quinta-feira, 15 de junho de 2017

CORPO DE DEUS (CORPO E SANGUE DE CRISTO) - 15 DE JUNHO DE 2017 - QUINTA-FEIRA



QUINTA-FEIRA
CORPO DE DEUS ou
CORPUS CHRISTI



Hoje 15 de Junho de 2017, celebra-se a QUINTA-FEIRA DO CORPO DE DEUS ou CORPUS CHRISTI - já desde 1282.

Decisões políticas discutíveis
(que nunca apoiei, - antes pelo contrário - ) determinaram que nos anos de 2014 e 2015, este dia não tivesse sido considerado, Dia Santo de Guarda ou feriado Nacional, em Portugal.
Felizmente já em 2016 voltou a ser Dia Santo.



 A seguir transcrevo o texto editado no LIVRO DOS SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:





FESTA DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO


Na sua viagem apostólica à Espanha, na visita à Igreja da Adoração Nocturna em Madrid, no dia 31 de Outubro de 1982, proferiu o Santo Padre JOÃO PAULO II a seguinte homilia, seguida duma fervorosa oração:


«Encontro-me feliz, junto de Jesus Sacramentado, convosco, membros da Adoração Nocturna Espanhola que, com tantos outros cristãos unidos a vós em diversos rincões de Espanha, tendes profunda consciência da estreita relação existente entre a vitalidade espiritual e apostólica da Igreja e a Sagrada Eucaristia.
Com as vossas vigílias de adoração tributais homenagem de fé e amor ardentes à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo neste Sacramento, com o seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade, sob as espécies consagradas.
Esta presença recorda-nos que o Deus da nossa fé não é um ser distante, mas um Deus muito próximo, cujas delícias são estar com os filhos dos homens (cf. Prov. 8, 31). 
Um Pai que nos envia o seu Filho, para que tenhamos vida e a tenhamos em abundância (cf. Jo 10, 10). Um Filho, e Irmão nosso, que, mediante a sua Encarnação, se fez verdadeiramente Homem, sem deixar de ser Deus, e quis permanecer entre nós "até ao fim do mundo" (cf. Mt 28, 20).
Compreende-se pela fé que a Sagrada Eucaristia constitui o maior dom que ofereceu Cristo e oferece continuamente à sua esposa. É a raiz e o ápice da vida cristã e de toda a actividade da Igreja. É o nosso maior tesouro que encerra "todo o bem espiritual da Igreja" (Presbyterorum ordinis, 5). Deve ela cuidar zelosamente de tudo o que se refere a este mistério e afirmá-lo na sua integridade, como ponto central e prova de autêntica renovação espiritual pelo último Concílio.
Nesta Hóstia consagrada compendiam-se as palavras de Cristo, a vida oferecida ao Pai por nós e a glória do seu Corpo ressuscitado. Nas vossas horas diante da Hóstia santa compreendestes que esta presença do Emanuel, Deus connosco, é ao mesmo tempo mistério de fé, dom de esperança e a fonte da caridade com Deus e entre os homens.
Mistério de fé, porque o Senhor crucificado e ressuscitado está realmente persente na Eucaristia, não só durante a celebração do Santo Sacrifício, mas enquanto subsistem as espécies sacramentais.
O nosso louvor, adoração, acção de graças e petição à Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, enraízam-se neste Mistério de fé.
Esta mesma presença do Corpo e Sangue de Cristo, sob as espécies do pão e do vinho, constituem uma articulação entre o tempo e a eternidade, e proporcionam-nos o dom da esperança que anima o nosso caminhar.
A Sagrada Eucaristia, de facto, além de ser testemunho sacramental da primeira vinda de Cristo, é contemporaneamente constante anúncio da sua segunda vinda gloriosa, no fim dos tempos.
Dom da esperança futura e alento, também esperançoso, para a nossa caminhada rumo à vida eterna. Diante da Sagrada Hóstia voltamos a escutar as doces palavras: «Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei" (Mt 11, 28).
A presença sacramental de Cristo é também fonte de amor. Porque "amor com  amor se paga", dizeis nestas terras de Espanha.
Amor, em primeiro lugar, ao próprio Cristo. O encontro eucarístico é, de facto, encontro de amor. Por isso torna-se imprescindível aproximarmo-nos d'Ele com devoção e purificarmo-nos de todo o pecado grave.
E amor aos nossos irmãos. Porque a autenticidade da nossa união com Jesus sacramentado deve traduzir-se no nosso verdadeiro amor a todos os homens, começando por aqueles que estão mais perto. Deverá ser notado no modo de tratar a própria família, companheiros e vizinhos; no empenho por viver em paz com todos; na prontidão para se reconciliar e perdoar quando for necessário. deste modo, a Sagrada Eucaristia será fermento de caridade e vínculo da unidade da Igreja, desejada por Cristo e propugnada pelo Concilio Vaticano II,
Termino estimulando-vos, queridos adoradores e filhos todos de Espanha, à profunda piedade eucarística. esta aproximar-vos-á cada vez mais do Senhor. E pedir-vos-á o oportuno recurso à confissão sacramental, que leve à Eucaristia, como a Eucaristia conduz à confissão. Quantas vezes a noite de adoração silenciosa poderá ser também o momento propício do encontro com o perdão sacramental de Cristo!
Essa piedade eucarística há-de centrar-nos principalmente na celebração da Ceia do Senhor, a qual perpetua o seu amor imolado na cruz. Mas tem um lógico prolongamento - do qual vós sois testemunhas fieis - na adoração a Cristo neste divino Sacramento, na visita ao Santíssimo, na oração diante do sacrário, além de outros exercícios de devoção, pessoais e colectivos, privados e públicos, que tendes praticado durante séculos. Esses, que o último Concílio ecuménico recomendava vivamente e aos quais repetidas vezes eu mesmo exortei (cf., por exemplo, Dominicae cenae, 3; Homilia em Dublin, 29.9.79).
"A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucarístico. Jesus espera-nos neste Sacramento do Amor. Não poupemos tempo para ir encontrá-Lo na adoração, ma contemplação transbordante de fé e aberta a reparar as graves faltas e delitos do mundo. Jamais cesse a nossa adoração" (Dominicae cenae, 3). E nessas horas junto do Senhor, recomendo-vos que peçais particularmente pelos sacerdotes e religiosos, pelas vocações sacerdotais e à vida consagrada.
Louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia».



