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Nº 1587
12 de MARÇO de 2013
Bom
ANO D E 2 0 1 3
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Nº 1587-1 - (71-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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Nº 1587-1 – (71-13)
LUÍS ORIONE, Beato
Nasceu em 1872, em Pontecurone (Alessândria, Itália), e faleceu em São Remo (também Itália), a 12 de Março de 1940. No dia 26 de Outubro de 1980, Sua Santidade João Paulo II beatificou-o na Praça de São Pedro e a ele se referiu com as seguintes palavras, na homilia então pronunciada:
«Dom Luís Orione aparece-nos como maravilhosa e genial expressão de caridade cristã… Foi, total e alegremente, sacerdote de Cristo, percorrendo a Itália e a América Latina, consagrando a própria vida àqueles que mais sofrem por causa da má sorte, da miséria e da maldade humana. Basta recordar a sua ativa presença entre as vítimas dos tremores de terra de Messina e de Márcia. Pobre entre os pobres, levado pelo amor de Cristo e dos irmãos mais necessitados, fundou a obrazinha da Divina Providência, as Irmãzinhas Missionárias da Caridade e, em seguida, as Sacramentinas Cegas e os Eremitas de Santo Alberto.
Abriu igualmente outras casas na Polónia (1923), nos Estados Unidos (1934) e na Inglaterra (1936), animado de autêntico espírito ecuménico. Depois, querendo concretizar de maneira visível o seu amor por Maria, erigiu em Cortona o grandioso santuário de Nossa Senhora da Guarda. Não posso deixar de sentir-me comovido pensando que Dom Orione teve sempre predileção pela Polónia e que sofreu enormemente quando em Novembro de 1939 a minha querida pátria foi invadida e retalhada. Sei que a bandeira polaca, branca e vermelha, que nesses dias trágicos ele transportou triunfalmente em cortejo para o santuário de Nossa Senhora, está ainda hoje dependurada numa parede do seu pobre quartinho de Cortona; foi ele mesmo que assim quis! E quando da sua última saudação, na tarde de 8 de Março de 1940, antes de se dirigir para São Remo, onde iria morrer, disse: – Gosto tanto dos Polacos, … e vós gostai sempre muito desses irmãos.
Muitas vezes a Divina Providência o socorreu prodigiosamente, como ele conta neste caso:
“Certa ocasião vi-me obrigado a pagar uma letra bancária no valor de 25 mil liras, dívida que tinha contraído para pagar a factura do padeiro. Um dia chamou-me o Diretor do banco, nosso bom amigo, e disse-me que precisava urgentemente do dinheiro. Era um fim de semana e na segunda-feira tinha de ficar liquidada a soma.
Passei o domingo a rezar ao Senhor. Sentindo que não me ia escutar, dirigi-me a Nossa Senhora. Continuei a rezar e pareceu-me que também Ela se fazia surda.
Ocorreu-me então esta ideia. A minha mãe tinha-me dado os seus brincos, os que levou no dia do seu casamento. Toda a vida viveu tão pobre que a única coisa que me pôde deixar foram uns lençóis de linho e os brincos. Lembrei-me de os pendurar nas orelhas da imagem de Nossa Senhora da Divina Providência, que tínhamos na nossa capela de Tortosa. Assim, ver-se-ia obrigada a escutar-me.
Continuei a rezar com grande fé toda a tarde de Domingo e até durante a noite. Mas Nossa Senhora punha à prova a minha paciência. Tornou-se tão surda – pensei eu – que nem sequer notou que lhe furei as orelhas. Sim, nem Jesus nem Nossa Senhora respondiam á minha angústia. Que mais poderia fazer? Tive a inspiração de me dirigir às Almas do Purgatório. Recordai sempre isto: Quando o Senhor não vos escutar imediatamente, recorrei à Santíssima Virgem. Se também, Ela não fizer caso, invocai a intercessão das benditas Almas do Purgatório e a graça cairá das mãos de Nossa Senhora. Todas as graças são-nos concedidas por Ela.
