segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Nº 2910 - (291-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 17 DE OUTUBRO DE 2016 - OITAVO ANO

Caros Amigos:





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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

Nº 2910-  (291 - 2016) 

17 DE OUTUBRO DE 2016

SANTOS DE CADA DIA

8º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO



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Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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INÁCIO DE ANTIOQUIA, Santo
        
 

Memória de Santo INÁCIO bispo e mártir, que foi discípulo do apóstolo São JOÃO e segundo sucessor de São PEDRO no governo da Igreja de Antioquia. Condenado às feras no tempo do imperador Trajano, foi conduzido a Roma, onde consumou o seu glorioso martírio. Durante a viagem, experimentando a ferocidade dos guardas, semelhante à dos leopardos, escreveu sete cartas a várias Igrejas, nas quais exorta os irmãos a servir a Deus em união com os bispos e a não impedirem que ele fosse imolado como vítima por Cristo. (107)


OSEIAS, Santo


    

Comemoração de Santo OSEIAS profeta que, não só com palavras mas com a própria vida, anunciou ao infiel povo de Israel o Senhor como Esposo sempre fiel e de infinita misericórdia.

RUFO e ZÓSIMO, Santos
   
 

No território de Limoges, Aquitânia. hoje França, os santos AMANDO e seu discípulo São JUNIANO eremitas. (séc. VI)

 
MARTINIANO, SATURIANO mais 2 IRMÃOS e MÁXIMA, Santos
 

Comemoração dos santos MARTINIANO e SATURIANO mártires na África Setentrional, com DOIS IRMÃOS SEUS que durante a perseguição dos Vândalos no tempo do rei ariano Genserico, eram escravos de um vândalo e tinham sido convertidos à fé de Cristo por Santa MÁXIMA virgem, sua companheira de escravidão. Pela sua constância na fé católica, foram fustigados e feridos até aos ossos com varas nodosas e depois enviados para o desterro dos mouros exilados, onde foram condenados à morte por terem convertido alguns deles à fé de Cristo. Quanto a Santa MÁXIMA liberta depois de superar muitas tribulações, morreu em paz num mosteiro, como mãe de muitas virgens. (séc. V)

GALO DE ARBON, Santo

Perto de Arbon, na Germânia, hoje na Suiça, São GALO presbitero e monge que, foi recebido ainda adolescente por São COLUMBANO no mosteiro de Bangor, na Irlanda, propagou diligentemente o Evangelho nesta região e ensinou aos seus irmãos a disciplina monástica. Descansou no Senhor quase centenário. (645)

MUMOLINO DE NOYON, Santo

  


Em Noyon, na Nêustria, hoje França, São MUMOLINO bispo que sendo monge ajudou Santo AUDOMARO na missão evangelizadora e depois sucedeu a Santo ELÍGIO na sede episcopal. (680)

 

LULO DE MAGONZA, Santo



No mosteiro de Heresfeld, na Francónia da Germânia, hoje Alemanha, São LULO bispo de Mogúncia que, sendo companheiro e colaborador de São BONIFÁCIO na obra de evangelização, foi por ele ordenado bispo para que fosse um mestre para os presbiteros, um doutor da Regra para os monges um pregador fiel e pastor pata o povo cristão.(1786)
 
VITAL DE RETZ, Santo




No território de Retz, perto de Nantes, França, São VITAL eremita. (séc. VIII)

GAUDERICO DE MIREPOIS, Santo
 


No território de Mirepois, junto aos Pirenéus, na Gália,. hoje França, São GAUDERICO agricultor insigne pela sua devoção à Mãe de Deus. (900)

 
BONITA DE BRIOUDE, Santa



Em Brioude, Ardenas, Aquitânia, França, Santa BONITA virgem. (SÉC. ix)

ANASTÁSIO DE CLUNY, Santo

Em Pamiers,. junto aos Pirenéus , França, Santo ANASTÁSIO monge que, natural de Veneza, abraçou a vida eremítica na ilha de Tombelaine, perto de Mont-Saint-Michel , depois a vida monástica em Cluny, finalmente a vida na solidão durante os últimos anos da sua vida. (1085)


BELTRÃO DE COMINGES, Santo

 

Em Cominges, junto aos Pirenéus, França, São BELTRÃO bispo que, por indicação do papa São GREGÓRIO VII trabalhou arduamente para a reforma da Igreja, reconstruiu a sua cidade abandonada e em ruínas e edificou junto à catedral um claustro e um cabido de Cónegos Regrantes segundo a Regra de Santo Agostinho. (1123)


GERARDO DE CLARAVAL, Beato

No mosteiro de Igny, região de Reims, França, o passamento do Beato GERARDO DE CLARAVAL abade que foi assassinado por um iníquo monge durante uma visita a este cenóbio. (1177)


GERARDO MAJELLA, Santo



Em Materdómini, na Campânia, Itália, São GERARDO MAJELLA religiosos da Congregação do Santíssimo Redentor que, arrebatado pelo amor de Deus, abraçou um género de vida rigorosíssimo e, exuberante de zelo por Deus e pelas almas , ainda jovem descansou piedosamente no Senhor. (1755)


JESUS VILLAVERDE ANDRÉS, Beato



Em Madrid, Espanha, o beato JESUS VILLAVERDE ANDRÉS, presbitero da< Ordem dos Pregadores e mártir. (1936) 


ANICETO KOPLINSKI, Beato e
JOSÉ JANKOWSKI, Beato


  

Perto de Cracóvia, Polónia, no campo de concentração de Auschwitz, os beatos ANICETO KOPLINSKI da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e JOSÉ  JANKOWSKI da Sociedade do Apostolado Católico,. presbiteros e mártires que, durante a ocupação militar da sua pátria por sequazes de uma nefanda doutrina hostil aos homens e a fé cristã, deram testemunho da sua fé em Cristo até à morte, um na câmara de gás, o outro assassinado pelos guardas do campo. (1941)


AGOSTINHO THEVARPARAMPIL "KUNJACHAN", Beato



Em Ramapuram, localidade de Palai, na Índia, o Beato AGOSTINHO THEVARPARAMPIL "KUNJACHAN", presbitero. (1973)




 ... E AINDA  ...

