terça-feira, 14 de março de 2017

Nº 3047 - SÉRIE DE 2017 ( 73 ) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE MARÇO DE 2017

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









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Nº 3047


Série - 2017 - (nº 73)

14 de MARÇO de 2017  


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Matilde da Germânia, Santa

      

Em Quedlinburg, na Saxónia, Alemanha, Santa MATILDE esposa fidelíssima do rei Henrique, a qual, insigne pela sua humildade e paciência, se dedicou generosamente à assistência aos pobres e à fundação de hospitais e mosteiros. (968)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

 Filha do conde de Thierry, grande da Saxónia, foi educada pela avó que se fizera religiosa e veio a ser abadessa. Desde os anos juvenis sobressaiu na piedade, na caridade com os pobres e doentes e no desprezo das vaidades.
Veio a casar-se com Henrique, o Passarinheiro, rei da Germânia (919-936). Viveram 20 anos juntos e amando-se internamente. Ele compreendia e ajudava a caridade da mulher para com os pobres. Tanto se recordava ela desse amor que, vivendo os últimos 5 anos como religiosa no mosteiro de Northaunsen, na Turíngia, quis morrer onde fora sepultado o marido 32 anos antes.
Na verdade, com a  morte deste tinham começado as suas grandes tribulações. sentia um fraquinho, talvez não de todo infundado, pelo segundo filho, Henrique como o pai, a quem desejava sucedesse. Não lho levou a bem o primogénito, Otão. Este é que tomou a coroa real e com o tempo veio a ser imperador da Alemanha e ainda rei da Itália, tornando-se o primeiro soberano (962-973) do sacro-Império romano-germânico. Henrique teve de contentar-se com o ducado da Baviera.
Os dois irmãos, o protegido e o desprotegido, vieram porém a entender-se quanto à mãe; o resultado foi despojá-la do dote que possuía. Além disso, aprisionaram-na num convento de Vestefália. Ela recebeu porém notáveis graças nesse retiro. A príncipes e bispos, que diante dela a lastimavam, contentava-se com responder serenamente: "Eles são para mim instrumentos da vontade divina. Deus seja bendito e os abençoe".
De novo se entenderam os dois príncipes: em restituir a liberdade e os bens à mãe. Esta veio a construir hospitais, igrejas e mosteiros, em particular o de Polden, onde viveram cerca de 3 000 (!) monges e o de Northausen, já mencionado.
A esposa dum frei, mãe dum imperador e dum duque, e avó (por sua filha) Hedviges) de HUGO CAPETO, primeiro rei de França, quis morrer deitada num tecido áspero, usado como penitência, chamado cilício, e tendo a cabeça coberta de cinza, simbolo do desprezo de todas as vaidades. Expirou a 14 de Março de 968.


Florentina, Santa






Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


 Nasceu em Cartagena, Andaluzia, e foi irmã de três homens notabilissímos: São LEANDRO, arcebispo de Sevilha, aclamado como o homem mais notável de Espanha; São FULGÊNCIO, bispo, cognominado Pai dos Pobres e dotado de grande zelo pastoral; e Santo ISIDORO, sucessor de São LEANDRO em Sevilha e proclamado insigne Doutor da Igreja e acérrimo defensor do catolicismo em Espanha. E um sobrinho, Santo HERMENEGILDO que deu a vida na defesa da fé.
Santa FLORENTINA foi dirigida espiritualmente por São LEANDRO e estudou a fundo a língua latina. Sendo também formosíssima e cheia de qualidades, resolveu escapar aos escolhos do mundo tomando o hábito religioso num mosteiro de São Bento, perto da cidade de Ecija. Muitas donzelas se lhe vieram juntar, de maneirá eu o bispo desta cidade resolveu fundar outro mosteiro. Depois os três irmãos, e até o próprio rei, ajudaram-na a erguer mais outros 40, onde viveram para cima de mil religiosas. Decaiu porém, a observância no mosteiro em que inicialmente entrara; Isto por descuido do bispo de Ecija. Numerosas e ferventes orações conseguiram porém que sucedesse na mesma sé o nomeado São FULGÊNCIO, que tudo reformou.
Vendo a Santa contínua e deploravelmente perseguida pelos arianos a santa Lei de Deus, aumentou as orações, penitências e súplicas, trabalhando de modo que podia em combater os hereges e manter, com exemplos e palavras, puro e ileso o depósito da fé, não só entre as suas religiosas, senão em quantos a consultavam ou ela encontrava. Teve a grande consolação de receber a notícia da conversão do rei Recaredo.

