domingo, 2 de julho de 2017

Nº 3157 - SÉRIE DE 2017 - (183) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE JULHO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




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Nº 3157



Série - 2017 - (nº 183)


2 de JULHO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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BERNARDINO REALINO, Santo

  


Em Lecce, na Apúlia, Itália, São BERNARDINO REALINO presbitero da Companhia de jesus, que resplandeceu pela sua grande caridade e benignidade e, deixando todas as honras mundanas, se dedicou ao cuidado pastoral dos presos e dos enfermos e ao ministério da palavra e da penitência. (1616)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da 

Editorial A. O. de Braga:

Entre os três Santos e os dois beatos que hoje celebra a Companhia de Jesus, o primeiro é São BERNARDINO REALINO. Nasceu este santo missionário em Cárpi, Itália. em 1530, proveniente de nobre linhagem. A sua primeira educação foi obra quase exclusiva da mãe, uma vez que o pai, estribeiro-mor de várias cortes de Itália, se via obrigado a ausentar-se muitas vezes de casa. De temperamento meigo e amoroso, deixou-se BERNARDINO possuir de carinho incrível para com a mãe. Diante da perspectiva de ver-se privado do pai ou da mãe, respondia sempre resolutamente: «Da minha mãe, nunca!» Mas Deus veio a pedir-lhe, primeiro, o sacrifício da mãe.
Aos 12 anos terminou os estudos clássicos na Academia de Módena. Em 1548, começou os de filosofia em Bolonha, como óptima preparação, segundo então julgava para a Medicina em que pretendia diplomar-se. A vontade duma jovem, CLORINDA, com quem pensou casar-se, levou-o subitamente a mudar de carreira e dedicar-se ao Direito.
Em 1556, doutorou-se em ambos os direitos, civil e canónico. Os seus méritos e a influência do pai colocaram-no depressa em posição de relevo: administrador, primeiro, de Felizzeno, depois advogado fiscal de Alessandria do Piemonte, administrador em Cassino e Pretor em Castel Leone. O Marquês de Pescara tinha em vista tomá-lo como Ouvidor e lugar-tenente seu, no reino de Nápoles; mas a luz do céu entrara pouco a pouco na alma de BERNARDINO e estava resolvido a dar-se inteiramente a Deus. CLORINDA, a noiva, tinha morrido como anjo em 1551, contando apenas 28 anos, e do céu, conforme declarava o Santo, mostrava-lhe novos caminhos de luz e glória. Foi-se esclarecendo por três anos o seu plano de vida e um a conhecimento providencial veio a colocá-lo na pista do caminho que Deus queria para ele.
Passeava um dia BERNARDINO pelas ruas de Nápoles e encontrou-se com dois jovens religiosos, cuja modéstia, compostura e santa alegria o impressionaram, vivamente. seguiu-os com o olhar e tirou informações sobre quem  eram: dois membros da Companhia de Jesus, que INÁCIO DE LOYOLA acabara de fundar. Até então não tinha ouvido falar destes religiosos.
Profundamente impressionado, foi no domingo seguinte ouvir Missa na Igreja dos Padres. escutou o sermão e quis em seguida fazer confissão geral com o pregador. Este exortou-o, porém, a retirar-se primeiro uns dias em Exercicios Espirituais. Dos Exercícios saiu resolvido a abandonar a carreira e dar-se plenamente a Deus numa Ordem religiosa.
O inimigo combateu-o com o pensamento do pai ancião. Devia esperar que lhe morresse o pai? BERNARDINO na sua luta, recorreu ao altar de Nossa Senhora. Em setembro de 1564 rezava o Terço, quando viu diante de si, entre esplendores de luz e glória, a Mãe Santíssima com, o Menino que olhava para ele e lhe dizia que entrasse quanto antes na Companhia de Jesus.
A 13 de Outubro daquele mesmo ano admitia-o como noviço o Padre Provincial de Nápoles, AFONSO SALMERÓN, teólogo insigne e companheiro de Santo INÁCIO. Tinha o noviço 34 anos. Sem reparar nos seus estudos clássicos e de filosofia, no seu doutoramento em direito, nos cargos de governo que tinha exercido antes de entrar, na sua elevada posição social e linhagem, pediu ao mestre de Noviços o grau de irmão coadjutor, pois julgava que seria útil assim na religião e porque deste modo poderia dedicar-se mais às suas devoções.
Em 1567 mandou-se São FRANCISCO DE BORJA que recebesse o sacerdócio, e a seguir nomeou-o Mestre de Noviços. fez a profissão solene em 1570. E desde então vemo-lo dedicado totalmente ao apostolado. Primeiro em Nápoles, desde 1570 a 1574, numa Congregação de Nobres que dirigia, com os jovens do Colégio, com o rapazio da rua, no ensino do catecismo, nos hospitais, nas prisões e nas galeras. E depois em Lecce, cidade para que Deus o destinava definitivamente. Esta cidade da costa adriática estava suspirando por um colégio da Companhia de Jesus. O fundador ia ser o Padre REALINO. Dois anos depois de ele chegar, 1577, estreava-se a Igreja de Jesus e começava-se a construção do Colégio, inaugurado em 1583. Obra muito sua predilecta foi a fundação de diversas Congregações marianas para eclesiásticos, nobres, comerciantes, artífices e estudantes.
Deus abençoava a sua caridade e os seus trabalhos como milagres patentes. Era generosíssimo com os pobres e observou-se que o vinho que lhes dava não diminuía nunca. Tinha o dom de ler nas consciências os mais profundos segredos; anunciava previamente acontecimentos futuros, curava as doenças com a benção e com o contacto de objectos que antes tinha usado em si. A sua fama já era universal. Vinham, bispos, príncipes, cavalheiros a Lecce, só para ver o «Santo». PAULO V, papa, o imperador Rodolfo II, Henrique IV de França, os Duques da Baviera, Mântua, Parma e Módena pediam-lhe por cartas as suas orações, São ROBERTO BELARMINO não o conhecia nem de vista e quando, como Provincial, fez a visita do Colégio de Lecce, as suas primeiras palavras foram perguntar pelo Padre REALINO. Este tinha-se escondido para não ser visto; logo que o indicaram ao Padre Provincial, este pôs-se de joelhos diante dele. E em seguida abraçaram-se os dois e compreendeu cada um que o outro era santo.
Sempre que os Superiores tratavam de tirá-lo de Lecce, intervinha Deus directamente para o impedir. O Geral Mercuriano manteve por oito meses a ordem de que partisse para a casa Professa de Roma; mas durante todos este tempo não pôde sair da cama REALINO, vítima de febres misteriosas.
Num dia frigidíssimo de Inverno, confessava na Igreja Dona ISABEL VENTURA notou que o Padre tremia de frio e avisou o Superior. Chegou-lhe, logo a seguir, a ordem de retirar-se para o quarto, onde lhe acenderam uma braseira.
Enquanto o acompanhavam, O Padre meditava no Nascimento de Jesus, pois era Natal. De repente, o seu quarto aparece iluminado. 
Era Nossa Senhora com o Menino ao colo:
- «Porque tremes desse modo BERNARDINO? -pergunta-lhe a Virgem Maria.
- «Estou a tiritar de frio - responde o ancião. 
A Mãe Santíssima põe-lhe o Menino nos braços e deixa-lho um instante. 
O Irmão vem com o lume e só ouviu repetir: 
«Um bocadinho mais, Senhora, um bocadinho mais». 
Naquele Inverno, não voltou BERNARDINO  a tiritar.
«Já começou o Ano Novo», dizia no principio de 1616. 
«Mas eu vou partir». Realmente, a 2 de Julho partiu deste mundo, sendo estas as suas últimas palavras: «Ó Santíssima Senhora minha!». 
Tinha completado 86 anos
Foi beatificado por LEÃO XIII em 1893, e canonizado, juntamente com São JOÃO DE BRITO, em 1947, por PIO XII.