BONONATO MARIMBONI, Beato



Cavaliere laico, il Beato Bononato Marimondi visse a lungo nel convento mercedario di Sant'Eulalia in Lérida (Spagna).Con energica fede combatté valorosamente contro i mori e le sue virtù furono molto apprezzate dai cavalieri suoi confratelli che alla sua morte lo venerarono come Beato.
L'Ordine lo festeggia il 16 ottobre..

EDVIGES, Santa


I genitori Bertoldo e Agnese, di alta nobiltà bavarese, la preparano a un matrimonio importante, facendola studiare alla scuola delle monache benedettine di Kitzingen, presso Würzburg. E a 16 anni, infatti, Edvige sposa a Breslavia (attuale Wroclaw, in Polonia) il giovane Enrico il Barbuto, erede del ducato della Bassa Slesia. Quattro anni dopo, Enrico succede al padre Boleslao e così lei diventa duchessa.
Questo territorio slesiano fa parte ancora del regno di Polonia, ma si sta germanizzando.I suoi duchi, già dal tempo di Federico Barbarossa (morto nel 1190) gravitano nell’orbita dell’Impero germanico; la feudalità locale è invece di stirpe polacca, come la maggioranza degli abitanti, ai quali però si sta mescolando una forte immigrazione di tedeschi. Edvige mette al mondo via via sei figli: Boleslao, Corrado, Enrico detto il Pio, Agnese, Sofia e Gertrude. E si rivela buona collaboratrice del marito nel difficile governo del ducato: guadagna la simpatia dei sudditi polacchi imparando la loro lingua, promuove l'assistenza ai poveri, come fanno e faranno molte altre sovrane; ma con una differenza: lei vive la povertà in prima persona, giorno per giorno, con le regole severe che si impone, eliminando dalla sua vita tutto quello che può distinguerla da una donna di condizione modesta. A cominciare dall’abbigliamento. I biografi parlano degli abiti usati che indossa, delle calzature logore, delle cinture simili a quelle dei carrettieri.
È poco fortunata con i figli, che non avranno rapporti affettuosi con lei, e che moriranno quasi tutti ancora giovani, tranne Gertrude. Suo marito, Enrico il Barbuto, muore nel 1238, e gli succede il figlio Enrico il Pio, che già nel 1241 viene ucciso in combattimento contro un’incursione mongola presso Liegnitz (attuale Legnica).
Disgrazie in serie, dunque. Ma i biografi dicono che lei le affronta ogni volta senza lacrime. Forse perché è tedesca.E fors’anche perché è molto legata all’ambiente monastico del tempo, con tutto il suo rigore. (Alle molte preghiere e pie letture, Edvige accompagna anche penitenze fisiche durissime). Eppure, quando si ritrova sola, non pensa di “fuggire dal mondo” subito, entrando in monastero. No, prima bisogna pensare ai poveri, come dirà alla figlia Gertrude, non per motivi di buona politica, ma perché i poveri sono “i nostri padroni”. E questo linguaggio richiama «la spiritualità degli Ordini mendicanti e in particolare quella dei Francescani, tra i quali Edvige, negli ultimi anni della sua esistenza, scelse il proprio confessore» (A. Vauchez, La santità nel Medioevo, ed. Il Mulino).
Entra infine nel monastero cistercense di Trebnitz (l’attuale Trzebnica) fondato da lei nel 1202. E qui vive da monaca. Anzi, da monaca superpenitente. Muore anche da monaca, chiedendo di essere sepolta nella tomba comune del monastero. Tedeschi e polacchi di Slesia sono concordi nel chiamarla santa: nel 1262, sotto papa Urbano IV, incomincia la causa per la sua canonizzazione, e nel 1267 papa Clemente IV la iscrive tra i santi. Il corpo sarà in seguito trasferito nella chiesa del monastero.
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ELÍFIO, Santo

Martirologio Romano: Nel territorio di Toul in Francia, sant’Elifio, che si tramanda abbia ricevuto la corona del martirio.

FERDINAND PEREZ e LUIGI BLANC, Santos





I due spagnoli San Ferdinando Perez di Castiglia e San Luigi Blanc d'Aragona, entrarono nell'Ordine della Mercede come cavalieri laici e nell'anno 1250 furono nominati redentori. In quello stesso anno vennero inviati a redimere a Tunisi in Africa e mentre stavano navigando verso la meta furono catturati dai pirati turchi. Spogliati dei beni per la redenzione fu imposto loro di abiurare la fede in Cristo ma rimasero costanti nel loro credo; furono torturati ed infine gettati in mare con grosse pietre legate al collo. Raggiunsero così la corona dei martiri.
L'Ordine li festeggia il 16 ottobre.
FORTUNATO DE CASEI, Santo