Tiago Gusmão (ou Cusmano), Beato


Em Palermo, na Sicília, Itália, o Beato TIAGO GUSMÃO ou CUSMANO presbitero que fundou o Instituto Missionário dos Servos e das Servas dos Pobres e foi eminente pela sua extraordinária caridade para com os indigentes e os enfermos. (1888)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu em Palermo, Itália a 15 de março de 1834, no seio de uma família de notáveis recursos materiais e sobretudo espirituais. Aos três anos, perdeu a mãe, e em 1858 viu partir o pai para a eternidade. Depois de estudar no Colégio dos Jesuítas, na sua terra natal, conseguiu o doutoramento em medicina, que lhe serviu mais para praticar a caridade do que fonte de receita. Com efeito, não só atendia gratuitamente a todos os pobres que o procuravam, mas ainda os ajudava a adquirir os remédios.
O seu amor aos pobres nascia da fé profunda de que eles representavam a Cristo. Comparava os pobres às espécies sacramentais que ocultam a Cristo na Eucaristia. Com este espírito de caridade evangélica, não é de admirar que o Dr. CUSMANO se sentisse chamado ao sacerdócio, para mais plenamente atender aos necessitados.De facto, recebeu a ordenação sacerdotal a 22 de Dezembro de 1860. A seguir dedicou-se por completo a ensinar o catecismo às crianças, pregar a palavra de Deus, atender os doentes, sobretudo aos moribundos. Transformou a sua residência num domicilio dos pobres. 
Sentindo-se impossibilitado de atender opor si a todos os necessitados, procurou quem o auxiliasse, como expõe JOÃO PAULO II na homilia da beatificação a 30 de Outubro de 1983. 
"O Beato GIÁCOMO CUSMANO, médico e sacerdote, para curar as chagas da pobreza e da miséria que afligiam grande parte da população por causa de frequentes carestias e epidemias, mas também da desigualdade social, escolheu o caminho da caridade: amor de Deus que se traduzia no amor efectivo para com os irmãos e no dom de si aos mais necessitados e sofredores, por meio de um serviço levado até ao sacrifício heroico.
Depois de ter aberto uma primeira "Casa dos Pobres" iniciou uma obra mais vasta de promoção social, instituindo a "Associação para a distribuição de comida ao Pobre", que foi como grão de mostarda do qual surgiria uma planta tão viçosa. Ao fazer-se pobre com os pobres, não se envergonhou de mendigar pelas ruas de Palermo, solicitando a caridade de todos e recolhendo víveres que depois distribuía aos inúmeros pobres que o circundavam.
A sua obra, como todas as obras de Deus encontrou dificuldades que puseram à prova a sua vontade, mas com a sua imensa confiança em Deus e com a sua invicta fortaleza de alma superou todos os obstáculos, dando origem ao Instituto das Irmãs servas dos Pobres e à Congregação dos Missionários Servos dos Pobres (...)
Este magnifico Servo dos Pobres desgastou-se nos exercícios de uma caridade que ia crescendo cada vez mais até tocar vértices heroicos. Com o início de uma nova epidemia de cólera em Palermo, Como nenhum outro, ele esforçou-se por estar, em, todos os momentos, junto dos seus pobres. "Senhor, repetia ele, atingi o pastor e poupai o rebanho" Por causa desta epidemia a sua saúde debilitou-se gravemente e, com apenas 54 anos, consumava o seu holocausto, entregando com todo o amor a sua alma àquele Deus, cujo nome é Amor".
AAS 77 (1985) 112-4; L'OSS. ROM. 6.11.1983





ALEXANDRE, Santo

Em Pidna, na Macedónia, Santo ALEXANDRE mártir. (390)


LÁZARO, Santo

Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, São LÁZARO bispo. (séc. V)


LEOBINO, Santo

Em Chartres, na Gália, hoje França, São LEOBINO, bispo. (557)



PAULINA, Santa 



No território de Fulda, na Alemanha, Santa PAULINA, religiosa. (1107)


EVA DE MONT-CORNILLON, Santa




Em Liège, na Lotaríngia, hoje Bélgica, a Beata EVA DE MONT-CORNILLON reclusa junto do mosteiro de São Martinho, quem, juntamente com Santa JULIANA prioresa no mesmo cenóbio, se empenhou muito para que o papa Urbano IV instituísse a solenidade do Corpo de Deus. (1265)



MARIA JOSEFINA DE JESÚS CRUCIFICADO
 (Josefina Cattanea), Santa

Em Nápoles, Itália, a Beata MARIA JOSEFINA DE JESUS CRUCIFICADO (Josefina Cattanea) monja da Ordem das Carmelitas Descalças. (1948)


... e  ainda ...


