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Nº 2993
Série - 2017 - (nº 19)
Série - 2017 - (nº 19)
19 de JANEIRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Germânico, Santo
Em Esmirna, hoje Izmir, na Turquia, a paixão de São GERMÂNICO, mártir da Filadélfia, que no tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio, foi discipulo de São POLICARPO a quem, precedeu no martírio; condenado pelo juiz ainda na flor da idade juvenil, superou pela graça de Deus o medo da sua fragilidade corporal e provocou espontaneamente a fera para ele preparada. (167)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Sobre este mártir de Esmirna, o martirológio romano oferece uma noticia bastante desenvolvida. Eis aqui o que os fiéis de Esmirna, contando o martírio de São POLICARPO, dizem do discípulo: «O diabo organizara diversos ataques contra os cristãos, mas a graça do Senhor Jesus veio em defesa deles. O muito corajoso GERMÂNICO, dedicado a Deus com toda a sua alma, dominou, pela força da virtude, a animosidade dos incrédulos. Entregue às feras, ele notou que o pro cônsul manifestava alguma compaixão por ele e desejava confiá-lo a pensar menos na sua juventude, ao mesmo tempo que desprezava as outras vantagens; mas ele não mostrou senão desprezo por esta compaixão dum inimigo que dava a ideia de o querer poupar. Foi ele que por si provocou a fera que o iria devorar, convidando-a a lançar-se sobre ele para o fazer sair mais cedo deste mundo ímpio». Assim se teve o prelúdio do embate do velho bispo POLICARPO (ver dia 23 de Fevereiro), de quem GERMÂNICO era discípulo.
Canuto, frei da Dinamarca, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São CANUTO IV, filho de Suenon II, nasceu pelos meados do século XI. Já tinha dado provas das suas qualidades de chefe, quando faleceu o pai. Era então efectiva a coroa da Dinamarca e o povo preferia CANUTO para suceder ao pai. Mas os grandes temiam o seu valor e a sua vida irrepreensível. Assim caiu a eleição em Haraldo, inexperiente e tímido. CANUTO sujeitou-se a ele com toda a prontidão.
Mas Haraldo morreu no segundo ano de governo. deu-se agora, de facto, a sucessão de CANUTO. Aplicou-se a expurgar o reino de desordens e vícios, dominou populações inquietas no Norte do País, promoveu o bem-estar do povo, protegeu o clero e fomentou a cristianização. Era, em particular, grande devoto de Nossa Senhora.
Os bons inícios em breve tenderam para a ruína, quando os ingleses lhe pediram auxilio contra o normando Guilherme, o Conquistador, que lhes dominara o país. CANUTO reuniu um corpo de tropas. Para saldar as despesas feitas, foi preciso impor contribuições à nobreza. Bastantes fidalgos combinaram nada pagar e aproveitaram a ocasião para recusar os dízimos à Igreja. O rei pensou em marchar contra as tropas rebeldes. Mal aconselhado, porém, deteve-se longamente na ilha de Fionia, onde os revoltosos o surpreenderam quase indefeso.
Compreendeu que estava perdido, quando ouvia a Missa. Comungou e deu o perdão aos inimigos. Depois virado para o altar de braços em cruz, esperou impávido a morte. Os conjurados entraram na igreja e mataram-no, do mesmo modo que um seu irmão e 17 companheiros fiéis. Isto a 10 de Julho de 1086.
CANUTO foi considerado mártir pelos seus partidários: o Papa Pascoal II (1118) canonizou-o, e ficou sendo padroeiro da Dinamarca. CLEMENTE X (1670-1676) levado pelos muitos milagres atribuídos ao Santo, estendeu a sua festa a toda a Igreja
.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A Companhia de Jesus celebra hoje, em Portugal, vinte e sete mártires que morreram pela fé católica após a divisão dos cristãos no século XVI; franceses, TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO, em 1593; húngaros, MELCHIOR GRODÉCZ e ESTÊVÃO PONGRÁCZ, em 1619; e, de novo franceses, TIAGO BONNAUD e 22 companheiros, em 1792. Os dois primeiros e os vinte e três últimos foram beatificados por Pio XI; e os dois húngaros por São PIO X. (M. Crisino, como se verá, não foi jesuíta).
Com MARCOS ESTÊVÃO CRISINO, natural da Croácia e antigo aluno do Colégio Germânico-Húngaro em Roma e depois cónego de Gran, na Hungria, sofreram cruel martírio em 1619, em Cassóvia, nesta mesma nação, os Padres Jesuítas ESTÊVÃO PONCRÁCZ e MELCHIOR GRÓDECZ.
PONCRÁCZ nasceu no ano de 1582 de família húngara. Recebida educação cristã muito esmerada e formação literária, sentiu-se chamado à Companhia de Jesus para ajudar os seus concidadãos a resistir às heresias de Lutero e Calvino. Terminados com muito louvor os estudos filosóficos e teológicos, foi mandado em 1615 para Homona, na sua pátria, para reforçar o povo na fé e na piedade, e reconduzir os hereges ao catolicismo. Com grande fervor e não menor prudência exerceu esta missão por cerca de quatro anos. Sobretudo em Cassóvia, para onde foi chamado pelo governador, manteve a prática de vida católica. Do mesmo modo e para a mesma cidade foi chamado MELCHIOR GRÓDECZ, natural da Silésia, destinado sobretudo a ocupar-se dos soldados da guarnição. Estando estes três a dar largas ao grande zelo apostólico, aconteceu que Jorge Rakóczi, chamado pelos hereges, conquistou Cassóvia. E logo mandou que os três sacerdotes católicos fossem guardados à vista pelos soldados; entretanto ocupou-se o conselho da cidade de lhes dar a morte. E assim, depois da meia-noite entre o dia 6 e o dia 7 de Setembro de 1619, os enviados começaram por, com uma maça de ferro, lançar por terra PONGRÁCZ. E em seguida foram-no também os outros dois com murros, pontapés, bofetadas e outros ataques, enquanto eles repetiam gemendo os nomes de Jesus e Maria.