San Fortunato è un legionario romano, africano, originario dell’Alto Egitto al confine con la Nubia, che poco più che ventenne, nel 286, coronò la sua fede col martirio in quello che oggi è il Vallese svizzero.
Nelle valli alpine settembre regala ancora giornate luminose, che profumano d’estate l’azzurro intenso del cielo terso, e insieme annunciano gli imminenti rigori dell’inverno, che incombe nell’aria via via più frizzante. Così doveva essere anche nella tarda estate dell’anno 286 nella valle di Agaunum, dove aveva posto il campo la legione Tebea, nelle aspre gole di monti selvaggi, confine della civiltà romana e via che univa la pianura padana alla valle del Reno: in quella che per noi oggi è la Svizzera meridionale, più precisamente il Vallese e la conca di Saint Moritz. Avvolti nella rossa clamide per difendersi dai venti autunnali e appoggiate al pilum, le sentinelle scrutavano le creste dei monti da cui avrebbero potuto scendere improvvisi e feroci i Bagaudi. Dalla primavera dell’anno precedente infatti i Bagaudi, agricoltori e pastori immiseriti dalla voracità dei governatori, riuniti in grosse bande percorrevano le campagne incendiando, saccheggiando, distruggendo; erano guidati da Amando ed Eliano, che sognavano di costituire sotto di sé un impero celtico, avevano sconvolto le Gallie ed ora minacciavano l’Italia. L’imperatore Diocleziano per combatterli aveva scelto fra i suoi generali uno dei più valorosi, Marco Aurelio Massimiano, illirico come lui, e lo aveva nominato “Cesare”, associandolo a sé nel governo dell’impero. Dall’Egitto era stata trasferita in fretta anche la legione Tebea, costituita da uomini valorosi, abituati a combattere per la gloria di Roma; erano i fedeli custodi dei confini meridionali dell’impero ed ora si trovavano nelle fredde terre del nord a fronteggiare barbari sanguinari. Venivano dalla valle del Nilo, erano stati arruolati nei villaggi attorno a Tebe d’Egitto, nei deserti della Nubia e giù fino alle cateratte del grande fiume e agli altipiani d’Etiopia. Erano figli dell’Africa e ne portavano i segni caratteristici nel colore della pelle e nei tratti del volto, erano figli della grande civiltà egizia che si esprimeva in loro in nobiltà e fierezza, erano soprattutto figli della Chiesa, Cristiani di una delle terre di più antica evangelizzazione, dove il Vangelo già era risuonato in età apostolica. Maurizio era il comandante in capo, Candido, Vittore ed Essuperio erano gli alti ufficiali, Alessandro custodiva, come signifero, le insegne da battaglia della legione; tra i militi vi era anche Fortunato. Il vento soffiava dalle cime delle Alpi, gelido e sinistro quasi fosse un presagio di morte, mentre i legionari ripensavano alle assolate distese del deserto nubiano, alle acque solenni del Nilo che scendevano a fecondare il loro paese, ai tanti volti cari lasciati al di là del mare. L’araldo giunse al campo con l’ordine di marcia, si dovevano levare le tende e partire, perché Massimiano aveva deciso di sferrare l’ultimo definitivo attacco volto a spezzare la resistenza dei ribelli, prima che le nevi dell’inverno coprissero i valichi e rendessero impraticabili i passi. Per propiziarsi l’esito della battaglia il comandante supremo ordinava a tutte le sue legioni di offrire sacrifici agli dei di Roma, ciascuna nel proprio campo, quella sera stessa prima della partenza. Un silenzio gravido di attesa scese su quei soldati, si guardarono uno ad uno, compagni di cento battaglie, qualcuno toccò sotto il giustacuore le cicatrici delle ferite ricevute nella difesa dell’impero; alla fine il silenzio fu rotto dalla voce del comandante: “Nessuno può dubitare in terra della nostra fedeltà a Roma e al suo imperatore: le zagaglie etiopiche e le lance numide, le spade nabatee e le asce barbariche non ci hanno mai fermato. Nessuno deve però dubitare in Cielo della nostra fedeltà a Cristo Signore: siamo Cristiani e non sacrificheremo mai agli idoli, agli dei falsi e bugiardi, che altro non sono che demoni oscuri!”. A quelle parole seguì un frastuono di spade che battevano sugli scudi; col consueto grido di guerra i legionari Tebei si preparavano all’ultima battaglia, quella del martirio; poi deposero le armi e attesero il carnefice. Caddero per primi gli ufficiali, poi venne l’ordine della prima decimazione, a cui seguì una seconda ed infine lo sterminio a colpi di clava dell’intera legione. Fortunato pregava con gli occhi levati in alto, guardava l’azzurro luminoso che in quel giorno era così simile al suo cielo africano: fra poco sarebbe entrato al cospetto del suo Signore; lui, giovane legionario egiziano, avrebbe ricevuto la corona dei martiri, avrebbe stretto in pugno la palma della vittoria.
Non sappiamo come il corpo di San Fortunato venne trasferito dal luogo del martirio. Forse lo raccolse e lo custodì un commilitone. Di certo sappiamo che fu sepolto nelle catacombe romane di San Callisto fino al 1746, quando il cardinale Guadagni, vicario di Papa Benedetto XIV per la città di Roma, ne ordinò la riesumazione e l’esposizione nella Collegiata romana di Santa Maria in Via Lata. Da Santa Maria in Via Lata le reliquie di San Fortunato giunsero a Casei nel 1765, come dono della Santa Sede al Prevosto dell’Insigne Collegiata, ai canonici e alla comunità casellese, tramite il vescovo di Tortona mons. Giuseppe Ludovico de Anduxar. Non deve meravigliare questo gesto, se si considera che la Parrocchia di Casei, fino al Prevosto don Bianchi agli inizi del 1900, fu di “collazione papale”, cioè il suo parroco era nominato direttamente da Roma con bolla papale e per potervi essere designato un sacerdote doveva esibire un titolo accademico in teologia conseguito presso una facoltà romana, come attesta un documento dell’archivio parrocchiale, datato 1806. All’epoca della traslazione a Casei di San Fortunato risale la preziosa urna che custodisce le reliquie e in quell’occasione le ossa del capo frantumate (indizio del martirio avvenuto a colpi di clava, come si usava fare presso l’esercito romano in occasione delle decimazioni) vennero inserite nella sagoma in gesso del teschio, poi rivestito con l’elmo.
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LONGINO, Santo



