quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Nº 2993 - NOVA SÉRIE 2017 - (19 - SANTOS DE CADA DIA - 19DE JANEIRO DE 20176 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO





Feliz Ano de 2017





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Nº 2993

Série - 2017 - (nº 19)

19 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Germânico, Santo


Em Esmirna, hoje Izmir, na Turquia, a paixão de São GERMÂNICO, mártir da Filadélfia, que  no tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio, foi discipulo de São POLICARPO a quem, precedeu no martírio; condenado pelo juiz ainda na flor da idade juvenil, superou pela graça de Deus o medo da sua fragilidade corporal e provocou espontaneamente a fera para ele preparada. (167)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Sobre este mártir de Esmirna, o martirológio romano oferece uma noticia bastante desenvolvida. Eis aqui o que os fiéis de Esmirna, contando o martírio de São POLICARPO, dizem do discípulo: «O diabo organizara diversos ataques contra os cristãos, mas a graça do Senhor Jesus veio em defesa deles. O muito corajoso GERMÂNICO, dedicado a Deus com toda a sua alma, dominou, pela força da virtude, a animosidade dos incrédulos. Entregue às feras, ele notou que o pro cônsul manifestava alguma compaixão por ele e desejava confiá-lo a pensar menos na sua juventude, ao mesmo tempo que desprezava as outras vantagens; mas ele não mostrou senão desprezo por esta compaixão dum inimigo que dava a ideia de o querer poupar. Foi ele que por si provocou a fera que o iria devorar, convidando-a a lançar-se sobre ele para o fazer sair mais cedo deste mundo ímpio». Assim se teve o prelúdio do embate do velho bispo POLICARPO (ver dia 23 de Fevereiro), de quem GERMÂNICO era discípulo. 





Canuto, frei da Dinamarca, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


São CANUTO IV, filho de Suenon II, nasceu pelos meados do século XI. Já tinha dado provas das suas qualidades de chefe, quando faleceu o pai. Era então efectiva a coroa da Dinamarca e o povo preferia CANUTO para suceder ao pai. Mas os grandes temiam o seu valor e a sua vida irrepreensível. Assim caiu a eleição em Haraldo, inexperiente e tímido. CANUTO sujeitou-se a ele com toda a prontidão.
Mas Haraldo morreu no segundo ano de governo. deu-se agora, de facto, a sucessão de CANUTO. Aplicou-se a expurgar o reino de desordens e vícios, dominou populações inquietas no Norte do País, promoveu o bem-estar do povo, protegeu o clero e fomentou a cristianização. Era, em particular, grande devoto de Nossa Senhora.
Os bons inícios em breve tenderam para a ruína, quando os ingleses lhe pediram auxilio contra o normando Guilherme, o Conquistador, que lhes dominara o país. CANUTO reuniu um corpo de tropas. Para saldar as despesas feitas, foi preciso impor contribuições à nobreza. Bastantes fidalgos combinaram nada pagar e aproveitaram a ocasião para recusar os dízimos à Igreja. O rei pensou em marchar contra as tropas rebeldes. Mal aconselhado, porém, deteve-se longamente na ilha de Fionia, onde os revoltosos o surpreenderam quase indefeso.
Compreendeu que estava perdido, quando ouvia a Missa. Comungou e deu o perdão aos inimigos. Depois  virado para o altar de braços em cruz, esperou impávido a morte. Os conjurados entraram na igreja e mataram-no, do mesmo modo que um seu irmão e 17 companheiros fiéis. Isto a 10 de Julho de 1086.
CANUTO foi considerado mártir pelos seus partidários: o Papa Pascoal II (1118) canonizou-o, e ficou sendo padroeiro da Dinamarca. CLEMENTE X (1670-1676) levado pelos muitos milagres atribuídos ao Santo, estendeu a sua festa a toda a Igreja





Mário e companheiros, Santos



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São MÁRIO, persa de nascimento, desejando visitar os sepulcros de São Pedro e de São Paulo, veio a Roma, acompanhado da esposa MARTA e dos filhos ABACO e AUDIFAX. Executado o projecto que os trouxera, percorreram igrejas, repartiram esmolas e visitaram os confessores da fé presos. Obrigado a sacrificar aos ídolos, recusaram-se com decisão. Atormentados terrivelmente, nãio houve modo de os apartar da fé cristã, Os algozes cortaram as cabeças de São MÁRIO e seus filhos; Santa MARTA foi arrojada a um poço. Isto no ano de 270, no tempo do imperador Cláudio II, o Gótico. 


TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO, MELCHIOR GRODÉCZ e ESTÊVÃO PONGRÁCZ, TIAGO BONNAUD e 22 companheiros, Mártires Jesuítas do século XVI





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

A Companhia de Jesus  celebra hoje, em Portugal, vinte e sete mártires que morreram pela fé católica após a divisão dos cristãos no século XVI; franceses, TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO, em 1593; húngaros, MELCHIOR GRODÉCZ e ESTÊVÃO PONGRÁCZ, em 1619; e, de novo franceses, TIAGO BONNAUD e 22 companheiros, em 1792. Os dois primeiros e os vinte e três últimos foram beatificados por Pio XI; e os dois húngaros por São PIO X. (M. Crisino, como se verá, não foi jesuíta).




TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO


TIAGO SALES nasceu em Lezoux, na Alvérnia. Desde criança, começou a mostrar admirável devoção à Santíssima Eucaristia e a Nossa Senhora. em cuja congregação se inscreveu ao frequentar o colégio. Aos 17 anos entrou na Companhia de Jesus, vindo a ser, antes do sacerdócio, óptimo professor de filosofia na Universidade de Pont-à-Mousson. Aí também, já depois da ordenação, ensinou teologia dois anos. Em fins de 1588, estando fraco de saúde, foi mandado para Dôle, onde recuperou bastante as forças. Em 1590, já se aplicava a ministérios relativamente fáceis e, a seguir, em missões populares, conseguindo nelas grande fruto. E retomou o ensino da teologia, desta vez em Tournon. Mostrava extraordinária devoção à Missa e muitas vezes o Santíssimo, pedindo que lhe fosse concedido derramar o sangue por Cristo Senhor Nosso.
Em 1592 veio-se-lhe juntar, na mesma Universidade, GUILHERME SALTAMÓCCHIO, que havia de ser companheiro da sua morte gloriosa. este, nascido em Saint-Germain-l'Herm, de pai italiano e mãe francesa, entrou em 1579 na Companhia de Jesus, como irmão coadjutor. Pouco versado em letras, era fervorosíssimo na oração, dotado de grande simplicidade e de gratidão para oferecer em tudo os seus serviços. Muito empenhado na mortificação, costumava animar-se para esta luta dizendo: «Aguenta, carne, aguenta». Logo que este santíssimo irmão chegou a Tournon, foi dado pelos Superiores como companheiro do Padre SALES, ao ser este enviado a pregar o Advento em Aubenas, na diocese de Vivarais.
No dia 6 de Fevereiro de 1593, encontrando-se TIAGO e GUILHERME em Aubenas, os calvinistas apoderaram-se traiçoeiramente da cidade. E, encontrando estes grandes defensores da fé católica numa casa em, oração, levaram-nos aos seus chefes. Durante todo o dia, em favor de vários pontos da religião, e sobretudo da presença do corpo e sangue de Cristo na Eucaristia, argumento demoradamente SALES contra os mestres calvinistas, apresentando-lhes também os seus escritos. GUILHERME, porém, na sua ingenuidade, mostrava concordar em todos os pontos, e recusou afastar-se para não deixar de acompanhar o Padre como lhe fora mandado. Os invictos soldados de Cristo, em jejum e tiritando de frio, passaram também a noite seguinte entre os insolentes soldados. Surgindo o dia 17 de Fevereiro, renovada a acesa discussão sobre o augustíssimo da Eucaristia , foram, os dois levados para um largo, TIAGO foi alvejado com uma arcabuzada, uma punhalada no peito e outra no pescoço. O irmão GUILHERME recebeu 18 punhaladas. O primeiro ainda não completara 37 anos, o segundo acabava de entrar no trigésimo sexto. Foram os dois beatificados por PIO XII em 1926.




MARCOS CRISINO, ESTÊVÃO PONCRÁCZ e MELCHIOR GRÓDECZ


Com MARCOS ESTÊVÃO CRISINO, natural da Croácia e antigo aluno do Colégio Germânico-Húngaro em Roma e depois cónego de Gran, na Hungria, sofreram cruel martírio em 1619, em Cassóvia, nesta mesma nação, os Padres Jesuítas ESTÊVÃO PONCRÁCZ e MELCHIOR GRÓDECZ.
PONCRÁCZ nasceu no ano de 1582 de família húngara. Recebida educação cristã muito esmerada e formação literária, sentiu-se chamado à Companhia de Jesus para ajudar os seus concidadãos a resistir às heresias de Lutero e Calvino. Terminados com muito louvor os estudos filosóficos e teológicos, foi mandado em 1615 para Homona, na sua pátria, para reforçar o povo na fé e na piedade, e reconduzir os hereges ao catolicismo. Com grande fervor e não menor prudência exerceu esta missão por cerca de quatro anos. Sobretudo em Cassóvia, para onde foi chamado pelo governador, manteve a prática de vida católica. Do mesmo modo e para a mesma cidade foi chamado MELCHIOR GRÓDECZ, natural da Silésia, destinado sobretudo a ocupar-se dos soldados da guarnição. Estando estes três a dar largas ao grande zelo apostólico, aconteceu que Jorge Rakóczi, chamado pelos hereges, conquistou Cassóvia. E logo mandou que os três sacerdotes católicos fossem guardados à vista pelos soldados; entretanto ocupou-se o conselho da cidade de lhes dar a morte. E assim, depois da meia-noite entre o dia 6 e o dia 7 de Setembro de 1619, os enviados começaram por, com uma maça de ferro, lançar por terra PONGRÁCZ. E em seguida foram-no também os outros dois com murros, pontapés, bofetadas e outros ataques, enquanto eles repetiam gemendo os nomes de Jesus e Maria.
CRISINO rejeitou constantemente a esperança de salvação que lhe era oferecida em nome de Rakózzi, no caso de abandonar a fé católica. Então, com archotes passaram a queimá-los nus e suspensos do tecto, até que, desfeitas as paredes dos corpos, as entranhas se espalharam. Por último, já nascendo o dia, depois de os desprenderem das traves, cortam a cabeça a CRISINO e GRÓDECZ. ferem duas vezes PONGRÁCZ com um alfange e, julgando-o morto, lançam-no numa cloaca juntamente com os corpos dos outros. Este, todavia, respirava ainda e só passadas mais de vinte horas, exterminado pelas feridas e pelo fedor, voou para o céu. Os corpos deles, sepultados em Tirnávia, junto da Igreja das Ursulinas, tornaram-se célebres, durante mais de dois séculos, por muitos milagres. Provados estes e juntamente o martírio, o Papa São PIO X, em 1905, incluiu os três denodados atletas de Cristo no catálogo dos Beatos.




