sábado, 21 de janeiro de 2017

Nº 2995 - Série de 2017 - (21) - SANTOS DE CADA DIA - 21 DE JANEIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO





Feliz Ano de 2017





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Nº 2995

Série - 2017 - (nº 21)

21 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Inês, Santa



Memória de Santa INÊS, virgem e mártir que, ainda jovem, deu em Roma o supremo testemunho da fé e consagrou com o martírio o fulgor da castidade. De facto, venceu a tenra idade e o tirano, conquistou profunda admiração entre os gentios e mereceu a glória ainda maior junto de Deus. neste dia celebra-se a sepultura do seu corpo. (séc. III)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O nome desta virgem romana é grego, AGNES significa pura. Também assim se chamaram outras cristãs, como se pode ver nas inscrições que se encontraram nas catacumbas de São CALISTO e nas de Santa INÊS, de que nos ocupamos agora, situadas estas na Via Nomentana, Roma.
Estamos diante duma das mais simpáticas e populares figuras do Martirológio cristão. Ainda que as Actas, posteriores ao século IV e anteriores a 466, são pouco seguras e bastante exageradas, podermos reconstruir bastante bem a sua vida e o seu martírio, com base nos testemunhos autorizados de Santo AMBRÓSIO, São JERÓNIMO, São DÂMASO e PRUDÊNCIO que se aplicam a celebrar esta cordeirinha (sentido do nome em latim), cordeirinha branca a quem estes autores dirigem hinos de glória e de louvor singular. 

Eis aqui os dados seguros da sua história:


INÊS era muito jovem, quase criança, quando foi sentenciada à morte. Tinha doze anos, segundo Santo AMBRÓSIO, treze, segundo Santo AGOSTINHO, Era a idade em que muitas donzelas romanas, mesmo cristãs, contraiam matrimónio. Segundo o costume da ainda hoje chamada Cidade Eterna, vivia INÊS vigiada por uma aia, que não a podia deixar até ao dia em que ela se casasse.

INÊS, num arrebatamento de fervor e de fé, iludindo toda a vigilância, apresentou-se espontaneamente à autoridade, manifestando-se cristã. Santo AMBRÓSIO diz-nos que foi o atrevimento de um pretendente a causa de a prenderem. 
"Que afagos, diz o Santo, empregou o apaixonado para seduzi-la? Que esforços para que aceitasse o casamento? " Mas ela respondia intrépida: "Esperar que me chegasse a convencer, seria injúria ao meu Divino Esposo. O primeiro que me escolheu, esse mesmo receberá o meu compromisso. Verdugo, porque estás à espera? Pereça este corpo que, contra a minha vontade, pode ser amado pelos olhos da carne».
O juiz irritado mudou de tom: «A que ameaças não recorreu para assustá-la?». 
Disse-lhe que a condenaria à fogueira, mas ela, continua agora São DÂMASO, "desprezou corajosamente as ameaças e o furor do tirano que falava de querer entregá-la às chamas. Com as suas débeis forças dominou um terrível pavor.
PRUDÊNCIO diz-nos: "Em vão quiseram passá-la pela tortura. Intrépida e com valor activo, mantinha-se de pé sem tremer e oferecia espontaneamente aos garfos atormentadores os seus delicados membros, alegre por entregar o sangue generoso, não recusando a morte".
O episódio seguinte, lemo-lo unicamente em PRUDÊNCIO, se bem que o suponham também Santo AMBRÓSIO e São DÂMASO.
"Se é fácil, diz o tirano à donzela, vencer a dor e desprezar a morte, alguma coisa há mais preciosa para o pudor duma virgem. Farei que esta vá para o lupanar público, se não se refugiar junto do altar e pedir protecção a Minerva, virgem que ela persiste em desprezar. Toda a juventude se aproximará dela para fazê-la escrava dos seus caprichos".
Mas INÊS não se perturbou e disse:
«Faz o que desejares, mas aviso-te que Jesus Cristo não esquece os seus; está com os que amam a pureza e não nos deixará sem auxílio, de modo que percamos a nossa apreciada virtude. Não consentirá de maneira nenhuma que o tesouro da nossa santa integridade seja profanado. Espetarás no meu seio o ferro ímpio, todavia os membros não mos sujarás com o,pecado».
O juiz executou a ameaça e mandou levar a menina para um lugar infame, para uma das casas más que havia nos pórticos exteriores dos circos, estádios e teatros públicos. A tradição local indica o estádio de Domiciano ou Circo Agonal, onde hoje se levanta a Igreja de Santa INÊS, na praça Navona, tão alegre e típica nas proximidades do Natal.
Jesus Cristo não abandonou efectivamente a virgem cristã. Segundo São DÂMASO, os seus cabelos, estendidos ao longo do corpo, cobriram-lhe a nudez como manto providencial. PRUDÊNCIO acrescenta mais um episódio. Diz que houve um jovem atrevido que então se aproximou da santa e olhou para ela com olhos impuros. mas desceu do céu um pássaro de fogo que, lançando-se sobre ele como relâmpago, o cegou e o lançou ao chão, donde os companheiros o levaram quase morto. "Há quem diga, continua PRUDÊNCIO, que INÊS pediu a Cristo pelo seu inimigo caído, e lhe restituiu e vida e os sentidos».
O juiz continuou obstinado na sua loucura e acabou por dar ordens para que fosse degolada a inocente menina. "Está de pé, diz Santo AMBRÓSIO firme e serena. Reza e dobra a cabeça, ao mesmo tempo que treme o verdugo e o rosto dele empalidece. O ferro cai e um só golpe basta para cortar a cabeça. A morte chega antes que a dor" (PRUDÊNCIO).
Assim  morreu esta virgem, a respeito da qual consta certamente ter vivido pura como um  anjo e ter morrido mártir  como soldado. Santo AMBRÓSIO entusiasma-se: "Como falar devidamente daquela cujo nome já por si encerra o seu elogio? Somente pronunciá-lo é já fazer brilhar um título de pureza. Cale-se a retórica, retire-se a eloquência. Só uma palavra, só um  nome basta. Cantem os anciãos, as crianças e os jovens. Todos os homens celebrem esta mártir, porque não podem pronunciar o seu nome sem a louvar. Quanto mais tenra é a sua idade, mais admirável é a sua fé. No seu corpo infantil quase não havia lugar para as feridas, mas se a espada não encontrava onde ferir, ela tinha força para vencer a espada. Não vai a esposa para o tálamo nupcial tão desembaraçada, como esta menina para o lugar do suplício. Vai adornada, não com cabeleira trançada artificiosamente, mas vai adornada com Cristo, vai coroada não de flores, mas de graça e castidade».
Depois da paz de Constantino (313), Constança, sobrinha do imperador, levantou uma basílica magnifica no local onde fora enterrada Santa INÊS. É probabilissimo que já então fosse erguido lá também um mosteiro de virgens. que viria a ser o mais antigo de Roma. Ainda se conserva a inscrição acróstica da dedicação do templo de Constança, na Via Nomentana. Ali, segundo as Actas do martírio, possuíam os pais de Santa INÊS uma propriedade e nela foi enterrada a virgem. O enterro foi ocasião dum tumulto popular contra os cristãos, no qual morreu, também mártir, a sua irmã de leite, Santa Emerenciana.
Roma celebra com todo o esplendor a festa de Santa INÊS. O Cabido de Latrão paga ainda hoje ao Papa, a título de imposto, dois cordeirinhos brancos para com a lã deles, se virem a tecer os pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos Arcebispos. Antes de os cordeiros serem entregues, são apresentados a Santa INÊS no seu altar, ficam lá durante a Missa e a seguir recebem uma bênção especial. O Papa entrega-os depois às Beneditinas do mosteiro de Santa Cecília "in Trastévere".
PRUDÊNCIO poeta hispânico do século IV, assim cantou Santa INÊS:

«VIRGEM AFORTUNADA, NOVA GLÓRIA,

NOBRE HABITANTE DO CELESTIAL PALÁCIO,
DIRIGE O TEU OLHAR PARA O NOSSO COMBATE, 
TU, QUE CINGES DUPLA COROA.
SÓ A TI CONCEDEU O UNIVERSAL CRIADOR
TORNARES CASTO O LUPANAR.
EU SEREI PURO SE TU, 
COM OS ESPLENDORES DO TEU VERBO MISERICORDIOSO, 
ME ENCHERES O CORAÇÃO.
SEM FALTA SERÁ LIMPO AQUELE QUE TU, PIEDOSA, TE DIGNARES VISITAR
OU TOCAR PELO MENOS COM O TEU VIRGÍNIO PÉ".

É Santa INÊS venerada como protectora das donzelas e também dos jardineiros. 





PÚBLIO, Santo



Comemoração de São PÚBLIO bispo de Atenas que deu testemunho de Cristo co  o martírio. (séc,. II)



FRUTUOSO, AUGÚRIO e EULÓGIO, Santos



Em Tarragona, na Hispânia Citerior - hoje Espanha - a paixão dos santos mártires FRUTUOSO bispo, AUGÚRIO e EULÓGIO seus diáconos, que no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois da sua profissão de fé perante o procurador Emiliano foram conduzidos ao anfiteatro onde o bispo proferiu com voz clara para os cristãos presentes uma oração pela paz da Igreja, sendo todos em seguida lançados às chamas e, rezando de joelhos, consumaram o martírio. (259)


PÁTROCLO, Santo

Em Troyes, na Gália Lionense, hoje França, São PÁTROCLO mártir. (séc. III)


EPIFÂNIO, Santo



Em Pavia, na Ligúria, Lombardia, Itália, Santo EPIFÂNIO bispo que, durante a invasão dos bárbaros, trabalhou incansavelmente pela reconciliação dos povos, pela redenção dos cativos, bem como pela reconstrução da cidade destruída. (496)

MEINRADO, Santo



Nos montes próximos do lago de Zurique, na actual Suiça, São MEINRADO presbitero que, levando primeiro vida cenobítica e depois eremítica, foi morto por salteadores. (861)

ZACARIAS "Angélico", Santo

No monte Mercúrio, na Lucânia, actual Basilicata, Itália, São ZACARIAS chamado Angélico, mestre da vida cenobítica. (950)

EDUARDO STRANSHAM e 
NICOLAU WHEELER, Beatos


Em Londres, Inglaterra, os beatos EDUARDO STRANSHAM e NICOLAU WHEELER, presbiteros e mártires que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por serem sacerdotes, sofrendo o martírio na praça de Tyburn. (1586)




ALBANO ROE e TOMÁS GREEN, Santos



Em Londres, Inglaterra, Santo ALBANO ROE da Ordem de São Bento e TOMÁS GREEN presbiteros e mártires que, no reinado de Carlos I, depois de dezassete anos no cárcere, o primeiro, e catorze anos, o segundo, já anciãos foram suspensos ao mesmo tempo no patíbulo de Tyburn. (1642)


JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS 
(Josefa Teresa Albina), Beata



No mosteiro de Beniganim, Valência, Espanha, a beata JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS (Josefa Teresa Albina), virgem, da Ordem dos Descalços de Santo Agostinho. (1696)

JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUÉRIE, JOÃO MARIA GALLOT, JOSÉ PELLÉ, 
RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRARDIÈRE, 
FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ, 
ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU, 
FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE, 
JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPO e PEDRO TOMÁS, Beatos



Em Laval, França, os beatos presbiteros JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUÉRIE, da Ordem dos Frades Menores, JOÃO MARIA GALLOT, JOSÉ PELLÉ, RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRARDIÈRE, FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ, ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU, FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE, JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPO e PEDRO TOMÁS mártires, que, durante a Revolução Francesa foram decapitados na guilhotina por causa da sua firme fidelidade à igreja católica. (1794)

JOÃO YI YUN-IL, Santo



No território de Daegu, na Coreia, São JOÃO YI YUN-IL mártir, que sendo pai de família, agricultor e catequista, superou o espancamento e a fractura dos membros permaneceu firme na fé cristã e aceitou com serenidade o martírio ao ser decapitado como última vítima da grande perseguição desencadeada nesta nação. (1867)




e ... A  I  N  D  A  ....