Si tratta di un santo di cui molto si è parlato e scritto in tutti i sinassari orientali, nei Vangeli, epistole dei Santi Padri, vangeli apocrifi e martirologi sia orientali che occidentali. Tutta questa massa di citazioni ha determinato la combinazione di tre diversi personaggi in cui viene identificato.
Nel primo caso si tratta di un soldato che con un colpo di lancia squarciò il costato di Cristo sulla croce, il suo nome deriverebbe appunto dalla lancia; nel secondo caso è identificato con il centurione che era presente alla morte di Gesù e che commosso da ciò che vede, ne afferma la divinità, unica voce favorevole in un coro d’insulti e scherni; nel terzo caso Longino sarebbe il centurione che comandava il picchetto di soldati messo a guardia del sepolcro del crocifisso che comunque secondo alcuni testi, sarebbero gli stessi che avevano presenziato alla crocifissione.
La tradizione orientale celebra Longino come il centurione che riconobbe la divinità di Gesù e ne custodì il sepolcro; quella occidentale lo celebra sia come il soldato del colpo di lancia, sia come il centurione che afferma la divinità sotto la croce.
Ambedue le tradizioni dicono che Longino abbandona la milizia, viene istruito nella fede dagli apostoli e se ne va a Cesarea di Cappadocia dove conduce una vita di santità, prodigandosi per la conversione dei gentili, ed infine subisce il martirio morendo decapitato.
Tuttavia la passio del martire diventa ancora diversa fra le due tradizioni: in quella latina egli è un soldato isaurico che viene arrestato e processato dal preside di Cesarea di Cappadocia, Ottavio che a sua volta si converte come pure il suo segretario Afrodisio che subisce anch’egli il martirio; in quella greca egli è nativo di Cesarea dove infatti si ritira in un possedimento paterno, poi sobillato dai giudei, Ponzio Pilato lo accusa all’imperatore come disertore e lo fa uccidere da due sicari, la testa del martire viene portata a Gerusalemme e mostrata a Pilato e poi gettata nell’immondizia, in seguito viene recuperata da una vedova miracolosamente guarita dalla cecità.
Un antichissimo testo letterario, il primo che parla di Longino, cioè l’Ep. XVII, 15 di s. Gregorio Nisseno (m. 394 ca.) riporta fra l’altro che già nel secolo IV, Longino era considerato l’evangelizzatore della Cappadocia come gli Apostoli singolarmente lo erano di altre regioni.
È incredibile il numero dei giorni del calendario in cui viene ricordato, i vari martirologi, sinassari, calendari orientali, codici ecc. lo ricordano in giorni diversi nei mesi di marzo, ottobre, novembre ed altri.
Il Martirologio Romano seguendo quello Geronimiano lo celebra il 15 marzo mentre gli orientali, anche in questo divisi, in massima parte lo celebrano il 16 ottobre.
Gli artisti in ogni tempo sono stati attratti dalla singolarità del personaggio e abbinandolo alla scena della crocifissione con lancia o senza lancia, l’hanno immortalato nelle loro opere; è importante ricordare che nella grande basilica di S. Pietro, alla base di uno dei quattro enormi piloni che sorreggono l’immensa cupola e che circondano lo spazio dell’altare con il baldacchino del Bernini, vi è la grande statua di s. Longino, dello stesso Bernini, centurione che per primo riconobbe la divinità di Cristo.
Nella diocesi di Mantova la sua memoria si celebra il 15 marzo.
LUTGARDA DE WITTICHEN, Beata


Nata nel 1291 presso Schenkenzell nel Kinzigtal (Selva nera) da una famiglia di contadini, a due anni, colpita da una deformazione fisica, s'associò alle beghine di Oberwolfach. Dopo vent'anni di vita povera e mortificata, su ispirazione divina, Lutgarda eresse un convento per trentaquattro religiose secondo la regola di s. Francesco, per la cui fondazione ella stessa raccolse i fondi necessari questuando; ben presto la comunità ospitò settanta membri. Dopo l'incendio del monastero (1327) Lutgarda si mise all'opera per ricostruirlo chiedendo aiuti anche in Alsazia, in Svizzera e da Agnese d'Ungheria a Kónigsfelden. Ottenne ad Avignone (1332) la conferma della sua Comunità regolare del Terz'Ordine, trasformata poi (1376) in monastero di Clarisse e secolarizzata nel 1803.
Lutgarda si distinse nella meditazione della vita e della passione del Signore e nella preghiera per la Chiesa in seguito ai contrasti dei papi d'Avignone con Ludovico il Bavaro e per la Chiesa si offerse quale vittima d'espiazione. Devotissima al S. Cuore e zelante per il sollievo delle anime purganti, Lutgarda raccomandò queste pratiche religiose alle sue suore. "Assidua nel pregare per la conversione dei peccatori, un giorno vide l'immagine del Crocifisso grondante sangue da tutte le ferite, e poi molta gente rifugiarsi nel Cuore di lui".
Nell'estrema povertà del convento, Lutgarda con le sue suore godette di gioia soprannaturale. Morta nel 1348 fu sepolta nella chiesa, già conventuale, ora parrocchiale, di Wittichen. Ancora oggi numerosi pellegrini visitano la sua tomba specialmente il 16 ottobre, giorno della festa. Il culto non è confermato. .





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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros











Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) -  http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

domingo, 16 de outubro de 2016

Nº 2909 - (290-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE OUTUBRO DE 2016 - OITAVO ANO

Caros Amigos:





Nova foto do autor

Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

Nº 2909-  (290 - 2016) 

16 DE OUTUBRO DE 2016

SANTOS DE CADA DIA

8º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO



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Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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EDVIGES DE TREBNITZ, Santa
        
 

Santa EDVIGES religiosa, natural da Baviera e duquesa da Silésia, que se dedicou generosamente ao auxílio dos pobres, para os quais fundou vários albergues e, depois da morte de seu esposo, o duque Henrique, se retirou num  mosteiro de monjas cistercienses que ela própria tinha fundado e de que era abadessa sua filha GERTRUDES onde passou activamente o resto dos seus dias. Morreu em Trebnitz, na Polónia, no dia 15 de Outubro. (1243)


MARGARIDA MARIA ALACOQUE, Santa


    

Santa MARGARIDA MARIA ALACOQUE virgem, monja da Ordem da Visitação da Virgem Maria, que progrediu de modo admirável no caminho da perfeição; enriquecida com graças místicas e ardentemente devota do Sagrado Coração de Jesus, trabalhou muito para propagar o seu culto na Igreja. Morreu em Paray-le-Monial na região de Autun, França, no dia 17 de Outubro. (1690) 

RUFO e ZÓSIMO, Santos
   





Comemoração dos santos RUFO e ZÓSIMO mártires que São POLICARPO refere como companheiros de martírio de Santo INÁCIO quando escreve aos Filipenses: «Participaram na paixão do Senhor, não amaram a vida presente, mas Aquele que morreu e ressuscitou por eles e por todos».