Chegou a segunda-feira e ainda continuava eu a rezar. Experimentei então a persuasão de que a minha oração seria escutada. Os empregados do Banco não tardariam a chegar…
Fui à capela e encomendei-me a Nosso Senhor, à Virgem Maria, e praticamente a todos os Santos do Céu de que me lembrei. Voltei para o meu quarto. Nesse momento Zanocchi, nosso porteiro, bateu à porta e disse-me:
- Chegou uma senhora que deseja com insistência encontrar-se consigo, o mais depressa possível. Vem vestida de luto, mas não me indicou o nome. Disse simplesmente que é uma benfeitora da casa.
Saí logo e encontrei-me com ela à porta do meu gabinete. Sem mais desculpas, disse-me:
- Dom Orione, posso entrar no seu quarto?
- Entrar no meu quarto?…
- Sim, preciso de estar sozinha um momento. Tenho que tirar as meias. Escondidas nela trago 25 mil liras para lhe entregar. Vendi o restaurante da Pomba e está aqui o produto da venda. É para si.
Sem me dar tempo a refazer da impressão, acrescentou: – Tomei bilhete para Turim, porque pensava levar este dinheiro a Dom Bosco. Já no comboio pus-me a rezar o terço ofereço-o pelas benditas Almas do Purgatório, pedindo-lhes que me ajudassem e defendessem de qualquer perigo e especialmente para que não me roubassem o dinheiro. Enquanto me demorava nestas considerações, o comboio chegou a Pontecurone. Pareceu-me ouvir uma voz interior que me dizia: Porque ir a Turim? Podias descer em Tortosa e deixar dinheiro ao pobre Dom Orione. Ao aproximarmo-nos de Tortosa, a voz tornou-se mais insistente e parecia que uma mão invisível me forçava a descer da carruagem. Pensei para comigo que se Vossa Reverência, que anda por todo o mundo, não estivesse em casa, eu continuaria viagem para Turim.
A boa senhora passou para um quarto e ao cabo de dois minutos saiu com as 25 mil liras em notas de mil que foi contando, uma a uma.
Quando apalpei tão de perto a graça que Deus me acabava de conceder, por meio das benditas Almas do Purgatório, notei que um nó me apertava a garganta e comecei a soluçar. A senhora, pensando que me acontecia qualquer coisa de grave, disse-me com muita amabilidade: – Que tem, Dom Orione? Não se encontra bem? Dá-me licença para lhe preparar uma xícara de chá de tília?
Pouco a pouco, senti-me com forças para lhe explicar com todos os pormenores o que tinha acontecido, e exclamei:
- Agora está bem claro que a senhora é a mão da Divina Providência.
Ainda estávamos a falar quando Zanocchi se aproximou para anunciar a chegada dum empregado do Banco.
- Espere um momento – disse-lhe. Vamos primeiro rezar uma “Salve Rainha” pelas benditas Almas do Purgatório. Ajoelhámo-nos e rezámos juntos a “Salve Rainha” e um “De Profundis” pelas Almas. Ao terminar a oração, disse a Zanocchi:
- Já lhe pode dizer que venha. A senhora continuou connosco, enquanto efetuávamos o pagamento. Faltavam uns juros pela demora em devolver o pagamento. Também a senhora os quis pagar para que tudo ficasse plenamente liquidado!”
Uma vez disse Dom Orione numa prática sobre a confissão: “Ainda que um homem tenha deitado veneno na tigela da própria mãe, se se arrepender, é completamente perdoado”. Um homem mal encarado detém-no no caminho, diz que Dom Orione o conhece como ninguém, pede-lhe que o oiça de confissão,.. e o perdão fica completíssimo».
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
JOSEFINA (ou FINA), Santa
Penitente (1353)
Josefina, cuja vida foi escrita por um autor quase contemporâneo, nasceu na aldeia de São Geminiano, na Toscana, Itália, na primeira metade do século treze. No momento em que parecia mais vigorosa e robusta, Josefina, que era muito bela, foi atingida quase subitamente opor uma doença grave. Uma espécie de contração dos nervos obrigou-a a ficar imóvel sobre o leito, Somente a cabeça não foi atingida pelo mal. Deus conservou-lhe a lucidez a fim de que se pudesse unir a Ele na oração e no sacrifício.