Oração eucarística de JOÃO PAULO II


«Senhor Jesus! Apresentamo-nos diante de Vós, sabendo que nos chamais e que nos amais como somos. 
"Vós tendes palavras de vida eterna. E nós cremos e sabemos que Vós sois o Santo de Deus" (Jo 6, 69). 
A vossa presença na Eucaristia teve início com o sacrifício da última Ceia e continua como comunhão e doação de tudo o que sois.
Aumentai a nossa fé !
Por vosso intermédio e do Espírito Santo que nos comunicais, queremos chegar ao Pai para Lhe dizer o nosso "sim" unido ao vosso. 
Convosco já podemos dizer: 
"Pai nosso". 
Seguindo-Vos a Vós, "caminho, verdade e vida", queremos penetrar no aparente "silêncio" e "ausência" de Deus, rompendo a nuvem do Tabor, para escutarmos a voz do Pai que nos diz: 
"Eis o meu Filho, muito amado, em quem pus toda a minha complacência; ouvi-O" (Mt 17, 5). 
Com esta fé feita de escuta contemplativa, saberemos iluminar as nossas situações pessoais, assim como os diversos sectores da vida familiar e social.
Vós sois a nossa esperança, a nossa paz, o nosso Mediador, irmão e amigo.
O nosso coração enche-se de alegria e de esperança ao saber que viveis "sempre intercedendo por nós" (Heb 7, 25)
A nossa esperança traduz-se em confiança, gozo de Páscoa e caminho que se torna convosco mais abreviado rumo ao Pai.
Queremos sentir como Vós e valorizar as coisas como Vós as valorizais. Pois Vós sois o centro, o principio e o fim de tudo. Apoiados nesta esperança, queremos infundir ao mundo esta escala de valores evangélicos, pela qual Deus e os seus dons salvíficos ocupam o primeiro lugar no coração e nas atitudes da vida concreta.
Queremos amar como Vós, que dais a vida e Vos comunicais com tudo o que sois. Quiséramos dizer como São PAULO: "Para mim viver é Cristo" (Fl 1, 21). Sem Vós, a nossa vida não tem sentido. Queremos aprender a "estar com quem sabemos que nos ama", porque "com tão bom amigo presente, tudo se pode sofrer". Em Vós aprenderemos a unir-nos à vontade do Pai, porque, na oração, "o amor é que fala" (Santa Teresa).
Entrando na vossa intimidade, queremos adoptar determinações e atitudes básicas, decisões duradouras, opções fundamentais segundo a nossa própria vocação cristã.
Crendo, esperando e amando, nós Vos adoramos com uma atitude simples de presença, silêncio e espera, que quer ser também reparação, como resposta às vossas palavras: "Ficai aqui e vigiai comigo" (Mt 26, 38).
Vós superais a pobreza dos nossos pensamentos, sentimentos e palavras; por isso queremos aprender a adorar, contemplando o vosso mistério, amando-o tal como é e nada dizendo, com o silêncio de amigo e a presença de doação.
O Espírito Santo, que infundistes nos nossos corações, ajuda-nos a manifestar esses "gemidos inefáveis" (Rom 8, 26), que se traduzem em atitude agradecida e simples e no gesto filial de quem se contenta só com a vossa presença, o vosso amor e a vossa palavra. Nas nossas noites físicas ou morais, se estais presente e nos amais e falais, isso nos basta, embora, muitas vezes, não sintamos a consolação.
Aprendendo este mais além da adoração, estaremos na vossa intimidade ou "mistério"; e então a nossa prece converter-se-á em respeito pelo "mistério" de cada irmão e de cada acontecimento, para nos inserirmos no nosso ambiente familiar e social, e construirmos a história com o silêncio activo e fecundo que nasce da contemplação. Graças a Vós, a nossa capacidade de silêncio e de adoração converter-se-á em capacidade de amar e de servir.
Deste-nos a vossa Mãe como nossa, para que nos ensine a meditar e adorar o coração. Ela, recebendo a Palavra e pondo-a em prática, tornou-se a Mãe mais perfeita. Ajudai-nos a ser a vossa Igreja missionária que sabe meditar, adorando e amando a vossa Palavra, para a transformar em vida e comunicá-la a todos os irmãos. Ámen