TIAGO BONNAUD e mais 22 companheiros, 


A revolução que deflagrou em França, no fim do século XVIII, mostrou-se violenta não só contra o Rei e os pobres, mas sobretudo contra a Igreja e os ministros dela. O que se manifestou não só em outros tempos mas sobretudo no principio do mês de Setembro de 1792, quando 3 Bispos, numerosos sacerdotes, tanto seculares como religiosos, e alguns fiéis foram sacrificados em ódio à fé com  morte cruel, por causa do iníquo juramento por eles negado com toda a constância. Todos eles, 191, incluiu o Papa PIO XII no catalogo dos beatos mártires.
Entre estas Bem-aventuradas vítimas, pode com razão a Companhia de Jesus apresentar 23 sacerdotes. Tinham pertencido à antiga Companhia, extinta em 1773, mas exercendo vários ministérios sagrados, eram reconhecidos por muitos como constantes possuidores do espírito inaciano: e por isso não raro eram tanto mais perseguidos quando mais pareciam relíquias vivas da velha Ordem. Catorze deles foram mortos no convento dos Carmelitas, a 2 de Setembro; 7 no seminário de São Firmino, no dia 3; e os dois últimos mereceram a mesma coroa do martírio, um no dia 4, na cadeia "La Force" e o outro no dia 5, junto da abadia de São Germano.
Neste purpúreo grupo inaciano sobressaíam principalmente três homens; TIAGO JÚLIO BONNAUD nascido na arquidiocese de São DINIS, Vigário geral do Arcebispo de Lião, o qual sempre resistiu tenazmente às leis iníquas e orientou o clero a si confiado com a palavra e o exemplo: GUILHERME ANTÓNIO DEFAULD, Arcipreste da diocese de Périgueux e Sarlat, que, na assembleia legislativa em que era deputado, defendeu com intrépido os direitos da Igreja; e Alexandre Carlos Lanfant, natural de Lião, exímio pregador da palavra divina, que a propôs na corte e ainda, ao que se diz, foi confessor régio. Mas também os outros na totalidade, sendo insignes por zelo apostólico e dotados de virtudes sacerdotais, lutaram até ao fim por Cristo e conseguiram a vitória com Cristo.
(498)