CRISINO rejeitou constantemente a esperança de salvação que lhe era oferecida em nome de Rakózzi, no caso de abandonar a fé católica. Então, com archotes passaram a queimá-los nus e suspensos do tecto, até que, desfeitas as paredes dos corpos, as entranhas se espalharam. Por último, já nascendo o dia, depois de os desprenderem das traves, cortam a cabeça a CRISINO e GRÓDECZ. ferem duas vezes PONGRÁCZ com um alfange e, julgando-o morto, lançam-no numa cloaca juntamente com os corpos dos outros. Este, todavia, respirava ainda e só passadas mais de vinte horas, exterminado pelas feridas e pelo fedor, voou para o céu. Os corpos deles, sepultados em Tirnávia, junto da Igreja das Ursulinas, tornaram-se célebres, durante mais de dois séculos, por muitos milagres. Provados estes e juntamente o martírio, o Papa São PIO X, em 1905, incluiu os três denodados atletas de Cristo no catálogo dos Beatos.
Em Sevilha, Espanha, o Beato MARCELO SPÍNOLA Y MAESTRE bispo que fundou centros de operários para promover o desenvolvimento da sociedade humana, lutou pela verdade e pela justiça e abriu a sua casa aos indigentes. (1906)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Filho de pai nobre, João Spínola, e de mãe de sangue ainda mais ilustre, Antónia Maestre, veio ao mundo no dia 14 de Janeiro de 1835, o segundo de quatro irmãos.
Tendo-se formado em advocacia, exerceu a profissão gratuitamente em benefício dos necessitados, de tal forma que era chamado o "advogado dos pobres".
Sentindo o apelo divino para abraçar a vida sacerdotal, ingressou no seminário e, depois de renunciar ao antigo e nobre título de marquês de Spínola, recebeu a ordem de presbitero, no dia 21 de Março de 1864. Nomeado capelão da igreja de Nossa Senhora das Mercês em Sanlúcar de Barrameda, Sevilha, dedicava largas horas, todas as manhãs, a ouvir confissões e a visitar doentes. Socorria os pobres com o seu dinheiro e o da família e, quando este não chegava, ele não se envergonhava de pedir nas ruas e nos cafés, a fim de acudir aos necessitados.
Em 1871 foi nomeado pároco de São Lourenço. Lá continuou com o mesmo programa de ouvir confissões várias horas matinais. Mas a afluência ao seu confessionário foi crescendo de tal forma que teve de estender o horário das confissões à parte da tarde. Ademais do confessionário, serviu-se de todos os recursos da pastoral, como catequese, pregações, liturgia, associações, obras de caridade, etc,. para robustecer a fé do Povo de Deus a ele confiado. Abriu escolas, promoveu as vocações e ajudou as comunidades religiosas. Amparou sobretudo a nascente Companhia da Cruz de que trataremos mais adiante.
Manteve-se acima das contendas políticas, conquistando o respeito dos partidos em litígio.
O novo Arcebispo Lluche Garriga nomeou o Padre MARCELO arcipreste de Sevilha e depois cónego da catedral, o que concorreu para multiplicar as horas de confessionário e as pregações em toda a diocese. Estes cargos abriram caminho para postos mais elevados. Com efeito, a 6 de Fevereiro de 1881, foi consagrado Bispo e nomeado auxiliar de Sevilha. O Arcebispo encarregou-o de visitar as paróquias da Arquidiocese, que se estendia por uma área que hoje faz parte de cinco dioceses. Para isso teve o novo Bispo de fazer longas caminhadas a pé e a cavalo por planícies e montanhas. Aproveitava o tempo das longas viagens para orar e meditar.
Quando lhe era dado ficar em Sevilha, dedicava-se a atender sacerdotes e religiosas, a ouvir confissões e a anunciar a palavra de Deus, de tal forma que correu voz naquele tempo: «O Bispo Spínola vai morrer a pregar».
Em 1884 foi nomeado Bispo de Cória- Cáceres. Visitou toda a diocese e procurou resolver os problemas mais importantes. Foi sobretudo modelo de todas as virtudes. Dois anos depois, era transferido para a diocese de Málaga. Ali repetiu o que tinha feito em Cória-Cáceres, de tal modo que os malaguenhos se orgulhavam de ter um Bispo santo.
Finalmente, em Janeiro de 1896, O Papa Leão XIII promoveu Dom MARCELO a Arcebispo de Sevilha. Nos dez anos que ficou à frente da Arquidiocese, levou a cabo obras de grande tomo como erigir um seminário, que se transformou em Universidade Pontifícia. determinou que nos estudos de filosofia e teologia se seguisse a doutrina de São TOMÁS DE AQUINO. Fundou uma editora católica e promoveu o primeiro congresso nacional de artes gráficas, cujo resultado mais importante foi a criação de jornais católicos.
