terça-feira, 12 de março de 2013

Nº 1587-1 - (71-13) - SANTOS DE CADA DIA - 12 de Março de 2013 - 5º ano

antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1587

12 de MARÇO de 2013

Bom

ANO D E 2 0 1 3


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Quaresma

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Nº 1587-1 - (71-13)


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I-Am-Posters

E U  S O U

AQUELE  QUE  SOU

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Nº 1587-1 – (71-13)


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LUÍS ORIONE, Beato

Fundador (1872-1940)

Nasceu em 1872, em Pontecurone (Alessândria, Itália), e faleceu em São Remo (também Itália), a 12 de Março de 1940. No dia 26 de Outubro de 1980, Sua Santidade João Paulo II beatificou-o na Praça de São Pedro e a ele se referiu com as seguintes palavras, na homilia então pronunciada:

«Dom Luís Orione aparece-nos como maravilhosa e genial expressão de caridade cristã… Foi, total e alegremente, sacerdote de Cristo, percorrendo a Itália e a América Latina, consagrando a própria vida àqueles que mais sofrem por causa da má sorte, da miséria e da maldade humana. Basta recordar a sua ativa presença entre as vítimas dos tremores de terra de Messina e de Márcia. Pobre entre os pobres, levado pelo amor de Cristo e dos irmãos mais necessitados, fundou a obrazinha da Divina Providência, as Irmãzinhas Missionárias da Caridade e, em seguida, as Sacramentinas Cegas e os Eremitas de Santo Alberto.

Abriu igualmente outras casas na Polónia (1923), nos Estados Unidos (1934) e na Inglaterra (1936), animado de autêntico espírito ecuménico. Depois, querendo concretizar de maneira visível o seu amor por Maria, erigiu em Cortona o grandioso santuário de Nossa Senhora da Guarda. Não posso deixar de sentir-me comovido pensando que Dom Orione teve sempre predileção pela Polónia e que sofreu enormemente quando em Novembro de 1939 a minha querida pátria foi invadida e retalhada. Sei que a bandeira polaca, branca e vermelha, que nesses dias trágicos ele transportou triunfalmente em cortejo para o santuário de Nossa Senhora, está ainda hoje dependurada numa parede do seu pobre quartinho de Cortona; foi ele mesmo que assim quis! E quando da sua última saudação, na tarde de 8 de Março de 1940, antes de se dirigir para São Remo, onde iria morrer, disse: – Gosto tanto dos Polacos, … e vós gostai sempre muito desses irmãos.

Muitas vezes a Divina Providência o socorreu prodigiosamente, como ele conta neste caso:

Certa ocasião vi-me obrigado a pagar uma letra bancária no valor de 25 mil liras, dívida que tinha contraído para pagar a factura do padeiro. Um dia chamou-me o Diretor do banco, nosso bom amigo, e disse-me que precisava urgentemente do dinheiro. Era um fim de semana e na segunda-feira tinha de ficar liquidada a soma.

Passei o domingo a rezar ao Senhor. Sentindo que não me ia escutar, dirigi-me a Nossa Senhora. Continuei a rezar e pareceu-me que também Ela se fazia surda.

Ocorreu-me então esta ideia. A minha mãe tinha-me dado os seus brincos, os que levou no dia do seu casamento. Toda a vida viveu tão pobre que a única coisa que me pôde deixar foram uns lençóis de linho e os brincos. Lembrei-me de os pendurar nas orelhas da imagem de Nossa Senhora da Divina Providência, que tínhamos na nossa capela de Tortosa. Assim, ver-se-ia obrigada a escutar-me.

Continuei a rezar com grande fé toda a tarde de Domingo e até durante a noite. Mas Nossa Senhora punha à prova a minha paciência. Tornou-se tão surdapensei eu – que nem sequer notou que lhe furei as orelhas. Sim, nem Jesus nem Nossa Senhora respondiam á minha angústia. Que mais poderia fazer? Tive a inspiração de me dirigir às Almas do Purgatório. Recordai sempre isto: Quando o Senhor não vos escutar imediatamente, recorrei à Santíssima Virgem. Se também, Ela não fizer caso, invocai a intercessão das benditas Almas do Purgatório e a graça cairá das mãos de Nossa Senhora. Todas as graças são-nos concedidas por Ela.