 
MÁRTIRES VOLITANOS, Santos
 


Na África Pro consular, hoje na Tunísia, os santos MÁRTIRES VOLITANOS que Santo Agostinho celebrou num sermão. (séc. III)

JOÃO DE LICÓPOLIS, Santo


Em Licópolis, no Egipto, São JOÃO eremita que entre os outros sinais das suas  virtudes, foi insigne pelo seu espírito profético. ()séc. IV)

DULCÍDIO DE AGEN, Santo

  


Em NAgen, na Aquitânia, hoje França, São DULCÍDIO bispo que defendeu ardorosamente a fé católica contra a heresia ariana. (séc V)

 

FLORÊNCIO DE ORANGE, Santo



Em Orange, na Provença, Gália hoje França, São FLORÊNCIO bispo. (524)
 
GILBERTO DE TOULOUSE, Beato




Em Toulouse, Gália, hoje na França, o dia natal do Beato GILBERTO abade de Cister, natural de Inglaterra, homem de eminente sabedoria, que defendeu São TOMÁS BECKET no seu exílio. (1167)

BALTASAR RAVASCHIÉRI DE CHIAVÁRI, Beato
 


Em Binasco, na Lombardia, Itália, o beato BALTASAR RAVASCHIÉRI DE CHIAVÁRI presbitero da Ordem de Frades Menores. (1492)

 
RICARDO GWIN, Santo



Em Wrexham, no País de Gales São RICARDO GWIN mártir que, sendo pai de família e mestre-escola professou a fé católica e, encarcerado sob a acusação de convencer outras pessoas a dar o mesmo passo, depois de muitas torturas, sempre firme na sua fé, foi enforcado e esquartejado ainda vivo. (1584)

PEDRO DA NATIVIDADE DE SANTA MARIA (Pedro Casáni), Beato



Em Roma, o Beato PEDRO DA NATIVIDADE DE SANTA MARIA (Pedro Casáni) presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias, que utilizou os seus dons da natureza e da graça na formação das crianças, sentindo a maior alegria e servir a Deus nos pequeninos. (1647)


MARGARIDA MARIA ALACOQUE, Santa

 

Em Paray-Le-Monial, território de Autun, França, o passamento de MARGARIDA MARIA ALACOQUE virgem cuja memória foi celebrada ontem, dia 16 de Outubro. (1690)


TIAGO BURIN, Beato



Na região de Laval, França, o Beato TIAGO BURIN presbitero e mártir que, durante a revolução francesa, exerceu clandestinamente o sue ministério pastoral com muitas precauções, fugindo de casa em casa para evitar a multidão dos perseguidores, e finalmente foi fuzilado quando tinha o cálice nas mãos. (1794)
MARIA NATÁLIA DE SÃO LUÍS (Maria Luísa Josefa Vanot) e 4 companheiras MARIA LAURENTINA DE SANTO ESTANISLAU (Joana Regina Prin), MARIA ÚRSULA DE SÃO BERNARDINO (Jacinta Agostinha Gabriela Bourla), MARIA LUÍSA DE SÃO FRANCISCO (Maria Genoveva Ducrez) e MARIA AGOSTINHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (Maria Madalena Déjardin), Beatas


Em Vallenciennes, França, as beatas MARIA NATÁLIA DE SÃO LUÍS (Maria Luísa Josefa Vanot) e 4 companheiras MARIA LAURENTINA DE SANTO ESTANISLAU (Joana Regina Prin), MARIA ÚRSULA DE SÃO BERNARDINO (Jacinta Agostinha Gabriela Bourla), MARIA LUÍSA DE SÃO FRANCISCO (Maria Genoveva Ducrez) e MARIA AGOSTINHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (Maria Madalena Déjardin) virgens da Ordem das Ursulinas e mártires, que durante a revolução francesa, em ódio à fé católica, foram condenadas à morte e subiram ao patíbulo recitando o salmo "Miserere". (1794)

ISIDORO GAGELIN, Santo


Em Hué, no Anam, hoje Vietname, Santo ISIDORO GAGELIN presbitero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir que, pela sua fé em Cristo, foi estrangulado no tempo do imperador Minh Mang. (1833)


CONTARDO FERRINI, Beato


  

Em Suna, junto ao lago Maggiore, Itália, o Beato CONTARDO FERRINI que, dedicado à educação da juventude, superou as ciências humanas com o exemplo da sua fé e de vida cristã. (1902)


FIEL FUÍDIO RODRIGUEZ, Beato


 
Em Ciudad Real, Espanha, o Beato FIEL FUÍDIO RODRIGUEZ religioso da Companhia de Maria e mártyir que durante a perseguição contra a fé, foi fuzilado e descansou no Senhor. (1936)
 
 
RAIMUNDO ESTÊVÃO BOU PASCOAL, Beato



Em La Nucia, Alicante, Espanha, o beato RAIMUNDO ESTEVÃO BOU PASCOAL presbitero e mártir que, durante a mesma perseguição como discípulo fiel mereceu a salvação no sangue de Cristo. (1936)


TARSILA CÓRDOBA BELDA, Beato



Em Algemesi, Valência, Espanha, a beata TARSILA CÓRDOBA BELDA mártir que, sendo mãe de família durante a mesma perseguição fopi recebida na glória do Senhor. (1936)

PERFEITO CARRASCOSA SANTOS, Beato



Em Tembleque, perto de Toledo, Espanha, o beato PERFEITO CARRASCOSA SANTOS presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir. (1936)





 ... E AINDA  ...

BATTISTA DE BONAFEDE, Beato



Per la difesa della fede cattolica, il Beato Battista de Bonafede, mercedario di Palermo, rimase per lungo tempo nelle carceri africane sopportando oltraggi e tormenti per amore di Cristo. Liberato dalle catene dai suoi confratelli, ritornò nel convento di Sant'Anna in Palermo dove pieno di meriti restituì l'anima a Dio.
L'Ordine lo festeggia il 17 ottobre
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CATERVIO, SEVERINA e BASSO, Santos


