Feliz Ano de 2017
Imagens de Nossa Senhora do Rosário, do Crucifixo e de São Paulo
na Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Caros Amigos:
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Nº 2994
Série - 2017 - (nº 20)
Série - 2017 - (nº 20)
20 de JANEIRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Fabião, Santo
São FABIÃO, papa e mártir, que por intervenção divina foi chamado do laicado ao pontificado e, depois de dar glorioso exemplo de fé e virtude, sofreu o martírio na perseguição do imperador Décio. São CIPRIANO faz o elogio do seu combate, afirmando que ele deu testemunho insigne e irrepreensível no governo da Igreja. O seu corpo foi neste dia sepultado em Roma, junto da Via Ápia, no cemitério de Calisto. 250)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A Igreja celebra hoje também a festa de São FABIÃO, Papa e mártir. Era romano e sucedeu ao Papa Santo ANTERO no ano de 236.
A sua eleição foi maravilhosa, segundo conta EUSÉBIO. Tinham-se reunido o clero e o povo para nomear sucessor a Santo ANTERO; e como estivessem divididos os votos, viu-se baixar do alto uma pomba, que foi pousar sobre a cabeça de FABIÃO. Imediatamente todos os fiéis começaram a clamar que devia ser ele o escolhido. E por mais que resistisse alegando que era indigno de tão alta dignidade, foi consagrado Sumo Pontífice naqueles difíceis e calamitosos tempos da cruel perseguição de Maximino.
Exuberantes provas deu este santo papa da sua firmeza e vigilância em conservar a pureza ada fé e a santidade da religião cristã, pelo modo como castigou Priva, Bispo de Lambessa, na África, acusado de heresia e de vida escandalosa.
Ao zelo deste santo papa deve a Igreja de França a frutuosa pregação de vários missionários, dirigidos por São DINIS,.
Finalmente, havendo, sob o império de Décio, uma cruel perseguição contra os cristãos, à frente dos quais se colocou FABIÃO , que heroicamente os animava com a palavra e com o exemplo, veio o santo a receber a coroa do martírio no ano 250.
Sebastião, Santo
São SEBASTIÃO mártir, que, oriundo de Milão, partiu para Roma, como refere Santo AMBRÓSIO onde grassavam violentas perseguições, e aí sofreu o martírio. Na Urbe romana, para onde tinha vindo como hóspede, obteve o seu corpo domicílio de imortalidade perpétua. Neste dia foi depositado nas Catacumbas de Roma. (228)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
SEBASTIÃO que mereceu o cognome de Defensor da Igreja pelas maravilhas que realizou em defesa da fé, nasceu em Narbona, onde viviam seus pais, que eram oriundos de Milão. Foi educado com todo o esmero no seio do Cristianismo e da piedade. O seu génio afável, manso, prudente, generoso e outras belas qualidades, segundo refere Santo AMBRÓSIO, bem depressa o tornaram conhecido na corte dos Imperadores. Chegou a ser um dos favoritos do Imperador Diocleciano, que o nomeou capitão da primeira companhia das suas guardas.
Embora SEBASTIÃO se sentisse abrasado dum desejo ardentíssimo do martírio, entendeu que devia moderar o seu ardor, conservando-o como que escondido debaixo do seu uniforme de soldado, porque as funções do cargo que exercia, dando-lhe um lugar na corte, proporcionavam-lhe ocasião de prestar grandes serviços á Igreja e socorrer os cristãos perseguidos. Era em favor desta santa causa que empregava a sua autoridade e haveres, sem se poupar a trabalhos e fadigas de nenhuma espécie.
Fortificava com exortações e socorria com esmolas os gloriosos Confessores de Cristo, de que regurgitavam os cárceres. Sustentou a coragem de muitos que vacilavam nos tormentos e fortaleceu os que pareciam desanimar em face dos suplícios. Era o apóstolo dos Confessores e dos Mártires; e se parecia ser pródigo com a vida dos que enviava ao céu adiante dele, não era para poupar a sua.
Tão longe estava de amar que todos os dias se expunha a perdê-la. A morte de cada mártir que SEBASTIÃO robustecia na fé e acompanhava até ao lugar do martírio, era um novo sacrifício que fazia da sua própria vida. A cada instante que a renunciava , para impedir que os outros renunciassem a Jesus Cristo.
MARCO e MARCELINO dois jovens romanos, tinham sido presos e condenados à morte por terem confessado a sua fé em Jesus. Depois de terem suportado gloriosamente a tortura, iam a ser degolados, quando seu pai Tarquilino e sua mãe Márcia, acompanhados das mulheres e dos filhos dos dos dois defensores de Cristo, se foram lançar aos pés do governador, chamado Cromácio, e com lágrimas e rogos obtiveram que se diferisse a sentença por espaço de trinta dias.
Neste intervalo de tempo não faltaram súplicas, carícias, gemidos, enfim tudo quando podem inspirar o amor e a ternura para comover a um coração brando e generoso. Tanta impressão causou este contínuo e terrível, combate que os dois Confessores da fé começaram a fraquejar visivelmente. Notou isto SEBASTIÃO que os visitava com frequência e chegou tanto a tempo a seu socorro, e foi tão abençoado de Deus o poder que tinha de persuadir, que não só animou aqueles espíritos já abatidos, mas em poucos dias converteu à fé cristã a NICÓSTRATO, primeiro escrivão do tribunal, a CLÁUDIO, carcereiro, a muitos presos, e, o que é mais admirável, ao próprio pai, mãe, mulheres e filhos de MARCELINO e MARCO. Tão assombrosas conversões não podiam ser feitas sem muitos e grande milagres.
Enquanto SEBASTIÃO estava animando, com palavras ardentes de zelo e caridade, os dois santos Confessores, em casa de NICÓSTRATO, aonde tinham sido conduzidos sob fiança, uma brilhante luz resplandeceu por toda a sala onde falava e encheu de admiração e alegria os circunstantes. No meio dessa luz apareceu o Senhor, acompanhado de sete Anjos e, aproximando-se de SEBASTIÃO, deu-lhe o ósculo da paz, assegurando-lhe que estaria sempre com ele. É Santo AMBRÓSIO quem refere esta maravilha.
