Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3161
Série - 2017 - (nº 187)
6 de JULHO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
**********************************************************
Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
___________________________________________________________________________
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MARIA GORETTI, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da
Editorial A. O. de Braga:
Luís Goretti e Assunção Carlini, afortunados pais de Santa MARIA GORETTI, eram pobres agricultores mas bons cristãos,. Dos sete filhos, MARIA, a heroica mártir, era a terceira, e nasceu a 16 de Outubro de 1890.
Após a morte do marido , a senhora Assunção teve de lançar-se em cheio no trabalho do campo para sustentar os filhos ainda pequenos.
Na mesma casa vivia outra família, os Serenelli: pai e filho - com dependências separadas, mas escada e cozinha comuns. A localidade, Ferriere di Conca (Nettuno), dista de Roma uns 50 quilómetros.
Nos seus onze anos, MARIAZINHA, já bem crescida, robusta e meiga, de cabelos louros e rosto de frescura virginal, era o anjo da família. Transformada em pequena dona de casa, ela sozinha levava o peso ordinário: lavar, varrer, remendar, cozinhar, enquanto a mãe trabalhava nos campos.
Quantos a conheceram são concordes em louvar a sua modéstia e predilecção pela bela virtude da pureza. Apenas dois testemunhos autorizadíssimos:
Declara a própria mãe: «Não era vaidosa, não ambicionava vestidos novos. Procurava que os irmãozinhos estivessem cobertos e compostos, e ela mesma guardava grande modéstia. Aborrecia palavras e conversas contrárias à honestidade».
Confessa o próprio assassino, Alexandre Serenelli: «Seguindo as pisadas da mãe, era modesta, usava vestidos compridos, fugia de certas raparigas levianas, não se fixava em jornais ou revistas com gravuras indecentes. Era verdadeiramente um anjo, inocente como uma pomba, e tão piedosa, tão boa, tão serviçal em casa: uma rapariga modelo».
Os factos são também eloquentes. Um dia voltou da fonte toda horrorizada.
- «Ai mãe! Se soubesse o que lá se disse!»
- E tu porque te deixas ficar a ouvir?»
- «Que havia de fazer até encher o cântaro?... Eu falar assim? Antes me matassem...»
O Senhor ia preparando MARIA para o seu cruento e glorioso destino. Alexandre, filho de João Serenelli, vive a seu lado. Perdera a mãe quando ainda pequeno, e de religiosidade tinha pouco. Estava agora um robusto moço de 20 anos, mas vicioso e corrompido pelas más leituras e más companhias.
Atraído pela imagem daquela flor imaculada de rapariga, bela como uma rosa, concebeu o diabólico pensamento de a profanar.
Um dia atreveu-se a fazer-lhe propostas que a levaram a estremecer de vergonha.
- «Essas coisas não se fazem! - respondeu MARIAZINHA, muito corada e com tal energia que o tigre encolheu as garras.
Dez dias depois repetiu-se o assalto, mas perante a mesma recusa, seguiu-se a ameaça:
- «Se dizes alguma coisa à tua mãe, mato-te».
«Eu, porém - declarou mais tarde Alexandre - nunca desisti. A única intenção era atentar contra a pureza da menina, e se fosse tão mal sucedido como das outras vezes, vingar-me-ia, matando-a».
Pode imaginar-se a horrível angústia de MARIA!... Por medo, e para evitar complicações com os Serenelli, limitou-se a dizer:
- «Mãe, não me deixe nunca sozinha em casa. tenho medo.»
MARIA GORETTI estava sempre de pé atrás, cada vez mais unida a Deus pela oração. «Não! não! Antes me quero deixar matar!»
Os mandamentos são trombeta que convida à batalha vitoriosa.., O grande dia do martírio sangrento estava perto. Ia começar a 5 de Julho de 1902, pelas 15 horas.
A senhora Assunção, mãe de MARIA GORETTI, com alguns filhos e Alexandre Serenelli, andam na eira, ocupados na debulha das favas. Em cima, no patamar da escada exterior, MARIA conserta uma camisa de Alexandre, enquanto guarda uma irmãzinha, deitada num colchão.
De repente, Alexandre larga o trabalho, sobe à pressa as escadas, passando indiferente por MARIA, entra na cozinha, procura um ferro bem afiado e põe-no a jeito. Depois chama a pequenita para dentro. Como ela recusa, num abrir e fechar de olhos, arrasta-a para a cozinha, fechando a porta com um pontapé.
A virgenzinha grita, resistindo ao convite para o pecado:
- «Não! não! Deus não quer! Se fazes isso vais para o inferno... Que fazes, Alexandre? Não me toques! É pecado!
Alexandre tapa-lhe a boca com um lenço e ameaça-a de ferro levantado. Mas a menina resiste com ânimo heroico. A paixão transforma-se em ódio feroz, e o punhal homicida começa a cair tão brutalmente naquelas carnes imaculadas que as entranhas ficam à vista. No meio da aflição e das dores cruéis, a inocente mártir continua a compor os vestidos, resguardando a sua pureza.
Oito feridas, algumas delas profundas. Julgando-a morta, o algoz retira-se. MARIA consegue entreabrir a porta e grita pelo pai de Alexandre. Receando declarações, o assassino cai de novo sobre a vítima e vibra-lhe golpes profundos no peito. Depois fecha-se no quarto. MARIA geme por terra, banhada em sangue:
«Meu Deus, meu Deus! Eu morro! Mãezinha, mãezinha!»