La recente promulgazione da parte della Conferenza Episcopale Italiana del nuovo Rito del Matrimonio contenente, fra i vari formulari proposti, anche le nuove “Litanie dei santi sposi”, ha suscitato in diversi ambiti ecclesiali una riscoperta ed un notevole interesse per quelle coppie di sposi che si sono distinte per la loro particolare santità.
Non presente in tale incompleto elenco titanico, ma comunque supportata da un antichissimo culto, è una famiglia romana composta dai coniugi Flavio Giulio Catervio e Settimia Severina e dal loro figlio Basso. Per riscoprire le poche certezze storiche su questi santi occorre fare un breve viaggio a Tolentino, città a cui è tradizionalmente legato il loro culto.
Qui un’antica chiesa è dedicata proprio a San Catervo, il più celebre dei tre familiari, e la vita di tale edificio sacro presenta tre fasi salienti. La prima, iniziatasi in data anteriore all’anno 1000, arriva sino al 1256, quando i monaci benedettini chiesero all’allora papa Alessandro IV l’autorizzazione per restaurare la chiesa. La seconda fase iniziò dunque dopo tale anno, ma purtroppo non si sono conservati particolari reperti archeologici per poter fare un raffronto con il primitivo edifico. La nuova chiesa sorse con asse orientato in direzione est-ovest, con tre navate in stile romanico ogivale, pilastri cruciformi e presbiterio sito nell’area dell’attuale facciata. Tale costruzione, di cui sussiste una parte nella Cappella di San Catervo, allora cappella della Santissima Trinità, resto pressoché immutata fino al 1820, qualora si pensò di dare un nuovo assetto all’ormai fatiscente edificio. Furono incaricati di tale perazione prima il pittore tolentinate Giuseppe Lucatelli ed in un secondo momento l’architetto maceratese Conte Spada. Questi nel voler dare alla chiesa un nuovo assetto architettonico di tipo neoclassico, decise di cambiarne l’orientamento invertendolo, ponendo il nuovo ingresso ove prima era il presbiterio della chiesa monastica del 1256, di cui resta un grandioso portale sul lato sinistro della chiesa. Il nuovo edificio a tre navate, inglobante tutte le strutture della precedente costruzione, fu realizzato a croce latina.
In fondo alla navata sinistra si realizzò così la Cappella di San Catervo, volta a custodire il grandioso sarcofago, uno tra i più importanti delle marche, ricavato da un unico blocco di marmoe comprendente i busti dei due coniugi. Dall’iscrizione inclusa nella tabula del sarcofago si apprende che Flavio Giulio Catervio appartenne ad una nobile famiglia senatoria, che fu prefetto del pretorio e morì all’età di soli 56 anni. In tale epigrafe si ricorda inoltre, con un formulario intessuto di forme poetiche, impregnate di una fede lucente nella resurrezione, il sacramento matrimoniale: “Il Signore Onnípotente, che con meriti uguali vi unì nel dolce vincolo del matrimonio, custodisce per sempre il vostro sepolcro. O Catervio, Severina è felice per essersi unita a te: possiate insieme risorgere, con la grazia di Cristo, o voi beati, che il sacerdote del Signore, Probiano lavò con l'acqua battesimale e unse con il sacro crisma”.
Tale monumento fu fatto costruire dalla moglie per entrambi. Il sarcofago fu oggetto di ispezione nel 1455 ed in tale occasione ne fu estratto il capo di San Catervo, che venne posto in un reliquiario alla venerazione dei fedeli. Di una successiva apertura nel 1567 esiste una testimonianza documentata e particolareggiata. Furono così rinvenuti i corpi di San Catervo e di suo figlio Basso. La cappella del sarcofago è comunque uno dei pochi residui dell’antico complesso monastico benedettino.
La tradizione vuole che Catervio sia stato il primo evangelizzatore della città di Tolentino e proprio ciò abbia comportato il martirio per lui e la sua famiglia., ma come per tutti i martiri loro contemporanei non è purtroppo possibile reperire ulteriori informazioni e dettagli circa il loro operato, quanto piuttosto sul culto loro tributato.
La figura di San Catervo si è dunque strettamente legata alla città di Tolentino di cui è patrono, sebbene questa sia più conosciuta per il celebre San Nicola. Sebbene un tempo si sia addirittura dubitato sulla reale esistenza storica dei tre santi, la recente ricognizione dei resti sembra invece confermare l’antica tradizione tramandataci dalla Chiesa e dall’affetto popolare.
Nonostante la maggior rilevanza dei festeggiamenti per San Nicola da Tolentino, come dice il detto “se fa tutto per Nicò e niente per Catè”, San Catervo e la sua famiglia conservano comunque un posto speciale nel cuore di tutti i tolentinati.
Un’improbabile leggenda piemontese attribuisce a questa santa famiglia anche l’evangelizzazione della città di Tortona, di cui sarebbero stati i protomartiri, verso l’anno 68, quando appena giungevano sulle Alpi Cozie altri evangelizzatori quali Priscilla, Elia, Mileto, Marco e Quinto Metello, tutti sfuggiti alla persecuzione neroniana di quattro anni prima.Il Massa, celebre agiografo della santità pedemontana, ricorda Catervio come un uomo ormai centenario. L’intera famiglia si prodigò con nell’evangelizzazione di Tortona, divenendo preziosi collaboratori del primo vescovo San Marciano o Marziano. Precedendolo nel versare il loro sangue per Cristo, divennero così i primi martiri della città e dell’intero Piemonte geograficamente inteso. Questa versione è stata forse ideata per giustificare la presenza nella città piemontese di alcune reliquie dei santi in questione
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DOMENICO NAVARRO, Beato



Mercedario del convento di Sant'Eulalia in Gerona Spagna, il Beato Domenico Navarro, fu inviato per redenzione a Tunisi in Africa.Arrivato in terra mussulmana venne catturato dai mori e spogliato dei beni della redenzione, rimase per 16 mesi in dura servitù come ostaggio per un tale cristiano la cui fede era in pericolo. Infine liberato tornò in patria dove morì santamente nel suo convento di Gerona.
L'Ordine lo festeggia il 17 ottobre.