Aptato de Metz, Santo

San Aptato (Aptado, Aptadio, Aptat o Aptatus) è il trentaquattresimo vescovo di Metz. 
Di lui non sappiamo nulla. Non c’è stata tramandata alcuna notizia nei cataloghi antichi né nell’opera di Poalo Diacono sui vescovi di Metz.
Nella tradizione si tramanda che è stato vescovo della diocesi per sette anni verso il 707 al 715, succedendo Sant’Abbo, menzionato tra gli anni 667 e 694.  
Ma anche sulla sua collocazione storica non c’è unanimità di vedute. Infatti “Gallia Cristiana” lo colloca dal 700 al 707, mentre per Martin Meurisse, nella sua storia dei vescovi della città, lo inserisce tra il 710 e 717. Infine, in un diploma del 691 figura un funzionario di Clodoveo, che potrebbe essere il nostro vescovo, collocato al ventiquattresimo posto nella cronotassi della diocesi.
Sappiamo che dopo di lui diventa vescovo San Felice II.
Le sue reliquie erano conservate in San Sinforiano.
Nel proprio di Metz non c’è assegnata alcuna festa in suo onore. Secondo alcuni manoscritti antichi, la sua festa è stata fissata al 21 gennaio

CRISTIANA DE ASSIS, Beata

Nel Martirologio Francescano la persona di Cristiana è confusa con quella di un'altra damianita, Cristiana di Cristiano di Paride a lei contemporanea, ma forse più giovane. Il testo del processo di canonizzazione di s. Chiara permette di distinguerle. Fra Mariano da Firenze la chiamò Cristina.
Appartenne alla famiglia di uno dei consorti della cattedrale, Suppo di Bernardo, che nel 1165 rese una testimonianza insieme con Offreduccio, nonno di Chiara, con cui Cristiana abitò, in Assisi, nella medesima casa (e ciò indurrebbe a ritenerla parente). Poté narrare de visu et de auditu qualche particolare intorno al desueto uscio della fuga dalla casa paterna (Processo, XIII, 1, p. 482), come pure intorno alla vendita dei beni che la santa non volle dare ai parenti per non defraudare i poveri (ibid., 11, p. 483). Cristiana fu forse la fondatrice del monastero di damianite a Carpello in quel di Foligno (1217); si chiuse in San Damiano nel 1220 e fu presente a varie guarigioni prodigiose operate dalla badessa. Il suo nome figura nel discusso documento del 1238. Nel 1241 per ordine di s. Chiara convocò le monache all'orazione mentre Assisi era assediata da Vitale (Processo, p. 483). Avendo deposto il 24 novembre 1253, si deve assegnare la morte di Cristiana posteriormente a questa data. Il Martirologio Francescano la commemora il 21 gennaio.


CRISTIANA DE ASSIS, Beata


Da non confondere con l'omonima figlia di Bernardo, a lei contemporanea, Cristiana discendeva da una famiglia di cavalieri, che abitavano presso S. Giacomo di Murorotto; il padre, Cristiano di Paride, fu console di Assisi nel 1210. La beata entrò nel monastero di S. Damiano nel 1246-47 e nei primi tempi della sua dimora vide con i suoi occhi la santa madre Chiara incolume, nonostante le fosse caduta addosso una pesante porta (Processo, V, 5, p. 464). Sofferente di sordità ad un orecchio, fu sanata dal tocco cruciforme della santa badessa (ibid., p. 463) nell'estate del 1252. Nella deposizione del 24 novembre 1253 intorno a Chiara, asserì di credere "che tocto quello de sanctitate che se po' dire de alcuna santa donna dopo la Vergine Maria, in verità se possa dire di lei". Il Martirologio Francescano ne fa memoria il 21 gennaio confondendola con l'omonima su ricordata



CRISTINA, MARIA MADALENA e 
MARIA DE JESUS, Beatas



Nel monastero mercedario di Vera Cruz in Berriz (Spagna), le Beate Cristina, Maria Maddalena e Maria di Gesù, come le vergini sagge anch’esse con le loro virtù e vita esemplare riempirono le loro lampade e all’arrivo dello Sposo entrarono con lui alle nozze.
L’Ordine le festeggia il 21 gennaio


FRANCISCO BANG, Santo

Francesco Bang nacque a Myeoncheon, nel distretto di Chungcheong, e fu un ufficiale militare. Quando venne a sapere che la religione cattolica veniva proclamata nella sua città d’origine, vi aderì senza esitazione. Spesso s’incontrava con alcuni credenti, Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo, per studiare il catechismo e pregare.
Tra i cattolici del posto era uno dei più distinti. Quando sentiva i racconti dei martiri, spesso piangeva, manifestando il desiderio di condividerne la sorte.
Nel 1797 scoppiò la persecuzione Jeongsa e Francesco venne arrestato a Hongju l’anno seguente. Patì numerose torture per sei mesi, dopo i quali venne condannato a morte insieme a due fratelli nella fede. Durante l’ultimo pasto, offerto come consuetudine ai condannati, i due singhiozzavano, ma Francesco aveva il volto raggiante di gioia. Ringraziò il Signore e la Vergine Maria per avergli ottenuto la grazia del martirio, poi disse ai compagni: «Come la creazione e la preservazione del mondo sono una grazia di Dio, allora anche il generoso trattamento del capo ufficiale è provvidenza di Dio. Allora, perché siete così tristi e scoraggiati? Quella è la tentazione del diavolo. Se perdete un’opportunità tanto buona per andare in paradiso, pensate di poterne aspettare un’altra?».
Grazie al suo consiglio, gli altri due ripresero coraggio. Tutti e tre affrontarono il martirio a Hongju il 21 gennaio 1799 (16 dicembre 1798 secondo il calendario lunare).
Francesco Bang, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già citati Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo), è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.