(Ver também, a 5 de Abril, biografia de Santa JULIANA DE CORNILLON)




ANTÓNIO FONSECA


15 DE JUNHO DE 2017

Texto recolhido através do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Nº 3140 - SÉRIE DE 2017 - (166) - 15 DE JUNHO DE 2017 - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE JUNHO DE 2017 - DÉCIMO ANLO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




Foto actual do autor




Nº 3140



Série - 2017 - (nº 166)


15 de JUNHO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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VITO (ou GUIDO), MODESTO e CRESCÊNCIA, Santos





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


As Actas de São VITO estão muito interpoladas e é difícil distinguir o que nelas existe de histórico ou de exagerado. geralmente, as tradições sobre os mártires do Sul de Itália são confusas.
São VITO tinha 12 anos, segundo as Actas do seu martírio. Nascera na Sicília e teve MODESTO por aio, que o iniciou nos mistérios da fé cristã.Quando seu pai HILAS, veio a saber que VITO era cristão, não pôde deixar de manifestar assombro, tratou de dissuadir o filho duma religião que até então era considerada loucura e contrária às leis do Estado. Mas encontrou-o tão resoluto nas suas crenças, que desistiu por essa altura.
A fé de VITO não levou muito tempo a tornar-se pública e teve de intervir o Governador romano. Chamado à presença dele, mostrou-se impertérrito. O pai chorava e pedia-lhe que se compadecesse dos seus anos e das suas cãs. Respondeu: «Não me perderás, nem eu perecerei. Morrendo por Jesus Cristo, conquisto a vida que não perece». 
Foi barbaramente açoitado e estendido no ecúleo. Uma vez assim  castigado, puseram-no em liberdade. VITO aproveitou o intervalo para sair da ilha de Sicília com o seu aio, MODESTO. Numa embarcação chegaram de noite às costas de Nápoles, na antiga Lucânia, hoje Basilicata. estiveram, algum tempo perdidos, junto ao rio Siluro, passando vida de anacoretas. Movidos pelo Espírito de Deus, traladaram-se depois para Roma, onde foram, presos pelos agentes de Diocleciano. Sofreram prisão, fome e açoites. Por último condenaram-nos às feras.
Quando no anfiteatro lançaram contra eles tigres e leões, fizeram o sinal da cruz e as feras apaziguaram-se e lançaram-se sujeitas aos seu pés. Uma mulher, chamada CRESCÊNCIA que presenciava a cena, converteu-se e começou a gritar que acreditava no Deus de VITO e de MODESTO.As Actas falam-nos dumas violenta tempestade que levou a que fugissem todos os espectadores.  Os mártires ficaram em liberdade e voltaram à região meridional da Lucânia.
São VITO pediu a Deus que não os privasse da coroa do martírio e por fuim obtiveram-na a 15 de Junho do ano 300.
Toda esta história é uma urdidura artificial, em que se misturam a verdade com o exagero bem intencionado. São VITO obteve um culto muito extenso na Itália e por isso teve muito cedo Missa própria no missal Romano. Mas só tarde se lhe veio juntar a comemoração dos seus dois companheiros MODESTO e CRESCÊNCIA.
As relíquias de São VITO chegaram à Alemanha em 836. Ficou célebre o santuário de Dresselhausen, perto de Ulm, a ele dedicado. Quando uma epidemia de coreia, no século XIV, assolou a Alemanha e os Países Baixos, correu-se d toda a parte em direcção a Dresselhausen. Foi então que a doença tomou o nome de «dança de São Vito»; e foi também então que ele foi incluído entre os Santos Auxiliadores e que a sua fama de taumaturgo se espalhou pela Europa inteira. A dança de São VITO consistia nalguns passos para a frente e outros, menos numerosos, para trás. 