ZOÉ, mulher de NICÓSTRATO, muda havia muito tempo, recobrou imediatamente a fala, só com SEBASTIÃO em lhe fazer o sinal da cruz na boca. Todos os neófitos, que padeciam alguma enfermidade, receberam a saúde no seu corpo, ao mesmo tempo que pelo baptismo recuperaram a da alma.
Mas o maior de todos os prodígios foi a conversão de CROMÁCIO governador da cidade. Mandando chamar TARQUILINO para saber se os filhos se tinham deixado persuadir das suas lágrimas, ficou surpreendido quando viu que o próprio TARQUILINO se tinha feito cristão.
«Os meus filhos, respondeu TARQUILINO, são ditosos, e eu também o sou desde que Deus me abriu os olhos da alma para conhecer a verdade e a santidade da religião cristã, fora da qual não há salvação».
«Com que então, disse CROMÁCIO, também tu endoideceste, agora que estás no fim da vida?»
«Não, respondeu-lhe o Santo velho, antes nunca tive entendimento nem juízo, enquanto não logrei a ventura de ser cristão. Porque não há maior loucura do que preferir, como eu o tinha feito e tu ainda o estás fazendo agora, o erro à verdade e a morte eterna a uma vida de poucas horas».
«E atrever-te-ás, perguntou CROMÁCIO, a provar-me plausivelmente a verdade da religião cristã?»
«Sim, respondeu o novo apóstolo, contanto que querias prestar ouvidos ao que eu e SEBASTIÃO te dissermos».
Não foi longa a conversa; dentro em breve CROMÁCIO dava-se por convencido e convertido. À conversão de CROMÁCIO, seguiu-se a de toda a sua família. Muitos dos seus escravos receberam o baptismo e depois foram postos em liberdade.
Entretanto, a perseguição foi dia a dia aumentando em Roma, e por isso julgou-se conveniente que CROMÁCIO, que tinha renunciado ao seu cargo, se retirasse para o campo, onde a sua casa era o asilo dos perseguidos. Todos os fiéis, e nomeadamente São CAIO, que regia então os destinos da Igreja, instavam com SEBASTIÃO para que se retirasse também para ali, mas este grande herói da fé pediu que o deixassem, ficar em Roma, para fortificar e socorrer muitos outros cristãos que estavam encarcerados. E tais razões apresentou ao Sumo Pontífice CAIO, que este lhe tornou: «Fica, meu filho, fica no campo de batalha e, debaixo desse uniforme de oficial do imperador, sê o glorioso defensor da Igreja de Jesus Cristo».
Em breve se conheceu quâo necessária era a sua presença para socorrer e animar os mártires.
A primeira que recebeu a coroa do martírio foi ZOÉ, a quem suspenderam pelos pés sobre o fogo, cujo fumo a sufocou . Seguiu-se-lhe TARQUILINO, que estando a orar sobre o túmulo dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, foi surpreendido pela plebe que o agarrou e apedrejou. NICÓSTRATO , seu irmão CASTOR, CLÁUDIO e SINFORIANO, seu filho, e VITORIANO seu irmão, não tardaram a ser presos e, depois de atormentados por três vezes, foram conduzidos a Óstia e lançados ao mar. TIBÚRCIO , filho de CROMÁCIO, foi decapitado. CÁSTULO oficial do imperador e cristão zelozíssimo, foi enterrado vivo. MARCO e MARCELINO foram cravados pelos pés a um poste e depois, tendo-os deixado desfalecer vinte e quatro horas neste suplício, acabaram-nos a flechadas.
Entretanto, SEBASTIÃO, que acabava de imolar ao Deus vivo estas gloriosas vítimas, preciosos frutos do seu zelo, suspirava pelo momento de se lhes ir reunir no céu. Seus desejos não tardaram a ser satisfeitos. Um infeliz apóstata informou Fabiano, sucessor de CROMÁCIO, de que era SEBASTIÃO quem convertia os pagãos e mantinha a fé dos fis.
Não se atreve Fabiano a prendê-lo, em virtude do lugar que o santo ocupava na corte, mas foi procurar o Imperador e informou-o de tudo. Assombrado do que ouvia, Diocleciano mandou logo chamar SEBASTIÃO e exprobou-lhe a pretendida ingratidão com que tinha pago os seus benefícios, sobretudo por haver intentado irritar a cólera dos deuses contra o Império, introduzindo até no seu próprio palácio essa nova religião tão perniciosa ao Estado.
SEBASTIÃO respondeu respeitosamente que a seu ver não podia prestar maior serviço ao Imperador e ao Império , do que adorando o único verdadeiro Deus, e que estava tão distante de faltar ao seu dever, pelo culto que prestava a Jesus Cristo, quando era certo que nada podia ser mais vantajoso ao Principe e ao Estado, como ter vassalos fiéis que desprezando os falsos deuses, e orassem incessantemente ao Soberano Árbitro e Criador do universo pela salvação dum e doutro.
Diocleciano, irritado com estas palavras, ordenou, sem outra forma de processo, que SEBASTIÃO fosse amarrado a um poste e atravessado com flechas pelos próprios soldados da guarda. Esta ordem foi cruelmente executada.
Na noite seguinte, IRENE, viúva do santo mártir CÁSTULO, tendo ido para levar o seu corpo e dar-lhe sepultura, descobriu que SEBASTIÃO ainda estava vivo. Fê-lo conduzir secretamente para sua casa, onde, em pouco tempo, se curou completamente de todas as feridas que recebera. Em vez de se retirar e esconder, como lhe diziam seus irmãos, o santo Mártir foi um dia ao Palácio e esperou Diocleciano na escada que chamavam, o Mirante de Heliogábalo.
Logo que viu o Imperador perto de si, disse-lhe : «É possível, senhor, que vos deixeis eternamente iludir pelas imposturas e calúnias que se andam incessantemente inventando contra os cristão? Sabei que os fiéis estão longe de ser inimigos do Estado, que é somente às suas orações que vós sois devedor de todas as prosperidades».
O Imperador, surpreendido ao ver e ouvir um homem que considerava morto, perguntou: «És tu realmente aquele SEBASTIÃO a quem eu mandei tirar a vida?».
«Sou esse mesmo, respondeu o Santo, e o meu Senhor Jesus Cristo quis conservar-me a vida, para que na presença deste povo eu viesse dar um público testemunho da impiedade e da injustiça que cometeis, perseguindo com tanto furor os cristãos».