JOÃO FRANCISCO RÉGIS, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da 
Editorial A. O,. de Braga:

São JOÃO FRANCISCO RÉGIS nasceu em 1597 em Fontcouvert do Languedoc, diocese de Carcassone. seus pais, ricos proprietários, distinguiam-se principalmente pela firmeza da fé, numa época e região em que dominavam os hereges. Sob a tutela da mãe, JOÃO sentiu desde a meninice, a doçura da piedade e do amor de Deus. Um dia, levava-o a mãe pela mão, aos cinco anos de idade, e ele exclamou:
 - Mamã, eu serei condenado!
- Que dizes, filho?
E apertando-o contra o peito acrescentou:
- Deus te livre de tão grande desgraça!
Animado com as  carícias e palavras da mãe, respondeu:
- Então mamã, irei para, para o céu!
Efectivamente, JOÃO FRANCISCO nascera para o céu, embora o tivesse de ganhar com pesados trabalhos e com renúncias. Frequentou o colégio dos jesuítas de Béziers, desde 1611. As suas devoções predilectas foram Nossa Senhora, a Eucaristia, o Anjo da Guarda e os pobres. Pertenceu à Congregação Mariana do colégio e consagrou-se à Mãe de Deus.
Ao terminar os anos de colégio, estava decidido sobre o caminho que havia de seguir. A sua vocação era a demissionário. Entrou no noviciado da companhia de jesus a 8 de Dezembro de 1616, em Tolosa (Toulouse). Antes de estudar Filosofia, esteve pelo menos quatro anos como prefeito e professor de gramática em vários colégios. Entre a Filosofia e a Teologia, teve dois anos de ensino.
Em 1628, a seu pedido, abreviou os estudos para adiantar as ordens e ajudar os empestados da cidade. Celebrou a primeira Missa no dia da Santíssima Trindade do ano de 1630. Em 1632 foi destinado para a Residência de Mompilher e em 1630 inaugurou as missões rurais, que iam ser o seu trabalho apostólico. Até 1636, trabalhou na diocese de Viviers; a seguir na de Puy, até 1640, data da sua gloriosa morte.
Com um bordão de peregrino e envolvido num pobre casaco, percorria montes e campos, no Inverno sobre a neve  e no Verão sob os raios abrasadores do Sol. Onde havia uma casa para visitar, uma miséria para socorrer ou um coração para consolar e abrir para Deus, aí chegava sempre o missionário por caminhos inverosíméis.
«Contou-me um dos seus companheiros que, deslocando-se duma aldeia para outra durante o Inverno, quando ninguém se atrevia a sair, ele saiu arrastado pelo zelo. Surpreendeu-o a noite no campo; o companheiro, atemorizado pelo perigo e morto de cansaço, pediu que alterasse a direcção, para ficar noutra aldeia mais próxima. O servo de Deus manteve todavia o seu propósito de chegar ao ponto onde o esperavam. Seguiam o caminho com os mais variados e perigosos percalços. Uma vez, enterravam-se na neve até à cintura; outra, deslizavam por uma encosta; aqui perdiam o caminho, e ali viam-se em cima dum tecto duma casa destruída. Assim continuaram por mais de duas horas. Às queixas do companheiro, JOÃO respondia que era preciso ganhar méritos e mostrar a Deus o amor».