GERMANA COUSIN, Santa



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:

 Em Pibrac, França nasceu em 1579, feia, escrofulosas, um pouco disforme e com a mão direita quase paralisada. A mãe faleceu pouco depois de a dar à luz. O pai só sabia dedicar-lhe aversão. A mulher com quem se tornou a casar, odiava-a. Trataram-na menos bem que aos seus animais domésticos. Obrigavam-na a dormir no estábulo ou de baixo da escada do prédio, sobre hastes de videira; só lhe davam, a comer pão seco; proibiam-na de dirigir a palavra aos filhos da sua madrasta.
Desde a idade de noive anos até aos 22, em que morreu, GERMANA guardou as ovelhas do pai. Parece que não sabia ler. Usava sempre o terço na mão e assistia à Missa todos os dias. Deixava então os rebanhos confiados a Deus; e eram bem guardados , tanto que os lobos não lhe apanharam uma só cabeça. E também elas nunca lhe aproveitaram a ausência para ir pastar no terreno do vizinho, não ultrapassando o limite que ela lhes marcava, antes de partir, cravando o seu cajado no chão.
Jesus Cristo, que ela a amava e que a amava. dava-lhe grandes consolações. E continuou a multiplicá-los tanto, a pedido dela desde que se encontrou no céu, que PIO IX julgou dever beatificar (1854) e canonizar (1867) com tão pouco intervalo, esta humilde jovem, tão desprezada enquanto viveu. O pai encontrou-a morta de manhã, em Junho de 1601, debaixo da escada. Foi enterrada na igreja de Pibrac, onde os seus restos são ainda honrados.




MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, santa


O seu nome de família era MICAELA DESMAISIERES viscondessa de Jorbalán. Nasceu em Madrid no dia 1 de Janeiro de 1809, e faleceu em Valência aos 24 de Agosto de 1865. Recebeu a educação literária e religiosa própria dos fidalgos do seu tempo. desde jovem sobressaiu na piedade eucarística e na caridade para com os pobres e os conventos necessitados.
(...) (...)
Foi beatificada em 1925 e canonizada a 4 de Março de 1914.
AAS 26 (1934) 529-41; DIP 1, 103-08; 1, 966-8




AMÓS, Santo
     



A comemoração de Santo AMÓS profeta que era pastor de gado e cultivador de sicómoros quando o Senhor o enviou aos filhos de Israel, para proclamar a sua justiça e santidade divinas contra as prevaricações do seu povo.