Enfurecido, Diocleciano mandou conduzir imediatamente SEBASTIÃO ao circo, para aí ser morto a varadas. Com este cruel suplicio, o santo Mártir voou ao céu, onde foi receber a coroa do martírio, no ano 288.
Os pagãos, querendo impedir que se desse sepultura ao corpo do Santo, arrojaram-no a um lugar imundo, porém tal precaução foi inútil. O corpo ficou suspenso dum gancho e o mesmo SEBASTIÃO apareceu a uma mulher cristã, chamada LUCIANA a quem mandou que o fasee tirar e o enterrasse no cemitério de CALISTO.
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Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
«As crianças reclamam pão e não há quem lho reparta» (Lm 4, 4). Ao ouvir estas palavras, JOSÉ FREINADEMETEZ pensou de si para consigo: «Quão ingente multidão de homens que, pela carência de missionários, não conhecem ainda o pão da vida nem podem escutar a palavra de Deus». Estas considerações calaram tão fundo na alma do Servo de Deus que vão traçar o rumo da sua vida.
Nasceu ele a 15 de Abril de 1852, na cidade de Badia, na Áustria. No mesmo dia foi baptizado e recebeu o nome de JOSÉ. Desde criança aprendeu as línguas rético-romana e italiana. Aos doze anos começou a estudar o alemão, a fim de ingressar no seminário. Graças à força de vontade, que lhe era natural, ultrapassou todas as dificuldades e enfileirou sempre entre os primeiros da classe. A 25 de Julho de 1875 ordenou-se sacerdote e assumiu as funções de professor e catequista na paróquia de São Martinho. Lá entregou-se principalmente à instrução e educação dos jovens. Decorridos dois anos, pediu licença ao Bispo para se consagrar ás missões estrangeiras. O Prelado, em 1878, acedeu ao seu pedido. Com esse fim ingressou no seminário de Steyl, na Holanda, fundado e dirigido pelo Servo de Deus, ARNALDO JANSSEN.
Tendo feito voto de obediência, partiu no ano seguinte para Hong-Kong, onde se preparou para a missão da China. Entregou-se de alma e coração ao estudo da língua e costumes chineses, convencido de que era o meio mais adequado para fazer apostolado. Fez-se assim chinês como os chineses, como Paulo se fez para todos a fim de salvar a todos (1 Cor 9,22).
Foi operário infatigável na vinha do Senhor, percorrendo de lés a lés o Vicariato de Shantung Meridional. Pôs especial empenho na formação de catequistas. tendo-lhe sido confiada a regência do Seminário, A sua maior preocupação era que os sacerdotes chineses saíssem bem formados. Ele próprio os acompanhava nos primeiros anos de ministérios pastorais.
O Bispo recorria a ele sempre que fosse necessário dar início a uma nova cristandade entre pagãos. Nesses casos, o Padre JOSÉ procurava juntar-se aos mais pobres e humildes, compartilhando a sua vida a fim de lhes dar a conhecer as riquezas do reino de Deus. Preparava depois os catecúmenos para o baptismo e demais sacramentos. Quando a missão estava já em franco progresso, entregava-a alegremente a qualquer missionário , para ir recomeçar o trabalho noutro ponto do país.
Não é fácil avaliar os trabalhos, angústias, moléstias, doenças, dores físicas e morais suportadas pelo Servo de Deus nesses anos de missionário. Apesar da sua fraca saúde, foi operário incansável, buscando forças na prolongada oração diária. Se o não encontrassem no quarto, era certo encontrá-lo na capela.
Em 1900 foi designado Superior de toda a Missão. No desempenho do seu cargo, pôs todo o empenho para que os seus confrades consagrassem tempo diário à oração e todos os anos fizessem serviços espirituais. Fez suas as palavras de São PAULO. «Quanto a mim, de muito boa vontade darei o que é meu e dar-me-ei a mim mesmo pelas vossas almas» (2 Cor 12, 15).
Era prudente e afável, sem deixar de ser enérgico, quando necessário, sobretudo com os negligentes no cumprimento dos próprios deveres, qualquer que fosse a sua idade ou dignidade.
Por trinta anos ininterruptos deu provas de perfeita fidelidade ao seu Instituto. Missionou até à morte, que ocorreu a 28 de Janeiro de 1908, devido ao mal do tifo, que o contagiou no tratamento de um doente.
A fama de santidade que o aureolava em vida confirmou-se depois da morte com milagres, que foram oficialmente reconhecidos pela Igreja. Foi beatificado por Paulo VI, a 19 de Outubro de 1975.
AAS 43 (1951) 684-6; 62 (1970) 787-91; 68 (1976) 3247-30.
Asclas, Santo
Em Antínoo, na Tebaida, Egipto, Santo ASCLAS mártir que, perante o governador não temeu as suas ameaças, afirmando que o seu maior temor era desprezar a Cristo e, depois de vários tormentos, foi lançado ao rio. (séc. IV)
NEÓFITO, Santo
Na Palestina, Santo EUTÍMIO abade que sendo natural da Arménia e consagrado a Deus desde a infância, partiu para Jerusalém e, depois de passar muitos anos na solidão, foi até à morte sempre firme e diligente na humildade e caridade e insigne na observância da disciplina. (473)
VOLSTANO, Santo
Em Worcester, Inglaterra, São VOLSTANO bispo, que chamado do claustro à sede episcopal desta cidade, associou os hábitos monásticos ao zelo pastoral, dedicando-se com diligência a visitar as paróquias, fomentar a edificação de igrejas , favorecer a formação cultural e condenar a venalidade. (1095)
BENTO RICASÓLI, Santo
Em Coltibuono, na Etrúria, hoje Toscana, na Itália, São BENTO RICASÓLI eremita da Congregação de Valumbrosa. (1107)
HENRIQUE, Santo
Na Finlândia, Santo HENRIQUE bispo e mártir, que, sendo natural de Inglaterra, recebeu o encargo de governar a igreja de Upsala, dedicando-se com grande zelo à evangelização dos Finlandeses; por fim,, foi cruelmente morto por um homicida, que ele tinha tentado corrigir segundo a disciplina eclesiástica. (1157)
ÂNGELO (Francisco Paóli), Beato
Em Roma, o Beato ÂNGELO (Francisco Páoli), presbitero da Ordem dos Carmelitas. (1720)
ESTÊVÃO MIN KUK-KA, Santo
Em Seul, na Coreia, Santo ESTÊVÃO MIN KUK-KA mártir, que, sendo catequista, foi degolado no cárcere em ódio à fé cristã. (1840)
BASÍLIO ANTÓNIO MARIA MOREAU, Beato
Em Le Mans, França, o Beato BASÍLIO ANTÓNIO MARIA MOREAU, presbitero diocesano fundador da Congregação de Santa Cruz. (1873)
MARIA CRISTINA DA IMACULADA
(Adelaide Brando), Santa
Em Casória, Nápoles, Campânia, Itália, a Santa MARIA CRISTINA DA IMACULADA (Adelaide Brando) virgem que dedicou a sua vida à formação cristã das crianças e, por meio da Congregação das Irmãs Vítimas Expiatórias de Jesus Sacramentado, contribuiu intensamente para fomentar a adoração da Santíssima Eucaristia. (1906)
CIPRIANO (Miguel) IWENE TANSI Beato
No mosteiro de Mount Saint Bernard, próximo de Leicester, na Inglaterra, o Beato CIPRIANO (Miguel) IWENE TANSI presbitero da Ordem Cisterciense que, sendo natural do território de Onitsha, da Nigéria, ainda jovem professou a fé cristã contra a vontade da família e, ordenado sacerdote, se dedicou com grande zelo ao trabalho pastoral, até que, abraçando a vida monástica, mereceu consumar uma santa vida com uma santa morte. (1964)
e ... A I N D A ....