Chegou a segunda-feira e ainda continuava eu a rezar. Experimentei então a persuasão de que a minha oração seria escutada. Os empregados do Banco não tardariam a chegar…

Fui à capela e encomendei-me a Nosso Senhor, à Virgem Maria, e praticamente a todos os Santos do Céu de que me lembrei. Voltei para o meu quarto. Nesse momento Zanocchi, nosso porteiro, bateu à porta e disse-me:

- Chegou uma senhora que deseja com insistência encontrar-se consigo, o mais depressa possível. Vem vestida de luto, mas não me indicou o nome. Disse simplesmente que é uma benfeitora da casa.

Saí logo e encontrei-me com ela à porta do meu gabinete. Sem mais desculpas, disse-me:

- Dom  Orione, posso entrar no seu quarto?

- Entrar no meu quarto?…

- Sim, preciso de estar sozinha um momento. Tenho que tirar as meias. Escondidas nela trago 25 mil liras para lhe entregar. Vendi o restaurante da Pomba e está aqui o produto da venda. É para si.

Sem me dar tempo a refazer da impressão, acrescentou: – Tomei bilhete para Turim, porque pensava levar este dinheiro a Dom Bosco. Já no comboio pus-me a rezar o terço ofereço-o pelas benditas Almas do Purgatório, pedindo-lhes que me ajudassem e defendessem de qualquer perigo e especialmente para que não me roubassem o dinheiro. Enquanto me demorava nestas considerações, o comboio chegou a Pontecurone. Pareceu-me ouvir uma voz interior que me dizia: Porque ir a Turim? Podias descer em Tortosa e deixar dinheiro ao pobre Dom Orione. Ao aproximarmo-nos de Tortosa, a voz tornou-se mais insistente e parecia que uma mão invisível me forçava a descer da carruagem. Pensei para comigo que se Vossa Reverência, que anda por todo o mundo, não estivesse em casa, eu continuaria viagem para Turim.

A boa senhora passou para um quarto e ao cabo de dois minutos saiu com as 25 mil liras em notas de mil que foi contando, uma a uma.

Quando apalpei tão de perto a graça que Deus me acabava de conceder, por meio das benditas Almas do Purgatório, notei que um nó me apertava a garganta e comecei a soluçar. A senhora, pensando que me acontecia qualquer coisa de grave, disse-me com muita amabilidade: – Que tem, Dom Orione? Não se encontra bem? Dá-me licença para lhe preparar uma xícara de chá de tília?

Pouco a pouco, senti-me com forças para lhe explicar com  todos os pormenores o que tinha acontecido, e exclamei:

- Agora está bem claro que a senhora é a mão da Divina Providência.

Ainda estávamos a falar quando Zanocchi se aproximou para anunciar a chegada dum empregado do Banco.

- Espere um  momento – disse-lhe. Vamos primeiro rezar uma “Salve Rainha” pelas benditas Almas do Purgatório. Ajoelhámo-nos e rezámos juntos a “Salve Rainha” e um “De Profundis” pelas Almas. Ao terminar a oração, disse a Zanocchi:

- Já lhe pode dizer que venha. A senhora continuou connosco, enquanto efetuávamos o pagamento. Faltavam uns juros pela demora em devolver o pagamento. Também a senhora os quis pagar para que tudo ficasse plenamente liquidado!”

Uma vez disse Dom Orione numa prática sobre a confissão: “Ainda que um homem tenha deitado veneno na tigela da própria mãe, se se arrepender, é completamente perdoado”. Um homem mal encarado detém-no no caminho, diz que Dom Orione o conhece como ninguém, pede-lhe que o oiça de confissão,.. e o perdão fica completíssimo».

