sexta-feira, 3 de julho de 2015

Nº 2426 - O ANTIGO TESTAMENTO - LIVRO DE DANIEL - (4) - 25 DE JUNHO DE 2015 - 7º ANO

Caros Amigos:
Desejo que o


ANO DE 2015

seja especial para todos vós,
tal como o desejo para mim.




O ANTIGO TESTAMENTO

25 DE JUNHO DE 2015

Nº 2426 - 2 ª PÁGINA

antoniofonseca1940@hotmail.com

Caros Amigos:



«IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS», 

pelos meios de que disponho. 

Durante esta transcrição tenho aprendido muita coisa que desconhecia e, que de certeza, também era e é desconhecida de muitos milhões de almas por este mundo fora. 
Não chego a todos, evidentemente, mas nem que consiga apenas tocar no coração de um só, 
sentir-me-ei compensado. 
Até que DEUS o permita vou continuar esta descrição e espero completá-la no pleno uso das minhas faculdades.
Obrigado a todos os que me seguem.

Sigamos, então, em frente:


miscelania 002

Mapa Antigo de ISRAEL - ANTIGO TESTAMENTO

miscelania 124
























Em cima mapas após a saída do Egipto e após a independência em 1948





Jerusalém actual

****************************************************
Caros Amigos:
Terminada no (dia 21-6-2015)
a transcrição do livro de EZEQUIEL
hoje (22 de JUNHO de 2015)
início um novo livro: DANIEL com a respectiva Introdução e Resumo, ficando por isso a faltar menos 1 livro até ao fim.
 ASSIM DEUS ME AJUDE. a terminar esta tarefa.
Apesar de continuar a ser um trabalho cansativo e que requer muita disposição de espírito e muito cuidado na transcrição de todas as palavras que contêm os textos que me propus levar a cabo. Não fora as frequentes e malfadadas avarias que têm causado muitas interrupções no meu computador, possivelmente estaria já um pouco mais adiantado, embora soubesse à partida que iria ser uma tarefa bastante difícil para levar a cabo com os poucos conhecimentos técnicos que possuo, para não falar da idade, que conforme é sabido e Graças a Deus, atingi no passado dia 20 de Fevereiro os 75 anos - tudo isso tem sido ultrapassado com a Sua ajuda e a minha Fé em que poderei terminar esta tarefa – dure o tempo que durar, – pois Deus me tem dado Saúde e Força para a continuar.
Como já tive oportunidade de dizer anteriormente continuo a mencionar  os Livros já publicados e os que faltam, em cada dia.
Assim, pois já foram aqui publicados até agora, os textos dos seguintes livros:

GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º dos MACABEUS, 2º dos MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ), ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC,  EZEQUIEL

Faltando, pois publicar, os seguintes:

 DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).

Como dizia nas edições anteriores,
Poderei porventura dar conta do recado? 
Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! 
Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma  tarefa ciclópica, impossível., etc.., para os minha IDADE, e, SE CALHAR, É… 
Continuo a desconhecer se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»


Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se  encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir
caminho até Ele.


Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E
ENSINAI  TODOS OS POVOS”.

É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.


+++++++++++++++++++++++

Mãos à obra, pois, continuemos:

ANTIGO TESTAMENTO



Profeta DANIEL



Daniel na Cova dos Leões



LIVRO DE DANIEL




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4


 A FIDELIDADE A DEUS, 
ATÉ AO MARTÍRIO DOS TRÊS JOVENS HEBREUS



«Eu, Nabucodonosor vivia tranquilo em minha casa e aureolado no meu palácio.
Tive um sonho que me apavorou; na cama os pensamentos que desenvolveu o meu espírito e as visões, me perturbaram.
Dei ordem para que fizessem vir à minha presença todos os sábios da Babilónia, a fim de que me dessem a interpretação do sonho.
Vieram então os magos, os feiticeiros, os caldeus e os astrólogos, a quem narrei este sonho, mas não me souberam indicar o seu sentido.
Por último, apresentou-se diante de mim Daniel, apelidado Baltasar - conforme o nome do meu deus - e em quem reside o espírito dos deuses santos. 
Contei-lhe o sonho (5, 11).
Baltazar, lhe disse, chefe dos magos, sei que reside em ti o espírito dos deuses santos e que nenhum mistério te embaraça.
Conta-me as visões que tive em sonho e explica-mas.
Assim eram as visões do meu espírito em meu leito: 
Vi, no meio do meu reino, uma árvore muito alta. 
Esta árvore cresceu e tornou-se vigorosa. 
O cimo tocava o céu; avistava-se até aos confins do país. 
A sua folhagem era bela e os frutos abundantes a todos forneciam alimentos. À sombra dela se abrigavam os animais terrestres, nos ramos moravam as aves do céu e toda a criatura tirava daí a sua subsistência (Mt 32, 32). 
Nas visões do meu espírito no leito, contemplei um santo Vigilante que descia do céu e se pôs a gritar com uma voz forte: Derrubai a árvore, cortai-lhe os ramos: fazei-lhe cair as folhas e atirai para longe os frutos dela. 
Que os animais fujam de debaixo de debaixo da mesma e que as aves deixem a sua ramagem. 
Contudo deixai ficar na terra o tronco das suas raízes, mas ligados com cadeias de ferro e de bronze. 
Que seja molhado pelo orvalho do céu e que tenha o quinhão de erva com os animais da terra. 
Que se lhe mude o coração: que, em vez de um coração humano lhe seja dado um coração de animal e que sete tempos passem por ele. 
Esta sentença é um decreto dos Vigilantes, esta resolução é uma ordem dos santos, a fim de que os vivos saibam que o Altíssimo domina sobre a realeza dos homens e que Ele a dá a quem lhe apraz e a ela pode elevar o mais abjecto dos mortais (Job 36, 7; Jer 27, 5). 
Tal foi o sonho que tive eu, Nabucodonosor. 
Tu, Baltasar, dá-me a interpretação dele, porque nenhum dos sábios do meu reino é capaz de o fazer. 
Mas quanto a ti, tu podes, porque em ti reside o espírito dos deuses santos».
Então Daniel, chamado Baltasar, ficou perdido, por instantes, no emaranhado dos seus pensamentos. 
O rei recomeçou: 
«Baltazar, que este sonho e o significado dele não te perturbem!» 
Baltazar respondeu: 
«Meu senhor, que o sonho seja para os teus inimigos e a sua interpretação para os teus adversários! 
A árvore que viste crescer e adornar-se, cujo cocoruto tocava o céu e que se avistava do extremo do país, essa árvore de bela folhagem, de frutos abundantes, que a todos dava de comer, debaixo da qual se acolhiam os animais terrestres e em cuja folhagem se abrigavam as aves do céu, essa árvore és tu, sire, que te tornaste grande e poderoso, crescendo sempre até atingires os astros e exercendo o teu império até aos extremos da terra. 
E o santo Vigilante que o rei viu descer do céu e gritar: 
«Abatei a árvore, cortai-lhe os ramos, mas deixai na terra o tronco das suas raízes, ainda que ligado com cadeias de ferro e de bronze, no meio da erva dos campos; que seja molhado pelo orvalho do céu e que viva com os animais terrestres até que sobre ele tenham passado sete tempos», eis o que significa: 
Trata-se, sire, de um decreto do Altíssimo que vai atingir o meu senhor, o rei. 
Expulsar-te-ão dentre os homens e far-te-ão habitar com os dos campos : pastarás erva como os bois e serás molhado pelo orvalho do céu. 
Sete tempos passarão sobre ti, até que reconheças que o Altíssimo domina sobre a realeza dos homens e que Ele a dá a quem Lhe apraz
Se  ordenou deixar intactos o tronco das raízes da árvore, é que a realeza te será confirmada, conquanto tenhas reconhecido a soberania do Céu. Cuida, pois, sire, de aceitar o meu conselho: 
Redime o teu pecado pela justiça, e as tuas iniquidades pela piedade para com os desgraçados; talvez isto  seja um prolongar a tua prosperidade» (Job 12, 9). 
Tudo isto aconteceu ao rei Nabucodonosor. 
Doze meses mais tarde, o rei, quando passeava no palácio real, fazia esta reflexão: 
Eis autenticamente Babilónia-a-Grande, que eu edifiquei para residência real pelo poder da minha força e para glória da minha majestade ! 
Falava ainda, quando uma voz caiu do céu: 
«Anuncia-se-te, rei Nabucodonosor, que o reino te é tirado. 
Vão expulsar-te do meio dos homens para te levarem a viver entre os animais dos campos: comerás erva como os bois
Sete tempos passarão sobre ti, até que reconheças que o Altíssimo domina sobre a realeza dos homens e que dá a quem Lhe apraz». 
No mesmo instante, se cumpria o oráculo pronunciado sobre Nabucodonosor. 
Foi afastado dentre os homens e pastou erva como os bois, o seu corpo foi ensopado pelo orvalho do céu, os cabelos cresceram-lhe, como as plumas à águia e as unhas como as unhas das aves. 
Ao fim  dos dias marcados, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao Céu
A faculdade da razão voltou-me e bendisse o Altíssimo; louvava e glorificava Aquele que vive eternamente cujo domínio é eterno e cujo reino persiste de geração em geração (12, 7). 
Diante d'Ele nenhum habitante da terra, conta: age conforme Lhe apraz tanto para a milícia celeste como para com os habitantes da terra. 
Ninguém Lhe pode bater na mão e dizer-lhe: 
«Que fazes tu?» 
Ao mesmo tempo a razão foi-me restituída e com a glória da minha realeza, a minha majestade e esplendor. 
Os meus conselheiros e os meus grandes vieram procurar-me: fui restabelecido na chefia do reino e o meu poder cresceu extraordinariamente. 
Eu, Nabucodonosor, agora louvo, exalto e glorifico o Rei do Céu, de Quem todas as obras são justas e os caminhos rectos e que pode humilhar aqueles que se conduzem com orgulho (Dt 32, 4).