Havia no Puy, num bairro afastado, um pobre com chagas e vermes, abandonado por todos. JOÃO foi vistá-lo imediatamente, depois de ter conhecimento do caso. Limpou os farrapos, lavou-lhe as chagas, procurou-lhe cama e roupa e todos os dias lhe levava de comer. Às provas de gratidão do enfermo respondia o santo: «Sou eu que te devo agradecimento, pois muito é o que, servindo-te, ganho. O que sinto é ter começado tão tarde a cuidar de ti».
Cheio sempre de zelo e ansiedade pelas almas, não tinha tempo para dormir e comer. Dormia duas ou três horas, sentado numa cadeira ou estendido no chão duro; não comia carne nem bebia vinho; bastavam-lhe pão, hortaliças ou leite. Acrescentava cilícios e disciplinas até derramar sangue. Não surpreende que Deus realizasse milagres por seu meio, a fim de levar remédio aos corpos e às almas dos seus penitentes.
Vida tão dura não podia estender-se muito. A 21 de Dezembro de 1640 começava ele a sua última missão. Com a escuridão perdeu o caminho e teve de passar a noite num abrigo, onde não havia nem um pouco de palha para se defender da humidade e do frio. No dia seguinte veio-lhe uma pneumonia. Embora a febre fosse alta, seguiu para a frente.
A 24 chegou à freguesia da missão. Pregou e confessou no dia de Natal. A 26 celebrou a última Missa. Não se pôde sentar no confessionário e pôs-se a confessar atrás do altar. Não conseguiu aguentar mais. Desmaiou e só por isto puderam metê-lo na cama.
Com os olhos fixos no crucifixo, a quem tantas vezes pedira o martírio entre os infiéis, aos 44 anos oferecia a vida, toda gasta nas aras da caridade mais pura. Uns minutos antes da meia noite de 31, pôde ainda dizer ao irmão que o velava: «Irmão meu, que felicidade! Não sabe como estou contente ao morrer! Vejo Jesus e Maria que me abrem as portas do céu!» Repetiu mais uma vez: »Nas tuas mãos entrego o meu espírito». E deixando cair a cabeça, expirou.
Morria no campo de batalha. A aldeia de La Louvese, onde dava a missão, ia celebrizar-se por causa do sepulcro de Santo. Actualmente, os peregrinos que visitam o seu túmulo são mais de 70 000 por ano. Todos levam sempre a mesma impressão: paz serena e duradoura, a paz que Deus concede por meio dos seus Santos.


FRANCISCO DE JERÓNIMO, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da 
Editorial A. O,. de Braga:

 O primeiro de 11 irmãos, FRANCISCO DE JERÓNIMO nasceu a 17 de Maio de 1642 em Grottaglia, a pouca distância de Tarento, Itália. Aios 11 anos foi confiado pelos pais a uma Congregação eclesiástica que fundara Monsenhor CARÁCCIOLO. Os estudos superiores fê-los com os jesuítas: a filosofia, no colégio de Tarento, e a teologia, no de Nápoles, onde foi ordenado sacerdote no ano de 1966.
Antes de entregar-se ao ministério directo com as almas, pediu aos Padres da Companhia de Jesus que o admitissem como prefeito de disciplina no colégio de Nápoles. Nele esteve quatro anos, e conta-se que os alunos lhe chamavam o Prefeito santo, fama que obteve praticando à letra o Evangelho. Um dia teve de castigar severamente uma falta grava de disciplina. O irmão do culpado enfureceu-se contra o Prefeito, insultou-o publicamente e chegou a dar-lhe uma bofetada. FRANCISCO ofereceu-lhe a outra face com a maior serenidade de espírito.
Quando a 1 de Julho de 1670, pediu para ser admitido na Companhia de Jesus, disse o Padre Reitor: «Hoje é de glória para a Companhia, porque hoje lhe dá Deus um santo». Assim foi, na realidade.
(...)  (...) (...) 
O seu ideal era trabalhar até ao último instante: 
«Enquanto conservar um alento de vida, irei, ainda que seja arrastado, pelas ruas de Nápoles. Se cair debaixo da carga, darei graças a Deus. Um animal de carga deve morrer debaixo do fardo».
Um ano depois de assim falar, a 11 de Maio de 1716, olhando fixamente para o céu, entregava a alma ao Senhor. Tinha 73 anos
PIO VII beatificou-o no ano de 1806 e GREGÓRIO XVI concedeu-lhe as supremas honras dos altares em 1839.



JULIÃO MAUNOIR, Beato

   

Nascido em 1606, o Beato JULIÃO MAUNOIR fez os estudos em Rennes, França e depois entrou na Companhia de Jesus em Paris, em 1625. Em Quimper, o Venerável MIGUEL LE NOBLETZ impeliu-o a c continuar o apostolado na Baixa Bretanha, onde a Assistência religiosa estava nessa época muito descuidada. Em três dias, segundo se diz, por intercessão da Virgem Maria, aprendeu o Padre MAUNOIR a língua bretã e consagrou-se imediatamente ao ensino do catecismo na região.
De 1534 a 1638 terminou os estudos teológicos em Bourges e, quando se propunha ir para as missões do Canadá, foi atacado por doença grave. Nesse momento, fez o voto de se consagrar às missões da Bretanha, se recuperasse a saúde. Restabelecido começou vasta obra de restauração religiosa de gente dessa região. Durante 42 anos, perseverou nesse trabalho, pregando, catequizando e dando retiros; estes, em Quimper, reuniam uns mil padres por ano.
(...) (...)
Pelos muitos que encaminhou para a vida sacerdotal na idade madura, segundo foi escrito, o beato merecia ser tomado com padroeiro das vocações tardias. JULIÃO MAUNOIR faleceu a 28 de Janeiro de 1683 e foi beatificado por PIO XII, a 20 de maio de 1951.