EUSÉBIO, Santo
Nome frequente nel calendario dei santi e dei beati, quello di Eusebio: se ne contano ben 43, oltre a sette nella versione femminile Eusebia. L’Eusebio che la Chiesa ricorda alla data odierna apparteneva a una nobile e ricca famiglia ungherese e dopo l’ordinazione sacerdotale fu nominato canonico del capitolo metropolitano di Strigonia, nome latino medievale dell’odierna Esztergom, città che sorge sulla destra del Danubio in un pittoresco luogo addossato al massiccio montuoso di Pilis, di fronte alla confluenza del fiume Hron che scende dai Carpazi occidentali. Esztergom è sede arcivescovile del primate d’Ungheria; santo Stefano, primo re cristiano di quel paese, vi fece erigere una basilica di cui rimangono alcune vestigia; quella nuova, costruita nel XIX secolo, è la più grande chiesa ungherese. Nel 1246 il canonico Eusebio rinunciò alla carica - importante e redditizia a quei tempi - e si ritirò sulle montagne di Pilis, dedicandosi alla vita eremitica. La fama della sua santità si diffuse e presto attorno a lui si riunirono gli altri eremiti della regione. Così nel 1250 Eusebio fece costruire per loro, attingendo a quanto restava del suo patrimonio, un monastero e una chiesa dedicata alla Santa Croce. Dodici anni dopo partì per Roma per incontrare il papa Urbano IV e chiedergli la costituzione di un Ordine religioso che raccogliesse i suoi eremiti. Ottenuto il permesso, ne scelse il nome: Ordo sancti Paoli primi eremitae, dal nome dello straordinario santo che per primo nel III secolo scelse la vita eremitica ritirandosi nel deserto della Tebaide, dove trascorse ben novant’anni e dove, ormai ultracentenario, ricevette la visita di sant’Antonio abate prima di morire, sembra nel 341; lo stesso Antonio, recatosi una seconda volta a trovarlo, lo trovò morto e lo seppellì. I seguaci di Eusebio vennero però chiamati anche Eremiti della Santa Croce, dalla chiesa da lui fatta costruire. L’Ordine - il primo fondato da un ungherese - si sviluppò assai e quando Eusebio morì, nel 1270, contava già numerose case.
FECHIN DE FOBHAR, Beato
Nato a Luighne (Irlanda, contea Sligo), ricevette la sua formazione da s. Nathi. I suoi biografi gli attribuiscono numerosi miracoli assai stravaganti, oltre alla fondazione di molte chiese e monasteri. Fu certamente, comunque, fondatore di un monastero, situato a Fobhar (Fore; Favoriensis) nel Westmeath, dove riunì più di trecento monaci. È l'autore presunto di un poema in onore di s. Màeldub. Morì durante la peste del 664.
Poco conosciuto fuori dell'Irlanda, questo santo non si trova nel Martirologio Romano. Ebbe tuttavia il suo ufficio al 23 genn. (s. Fekinus) in un Breviario del sec. XV dell'abbazia di St-Taurin d'Évreux. La Chiesa d'Irlanda lo ricorda il 20 gennaio.
MOLACA, Santo
Irlandese, nato da vecchi e poveri genitori, fu battezzato da san Cuimin Foda, capo della scuola monastica di Clonfert e fondatore e abate del monastero di Kilcummin dove difese strenuamente il computo romano della data della Pasqua contro i suoi confratelli celti.
Molacca, fattosi monaco ancora giovinetto, costruì un monastero, che poi abbandonò per recarsi nell’Irlanda settentrionale, quindi in Scozia e nel Galles, presso san David di Menevia, da cui ricevette in dono una campana. Tornò poi in Irlanda e morì nella seconda metà del VII secolo nel monastero da lui fondato. Gli si attribuisce la resurrezione della moglie di Cathal, re del Munster.
Le vicende di questo santo sono assai incerte; tuttavia i molti luoghi che ancora portano il suo nome attestano che si trattò di una figura di qualche rilievo.
São SEBASTIÃO mártir, que, oriundo de Milão, partiu para Roma, como refere Santo AMBRÓSIO onde grassavam violentas perseguições, e aí sofreu o martírio. Na Urbe romana, para onde tinha vindo como hóspede, obteve o seu corpo domicílio de imortalidade perpétua. Neste dia foi depositado nas Catacumbas de Roma. (228)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
SEBASTIÃO que mereceu o cognome de Defensor da Igreja pelas maravilhas que realizou em defesa da fé, nasceu em Narbona, onde viviam seus pais, que eram oriundos de Milão. Foi educado com todo o esmero no seio do Cristianismo e da piedade. O seu génio afável, manso, prudente, generoso e outras belas qualidades, segundo refere Santo AMBRÓSIO, bem depressa o tornaram conhecido na corte dos Imperadores. Chegou a ser um dos favoritos do Imperador Diocleciano, que o nomeou capitão da primeira companhia das suas guardas.