Marcelo Spínola Maestre. Beato



Em Sevilha, Espanha, o Beato MARCELO SPÍNOLA Y MAESTRE bispo que fundou centros de operários para promover o desenvolvimento da sociedade humana, lutou pela verdade e pela justiça e abriu a sua casa aos indigentes. (1906)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Filho de pai nobre, João Spínola, e de mãe de sangue ainda mais ilustre, Antónia Maestre, veio ao mundo no dia 14 de Janeiro de 1835, o segundo de quatro irmãos.
Tendo-se formado em advocacia, exerceu a profissão gratuitamente em benefício dos necessitados, de tal forma que era chamado o "advogado dos pobres".
Sentindo o apelo divino para abraçar a vida sacerdotal, ingressou no seminário e, depois de renunciar ao antigo e nobre título de marquês de Spínola, recebeu a ordem de presbitero, no dia 21 de Março de 1864. Nomeado capelão da igreja de Nossa Senhora das Mercês em Sanlúcar de Barrameda, Sevilha, dedicava largas horas, todas as manhãs, a ouvir confissões e a visitar doentes. Socorria os pobres com  o seu dinheiro e o da família e, quando este não chegava, ele não se envergonhava de pedir nas ruas e nos cafés, a fim de acudir aos necessitados.
Em 1871 foi nomeado pároco de São Lourenço. Lá continuou com o mesmo programa de ouvir confissões várias horas matinais. Mas a afluência ao seu confessionário foi crescendo de tal forma que teve de estender o horário das confissões à parte da tarde. Ademais do confessionário, serviu-se de todos os recursos da pastoral,  como catequese, pregações, liturgia, associações, obras de caridade, etc,. para robustecer a fé do Povo de Deus a ele confiado. Abriu escolas, promoveu as vocações e ajudou as comunidades religiosas. Amparou sobretudo a nascente Companhia da Cruz de que trataremos mais adiante.
Manteve-se acima das contendas políticas, conquistando o respeito dos partidos em litígio.
O novo Arcebispo Lluche Garriga nomeou o Padre MARCELO arcipreste de Sevilha e depois cónego da catedral, o que concorreu para multiplicar as horas de confessionário e as pregações em toda a diocese. Estes cargos abriram caminho para postos mais elevados. Com efeito, a 6 de Fevereiro de 1881, foi consagrado Bispo e nomeado auxiliar de Sevilha. O Arcebispo encarregou-o de visitar as paróquias da Arquidiocese, que se estendia por uma área que hoje faz parte de cinco dioceses. Para isso teve o novo Bispo de fazer longas caminhadas a pé e a cavalo por planícies e montanhas. Aproveitava o tempo das longas viagens para orar e meditar.
Quando lhe era dado ficar em Sevilha, dedicava-se a atender sacerdotes e religiosas, a ouvir confissões e a anunciar a palavra de Deus, de tal forma que correu voz naquele tempo: «O Bispo Spínola vai morrer a pregar».
Em 1884 foi nomeado Bispo de Cória- Cáceres. Visitou toda a diocese e procurou resolver os problemas mais importantes. Foi sobretudo modelo de todas as virtudes. Dois anos depois, era transferido para a diocese de Málaga. Ali repetiu o que tinha feito em Cória-Cáceres, de tal modo que os malaguenhos se orgulhavam de ter um Bispo santo.
Finalmente, em Janeiro de 1896, O Papa Leão XIII promoveu Dom MARCELO a Arcebispo de Sevilha. Nos dez anos que ficou à frente da Arquidiocese, levou a cabo obras de grande tomo como erigir um seminário, que se transformou em Universidade Pontifícia. determinou que nos estudos de filosofia e teologia se seguisse a doutrina de São TOMÁS DE AQUINO. Fundou uma editora católica e promoveu o primeiro congresso nacional de artes gráficas, cujo resultado mais importante foi a criação de jornais católicos.
NO Senado defendeu acerrimamente os direitos da Igreja contra os que perseguiam as Ordens religiosas. mas brilhou sobretudo na prática da caridade. Quando a estiagem se fez sentir na diocese por longo tempo, provocando miséria e fome, o Prelado andou de porta em porta a pedir socorro para os famintos. para abrigar e educar meninas pobres e órfãs, levantou uma casa que entregou aos cuidados de senhoras caridosas. Desse grupo de almas abnegadas, nasceu a Congregação das Escravas Concepcionistas do Divino Coração de Jesus, que consideram o Arcebispo Dom MARCELO SPÍNOLA seu fundador.
Finalmente, a 11 de Dezembro de 1903, São PIO X elevou-o à dignidade de Cardeal da Santa Igreja.
Alquebrado por tantos trabalhos e cheio de méritos, entregou a alma ao Senhor no dia 19 de Janeiro de 1906. Foi beatificado por João Paulo II no dia 29 de Março de 1987. 
AAS 48 (1956) 688-91; 76 (1984) 191-5


PONCIANO, Santo



Em Spoleto, na Úmbria, Itália, São PONCIANO mártir que, no tempo do imperador Antonino, crudelissimamente flagelado por amor de Cristo, foi finalmente morto ao fio da espada. (séc. II)



MACÁRIO MAGNO, Santo

Comemoração de São MACÁRIO MAGNO presbitero e abade do mosteiro de Cete, no Egipto, que, morto para o mundo e para si, vivia só para Deus, o que ensinava também aos seus monges. (390)

MACÁRIO o Alexandrino, Santo



Comemoração de São MACÁRIO o Alexandrino, presbitero e abade no monte Cete, no Egipto. (séc. V)

BASSIANO, Santo



Em Lódi, na Ligúria, Lombardia, Itália, a comemoração de São BASSIANO bispo que, para defender o seu povo da heresia dos arianos ainda vigente neste território, lutou com grande ardor juntamente com Santo AMBRÓSIO de Milão. (409)

LIBERATA e FAUSTINA, Santas



Em Como, na Lombardia, Itália, as santas LIBERATA e FAUSTINA, irmãs e virgens que fundaram o mosteiro de Santa Margarida. (580)


LOMAR, Santo




Em Dreux, junto de Chartres, na Nêustria hoje França, São LOMAR abade do mosteiro de Corbion, hoje Moutiers-au-Perche. (593)

JOÃO, Santo


Em Ravena, na actual Emília-Romagna, Itália, São JOÃO bispo que, enquanto toda a Itália era devastada pela guerra com os Lombardos providenciou egregiamente às necessidades da Igreja , segundo o testemunho de São GREGÓRIO MAGNO que lhe enviou o livro da Regra Pastoral. (595)


REMÍGIO, Santo


Em Ruão, na Nêustria, hoje França, São REMÍGIO bispo, irmão do rei Pepino, que com grande diligência procurou que se cantasse a salmodia segundo o costume de Roma. (762)

ARSÉNIO, Santo



Em Corfu, na Grécia, Santo ARSÉNIO bispo, pastor de almas muito dedicado ao seu rebanho e assíduo à oração nocturna. (séc. X)




E,  A I N D A  ....