Arnaldo, Beato



Arnaldo, nato nel 1185 dalla nobile famiglia dei Cattanei di Limena, presso Padova, entrò giovanissimo nel monastero di S. Giustina di Padova e tanto si distinse per pietà, gravità ed esemplarità di vita, che nel 1209, a soli 24 anni, ne fu eletto abate. Il suo fu governo attivissimo: difese i diritti del monastero, allora compromessi, rivendicò antichi privilegi, come quello secondo cui l'abate di S. Giustina partecipava all'elezione del vescovo, restaurò il monastero e l'arricchì di nuove costruzioni e di nuovi possessi, fece deviare le acque del Bacchiglione per azionare un impianto di molini, e altro ancora. Non sappiamo se e quali relazioni abbia avuto con s. Antonio, che operò pure a Padova in questo tempo. 
Quando Ezzelino III nel 1237 s'impadronì di Padova e imprigionò Giordano Forzaté, priore di S. Benedetto, I'altro grande monastero benedettino di Padova, Arnaldo fuggì presso gli Estensi, prima a Ferrara e poi nella più vicina Monselice. Nel 1238 Federico II gli ridiede S. Giustina e l'anno dopo vi fu ospite per ben due mesi. Partito però l'imperatore, la città restò in balia di Ezzelino, che appena si sentì sicuro, nel 1246, fece arrestare Arnaldo e lo chiuse nella fortezza di Asolo. L'abate vi languì, a pane ed acqua, per otto anni e tre mesi, fino alla morte, sopraggiunta il 10 febbraio 1255. In quella circostanza sarebbero state viste come due faci ardenti discendere dal cielo e splendere sopra il castello. 
Sepolto provvisoriamente nella chiesa dei Frati Minori di Asolo, appena cacciato il tiranno fu trasportato a Padova e deposto a S. Giustina in un'arca presso l'uscita. Quando il 14 marzo 1562 i Corpi Santi, già sepolti nella vecchia basilica, ebbero definitiva sepoltura nella nuova, Arnaldo fu deposto nella seconda cappella a sinistra partendo dal coro, in un bell'altare barocco con statua di marmo rappresentante il beato. Un quadro settecentesco se ne conserva nella sagrestia grande. Non risulta che il suo culto abbia riconoscimento ufficiale: si fonda sulla tradizione. Arnaldo non ebbe propria Officiatura, ma solo la commemorazione nei martirologi dell'Ordine. A S. Giustina continuò ad essere festeggiato il 15 marzo fino alla soppressione dell'abbazia nel 1806.


Beato Filippo da Torino Francescano
† Perugia, 14 marzo 1246
Filippo Longo nacque a Torino. Quantunque analfabeta, ebbe dal Signore il dono di penetrare i sensi profondi della Sacra Scrittura.Avuta notizia di san Francesco e del suo nuovo Ordine, si portò da lui per essere ricevuto tra i suoi primi dodici discepoli. Perseverò poi, dimostrando in particolare un grande zelo per la conversione dei fratelli.Fu il primo confessore delle Povere Dame di Santa Chiara e in seguito si recò in Francia a predicare. Morì a Perugia il 14 marzo 1246 in concetto di grande santità.


San Giovanni di Genova Abate camaldolese
† 14 marzo 1166 

San Giovanni è un abate del monastero camaldolese di San Stefano in Genova. 
Di lui abbiamo poche notizie.
San Giovanni prima di diventare abate di San Stefano, nel 1110, era stato chiamato a governare il monastero cistercense di Sant’Andrea, presso Sestri. Durante il suo governo che durò fino per diciannove anni, ebbe la fortuna di ospitare anche San Bernardo da Chiaravalle.
Nel 1129, passò a governare il monastero di San Stefano a Genova. Nel monastero che era dell’ordine benedettino dei monaci neri, e che diventerà di proprietà dei monaci dell’abbazia di San Colombano di Bobbio. San Giovanni governò per ben trentasette anni, fino alla sua morte.
Giovanni Battista Semeria parla di lui nel volume “Secoli cristiani della Liguria” (1843): “Egli risplendeva di ogni virtù, massime di una regolare disciplina, unita ad una somma vigilanza e prudenza.; e sotto di lui fiorirono i monaci in grande reputazione di santa vita. Molte fatiche aveva sostenuto gloriosamente pel decoro del monachesimo; onde non è meraviglia che oltremondi il suo vivere fosse celebrato”
Gli storici sono concordi nel fissare La data della morte di San Giovanni, nel giorno il 14 marzo 1166, “in età decrepita”.
Alla fine del secolo successivo, e precisamente nel 1282 il suo corpo fu trovato incorrotto tanto che nel resoconto sul ritrovamento è rimasto scritto “che pare fosse allora, allora abbandonato dall’anima” e in un altro testo si conferma che “fu ritrovato il corpo del beato Giovanni talmente incorrotto, che pare a in quell’ora spirato”.
La sua festa presso monaci camaldolesi di Bobbio è stata fissata nel giorno 14 marzo.
 