Nisto, TERESINHA, acordada no berço, chora a bom chorar. Acodem os da eira. A pobre mãe, à vista de tal espectáculo, cai por terra sem sentidos. Ao voltar a si, pergunta:
- «Minha MARIAZINHA, que é que aconteceu?
- «Foi Alexandre.
- «Mas, porquê?
- «Porque me queria obrigar a fazer pecados feios, e eu não quis.
Pouco depois partem, para Nettuno, Alexandre e MARIA: aquele conduzido à cadeia, onde estaria 28 anos; esta no hospital com a mãe. À chegada, a menina confessa-se. Segue-se uma operação de duas horas. os médicos contam 14 feridas, 9 das quais perfurantes.
Antes de receber o Sagrado Viático, o Sacerdote pergunta:
- «MARIAZINHA, perdoas de todo o coração ao assassino?
- «Sim, por amor de Jesus, perdoo-lhe. E também quero que ele esteja comigo no céu.
- «Sabes quem é vais receber?
- «Sim, sei. É Aquele mesmo Jesus que em breve vou ver.
O desenlace aproxima-se, Pelas 4 horas da tarde de 6 de Julho de 1902, a Santa INÊS do século XX, com 12 anos incompletos, engrinaldada de rosas e açucenas, entra no reino da vida.
O assassino converteu-se. depois de cumprida a pena na cadeia, recolheu-se num convento de Padres Capuchinhos, onde faleceu em 1970, com 88 anos de idade. Eis as palavras que deixou escritas em 1962, como Testamento Espiritual.
«Estou velho, com quase 80 anos, e pestes a terminar a minha vida na terra. Olhando para o meu passado, reconheço que na minha mocidade segui um caminho errado: - o caminho do mal que me levou à desgraça...
Aos 20 anos, cometi o meu crime passional, cuja lembrança hoje me aterroriza. MARIA GORETTI, agora santa, foi o anjo bondoso que a Providência pôs nos meus passos. Ainda trago impressas no coração as suas palavras de repreensão e de perdão. Rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino. Passaram-se 30 anos de cadeia. se não fosse de menor idade, teria sido condenado por toda a vida. Aceitei a sentença merecida; resignado, expiei a minha culpa. MARIA GORETTI foi verdadeiramente a minha luz, a minha padroeira. Com o seu auxílio, comportei-me bem e procurei viver honestamente, quando de novo a sociedade me recebeu entre os seus membros.
Os filhos de São FRANCISCO, os Capuchinhos, acolheram-me com caridade seráfica, não como criado, mas como irmão. Estou com eles desde 1936. E agora espero serenamente o momento de ser admitido à visão de Deus, de rever e abraçar os meus entes queridos, e de estar perto do meu Anjo protector (Santa MARIA GORETTI) e da sua querida mãe, a senhora Assunção.
Os que lerem esta minha carta, queiram tirar a boa lição de, sempre desde novos, fugir do mal e seguir o bem.
Convençam-se que a religião com os seus mandamentos não é coisa para se pôr de lado, mas é o conforto verdadeiro, o único caminho seguro em todas as circunstâncias, mesmo as mais dolorosas da vida».
Santa MARIA GORETTI virgem e mártir que teve uma infância dificil e humilde, ajudando sua mãe na lida doméstica e aplicando-se assiduamente à oração. Com doze anos de idade, defendendo a sua castidade contra um agressor, foi por ele assassinada com violentos golpes, junto de Nettuno, no Lácio, Itália. (1902)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da
Editorial A. O. de Braga:
Luís Goretti e Assunção Carlini, afortunados pais de Santa MARIA GORETTI, eram pobres agricultores mas bons cristãos,. Dos sete filhos, MARIA, a heroica mártir, era a terceira, e nasceu a 16 de Outubro de 1890.
Após a morte do marido , a senhora Assunção teve de lançar-se em cheio no trabalho do campo para sustentar os filhos ainda pequenos.
Na mesma casa vivia outra família, os Serenelli: pai e filho - com dependências separadas, mas escada e cozinha comuns. A localidade, Ferriere di Conca (Nettuno), dista de Roma uns 50 quilómetros.
Nos seus onze anos, MARIAZINHA, já bem crescida, robusta e meiga, de cabelos louros e rosto de frescura virginal, era o anjo da família. Transformada em pequena dona de casa, ela sozinha levava o peso ordinário: lavar, varrer, remendar, cozinhar, enquanto a mãe trabalhava nos campos.
Quantos a conheceram são concordes em louvar a sua modéstia e predilecção pela bela virtude da pureza. Apenas dois testemunhos autorizadíssimos:
Declara a própria mãe: «Não era vaidosa, não ambicionava vestidos novos. Procurava que os irmãozinhos estivessem cobertos e compostos, e ela mesma guardava grande modéstia. Aborrecia palavras e conversas contrárias à honestidade».
Confessa o próprio assassino, Alexandre Serenelli: «Seguindo as pisadas da mãe, era modesta, usava vestidos compridos, fugia de certas raparigas levianas, não se fixava em jornais ou revistas com gravuras indecentes. Era verdadeiramente um anjo, inocente como uma pomba, e tão piedosa, tão boa, tão serviçal em casa: uma rapariga modelo».
Os factos são também eloquentes. Um dia voltou da fonte toda horrorizada.
- «Ai mãe! Se soubesse o que lá se disse!»
- E tu porque te deixas ficar a ouvir?»