(...)  (...)
PIO XII fez-lhe o elogio diante dos peregrinos franceses que foram assistir à cerimónia na Basilica de São Pedro, em 20 de Maio de 1931, do qual transcrevemos apenas o último paragrafo:

«Foi para se colocar ao alcance de todos  que ele aprendeu a dificil língua que falavam, Ensinava, por meio de grandes quadros figurados, a doutrina e amoral. E punha-as em estribilhos e estrofes, que tão se imprimiam na memória, que ainda hoje o povo as canta».
  


ANTÓNIO BALDINUCCI, Beato



 Nasceu em Florença, de família patrícia. O pai, Filipe, distinguiu-se na História. A mãe, Catarina Scolari, era uma santarella, uma santinha, como se exprimia o filho ANTÓNIO.
Nasceu ele a 19 de Junho de 1665, e foi chamado ANTÓNIO por gratidão ao Santo milagroso, que obtivera uma cura a Filipe. ANTÓNIO era o quinto filho dos Baldinucci; o mais velho, que tinha apenas cinco anos mais que ele, fez-se dominicano, e o quarto, sacerdote secular. ANTÓNIO esteve quase para seguir o mais velho como dominicano. Um retiro com os jesuítas a isso o inclinou; mas experimentou repentinamente um desejo intenso de ajudar as alma e viu ser a Companhia de Jesus o instituto mais próprio para este fim.
Foi aceite: era sério, ponderado, pontual, entregue à oração, à mortificação e à virtude. Em casa como no colégio chamavam-lhe «anjinho», em diminutivo porque a sua estatura era menos que média. Tinha índole boa e discernimento, era simples, aberto e amável, não impulsivo mas reflectido. Foi admitido na Ordem em 1681. Fez o noviciado com especial fervor, depois, como filósofo , sonhava com a China e o Japão. Em 1687 escreveu ao Padre Geral exprimindo-lhe o desejo das missões, de verter o próprio sangue entre os infiéis. Em 1690 insistiu, mas a saúde parecia demasiado fraca. Foi ocupado perto de cinco anos nos colégios de Térni e depois no romano. Ao fim do quadriénio de teologia, foi ordenado sacerdote; tendo completado o seu terceiro ano de noviciado, fez a profissão solene em 1698.
(...) (...) (...)
Veio a morrer em 1717, com 52 anos completos, em Pófi, na diocese de Véroli (província de Roma). Tinha nos lábios os estribilhos dos seus cânticos populares: «Meu Jesus, doce amor, morro por Ti» e «Paraíso, ó Paraíso, ó bela pátria!».
A um dos seus irmãos deixou estes conselhos: «De todo o acontecimento, tomar o bom, deixar que sem dissipe o mal..., viver com coração grande e livre de qualquer estreiteza. Para isso, pedir auxilio ao Senhor, e procurar não fixar-se na melancolia... Não pensar em todos os males possíveis, mas sim naqueles que precisam de remédio imediato».
Foi enterrado em Pófi, na igreja dos Menores reformados. Actualmente, os seus restos encontram-se debaixo do altar-mor da igreja da Companhia de Jesus, em Florença. A beatificação foi em 1893 e deve-se a LEÃO XIII.


PROCESSO e MARTINIANO, Santos

       

Na Via Aurélia, a duas milhas de Roma, no cemitério de Dâmaso, os santos PROCESSO e MARTINIANO, mártires. (data incerta)


LIBERATO, BONIFÁCIO, SERVO, RÚSTICO, ROGATO, SÉTIMO e MÁXIMO, Santos

   

Comemoração dos santos mártires LIBERATO, abade, BONIFÁCIO diácono, SERVO e RÚSTICO, subdicáconos, ROGATO e SÉTIMO, monges, e MÁXIMO uma criança que, em Cartago durante a perseguição dos Vândalos, no tempo do rei ariano Huerico, foram submetidops a cruéis suplícios por terem confessado a fé católica e defenderem a unicidade do baptismo; finalmente flagelados com golpes de remos na cabeça enquanto eram pregados nos lenhos em que iam ser quiemados, consumaram o curso do seu admirável combate, recebendo do Senhor a coroa do martírio. (484)
  


MONEGUNDES, Santa

   

Em Tours, na Nêustria, hoje França, Santa MONEGUNDES consagrada a Deus, que, deixando a pátria e os pais, se dedicou totalmente à oração. (537)



SUITINOSanto

Em Winchester, Inglaterra, São SUITINO bispo, que foi inmsigne pela sua austeridade e amor dos pobres e construiu muitas igrejas, que visitava sempre caminhando a pé. (862)

LÍDANO, Santo


Em Sezze, no Lácio, Itália, São LÍDANO abade e fundador do mosteiro deste lugar, que com os seus monges procurou sanear as terras circunstantes, para os livrar da infecção palúdica. (1118)

PEDRO DE LUXEMBURGOBeato



Em Villeneuve, perto de Avinhão, França, o passamento do Beato PEDRO DE LUXEMBURGO bispo de Metz, sempre dedicado à penitência e à oração. (1387)


JOÃO e PEDRO BECCHÉTTI, Beatos

   

Em Fabriano, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, a comemoração dos beatos JOÃO e PEDRO BECCHÉTTI presbiteros da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, unidos mais pela forma de vida que pelos vínculos do sangue. (1420 e 1421)



EUGÉNIA JOUBERT, Beata



Em Liège, na Bélgica, a Beata EUGÉNIA JOUBERT virgem da Congregação da Sagrada Família do Sagrado Coração, que dedicou a sua vida a ensinar a doutrina cristã aos pequeninos e, atingida pela tuberculose, seguiu com amor a Cristo paciente. (1904)



 ... E AINDA  ...