Sant’ Innocenzo di Verona Vescovo
sec. V 

Sant’Innocenzo è il quattordicesimo vescovo di Verona. Nella cronotassi ufficiale della diocesi il suo governo è stato inserito dopo il San Petronio, che resse la diocesi intorno al 425-450 circa e fu il primo vescovo sepolto nella chiesa di Santo Stefano di Verona e prima di Montano.
Si può pensare che il periodo dell’episcopato di Sant’Innocenzo sia stato verso la metà del V secolo.
Sant’Innocenzo viene lodato nel Martirologio Veronese e dallo storico Ferdinando Ughelli per le sue virtù pastorali e per l’innocenza di vita.
Nel “Catalogus Sanctorum Ecclesiae Veronensis”, mons. Franco Segala ne trascrive l’elogium dal Martirologio della chiesa veronese: “Veronae sancti Innocentii confessoris et eiusdem civitatis episcopi (qui, innocentia, iustitia et eximiis virtutibus magnopere excelluit; miltarum enim rerum schientia nemini eorum, qui ante ipsum fuere Ecclesiae eiusdem episcopi, inferior extitit).
La presenza di questo vescovo è attestata dalle immagini dei primi vescovi inserite nel famoso Velo di classe, che riporta i dittici della Chiesa veronese.
Morì il 14 marzo di un anno imprecisato e fu sepolto nella chiesa di Santo Stefano, insieme a San Gaudenzio.
La sepoltura in Santo Stefano è attestata da una lapide del sec. XI o XII, conservata ancor oggi e che era la copia di una lapide più antica.
In quasi tutti i testi storici sugli antichi vescovi della diocesi scaligera, sia Raffaello Bagatta che Battista Peretti e Giambattista Biancolini riportano l’antica tradizione secondo la quale  nel 1543, una volta rimosso l’altare a San Stefano e scoperti i corpi santi dei due vescovi, questi emanassero una soave fragranza.
Fin dall’inizio del XVI secolo Sant’Innocenzo godeva di culto singolo nella diocesi di Verona, alla data del 14 marzo, fino alla riforma del Proprio veronese, del 1961, voluta dal vescovo Carraro, quando fu annoverato nella festa comune di tutti i vescovi veronesi, e la sua festa venne a cessare.

San Leone Vescovo e martire a Roma
Etimologia: Leone = leone, dal latino
Emblema: Bastone pastorale, Palma

Il solo cod. Bernense del Martirologio Geronimiano lo ricorda il 14 marzo; alla stessa data fu inserito nel Martirologio Romano per decreto della S. Congregazione dei Riti nel 1871, dopo che erano stati trovati alcuni frammenti del suo epitafio, già conosciuto per mezzo della Silloge Lauresbamense. Dal Liber Pontificalis, poi, apprendiamo che il suo sepolcro si trovava nella basilichetta dedicata a s. Stefano dal papa Simplicio (468-83) e che sorgeva in agro Verano accanto a quella di S. Lorenzo.
L'iscrizione però, probabilmente dettata dallo stesso Leone, non autorizza a ritenerlo un martire poiché in essa si dice che egli, ancora pagano, preparò, con i frutti del suo lavoro e per vanità mondana, tutto ciò che stava presso il suo sepolcro; piú tardi disprezzando le ricchezze preferí seguire il Cristo e da quel momento ebbe a cuore di vestire gli ignudi e distribuire ai poveri le sue rendite annuali; in seguito si ascrisse tra il clero e meritò anche di essere fatto vescovo; morí ad oltre ottant'anni e fu sepolto il 14 marzo.
Il De Rossi, indotto dal dodicesimo verso dell'iscrizione in cui si legge "invidia infelix tandem compressa quiescet", ritenne Leone un martire autentico, poiché credette di vedervi un'allusione a persecuzioni ariane; ma contro questa ipotesi si può dire che in Italia le persecuzioni degli Ariani non furono cosí violente come in Oriente e non fecero vittime e nel sec. V, al quale con molta probabilità appartiene l'epitafio, gli Ariani non erano piú cosí potenti, come del resto non lo erano stati neanche prima.
Il Marucchi a sua volta, dal nome Lorenza, moglie di Leone, citato nella stessa iscrizione, credette di identificare Leone col padre del pontefice Damaso I. Contro tale opinione però, a parte il fatto che secondo l'autore del Liber Pontificalis quello si sarebbe chiamato Antonio, sta l'accenno che lo stesso pontefice ne fa in un'altra iscrizione: egli fa supporre che il padre fosse cristiano ed entrasse tra il clero fin da giovane, che non si convertisse dal gentilesimo in età matura e che non morisse ad oltre ottanta anni, dal momento che la moglie rimase vedova per sessanta anni.
In conclusione bisogna dire che Leone non soltanto non fu un martire, ma dall'iscrizione non possiamo neppure ricavare elementi sufficienti per ritenerlo santo.



TOMMASO VIVES, Beato



Il Beato Tommaso Vives, inviato a Tunisi (Africa) per redimere, nel nome di Cristo soffrì numerosi tormenti. Rinchiuso dai nemici della fede in un tenebroso carcere vi passò cinque anni finchè condotto al suplizio fu lapidato mentre in orazione contemplava la visione del cielo e rifulse nelle aule celesti per la divina carità. L’Ordine Mercedario lo considera come un nuovo Santo Stefano.
L’Ordine lo festeggia il 14 marzo



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Parque de Santa Quitéria - Felgueiras


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

segunda-feira, 13 de março de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA - (41) - 13 DE MARÇO DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia de LORDELO DO OURO - SÃO MARTINHO

41.  Capela da CASA DE SERRALVES ou
Capela CONDE DE VIZELA


    
Rua Dom João de Castro

     ' 




Interior da Capela da CASA DE SERRALVES ou
Capela CONDE DE VIZELA












Capela da CASA DE SERRALVES ou capela CONDE DE VIZELA constitui-se como um dos elementos mais originais do conjunto arquitectónico classificado como Monumento Nacional
Erigida em 1882, à face da antiga estrada que ligava o Porto a Matosinhos, faz parte da propriedade herdade por Carlos Alberto Cabral, II Conde de Vizela, em 1923
A reconfiguração da casa original, nas décadas de 1920 e 1930, levará a uma imagem mais depurada do conjunto, conduzindo a uma reformulação da capela. 
Do volume inicial apenas o interior oitocentista foi mantido, sendo o exterior camuflado pelas paredes que acompanham a arquitectura da nova casa.