NO Senado defendeu acerrimamente os direitos da Igreja contra os que perseguiam as Ordens religiosas. mas brilhou sobretudo na prática da caridade. Quando a estiagem se fez sentir na diocese por longo tempo, provocando miséria e fome, o Prelado andou de porta em porta a pedir socorro para os famintos. para abrigar e educar meninas pobres e órfãs, levantou uma casa que entregou aos cuidados de senhoras caridosas. Desse grupo de almas abnegadas, nasceu a Congregação das Escravas Concepcionistas do Divino Coração de Jesus, que consideram o Arcebispo Dom MARCELO SPÍNOLA seu fundador.
Finalmente, a 11 de Dezembro de 1903, São PIO X elevou-o à dignidade de Cardeal da Santa Igreja.
Alquebrado por tantos trabalhos e cheio de méritos, entregou a alma ao Senhor no dia 19 de Janeiro de 1906. Foi beatificado por João Paulo II no dia 29 de Março de 1987.
AAS 48 (1956) 688-91; 76 (1984) 191-5
PONCIANO, Santo
Em Spoleto, na Úmbria, Itália, São PONCIANO mártir que, no tempo do imperador Antonino, crudelissimamente flagelado por amor de Cristo, foi finalmente morto ao fio da espada. (séc. II)
MACÁRIO MAGNO, Santo
Comemoração de São MACÁRIO o Alexandrino, presbitero e abade no monte Cete, no Egipto. (séc. V)
BASSIANO, Santo
Em Lódi, na Ligúria, Lombardia, Itália, a comemoração de São BASSIANO bispo que, para defender o seu povo da heresia dos arianos ainda vigente neste território, lutou com grande ardor juntamente com Santo AMBRÓSIO de Milão. (409)
LIBERATA e FAUSTINA, Santas
Em Como, na Lombardia, Itália, as santas LIBERATA e FAUSTINA, irmãs e virgens que fundaram o mosteiro de Santa Margarida. (580)
LOMAR, Santo
Em Dreux, junto de Chartres, na Nêustria hoje França, São LOMAR abade do mosteiro de Corbion, hoje Moutiers-au-Perche. (593)
JOÃO, Santo
Em Ravena, na actual Emília-Romagna, Itália, São JOÃO bispo que, enquanto toda a Itália era devastada pela guerra com os Lombardos providenciou egregiamente às necessidades da Igreja , segundo o testemunho de São GREGÓRIO MAGNO que lhe enviou o livro da Regra Pastoral. (595)
REMÍGIO, Santo
Em Ruão, na Nêustria, hoje França, São REMÍGIO bispo, irmão do rei Pepino, que com grande diligência procurou que se cantasse a salmodia segundo o costume de Roma. (762)
ARSÉNIO, Santo
Em Corfu, na Grécia, Santo ARSÉNIO bispo, pastor de almas muito dedicado ao seu rebanho e assíduo à oração nocturna. (séc. X)
E, A I N D A ....
GODON DE NOVALESA, Beato
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São CANUTO IV, filho de Suenon II, nasceu pelos meados do século XI. Já tinha dado provas das suas qualidades de chefe, quando faleceu o pai. Era então efectiva a coroa da Dinamarca e o povo preferia CANUTO para suceder ao pai. Mas os grandes temiam o seu valor e a sua vida irrepreensível. Assim caiu a eleição em Haraldo, inexperiente e tímido. CANUTO sujeitou-se a ele com toda a prontidão.
Mas Haraldo morreu no segundo ano de governo. deu-se agora, de facto, a sucessão de CANUTO. Aplicou-se a expurgar o reino de desordens e vícios, dominou populações inquietas no Norte do País, promoveu o bem-estar do povo, protegeu o clero e fomentou a cristianização. Era, em particular, grande devoto de Nossa Senhora.
Os bons inícios em breve tenderam para a ruína, quando os ingleses lhe pediram auxilio contra o normando Guilherme, o Conquistador, que lhes dominara o país. CANUTO reuniu um corpo de tropas. Para saldar as despesas feitas, foi preciso impor contribuições à nobreza. Bastantes fidalgos combinaram nada pagar e aproveitaram a ocasião para recusar os dízimos à Igreja. O rei pensou em marchar contra as tropas rebeldes. Mal aconselhado, porém, deteve-se longamente na ilha de Fionia, onde os revoltosos o surpreenderam quase indefeso.
Compreendeu que estava perdido, quando ouvia a Missa. Comungou e deu o perdão aos inimigos. Depois virado para o altar de braços em cruz, esperou impávido a morte. Os conjurados entraram na igreja e mataram-no, do mesmo modo que um seu irmão e 17 companheiros fiéis. Isto a 10 de Julho de 1086.
CANUTO foi considerado mártir pelos seus partidários: o Papa Pascoal II (1118) canonizou-o, e ficou sendo padroeiro da Dinamarca. CLEMENTE X (1670-1676) levado pelos muitos milagres atribuídos ao Santo, estendeu a sua festa a toda a Igreja
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Mário e companheiros, Santos
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO, MELCHIOR GRODÉCZ e ESTÊVÃO PONGRÁCZ, TIAGO BONNAUD e 22 companheiros, Mártires Jesuítas do século XVI
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São MÁRIO, persa de nascimento, desejando visitar os sepulcros de São Pedro e de São Paulo, veio a Roma, acompanhado da esposa MARTA e dos filhos ABACO e AUDIFAX. Executado o projecto que os trouxera, percorreram igrejas, repartiram esmolas e visitaram os confessores da fé presos. Obrigado a sacrificar aos ídolos, recusaram-se com decisão. Atormentados terrivelmente, nãio houve modo de os apartar da fé cristã, Os algozes cortaram as cabeças de São MÁRIO e seus filhos; Santa MARTA foi arrojada a um poço. Isto no ano de 270, no tempo do imperador Cláudio II, o Gótico.
TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO, MELCHIOR GRODÉCZ e ESTÊVÃO PONGRÁCZ, TIAGO BONNAUD e 22 companheiros, Mártires Jesuítas do século XVI
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A Companhia de Jesus celebra hoje, em Portugal, vinte e sete mártires que morreram pela fé católica após a divisão dos cristãos no século XVI; franceses, TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO, em 1593; húngaros, MELCHIOR GRODÉCZ e ESTÊVÃO PONGRÁCZ, em 1619; e, de novo franceses, TIAGO BONNAUD e 22 companheiros, em 1792. Os dois primeiros e os vinte e três últimos foram beatificados por Pio XI; e os dois húngaros por São PIO X. (M. Crisino, como se verá, não foi jesuíta).
TIAGO SALES e GUILHERME SALTAMÓCCHIO
No dia 6 de Fevereiro de 1593, encontrando-se TIAGO e GUILHERME em Aubenas, os calvinistas apoderaram-se traiçoeiramente da cidade. E, encontrando estes grandes defensores da fé católica numa casa em, oração, levaram-nos aos seus chefes. Durante todo o dia, em favor de vários pontos da religião, e sobretudo da presença do corpo e sangue de Cristo na Eucaristia, argumento demoradamente SALES contra os mestres calvinistas, apresentando-lhes também os seus escritos. GUILHERME, porém, na sua ingenuidade, mostrava concordar em todos os pontos, e recusou afastar-se para não deixar de acompanhar o Padre como lhe fora mandado. Os invictos soldados de Cristo, em jejum e tiritando de frio, passaram também a noite seguinte entre os insolentes soldados. Surgindo o dia 17 de Fevereiro, renovada a acesa discussão sobre o augustíssimo da Eucaristia , foram, os dois levados para um largo, TIAGO foi alvejado com uma arcabuzada, uma punhalada no peito e outra no pescoço. O irmão GUILHERME recebeu 18 punhaladas. O primeiro ainda não completara 37 anos, o segundo acabava de entrar no trigésimo sexto. Foram os dois beatificados por PIO XII em 1926.
MARCOS CRISINO, ESTÊVÃO PONCRÁCZ e MELCHIOR GRÓDECZ
TIAGO SALES nasceu em Lezoux, na Alvérnia. Desde criança, começou a mostrar admirável devoção à Santíssima Eucaristia e a Nossa Senhora. em cuja congregação se inscreveu ao frequentar o colégio. Aos 17 anos entrou na Companhia de Jesus, vindo a ser, antes do sacerdócio, óptimo professor de filosofia na Universidade de Pont-à-Mousson. Aí também, já depois da ordenação, ensinou teologia dois anos. Em fins de 1588, estando fraco de saúde, foi mandado para Dôle, onde recuperou bastante as forças. Em 1590, já se aplicava a ministérios relativamente fáceis e, a seguir, em missões populares, conseguindo nelas grande fruto. E retomou o ensino da teologia, desta vez em Tournon. Mostrava extraordinária devoção à Missa e muitas vezes o Santíssimo, pedindo que lhe fosse concedido derramar o sangue por Cristo Senhor Nosso.Em 1592 veio-se-lhe juntar, na mesma Universidade, GUILHERME SALTAMÓCCHIO, que havia de ser companheiro da sua morte gloriosa. este, nascido em Saint-Germain-l'Herm, de pai italiano e mãe francesa, entrou em 1579 na Companhia de Jesus, como irmão coadjutor. Pouco versado em letras, era fervorosíssimo na oração, dotado de grande simplicidade e de gratidão para oferecer em tudo os seus serviços. Muito empenhado na mortificação, costumava animar-se para esta luta dizendo: «Aguenta, carne, aguenta». Logo que este santíssimo irmão chegou a Tournon, foi dado pelos Superiores como companheiro do Padre SALES, ao ser este enviado a pregar o Advento em Aubenas, na diocese de Vivarais.
No dia 6 de Fevereiro de 1593, encontrando-se TIAGO e GUILHERME em Aubenas, os calvinistas apoderaram-se traiçoeiramente da cidade. E, encontrando estes grandes defensores da fé católica numa casa em, oração, levaram-nos aos seus chefes. Durante todo o dia, em favor de vários pontos da religião, e sobretudo da presença do corpo e sangue de Cristo na Eucaristia, argumento demoradamente SALES contra os mestres calvinistas, apresentando-lhes também os seus escritos. GUILHERME, porém, na sua ingenuidade, mostrava concordar em todos os pontos, e recusou afastar-se para não deixar de acompanhar o Padre como lhe fora mandado. Os invictos soldados de Cristo, em jejum e tiritando de frio, passaram também a noite seguinte entre os insolentes soldados. Surgindo o dia 17 de Fevereiro, renovada a acesa discussão sobre o augustíssimo da Eucaristia , foram, os dois levados para um largo, TIAGO foi alvejado com uma arcabuzada, uma punhalada no peito e outra no pescoço. O irmão GUILHERME recebeu 18 punhaladas. O primeiro ainda não completara 37 anos, o segundo acabava de entrar no trigésimo sexto. Foram os dois beatificados por PIO XII em 1926.