 TEXTO DO 
LIVRO DE DANIEL
 Início da transcrição deste texto 22 de Junho




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Local onde se processa este Blogue


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Este texto deverá ser publicado 
(EM PRINCÍPIO...) em
25 de JUNHO de 2015








http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf; http://wikipedia.org

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Nº 2425 - O ANTIGO TESTAMENTO - LIVRO DE DANIEL - (3) - 24 DE JUNHO DE 2015 - 7º ANO

Caros Amigos:
Desejo que o


ANO DE 2015

seja especial para todos vós,
tal como o desejo para mim.




O ANTIGO TESTAMENTO

24 DE JUNHO DE 2015

Nº 2425 - 2 ª PÁGINA

antoniofonseca1940@hotmail.com

Caros Amigos:



«IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS», 

pelos meios de que disponho. 

Durante esta transcrição tenho aprendido muita coisa que desconhecia e, que de certeza, também era e é desconhecida de muitos milhões de almas por este mundo fora. 
Não chego a todos, evidentemente, mas nem que consiga apenas tocar no coração de um só, 
sentir-me-ei compensado. 
Até que DEUS o permita vou continuar esta descrição e espero completá-la no pleno uso das minhas faculdades.
Obrigado a todos os que me seguem.

Sigamos, então, em frente:


miscelania 002

Mapa Antigo de ISRAEL - ANTIGO TESTAMENTO

miscelania 124
























Em cima mapas após a saída do Egipto e após a independência em 1948





Jerusalém actual

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Caros Amigos:
Terminada no (dia 21-6-2015)
a transcrição do livro de EZEQUIEL
hoje (22 de JUNHO de 2015)
início um novo livro: DANIEL com a respectiva Introdução e Resumo, ficando por isso a faltar menos 1 livro até ao fim.
 ASSIM DEUS ME AJUDE. a terminar esta tarefa.
Apesar de continuar a ser um trabalho cansativo e que requer muita disposição de espírito e muito cuidado na transcrição de todas as palavras que contêm os textos que me propus levar a cabo. Não fora as frequentes e malfadadas avarias que têm causado muitas interrupções no meu computador, possivelmente estaria já um pouco mais adiantado, embora soubesse à partida que iria ser uma tarefa bastante difícil para levar a cabo com os poucos conhecimentos técnicos que possuo, para não falar da idade, que conforme é sabido e Graças a Deus, atingi no passado dia 20 de Fevereiro os 75 anos - tudo isso tem sido ultrapassado com a Sua ajuda e a minha Fé em que poderei terminar esta tarefa – dure o tempo que durar, – pois Deus me tem dado Saúde e Força para a continuar.
Como já tive oportunidade de dizer anteriormente continuo a mencionar  os Livros já publicados e os que faltam, em cada dia.
Assim, pois já foram aqui publicados até agora, os textos dos seguintes livros:

GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º dos MACABEUS, 2º dos MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ), ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC,  EZEQUIEL

Faltando, pois publicar, os seguintes:

 DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).