- «Que havia de fazer até encher o cântaro?... Eu falar assim? Antes me matassem...»
O Senhor ia preparando MARIA para o seu cruento e glorioso destino. Alexandre, filho de João Serenelli, vive a seu lado. Perdera a mãe quando ainda pequeno, e de religiosidade tinha pouco. Estava agora um robusto moço de 20 anos, mas vicioso e corrompido pelas más leituras e más companhias.
Atraído pela imagem daquela flor imaculada de rapariga, bela como uma rosa, concebeu o diabólico pensamento de a profanar.
Um dia atreveu-se a fazer-lhe propostas que a levaram a estremecer de vergonha.
- «Essas coisas não se fazem! - respondeu MARIAZINHA, muito corada e com tal energia que o tigre encolheu as garras.
Dez dias depois repetiu-se o assalto, mas perante a mesma recusa, seguiu-se a ameaça:
- «Se dizes alguma coisa à tua mãe, mato-te».
«Eu, porém - declarou mais tarde Alexandre - nunca desisti. A única intenção era atentar contra a pureza da menina, e se fosse tão mal sucedido como das outras vezes, vingar-me-ia, matando-a».
Pode imaginar-se a horrível angústia de MARIA!... Por medo, e para evitar complicações com os Serenelli, limitou-se a dizer:
- «Mãe, não me deixe nunca sozinha em casa. tenho medo.»
MARIA GORETTI estava sempre de pé atrás, cada vez mais unida a Deus pela oração. «Não! não! Antes me quero deixar matar!»
Os mandamentos são trombeta que convida à batalha vitoriosa.., O grande dia do martírio sangrento estava perto. Ia começar a 5 de Julho de 1902, pelas 15 horas.
A senhora Assunção, mãe de MARIA GORETTI, com alguns filhos e Alexandre Serenelli, andam na eira, ocupados na debulha das favas. Em cima, no patamar da escada exterior, MARIA conserta uma camisa de Alexandre, enquanto guarda uma irmãzinha, deitada num colchão.
De repente, Alexandre larga o trabalho, sobe à pressa as escadas, passando indiferente por MARIA, entra na cozinha, procura um ferro bem afiado e põe-no a jeito. Depois chama a pequenita para dentro. Como ela recusa, num abrir e fechar de olhos, arrasta-a para a cozinha, fechando a porta com um pontapé.
A virgenzinha grita, resistindo ao convite para o pecado:
- «Não! não! Deus não quer! Se fazes isso vais para o inferno... Que fazes, Alexandre? Não me toques! É pecado!
Alexandre tapa-lhe a boca com um lenço e ameaça-a de ferro levantado. Mas a menina resiste com ânimo heroico. A paixão transforma-se em ódio feroz, e o punhal homicida começa a cair tão brutalmente naquelas carnes imaculadas que as entranhas ficam à vista. No meio da aflição e das dores cruéis, a inocente mártir continua a compor os vestidos, resguardando a sua pureza.
Oito feridas, algumas delas profundas. Julgando-a morta, o algoz retira-se. MARIA consegue entreabrir a porta e grita pelo pai de Alexandre. Receando declarações, o assassino cai de novo sobre a vítima e vibra-lhe golpes profundos no peito. Depois fecha-se no quarto. MARIA geme por terra, banhada em sangue:
«Meu Deus, meu Deus! Eu morro! Mãezinha, mãezinha!»
Nisto, TERESINHA, acordada no berço, chora a bom chorar. Acodem os da eira. A pobre mãe, à vista de tal espectáculo, cai por terra sem sentidos. Ao voltar a si, pergunta:
- «Minha MARIAZINHA, que é que aconteceu?
- «Foi Alexandre.
- «Mas, porquê?
- «Porque me queria obrigar a fazer pecados feios, e eu não quis.
Pouco depois partem, para Nettuno, Alexandre e MARIA: aquele conduzido à cadeia, onde estaria 28 anos; esta no hospital com a mãe. À chegada, a menina confessa-se. Segue-se uma operação de duas horas. os médicos contam 14 feridas, 9 das quais perfurantes.
Antes de receber o Sagrado Viático, o Sacerdote pergunta:
- «MARIAZINHA, perdoas de todo o coração ao assassino?
- «Sim, por amor de Jesus, perdoo-lhe. E também quero que ele esteja comigo no céu.
- «Sabes quem é vais receber?
- «Sim, sei. É Aquele mesmo Jesus que em breve vou ver.
O desenlace aproxima-se, Pelas 4 horas da tarde de 6 de Julho de 1902, a Santa INÊS do século XX, com 12 anos incompletos, engrinaldada de rosas e açucenas, entra no reino da vida.
O assassino converteu-se. depois de cumprida a pena na cadeia, recolheu-se num convento de Padres Capuchinhos, onde faleceu em 1970, com 88 anos de idade. Eis as palavras que deixou escritas em 1962, como Testamento Espiritual.
«Estou velho, com quase 80 anos, e pestes a terminar a minha vida na terra. Olhando para o meu passado, reconheço que na minha mocidade segui um caminho errado: - o caminho do mal que me levou à desgraça...