                                                                           



Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

Nº 3046 - SÉRIE DE 2017 (72) - SANTOS DE CADA DIA - 13 DE MARÇO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




Foto actual do autor




Nº 3046


Série - 2017 - (nº 72)

13 de MARÇO de 2017  


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Rodrigo e Salomão, Santos

      

Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, a paixão dos santos RODRIGO presbitero e SALOMÃO mártires; o primeiro, por se ter recusado a acreditar que Maomé era verdadeiramente o profeta enviado pelo Omnipotente, foi metido no cárcere onde encontrou SALOMÃO que algum tempo antes aderira à religião maometana e ambos consumaram o seu glorioso combate, sendo degolados. (857)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

 RODRIGO nasceu no bispado de Córdova. Veio a ser padre zeloso e muito culto em ciências eclesiásticas. Desejando o Senhor acrisolar-lhe a virtude, dispôs ou permitiu que entre dois irmãos seus, que professavam religiões diferentes, se travasse acalorada disputa. Interveio RODRIGO com desejo de os apaziguar; mas tão maltratado foi pelo irmão muçulmano, que recebeu muitas feridas e perdeu os sentidos. O agressor divulgou por toda a parte que RODRIGO se apartara da religião de Jesus Cristo.
O caluniado retirou-se para a serra , levando vida de contemplativo. Mas um dia, vindo à cidade para se prover de alimentos, foi visto e denunciado pelo desumano irmão. Sendo interrogado pelo juiz sobre a religião que professava, respondeu: «Nasci cristão, e cristão hei-de morrer». O juiz não quis ouvir mais nada e mandou-o imediatamente para uma enxovia.
Nela encontrou este a SALOMÃO preso pela mesma gloriosa causa. Tão estreita foi a amizade que se estabeleceu entre os dois, que fizeram promessa de morrer juntos pelo sacrossanto nome de Jesus Cristo; e converteram o cárcere em oratório, onde ambos bendiziam ao Senhor.
Sabendo isto o juiz, mandou separá-los; e dias depois, baldados todos os esforços para os levar a renegarem a fé, condenou-os à morte. Conduzidos ao lugar do suplicio, que era na margem do rio, os dois santos confessaram de novo a Jesus Cristo e, pondo-se de joelhos, abraçaram-se a um crucifixo e entregaram o pescoço aos verdugos, que lhes deceparam as cabeças. Foi isto no ano de 857.
É o que sabemos pelo Memorial de Santo EULÓGIO obra escrita em Córdova em 852, na mesma cidade em que RODRIGO e SALOMÃO tinha,m sido mortos 15 anos antes.


Eufrásia, Santa






Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


 Nasceu em Constantinopla, ao terminar o século IV, sendo imperador Teodósio Magno. Falecendo-lhe o pai, alto funcionário, o imperador e a imperatriz ficaram a protegê-la.
Como algumas das mais altas personagens da corte solicitassem a mão de EUFRÁSIA, para quando tivesse a idade necessária, sua mãe, desejando cumprir o oferecimento que dela tinha feito a Deus, seguiu com a filha para o Egipto, onde tinha propriedades. 
Um dia, indo ambas visitar um convento de religiosas que viviam com o maior rigor, perguntou a prioresa à nossa santa: 
«Quem te merece especialmente o teu carinho, o cavalheiro a quem estás prometida em Constantinopla ou as religiosas?» 
EUFRÁSIA respondeu imediatamente: 
«Só amo as religiosas e não me lembra esse cavalheiro».
Tendo-se feito tarde, as religiosas despediram-se por este dia da mãe da filha; a menina respondeu porém, que de nenhum modo queria sair do convento. Observaram-lhe que era preciso estar consagrada a Jesus Cristo, para ficar lá. Imediatamente se lançou EUFRÁSIA diante duma imagem do Redentor do mundo, exclamando: 
«Vós sois o meu Senhor, e eu consagro-me a Vós para sempre, doce Jesus: não sairei deste convento, porque não quero outro esposo senão a Vós».
Estas palavras encheram de assombro as religiosas;e por mais esforços que fizessem pintando os rigores da Ordem, nada conseguiram. Por este modo ficou a bem-aventurada menina admitida no convento, retirando-se a mãe cheia de santa alegria. Pouco tempo depois, recebeu EUFRÁSIA o hábito e o véu de religiosa.
Passado algum tempo, o imperador escreveu-lhe participando que desejava uni-la com um rico senador. EUFRÁSIA respondeu, dizendo que ninguém era mais digno esposo que Jesus Cristo, a quem pertencia já; que os bens que possuía os repartisse pelos pobres e que desse a liberdade aos seus escravos. Esta carta enterneceu o imperador, e as disposições de EUFRÁSIA foram executadas.
A penitência, o jejum e a oração compendiaram a vida da nossa Santa. Todas as religiosas a admiravam; desempenhava submissa os mais baixos ofícios do convento.Mas a sua delicada compleição havia de ressentir-se forçosamente de tão grandes austeridades; assim foi que aos 30 anos de idade, 23 dos quais passados no convento, descansou no Senhor, no dia 13 de março de 410.