Como dizia nas edições anteriores,
Poderei porventura dar conta do recado? 
Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! 
Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma  tarefa ciclópica, impossível., etc.., para os minha IDADE, e, SE CALHAR, É… 
Continuo a desconhecer se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.

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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se  encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir
caminho até Ele.


Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E
ENSINAI  TODOS OS POVOS”.

É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.


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Mãos à obra, pois, continuemos:

ANTIGO TESTAMENTO



Profeta DANIEL



Daniel na Cova dos Leões



LIVRO DE DANIEL




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3


 A FIDELIDADE A DEUS, 
ATÉ AO MARTÍRIO DOS TRÊS JOVENS HEBREUS



O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, com a altura de sessenta côvados e com dez de largura, que levantou na planície de Doura, na província da Babilónia. 
Convidou depois os sátrapas, os prefeitos, os governadores, conselheiros, tesoureiros, legistas, os juízes e todas as autoridades das províncias, para vir à inauguração da estátua que o rei Nabucodonosor havia erigido.
Assim, pois, se juntaram os sátrapas, os prefeitos, os governadores, conselheiros, tesoureiros, legistas, os juízes e todas as autoridades das províncias, para a inauguração da estátua levantada pelo rei, diante da qual todos estavam de pé. 
Por um arauto foi feita então a proclamação seguinte: 
«Povos, nações (gente de todas) as línguas, eis o que se traz ao vosso conhecimento (17, 15; Ap 5, 9). 
No momento em que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, cítara,lira, da harpa, do saltério e de toda a qualidade de instrumentos de música, prostrar-vos-eis em adoração diante da estátua de ouro, que o rei Nabucodonosor levantou
Todo aquele que se não prostrar e não adorar, será imediatamente lançado na fornalha incandescente
Além disso, logo que ouvirem o som  da trombeta, da flauta, cítara, lira, harpa, do saltério e de toda a espécie de  instrumentos de música, prostrem-se em adoração diante da estátua de ouro, erigida pelo rei Nabucodonosor, todos os povos, nações e populações de todas as línguas»:
Neste mesmo instante, certos caldeus aproximaram-se e caluniaram os judeus. 
Disseram, dirigindo-se ao rei Nabucodonosor: 
«Sire, longa vida ao rei
Tu mesmo, Sire, publicaste o decreto de que todo o homem que ouvisse o som da trombeta, da flauta, da cítara, da lira, da harpa, do saltério e de toda a espécie  de instrumento musical, teria de se prostrar em adoração diante da estátua de ouro e que qualquer que a isso se negasse, seria lançado na fornalha incandescente
Pois bem, há aí alguns judeus a quem confiaste a administração da província da Babilónia, Sidrac, Misac e Abdénago e que não têm tido em conta o teu decreto, sire: não prestam culto aos teus deuses e não adoram a estátua que tu levantaste».  
Nabucodonosor, irritado e furioso, mandou comparecer Sidrac, Misac e Abdénago, os quais foram imediatamente levados à presença do rei. 
Diz-lhes Nabucodonosor: 
«Sidrac, Misac e Abdénago, é verdade que rejeitais o culto aos meus deuses e a adoração à estátua de ouro, erigida por mim?» 
«Pois bem
Estais dispostos, no momento em que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, lira, da harpa, do saltério e de qualquer outro instrumento musical, a prostrar-vos em adoração diante da estátua que eu fiz?... 
Se não o fizerdes sereis logo lançados na fornalha ardente; e qual o deus que poderá libertar-vos da minha mão?»  
Sidrac, Misac e Abdénago responderam ao rei Nabucodonosor: 
«Não vale a pena responder-te a propósito disto. 
Se assim é, o Deus que nós servimos pode livrar-nos da fornalha incandescente, e até, sire, da tua mão (Sl 36, 39-40). 
E ainda que o não faça, fica sabendo, ó rei, que não prestamos culto aos teus deuses e que não adoraremos a estátua de ouro que tu levantaste».  