Embora SEBASTIÃO se sentisse abrasado dum desejo ardentíssimo do martírio, entendeu que devia moderar o seu ardor, conservando-o como que escondido debaixo do seu uniforme de soldado, porque as funções do cargo que exercia, dando-lhe um lugar na corte, proporcionavam-lhe ocasião de prestar grandes serviços á Igreja e socorrer os cristãos perseguidos. Era em favor desta santa causa que empregava a sua autoridade e haveres, sem se poupar a trabalhos e fadigas de nenhuma espécie.
Fortificava com exortações e socorria com esmolas os gloriosos Confessores de Cristo, de que regurgitavam os cárceres. Sustentou a coragem de muitos que vacilavam nos tormentos e fortaleceu os que pareciam desanimar em face dos suplícios. Era o apóstolo dos Confessores e dos Mártires; e se parecia ser pródigo com a vida dos que enviava ao céu adiante dele, não era para poupar a sua.
Tão longe estava de amar que todos os dias se expunha a perdê-la. A morte de cada mártir que SEBASTIÃO robustecia na fé e acompanhava até ao lugar do martírio, era um novo sacrifício que fazia da sua própria vida. A cada instante que a renunciava , para impedir que os outros renunciassem a Jesus Cristo.
MARCO e MARCELINO dois jovens romanos, tinham sido presos e condenados à morte por terem confessado a sua fé em Jesus. Depois de terem suportado gloriosamente a tortura, iam a ser degolados, quando seu pai Tarquilino e sua mãe Márcia, acompanhados das mulheres e dos filhos dos dos dois defensores de Cristo, se foram lançar aos pés do governador, chamado Cromácio, e com lágrimas e rogos obtiveram que se diferisse a sentença por espaço de trinta dias.
Neste intervalo de tempo não faltaram súplicas, carícias, gemidos, enfim tudo quando podem inspirar o amor e a ternura para comover a um coração brando e generoso. Tanta impressão causou este contínuo e terrível, combate que os dois Confessores da fé começaram a fraquejar visivelmente. Notou isto SEBASTIÃO que os visitava com frequência e chegou tanto a tempo a seu socorro, e foi tão abençoado de Deus o poder que tinha de persuadir, que não só animou aqueles espíritos já abatidos, mas em poucos dias converteu à fé cristã a NICÓSTRATO, primeiro escrivão do tribunal, a CLÁUDIO, carcereiro, a muitos presos, e, o que é mais admirável, ao próprio pai, mãe, mulheres e filhos de MARCELINO e MARCO. Tão assombrosas conversões não podiam ser feitas sem muitos e grande milagres.
Enquanto SEBASTIÃO estava animando, com palavras ardentes de zelo e caridade, os dois santos Confessores, em casa de NICÓSTRATO, aonde tinham sido conduzidos sob fiança, uma brilhante luz resplandeceu por toda a sala onde falava e encheu de admiração e alegria os circunstantes. No meio dessa luz apareceu o Senhor, acompanhado de sete Anjos e, aproximando-se de SEBASTIÃO, deu-lhe o ósculo da paz, assegurando-lhe que estaria sempre com ele. É Santo AMBRÓSIO quem refere esta maravilha.
ZOÉ, mulher de NICÓSTRATO, muda havia muito tempo, recobrou imediatamente a fala, só com SEBASTIÃO em lhe fazer o sinal da cruz na boca. Todos os neófitos, que padeciam alguma enfermidade, receberam a saúde no seu corpo, ao mesmo tempo que pelo baptismo recuperaram a da alma.
Mas o maior de todos os prodígios foi a conversão de CROMÁCIO governador da cidade. Mandando chamar TARQUILINO para saber se os filhos se tinham deixado persuadir das suas lágrimas, ficou surpreendido quando viu que o próprio TARQUILINO se tinha feito cristão.
«Os meus filhos, respondeu TARQUILINO, são ditosos, e eu também o sou desde que Deus me abriu os olhos da alma para conhecer a verdade e a santidade da religião cristã, fora da qual não há salvação».
«Com que então, disse CROMÁCIO, também tu endoideceste, agora que estás no fim da vida?»
«Não, respondeu-lhe o Santo velho, antes nunca tive entendimento nem juízo, enquanto não logrei a ventura de ser cristão. Porque não há maior loucura do que preferir, como eu o tinha feito e tu ainda o estás fazendo agora, o erro à verdade e a morte eterna a uma vida de poucas horas».
«E atrever-te-ás, perguntou CROMÁCIO, a provar-me plausivelmente a verdade da religião cristã?»
«Sim, respondeu o novo apóstolo, contanto que querias prestar ouvidos ao que eu e SEBASTIÃO te dissermos».
Não foi longa a conversa; dentro em breve CROMÁCIO dava-se por convencido e convertido. À conversão de CROMÁCIO, seguiu-se a de toda a sua família. Muitos dos seus escravos receberam o baptismo e depois foram postos em liberdade.
Entretanto, a perseguição foi dia a dia aumentando em Roma, e por isso julgou-se conveniente que CROMÁCIO, que tinha renunciado ao seu cargo, se retirasse para o campo, onde a sua casa era o asilo dos perseguidos. Todos os fiéis, e nomeadamente São CAIO, que regia então os destinos da Igreja, instavam com SEBASTIÃO para que se retirasse também para ali, mas este grande herói da fé pediu que o deixassem, ficar em Roma, para fortificar e socorrer muitos outros cristãos que estavam encarcerados. E tais razões apresentou ao Sumo Pontífice CAIO, que este lhe tornou: «Fica, meu filho, fica no campo de batalha e, debaixo desse uniforme de oficial do imperador, sê o glorioso defensor da Igreja de Jesus Cristo».
Em breve se conheceu quâo necessária era a sua presença para socorrer e animar os mártires.