Nicéforo, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

NICÉFORO, filho de Teodoro, secretário do imperador Constantino Coprónimo, teve desde a infância grandes exemplos que quis imitar. Seu pai renunciou àquela incumbência e a todas as honras, logo que o Imperador começou a perseguir a religião católica; por esse motivo foi Teodoro castigado e proscrito.
NICÉFORO aos 14 anos já era notabilíssimo pelo saber. Quando Constantino e Irene subiram ao trono, conhecedores dos grandes méritos deste santo, elevaram-no à dignidade que seu pai tinha ocupado. NICÉFORO combateu com o máximo zelo os iconoclastas. No segundo Concílio celebrado em Niceia (787) desempenhou o lugar de secretário.
Foi NICÉFORO nomeado Patriarca de Constantinopla no ano de 806. Durante a consagração episcopal teve nas mãos um tratado, obra sua, escrito em defesa das santas imagens; concluída a cerimónia, depositou-o debaixo do altar, dando assim a entender que defenderia sempre a tradição constante da Igreja.
No ano de 813, em que foi proclamado imperador Leão, o Arménio, começou para NICÉFORO uma era de perseguições e novos merecimentos. O novo imperador, sectário dos iconoclastas, procurou atrai-lo, mas ele respondeu-lhe: 
«Nós não podemos mudar as antigas tradições; respeitamos as imagens santas como o fazemos com a cruz e com os livros dos Evangelhos».
Não obstante a eloquência com que o heroico patriarca demonstrou a necessidade do culto das imagens, o imperador, que estava dominado pelo erro, mandou a uns soldados que tratassem com desprezo uma imagem de Cristo, que estava numa grande cruz sobre as portas da cidade. E o mesmo convocou alguns bispos iconoclastas e ordenou que fossem chamados à presença deles o virtuoso patriarca e demais bispos católicos; o santo respondeu, porém, que tais indivíduos nenhuma jurisdição tinham sobre ele. Esta resposta valeu-lhe ser proscrito pelo cruel imperador.
Morreu em 828, desterrado num mosteiro que edificara. Completava 14 anos de exílio e 60 de idade. A imperatriz Teodora mandou trazer o seu corpo para Constantinopla , o que sucedeu a 13 de Março de 840.


MACEDÓNIO, PATRÍCIA e MODESTA, Santos



Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, Turquia, os santos mártires MACEDÓNIO, presbitero, PATRÍCIA sua esposa e MODESTA, sua filha. (data incerta)




SABINO, Santo



Em Hermópolis, no Egipto, São SABINO mártir, que depois de padecer muitos tormentos, morreu lançado ao rio. (séc. IV)

CRISTINA, Santa


Na Pérsia, actual Irão, Santa CRISTINA mártir que, depois de ter sido vergastada com azorragues, consumou o martírio no tempo de Cósroas, rei dos Persas. (559)

PIÊNCIO, Santo



Em Poitiers, na Aquitânia hoje França, São PIÊNCIO bispo, que prestou grande auxílio a Beata RADEGUNDES na fundação de cenóbios. (séc. VI)

LEANDRO,   Santo


Em Sevilha, na Hispânia hoje Espanha, São LEANDRO bispo e irmão dos santos ISIDORO, FULGÊNCIO e FLORENTINA o qual pela sua pregação e solicitude, converteu o povo dos Visigodos da impiedade ariana à fé católica, com o auxílio do seu rei Recaredo. (600)


ELDRADO, Santo


No mosteiro de Novalesa, junto ao Moncenísio no vale de Susa, hoje no Piemonte, Itália,. Santo ELDRADO abade grande promotor do culto divino que reformou o saltério e fez construir novas igrejas. (840)



ANSOVINO, Santo


Em Camerino, no Piceno, hoje região das Marcas, Itália, Santo ANSOVINO bispo. (868)


PEDRO II, Beato



No mosteiro de Cava d'Tirréni na Campânia, Itália, o Beato PEDRO II, abade. (1208)


AGNELO DE PISA, Beata


Em Oxford na Inglaterra o Beato AGNELO DE PISA presbitero que enviado por São Francisco à França e depois à Inglaterra aí instituiu a Ordem dos Menores e promoveu as ciências sagradas. (1236-1275)



Francisca Tréhet, Beata


Em Ernée, território de Mayenne, França, a Beata FRANCISCA TRÉHET virgem da Congregação da Caridade e mártir, que se dedicou com grande solicitude à instrução das crianças e ao cuidado dos enfermos e, durante a Revolução Francesa morrendo ao fio da espada,  consumou o seu martíio por Cristo. (1794)