Archelaide, Tecla e Susana, Santas


Secondo la loro passio, peraltro leggendaria, mentre imperversava la persecuzione di Diocleziano, per sottrarsi al furore degli empi, abbandonarono Roma (altri dicono la Romagna), dove conducevano casta e santa vita in un monastero, e si rifugiarono presso Nola, in un luogo umile e povero, dove continuarono la loro vita di preghiera e le loro opere di bene. I miracoli che operavano, specialmente la guarigione degli infermi, che spesso portavano alla guarigione ben più importante delle anime, e la conseguente fama della loro virtù e santità che si sparse rapidamente da ogni parte, fecero sì che alcuni pagani le denunziassero a Leonzio, preside della Campania, che decise di punirle con la morte, qualora non avessero sacrificato agli dèi. Condotte a Salerno, sede di Leonzio, dopo una lunga discussione tra lui e Archelaide, e dopo che questa fu gettata in pasto ai leoni, che non la toccarono, la vergine fu flagellata e sottoposta ad altri supplizi, da cui uscì miracolosamente illesa; tutte furono uccise di spada a un miglio da Nola (293).  
La passio di queste tre martiri fu composta probabilmente nella prima metà del sec. X, quando le loro reliquie, in seguito ad una rivelazione avuta da una religiosa benedettina del monastero di S. Giorgio di Salerno, furono prelevate da Nola (che allora apparteneva alla provincia ecclesiastica di Salerno) e portate in questa città, nel ricordato monastero. Alle religiose benedettine fu accordata la recita dell'Ufficio in onore delle tre sante nel 1697 e molto più tardi, il 24 sett.  1842, anche al clero della diocesi di Salerno. Se ne celebra la festa il 19 gennaio. 
Il Lanzoni prospetta l'ipotesi che A. possa identificarsi con la matrona romana dello stesso nome, che a Nola fu di aiuto a s. Felice.

PREGHIERA
O gloriose martiri Archelaide, Tecla e Susanna, 
che per non tradire la fede giurata a Gesù, 
generosamente sprezzaste tutte le offerte del proconsole Leonzio 
e protestaste coraggiosamente di voler subire tutti i supplizi, 
anziché rinnegare la vostra fede, fate che l'interesse 
ed il rispetto umano non ci portino a violare i nostri santi propositi. 
Otteneteci dal Signore la grazia di resistere sempre coraggiosamente 
agli assalti del demonio e fate che ci gloriamo sempre d'esser seguaci del Crocifisso, 
disposti a soffrire anche la morte piuttosto che offenderlo minimamente. 
Voi, che in terra otteneste da Gesù innumerevoli guarigioni, 
guariteci dalla lebbra del peccato ed infondete nelle nostre anime 
un'ardente carità che ci avvii al premio della vita eterna. 
Così sia.



CATELO, Santo


Della vita di s. Catello sappiamo ben poco raccontata da Anonimo sorrentino verso la fine del IX sec. Era vescovo di Stabia (oggi Castellammare di Stabia) quando i Longobardi devastarono la Campania, distruggendo chiese e monasteri. S. Antonino abate di Sorrento, si rifugiò presso Catello ed insieme si ritirarono sul monte Aureo dove costruirono un Oratorio in onore di San Michele, cercando una vita più eremitica.
Accusato presso il papa di allora di aver abbandonato i suoi fedeli e tradotto a Roma, Catello rimase in carcere per un certo tempo, finché il nuovo papa di cui anche di questo non è detto il nome, lo liberò e in più lo rifornì di materiale per ricostruire l’Oratorio che era in legno. Il primo a divulgare la Vita di s. Antonino in cui si parla anche di s. Catello, fu il padre Teatino Antonio Caracciolo che nel 1626 la tradusse dai manoscritti conservati in alcuni monasteri di Napoli e di Vico Equense che a loro volta erano copie di un codice del monastero di s. Renato di Sorrento.
Il culto del santo fu approvato dalla Sacra Congregazione dei Riti il 13 settembre 1729, venerato come patrono di Castellammare di Stabia; i sorrentini sono anch’essi molto devoti. La sua festa è il 19 gennaio



DEODATO DE SAINT-DIÉ, Santo


Nato di famiglia nobile, divenne vescovo di Nevers verso la metà del sec. VII, come sembra. Avrebbe preso parte al concilio di Sens del 657 e si sarebbe, quindi, ritirato nei Vosgi per vivervi solo. Perseguitato, si stabilì con qualche compagno in un'isola, presso Strasburgo, dove con l'aiuto del re Childerico costruì una chiesa ai ss. Pietro e Paolo. Alcuni suoi discepoli eressero poi l'abbazia di Ebersheim (Ebersheimmunster). Desideroso di vita solitaria, partì per la diocesi di Basilea, ma le persecuzioni lo costrinsero ad an­darsene e tornò nei Vosgi, in un luogo solitario che chiamò Vallis Galileae, dove costruì una cap­pella dedicata a s. Martino. Dopo un certo tem­po, con alcuni discepoli, fondò poco lontano un monastero chiamato Jointures, perché situato alla confluenza dei fiumi Fave e Meurphe. Vi si osser­vava la regola di s. Colombano. Alcuni, però, gli contestano questa fondazione.
Presso Jointures, si trovava l'abbazia di Moyen-moutier, diretta allora da s. Idolfo, antico vesco­vo di Treviri, col quale Deodato strinse amicizia. Dopo la morte di Deodato, verso il 679, sia il monastero di Jointures, sia il borgo che vi sorse accanto pre­sero il suo nome. Fu molto onorato prima della Rivoluzione francese. Si ricordano traslazioni del suo corpo nel 1003, 1648, 1679, 1735, 1766, 1792, 1808; la sua festa è celebrata il 19 giugno.