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

JOSEFINA (ou FINA), Santa

Penitente (1353)

Josefina, cuja vida foi escrita por um autor quase contemporâneo, nasceu na aldeia de São Geminiano, na Toscana, Itália, na primeira metade do século treze. No momento em que parecia mais vigorosa e robusta, Josefina, que era muito bela, foi atingida quase subitamente opor uma doença grave. Uma espécie de contração dos nervos obrigou-a a ficar imóvel sobre o leito, Somente a cabeça não foi atingida pelo mal. Deus conservou-lhe a lucidez a fim de que se pudesse unir a Ele na oração e no sacrifício.

Permanecia de dia e de noite deitada sobre o lado, sempre na mesma posição, formando-se com o tempo uma grande chaga onde se desenvolveram os vermes. Algumas vezes, quando estava só, além das moscas e dos mosquitos, vinham os ratos mordê-la, sem que pudesse fazer o mais leve movimento para os afastar. Todo este conjunto de horroroso martírio curou cinco anos sem que Josefina proferisse uma palavra de queixa. Colada ao pobre leito por suas chagas, era uma limagem viva de Cristo pregado na cruz.

A sua pobreza tornou-se extrema. Tudo sofria com grande resignação. Durante a doença, foi provada por uma grande desgraça. Um dia sua mãe, ao entrar em casa, mal tinha transporto o limiar da porta, caiu pesadamente, como se  alguém a tivesse atirado ao chão. Josefina, que estava no andar superior, ouviu o ruído e chamou sua amiga Boaventura: Minha irmã, desce depressa para ver o que aconteceu à minha mãe”. Boaventura desceu e encontrou a pobre mulher sem movimento e sem vida. “Pobre Josefina!”, exclamou chorando, “que há-de ser de ti?” Tua mãe está morta, estendida por terra!” A estas palavras, a doente levantou os olhos ao céu para oferecer a Deus este terrível sacrifício.

Entretanto, aproximou-se o fim do exílio de Josefina. Tinha grande devoção a São Gregório papa, que lhe apareceu um  dia e lhe disse: «Minha filha, prepara-te, no dia da minha festa (então a 12 de março) virás ter connosco. O Esposo celeste espera.te na glória”.

A partir deste dia, o seu corpo foi enfraquecendo cada vez mais e a cabeça foi atacada de vivas dores. Ao aproximar-se a festa de São Gregório, preparou-se a doente como um a noiva se prepara para o dia das núpcias: confissão geral, Eucaristia e Unção dos enfermos, entretendo-se depois somente com Deus numa oração contínua. Foi encontrada morta na manhã de 12 de março de 1353, com os lábios num sorriso e o corpo a desaparecer debaixo dum manto dessas violetas a que, ainda hoje, na região Toscana, chamam finas em memória da santa.

Quando se levantou o corpo das tábuas que lhe tinham servido de leito, ficaram pegados à madeira, meio apodrecida, grandes pedaços de carne. Mas, ó maravilha! Exalava-se um perfume celeste de todas as úlceras.

Deste modo, diz o historiador, glorificava Deus a virgindade da sua heroica serva.

Depois das orações do costume, o clero queria dar-lhe sepultura, mas a gente opôs-se, ficando o corpo exposto durante três dias na capela-mor da igreja.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

INOCÊNCIO I, Santo

Papa (417)

Inocêncio, nascido em Albano, perto de Roma, sucedeu ao papa Santo Anastásio I, em 402. Mostrou-se ardoroso defensor das prerrogativas romanas, assegurou ao bispo de Tessalónica a preeminência sobre os outros bispos da Ilíria oriental, continuou a obra de São Cirício na organização da disciplina eclesiástica (celibato eclesiástico, administração dos sacramentos e jurisdição dos sínodos provinciais), e procurou, embora em vão, estabelecer a paz entre o fraco imperador Honório e Alarico, rei dos Godos, e interveio em favor de São João Crisóstomo, exilado. Mas os seus esforços não puderam embargar Alarico de pôs a saque Roma em 410. Confirmou as atas de dois concílios realizados na África contra os pelagianos, e deu muitas provas de sabedoria e de ciência nas sua respostas às consultas dos bispos.

