teria que renunciar, mostrando claramente uma jogada política planejada desde que Chávez concorreu às últimas eleições, SABENDO que não viveria para tomar posse! Assim, ele garantiu - por ordem dos ditadores Castro - a perpetuação de seu projeto revolucionário, e através desses mesmos ditadores é que Maduro vem tomando as atitudes mais espúrias e ilegais num país sem lei. Tudo fora planejado para que Diosdado Cabello NUNCA assumisse o cargo que constitucionalmente lhe cabia, pois os Castro temiam perder as regalias que recebem e que Cabello, que goza de prestígio no meio castrense, levasse os militares a uma sublevação.
A doutora Blanca Rosa Mármol de León, ex-magistrada da Corte Supre de Justiça venezuelana e cuja aposentadoria foi “apressada” pela presidente do TSJ, deu uma entrevista a Pedro Corzo da Radio Martí, e confirma todas as denúncias que eu já vinha fazendo desde fins do ano passado e começo deste. Ouçam aqui:
O mais estarrecedor de toda esta trama diabólica, é que Nicolás Maduro além de usurpar um cargo que caberia por direito a Diosdado Cabello, já está emitindo decretos, como o mostrado abaixo, onde se auto-nomeia “Presidente Encarregado” e NINGUÉM da imprensa nacional ou internacional denuncia isto. É como Olavo de Carvalho sempre aponta, a “espiral do silêncio”, pois não interessa para nada que se desmorone esse castelo sinistro que Chávez levou 14 anos para construir, sob o comando de Havana e do Foro de São Paulo.
Há muitos países dependentes dos petro-dólares venezuelanos, a começar por Cuba, que nesses 14 anos recebeu aproximadamente 5.000 milhões de dólares em petróleo, dinheiro e serviços. Do mesmo modo, bandos criminosos, como as FARC, teriam recebido além de apoio logístico dentro da Venezuela onde possuem propriedades, identidades venezuelanas, além de facilidades no “comércio” da droga. E não preciso citar a Bolívia, Nicarágua, Equador, Argentina, Paraguai e Uruguai, por isso todos choram a morte de seu ídolo. Sobre a fortuna expropriada em prol de sua família e dos irmãos Castro, sugiro a leitura deste artigo muito revelador.
E para encerrar esta edição de hoje, o Notalatina mostra, através da foto abaixo, que Nicolás Maduro já estava em campanha, talvez incentivado pelo próprio Chávez, quando o nomeou e pediu ao povo que votasse nele desde o ano passado. O cartaz abaixo mostra Maduro e Chávez juntos, uma jogada de marketing muito usada para associar um candidato a outro, sobretudo os populistas o que garante os votos de um para o outro. Cansamos de ver isso aqui no Brasil. E isto já devia estar pronto há tempo porque propaganda impressa não se faz da noite para o dia, teve de ser planejado, testado e impresso.
Temo e me preocupo com o destino da Venezuela em mãos de bandidos perigosos e armados, pois vai-se convocar eleições mas a oposição está completamente fragmentada, desiludida, cansada de tanta traição e sem um líder visível, pois Henrique Capriles tem se esmerado em mostrar que não passa de um socialista demagogo, que vai perder sem resistência alguma para um ex-motorista de ônibus ignorante, sem traquejo político nenhum e que, por isso mesmo, foi o candidato escolhido a dedo por Raul e Fidel Castro. E ele já deu provas incontestes nesse período de ausência de Chávez, fazendo tudo, até a morte do ditador bolivariano, como determinavam os “senhores da ilha”. Que a Virgem de Coromoto proteja os venezuelanos de bem, e não permita que se consolide uma ditadura comunista de direito e de fato na Venezuela. Fiquem com Deus e até a próxima.
Comentários e traduções: G. Salgueiro
Post colocado em 11 de Março de 2013 - 13,52 horas
ANTÓNIO FONSECA