Autore: Gilbert Bataille


ELISABETTA BERTI, Beata


La vedova, Beata Elisabetta Berti, assieme alla Beata Eulalia Pinos e alla Beata Maria de Requesens con la fondatrice, Santa Maria de Cervellon, formarono la prima comunità femminile di religiose dell’Ordine Mercedario. Distribuì le sue ricchezze ai poveri mettendosi al servizio degli infermi e degli schiavi e dopo una vita piena di meriti e miracoli, a Barcellona si spense nel bacio del Signore.
L’Ordine la festeggia il 19 gennaio.

GODON DE NOVALESA, Beato

San Godone visse nell’Ottavo secolo. E’ il primo abate della celebre abbazia della Nova-lesa, in Valle Susa, fondata dal nobile francese Abbone, governatore di Susa e Moriana.La costruzione centrale era stata progettata da Walcuno; mentre le celle dei monaci primitivi erano state disseminate sulla montagna circostante.San Godone introdusse nel monastero della Novalesa la Regola di san Benedetto al po-sto di quella di san Colombano, che aveva evangelizzato Irlanda, Svizzera e Italia del Nord.La sua festa era ricordata il 19 gennaio.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Os Textos e Imagens são recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Porto de cruzeiros, no molhe de Leixões - Matosinhos, visto do Castelo do Queijo - Porto


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

António Fonseca

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Nº 2992 - Nova Série 2017 - (18) - SANTOS DE CADA DIA - 18 DE JANEIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO





Feliz Ano de 2017





Caros Amigos:



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Nº 2992

Série - 2017 - (nº 18)

18 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Margarida da Hungria, Santa



Em Budapeste, na Hungria, Santa MARGARIDA virgem, filha do rei Bela IV que, prometida em voto a Deus pelos seus pais para libertar dos Tártaros a sua pátria, foi entregue em tenra idade às monjas da Ordem dos Pregadores e, ainda com a idade de doze anos, se consagrou totalmente ao Senhor na profissão religiosa, procurando intensamente assemelhar-se a Cristo crucificado. (1270)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