A primeira que recebeu a coroa do martírio foi ZOÉ, a quem suspenderam pelos pés sobre o fogo, cujo fumo a sufocou . Seguiu-se-lhe TARQUILINO, que estando a orar sobre o túmulo dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, foi surpreendido pela plebe que o agarrou e apedrejou. NICÓSTRATO , seu irmão CASTOR, CLÁUDIO e SINFORIANO, seu filho, e VITORIANO seu irmão, não tardaram a ser presos e, depois de atormentados por três vezes, foram conduzidos a Óstia e lançados ao mar. TIBÚRCIO , filho de CROMÁCIO, foi decapitado. CÁSTULO oficial do imperador e cristão zelozíssimo, foi enterrado vivo. MARCO e MARCELINO foram cravados pelos pés a um poste e depois, tendo-os deixado desfalecer vinte e quatro horas neste suplício, acabaram-nos a flechadas.
Entretanto, SEBASTIÃO, que acabava de imolar ao Deus vivo estas gloriosas vítimas, preciosos frutos do seu zelo, suspirava pelo momento de se lhes ir reunir no céu. Seus desejos não tardaram a ser satisfeitos. Um infeliz apóstata informou Fabiano, sucessor de CROMÁCIO, de que era SEBASTIÃO quem convertia os pagãos e mantinha a fé dos fis.
Não se atreve Fabiano a prendê-lo, em virtude do lugar que o santo ocupava na corte, mas foi procurar o Imperador e informou-o de tudo. Assombrado do que ouvia, Diocleciano mandou logo chamar SEBASTIÃO e exprobou-lhe a pretendida ingratidão com que tinha pago os seus benefícios, sobretudo por haver intentado irritar a cólera dos deuses contra o Império, introduzindo até no seu próprio palácio essa nova religião tão perniciosa ao Estado.
SEBASTIÃO respondeu respeitosamente que a seu ver não podia prestar maior serviço ao Imperador e ao Império , do que adorando o único verdadeiro Deus, e que estava tão distante de faltar ao seu dever, pelo culto que prestava a Jesus Cristo, quando era certo que nada podia ser mais vantajoso ao Principe e ao Estado, como ter vassalos fiéis que desprezando os falsos deuses, e orassem incessantemente ao Soberano Árbitro e Criador do universo pela salvação dum e doutro.
Diocleciano, irritado com estas palavras, ordenou, sem outra forma de processo, que SEBASTIÃO fosse amarrado a um poste e atravessado com flechas pelos próprios soldados da guarda. Esta ordem foi cruelmente executada.
Na noite seguinte, IRENE, viúva do santo mártir CÁSTULO, tendo ido para levar o seu corpo e dar-lhe sepultura, descobriu que SEBASTIÃO ainda estava vivo. Fê-lo conduzir secretamente para sua casa, onde, em pouco tempo, se curou completamente de todas as feridas que recebera. Em vez de se retirar e esconder, como lhe diziam seus irmãos, o santo Mártir foi um dia ao Palácio e esperou Diocleciano na escada que chamavam, o Mirante de Heliogábalo.
Logo que viu o Imperador perto de si, disse-lhe : «É possível, senhor, que vos deixeis eternamente iludir pelas imposturas e calúnias que se andam incessantemente inventando contra os cristão? Sabei que os fiéis estão longe de ser inimigos do Estado, que é somente às suas orações que vós sois devedor de todas as prosperidades».
O Imperador, surpreendido ao ver e ouvir um homem que considerava morto, perguntou: «És tu realmente aquele SEBASTIÃO a quem eu mandei tirar a vida?».
«Sou esse mesmo, respondeu o Santo, e o meu Senhor Jesus Cristo quis conservar-me a vida, para que na presença deste povo eu viesse dar um público testemunho da impiedade e da injustiça que cometeis, perseguindo com tanto furor os cristãos».
Enfurecido, Diocleciano mandou conduzir imediatamente SEBASTIÃO ao circo, para aí ser morto a varadas. Com este cruel suplicio, o santo Mártir voou ao céu, onde foi receber a coroa do martírio, no ano 288.
Os pagãos, querendo impedir que se desse sepultura ao corpo do Santo, arrojaram-no a um lugar imundo, porém tal precaução foi inútil. O corpo ficou suspenso dum gancho e o mesmo SEBASTIÃO apareceu a uma mulher cristã, chamada LUCIANA a quem mandou que o fasee tirar e o enterrasse no cemitério de CALISTO.
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Eustóquia Calafato, Santa
Em Messina, Sicília, Santa EUSTÓQUIO CALAFATO virgem abadessa da Ordem de Santa Clara, que se dedicou com grande energia a restaurar a primitiva disciplina da vida regular e promover a imitação de Cristo segundo a tradição de São Francisco. (1485)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
«Ela, pondo-se com assiduidade na escola de Cristo crucificado,. cresceu no seu conhecimento e, meditando os seus mistérios esplendentes de graça, concebeu um fiel amor por Ele.
Para a nossa Santa a vida claustral não foi uma simples fuga do mundo para se refugiar em Deus. Ela, com a severa ascese, que se tinha imposto, queria certamente unir-se a Cristo, eliminando cada vez mais naquilo que nela, como em cada ser humano, havia de caduco, mas sentia que, ao mesmo tempo,estava unida a todos. Da cela do Mosteiro de Montevergine, Ela fazia extensivos a sua oração e o valor das suas penitências ao mundo inteiro. Deste modo pretendia estar próxima de cada irmão, aliviar toda a dor, pedir perdão pelos pecados de todos. Hoje Santa EUSTÓQUIA ensina-nos a preciosidade da consagração total a Cristo, que deve amar-se com afecto esponsal, devoto, completo. Quando se adere a Ele, ama-se com o mesmo Coração, que tem uma capacidade infinita de caridade».
AAS 77 (1985), 907-11; L'OSS. ROM. 1988
José Freinademetz, S. V. D. Beato
Em Messina, Sicília, Santa EUSTÓQUIO CALAFATO virgem abadessa da Ordem de Santa Clara, que se dedicou com grande energia a restaurar a primitiva disciplina da vida regular e promover a imitação de Cristo segundo a tradição de São Francisco. (1485)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Foi solenemente canonizada no dia 12 de Junho de 1988, em Messina, cidade que a viu nascer, a 25 de Março de 1434. Aos 15 anos entrou para o Mosteiro das Clarissas de Santa Maria de Basicó. Onze anos mais tarde, insatisfeita com a vida no Mosteiro, em decadência, EUSTÓQUIA, com autorização pontifícia, fundou outro mosteiro segundo o genuíno espírito de pobreza franciscana.João Paulo II, na sua homilia, revela-nos o interior da alma da nova santa:
«Ela, pondo-se com assiduidade na escola de Cristo crucificado,. cresceu no seu conhecimento e, meditando os seus mistérios esplendentes de graça, concebeu um fiel amor por Ele.