MARCOS CRISINO, ESTÊVÃO PONCRÁCZ e MELCHIOR GRÓDECZ
Com MARCOS ESTÊVÃO CRISINO, natural da Croácia e antigo aluno do Colégio Germânico-Húngaro em Roma e depois cónego de Gran, na Hungria, sofreram cruel martírio em 1619, em Cassóvia, nesta mesma nação, os Padres Jesuítas ESTÊVÃO PONCRÁCZ e MELCHIOR GRÓDECZ.
PONCRÁCZ nasceu no ano de 1582 de família húngara. Recebida educação cristã muito esmerada e formação literária, sentiu-se chamado à Companhia de Jesus para ajudar os seus concidadãos a resistir às heresias de Lutero e Calvino. Terminados com muito louvor os estudos filosóficos e teológicos, foi mandado em 1615 para Homona, na sua pátria, para reforçar o povo na fé e na piedade, e reconduzir os hereges ao catolicismo. Com grande fervor e não menor prudência exerceu esta missão por cerca de quatro anos. Sobretudo em Cassóvia, para onde foi chamado pelo governador, manteve a prática de vida católica. Do mesmo modo e para a mesma cidade foi chamado MELCHIOR GRÓDECZ, natural da Silésia, destinado sobretudo a ocupar-se dos soldados da guarnição. Estando estes três a dar largas ao grande zelo apostólico, aconteceu que Jorge Rakóczi, chamado pelos hereges, conquistou Cassóvia. E logo mandou que os três sacerdotes católicos fossem guardados à vista pelos soldados; entretanto ocupou-se o conselho da cidade de lhes dar a morte. E assim, depois da meia-noite entre o dia 6 e o dia 7 de Setembro de 1619, os enviados começaram por, com uma maça de ferro, lançar por terra PONGRÁCZ. E em seguida foram-no também os outros dois com murros, pontapés, bofetadas e outros ataques, enquanto eles repetiam gemendo os nomes de Jesus e Maria.
CRISINO rejeitou constantemente a esperança de salvação que lhe era oferecida em nome de Rakózzi, no caso de abandonar a fé católica. Então, com archotes passaram a queimá-los nus e suspensos do tecto, até que, desfeitas as paredes dos corpos, as entranhas se espalharam. Por último, já nascendo o dia, depois de os desprenderem das traves, cortam a cabeça a CRISINO e GRÓDECZ. ferem duas vezes PONGRÁCZ com um alfange e, julgando-o morto, lançam-no numa cloaca juntamente com os corpos dos outros. Este, todavia, respirava ainda e só passadas mais de vinte horas, exterminado pelas feridas e pelo fedor, voou para o céu. Os corpos deles, sepultados em Tirnávia, junto da Igreja das Ursulinas, tornaram-se célebres, durante mais de dois séculos, por muitos milagres. Provados estes e juntamente o martírio, o Papa São PIO X, em 1905, incluiu os três denodados atletas de Cristo no catálogo dos Beatos.
TIAGO BONNAUD e mais 22 companheiros,
A revolução que deflagrou em França, no fim do século XVIII, mostrou-se violenta não só contra o Rei e os pobres, mas sobretudo contra a Igreja e os ministros dela. O que se manifestou não só em outros tempos mas sobretudo no principio do mês de Setembro de 1792, quando 3 Bispos, numerosos sacerdotes, tanto seculares como religiosos, e alguns fiéis foram sacrificados em ódio à fé com morte cruel, por causa do iníquo juramento por eles negado com toda a constância. Todos eles, 191, incluiu o Papa PIO XII no catalogo dos beatos mártires.
Entre estas Bem-aventuradas vítimas, pode com razão a Companhia de Jesus apresentar 23 sacerdotes. Tinham pertencido à antiga Companhia, extinta em 1773, mas exercendo vários ministérios sagrados, eram reconhecidos por muitos como constantes possuidores do espírito inaciano: e por isso não raro eram tanto mais perseguidos quando mais pareciam relíquias vivas da velha Ordem. Catorze deles foram mortos no convento dos Carmelitas, a 2 de Setembro; 7 no seminário de São Firmino, no dia 3; e os dois últimos mereceram a mesma coroa do martírio, um no dia 4, na cadeia "La Force" e o outro no dia 5, junto da abadia de São Germano.
Neste purpúreo grupo inaciano sobressaíam principalmente três homens; TIAGO JÚLIO BONNAUD nascido na arquidiocese de São DINIS, Vigário geral do Arcebispo de Lião, o qual sempre resistiu tenazmente às leis iníquas e orientou o clero a si confiado com a palavra e o exemplo: GUILHERME ANTÓNIO DEFAULD, Arcipreste da diocese de Périgueux e Sarlat, que, na assembleia legislativa em que era deputado, defendeu com intrépido os direitos da Igreja; e Alexandre Carlos Lanfant, natural de Lião, exímio pregador da palavra divina, que a propôs na corte e ainda, ao que se diz, foi confessor régio. Mas também os outros na totalidade, sendo insignes por zelo apostólico e dotados de virtudes sacerdotais, lutaram até ao fim por Cristo e conseguiram a vitória com Cristo.
(498)
A revolução que deflagrou em França, no fim do século XVIII, mostrou-se violenta não só contra o Rei e os pobres, mas sobretudo contra a Igreja e os ministros dela. O que se manifestou não só em outros tempos mas sobretudo no principio do mês de Setembro de 1792, quando 3 Bispos, numerosos sacerdotes, tanto seculares como religiosos, e alguns fiéis foram sacrificados em ódio à fé com morte cruel, por causa do iníquo juramento por eles negado com toda a constância. Todos eles, 191, incluiu o Papa PIO XII no catalogo dos beatos mártires.