ÂNGELA SALAWA, Beata, Santo

Virgem (1881-1922)

Ângela nasceu em Siepraw (Polónia), de pais muito pobres mas cristãos exemplares a 9 de Setembro de 1881. Aos 16 anos foi para Cracóvia como empregada domestica. Inscreveu-se na associação de santa Zita. Fiel às moções do Espírito Santo e aos conselhos dos diretores espirituais, progrediu rapidamente nos caminhos da santidade.

 

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”



  • Tero1 - Cpia
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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.


    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. A partir de Quarta-feira de Cinzas, acrescentei mais 2 páginas (uma que vigorará só na Quaresma e outra que será diária) – São elas VIVER A QUARESMA e ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS e, por conseguinte haverá mais 2 números a incluir que serão o 7 e o 8.
  • (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
  • Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.

    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.

    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).

    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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  • Meus endereços:
  • Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
  • Endereço de Youtube: antonio0491@youtube.com
  • António Fonseca
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    Nº 1587-7 - REZAR NA QUARESMA - 4ª SEMANA - 3º FEIRA -12 de Março de 2013

    1587-7

    edisal@edisal.salesianos.pt

    http://www.edisal.salesianos.pt/

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    12 de MARÇO de 2013

    4ª SEMANA DA QUARESMA

    (3ª Feira)

    João 5, 1-3a.5-16

    Queres ser curado?

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    Jesus pergunta ao paralítico se quer ser curado.

    Pode parecer uma pergunta idiota…

    Quem é que, estando doente, não quer ficar são?

    Muitas vezes, nós.

    Habituámos-nos a ter o coração paralítico e temos medo à mudança.

    Preferimos arrastar a vida na mediocridade de sempre a encontrar este Jesus que nos põe de pé e convida à renovação.

     

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    Vem, Senhor Jesus ao meu encontro!

    Preciso de ouvir a Tua voz

    que me oferece cura, vida nova, perdão.

    Vem abraçar-me com o teu amor.

    Vem soltar-me do pecado

    que me paralisa.

     

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    NOTA:

    Adquiri no dia 11 de Fevereiro no JORNAL VOZ PORTUCALENSE, este livrinho “REZAR NA QUARESMA – Ano C” que menciona na sua pós-capa, o seguinte:

    A Quaresma é um tempo para dar mais qualidade à vida.

    Para encontrar de uma forma fresca e nova o Jesus dos evangelhos.

    Este livro é um convite a fazeres desta Quaresma um caminho que leva à mudança,

    à liberdade interior, a uma fé mais feliz.

    Em cada dia da Quaresma encontras duas páginas que contêm:

    • Uma citação bíblica usada na liturgia desse dia;
    • Uma frase bíblica em destaque;
    • Uma imagem para te ajudar a pensar;
    • Uma meditação que faz a ponte entre a Bíblia e a tua vida;
    • Uma proposta de oração.

    Não tenhas medo desta aventura da fé

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    Conforme tenho dito e escrito aqui neste 3 últimos anos, creio que não estou a ir além do permitido, ao incluir neste meu blogue as referidas leituras e imagens (que certamente não estarão tão bem impressas como no referido livro) – desde que faça alusão à sua publicação através das Edições Salesianas, mesmo até porque este blogue embora seja público, não deverá (com muita pena minha), alcançar grande número de leitores, apesar de servir talvez, por isso mesmo, para fazer um pouco de propaganda para o referido livro poder ser adquirido por mais gente… penso eu.

    Dai que, durante este período de Quaresma, eu tenha decidido efetuar aqui a transcrição dos textos diariamente, sob a forma acima expressa, pelo que solicito a devida vénia às Edições Salesianas.

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    António Fonseca

    Endereço principal: antoniofonseca1940@hotmail.com

    Endereço secundário: antoniofonseca40@gmail.com

    Endereço do blogue: http://confernciavicentinadesopaulo.blopgspot.com

    Nº 1586 - (3) - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (83) - 12 de Março de 2013

    Nº 1586 - (3)

    BOM ANO DE 2013

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    Caros Amigos:

    Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)

    segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.

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    GREGÓRIO XIII

    Gregorio XIII

    Gregório XIII

    (1572-1585)

    Foi eleito em 14 de Maio de 1572, tomando o nome de Gregório XIII.