Então explodiu o ímpeto de Nabucodonosor contra Sidrac, Misac e Abdénago, a expressão do seu rosto mudou e levantou a voz para mandar que se aquecesse a fornalha sete vezes mais que de ordinário. 
Em seguida, ordenou aos soldados mais vigorosos do seu exército que amarrassem Sidrac, Misac e Abdénago, a fim de os lançar na fornalha incandescente. 
Então estes homens com suas túnicas, com  suas roupas, mantos e demais vestuário, foram ligados e atirados à fornalha ardente. 
Mas os homens, que à ordem premente do rei, tinham aquecido extraordinariamente a fornalha e aí haviam prendido Sidrac, Misac e Abdénago, foram mortos pelas chamas, ao mesmo tempo que eram precipitados na fornalha os três jovens ligados. 
Então passeavam no meio das chamas, louvando a Deus e bendizendo o Senhor
E Azarias, de pé, no meio das chamas, fez esta prece: 
«Sede bendito e louvado, Senhor, Deus de nossos pais
Que o Vosso nome seja glorificado pelos séculos
Sois justo em toda a Vossa conduta; as Vossas obras são rectas
Vossos caminhos direitos e os Vossos juízos equitativos
Fizestes um juízo equitativo em tudo o que nos infligistes e em tudo o que infligistes à cidade santa de nossos pais, Jerusalém: é por efeito dum juízo equitativo que nos infligistes tudo isto por causa dos nossos pecados
Pecámos, prevaricámos afastando-nos de Vós: em tudo temos procedido mal
Não temos obedecido aos Vossos preceitos, não os temos posto em prática, não temos observado as leis que nos destes, para nossa felicidade
Em todos os males que mandastes sobre nós, em tudo o que nos infligistes, foi uma sentença justa que nos aplicastes, (ainda mesmo) ao entregar-nos nas mãos de injustos inimigos, de ímpios encarniçados e a um rei, o mais iníquo e o mais perverso de toda a terra
Agora não ousamos mais abria a boca
Vergonha e infâmia acabrunham os Vossos servos e a nós que Vos adoramos
Por amor do Vosso nome não nos abandoneis para sempre, não anuleis a Vossa aliança
Não nos retireis a Vossa misericórdia, em atenção a Abraão, Vosso amigo, e a Isaac, Vosso servo, a Israel, Vosso santo, aos quais prometestes multiplicar a descendências como as estrelas do céu e a areia das praias do mar
Senhor, estamos reduzidos a nada diante das nações, estamos hoje humilhados em face de toda a terra, por causa de nossos pecados
Agora não há nem príncipe, nem profeta, nem chefe, nem holocausto, nem sacrifício, nem incenso, nem mesmo um local para Vos oferecer as nossas primícias e encontrar misericórdia
Apesar disso, que a contrição do nosso coração e a humilhação do nosso espírito, nos façam encontrar bom acolhimento junto de Vós, Senhor (Sl 50, 19), como se trouxéssemos holocaustos de carneiros, de touros e de milhares de gordos cordeiros
Que tal seja hoje diante de Vós a sua confiança (Sl 24, 3). 
É de todo o coração que agora Vos seguimos, que Vos veneramos, que procuramos a Vossa face
Não nos confundais; tratai-nos com a Vossa doçura habitual e com todas as riquezas da Vossa misericórdia
Livrai-nos pelos Vossos prodígios, Senhor, e cobri de glória o Vosso nome
Que então sejam confundidos aqueles que maltratam os Vossos servos, que sintam a vergonha de verificarem a ruína do poderio deles e o aniquilamento da sua força
Assim saberão que Vós sois o Senhor, o Deus único e glorioso em toda a superfície da terra! (Sl 82, 19).  
Entretanto, os servos do rei, que os tinham lançado na fornalha, não cessavam de a aquecer com nafta, estopa, pez e lenha seca. 
As chamas, que então jorravam a quarenta e nove côvados acima da fornalha, desviando-se, queimaram os caldeus, que se encontravam junto dela. 
O anjo do Senhor, porém, tinha descido até Azarias e seus companheiros, na fornalha e afastava o fogo. 
Mudou o centro da fornalha em lugar onde soprava como que uma brisa matinal. 
O fogo nem sequer os tocou e não lhes causou qualquer mal nem a menor dor.  
Os três jovens, então, não tiveram senão uma só voz para louvar, glorificar e bendizer a Deus, na fornalha, com este cântico:




CÂNTICO

«Bendito sois, Senhor, Deus de nossos pais. 
Digno de louvor e glória eternos! 
Bendito o Vosso nome santo e glorioso.
Digno de supremo louvor e exaltação eterna! (Is 6, 1). 
Bendito sois por penetrardes com o olhar os abismos. 
E por Vos sentardes sobre os querubins. 
Digno de supremo louvor e exaltação eterna! 
Bendito sois no Vosso trono real. 
Digno de supremo louvor e exaltação eterna! 
Bendito sois no firmamento dos céus. 
Digno de louvor e glória eternos! 
Obras do Senhor, bendizei todas o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação(Sl 102, 22; 144, 10)!  
Céus, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação (Sl 102, 20; 147, 2)!
Anjos do Senhor, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação (Sl 147, 4)! 
Águas e tudo o que está cima dos céus, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação. 
Todos os poderes do Senhor, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação (Sl 102, 21)! 
Sol e luz, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação!  
Estrelas dos céus, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação. 
Todos os ventos, bendizei o Senhor.
Louvai-O numa eterna exaltação (Sl 147, 8)! 
Fogo e calor, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Frios e gelos, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação!  
Orvalhos e geadas, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Frios e frescuras, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação!
Gelos e neves, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Noites e dias, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Luz e trevas, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Relâmpagos e nuvens, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Que a terra bendiga o Senhor. 
Que ela O louve numa eterna exaltação! 
Montes e colinas, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! (Sl 147, 9)! 
Tudo o que germina na terra, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exultação! 
Mares e rios, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Fontes, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Monstros e animais que vos moveis nas águas, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Todas as aves do céu, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Feras e rebanhos, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Vós seres humanos, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Que Israel bendiga o Senhor. 
Que O louve numa eterna exaltação (Sl 136, 19)! 
Sacerdotes, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Servos, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Espíritos e almas dos justos, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Santos e  humildes do coração, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Ananias, Azarias, Misael, bendizei o Senhor. 
Louvai-O numa eterna exaltação! 
Porque nos libertou da morada das sombras. 
Nos salvou da mão da morte; 
Tirou-nos da fornalha incandescente; e arrancou-nos do meio das chamas. 
Glorificai o Senhor, porque é bom. 
Porque a Sua misericórdia é terna (Sl 106, 1). 
Vós, os piedosos, bendizei o Senhor. 
Deus dos deuses: Louvai-O, glorificai-O. 
Porque a Sua misericórdia é eterna!

Então, Nabucodonosor, estupefacto, levantou-se repentinamente dizendo para os seus conselheiros: 
«Não foram três homens ligados que lançamos ao fogo?» 
- «Com certeza, Sire» - responderam eles. 
Pois bem, replicou o rei, vejo quatro homens desligados, que passeiam no meio do fogo, sem lhes causar mal; o quarto tem o aspecto de um filho dos deuses».  
Por isso Nabucodonosor aproximou-se da abertura da fornalha e gritou: 
«Sidrac, Misac e Abdénago, servos do Deus altíssimo, saí e vinde!» 
Logo Sidrac, Misac e Abdénago, saíram do meio do fogo. 
Os sátrapas, os prefeitos, os governadores e os conselheiros do rei, reunidos em volta, verificaram que o fogo não tinha tido qualquer efeito sobre o corpo destes homens, que nem um cabelo da cabeça tinha sido chamuscado, que as vestes deles estavam intactas e que nem (mesmo) traziam indício de cheiro a fogo.  
Nabucodonosor tomando a palavra disse: 
«Bendito seja o Deus de Sidrac, de Misac e de Abdénago
Enviou o Seu anjo para libertar os Seus servos que, confiando n'Ele, expuseram a vida por causa da transgressão das ordens do rei, antes que prostrarem-se em adoração diante de um outro deus que não fosse o deles
Estabeleço, pois, esta ordem
Todo aquele homem, a qualquer tempo ou nação a que pertença, qualquer que seja a sua língua, que diga alguma coisa de mal contra o Deus de Sidrac, de Misac e de Abdénago, será feito em pedaços e a sua casa reduzida a um montão de imundícies, porque não há outro deus capaz de operar uma tal libertação».  
O rei, depois, melhorou ainda a situação de Sidrac, de Misac e de Abdénago na província da Babilónia.



A árvore frondosa num sonho do rei


O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e gentes de todas as línguas que habitam a terra, paz e prosperidade. 
«Pareceu-me bom dar-vos a conhecer os milagres e prodígios que o Deus Altíssimo operou em meu favor. 
Oh!  como os Seus milagres são grandes e os Seus prodígios formidáveis! 
O reino d'Ele é reino eterno e o Seu império vai de geração em geração».



 TEXTO DO 
LIVRO DE DANIEL
 Início da transcrição deste texto 22 de Junho




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Este texto deverá ser publicado 
(EM PRINCÍPIO...) em
24 de JUNHO de 2015








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