Entre estas Bem-aventuradas vítimas, pode com razão a Companhia de Jesus apresentar 23 sacerdotes. Tinham pertencido à antiga Companhia, extinta em 1773, mas exercendo vários ministérios sagrados, eram reconhecidos por muitos como constantes possuidores do espírito inaciano: e por isso não raro eram tanto mais perseguidos quando mais pareciam relíquias vivas da velha Ordem. Catorze deles foram mortos no convento dos Carmelitas, a 2 de Setembro; 7 no seminário de São Firmino, no dia 3; e os dois últimos mereceram a mesma coroa do martírio, um no dia 4, na cadeia "La Force" e o outro no dia 5, junto da abadia de São Germano.
Neste purpúreo grupo inaciano sobressaíam principalmente três homens; TIAGO JÚLIO BONNAUD nascido na arquidiocese de São DINIS, Vigário geral do Arcebispo de Lião, o qual sempre resistiu tenazmente às leis iníquas e orientou o clero a si confiado com a palavra e o exemplo: GUILHERME ANTÓNIO DEFAULD, Arcipreste da diocese de Périgueux e Sarlat, que, na assembleia legislativa em que era deputado, defendeu com intrépido os direitos da Igreja; e Alexandre Carlos Lanfant, natural de Lião, exímio pregador da palavra divina, que a propôs na corte e ainda, ao que se diz, foi confessor régio. Mas também os outros na totalidade, sendo insignes por zelo apostólico e dotados de virtudes sacerdotais, lutaram até ao fim por Cristo e conseguiram a vitória com Cristo.
(498)
Marcelo Spínola Maestre. Beato
Em Sevilha, Espanha, o Beato MARCELO SPÍNOLA Y MAESTRE bispo que fundou centros de operários para promover o desenvolvimento da sociedade humana, lutou pela verdade e pela justiça e abriu a sua casa aos indigentes. (1906)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Filho de pai nobre, João Spínola, e de mãe de sangue ainda mais ilustre, Antónia Maestre, veio ao mundo no dia 14 de Janeiro de 1835, o segundo de quatro irmãos.
Tendo-se formado em advocacia, exerceu a profissão gratuitamente em benefício dos necessitados, de tal forma que era chamado o "advogado dos pobres".
Sentindo o apelo divino para abraçar a vida sacerdotal, ingressou no seminário e, depois de renunciar ao antigo e nobre título de marquês de Spínola, recebeu a ordem de presbitero, no dia 21 de Março de 1864. Nomeado capelão da igreja de Nossa Senhora das Mercês em Sanlúcar de Barrameda, Sevilha, dedicava largas horas, todas as manhãs, a ouvir confissões e a visitar doentes. Socorria os pobres com o seu dinheiro e o da família e, quando este não chegava, ele não se envergonhava de pedir nas ruas e nos cafés, a fim de acudir aos necessitados.
Em 1871 foi nomeado pároco de São Lourenço. Lá continuou com o mesmo programa de ouvir confissões várias horas matinais. Mas a afluência ao seu confessionário foi crescendo de tal forma que teve de estender o horário das confissões à parte da tarde. Ademais do confessionário, serviu-se de todos os recursos da pastoral, como catequese, pregações, liturgia, associações, obras de caridade, etc,. para robustecer a fé do Povo de Deus a ele confiado. Abriu escolas, promoveu as vocações e ajudou as comunidades religiosas. Amparou sobretudo a nascente Companhia da Cruz de que trataremos mais adiante.
Manteve-se acima das contendas políticas, conquistando o respeito dos partidos em litígio.
O novo Arcebispo Lluche Garriga nomeou o Padre MARCELO arcipreste de Sevilha e depois cónego da catedral, o que concorreu para multiplicar as horas de confessionário e as pregações em toda a diocese. Estes cargos abriram caminho para postos mais elevados. Com efeito, a 6 de Fevereiro de 1881, foi consagrado Bispo e nomeado auxiliar de Sevilha. O Arcebispo encarregou-o de visitar as paróquias da Arquidiocese, que se estendia por uma área que hoje faz parte de cinco dioceses. Para isso teve o novo Bispo de fazer longas caminhadas a pé e a cavalo por planícies e montanhas. Aproveitava o tempo das longas viagens para orar e meditar.
Quando lhe era dado ficar em Sevilha, dedicava-se a atender sacerdotes e religiosas, a ouvir confissões e a anunciar a palavra de Deus, de tal forma que correu voz naquele tempo: «O Bispo Spínola vai morrer a pregar».
Em 1884 foi nomeado Bispo de Cória- Cáceres. Visitou toda a diocese e procurou resolver os problemas mais importantes. Foi sobretudo modelo de todas as virtudes. Dois anos depois, era transferido para a diocese de Málaga. Ali repetiu o que tinha feito em Cória-Cáceres, de tal modo que os malaguenhos se orgulhavam de ter um Bispo santo.
Finalmente, em Janeiro de 1896, O Papa Leão XIII promoveu Dom MARCELO a Arcebispo de Sevilha. Nos dez anos que ficou à frente da Arquidiocese, levou a cabo obras de grande tomo como erigir um seminário, que se transformou em Universidade Pontifícia. determinou que nos estudos de filosofia e teologia se seguisse a doutrina de São TOMÁS DE AQUINO. Fundou uma editora católica e promoveu o primeiro congresso nacional de artes gráficas, cujo resultado mais importante foi a criação de jornais católicos.