Aos 20 anos, cometi o meu crime passional, cuja lembrança hoje me aterroriza. MARIA GORETTI, agora santa, foi o anjo bondoso que a Providência pôs nos meus passos. Ainda trago impressas no coração as suas palavras de repreensão e de perdão. Rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino. Passaram-se 30 anos de cadeia. se não fosse de menor idade, teria sido condenado por toda a vida. Aceitei a sentença merecida; resignado, expiei a minha culpa. MARIA GORETTI foi verdadeiramente a minha luz, a minha padroeira. Com o seu auxílio, comportei-me bem e procurei viver honestamente, quando de novo a sociedade me recebeu entre os seus membros.
Os filhos de São FRANCISCO, os Capuchinhos, acolheram-me com caridade seráfica, não como criado, mas como irmão. Estou com eles desde 1936. E agora espero serenamente o momento de ser admitido à visão de Deus, de rever e abraçar os meus entes queridos, e de estar perto do meu Anjo protector (Santa MARIA GORETTI) e da sua querida mãe, a senhora Assunção.
Os que lerem esta minha carta, queiram tirar a boa lição de, sempre desde novos, fugir do mal e seguir o bem.
Convençam-se que a religião com os seus mandamentos não é coisa para se pôr de lado, mas é o conforto verdadeiro, o único caminho seguro em todas as circunstâncias, mesmo as mais dolorosas da vida».
ISAÍAS, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da
Editorial A. O,. de Braga:
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da
Editorial A. O,. de Braga:
Que vitalidade, que profundo instinto de conservação foi preciso ao monoteísmo hebraico para resistir à concorrência dos cultos pagãos que o rodeavam! Teve como grandes defensores os profetas, essa nobres testemunhas e novos intérpretes de deus. O maior entre eles, pelo menos pelo brilho do estilo, foi ISAÍAS, no século VIII antes do Messias Salvador.
ISAÍAS, «Javé é a salvação», era filho de família conhecida e abastada. Recebeu instrução cuidadosa. Foi artista da palavra, mestre incomparável da língua hebraica, verdadeiro músico tirando, por vezes, dum vocabulário abundante e bem ritmado, efeitos impressionantes.
Pregou no reino de Judá (de Jerusalém, do Sul), ao mesmo tempo aproximadamente que AMÓS e OSEIAS vaticinavam no rei no de Israel (da Samaria, do Norte). Foi chamado ao ministério profético no ano da morte do rei Ozias (738). Reparemos na sua visão-vocação (cap. 6). O «purificai o meu coração e os meus lábios» do sacerdote antes do Evangelho, lembra o carvão purificador de que se vai falar; e o triplo «Sanctus» da Missa e do «Te Deum» constituem eco do canto seráfico misterioso.
«No ano em que morreu o rei Ozias, vi o Senhor sentado num trono alto e elevado; as franjas do seu manto enchiam o templo. Os serafins estavam diante dele, cada um com seis asas; com duas asas cobriam o rosto, com duas asas voavam. E clamavam uns para os outros: "Santo, Santo, Santo, o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória". E tremiam os gonzos das portas ao clamor da sua voz, e o templo encheu-.se de fumo. Então disse: "Ai de mim, estou perdido, porque sou homem de lábios impuros... e vi com os meus olhos o rei, o Senhor dos Exércitos". Um dos serafins voou na minha direcção, trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Tocou com ela a minha boca e disse: "Repara, isto tocou os teus lábios, a tua culpa foi tirada, apagado o teu pecado". Então eu disse: "Eis-me aqui, envia-me". O Senhor replicou: "Vai, pois, e diz a esse povo: Ouviu, tornai a ouvir, mas não compreendereis. Vede, tornai a ver, mas não percebereis. Obceca o coração deste povo, ensurdece-lhe os ouvidos, fecha-lhe os olhos; os seus olhos não vejam, ops seus ouvidos não ouçam, o seu coração não entenda, não se vá converter e se cure". Perguntei: "Até quando, Senhor?" Ele respondeu: "Até que as cidades fiquem devastadas e sem habitantes, as casas sem inquilinos, e os campos desertos"».
Sinistra predição para os surdos voluntários que teimam em não ouvir as mensagens de salvação!
ISAÍAS foi, junto do povo, o porta-voz de Deus durante uns 40 anos. Ozias (789-738) tinha tido um reinado feliz e e próspero, ao menos nas aparências. Mas o essencial - o culto de Javé, a vida religiosa e moral - muito deixava a desejar. E durante o breve reinado de Joatão (738-736), o bem material e a depravação moral tinham continuado a fazer estragos espirituais. Assim, as primeiras mensagens de ISAÍAS foram severas, cheias de acusações e ameaças. O rei era pessoalmente bastante piedoso, e o profeta pôde desempenhar a sua missão sem incidentes. Não aconteceu o mesmo com Acaz (736-727). O principe, idólatra, encerrou o Templo e imolou o filho a Moloc! Horror! E o horizonte político ensombrava-se. Subia uma tempestade em que Israel se arriscava a perecer. No de Teglat-Falasar III ( 745-727), a Assíria tinha-se tornado potência temível. Os estadozinhos ao Norte do reino de Judá, depois de esboçar submissão ao potentado de Assur, julgaram hábil voltar atrás quando souberam que este se encontrava comprometido em guerras longínquas. O rei de Jerusalém não os seguiu. Os reis de Damasco e da Samaria, furiosos, marcharam contra Acaz. ISAÍAS soube que o seu principe ia pedir a ajuda de Teglat-Falasar. mas foi em vão que o profeta assegurou que JAVÉ daria a vitória, se houvesse confiança n'Ele, sem recurso a Nínive. A «profetisa» - assim chamava ISAÍAS à mulher - tendo tido um menino, o profeta deu a este o nome de «Pilhagem rápida, pronta razia», para significar que a Síria e a Samaria seriam reduzidas a nada por Assur, mesmo antes que o menino soubesse dizer «papá-mamã» (8, 3-4).