1241: - Ano tremendo para a Polónia e para a Hungria. O hã Tártaro Ogotai - de posse dum império que se estendia do Oceano Pacífico aos Cárpatos e ao Vístula, e da zona glacial ártica ao Mar Negro, ao golfo Pérsico e ao Oceano Índico - com o intento de conquistar o mundo inteiro de então, venceu os polacos em Liegnitz e logo a seguir dessangrou a Hungria do rei Bela IV. Pretendia aprisioná-lo e servir-se dele para dominar o estado da casa de Arpad.
Por felicidade o rei foi defendido heroicamente pelos seus mais esforçados homens. A família, por sua indicação, correra a refugiar-se até junto do Mar Adriático, na costa oriental. Aí, no castelo roqueiro de Ulissa, nasceu, na Primavera de 1242, Santa MARGARIDA DA HUNGRIA, décima filha dos soberanos deste reino.
Foi baptizada ao ar livre, na ilha de Trau, por um dos poucos bispos sobreviventes húngaros: um terço da população tinha perecido. O pai disse solenemente nessa altura; "Senhor Jesus, consagro-te esta menina: dispõe, Senhor, que torne a existir a Hungria; torna a ser misericordioso e salva o teu povo; assim, os nossos lábios e o nosso coração não pararão de dar-Te graças".
 Logo a seguir, foram todos os guerreiros presentes armar-se, certos de que os tártaros chegariam na noite que ia seguir-se. Felizmente não chegaram a vir, nem mesmo à costa Dálmata, visível da ilha. veio depois a saber-se que eles, se entravam na Hungria como tufão, com a mesma velocidade sairiam dela, banhada em sangue. Mas o baptizado dramático imprimiu carácter em toda a vida da menina oferecia em sacrifício.
O Rei e a Rainha não se esqueceram da oferta. Por isso, logo que ela atingiu quatro anos, levaram-na a um convento de religiosas dominicanas, a fim de ser educada e dirigida espiritualmente. Já com dez anos, foi transferida para o mosteiro construído por seu pai na ilha do Danúbio, mesmo no coração da capital húngara. Ao lado surgia também, na chamada "ilha das lebres", antes simplesmente terreno de caça, um castelo real para os pais da princesa estarem bem perto da filha. E o nome da propriedade ficou a ser "ilha de MARGARIDA", fiadora da protecção divina na iminência de futuras investidas e centro de peregrinações. O povo húngaro ficou a considerá-la como defensora contra os tártaros, com a santidade de vida e as orações. Ela aceitou de bom grado esta missão, agora já não inconscientemente, de ser holocausto pela Nação toda. E a causa da Hungria, porta oriental do mundo cristão, ficou sendo causa da cristandade universal. Por uma e outra se empenhou ela com penitências e altíssima oração; uma espécie de dissolução de todo o ser humano na Divindade; dissolução que não pode cifrar-se no cárcere das palavras.
À medida que progredia na idade, crescia MARGARIDA na sabedoria e foi-se transformando em autoridade, cuja opinião era pedida. Com 16 anos e sendo solteira, segundo o costume real atingiu a maioridade e podia mostrar se voluntariamente queria ou não manifestar-se como voluntário refém ou penhor da pátria. Com esta liberdade fez votos religiosos, entrando definitivamente na ordem dominicana. Pouco antes, tinha-lhe comunicado o Arcebispo de Esztergom que o Papa Alexandre III a dispensava do voto dos pais, caso o interesse da nação se manifestasse diferentemente ou caso ela não sentisse vocação para tanto. A Infanta acabou, porém, com tais hesitações: "Nunca serei noiva senão de Jesus Cristo". Aceitou plenamente a vocação que lhe veio de Deus, por meio dos pais e dos interesses da Pátria.
Ainda assim, foi desejada como rainha por várias cortes . Manifestou-se, primeiro, o rei da Boémia e Morávia; os pais deixaram-na livre, e o Primaz ofereceu-lhe igualmente a liberdade, declarada em nome do papa Urbano IV. Ao pedido do Soberano, profundamente inclinado e de mão no coração, respondeu ela, estando acompanhada da prioresa: "Honras-me sobremaneira, rei valente e poderoso, ao desejares que seja tua mulher, e está muito longe de mim desprezar a vocação de esposa. mas como poderia fazê-lo, tendo presente o exemplo da Bem-aventurada Virgem Maria, como também a dedicação da minha própria mãe querida, de quem sou a décima filha? Mas eu não nasci para ser esposa e mãe. A minha tarefa é completamente diversa. Por isso peço que te vás embora sem te zangares, e busca para ti uma esposa que possa fazer-te ditoso. Eu, ó rei, não poderia fazer-te feliz". Ottohar ficou pesaroso e ainda mais duas vezes tentou convencer MARGARIDA por meio de embaixadores.
Semelhantes foram os projectos e semelhantes as negativas recebidas por Carlos de Anjou. Mas já neste segundo pedido foi observado que MARGARIDA estava envelhecida com mortificações internas, disciplinas e jejuns, e com a oração muito prolongada até perder o conhecimento . E contribuiram para a sua morte prematura o sofrimento e as lutas da pátria e da família, que embatiam no coração de tão grande patriota e tão boa filha. Veio a falecer a 18 de Janeiro de 1279. Viva ou moribunda, cumpriu sempre o grande compromisso, de acordo com a convicção firmíssima de todo o povo húngaro. E salvou a pátria.





Liberto ou Leobardo, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu na Alvérnia, França, faleceu também em França, em Tours, a 18 de Janeiro de 593. Enquanto procurava conhecer a vocação que Deus lhe reservara, dava-se às belas letras. Não pensava em casamento. Mas um dia o pai comunicou-lhe que o tinha dado como noivo a quem era dotada "de qualidades de todo o género". Não querendo contrariar o pai, esperou. Entretanto este morreu, e LIBERTO ofereceu a sua noiva a um irmão. E dirigiu-se como peregrino a Tours, a fim de visitar o túmulo de São MARTINHO.
Lá conheceu o seu colega de província, São GREGÓRIO DE TOURS. E compreendeu que o mundo não era feito para ele, mas encontraria a felicidade na solidão. Comprou uma gruta, que ampliou usando a picareta. Lá se estabeleceu, e foi para toda a vida. Lá orou, estudou a Sagrada Escritura, fabricou pergaminhos para ganhar o pão, e confortou almas aflitas que lhe vinham contar as mágoas. Livros, emprestava-lhe o seu santo amigo.
Este deixou-nos a narração da morte de LIBERTO. Adoeceu em Outubro. A seu pedido, escreveu GREGÓRIO, "levei-lhe as eulogias (a Eucaristia)". No principio do ano seguinte, LIBERTO pediu ao irmão, seu ajudante, que saísse da caverna; queria morrer só. «E foi assim que expirou: só, quer dizer, unicamente na companhia dos anjos".



Prisca ou Priscila, Santa




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O nome significa Antiga, dos primeiros tempos. Segundo alguns, foi martirizada na época de Tibério (45-54), seria assim "a primeira mártir do Ocidente". Aos 13 anos, diz-se, foi baptizada em Roma por São PEDRO. Atribui-se-lhe ter sido sepultada nas catacumbas de PRISCILA, às quais terá dado o nome; PRISCILA é diminutivo de PRISCA. Outra tradição pretende que a mártir seja do século III, da perseguição de Cláudio II, o Gótico (268-270). Seja como for, o seu culto é dos mais antigos.