AGATA HAN SIN-AE, Beata

Agata Han Sin-ae nacque da un’unione illegittima, in una famiglia nobile di Boryeong, nella regione di Chungcheong (attuale Corea del Sud). Una volta cresciuta, divenne la seconda moglie di Jo Rye-san a Seul. In seguito, tra il 1795 e il 1796, conobbe gli insegnamenti del cattolicesimo tramite la catechista Colomba Kang Wan-suk.
Insieme alla sua figliastra, Agata imparò il catechismo. Frequentava la casa di Colomba, alla quale inviò anche la sua serva, So-myeong, a imparare il catechismo; inoltre, aiutava la vedova Candida Jeong Bok-hye nelle sue attività ecclesiali. Nell’estate del 1800 ricevette il Battesimo dal primo sacerdote missionario in Corea, il cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo

ANTÓNIO YI HYEON, Beato

Antonio Yi Hyeon nacque a Yeoju, nella provincia del Gyeonggi (attuale Corea del Sud). Poco dopo l’introduzione del cattolicesimo in Corea, ottenne dei libri religiosi e li studiò diligentemente. In un secondo tempo, frequentò la casa di Giosafat Kim Geon-sun, dove viveva suo zio Luca Yi Hui-yeong: lì iniziò lo studio del catechismo nell’autunno 1797
COLOMBA KANG WAN-SUK, Beata


Colomba Kang Wan-suk nasce, da un’unione illegittima, nel 1761. Fa parte di una delle famiglie nobili di Naepo, nell’antico distretto di Chungcheong-do. Sin dall’infanzia viene notata per la sua saggezza e onestà: evita di compiere azioni malvagie o di dire bugie. Filippo Hong Pil-ju, che verrà martirizzato per la fede nel 1801, è uno dei suoi figliastri.
A causa delle sue origini “non ufficiali”, viene data come seconda moglie a Hong Ji-yeong, un nobile della regione Deoksan. Subito dopo il matrimonio, conosce la religione cattolica e inizia a interessarsene. Ottiene alcuni libri cattolici, li medita e arriva a realizzare la grandezza del messaggio cristiano. Ancora prima di cominciare il catecumenato, inizia a credere in “Dio, padrone del cielo e della terra, e nella sua religione. Questa dà messaggi giusti, quindi anche la sua dottrina deve essere corretta”

GIULIANA KIM YEON-I, Beata

Giuliana Kim Yeon-i era originaria di una famiglia di ceto umile. Mentre viveva a Seul, apprese la dottrina cattolica da Agata Han sin-ae e ricevette il Battesimo dal primo sacerdote missionario in Corea, il cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo, presso la casa della catechista Colomba Kang Wan-suk.
Successivamente, approfondì la sua fede tramite lo studio del catechismo e la partecipazione alla Messa e divenne presto famosa tra gli altri fedeli. I suoi tentativi di evangelizzazione si spinsero fino allo Yangjegung o Pyegung, il luogo dove si stabilivano i membri della famiglia reale e le dame di corte una volta lasciato il proprio compito a palazzo. Fece amicizia con le proprietarie dello Yangjegung, Maria Song (imparentata coi reali), sua nuora Maria Sin e con la dama Susanna Kang Gyeong-bok e spesso le invitava alla Messa celebrata da padre Giacomo. Mediante questa relazione, poté fare in modo che sua figlia diventasse a sua volta una dama di corte

IGNAZIO CHOE IN-CHEOL, Beato

Ignazio Choe In-cheol nacque a Seul, in data ignota, nella famiglia di un interprete. Apprese il catechismo da Mattia Choe In-gil, suo fratello maggiore, uno dei primi evangelizzatori della Corea. Insieme a lui venne arrestato per la prima volta durante la persecuzione Sinhae del 1791, ma gli venne concesso di tornare a casa per tre giorni, allo scopo di farlo apostatare

MATTEO KIM HYEON-U, Beato


atteo Kim Hyeon-u era figlio di una concubina e di un famoso interprete di Myeongryebang, presso Seul, nell’attuale Corea del Sud.
Poco dopo l’introduzione della Chiesa cattolica in Corea, imparò il catechismo da Tommaso Kim Beom-u, suo fratellastro maggiore. Lui e un altro fratello, stavolta di sangue, Barnaba Kim I-u, divennero cattolici e vennero battezzati da Pietro Yi Seung-hun. I due fratelli incontrarono presto una situazione difficile: nel 1785, Tommaso venne condannato all’esilio durante l’“incidente di Myeongryebang”. Ciò nonostante, continuarono a praticare la religione in segreto

SUSANNA KANG GYEONG-BOK, Beata

Kang Gyeong-bok nacque nel 1762 in una famiglia di ceto umile. Divenne una dama di corte e, al termine del suo servizio, andò a vivere allo Yangjegung o Pyegung, il luogo dove si stabilivano i membri della famiglia reale una volta lasciato il palazzo. Le proprietarie dello Yangjegung, Maria Song (imparentata coi reali) e sua nuora Maria Sin, erano cattoliche e furono a lungo in contatto con il primo sacerdote missionario in Corea, il cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo, e con la sua collaboratrice, Colomba Kang Wan-suk, catechista


VIVIANA MUN  YEONG-IN, Beata

Viviana Mun Yeong-in era la terzogenita di una famiglia di ceto medio di Seul. Suo padre, ufficiale governativo di fascia bassa, viveva con Viviana e le sue sorelle minori, tenendo nascoste le figlie maggiori in un altro luogo, per timore che gli venissero portate via per farle diventare dame di corte. Tuttavia, nel 1783, gli ufficiali della corte si resero conto dell’intelligenza e della bellezza di Viviana e la  scelsero: aveva appena sette anni


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto





Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Porto antigo e actual, aliás 
Rio Douro, Porto e Gaia.