Acaz declarou-se vassalo do chefe da Assíria, que foi ter com ele, Pouco depois, Damasco e a Samaria submergiam-se e Jerusalém ficava sendo feudo de Nínive. ISAÍAS calçou-se até vir a reinar Ezequias (727-698), principe pio e zeloso, que tomou a peito restaurar o culto divino e destruir os «altos lugares» em que se adoravam os ídolos e as forças da natureza, à maneira pagã. Em política estrangeira, ISAÍAS aconselhou insistentemente a Ezequias respeitar a suserania assíria. Talvez não deixasse de ter razão, do ponto de vista simplesmente humano, porque Nínive teve então vários príncipes quase irresistíveis e imbatíveis. Mas as esperanças canalizavam-se então para o Egipto, que se elevara à categoria de grande potência graças a uma dinastia etíope cheia de energia, e essas esperanças tinham, por objecto também a Babilónia. Mas Senaquerib, de Nínive (705-681), em campanhas fulminantes, aniquilou os adversários, entre os quais um exército egípcio, e marchou contra a capitalzinha de JAVÉ. ISAÍAS desaconselhara ardorosamente (cap. 28 a 33) a política anti-assíria e o pacto egípcio ou babilónico. Pelo ano de 711, por ocasião da tomada de Asdod pelos Assírios, ISAÍAS passeou longamente, despido e descalço, na cidade santa, para imitar os cortejos de prisioneiros egípcios, nus e cambaleantes, que pouco depois se haveriam de ver (20, 3).
Como nos dias de Acaz, ISAÍAS encontrava nessas pequenas alianças uma falta de confiança em JAVÉ. Depressa se viu o resultado da aliança egípcia: a força invencível de Assur às portas de Jerusalém, exigindo rendição. Nessa altura, como esses fracos que, ao parecer tudo perdido, tem um belo sobressalto de energia. Ezequias decidiu lutar até ao extremo. ISAÍAS animava-o (37, 33-35). O anjo de Javé (talvez uma epidemia) atacou o campo inimigo e Senaquerib recolheu a Nínive.
A política aconselhada por ISAÍAS resume-se numa palavra: fé em JAVÉ ou primado do espiritual, desconfiança nas combinações humanas (36, 6). O colosso assírio não o extasia, a salvação está em JAVÉ, e só em JAVÉ.
Sobre Deus tem vistas duma beleza e profundidade que fazem dele como um «evangelista», para retomar a expressão de São JERÓNIMO. Está penetrado de santidade, majestade e transcendência absoluta de JAVÉ. O culto formalista e idolátrico é de monstruosa indignidade. Por último, virá um julgamento, o «dia de JAVÉ», para castigar e purificar. Um restinho escapará, germe de santidade e felicidade: a um filho deu o nome simbólico de «Um resto virá a converter-se». O Salvador será um principe davídico, nascido duma virgem, «Deus connosco», «Deus forte» (7, 14: 9, 5). Tornar-se-á para os gentios estandarte da reunião (11.10).
Na segunda parte do livro (cap. 40-66), o Salvador é apresentado como servo de JAVÉ que terá de sofrer verdadeira Paixão. Oferecerá sacrifício expiatório (53, 10) e depois tornar-se-á a luz das nações (49, 6). Esta segunda parte já não se dirige aos habitantes de Jerusalém do século VII, mas aos exilados para a Babilónia em 586. Nesta segunda parte, anuncia a libertação próxima, a felicidade que virá, a glória da futura Jerusalém.
A Comissão Bíblica admitiu que se falasse de mais de um ISAÍAS, de mais que um autor de o texto completo de ISAÍAS ser obra de três autores distintos.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. de Braga:
Filha do conde polaco LEDOCHOWSKI e de Josefina von Salis-Zizers, suíça, nasceu na Áustria, em 1863, e faleceu em Roma, em 1922. Era sobrinha do cardeal Ledochowski, que se opôs às medidas anti-religiosas de Bismarck, irmã do insigne Geral dos Jesuítas Wlodimiro Ledochowski (1866-1942) e de Santa JÚLIA ÚRSULA LEDOCHOWSKA, fundadora da Congregação das Irmãs Ursulinas do Coração Agonizante de Jesus.
Dama de companhia da grã-duquesa Alice da Toscana, o contacto em 1886 com as Franciscanas Missionárias de Maria acendeu nela o desejo de trabalhar pelas Missões. Consagrou-se inteiramente a esse ideal. Lançou as revistas Eco de África e O Pretinho, o Almanaque de São Pedro Claver, e deu início (1893) à congregação religiosa Sodalício de São Pedro Claver aprovada por LEÃO XIII em 1894.
Foi insigne benfeitora das missões portuguesas de Moçambique e de Angola, tendo sido os jesuítas da Missão da Zambézia muito socorridos pela sua ardente caridade.
Foi chamada «Mãe das Missões», «Mãe dos Missionários» e «Mãe dos Africanos». Foi beatificada por PAULO VI, em 1975.