    Na sua juventude teve um filho ilegítimo, Giacomo, a quem deu o governo do Castelo de Santo Ângelo, depois de ser papa.

    Empenhado na reforma do clero, serviu-se da Companhia de Jesus, à qual entregou a responsabilidade de alguns «Colégios», como o Colégio Germânico, que agregaria o Colégio Húngaro e o Colégio Inglês, que veio a ficar conhecido como «Seminário dos Mártires». O Colégio Romano, fundado por Santo Inácio de Loiola, teve-o como segundo fundador, dadas as ampliações que nele patrocinou, transformando-o em universidade, que ainda hoje ostenta o seu nome: Universidade Gregoriana.

    Criou também colégios para as igrejas orientais (Grego, Arménio e Maronita), bem como outros fora de Roma. A ele se ficou a dever a reforma do calendário universal. Com efeito, o calendário juliano (desde a reforma de Júlio César no ano 46 a. C) então vigente, apresentava uma diferença de dez dias entre o ano civil e o ano solar, devido a não terem sido levados em conta os 11 e 12 segundos que faltavam às 6 horas complementares dos 365 dias do ano civil. Essa diferença em relação ao equinócio da Primavera representava um inconveniente na marcação das festas religiosas móveis, sobretudo a Páscoa.

    Em 1577, Gregório XIII nomeia uma comissão para o estudo do problema, constituída pelos mais insignes cientistas da época, sob a responsabilidade do cardeal Sirleto e do jesuíta alemão Cristóvão Calvo. Cinco anos depois o trabalho estava concluído e o papa ordenou que o dia seguinte, 4 de Outubro de 1582, passasse a ser considerado como o dia 15.

    Pare evitar, no futuro, o mesmo inconveniente, seriam suprimidos os dias bissextos nos anos centenários que não fossem múltiplos de 400 (ou seja, três dias em cada quatro séculos).

    Todos os estados acolheram esta reforma, com exceção dos protestantes e as Igrejas Orientais.

    No entanto, o calendário gregoriano acabou por ser aceite em 1700 pelos estados protestantes da Holanda, Alemanha e Suíça, em 1757 pela Inglaterra e Suécia; em 1918 pela Rússia e em 1927 pela Turquia.

    No pontificado de Gregório XIII, a missionação continuou a ser grandemente eficaz, sobretudo na Ásia, América e África, com Portugal a distinguir-se numa epopeia missionaria desde o Japão ao Brasil.

    Pouco antes de morrer, já Portugal perdera a independência em 1580, Gregório XIII recebeu uma embaixada de quatro príncipes japoneses de sangue real e alguns missionários jesuítas dessa prometedora cristandade, que após a morte de São Francisco Xavier contava já com 200 000 cristãos.

    Gregório XIII empenhou-se no embelezamento de Roma, reconstruiu a universidade, ergueu as fontes monumentais da Praça Novara e do Panteão, ultimou as obras do Capitólio e deu início às obras do Palácio do Quirinal.

    Gregório XIII foi sepultado no Vaticano, na chamada Capela Gregoriana, concluída no seu pontificado.

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    SISTO V

    Sisto V

    Sisto V

    (1585-1590)

    O cardeal Peretti foi eleito em 24 de Abril de 1585 e tomou o nome de Sisto V.

    Logo na tomada de posse suprimiu o costume de atirar moedas de ouro ao povo e os banquetes, mandando distribuir esmolas aos pobres.

    Começou por combater o banditismo em Roma e acelerar o desenvolvimento económico dos Estados Pontifícios, melhorando as condições de vida dos mais desprotegidos.

    Incrementou a agricultura e a indústria da seda, construiu novos aquedutos para fornecer água potável à cidade e abriu novos arruamentos.

    No campo da assistência social, criou um asilo para pobres e construiu um grande hospital com capacidade para dois mil enfermos.

    No aspeto cultural e artístico, mandou erguer à frente da Basílica de São Pedro, o obelisco monolítico de 40 metros trazido do Egipto no tempo do imperador Calígula e construir o Palácio de Latrão; tratou do acabamento do Quirinal, da restauração das célebres colunas de Trajano e de Antonino Pio e do acabamento da cúpula da Basílica de São Pedro, com uma altura interior de 119 metros.