ANTÓNIO FONSECA

sábado, 1 de julho de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA DE 2017 - (151) - 1 DE JULHO DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia NOSSA SENHORA DO CALVÁRIO


151.  Capela de Nossa Senhora do Calvário

Rua do Cerco do Porto






Interior da



Capela de Nossa Senhora do Calvário






A vinda de milhares de pessoas para bairros sociais na década de sessenta fez com que se iniciasse um trabalho de apoio social e religioso, com missa no átrio da Escola pelo bispo Dom Florentino de Andrade e Silva, a 15 de Agosto de 1964
Um grupo de seminaristas teólogos e o Padre João desenvolveram um trabalho pelas ruas e casas de que nasceu a Paróquia e a Obra Diocesana de Promoção Social. 
Na rua do Cerco do Porto, construiu-se a Capela de Nossa Senhora do Calvário, com alpendre protector e capacidade de servir como salão de reuniões ou Capela de culto. 
A obra do arquitecto Paixão, da Câmara Municipal do Porto, inaugurada em 1 de Novembro de 1966, caracteriza-se por ser térrea, com bom espaço envolvente, simples, polivalente, com armação e forro em madeira, e cheia de luz na zona do Altar. Colocada numa área de 2625 metros quadrados, esta Capela é simbolo de uma Igreja que se coloca no meio das casas, quase tenda de abrigo no caminho das pessoas.

                         




Do Livro O PORTO E AS IGREJAS



ANTÓNIO FONSECA

Nº 3156 - SÉRIE DE 2017 - (182) - SANTOS DE CADA DIA - 1 DE JULHO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




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Nº 3156



Série - 2017 - (nº 182)


1 de JULHO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS

        

Sangue de Cristo


Relicário



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da 

Editorial A. O. de Braga:


«Pregado enfim na Cruz o nosso amoroso e pacientíssimo Jesus, tomaram os algozes a Cruz em peso, e ficou arvorado no Monte Calvário o estandarte da nossa Redenção com o verdadeiro Crucifixo.Oh! que dor! (...) que aflição foi a daquela Humanidade Sagrada neste rigorosíssimo acto! Caiu a Cruz de golpe na cova, que era funda, estremeceu e ficou suspenso o Corpo com todo o peso, e com este abalo de todos os membros e de todas as veias, as quatro fontes do Sangue, que estavam abertas, começaram a correr com maior ímpeto e a regar a terra (...).

Correm estas quatro fontes no Monte Calvário, e nele se dividem em quatro rios por todas as quatro partes do Mundo, e não há terra que não alcancem; todos (...) temos parte naquele Divino Sangue, (e que fora de nós se não a tivéramos). (...) O fim para que correm estas fontes e estes rios, é para que nossas almas leprosas se lavem, e fiquem limpas da lepra de nossos pecados (...)

Lavai, Cristãos, e cada um lave aquele vício que mais areia a sua alma. Lavem-se nesta fonte de humidade as soberbas; lavem-se nesta fonte de pureza as desonestidades; lavem-se nesta fonte de liberdade as cobiças e avarezas; lavem-se nesta fonte de caridade os ódios, as invejas, as vinganças; lavem-se nesta fonte de santidade todos os nossos pecados e maldades do Mundo. (...)

Quanto mais corre o Sangue, tanto mais enfraquece e se aflige aquele atormentadíssimo Corpo! Oh! que (...) angustiado Vos vejo, meu Jesus!

Se o Senhor Se queria firmar sobre o cravo dos pés, lastimavam-se mais os pés; se Se queria suspender sobre os cravos das mãos, rasgavam-se mais as mãos; se Se queria arrimar à Cruz, cravavam-se mais os espinhos. (...) Faltava-lhe o sangue para o alento, faltava-Lhe  o ar para a respiração, e até a terra, que não falta aos bichinhos dela, faltava ao Criador do Céu e da Terra...».

(P. António Vieira - Prática Espiritual da Crucifixão do Senhor - em Jorge de Vil'Alva, Espírito e Vida, 7, p.161).



O Sangue de Jesus deve ser para nós nesta hora o Sangue do testamento, o penhor da aliança que Deus nos propõe.

«Tenhamos, pois, confiança, amados irmãos, nos diz o Apóstolo, e, pelo Sangue de Cristo, entremos no Santo dos Santos. Sigamos o caminho novo cujo segredo se tornou nosso, o caminho vivo que Ele nos traçou através do véu da sua carne. Aproximemo-nos com um coração puro. com uma Fé viva,. mantendo firme a profissão da nossa inquebrantável esperança. Excitemo-nos todos à porfia, ao crescimento do amor. E que o Deus da paz, que ressuscitou dos mortos Nosso Senhor Jesus Cristo, o grande pastor das ovelhas no Sangue da Aliança eterna, vos disponha para operardes em tudo conforme a sua vontade...».