JOZÉ ZHANG DAPENG, Santo


Em Guyiang, Guangxi, China, São JOSÉ ZHANG DAPENG mártir, que tendo recebido a luz da fé, pouco depois de ser baptizado abriu as portas aos missionários e catequistas e socorreu de todas as formas os pobres , os enfermos e as crianças até ao dia em que foi conduzido ao suplício da cruz, onde derramou lágrimas de alegria por ter sido considerado digno de morrer por Cristo. (1815)




DULCE LOPES PONTES 
(Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes), Beata

Na Baía, Brasil, a Beata DULCE LOPES PONTES (Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes) virgem da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, que dedicou totalmente mais de 50 anos da sua vida ao serviço do próximo, especialmente aos mais carenciados e ao operariado, fundando em seu favor várias obras, entre as quais, o Hospital De Santo António, o Centro Educativo Santo António, a União Operária São Francisco, o Centro Operário da Baía. (1992)

... e ainda  ...


BERENGÁRIO DE ALENYS, Beato


Insigne commendatore del convento di Santa Maria in Avignone (Francia), il Beato Berengario de Alenys, fu un grande religioso mercedario che testimoniò con l’esempio della sua vita la vera fede al Signore. Colmo di meriti e famoso per la santità nello stesso convento morì in pace.
L’Ordine lo festeggia il 13 marzo


JUDITE DE RINGELHEIM, Santa



Era sorella di s. Bernwardo di Hildesheim, morto nel 1022. L'obituario di S. Michele di Hildesheim, relativamente recente, indica come data del suo decesso il 13 marzo. La tomba fu oggetto della venerazione dei fedeli e nel 1497 ci fu un'elevazione delle reliquie; ma ogni traccia di culto scomparve con la Riforma