NO Senado defendeu acerrimamente os direitos da Igreja contra os que perseguiam as Ordens religiosas. mas brilhou sobretudo na prática da caridade. Quando a estiagem se fez sentir na diocese por longo tempo, provocando miséria e fome, o Prelado andou de porta em porta a pedir socorro para os famintos. para abrigar e educar meninas pobres e órfãs, levantou uma casa que entregou aos cuidados de senhoras caridosas. Desse grupo de almas abnegadas, nasceu a Congregação das Escravas Concepcionistas do Divino Coração de Jesus, que consideram o Arcebispo Dom MARCELO SPÍNOLA seu fundador.
Finalmente, a 11 de Dezembro de 1903, São PIO X elevou-o à dignidade de Cardeal da Santa Igreja.
Alquebrado por tantos trabalhos e cheio de méritos, entregou a alma ao Senhor no dia 19 de Janeiro de 1906. Foi beatificado por João Paulo II no dia 29 de Março de 1987.
AAS 48 (1956) 688-91; 76 (1984) 191-5
PONCIANO, Santo
Em Spoleto, na Úmbria, Itália, São PONCIANO mártir que, no tempo do imperador Antonino, crudelissimamente flagelado por amor de Cristo, foi finalmente morto ao fio da espada. (séc. II)
MACÁRIO MAGNO, Santo
Comemoração de São MACÁRIO MAGNO presbitero e abade do mosteiro de Cete, no Egipto, que, morto para o mundo e para si, vivia só para Deus, o que ensinava também aos seus monges. (390)
MACÁRIO o Alexandrino, Santo
Comemoração de São MACÁRIO o Alexandrino, presbitero e abade no monte Cete, no Egipto. (séc. V)
BASSIANO, Santo
Em Lódi, na Ligúria, Lombardia, Itália, a comemoração de São BASSIANO bispo que, para defender o seu povo da heresia dos arianos ainda vigente neste território, lutou com grande ardor juntamente com Santo AMBRÓSIO de Milão. (409)
LIBERATA e FAUSTINA, Santas
Em Como, na Lombardia, Itália, as santas LIBERATA e FAUSTINA, irmãs e virgens que fundaram o mosteiro de Santa Margarida. (580)
LOMAR, Santo
Em Dreux, junto de Chartres, na Nêustria hoje França, São LOMAR abade do mosteiro de Corbion, hoje Moutiers-au-Perche. (593)
JOÃO, Santo
Em Ravena, na actual Emília-Romagna, Itália, São JOÃO bispo que, enquanto toda a Itália era devastada pela guerra com os Lombardos providenciou egregiamente às necessidades da Igreja , segundo o testemunho de São GREGÓRIO MAGNO que lhe enviou o livro da Regra Pastoral. (595)
REMÍGIO, Santo
Em Ruão, na Nêustria, hoje França, São REMÍGIO bispo, irmão do rei Pepino, que com grande diligência procurou que se cantasse a salmodia segundo o costume de Roma. (762)
ARSÉNIO, Santo
Em Corfu, na Grécia, Santo ARSÉNIO bispo, pastor de almas muito dedicado ao seu rebanho e assíduo à oração nocturna. (séc. X)
E, A I N D A ....
Archelaide, Tecla e Susana, Santas
Secondo la loro passio, peraltro leggendaria, mentre imperversava la persecuzione di Diocleziano, per sottrarsi al furore degli empi, abbandonarono Roma (altri dicono la Romagna), dove conducevano casta e santa vita in un monastero, e si rifugiarono presso Nola, in un luogo umile e povero, dove continuarono la loro vita di preghiera e le loro opere di bene. I miracoli che operavano, specialmente la guarigione degli infermi, che spesso portavano alla guarigione ben più importante delle anime, e la conseguente fama della loro virtù e santità che si sparse rapidamente da ogni parte, fecero sì che alcuni pagani le denunziassero a Leonzio, preside della Campania, che decise di punirle con la morte, qualora non avessero sacrificato agli dèi. Condotte a Salerno, sede di Leonzio, dopo una lunga discussione tra lui e Archelaide, e dopo che questa fu gettata in pasto ai leoni, che non la toccarono, la vergine fu flagellata e sottoposta ad altri supplizi, da cui uscì miracolosamente illesa; tutte furono uccise di spada a un miglio da Nola (293).
La passio di queste tre martiri fu composta probabilmente nella prima metà del sec. X, quando le loro reliquie, in seguito ad una rivelazione avuta da una religiosa benedettina del monastero di S. Giorgio di Salerno, furono prelevate da Nola (che allora apparteneva alla provincia ecclesiastica di Salerno) e portate in questa città, nel ricordato monastero. Alle religiose benedettine fu accordata la recita dell'Ufficio in onore delle tre sante nel 1697 e molto più tardi, il 24 sett. 1842, anche al clero della diocesi di Salerno. Se ne celebra la festa il 19 gennaio.
Il Lanzoni prospetta l'ipotesi che A. possa identificarsi con la matrona romana dello stesso nome, che a Nola fu di aiuto a s. Felice.
PREGHIERA
O gloriose martiri Archelaide, Tecla e Susanna,
che per non tradire la fede giurata a Gesù,
generosamente sprezzaste tutte le offerte del proconsole Leonzio
e protestaste coraggiosamente di voler subire tutti i supplizi,
anziché rinnegare la vostra fede, fate che l'interesse
ed il rispetto umano non ci portino a violare i nostri santi propositi.
Otteneteci dal Signore la grazia di resistere sempre coraggiosamente
agli assalti del demonio e fate che ci gloriamo sempre d'esser seguaci del Crocifisso,
disposti a soffrire anche la morte piuttosto che offenderlo minimamente.