ETELREDO e ETELBERTO, Santos



Erano figli di Ermenred, fratello di Erconbert, re del Kent (m. 644). Alla morte di quest'ultimo, gli succedette sul trono il figlio Egbert, ma sembra che Etelredo ed Etelberto potessero legittimamente avanzare pretese alla successione. A quanto afferma Matteo di Westminster (ma non è certo) Ermenred, loro padre, sarebbe stato soppiantato sul trono dal più giovane fratello Erconbert, per cui le pretese dei due giovani nei confronti del cugino avrebbero avuto un certo fondamento: ciò sembra confermato dal fatto che, nella Cronaca Sassone, Ermenred viene nominato prima di Ercombert.
Con la connivenza del re Egbert, un suo ministro, Thunre, fece uccidere Etelredo ed Etelberto che si trovavano ad Eastry. Un dettagliato e leggendario racconto di tale assassinio è contenuto nei Gesta Regum Anglorum di Simeone di Durham. Non è possibile determinare l'età dei due fratelli al tempo della loro morte, ossia verso il 670. Generalmente vengono chiamati infantuli o adolescentes, ma sembra, con ogni probabilità, che tale età vada aumentata, anche in considerazione del fatto che Ermenburga, loro sorella, andò sposa nel 660 a Merewald re degli West-Hecani. I due giovani vennero sepolti segretamente nel palazzo reale, ma, secondo Simeone di Durham, una misteriosa colonna di luce rivelò il luogo della loro tomba, per cui l'assassinio venne scoperto. Allora la sorella, Ermenburga, pretese dal re Egbert il guidrigildo, secondo i costumi sassoni, e la punizione dell'assassino. Il termine con cui si indicava il guidrigildo dei nobili (dear-born) è probabilmente all'origine dell'antica leggenda della corsa della cerva (in inglese deer): si narra infatti che Egbert avesse promesso ad Ermenburga di concederle come guidrigildo tanta terra quanta una cerva ne avrebbe percorso in un giorno in un giorno nell'isola di Thanet. Ermenburga, che era appoggiata nelle sue richieste anche da s. Teodoro, arcivescovo di Canterbury, e da Adriano, abate di S. Agostino, acconsentì a tale soddisfazione. Si portarono quindi nell'isola di Thanet e con tutta la corte seguirono la corsa della cerva. Sopraggiunse allora il ministro assassino, il quale, esortato il re a non farsi intimidire e a non cedere, inseguì la cerva per fermarla, ma avventuratosi col suo cavallo in una palude, fu sommerso prima che si potesse accorrere in suo aiuto. Guglielmo di Malmesbury (De Gestis Pontificum Anglorum, IV) giunge ad affermare che l'assassino "subito telluris hiatu absorptus, videns et vivens intravit infernum" (!).
Ermenburga destinò il territorio ricevuto nell'isola di Thanet alla costruzione del monastero conosciuto poi col nome di Minster in Thanet, le cui fondazioni vennero ben presto consacrate da s. Teodoro e nel quale essa stessa, rimasta vedova, prese il velo, divenedone badessa.
Etelredo ed Etelberto, vennero considerati come martiri, quantunque il loro assassinio non possa, in verità, essere qualificato come martirio. I corpi dei due giovani sarebbero stati sepolti nel monastero di Wakering, che Simeone di Durham dice famisissimum, ma l'unica località di tal nome che si conosca si trova nell'essex, nei pressi di Shoeburyness, e non vi si trovano tracce di alcun monastero. Qualcuno avanza l'ipotesi che la traslazione a Wakering, ossia fuori del regno, non sia avvenuta immediatamente, ma solo verso l'854, al tempo dell'invasione dei Danesi, allorché si combatté a Sandwich, nei pressi di Eastry. Altri, invece, rilevano come non sia impossibile pensare ad una divisione delle reliquie; Guglielmo di Malmesbury, infine, ignora completamente tale traslazione a Wakering.
I loro corpi furono quindi traslati "celebri pompa", alla fine del sec. X, nella abbazia di Ramsey. Forse l'uccisione di s. Edoardo, nel 978, dette occasione al rifiorire della leggenda dei due giovani, provocando la loro definitiva traslazione. Probabilmente in tale epoca fu composta l'anonima passio giunta a noi, attribuita da alcuni al monaco Goscelino, e ripresa poi nelle opere storiche di Simeone di Durham e di Guglielmo di Malmesbury. La loro memoria viene celebrata al 17 ottobre, anniversario della traslazione dei loro corpi a Ramsey. 

GIOVANNI DE ZAMORA, Beato




Valoroso missionario del Cile, il Beato Giovanni de Zamora, battezzò 4000 indigeni e nell'anno 1566, ricostruì il convento mercedario di Assunción, distrutto da quei bellicosi popoli nel 1564. Per il nome di Cristo fu trafitto dalle frecce indigene ma miracolosamente risanato, morì come confessore glorioso per i meriti e i miracoli. Fu sepolto vicino al convento dell'Ordine dove sulla cui tomba fiorì un roseto bianco e rosso.
L'Ordine lo festeggia il 17 ottobre.
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MÁRTIRES URSULINAS DE VALLENCIENNES, Beatas