GUALTIER DE BRUGES, Beato



Beato GUALTIERO (fr. Galtier, Gautier; ted. Walter) di BRUGES.
Nacque a Zande (presso Ostenda, Belgio) probabilmente nel 1225. Entrò tra i Frati Minori ca. l'anno 1240, nel convento di Bruges (onde la denominazione Gautier di Bruges). Con tutta probabilità fu discepolo di s. Bonaventura, divenne maestro in teologia ed insegnò a Parigi negli anni 1267-1269. Esercitò la carica di ministro provinciale per la Francia (Turonia) e, come tale, prese parte ai capitoli generali dell'Ordine di. Lione (1274), di Padova (1276) e di Assisi (1279). Il 4 dicembre 1279 papa Nicolò III lo destinò vescovo dell'importante sede di Poitiers, nonostante la decisa resistenza del francescano, appoggiato pure dal generale dell'Ordine, fra Bonagrazia.
Esercitò il suo ufficio dimostrando doti di governo non comuni; nutrì grande amore verso i poveri; in particolare si distinse per la strenua difesa dei diritti della sua Chiesa e dei papi Nicolò III e Bonifacio VIII nei confronti del re Filippo il Bello e dei suoi amici, fra i quali l'arcivescovo di Bordeaux, Bertrand de Got. Quando costui nel 1305 divenne papa Clemente V, la posizione di Gualtiero, a causa degli intrighi del re, divenne quanto mai delicata ed il papa accettò la sua rinuncia all'ufficio episcopale, rinuncia che era stata già presentata in passato nel 1296 e nel 1304 ai papi suddetti. Si ritirò quindi in convento a Poitiers dove mori santamente poco tempo dopo, il 21 gennaio 1307.
Gli vennero attribuiti molti miracoli, dei quali possediamo relazioni e testimonianze giurate coeve; era stimato come efficace il suo patrocinio per la febbre detta «quartana». Ebbe grande risonanza il fatto che Clemente V, nello stesso anno della morte di Gualtiero, si recasse a visitare la sua tomba e lo facesse esumare per conoscere il contenuto di un appello, scritto da Gualtiero e posto fra le sue mani nel sepolcro, nel quale egli proclamava la propria innocenza. In seguito le leggende sorte per offuscare la memoria di Clemente V avrebbero drammatizzato questo avvenimento.
Gualtiero ricevette culto pubblico subito dopo la morte e lo stesso papa Clemente V non si oppose alla pietà popolare; tale culto continuò ininterrottamente, anche dopo che gli Ugonotti nel 1562, profanarono il suo sontuoso sepolcro. Un Ufficio liturgico recitato nella cattedrale di Poitiers in suo onore risale alla fine del sec. XV o agli inizi del XVI. Le testimonianze della venerazione pubblica tributata a G. attraverso i secoli sono innumerevoli. Al giorno d'oggi tuttavia il processo apostolico per un formale riconoscimento di tale culto da parte della S. Sede non è ancora giunto a conclusione.
Fra gli scritti di Gualtiero che ci sono pervenuti (non ancora editi completamente e non tutti di sicura attribuzione) enumeriamo i principali: il Commento alle Sentenze (di cui il libro IV ci è ancora sconosciuto), numerose Questioni disputate, una Istruzione «circa divinum officium» ed alcuni sermoni.
Gualtiero è da annoverarsi fra quei magistri che abbracciarono e propugnarono il sistema agostiniano-bonaventuriano: si può affermare che egli diede un forte impulso e maggior perfezione al moto filosofico-teologico impresso da Alessandro di Hales e da s. Bonaventura alla scuola francescana. Il suo Commento alle Sentenze è una testimonianza dell'aperta reazione di questa scuola contro le tendenze aristoteliche. Tuttavia in varie questioni G. dimostra di apprezzare molto le tesi di s. Tommaso. Tra le sue opinioni più notevoli ricordiamo: la dimostrazione a posteriori dell'esistenza di Dio, accettando però in pari tempo, in qualche modo, l'argomento ontologico, la composizione ilemorfica delle sostanze spirituali, la superiorità della volontà sull'intelletto.

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Os Textos e Imagens são recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  -  Interior de Igreja (*)

(*) De momento, não me é possível indicar a sua localização. AF. As minhas desculpas.

Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

António Fonseca

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Nº 2994 - SÉRIE DE 2017 - (20) - SANTOS DE CADA DIA - 20 DE JANEIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO





Feliz Ano de 2017





Imagens de Nossa Senhora do Rosário, do Crucifixo e de São Paulo
na Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso


Caros Amigos:



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Nº 2994

Série - 2017 - (nº 20)

20 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Fabião, Santo



São FABIÃO, papa e mártir, que por intervenção divina foi chamado do laicado ao pontificado e, depois de dar glorioso exemplo de fé e virtude, sofreu o martírio na perseguição do imperador Décio. São CIPRIANO faz o elogio do seu combate, afirmando que ele deu testemunho insigne e irrepreensível no governo da Igreja. O seu corpo foi neste dia sepultado em Roma, junto da Via Ápia, no cemitério de Calisto. 250)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

A Igreja celebra hoje também a festa de São FABIÃO, Papa e mártir. Era romano e sucedeu ao Papa Santo ANTERO no ano de 236.
A sua eleição foi maravilhosa, segundo conta EUSÉBIO. Tinham-se reunido o clero e o povo para nomear sucessor a Santo ANTERO; e como estivessem divididos os votos, viu-se baixar do alto uma pomba, que foi pousar sobre a cabeça de FABIÃO. Imediatamente todos os fiéis começaram a clamar que devia ser ele o escolhido. E por mais que resistisse alegando que era indigno de tão alta dignidade, foi consagrado Sumo Pontífice naqueles difíceis e calamitosos tempos da cruel perseguição de Maximino.
Exuberantes provas deu este santo papa da sua firmeza e vigilância em conservar a pureza ada fé e a santidade da religião cristã, pelo modo como castigou Priva, Bispo de Lambessa, na África, acusado de heresia e de vida escandalosa.
Ao zelo deste santo papa deve a Igreja de França a frutuosa pregação de vários missionários, dirigidos por São DINIS,.
Finalmente, havendo, sob o império de Décio, uma cruel perseguição contra os cristãos, à frente dos quais se colocou FABIÃO , que heroicamente os animava com a palavra e com o exemplo, veio o santo a receber a coroa do martírio no ano 250.