NAZÁRIA INÁCIA MARCH MESA, Beata
Em Buenos Aires, Argentina, a Beata NAZÁRIA DE SANTA TERESA (Nazária Inácia March Mesa) virgem, que sendo natural de Espanha e imigrante no México, movida pelo zelo missionário se consagrou totalmente à evangelização dos pobres nas várias nações da América Latina er fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas da Igreja. (1943)
Nasceu em Madrid, a 10 de Janeiro de 1889.Seus pais, João Alexandre March e Nazária Mesa, tiveram, 18 filhos, de que sobreviveram apenas dez. NAZÁRIA que foi a quarta, sendo gémea, esteve em perigo de vida e, por isso, foi baptizada imediatamente. para completar as prescrições rituais levaram-na à Igreja no dia 11 de Abril.
Aos sete anos internaram-na no colégio do Espírito Santo, onde viveu até aos treze. Ao preparar-se para a primeira comunhão, sentiu que Jesus a chamava a segui-Lo e consagrou-se totalmente a Ele com, voto de virgindade, no dia 15 de Agosto de 1900, diante da imagem de Nossa Senhora que se venerava no colégio.
Em 1906, emigrou com os pais para a cidade do México. Na viagem conheceu as Irmãs dos Anciãos Desemparados. Entusiasmou-se a ser como elas e entrou na congregação a 7 de Dezembro de 1908. Voltou, por isso, para Espanha, para fazer o noviciado. Consagrada a Deus pelos votos religiosos, seguiu com outras Irmãs para a Bolívia, a fim, de fundar um asilo para idosos na cidade de Oruro. Ali fez os votos perpétuos, no dia 1 de Janeiro de 1915.
Por mais de doze anos fez parte dessa comunidade, dedicada inteiramente aos pobres. Percorreu outras cidades, povoações e minas a pedir esmolas para os velhinhos. Nessas caminhadas descobriu que a messe era grande e os operários poucos. Que fazer?
Nos exercícios espirituais, segundo o método de Santo INÁCIO, feitos em 1920, sentiu-se fortemente movida a reunir outras pessoas para dilatar o reino de Cristo, «sob a bandeira da cruz». Lutou durante cinco anos contra a ideia de abandonar a própria Congregação para fundar outra, mas em 1925 os Bispos de Oruro e de La Paz, assim como o Internúncio Apostólico concordaram que essa era a vontade de Deus. Foi assim que no dia 16 de Junho desse ano, por decreto do Bispo de Oruro, a Irmã NAZÁRIA INÁCIA deixou a Congregação das Religiosas dos Anciãos Desamparados, para desempenhar a função de Superiora da Comunidade das Nazarenas, que depois tomarão o nome de Missionárias Cruzadas da Igreja.
Decorridos seis meses, eram já dez as religiosas que se dedicavam a trabalhos de apostolado por meio da catequese e da cooperação nas obras paroquiais. Com o correr do tempo, o novo Instituto vai abrir o leque das suas ambições - colégios, orfanatos, oficinas, escolas nocturnas, obras de beneficência, asilos, visitas aos presos e doentes nos hospitais, difusão da boa imprensa, casas de exercícios - qUe a Santa Sé achou prudente restringir um pouco a finalidade da congregação, quando lhe concedeu o decreto de louvor, a 8 de Abril de 1935.
As religiosas passaram pelo crisol do sofrimento. Em 1932 moveram contra elas cruéis perseguições que até a vida lhes puseram em perigo. Em Espanha, onde a obra se havia implantado, se não fosse a intervenção do Consul do Uruguai, teriam sido fuziladas. Apesar de todas estas adversidades, a Irmã NAZÁRIA INÁCIA, antes da sua morte, deixou as suas filhas a trabalhar na Bolívia, Argentina, Uruguai e Espanha. Em 1977, o Instituto , dividido em cinco províncias, contava 77 casas em 13 nações da Europa, América latrina e África.
A Serva de Deus, que faleceu santamente em Buenos Aires (Argentina), a 6 de Julho de 1943, teve as suas virtudes heroicas reconhecidas pela Igreja, a 1 de setembro de 1988, e foi beatificada por JOÃO PAULO II a 27 de setembro de 1992.
AAS 81 (1989) 259-63; DIP 5, 901-2; 5, 1532.
CIRÍACA ou DOMENICA, Santa
Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa CIRÍACA ou DOMENICA virgem e mártir no tempo do imperador Diocleciano, que é venerada com grande fervor em Tropea, na Calábria, Itália. (séc. III)
RÓMULO, Santo
Em Fiésole, na Etrúria, hoje Toscana, Itáklia, São RÓMULO diácono que é considerado como o primeiro mártir celebrado nesta cidade. (data incerta)
SISOS o Grande, Santo
NoEgipto são SISOS o Grande, eremita, singularmente insigne no exercício da vida monástica. (429)
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, o Beato AGOSTINHO JOSÉ (Elias) DESGARDIN monge da Ordem Cisterciense e mártir que, durante a Revolução Francesa em ódio à religião foi raptado do mosteiro de Sept-Fonts e, encerrado numa esquálida galera morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência. (1794)
SUSANA ÁGUEDA DELOYE (Maria Rosa), Beata
Em Oraneg, França, a Beata SUSANA ÁGUEDA DELOYE (Maria Rosa) virgem da Ordem de São Bento e mártir que, durante a revolução francesa, encerrada com outras trinta e duas religiosas de várias Ordens e conventos no mesmo cárcere para morrer em dias sucessivos em ódio ao nome cristão, subiu intrepidamente ao patíbulo. (1794)
PEDRO WANG ZUOLONG, Santo
Em Shuangzong, Jixian, no Hebei, China, São PEDRO WANG ZUOLONG mártir que durante a perseguição dos «Yihetuan» foi conduzido ao templo do idolo e, porque se recusou a renegar a fé em Cristo, morreu enforcado num poste. (1900)
CRISTOFORO SOLINO, Santo
Sapientissimo insegnante di Sacra Teologia, il Beato Cristoforo Solino, fu professore dell’Università di Parigi. Nel convento mercedario di Santa Maria in Tolosa (Francia), condusse uan vita in rigido ritiro e meditazione fino a quando, accumulati molti meriti e virtù, morì in una buona vecchiaia.