Permanecia de dia e de noite deitada sobre o lado, sempre na mesma posição, formando-se com o tempo uma grande chaga onde se desenvolveram os vermes. Algumas vezes, quando estava só, além das moscas e dos mosquitos, vinham os ratos mordê-la, sem que pudesse fazer o mais leve movimento para os afastar. Todo este conjunto de horroroso martírio curou cinco anos sem que Josefina proferisse uma palavra de queixa. Colada ao pobre leito por suas chagas, era uma limagem viva de Cristo pregado na cruz.
A sua pobreza tornou-se extrema. Tudo sofria com grande resignação. Durante a doença, foi provada por uma grande desgraça. Um dia sua mãe, ao entrar em casa, mal tinha transporto o limiar da porta, caiu pesadamente, como se alguém a tivesse atirado ao chão. Josefina, que estava no andar superior, ouviu o ruído e chamou sua amiga Boaventura: Minha irmã, desce depressa para ver o que aconteceu à minha mãe”. Boaventura desceu e encontrou a pobre mulher sem movimento e sem vida. “Pobre Josefina!”, exclamou chorando, “que há-de ser de ti?” Tua mãe está morta, estendida por terra!” A estas palavras, a doente levantou os olhos ao céu para oferecer a Deus este terrível sacrifício.
Entretanto, aproximou-se o fim do exílio de Josefina. Tinha grande devoção a São Gregório papa, que lhe apareceu um dia e lhe disse: «Minha filha, prepara-te, no dia da minha festa (então a 12 de março) virás ter connosco. O Esposo celeste espera.te na glória”.
A partir deste dia, o seu corpo foi enfraquecendo cada vez mais e a cabeça foi atacada de vivas dores. Ao aproximar-se a festa de São Gregório, preparou-se a doente como um a noiva se prepara para o dia das núpcias: confissão geral, Eucaristia e Unção dos enfermos, entretendo-se depois somente com Deus numa oração contínua. Foi encontrada morta na manhã de 12 de março de 1353, com os lábios num sorriso e o corpo a desaparecer debaixo dum manto dessas violetas a que, ainda hoje, na região Toscana, chamam finas em memória da santa.
Quando se levantou o corpo das tábuas que lhe tinham servido de leito, ficaram pegados à madeira, meio apodrecida, grandes pedaços de carne. Mas, ó maravilha! Exalava-se um perfume celeste de todas as úlceras.
Deste modo, diz o historiador, glorificava Deus a virgindade da sua heroica serva.
Depois das orações do costume, o clero queria dar-lhe sepultura, mas a gente opôs-se, ficando o corpo exposto durante três dias na capela-mor da igreja.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
INOCÊNCIO I, Santo
Papa (417)
Inocêncio, nascido em Albano, perto de Roma, sucedeu ao papa Santo Anastásio I, em 402. Mostrou-se ardoroso defensor das prerrogativas romanas, assegurou ao bispo de Tessalónica a preeminência sobre os outros bispos da Ilíria oriental, continuou a obra de São Cirício na organização da disciplina eclesiástica (celibato eclesiástico, administração dos sacramentos e jurisdição dos sínodos provinciais), e procurou, embora em vão, estabelecer a paz entre o fraco imperador Honório e Alarico, rei dos Godos, e interveio em favor de São João Crisóstomo, exilado. Mas os seus esforços não puderam embargar Alarico de pôs a saque Roma em 410. Confirmou as atas de dois concílios realizados na África contra os pelagianos, e deu muitas provas de sabedoria e de ciência nas sua respostas às consultas dos bispos.
ÂNGELA SALAWA, Beata, Santo
Virgem (1881-1922)
Ângela nasceu em Siepraw (Polónia), de pais muito pobres mas cristãos exemplares a 9 de Setembro de 1881. Aos 16 anos foi para Cracóvia como empregada domestica. Inscreveu-se na associação de santa Zita. Fiel às moções do Espírito Santo e aos conselhos dos diretores espirituais, progrediu rapidamente nos caminhos da santidade.
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).