Sebastião, Santo





São SEBASTIÃO mártir, que, oriundo de Milão, partiu para Roma, como refere Santo AMBRÓSIO onde grassavam violentas perseguições, e aí sofreu o martírio. Na Urbe romana, para onde tinha vindo como hóspede, obteve o seu corpo domicílio de imortalidade perpétua. Neste dia foi depositado nas Catacumbas de Roma. (228)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


SEBASTIÃO que mereceu o cognome de Defensor da Igreja pelas maravilhas que realizou em defesa da fé, nasceu em Narbona, onde viviam seus pais, que eram oriundos de Milão. Foi educado com todo o esmero no seio do Cristianismo e da piedade. O seu génio afável, manso, prudente, generoso e outras belas qualidades, segundo refere Santo AMBRÓSIO, bem depressa o tornaram conhecido na corte dos Imperadores. Chegou a ser um dos favoritos do Imperador Diocleciano, que o nomeou capitão da primeira companhia das suas guardas.
Embora SEBASTIÃO se sentisse abrasado dum desejo ardentíssimo do martírio, entendeu que devia moderar o seu ardor, conservando-o como que escondido debaixo do seu uniforme de soldado, porque as funções do cargo que exercia, dando-lhe um lugar na corte, proporcionavam-lhe ocasião de prestar grandes serviços á Igreja e socorrer os cristãos perseguidos. Era em favor desta santa causa que empregava a sua autoridade e haveres, sem se poupar a trabalhos e fadigas de nenhuma espécie.
Fortificava com exortações e socorria com esmolas os gloriosos Confessores de Cristo, de que regurgitavam os cárceres. Sustentou a coragem de muitos que vacilavam nos tormentos e fortaleceu os que pareciam desanimar em face dos suplícios. Era o apóstolo dos Confessores e dos Mártires; e se parecia ser pródigo com a vida dos que enviava ao céu adiante dele, não era para poupar a sua.
Tão longe estava de amar que todos os dias se expunha a perdê-la. A morte de cada mártir que SEBASTIÃO robustecia na fé e acompanhava até ao lugar do martírio, era um novo sacrifício que fazia da sua própria vida. A cada instante que a renunciava , para impedir que os outros renunciassem a Jesus Cristo.
MARCO e MARCELINO dois jovens romanos, tinham sido presos e condenados à morte por terem confessado a sua fé em Jesus. Depois de terem suportado gloriosamente a tortura, iam a ser degolados, quando seu pai Tarquilino e sua mãe Márcia, acompanhados das mulheres e dos filhos dos dos dois defensores de Cristo, se foram lançar aos pés do governador, chamado Cromácio, e com lágrimas e rogos obtiveram que se diferisse a sentença por espaço de trinta dias.
Neste intervalo de tempo não faltaram súplicas, carícias, gemidos, enfim tudo quando podem inspirar o amor e a ternura para comover a um coração brando e generoso. Tanta impressão causou este contínuo e terrível, combate que os dois Confessores da fé começaram a fraquejar visivelmente. Notou isto SEBASTIÃO que os visitava com frequência e chegou tanto a tempo a seu socorro, e foi tão abençoado de Deus o poder que tinha de persuadir, que não só animou aqueles espíritos já abatidos, mas em poucos dias converteu à fé cristã a NICÓSTRATO, primeiro escrivão do tribunal, a CLÁUDIO, carcereiro, a muitos presos, e, o que é mais admirável, ao próprio pai, mãe, mulheres e filhos de MARCELINO e MARCO. Tão assombrosas conversões não podiam ser feitas sem muitos e grande milagres.
Enquanto SEBASTIÃO estava animando, com palavras ardentes de zelo e caridade, os dois santos Confessores, em casa de NICÓSTRATO, aonde tinham sido conduzidos sob fiança, uma brilhante luz resplandeceu por toda a sala onde falava e encheu de admiração e alegria os circunstantes. No meio dessa luz apareceu o Senhor, acompanhado de sete Anjos e, aproximando-se de SEBASTIÃO, deu-lhe o ósculo da paz, assegurando-lhe que estaria sempre com ele. É Santo AMBRÓSIO quem refere esta maravilha.
ZOÉ, mulher de NICÓSTRATO, muda havia muito tempo, recobrou imediatamente a fala, só com  SEBASTIÃO em lhe fazer o sinal da cruz na boca. Todos os neófitos, que padeciam alguma enfermidade, receberam a saúde no seu corpo, ao mesmo tempo que pelo baptismo recuperaram a da alma.
Mas o maior de todos os prodígios foi a conversão de CROMÁCIO governador da cidade. Mandando chamar TARQUILINO para saber se os filhos se tinham deixado persuadir das suas lágrimas, ficou surpreendido quando viu que o próprio TARQUILINO se tinha feito cristão.
«Os meus filhos, respondeu TARQUILINO, são ditosos, e eu também o sou desde que Deus me abriu os olhos da alma para conhecer a verdade e a santidade da religião cristã, fora da qual não há salvação».
«Com que então, disse CROMÁCIO, também tu endoideceste, agora que estás no fim da vida
«Não, respondeu-lhe o Santo velho, antes nunca tive entendimento nem juízo, enquanto não logrei a ventura de ser cristão. Porque não há maior loucura do que preferir, como eu o tinha feito e tu ainda o estás fazendo agora, o erro à verdade e a morte eterna a uma vida de poucas horas».
«E atrever-te-ás, perguntou CROMÁCIO, a provar-me plausivelmente a verdade da religião cristã
«Sim, respondeu o novo apóstolo, contanto que querias prestar ouvidos ao que eu e SEBASTIÃO te dissermos».
Não foi longa a conversa; dentro em breve CROMÁCIO dava-se por convencido e convertido. À conversão de CROMÁCIO, seguiu-se a de toda a sua família. Muitos dos seus escravos receberam o baptismo e depois foram postos em liberdade. 
Entretanto, a perseguição foi dia a dia aumentando em Roma, e por isso julgou-se conveniente que CROMÁCIO, que  tinha renunciado ao seu cargo, se retirasse para o campo, onde a sua casa era o asilo dos perseguidos. Todos os fiéis, e nomeadamente São CAIO, que regia então os destinos da Igreja, instavam com SEBASTIÃO para que se retirasse também para ali, mas este grande herói da fé pediu que o deixassem, ficar em Roma, para fortificar e socorrer muitos outros cristãos que estavam encarcerados. E tais razões apresentou ao Sumo Pontífice CAIO, que este lhe tornou: «Fica, meu filho, fica no campo de batalha e, debaixo desse uniforme de oficial do imperador, sê o glorioso defensor da Igreja de Jesus Cristo».
Em breve se conheceu quâo necessária era a sua presença para socorrer e animar os mártires.
A primeira que recebeu a coroa do martírio foi ZOÉ, a quem suspenderam pelos pés sobre o fogo, cujo fumo a sufocou . Seguiu-se-lhe TARQUILINO, que estando a orar sobre o túmulo dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, foi surpreendido pela plebe que o agarrou e apedrejou. NICÓSTRATO , seu irmão CASTOR, CLÁUDIO e SINFORIANO, seu filho, e VITORIANO seu irmão, não tardaram a ser presos e, depois de atormentados por três vezes, foram conduzidos a Óstia e lançados ao mar. TIBÚRCIO , filho de CROMÁCIO, foi decapitado. CÁSTULO oficial do imperador e cristão zelozíssimo, foi enterrado vivo. MARCO  e MARCELINO foram cravados pelos pés a um poste e depois, tendo-os deixado desfalecer vinte e quatro horas neste suplício, acabaram-nos a flechadas.
Entretanto, SEBASTIÃO, que acabava de imolar ao Deus vivo estas gloriosas vítimas, preciosos frutos do seu zelo, suspirava pelo momento de se lhes ir reunir no céu. Seus desejos não tardaram a ser satisfeitos. Um infeliz apóstata informou Fabiano, sucessor de CROMÁCIO, de que era SEBASTIÃO quem convertia os pagãos e mantinha a fé dos fis.
Não se atreve Fabiano a prendê-lo, em virtude do lugar que o santo ocupava na corte, mas foi procurar o Imperador e informou-o de tudo. Assombrado do que ouvia, Diocleciano mandou logo chamar SEBASTIÃO e exprobou-lhe a pretendida ingratidão com que tinha pago os seus benefícios, sobretudo por haver intentado irritar a cólera dos deuses contra o Império, introduzindo até no seu próprio palácio essa nova religião tão perniciosa ao Estado.
SEBASTIÃO respondeu respeitosamente que a seu ver não podia prestar maior serviço ao Imperador e ao Império , do que adorando o único verdadeiro Deus, e que estava tão distante de faltar ao seu dever, pelo culto que prestava a Jesus Cristo, quando era certo que nada podia ser mais vantajoso ao Principe e ao Estado, como ter vassalos fiéis que desprezando os falsos deuses, e orassem incessantemente ao Soberano Árbitro e Criador do universo pela salvação dum e doutro.
Diocleciano, irritado com estas palavras, ordenou, sem outra forma de processo, que SEBASTIÃO fosse amarrado a um poste e atravessado com flechas pelos próprios soldados da guarda. Esta ordem foi cruelmente executada.
Na noite seguinte, IRENE, viúva do santo mártir CÁSTULO, tendo ido para levar o seu corpo e dar-lhe sepultura, descobriu que SEBASTIÃO ainda estava vivo. Fê-lo conduzir secretamente para sua casa, onde, em pouco tempo, se curou completamente de todas as feridas que recebera. Em vez de se retirar e esconder, como lhe diziam seus irmãos, o santo Mártir foi um dia ao Palácio e esperou Diocleciano na escada que chamavam, o Mirante de Heliogábalo.
Logo que viu o Imperador perto de si, disse-lhe : «É possível, senhor, que vos deixeis eternamente iludir pelas imposturas e calúnias que se andam incessantemente inventando contra os cristão? Sabei que os fiéis estão longe de ser inimigos do Estado, que é somente às suas orações que vós sois devedor de todas as prosperidades».
O Imperador, surpreendido ao ver e ouvir um homem que considerava morto, perguntou: «És tu realmente aquele SEBASTIÃO a quem eu mandei tirar a vida?».
«Sou esse mesmo, respondeu o Santo, e o meu Senhor Jesus Cristo quis conservar-me a vida, para que na presença deste povo eu viesse dar um público testemunho da impiedade e da injustiça que cometeis, perseguindo com  tanto furor os cristãos».
Enfurecido, Diocleciano mandou conduzir imediatamente SEBASTIÃO ao circo, para aí ser morto a varadas. Com  este cruel suplicio, o santo Mártir voou ao céu, onde foi receber a coroa do martírio, no ano 288.
Os pagãos, querendo impedir que se desse sepultura ao corpo do Santo, arrojaram-no a um lugar imundo, porém tal precaução foi inútil. O corpo ficou suspenso dum gancho e o mesmo SEBASTIÃO apareceu a uma mulher cristã, chamada LUCIANA a quem mandou que o fasee tirar e o enterrasse no cemitério de CALISTO.