    No campo das letras, ampliou a Biblioteca Vaticana, com uma tipografia anexa. Na Universidade de Roma,onde fora professor, mandou terminar o edifício já começado e criou as universidades de Fermo, Gratz e Quito, além de diversos colégios.

    A sua reforma da Cúria romana é significativa. Criou 15  repartições especiais, as congregações cardinalícias, encarregadas de tratar com autonomia as tarefas deque lhes eram cometidas.

    O Colégio Cardinalício foi reformado, passando a ter 70 cardeais, seis cardeais-bispos, 50 cardeais-presbíteros e 14 cardeais-diáconos, medida que foi válida até 1958.

    Preocupou-se com a recolha de todas as constituições pontifícias desde Leão Magno (440-461) e com a refundição de uma edição da Vulgata, conhecida por «Sistina», que continha muitos erros.

    Como grande devoto da Santíssima Virgem, pela bula Gloriosae restabeleceu as festas da Apresentação de Maria, aprovou a de Nossa Senhora do Carmo e concedeu ao geral da Companhia de Jesus, amplas facilidades para as congregações marianas.

    No campo político não foi tão feliz, pois, tendo apoiado Isabel I, de Inglaterra, para fazer retroceder o protestantismo, viu o seu sonho desfeito com a destruição da Invencível Armada, para a qual tinha contribuído monetariamente.

    Esta Invencível Armada, um sonho de grandeza de Filipe II de Espanha (I de Portugal), concentrou-se em Lisboa com uma esquadra de 130 unidades navais e 22 000 soldados e marinheiros que integravam 12 navios e 5 000 soldados portugueses, sob o comando do duque de Medina Sidónia. A frota zarpou em meados de Julho de 1588 rumo aos Países Baixos, para daí lançar o ataque às Ilhas Britânicas, que os esperavam com 250 barcos e 26 000 homens, comandados por Lord Howard de Effingham, com Francis Drake como seu lugar-tenente, e o resultado foi um grande revés para o prestigio da Espanha e, para Portugal, a perda dos seus barcos e homens.

    Sisto V faleceu, depois de um pontificado em que engrandeceu a Igreja e os Estados Pontifícios.

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    URBANO VII

    Urbano VII

    Urbano VII

    (1590)

    O cardeal Castagna, um dos preferidos de Filipe II, de Espanha, foi eleito em 15 de Setembro de 1590, tomando o nome de Urbano VII.

    Homem piedoso, logo após a eleição mandou que os párocos organizassem lista dos mais necessitados para os socorrer, pois, como dizia «a eles pertencia o tesouro da Igreja».

    Pagou as dívidas que os Romanos tinham contraído nos montes de Piedade do Estado eclesiástico e ordenou aos padeiros de Roma que fizessem fogaças de pão maiores e as vendessem mais baratas, indemnizando-os das suas perdas, com dinheiro do seu bolso.

    Para moderar o luxo proibiu os seus camareiros de usarem sedas, e para dar trabalho aos pobres mandou concluir as obras públicas já iniciadas.

    Nomeou uma comissão de cardeais para a reconstrução do «Datário Apostólico», lutou contra o nepotismo, proibindo os seus familiares de ocuparem cargos na Cúria e de usarem o titulo de «Excelência», que era costume dar aos parentes próximos do papa.

    Doze dias depois de ter sido eleito, faleceu, acometido por um ataque de malária, sem chegar a ser coroado.

    O seu testamento revela a preocupação esmoler, pois legou todo o património paterno a uma confraria com o fim  de ser distribuído como dotes de casamento a raparigas pobres,.

    Em sinal de reconhecimento, a Ordem da Anunciata fez transportar os seus restos mortais para a sua igreja, erigindo-lhe um monumento condigno.

    Um papa que teve pouco tempo de pontificado mas que deixou uma ideia imorredoira do seu valor e do seu querer o bem dos outros.

     

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    Continua:…

    Este Post era para ser colocado em 12-3-2013 – 10H30

    ANTÓNIO FONSECA

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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