GRACIANO, FELINO, CARPOFORO e FIEL, Santos



La città di Arona, sulla sponda piemontese del Lago Maggiore in diocesi e provincia di Novara, festeggia come suoi santi patroni due coppie di martiri: Graziano e Felino, Carpoforo e Fedele. Essi sono ancora oggi i protagonisti della celebre festa del Tredicino, che si svolge annualmente sulle sponde del lago nel mese di marzo. L’origine della festa, che ricorre propriamente il 13 del mese, da cui il nome popolare di tredicino, è collegata alla presenza ad Arona delle reliquie dei quattro santi, 
Per comprendere il motivo dell’importanza assunta da questa ricorrenza e fare chiarezza sull’identità dei santi martiri, si deve necessariamente partire dalle notizie riportate in un documento, tutt’ora conservato nell’archivio parrocchiale, risalente, per le parti più antiche, al X secolo. Il manoscritto si compone di 249 fogli in pergamena ed è redatto, con caratteri gotici, in latino medievale Tra le molte e varie notizie che vi sono riportate, compare anche una narrazione della passio dei Santi Gratiniano o Graziano e Felino e della traslazione delle loro reliquie ad Arona. Secondo il racconto, Gratiniano e Felino erano due soldati romani di stanza a Perugia, convertiti al cristianesimo dal vescovo della città, dal quale furono poi battezzati. Durante la persecuzione dell’imperatore Decio, essi sarebbero stati martirizzati, insieme ad altri cristiani, per non aver voluto rinnegare la loro fede; I loro corpi vennero sepolti in un terreno non lontano dal luogo del martirio. Nel 979, il conte del Seprio Amizzone, capitano di truppe al soldo dell’imperatore Ottone I, avrebbe trasferito, col permesso del vescovo, i resti dei due santi ad Arona, per farne dono al costruendo monastero che ne avrebbe poi preso il nome. La fondazione del cenobio da parte dello stesso Amizzone, venne intrapresa come penitenza per una scomunica che gli era stata inflitta in seguito all’incendio che i suoi soldati avevano appiccato al portico della basilica romana di San Paolo sulla Via Ostiense. 
La critica agiografica tende a considerare leggendaria la vicenda dei due martiri perugini che, secondo alcuni studiosi, andrebbero identificati con i martiri Gratiliano e Felicissima. Se tale assimilazione corrisponde a verità, è comunque certo che al tempo di Amizzone si era già verificato uno sdoppiamento della coppi a di santi, forse per un errata lettura o trascrizione di Gratiliano, trasformato in Gratiniano e della sigla Fel. interpretata come Felino o anziché Felicissima. 
Ancora maggiori problemi di identificazione pone l’altra coppia di martiri: Carpoforo e Fedele, di cui ci vengono fornite notizie da padre Francescantonio Zaccaria, un gesuita del settecento che ricercò e studiò molti documenti esistenti negli archivi aronesi. Egli ricorda la tradizione locale che voleva i resti dei due santi, anch’essi soldati romani ritenuti appartenenti alla famosa Legione Tebea, traslati nella città per opera di un religioso del monastero, per forse salvarle da eventuali saccheggi all’epoca di una delle guerre combattute tra Milano e Como. Quest’ultima città ha tuttavia sempre contestato ad Arona il possesso dei resti di San Fedele, custoditi gelosamente nella locale chiesa che porta il suo nome. Il martirio del santo è, infatti, avvenuto sulla sponda settentrionale del Lario, nei pressi di Samolaco, ove sarebbe stato raggiunto dai soldati imperiali incaricati di ucciderlo. Il suo corpo, deposto inizialmente in un sepolcro sul quale venne edificata una chiesa, fu trasportato a Como nel 964. Lungo i secoli molti sono le testimonianze che accrediterebbero la presenza in questa città delle reliquie del santo, le più importanti delle quali sono relative alle ricognizioni cui esse furono sottoposte da parte dei vescovi locali. Una avvenne nel 1365, dopo una quindicina di anni dalla presunta traslazione arnese (che il Bascapè colloca nel 1350) mentre un'altra nel 1638; nella prima il vescovo Stefano Gatti fece incidere sulla cassa che conteneva i sacri resti: Qui giace tutto ed integro il corpo del martire Fedele, quasi in risposta alle pretese della cittadina sul del Verbano. Qui vari documenti, risalenti al 1259 ed al 1321, testimoniano tuttavia l’esistenza di una venerazione in Arona per questo santo ed il suo compagno Carpoforo, dei quali si dice appunto di possedere i sacri corpi. Una ulteriore testimonianza a favore degli aronesi verrebbe da uno scritto di Goffredo da Bussero (1220 – 1289 ca.) il quale, parlando del gruppo dei presunti martiri tebei uccisi nei territori lombardi, afferma: sed horum duo corpora ad monasterium de Arona dati sunt. L’autore non specifica però di quali santi tra Fedele, Carpoforo, Cassio, Essanto, Licinio, Severo e Secondo, vennero donati i resti.
Nel febbraio del 1576 San Carlo Borromeo, dispose che venissero trasferite a Milano le ossa dei Santi Carpoforo e Fedele ritrovate, circa un secolo prima (1487), in un muro della chiesa abbaziale durante dei lavori nell’edificio; la sua intenzione era quella di collocarle nella erigenda chiesa milanese a loro dedicata. Benché non esistesse di fatto tra la popolazione di Arona una particolare devozione verso questi due santi, bastò la notizia che le loro reliquie sarebbero state portate via dalla città per suscitare un movimento di protesta, tanto intenso quanto inaspettato. Le autorità cittadine, su pressione popolare, dovettero rivolgersi al Borromeo, giungendo infine ad un compromesso col quale si decise di riportare ad Arona le ossa dei due avambracci sinistri dei martiri. La restituzione avvenne il 13 marzo dello stesso anno, nella cornice di una grandiosa festa di popolo che le cronache dell’epoca ricordano come memorabile, con la partecipazione di trenta, forse quarantamila persone giunte da ogni centro sulla sponda del lago. Il consiglio cittadino decretò che ogni anno l’anniversario di tale ricorrenza sarebbe stato decretato giorno festivo e autorizzò per l’occasione lo svolgimento di una fiera che, col passare dei secoli, crebbe sempre più d’importanza, attirando sulle sponde del lago migliaia di persone. Al ricordo di tale restituzione venne unita anche la commemorazione per gli altri due martiri Gratiniano e Felino, unificando in tale data la loro festa, un tempo celebrata nella terza domenica dopo Pentecoste.
A prescindere dalle vicende biografiche delle due coppie di martiri, rimane insoluto il problema dell’identificazione delle loro reliquie. Si può ipotizzare che per quanto riguarda Gratiniano e Felino, giunsero dall’Umbria solo parte dei resti dei due martiri che, se identificati con Gratiliano e Felicissima, ancora riposerebbero rispettivamente nella cattedrale di Civita Castellana e nella chiesa di San Sisto a Viterbo. Per Carpoforo e Fedele resta il dubbio, se si deve dar credito alla notizia della traslazione, circa quali corpi siano stati trasferiti ad Arona, visto che anche nel caso di San Carpoforo, oltre a quello già ricordato per san Fedele, i comaschi ne venerano le reliquie presso l’attuale chiesa parrocchiale di Santa Brigida nel borgo di Camerata, ivi trasferite, nel 1932, dalla vicina basilica romanica sorta in suo onore. Soltanto un’accurata ricognizione, accompagnata da una indagine anatomica scientifica ed un confronto con i depositi di Como, potrebbe aiutare a fare ulteriore chiarezza sulla provenienza ed identificazione delle reliquie aronesi. I resti dei Santi Gratiniano e Felino sono conservati, dal’700, in un sacello sopra l’altare maggiore, mentre i due avambracci dei Santi Carpoforo e Fedele, restituiti dal Borromeo, sono custoditi in un cofanetto reliquiario sull’altare della seconda cappella di destra.
Nell’arte locale i quattro santi sono raffigurati in abiti militari rinascimentali, senza particolari attributi che li contraddistinguano; i più importanti esempi sono ovviamente conservati nella chiesa loro intitolata ad Arona. In particolare si possono ricordare: la pala quattrocentesca, dell'abate Calagrani, opera di Ambrogio Bergognone (1489), collocata sulla parete del coro dietro all'altare e i rilievi marmorei laterali dell’altare maggiore, probabilmente eseguiti dallo scultore "Pollicetus de Luonibus" di Milano.
Nella diocesi di Como la loro memoria si celebra il 7 agosto.






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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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