Eustóquia Calafato, Santa





Em Messina, Sicília, Santa EUSTÓQUIO CALAFATO virgem abadessa da Ordem de Santa Clara, que se dedicou com grande energia a restaurar a primitiva disciplina da vida regular e promover a imitação de Cristo segundo a tradição de São Francisco. (1485)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Foi solenemente canonizada  no dia 12 de Junho de 1988, em Messina, cidade que a viu nascer, a 25 de Março de 1434. Aos 15 anos entrou para o Mosteiro das Clarissas de Santa Maria de Basicó. Onze anos mais tarde, insatisfeita com a vida no Mosteiro, em decadência, EUSTÓQUIA, com autorização pontifícia, fundou outro mosteiro segundo o genuíno espírito de pobreza franciscana.
João Paulo II, na sua homilia, revela-nos o interior da alma da nova santa:
«Ela, pondo-se com assiduidade na escola de Cristo crucificado,. cresceu no seu conhecimento e, meditando os seus mistérios esplendentes de graça, concebeu um fiel amor por Ele.
Para a nossa Santa a vida claustral não foi uma simples fuga do mundo para se refugiar em Deus. Ela, com a severa ascese, que se tinha imposto, queria certamente unir-se a Cristo, eliminando cada vez mais naquilo que nela, como em cada ser humano, havia de caduco, mas sentia que, ao mesmo tempo,estava unida a todos. Da cela do Mosteiro de Montevergine, Ela fazia extensivos a sua oração e o valor das suas penitências ao mundo inteiro. Deste modo pretendia estar próxima de cada irmão, aliviar toda a dor, pedir perdão pelos pecados de todos. Hoje Santa EUSTÓQUIA ensina-nos a preciosidade da consagração total a Cristo, que deve amar-se com afecto esponsal, devoto, completo. Quando se adere a Ele, ama-se com o mesmo Coração, que tem uma capacidade infinita de caridade».
AAS 77 (1985), 907-11; L'OSS. ROM. 1988 