Esta festa foi instituída por PIO IX, no século XIX, assinalando o restabelecimento do poder papal sobre Roma. Na verdade, em 1848 o Pontífice tinha sido expulso da Cidade Eterna  pela revolução triunfante. mas no ano seguinte via restabelecido o seu poder, através da intervenção militar da França. Entre 28 de Junho e 2 de Julho concluíram-se as operações militares. Pouco depois, um duplo decreto notificava à cidade e ao mundo o reconhecimento do Pontífice e a maneira como ele desejava perpetuar, liturgicamente, a memória de tais acontecimentos. A 10 de Agosto, da Gaeta mesmo, onde se refugiara, PIO IX, antes de retomar o governo dos Estados Pontifícios, dirigia-se ao Chefe Invisível da Igreja e lha consagrava, estabelecendo a festa deste dias e recordando-Lhe que, por esta mesma Igreja, Ele derramara todo o seu sangue.

Pouco depois, já em Roma, o Pontífice dirigia-se a Maria, com,o em circunstâncias idênticas o tinham feito PIO V e PIO VI, agradecendo a sua intercessão em hora tão difícil e a vitória alcançada no dia da sua Visitação; e estatuía que a festa de 2 de Julho subisse de categoria em todas as Igrejas - prelúdio da definição do Dogma da Imaculada Conceição, projectada desde aí pelo Pontífice.




AARÃO, Santo





Comemoração de Santo AARÃO, da tribo de Levi, que MOISÉS, seu irmão, ungiu com o óleo Santo sacerdote do Antigo testamento e foi sepultado no Monte Hor.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da 
Editorial A. O,. de Braga:

Nasceu no Egipto. MOISÉS escolheu-o para seu colaborador na libertação do povo hebreu do cativeiro. Tomaram ambos o glorioso mas dificil encargo de requerer ao Faraó que deixasse sair o povo. esta distinção ocasionou turbulência num povo tão propenso à murmuração, como era aquele.
CORÉ, DATÃ e ABIRÃO rebelaram-se por inveja, e em castigo foram tragados pela terra que se lhes abriu debaixo dos pés.
Duzentos e cinquenta homens do partido dos rebeldes, que praticaram a temeridade de oferecer incenso no altar, foram abrasados pelo fogo que dele saiu e, não escarmentando ainda os sediciosos, o fogo do céu rodeou a multidão, devorou mais de 14 000, e talvez os tivera totalmente exterminado, se AARÃO, oferecendo incenso, não se houvera interposto entre os mortos e os vivos, para apaziguar a cólera do céu. Foi depois confirmado o sacerdócio de AARÃO com novo milagre que pôs termo às murmurações do povo. Mandou MOISÉS que se encerrassem no tabernáculo as doze varas das doze tribos, concordando todos em que se conferisse o supremo sacerdócio à tribo cuja vara florescesse. No dia seguinte, a de LEVI, que era a de AARÃO, apareceu coberta de flores e de frutos. Em consequência disso foi o nosso profeta declarado pontífice supremo. Susteve em Hur os braços de MOISÉS que orava a Deus, enquanto JOSUÉ combatia contra os amalecitas. Morreu, depois de impor os ornamentos pontificais a ELEÁZAR, seu filho e sucessor.



MARTINHO, Santo

   

Em Vienne, na Gália Lionense, hoje França, São MARTINHO bispo. (séc. III)
  


DOMICIANO,  Santo

 

No mosteiro de Brevon, Gália Lionense, São DOMICIANO abade que foi o primeiro eremita nesta região e, depois de ter reunido ali muitos companheiros no serviço de Deus, aspirando sempre ao reino celeste, partiu deste mundo em santa velhice.(séc. V)



TEODORICOSanto


No território de Reims, na Nêustria, hoje França, São TEODORICO presbítero que foi discípulo de São REMÍGIO. (533)


EPÁRQUIO, Santo



Em Angouléme, na Aquitânia, França, Santo EPÁRQUIO presbítero que passou 39 anos recluso, totalmente consagrado à oração, ensinando os seus discípulos com esta consigna: «A fé não teme a fome».

GOLVENOSanto



Na Bretanha Menor, França, São GOLVENO bispo que, depois de ter seguido a vida solitária, conta-se que foi sucessor de São PAULO de LEÓN. (Séc. VI)


CARILEFO, Santo



No mosteiro de Saint-Calais, território de Le Mans, FrançaSão CARILEFO abade. (séc. VI


JORGE BEESLEY e MONTFORD SCOTTBeatos



Em Londres, Inglaterra, os beatos JORGE BEESLEY e MONTFORD SCOTT presbíteros e mártires que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por causa do sacerdócio e através de terríveis tormentos alcançaram a coroa do martírio. (1591)


TOMÁS MAXFIELD, Beato



Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS MAXFIELD presbitero e mártir que, no reinado de Jaime I, condenado à morte por ser um sacerdote chegado à Inglaterra sofreu o suplício no patíbulo de Tyburn que tinha sido adornado pelos fiéis presentes com grinaldas de flores, como sinal de grande veneração. (1616)

OLIVÉRIO PLUNKETT, Beato


Em Londres, Inglaterra, o Beato OLIVÉRIO PLUNKETT bispo de Armagh e mártir que, no reinado de Carlos II, falsamente acusado de traição e condenado à morte à vista da multidão presente, diante do patíbulo, perdoou aos inimigos e professou firmemente até ao fim, a sua fé católica. (1681)



JANUÁRIO MARIA SARNÉLLI, Beato



Em Nápoles, na Campânia, Itália, o beato JANUÁRIO MARIA SARNÉLLI presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor que se dedicou ardorosamente à assistência de todo o género de necessitados. (1744)


VICENTE DO YEN, Santo

 Em Hai Duong, Tonquim, Vietname, São VICENTE DO YEN presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, no tempo do imperador Minh Mang morreu degolado em ódio à fé cristã. (1838)