HESÍQUIO, Santo



Em Dorósforo, na Mésia hoje Silistra, na BulgáriaSanto HESÍQUIO que era soldado quando foi preso juntamente com São JÚLIO e depois dele, sob o domínio do governador Máximo, recebeu a coroa do martírio. (302)


VITO, Santo



Na Lucânia, hoje na Basilicata, Itália, São VITO mártir. (data incerta)


ABRAÃOSanto



Em Arvena, na Aquitânia hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo ABRAÃO monge que, oriundo do litoral do rio Eufrates, se pôs a caminho do Egipto para visitar os eremitas mas, preso pelos pagãos, permaneceu cinco anos no cárcere; depois, partindo para a Gália, estabeleceu-se na região do Auverne e recolheu-se no mosteiro de São CÍRICO onde morreu com avançada idade. (480)



LANDELINOSanto


Em Crespin, no Hainaut, hoje na França, São LANDELINO abade, que convencido pelo bispo Santo AUTBERTO do banditismo à prática da virtude, fundou o mosteiro de Lobbes, dirigindo-se depois para Crespin, de onde partiu deste mundo. (686)

LOTÁRIOSanto



Em Séez, na Nêustria hoje FrançaSão LOTÁRIO bispo que, renunciando ao ministério episcopal, segundo a tradição quis morrer na solidão. (756)


BENILDESanta



Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, Santa BENILDE mártir, que de idade já avançada morreu durante a perseguição aos Mouros. (853)


BERNARDO DE MENTHON, Santo

 

Em Montjoux, território de Valais, São BERNARDO DE MENTHON presbitero que foi cónego e arcediago de Aosta, mas durante muitos anos habitou nos cimos dos Alpes, onde construiu um memorável cenóbio e edificou também hospedarias para os peregrinos em dois montes que ainda hoje são conhecidos pelo seu nome. (1081) 


ISFRIDO, Santo

 

Em Ratzeburg, no Holstein, AlemanhaSanto ISFRIDO bispo que, vivendo segundo a observância dos Cónegos Premonstratenses, se dedicou à evangelização dos Vendos. (1204) 


TOMÁS SCRYVEN, Beato

  

Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS SCRYVEN mártir, monge da Cartuxa desta cidade que, no reinado de Henrique VIII permaneceu na fé da Igreja e, por isso, consumido pela fome no cárcere, recebeu a coroa do martírio. (1537) 


PEDRO SNOW e RODOLFO GRIMSTON, Beatos

 Em York, Inglaterra, os beatos mártires PEDRO SNOW presbitero e RODOLFO GRIMSTON que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte; o primeiro porque era sacerfdote, o outro porque tentou livrá-lo da captura, ambos sofreram o suplício do patíbulo. (1598)


GERMANA, Santa

 

Em Pibrac, Toulouse, França, Santa GERMANA virgem que, nascida de pais desconhecidos e suportando desde a infância uma vida servil e de penosas enfermidades, aceitou todo o género de tribulações com fortaleza de alma e rosto alegre, até que, aos vinte e dois anos de idade, descansou em paz. (1601) 


LUÍS MARIA PALÁZZOLO, Beato

 

Em Bérgamo, Itália, o beato LUÍS MARIA PALLÁZZOLO presbitero que fundou a Congregação das Irmãs Pobrezinhas e dos Irmãos da Sagrada Família. (1886) 


BÁRBARA CUI LIANZHI, Santa

Em Qianschengzhuang, perto da cidade de Liushuitao, no Hebei, na China, Santa BÁRBARA CUI LIANZHI mártir que, depois de ter sido assassinado o seu filho, ao fugir de noite para salvar a vida, foi presa pelos inimigos dos cristãos e crudelissimamente torturada até à morte. (1900)


ALBERTINA BERKENBROCK, Beata


 

Em São Luís, cidade de Santa Catarina, no Brasil, a beata ALBERTINA BERKENBROCK virgem e mártir que aos 12 anos foi assassinada por defender heroicamente a sua castidade. (1931)


CLEMENTE VISMARA, Beato

  

Em Mong Ping na Birmânia, hoje Myanmar, o Beato CLEMENTE VISMARA presbitero missionário. (1988) 




 ... E AINDA  ...