Para a nossa Santa a vida claustral não foi uma simples fuga do mundo para se refugiar em Deus. Ela, com a severa ascese, que se tinha imposto, queria certamente unir-se a Cristo, eliminando cada vez mais naquilo que nela, como em cada ser humano, havia de caduco, mas sentia que, ao mesmo tempo,estava unida a todos. Da cela do Mosteiro de Montevergine, Ela fazia extensivos a sua oração e o valor das suas penitências ao mundo inteiro. Deste modo pretendia estar próxima de cada irmão, aliviar toda a dor, pedir perdão pelos pecados de todos. Hoje Santa EUSTÓQUIA ensina-nos a preciosidade da consagração total a Cristo, que deve amar-se com afecto esponsal, devoto, completo. Quando se adere a Ele, ama-se com o mesmo Coração, que tem uma capacidade infinita de caridade».
AAS 77 (1985), 907-11; L'OSS. ROM. 1988
José Freinademetz, S. V. D. Beato
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
«As crianças reclamam pão e não há quem lho reparta» (Lm 4, 4). Ao ouvir estas palavras, JOSÉ FREINADEMETEZ pensou de si para consigo: «Quão ingente multidão de homens que, pela carência de missionários, não conhecem ainda o pão da vida nem podem escutar a palavra de Deus». Estas considerações calaram tão fundo na alma do Servo de Deus que vão traçar o rumo da sua vida.
Nasceu ele a 15 de Abril de 1852, na cidade de Badia, na Áustria. No mesmo dia foi baptizado e recebeu o nome de JOSÉ. Desde criança aprendeu as línguas rético-romana e italiana. Aos doze anos começou a estudar o alemão, a fim de ingressar no seminário. Graças à força de vontade, que lhe era natural, ultrapassou todas as dificuldades e enfileirou sempre entre os primeiros da classe. A 25 de Julho de 1875 ordenou-se sacerdote e assumiu as funções de professor e catequista na paróquia de São Martinho. Lá entregou-se principalmente à instrução e educação dos jovens. Decorridos dois anos, pediu licença ao Bispo para se consagrar ás missões estrangeiras. O Prelado, em 1878, acedeu ao seu pedido. Com esse fim ingressou no seminário de Steyl, na Holanda, fundado e dirigido pelo Servo de Deus, ARNALDO JANSSEN.
Tendo feito voto de obediência, partiu no ano seguinte para Hong-Kong, onde se preparou para a missão da China. Entregou-se de alma e coração ao estudo da língua e costumes chineses, convencido de que era o meio mais adequado para fazer apostolado. Fez-se assim chinês como os chineses, como Paulo se fez para todos a fim de salvar a todos (1 Cor 9,22).
Foi operário infatigável na vinha do Senhor, percorrendo de lés a lés o Vicariato de Shantung Meridional. Pôs especial empenho na formação de catequistas. tendo-lhe sido confiada a regência do Seminário, A sua maior preocupação era que os sacerdotes chineses saíssem bem formados. Ele próprio os acompanhava nos primeiros anos de ministérios pastorais.
O Bispo recorria a ele sempre que fosse necessário dar início a uma nova cristandade entre pagãos. Nesses casos, o Padre JOSÉ procurava juntar-se aos mais pobres e humildes, compartilhando a sua vida a fim de lhes dar a conhecer as riquezas do reino de Deus. Preparava depois os catecúmenos para o baptismo e demais sacramentos. Quando a missão estava já em franco progresso, entregava-a alegremente a qualquer missionário , para ir recomeçar o trabalho noutro ponto do país.
Não é fácil avaliar os trabalhos, angústias, moléstias, doenças, dores físicas e morais suportadas pelo Servo de Deus nesses anos de missionário. Apesar da sua fraca saúde, foi operário incansável, buscando forças na prolongada oração diária. Se o não encontrassem no quarto, era certo encontrá-lo na capela.
Em 1900 foi designado Superior de toda a Missão. No desempenho do seu cargo, pôs todo o empenho para que os seus confrades consagrassem tempo diário à oração e todos os anos fizessem serviços espirituais. Fez suas as palavras de São PAULO. «Quanto a mim, de muito boa vontade darei o que é meu e dar-me-ei a mim mesmo pelas vossas almas» (2 Cor 12, 15).
Era prudente e afável, sem deixar de ser enérgico, quando necessário, sobretudo com os negligentes no cumprimento dos próprios deveres, qualquer que fosse a sua idade ou dignidade.
Por trinta anos ininterruptos deu provas de perfeita fidelidade ao seu Instituto. Missionou até à morte, que ocorreu a 28 de Janeiro de 1908, devido ao mal do tifo, que o contagiou no tratamento de um doente.
A fama de santidade que o aureolava em vida confirmou-se depois da morte com milagres, que foram oficialmente reconhecidos pela Igreja. Foi beatificado por Paulo VI, a 19 de Outubro de 1975.
AAS 43 (1951) 684-6; 62 (1970) 787-91; 68 (1976) 3247-30.