RAIMUNDO LI QUANZHEN e PEDRO LI QUANHUI, Santos

No território de Chendun, junto de Jiaohe, no Hebei, China, os santos RAIMUNDO LI QUANZHEN e PEDRO LI QUANHUI mártires, que, sendo irmãos, durante a perseguição movida pelos sequazes da seita «Yiheutan» deram glorioso testemunho de Cristo: um deles, conduzido ao templo dos gentios , recusou prestar culto aos falsos deuses e morreu flagelado; o outro foi assassinado com igual crueldade. (1900)


ZENÃO KOVALYK, Beato





Em L'viv na Ucrânia, a comemoração do Beato ZENÃO KOVALYK presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor e mártir que, no tempo dum regime hostil a Deus, em dia incerto deste mês mereceu receber a coroa de glória. (1941)


BASÍLIO VELYCKOVSKYJ, Beato



Em Winnipeg, na província de Minitoba, no Canadá, o Beato BASÍLIO VELYCKOVSKYJ bispo da Igreja greco-católica da Ucrânia que, por exercer clandestinamente o ministério entre os cristãos católicos do Rito Bizantino foi cruelmente atormentado na sua pátria pelos perseguidores da fé e, associado ao sacrifício de Cristo, morreu no exílio. (1973)



 ... E AINDA  ...


AMBRÓSIO DE FEISSanto


Oggi 30 giugno, celebrando la ricorrenza della sua morte, la mia attenzione si sofferma su questo poco noto personaggio, il beato Ambrogio de Feis. Premesso che di questo pio certosino si hanno scarne notizie, intendo per completezza annoverarvelo tra i santi ed i beati che l’Ordine certosino ha donato alla Chiesa. Ambrogio fu nativo di Bene Vagienna, in provincia di Cuneo in Piemonte, ed apparteneva alla nobile e ricca famiglia de Feis di Piossasco
ANDRÓNIO e GIUNIA DE ROMA, Santos
 
 Andronico e Giunia vivevano a Roma verso l’anno 58 d.C., quando l’apostolo Paolo li salutò calorosamente nella Lettera ai Romani (Rom 16,7) sogiungendo: “Sono miei parenti e compagni di prigionia, illustri tra gli apostoli, e fattisi cristiani prima di me”. Il legame di parentela potrebbe essere effettivo oppure in senso più esteso come spesso accadeva in Oriente. Come Paolo anch’essi erano di origine giudea e forse appartenenti alla stessa tribù di Beniamino, mentre la comune prigionia alluderebbe ad una delle molteplici occasioni in cui l’apostole delle genti soffrì ceppi e catene. Definirli “illustri tra gli apostoli” costituisce una lode al loro zelo, esplicato in modo particolare tra i loro connazionali giudei presenti a Roma. Andronico e Giunia erano cristiani della prima ora, convertitisi probabilmente già a Gerusalemme e poi trasferitisi a Rom

ANTÓNIO DE SÃO PEDRO, Beato
 
Laico converso del convento mercedario di Sant’Anna in Genova, il Beato Antonio di San Pietro, fu celebre per la condotta illibata, ammirevole pazienza e penitenza, di celeste preghiera e di spirito profetico. Dopo aver operato molti miracoli morì santamente nell’anno 1618. L’Ordine lo festeggia il 30 luglio

ANTÓNIO TREMOULIÉRES, beato
 
 Provinciale dell’Ordine Mercedario di Francia, il Beato Antonio de Tremoulières, era anche commendatore del convento di Santa Maria in Tolosa. Nel capitolo celebrato a Barcellona il 6 novembre 1575 venne eletto come Maestro Generale dell’Ordine ma tale elezione non fu confermata dal papa, anche se lui ne era degnissimo, perché non erano ancora state confermate le decisioni di ridurre il generalato ad un periodo di sei anni. Fu famosissimo per la santità della vita e luminoso per i miracoli compiuti; morì nell’agosto del 1577 nel convento di Tolosa ed il Signore lo collocò fra i suoi eletti nella patria celeste.
L’Ordine lo festeggia il 30 giugno

LUCINA, Santa

I resti mortali di questa probabile martire, provenienti dalle Catacombe di San Sebastiano sulla Via Appia a Roma, furono estratti nel 1621 con l’autorizzazione di papa Gregorio XV e consegnati a Massa Lubrense. Nel ventesimo secolo, il vescovo di Sorrento, sotto la cui giurisdizione cade Massa Lubrense, li donò al cardinal Alfredo Ildefonso Schuster, Arcivescovo di Milano

PEDRO DE ÁSTI, Santo



 Le più antiche notizie sul nostro santo risalgono alla metà del sec. XVII e sono contenute negli Acta Sanctorum. Da esse appare che in Asti esisteva una chiesa eretta in onore di un santo locale, di nome Pietro, confessore, vissuto – sembra – nel sec. XI. Il santo veniva rappresentato con un badile in mano, non si sa bene se per indicare il suo mestiere di contadino o per ricordare il miracolo dell’acqua da lui trovata mediante uno scavo fatto in un luogo arido, allo scopo di assicurare l’approviggionamento idrico ad un monastero femminile di recente costruzione.
Le sue reliquie si troverebbero nella chiesa a lui dedicata in Asti e la sua festa ricorre il 30 giugno.
Forse il nostro Pietro d’Asti non è altri che il benefattore della chiesa, venerato di culto locale e popolare; tuttavia la mancanza di notizie più antiche e la vicinanza della sua festa con quella dell’apostolo s. Pietro, potrebbe far sorgere il sospetto che il primitivo titolare della chiesa di S. Pietro d’Asti altri non sia che l’apostolo


miscelania 003

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto





Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Porto antigo e actual, aliás 
Rio Douro, Porto e Gaia.





ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...