FERNANDO DE PORTUGALBeato

La Chiesa Cattolica festeggia il 15 giugno il principe  portoghese Fernando, figlio minore del re Giovanni I del Portogallo e della principessa Filippa di Lancaster , nato nel giorno della festa dell’Arcangelo Michele il 29 settembre nel 1402 a Santarem. Crebbe austero e pietoso, particolarmente interessato alla sorte dei cristiani fatti schiavi dai mussulmani. Li soccorreva come poteva e finì col privarsi anche di ogni sua rendita finanziaria pur di riscattarli. Nel 1434 divenne Gran Maestro dell’ordine monastico e militare di Avis e con tali carica intraprese, insieme a suo fratello Enrico il Navigatore, una crociata alla riconquista di Tangeri con settemila militari cristiani contro i mori in Nordafrica, partendo da Lisbona. Alla testa di un esercito di  uomini valorosi e con il sacrosanto entusiasmo di crociata, Fernando attaccò Tangeri il 13 settembre 1437. I crociati furono però presto costretti a rinunciare all’assedio e accerchiato a sua volta dai rinforzi mussulmani dovette capitolare. Furono poste loro dure condizioni, fra cui l’impegno di riconsegnare la città di Ceuta , già presa dai crociati nel 1415 e la garanzia di Fernando come ostaggio. Fernando, insieme ad altri 12 compagni, fra cui anche il suo segretario e futuro biografo J. , fu preso quindi come ostaggio e condannato a vergognosi e duri lavori forzati, prima a Tangeri e dopo a Fez. Invano si cercò di riscattarlo perché il sultano islamico chiedeva cifre economiche talmente esorbitanti che la Corona portoghese non poteva assolutamente pagare. Nei seguenti cinque anni di prigione, che finirono il 5 giugno 1443 con la sua morte, Fernando ricevette, grazie alle visioni celesti, la forza soprannaturale per resistere e morire eroicamente di dissenteria. Il suo corpo, con la crudeltà tipica dei mori mussulmani, fu sviscerato e appeso per i piedi alle mura della città.

J. Alvarez  raccontò nella biografia, che questo nobile principe, durante la sua ultima confessione, gli aveva confidato che gli era apparsa la Beatissima Vergine Maria in compagnia di angeli; lui si era inginocchiato davanti a lei e aveva sentito, in maniera chiara ed inconfondibile, come un angelo della schiera di Maria le rivolse la seguente preghiera: “Ti prego ferventemente, Regina, prenditi cura di questo tuo servo, che ti ha servito con tutte queste sofferenze e che ti ha venerato con tanto amore! Guarda da quanto tempo è afflitto! Chiedi a tuo figlio, che ponga fine alle sofferenze che toccò sopportare a Fernando! Porto a te, Regina, le mie preghiere per lui, perché mi è stato affidato sin dalla sua nascita il 29 settembre 1402. Che sia di tuo gradimento portarlo via con noi!” “Quando io” - continuò a raccontare il coraggioso principe al suo segretario Alvarez - “ebbi appreso questo, rivolsi lo sguardo a chi stava parlando e vidi che portava in una mano una fiaccola e nell’altra una croce nella forma con cui i cristiani usano raffigurare l’Arcangelo Michele e compresi che fu proprio lui, Dio, che, grazie a questi simboli, mi fece riconoscere. Così il valoroso principe Fernando incontrò, alla fine della sua vita, “l’angelo del Portogallo”.

Quando il segretario e biografo di Fernando, Alvarez, fu liberato nel 1451 dalla prigionia, portò con sé in Portogallo il cuore dell’ eroe morto. Nel 1463 anche la salma del beato Fernando, la cui venerazione fu esplicitamente permessa in un breviario da Papa Paolo II, fu portata nella patria portoghese e sepolta nella meravigliosa chiesa del monastero di Bethala vicino a Leira nelle vicinanze di Fatima. A Fatima l’angelo del Portogallo, apparso a Fernando in fin di vita, si mostrò in seguito anche ai tre pastorelli Lucia, Francisco e Giacinta.

Bisogna ancora aggiungere, che il grande poeta spagnolo Calderòn de la Barca nel suo dramma “ Il principe costante”, uno dei suoi più bei drammi, esaltò il beato Fernando, descrivendo le sue sofferenze e la sua morte come segue: “Fernando potrebbe venir liberato dalla prigionia moresca se consegnasse la città cristiana di Ceuta come prezzo del riscatto. Egli sostiene di non potersi assumere la responsabilità, di far cadere nelle mani dei mori chiese e persone cristiane.