L’Ordine lo festeggia il 6 luglio
NOIALA, Santa
Ragazza britannica decapitata a Beignan in Bretagna. Secondo una leggenda camminò fino a Pontivy con la propria testa nelle mani. E' molto venerata in Bretagna
Nella festa si fa memoria dei santi legati da vincoli spirituali a san Sergio di Radonez e alla Laura della Trinità di San Sergio. È stata istituita nel 1981 con il consenso del patriarca di Mosca, Pimen. I santi commemorati sono: i monaci martiri Gregorio Avnezskij, Cassiano Avnezskij, Ioasaf Borovskij; i vescovi Teodoro di Rostov, Stefano di Perm', Michele di Smolensk, Dionisio di Suzdal', Bassiano I di Rostov, Serapione di Novgorod, Ioasaf di Mosca, Ioasaf Belgorodskij, Filarete di Mosca, Innocenzo di Mosca; i monaci Sergio di Radonez, Cirillo e Maria di Radonez, Stefano, l'egumeno Mitrofane, Basilio Suchij, Giacobbe l'Inviato, Onesimo il Portinaio, il diacono Eliseo, l'archimandrita Simone, Isacco il Silenzioso, Macario, Elia il Cellario, Simone l'Ecclesiarca, Michea, Nettario il Messaggero, Alessandro Peresvet, Andrea Osljabja, I Bartolomeo, Naum, Gioannichio, Ignazio, Epifanio il Saggio, Nicone di Radonez, Abramo di Galic, Silvestro di Obnora, Sergio di Obnora, Paolo di Obnora, Andronico di Mosca, Saba di Mosca, Alessandro di Mosca, Daniele il Nero, Andrea Rublév, Romano Kirzacskij, Atanasio Vysockij il Vecchio, Atanasio Vysockij il Giovane, Leonzio Stromynskij, Saba Stromynskij, Saba Storozevskij, Giacobbe Stromynskij, Gregorio Golutvinskij, Atanasio di Cerepovec, Teodosio Cerepoveckij, Metodio Pesnosskij, Giacobbe Zeleznoborovskij, Niceforo Borovskij, Niceta Borovskij, Teraponto Borovenskij, Eufrosina di Mosca, Eutimio di Suzdal', Demetrio Priluckij, Stefano Machriscskij, Teodoro di Rostov, Paolo di Rostov, Teraponto Mozajskij, Cirillo di Beloozero, Martiniano di Beloozero, Arsenio Komel'skij, Massimo il Greco, Irinarco il Sagrestano, Dionisio di Radonez, Doroteo il Bibliotecario, Barnaba del Getsemani; il pio principe Demetrio Donskoj.
La festa ricorre il 6 lug
ISAÍAS, «Javé é a salvação», era filho de família conhecida e abastada. Recebeu instrução cuidadosa. Foi artista da palavra, mestre incomparável da língua hebraica, verdadeiro músico tirando, por vezes, dum vocabulário abundante e bem ritmado, efeitos impressionantes.
Pregou no reino de Judá (de Jerusalém, do Sul), ao mesmo tempo aproximadamente que AMÓS e OSEIAS vaticinavam no rei no de Israel (da Samaria, do Norte). Foi chamado ao ministério profético no ano da morte do rei Ozias (738). Reparemos na sua visão-vocação (cap. 6). O «purificai o meu coração e os meus lábios» do sacerdote antes do Evangelho, lembra o carvão purificador de que se vai falar; e o triplo «Sanctus» da Missa e do «Te Deum» constituem eco do canto seráfico misterioso.
«No ano em que morreu o rei Ozias, vi o Senhor sentado num trono alto e elevado; as franjas do seu manto enchiam o templo. Os serafins estavam diante dele, cada um com seis asas; com duas asas cobriam o rosto, com duas asas voavam. E clamavam uns para os outros: "Santo, Santo, Santo, o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória". E tremiam os gonzos das portas ao clamor da sua voz, e o templo encheu-.se de fumo. Então disse: "Ai de mim, estou perdido, porque sou homem de lábios impuros... e vi com os meus olhos o rei, o Senhor dos Exércitos". Um dos serafins voou na minha direcção, trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Tocou com ela a minha boca e disse: "Repara, isto tocou os teus lábios, a tua culpa foi tirada, apagado o teu pecado". Então eu disse: "Eis-me aqui, envia-me". O Senhor replicou: "Vai, pois, e diz a esse povo: Ouviu, tornai a ouvir, mas não compreendereis. Vede, tornai a ver, mas não percebereis. Obceca o coração deste povo, ensurdece-lhe os ouvidos, fecha-lhe os olhos; os seus olhos não vejam, ops seus ouvidos não ouçam, o seu coração não entenda, não se vá converter e se cure". Perguntei: "Até quando, Senhor?" Ele respondeu: "Até que as cidades fiquem devastadas e sem habitantes, as casas sem inquilinos, e os campos desertos"».