L'episodio del massacro delle orsoline di questa città s'inquadra nella storia del Terrore scoppiato nella diocesi di Cambrai (nord Francia) durante la rivoluzione francese. Tutto cominciò il 30 sett. 1790. Quel giorno i commissari della municipalità di Valenciennes, in ottemperanza al decreto della Costituente, si presentarono al convento delle orsoline per fare l'inventario dei beni della comu­nità e chiedere alle suore se avevano l'intenzione di perseverare nella loro vocazione. Le suore erano allora trentadue e la loro superiora era m. Clotilde Paillot, che era stata eletta il 13 febb. precedente. La loro risposta fu unanime: intendevano restare orsoline vota­te all'educazione delle giovinette della città. Per un paio d'anni le cose andarono avanti confusamente, e nonostante intralci di ogni genere, la comunità riuscì a sopravvivere. Ma la posizione strategica della città, al centro della zona di frontiera, avrebbe finito, nel corso delle alterne vicende della guerra che allora si combatteva fra la Francia e il resto d'Europa, per aggravare enormemente la loro situazione. Il 13 sett. 1792 Valenciennes fu assediata dalle truppe nemiche e il 17 successivo le orsoline, essendo i loro locali requisiti dai difensori della città, furono costrette a riparare presso le consorelle di Mons in Belgio, da cui erano venute le fondatrici nel 1654. Quand'ecco che il 6 nov. le truppe francesi, vincitrici della battaglia di Jammapes, occuparono Mons, col risultato che le orsoline, qualche settimana dopo, dovettero nuovamente sloggiare.
Ma la loro occupazione di Mons non durò a lungo. Sconfìtte nella battaglia di Neerwinden, le truppe fran­cesi la evacuarono il 21 mar 1793. Il 29 lug. era la volta di Valenciennes a essere da loro abbandonata. Le orsoline di Valenciennes potevano ora pensare a fare ritorno nella loro città. Gli austriaci, padroni della città, incoraggiavano infatti la ricostituzione delle comunità. Quando le orsoline di Valenciennes rimisero piede nella loro casa, iniziando subito a ricostituirla, essendo stata saccheggiata, era l'11 nov. L'attività delle suore non tardò a riprendere in tutta la sua intensità, tanto che il 29 apr. 1794 avevano luogo nel loro convento una professione e una vestizione. Senonché il 26 giu. le truppe francesi ottennero una grande vittoria a Fleurus e il 26 ago. gli austriaci si ritirarono da Valenciennes. Alcune suore restarono nel convento con la m. Clotilde e furono arrestate il 1° sett. e tenute prigioniere nelle loro stesse stanze. Le altre furono subito ricercate e infine arrestate insieme con numerosi altri sospetti. Il rappresentante della Convenzione era allora un certo Giovanni Battista Lacoste, uno dei personaggi più ripu­gnanti di quest'epoca. Diversamente dal suo collega Lebon ex oratoriano, era stato giudice di pace ed avrebbe concluso la sua carriera tranquillamente come prefetto dell'impero. La sua grande ansia era di poter disporre sul posto di una ghigliottina, che era divenuta per lui una vera ossessione. Suo malgrado non potè riceverne una se non il 13 ott. A questa data, il colpo di Stato del 9 termidoro (27 lug. 1794) era già avvenuto, ma lui, approfittando della vacanza del potere, non volle tenerne conto e il 14 ott. fece erigere la sinistra macchina e quello stesso giorno 5 condannati furono giustiziati. Il 15 ott. alle nove della sera, 116 prevenuti furono riuniti nel municipio e messi a disposizione del tribunale costituito illegalmente da Lacoste. Particolar­mente numerosi erano i preti e le religiose: le ragioni per cui li si voleva condannare erano occultate sotto accuse di tradimento ed emigrazione. I prigionieri si trovavano ammucchiati in condizioni igieniche incredi­bili e per di più promiscuamente, per cui molte suore poterono approfittarne per confessarsi e comunicarsi. Le prime orsoline a comparire davanti al tribunale, il 17 ott. insieme con tre preti refrattari, furono: Maria Luisa Giuseppe Vanot, nata a Valenciennes il 12 giu. 1728, professa il 31 ago. 1749 col nome di sr. Maria Natalia Giuseppe di S. Luigi; Giovanna Regina Prin, nata a Valenciennes il 9 lug. 1747, professa il 28 apr. 1767 col nome di sr. Maria Lorenzina Giuseppe Regina di S. Stanislao; Agostina Gabriella Bourla, nata il 6 ott. 1746 e Maria Genoveffa Ducrez, nata il 27 sett. 1756: tutte e due di Condé (dipart. del Nord), professe insieme il 28 apr. 1779 con i nomi rispettivamente di sr. Maria Orsola Giuseppe di S. Bernardino e di sr. Maria Luisa Giuseppe di S. Francesco (il 31 ago. 1794 erano partite per Condé, dove erano state arrestate e rispedite a Valenciennes); l'ultima era sr. Maria Madda­lena Giuseppe Déjardin, nata a Cambrai l'11 giu. 1760, professa il 22 ago. 1781 col nome di sr. Maria Agostina Giuseppe del S. Cuore di Gesù. Furono ghigliottinate quello stesso giorno. Il secondo gruppo di religiose subì il martirio il 23 ott. 1794: m. Clotilde fu ghigliotti­nata per prima: ricorreva il trentottesimo anniversario della sua professione. Era nata il 25 nov. 1739 a Bavay ed era stata battezzata in pari data col nome di Clotilde Giuseppe. In religione aveva assunto quello di sr. Maria Clotilde Giuseppe di S. Francesco Borgia. Nel 1789 era stata nominata consigliera; il 13 febb. 1790 era stata eletta superiora e il 26 nov. 1793 confermata in questa carica. Le altre furono: Laura Margherita Giuseppe Leroux, nata il 14 lug. 1749 a Cambrai, professa tra le orsoline il 9 ago. 1775 col nome di sr. Maria Scolastica Giuseppe di S. Giacomo: era stata arrestata la notte dal 31 ago. al 1° sett., allo stesso tempo di sua sorella Anna Giuseppa, spesso chiamata Giuseppina, nata il 23 genn. 1747 a Cambrai, professa il 10 magg. 1769 tra le Clarisse urbaniste di Valenciennes, e due brigidine, che erano state arrestate insieme nella notte dal 4 al 5 sett., nate tutte e due a Pont-sur-Sambre, Maria Livia Lacroix il 24 mar. 1753, Maria Agostina Erraux il 20 ott. 1762: erano passate dal convento delle brigidine di Valenciennes, dove portavano i nomi di Anna Maria Giuseppe e di Livia, al convento delle orsoline di Valenciennes, che le avevano accolte Livia col nome di m. Francesca. Ultima, una conversa, Giovanna Luisa Barré, nata il 23 apr. 1750, a Sailly-en-Ostrevent (diocesi di Arras), professa tra le orsoline il 20 genn. 1777 col nome di sr. Maria Cordola Giuseppe di S. Domenico. Bisogna sottolineare l'aspetto di testimonianza data dalle 11 religiose in occasione del processo che le mandò a morte. La priora Clotilde Paillot diede ai giudici risposte degne dei martiri della Chiesa primitiva e manifestamente ispirate dallo Spirito Santo. Condanna­te alla ghigliottina, le suore si tagliarono esse stesse i capelli e si sguarnirono gli abiti intorno al collo perché la mannaia potesse far meglio la sua opera. Ansiose di far conoscere il loro perdono ai persecutori, giunsero a baciare le mani dei carnefici. Tale era l'ardore che spingeva queste religiose al martirio, che sr. Déjardin cercò invano di precedere le altre sui gradini del patibo­lo. Le 11 religiose ghigliottinate a Valenciennes sono state beatificate da Benedetto XV il 13 giu. 1920 assieme a 4 Figlie della Carità di Arras. La causa era stata introdotta il 29 magg. 1907, la dichiarazione di martirio e la dispensa dai miracoli sono del 6 lug. 1919, il decreto de tuto reca la data del 29 febb. 1920. La loro festa è stata fissata il 17 ott. Esse attendono ora la canonizzazione. 
 
 



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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros











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