Voi, che in terra otteneste da Gesù innumerevoli guarigioni,
guariteci dalla lebbra del peccato ed infondete nelle nostre anime
un'ardente carità che ci avvii al premio della vita eterna.
Così sia.
CATELO, Santo
Della vita di s. Catello sappiamo ben poco raccontata da Anonimo sorrentino verso la fine del IX sec. Era vescovo di Stabia (oggi Castellammare di Stabia) quando i Longobardi devastarono la Campania, distruggendo chiese e monasteri. S. Antonino abate di Sorrento, si rifugiò presso Catello ed insieme si ritirarono sul monte Aureo dove costruirono un Oratorio in onore di San Michele, cercando una vita più eremitica.
Accusato presso il papa di allora di aver abbandonato i suoi fedeli e tradotto a Roma, Catello rimase in carcere per un certo tempo, finché il nuovo papa di cui anche di questo non è detto il nome, lo liberò e in più lo rifornì di materiale per ricostruire l’Oratorio che era in legno. Il primo a divulgare la Vita di s. Antonino in cui si parla anche di s. Catello, fu il padre Teatino Antonio Caracciolo che nel 1626 la tradusse dai manoscritti conservati in alcuni monasteri di Napoli e di Vico Equense che a loro volta erano copie di un codice del monastero di s. Renato di Sorrento.
Il culto del santo fu approvato dalla Sacra Congregazione dei Riti il 13 settembre 1729, venerato come patrono di Castellammare di Stabia; i sorrentini sono anch’essi molto devoti. La sua festa è il 19 gennaio
Accusato presso il papa di allora di aver abbandonato i suoi fedeli e tradotto a Roma, Catello rimase in carcere per un certo tempo, finché il nuovo papa di cui anche di questo non è detto il nome, lo liberò e in più lo rifornì di materiale per ricostruire l’Oratorio che era in legno. Il primo a divulgare la Vita di s. Antonino in cui si parla anche di s. Catello, fu il padre Teatino Antonio Caracciolo che nel 1626 la tradusse dai manoscritti conservati in alcuni monasteri di Napoli e di Vico Equense che a loro volta erano copie di un codice del monastero di s. Renato di Sorrento.
Il culto del santo fu approvato dalla Sacra Congregazione dei Riti il 13 settembre 1729, venerato come patrono di Castellammare di Stabia; i sorrentini sono anch’essi molto devoti. La sua festa è il 19 gennaio
DEODATO DE SAINT-DIÉ, Santo
Nato di famiglia nobile, divenne vescovo di Nevers verso la metà del sec. VII, come sembra. Avrebbe preso parte al concilio di Sens del 657 e si sarebbe, quindi, ritirato nei Vosgi per vivervi solo. Perseguitato, si stabilì con qualche compagno in un'isola, presso Strasburgo, dove con l'aiuto del re Childerico costruì una chiesa ai ss. Pietro e Paolo. Alcuni suoi discepoli eressero poi l'abbazia di Ebersheim (Ebersheimmunster). Desideroso di vita solitaria, partì per la diocesi di Basilea, ma le persecuzioni lo costrinsero ad andarsene e tornò nei Vosgi, in un luogo solitario che chiamò Vallis Galileae, dove costruì una cappella dedicata a s. Martino. Dopo un certo tempo, con alcuni discepoli, fondò poco lontano un monastero chiamato Jointures, perché situato alla confluenza dei fiumi Fave e Meurphe. Vi si osservava la regola di s. Colombano. Alcuni, però, gli contestano questa fondazione.
Presso Jointures, si trovava l'abbazia di Moyen-moutier, diretta allora da s. Idolfo, antico vescovo di Treviri, col quale Deodato strinse amicizia. Dopo la morte di Deodato, verso il 679, sia il monastero di Jointures, sia il borgo che vi sorse accanto presero il suo nome. Fu molto onorato prima della Rivoluzione francese. Si ricordano traslazioni del suo corpo nel 1003, 1648, 1679, 1735, 1766, 1792, 1808; la sua festa è celebrata il 19 giugno.
Autore: Gilbert Bataille
ELISABETTA BERTI, Beata
La vedova, Beata Elisabetta Berti, assieme alla Beata Eulalia Pinos e alla Beata Maria de Requesens con la fondatrice, Santa Maria de Cervellon, formarono la prima comunità femminile di religiose dell’Ordine Mercedario. Distribuì le sue ricchezze ai poveri mettendosi al servizio degli infermi e degli schiavi e dopo una vita piena di meriti e miracoli, a Barcellona si spense nel bacio del Signore.
L’Ordine la festeggia il 19 gennaio.
L’Ordine la festeggia il 19 gennaio.
GODON DE NOVALESA, Beato
San Godone visse nell’Ottavo secolo. E’ il primo abate della celebre abbazia della Nova-lesa, in Valle Susa, fondata dal nobile francese Abbone, governatore di Susa e Moriana.La costruzione centrale era stata progettata da Walcuno; mentre le celle dei monaci primitivi erano state disseminate sulla montagna circostante.San Godone introdusse nel monastero della Novalesa la Regola di san Benedetto al po-sto di quella di san Colombano, che aveva evangelizzato Irlanda, Svizzera e Italia del Nord.La sua festa era ricordata il 19 gennaio.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Os Textos e Imagens são recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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MARTIROLÓGIO ROMANO
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto de cruzeiros, no molhe de Leixões - Matosinhos, visto do Castelo do Queijo - Porto
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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António Fonseca
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