Né promesse né minacce possono cambiare la sua posizione. Preferisce vivere piuttosto tutti gli orrori della prigionia, schiavitù, carcere, torture e morte anziché agire contro la sua fede. “Perché Lui è il sole che brilla, / perché Lui è la luce che mi illumina.” La vita dell’aldilà nella comunità degli angeli e dei santi, è una tale certezza per Fernando, che rinuncia volentieri alla vita terrestre pur di ottenere quella eterna. Ringrazia il re dei mori, che lo tortura a morte, perché gli abbrevia la strada verso la vita eterna, e fa sapere a suo fratello a Lisbona, che per lui morire vuol dire vivere. Quando finalmente si avvicina un esercito per liberarlo, è troppo tardi. Fame e sete hanno ucciso il martire. Ma colui, che si è sacrificato per salvare una città, appare come spirito raggiante, illumina con la torcia in mano il cammino dell’esercito e lo porta alla vittoria. Così come Fernando aveva visto l’arcangelo Michele prima di morire, così apparve ora lui in una visione, simile ad un angelo raggiante, all’esercito cristiano.“Con Fernando, Calderón ha dato l’esempio di un uomo, che è deciso a lottare per la sua fede e a soffrire ma che, allo stesso tempo, si tiene sempre lontano da ogni fanatismo. Fernando tributa rispetto e tolleranza anche ai nemici che professano un’altra fede. Non pronuncia mai una sola  parola negativa nei confronti del re dei mori. Un animo più piccolo di Calderòn avrebbe descritto questa battaglia fra Cristianesimo e l’Islam in bianco e nero. Calderòn, invece, crea con il personaggio del condottiero Mulay, persino un musulmano che compete, in quanto alla sua magnanimità, con il cristiano Fernando. Goethe, che fece rappresentare il dramma a Weimar, ne disse: “ Se si perdesse la poesia in questo mondo, con questo dramma la si potrebbe recuperare.”

JOÃO RODRIGUES e PEDRO DE TERUEL, Beatos


Nominati redentori, i Beati Giovanni Rodriguez e Pietro da Teruel, insigni mercedari per le virtù e costanza nella fede, in terra d’Africa liberarono 180 schiavi da una dura prigionia e là morirono nella pace del Signore.
L’Ordine li festeggia il 15 giugno


MODESTO e CRESCÊNCIA, Santos



Nonostante il nuovo Martyrologium Romanum si limiti in data odierna a citare singolarmente il giovane martire siculo San Vito, sono comunque degni di nota coloro che una plurisecolare tradizione ha voluto affiancargli come compagni di vita e di martirio, i Santi Modesto e Crescenzia, rispettivamente suo maestro e sua nutrice. Entrambi accostarono Vito alla fede cristiana, nonostante l’opposizione di suo padre. Questi cercò di fargli rinnegare la nuova religione, ma Vito rimase saldo agli insegnamenti ricevuti e preferì fuggire con Modesto e Crescenza in Lucania, ove al tempo dell’imperatore Diocleziano subirono il martirio. In tutta questa vicenda non vi è assolutamente nulla di storico, in quanto la Passio redatta sul loro conto ha un carattere esclusivamente leggendario



PEDRO DE CERVIS, Santo



Originario di Perpignano (Francia), San Pietro de Cervis, entrò nell’Ordine della Mercede e divenne commendatore del convento di Santa Maria in Narbona. Con ardente desiderio di soffrire per Gesù Cristo, partì verso il regno moro di Granada (Spagna) per la promulgazione della fede cattolica e la redenzione degli schiavi. Arrivato nella città di Granada venne subito privato dei beni che gli servivano per la liberazione dei prigionieri, fu percosso e gettato in una fetida prigione dove morì fra atroci supplizi nell’anno 1422.


PEDRO NOLASCO PERRA, Beato

 
L’Ordine dei Mercedari fu fondato in Spagna da s. Pietro Nolasco (1180-1245), con lo scopo principale della ‘redenzione’ dei cristiani fatti schiavi dai Mori arabi e portati nei Paesi musulmani dell’Africa Settentrionale.
Passata l’epoca della dominazione araba, l’Ordine continuò la sua opera apostolica e di evangelizzazione, diffondendosi in tutte le realtà nazionali d’Europa, ma anche in America (con Cristoforo Colombo c’erano anche alcuni Mercedari come cappellani); ormai la ‘redenzione’ era intesa soprattutto come liberazione dal peccato delle anime traviate



miscelania 003

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto





Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Pôr do sol, numa praia a Norte do Pais




ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...