Asclas, Santo
Em Antínoo, na Tebaida, Egipto, Santo ASCLAS mártir que, perante o governador não temeu as suas ameaças, afirmando que o seu maior temor era desprezar a Cristo e, depois de vários tormentos, foi lançado ao rio. (séc. IV)
NEÓFITO, Santo
Em Niceia, Bitínia hoje Izmit, na Turquia, São NEÓFITO mártir. (séc. IV)
EUTÍMIO, Santo
Na Palestina, Santo EUTÍMIO abade que sendo natural da Arménia e consagrado a Deus desde a infância, partiu para Jerusalém e, depois de passar muitos anos na solidão, foi até à morte sempre firme e diligente na humildade e caridade e insigne na observância da disciplina. (473)
VOLSTANO, Santo
Em Worcester, Inglaterra, São VOLSTANO bispo, que chamado do claustro à sede episcopal desta cidade, associou os hábitos monásticos ao zelo pastoral, dedicando-se com diligência a visitar as paróquias, fomentar a edificação de igrejas , favorecer a formação cultural e condenar a venalidade. (1095)
BENTO RICASÓLI, Santo
Em Coltibuono, na Etrúria, hoje Toscana, na Itália, São BENTO RICASÓLI eremita da Congregação de Valumbrosa. (1107)
HENRIQUE, Santo
Na Finlândia, Santo HENRIQUE bispo e mártir, que, sendo natural de Inglaterra, recebeu o encargo de governar a igreja de Upsala, dedicando-se com grande zelo à evangelização dos Finlandeses; por fim,, foi cruelmente morto por um homicida, que ele tinha tentado corrigir segundo a disciplina eclesiástica. (1157)
ÂNGELO (Francisco Paóli), Beato
Em Roma, o Beato ÂNGELO (Francisco Páoli), presbitero da Ordem dos Carmelitas. (1720)
ESTÊVÃO MIN KUK-KA, Santo
Em Seul, na Coreia, Santo ESTÊVÃO MIN KUK-KA mártir, que, sendo catequista, foi degolado no cárcere em ódio à fé cristã. (1840)
BASÍLIO ANTÓNIO MARIA MOREAU, Beato
Em Le Mans, França, o Beato BASÍLIO ANTÓNIO MARIA MOREAU, presbitero diocesano fundador da Congregação de Santa Cruz. (1873)
MARIA CRISTINA DA IMACULADA
(Adelaide Brando), Santa
Em Casória, Nápoles, Campânia, Itália, a Santa MARIA CRISTINA DA IMACULADA (Adelaide Brando) virgem que dedicou a sua vida à formação cristã das crianças e, por meio da Congregação das Irmãs Vítimas Expiatórias de Jesus Sacramentado, contribuiu intensamente para fomentar a adoração da Santíssima Eucaristia. (1906)
CIPRIANO (Miguel) IWENE TANSI Beato
No mosteiro de Mount Saint Bernard, próximo de Leicester, na Inglaterra, o Beato CIPRIANO (Miguel) IWENE TANSI presbitero da Ordem Cisterciense que, sendo natural do território de Onitsha, da Nigéria, ainda jovem professou a fé cristã contra a vontade da família e, ordenado sacerdote, se dedicou com grande zelo ao trabalho pastoral, até que, abraçando a vida monástica, mereceu consumar uma santa vida com uma santa morte. (1964)
e ... A I N D A ....
EUSÉBIO, Santo
Nome frequente nel calendario dei santi e dei beati, quello di Eusebio: se ne contano ben 43, oltre a sette nella versione femminile Eusebia. L’Eusebio che la Chiesa ricorda alla data odierna apparteneva a una nobile e ricca famiglia ungherese e dopo l’ordinazione sacerdotale fu nominato canonico del capitolo metropolitano di Strigonia, nome latino medievale dell’odierna Esztergom, città che sorge sulla destra del Danubio in un pittoresco luogo addossato al massiccio montuoso di Pilis, di fronte alla confluenza del fiume Hron che scende dai Carpazi occidentali. Esztergom è sede arcivescovile del primate d’Ungheria; santo Stefano, primo re cristiano di quel paese, vi fece erigere una basilica di cui rimangono alcune vestigia; quella nuova, costruita nel XIX secolo, è la più grande chiesa ungherese. Nel 1246 il canonico Eusebio rinunciò alla carica - importante e redditizia a quei tempi - e si ritirò sulle montagne di Pilis, dedicandosi alla vita eremitica. La fama della sua santità si diffuse e presto attorno a lui si riunirono gli altri eremiti della regione. Così nel 1250 Eusebio fece costruire per loro, attingendo a quanto restava del suo patrimonio, un monastero e una chiesa dedicata alla Santa Croce. Dodici anni dopo partì per Roma per incontrare il papa Urbano IV e chiedergli la costituzione di un Ordine religioso che raccogliesse i suoi eremiti. Ottenuto il permesso, ne scelse il nome: Ordo sancti Paoli primi eremitae, dal nome dello straordinario santo che per primo nel III secolo scelse la vita eremitica ritirandosi nel deserto della Tebaide, dove trascorse ben novant’anni e dove, ormai ultracentenario, ricevette la visita di sant’Antonio abate prima di morire, sembra nel 341; lo stesso Antonio, recatosi una seconda volta a trovarlo, lo trovò morto e lo seppellì. I seguaci di Eusebio vennero però chiamati anche Eremiti della Santa Croce, dalla chiesa da lui fatta costruire. L’Ordine - il primo fondato da un ungherese - si sviluppò assai e quando Eusebio morì, nel 1270, contava già numerose case.
FECHIN DE FOBHAR, Beato
Nato a Luighne (Irlanda, contea Sligo), ricevette la sua formazione da s. Nathi. I suoi biografi gli attribuiscono numerosi miracoli assai stravaganti, oltre alla fondazione di molte chiese e monasteri. Fu certamente, comunque, fondatore di un monastero, situato a Fobhar (Fore; Favoriensis) nel Westmeath, dove riunì più di trecento monaci. È l'autore presunto di un poema in onore di s. Màeldub. Morì durante la peste del 664.
Poco conosciuto fuori dell'Irlanda, questo santo non si trova nel Martirologio Romano. Ebbe tuttavia il suo ufficio al 23 genn. (s. Fekinus) in un Breviario del sec. XV dell'abbazia di St-Taurin d'Évreux. La Chiesa d'Irlanda lo ricorda il 20 gennaio.
MOLACA, Santo
Irlandese, nato da vecchi e poveri genitori, fu battezzato da san Cuimin Foda, capo della scuola monastica di Clonfert e fondatore e abate del monastero di Kilcummin dove difese strenuamente il computo romano della data della Pasqua contro i suoi confratelli celti.
Molacca, fattosi monaco ancora giovinetto, costruì un monastero, che poi abbandonò per recarsi nell’Irlanda settentrionale, quindi in Scozia e nel Galles, presso san David di Menevia, da cui ricevette in dono una campana. Tornò poi in Irlanda e morì nella seconda metà del VII secolo nel monastero da lui fondato. Gli si attribuisce la resurrezione della moglie di Cathal, re del Munster.
Le vicende di questo santo sono assai incerte; tuttavia i molti luoghi che ancora portano il suo nome attestano che si trattò di una figura di qualche rilievo.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Os Textos e Imagens são recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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Blogue:
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http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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António Fonseca
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