Irmão JAIME HILÁRIO BARCAL CÓSAN, F. S. C. , Beato 

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Veio ao mundo em Enviny na diocese de Urgel - Espanha, a 2 de Janeiro de 1898. Depois de sete anos de estudos no seminário diocesano, sentindo vocação para a vida consagrada, escolheu o Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs. Entrou no noviciado de Mollerusa em Setembro de 1916. sendo um religioso exemplar, alegre, piedoso, de grande devoção ao Santíssimo e à Mãe de Deus, fez a profissão a 27 de Julho de 1919.
Dedicou-se ao ensino  durante alguns anos, mas sendo atacado de surdez, passou a exercer as funções de cozinheiro e hortelão, sempre com simplicidade, alegria e humildade.
Tendo estalado a perseguição religiosa em Espanha, o Irmão JAIME HILÁRIO  foi preso no dia 24 de Agosto de 1936. Sofreu muitíssimo nas diversas prisões por onde passou até 18 de Janeiro de 1937 foi sacrificado pelos inimigos de Deus e da Igreja.
João Paulo II, na cerimónia de beatificação na Praça de São Pedro, a 29 de Abril de 1990, assim se referiu ao heróico Servo do Senhor:


SUCESSO, PAULO e LÚCIO, Santos

Em Cartago, na actual Tunísia, os santos mártires SUCESSO, PAULO e LÚCIO bispos, que participaram no Concílio realizado nesta cidade e sofreram o martírio no tempo do imperador Décio. (259)


COSCÓNIO, ZENÃO e MELANIPO, Santos


Em Niceia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia, os santos COSCÓNIO, ZENÃO e MELANIPO mártires. (séc. III)

VOLUSIANO, Santo


Em Foix, na Gália Narbonense, hoje França, o passamento de São VOLUSIANO bispo de Tours que, tendo sido feito prisioneiro pelos Godos, no exílio entregou o seu espírito a Deus. (498)



DEÍCOLO, Santo



No mosteiro de Lure, na Borgonha, hoje França, São DEÍCOLO abade que era natural da Irlanda e discipulo de São COLUMBANO e, segundo a tradição, fundou este mosteiro. (séc. VII)

BEATRIZ D'ESTE, Santa



Em ferrara, na Emília-Romagna, Itália, Santa BEATRIZ D'ESTE monja, que, depois da morte do esposo, abandonou a nobreza do mundo e se dedicou a Deus no mosteiro por ela fundado sob a Regra de São Bento. (1262)



FÁCIO, Beato




Em Cremona, na Lombardia, Itália, o Beato FÁCIO que, sendo ourives de profissão, veio de Verona para esta cidade, onde se dedicou inteiramente à penitência, às peregrinações e ao cuidado dos enfermos. (1272)

ANDRÉ DE PESCHIERA GREGO, Beato



Em Morbegno, nos Alpes, Itália, o Beato ANDRÉ DE PESCHIERA GREGO presbitero da Ordem dos Pregadores que, durante muito tempo percorreu a pé toda a região, vivendo austeramente junto dos pobres e ganhando a afeição fraterna de todos. (1485)


CRISTINA (Matias) CICCARÉLLI, Beata



Em L'Áquila, nos Abruzos, Itália, a Beata CRISTINA (Matias) CICCARÉLLI, virgem da Ordem de Santo Agostinho. (1543)

REGINA PROTMANN, Beata



Em Braniewo, na Prússia hoje Polónia, a Beata REGINA PROTMANN virgem que, movida pelo amor dos pobres, se dedicou intensamente ao serviço dos indigentes e fundou a Congregação das Irmãs de Santa Catarina. (1613)


FELICIDADE PRICET, 
MÓNICA PICHERY, CARLA LUCAS e VITÓRIA GUSTEAU, Beatas


Em Avrillé, Angers, França, as beatas FELICIDADE PRICET, MÓNICA PICHERY, CARLA LUCAS e  VITÓRIA GUSTEAU, mártires que, durante a perseguição da revolução francesa, foram fuziladas pelo ódio à religião cristã. (1794)


MARIA TERESA FASCE 
(Maria Joana Fasce), Beata



Em Cássia, na Itália, a Beata MARIA TERESA FASCE (Maria Joana Fasce) abadessa da Ordem, de Santo Agostinho, que aliou a ascese e contemplação às obras de caridade para com os peregrinos e os indigentes. (1947)




E,  A I N D A  ....






JOÃO DE LAERS, Beato


Fu uno dei primi, il Beato Giovanni de Laers, a ricevere l’abito Mercedario assieme a San Pietro Nolasco e fu un suo luogotenente che agiva nell’episcopato di Maiorca, e qui ricevette alcune cose in dono. Non mancò di essere presente alla morte del maestro Fondatore, e fu famoso per i miracoli fra i quali spesso comandare le impetuose onde marine salvando molti naviganti. Colmo di meriti morì a Barcellona.
L’Ordine lo festeggia il 18 gennaio





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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Os Textos e Imagens são recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Capela do Senhor da Pedra - Miramar


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 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
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António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...