José Freinademetz, S. V. D. Beato




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

«As crianças reclamam pão e não há quem lho reparta» (Lm 4, 4). Ao ouvir estas palavras, JOSÉ FREINADEMETEZ pensou de si para consigo: «Quão ingente multidão de homens que, pela carência de missionários, não conhecem ainda o pão da vida nem podem escutar a palavra de Deus». Estas considerações calaram tão fundo na alma do Servo de Deus que vão traçar o rumo da sua vida.
Nasceu ele a 15 de Abril de 1852, na cidade de Badia, na Áustria. No mesmo dia foi baptizado e recebeu o nome de JOSÉ. Desde criança aprendeu as línguas rético-romana e italiana. Aos doze anos começou a estudar o alemão, a fim de ingressar no seminário. Graças à força de vontade, que lhe era natural, ultrapassou todas as dificuldades e enfileirou sempre entre os primeiros da classe. A 25 de Julho de 1875 ordenou-se sacerdote e assumiu as funções de professor e catequista na paróquia de São Martinho. Lá entregou-se principalmente à instrução e educação dos jovens. Decorridos dois anos, pediu licença ao Bispo para se consagrar ás missões estrangeiras. O Prelado, em 1878, acedeu ao seu pedido. Com esse fim ingressou no seminário de Steyl, na Holanda, fundado e dirigido pelo Servo de Deus, ARNALDO JANSSEN.
Tendo feito voto de obediência, partiu no ano seguinte para Hong-Kong, onde se preparou para a missão da China. Entregou-se de alma e coração ao estudo da língua e costumes chineses, convencido de que era o meio mais adequado para fazer apostolado. Fez-se assim chinês como os chineses, como Paulo se fez para todos a fim de salvar a todos (1 Cor 9,22).
Foi operário infatigável na vinha do Senhor, percorrendo de lés a lés o Vicariato de Shantung Meridional. Pôs especial empenho na formação de catequistas. tendo-lhe sido confiada a regência do Seminário, A sua maior preocupação era que os sacerdotes chineses saíssem bem formados. Ele próprio os acompanhava nos primeiros anos de ministérios pastorais.
O Bispo recorria a ele sempre que fosse necessário dar início a uma nova cristandade entre pagãos. Nesses casos, o Padre JOSÉ procurava juntar-se aos mais pobres e humildes, compartilhando a sua vida a fim de lhes dar a conhecer as riquezas do reino de Deus. Preparava depois os catecúmenos para o baptismo e demais sacramentos. Quando a missão estava já em franco progresso, entregava-a alegremente a qualquer missionário , para ir recomeçar o trabalho noutro ponto do país.
Não é fácil avaliar os trabalhos, angústias, moléstias, doenças, dores físicas e morais suportadas pelo Servo de Deus nesses anos de missionário. Apesar da sua fraca saúde, foi operário incansável, buscando forças na prolongada oração diária.  Se o não encontrassem no quarto, era certo encontrá-lo na capela.
Em 1900 foi designado Superior de toda a Missão. No desempenho do seu cargo, pôs todo o empenho para que os seus confrades consagrassem tempo diário à oração e todos os anos fizessem serviços espirituais. Fez suas as palavras de São PAULO. «Quanto a mim, de muito boa vontade darei o que é meu e dar-me-ei a mim mesmo pelas vossas almas» (2 Cor 12, 15).
Era prudente e afável, sem deixar de ser enérgico, quando necessário, sobretudo com os negligentes no cumprimento dos próprios deveres, qualquer que fosse a sua idade ou dignidade.
Por trinta anos ininterruptos deu provas de perfeita fidelidade ao seu Instituto. Missionou até à morte, que ocorreu a 28 de Janeiro de 1908, devido ao mal do tifo, que o contagiou no tratamento de um  doente.
A fama de santidade que o aureolava em vida confirmou-se depois da morte com milagres,  que foram oficialmente reconhecidos pela Igreja. Foi beatificado por Paulo VI, a 19 de Outubro de 1975.
AAS 43 (1951) 684-6; 62 (1970) 787-91; 68 (1976) 3247-30.



Asclas, Santo

Em Antínoo, na Tebaida, Egipto, Santo ASCLAS mártir que, perante o governador não temeu as suas ameaças, afirmando que o seu maior temor era desprezar a Cristo e, depois de vários tormentos, foi lançado ao rio. (séc. IV)


NEÓFITO, Santo

Em Niceia, Bitínia hoje Izmit, na Turquia, São NEÓFITO mártir. (séc. IV)


EUTÍMIO, Santo



Na Palestina, Santo EUTÍMIO abade que sendo natural da Arménia e consagrado a Deus  desde a infância, partiu para Jerusalém e, depois de passar muitos anos na solidão, foi até à morte sempre firme e diligente na humildade e caridade e insigne na observância da disciplina. (473)

VOLSTANO, Santo



Em Worcester, Inglaterra, São VOLSTANO bispo, que chamado do claustro à sede episcopal desta cidade, associou os hábitos monásticos ao zelo pastoral, dedicando-se com diligência a visitar as paróquias, fomentar a edificação de igrejas , favorecer a formação cultural e condenar a venalidade. (1095)

BENTO RICASÓLI, Santo



Em Coltibuono, na Etrúria, hoje Toscana, na Itália, São BENTO RICASÓLI eremita da Congregação de Valumbrosa. (1107)

HENRIQUE, Santo




Na Finlândia, Santo HENRIQUE bispo e mártir, que, sendo natural de Inglaterra, recebeu o encargo de governar a igreja de Upsala, dedicando-se com grande zelo à evangelização dos Finlandeses; por fim,, foi cruelmente morto por um homicida, que ele tinha tentado corrigir segundo a disciplina eclesiástica. (1157)


ÂNGELO (Francisco Paóli), Beato



Em Roma, o Beato ÂNGELO (Francisco Páoli), presbitero da Ordem dos Carmelitas. (1720)

ESTÊVÃO MIN KUK-KA, Santo



Em Seul, na Coreia, Santo ESTÊVÃO MIN KUK-KA mártir, que, sendo catequista, foi degolado no cárcere em ódio à fé cristã. (1840)

BASÍLIO ANTÓNIO MARIA MOREAU, Beato



Em Le Mans, França, o Beato BASÍLIO ANTÓNIO MARIA MOREAU, presbitero diocesano fundador da Congregação de Santa Cruz. (1873)


MARIA CRISTINA DA IMACULADA 
(Adelaide Brando), Santa



Em Casória, Nápoles, Campânia, Itália, a Santa MARIA CRISTINA DA IMACULADA (Adelaide Brando) virgem que dedicou a sua vida à formação cristã das crianças e, por meio da Congregação das Irmãs Vítimas Expiatórias de Jesus Sacramentado, contribuiu intensamente para fomentar a adoração da Santíssima Eucaristia. (1906)

CIPRIANO (Miguel) IWENE TANSI Beato



No mosteiro de Mount Saint Bernard, próximo de Leicester, na Inglaterra, o Beato CIPRIANO (Miguel) IWENE TANSI presbitero da Ordem Cisterciense que, sendo natural do território de Onitsha, da Nigéria, ainda jovem professou a fé cristã contra a vontade da família e, ordenado sacerdote, se dedicou com grande zelo ao trabalho pastoral, até que, abraçando a vida monástica, mereceu consumar uma santa vida com uma santa morte. (1964)


e ... A  I  N  D  A  ....

EUSÉBIO, Santo



Nome frequente nel calendario dei santi e dei beati, quello di Eusebio: se ne contano ben 43, oltre a sette nella versione femminile Eusebia. L’Eusebio che la Chiesa ricorda alla data odierna apparteneva a una nobile e ricca famiglia ungherese e dopo l’ordinazione sacerdotale fu nominato canonico del capitolo metropolitano di Strigonia, nome latino medievale dell’odierna Esztergom, città che sorge sulla destra del Danubio in un pittoresco luogo addossato al massiccio montuoso di Pilis, di fronte alla confluenza del fiume Hron che scende dai Carpazi occidentali. Esztergom è sede arcivescovile del primate d’Ungheria; santo Stefano, primo re cristiano di quel paese, vi fece erigere una basilica di cui rimangono alcune vestigia; quella nuova, costruita nel XIX secolo, è la più grande chiesa ungherese. Nel 1246 il canonico Eusebio rinunciò alla carica - importante e redditizia a quei tempi - e si ritirò sulle montagne di Pilis, dedicandosi alla vita eremitica. La fama della sua santità si diffuse e presto attorno a lui si riunirono gli altri eremiti della regione. Così nel 1250 Eusebio fece costruire per loro, attingendo a quanto restava del suo patrimonio, un monastero e una chiesa dedicata alla Santa Croce. Dodici anni dopo partì per Roma per incontrare il papa Urbano IV e chiedergli la costituzione di un Ordine religioso che raccogliesse i suoi eremiti. Ottenuto il permesso, ne scelse il nome: Ordo sancti Paoli primi eremitae, dal nome dello straordinario santo che per primo nel III secolo scelse la vita eremitica ritirandosi nel deserto della Tebaide, dove trascorse ben novant’anni e dove, ormai ultracentenario, ricevette la visita di sant’Antonio abate prima di morire, sembra nel 341; lo stesso Antonio, recatosi una seconda volta a trovarlo, lo trovò morto e lo seppellì. I seguaci di Eusebio vennero però chiamati anche Eremiti della Santa Croce, dalla chiesa da lui fatta costruire. L’Ordine - il primo fondato da un ungherese - si sviluppò assai e quando Eusebio morì, nel 1270, contava già numerose case.

FECHIN DE FOBHAR, Beato



Nato a Luighne (Irlanda, contea Sligo), ricevette la sua formazione da s. Nathi. I suoi biografi gli attribuiscono numerosi miracoli assai stravaganti, oltre alla fondazione di molte chiese e monasteri. Fu certamente, comunque, fon­datore di un monastero, situato a Fobhar (Fore; Favoriensis) nel Westmeath, dove riunì più di trecento monaci. È l'autore presunto di un poema in onore di s. Màeldub. Morì durante la peste del 664.
Poco conosciuto fuori dell'Irlanda, questo santo non si trova nel Martirologio Romano. Ebbe tutta­via il suo ufficio al 23 genn. (s. Fekinus) in un Breviario del sec. XV dell'abbazia di St-Taurin d'Évreux. La Chiesa d'Irlanda lo ricorda il 20 gennaio.

MOLACA, Santo

Irlandese, nato da vecchi e poveri genitori, fu battezzato da san Cuimin Foda, capo della scuola monastica di Clonfert e fondatore e abate del monastero di Kilcummin dove difese strenuamente il computo romano della data della Pasqua contro i suoi confratelli celti. 
Molacca, fattosi monaco ancora giovinetto, costruì un monastero, che poi abbandonò per recarsi nell’Irlanda settentrionale, quindi in Scozia e nel Galles, presso san David di Menevia, da cui ricevette in dono una campana. Tornò poi in Irlanda e morì nella seconda metà del VII secolo nel monastero da lui fondato. Gli si attribuisce la resurrezione della moglie di Cathal, re del Munster. 
Le vicende di questo santo sono assai incerte; tuttavia i molti luoghi che ancora portano il suo nome attestano che si trattò di una figura di qualche rilievo.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Os Textos e Imagens são recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




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António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...