Sinistra predição para os surdos voluntários que teimam em não ouvir as mensagens de salvação!
ISAÍAS foi, junto do povo, o porta-voz de Deus durante uns 40 anos. Ozias (789-738) tinha tido um reinado feliz e e próspero, ao menos nas aparências. Mas o essencial - o culto de Javé, a vida religiosa e moral - muito deixava a desejar. E durante o breve reinado de Joatão (738-736), o bem material e a depravação moral tinham continuado a fazer estragos espirituais. Assim, as primeiras mensagens de ISAÍAS foram severas, cheias de acusações e ameaças. O rei era pessoalmente bastante piedoso, e o profeta pôde desempenhar a sua missão sem incidentes. Não aconteceu o mesmo com Acaz (736-727). O principe, idólatra, encerrou o Templo e imolou o filho a Moloc! Horror! E o horizonte político ensombrava-se. Subia uma tempestade em que Israel se arriscava a perecer. No de Teglat-Falasar III ( 745-727), a Assíria tinha-se tornado potência temível. Os estadozinhos ao Norte do reino de Judá, depois de esboçar submissão ao potentado de Assur, julgaram hábil voltar atrás quando souberam que este se encontrava comprometido em guerras longínquas. O rei de Jerusalém não os seguiu. Os reis de Damasco e da Samaria, furiosos, marcharam contra Acaz. ISAÍAS soube que o seu principe ia pedir a ajuda de Teglat-Falasar. mas foi em vão que o profeta assegurou que JAVÉ daria a vitória, se houvesse confiança n'Ele, sem recurso a Nínive. A «profetisa» - assim chamava ISAÍAS à mulher - tendo tido um menino, o profeta deu a este o nome de «Pilhagem rápida, pronta razia», para significar que a Síria e a Samaria seriam reduzidas a nada por Assur, mesmo antes que o menino soubesse dizer «papá-mamã» (8, 3-4).
Acaz declarou-se vassalo do chefe da Assíria, que foi ter com ele, Pouco depois, Damasco e a Samaria submergiam-se e Jerusalém ficava sendo feudo de Nínive. ISAÍAS calçou-se até vir a reinar Ezequias (727-698), principe pio e zeloso, que tomou a peito restaurar o culto divino e destruir os «altos lugares» em que se adoravam os ídolos e as forças da natureza, à maneira pagã. Em política estrangeira, ISAÍAS aconselhou insistentemente a Ezequias respeitar a suserania assíria. Talvez não deixasse de ter razão, do ponto de vista simplesmente humano, porque Nínive teve então vários príncipes quase irresistíveis e imbatíveis. Mas as esperanças canalizavam-se então para o Egipto, que se elevara à categoria de grande potência graças a uma dinastia etíope cheia de energia, e essas esperanças tinham, por objecto também a Babilónia. Mas Senaquerib, de Nínive (705-681), em campanhas fulminantes, aniquilou os adversários, entre os quais um exército egípcio, e marchou contra a capitalzinha de JAVÉ. ISAÍAS desaconselhara ardorosamente (cap. 28 a 33) a política anti-assíria e o pacto egípcio ou babilónico. Pelo ano de 711, por ocasião da tomada de Asdod pelos Assírios, ISAÍAS passeou longamente, despido e descalço, na cidade santa, para imitar os cortejos de prisioneiros egípcios, nus e cambaleantes, que pouco depois se haveriam de ver (20, 3).
Como nos dias de Acaz, ISAÍAS encontrava nessas pequenas alianças uma falta de confiança em JAVÉ. Depressa se viu o resultado da aliança egípcia: a força invencível de Assur às portas de Jerusalém, exigindo rendição. Nessa altura, como esses fracos que, ao parecer tudo perdido, tem um belo sobressalto de energia. Ezequias decidiu lutar até ao extremo. ISAÍAS animava-o (37, 33-35). O anjo de Javé (talvez uma epidemia) atacou o campo inimigo e Senaquerib recolheu a Nínive.
A política aconselhada por ISAÍAS resume-se numa palavra: fé em JAVÉ ou primado do espiritual, desconfiança nas combinações humanas (36, 6). O colosso assírio não o extasia, a salvação está em JAVÉ, e só em JAVÉ.
Sobre Deus tem vistas duma beleza e profundidade que fazem dele como um «evangelista», para retomar a expressão de São JERÓNIMO. Está penetrado de santidade, majestade e transcendência absoluta de JAVÉ. O culto formalista e idolátrico é de monstruosa indignidade. Por último, virá um julgamento, o «dia de JAVÉ», para castigar e purificar. Um restinho escapará, germe de santidade e felicidade: a um filho deu o nome simbólico de «Um resto virá a converter-se». O Salvador será um principe davídico, nascido duma virgem, «Deus connosco», «Deus forte» (7, 14: 9, 5). Tornar-se-á para os gentios estandarte da reunião (11.10).
Na segunda parte do livro (cap. 40-66), o Salvador é apresentado como servo de JAVÉ que terá de sofrer verdadeira Paixão. Oferecerá sacrifício expiatório (53, 10) e depois tornar-se-á a luz das nações (49, 6). Esta segunda parte já não se dirige aos habitantes de Jerusalém do século VII, mas aos exilados para a Babilónia em 586. Nesta segunda parte, anuncia a libertação próxima, a felicidade que virá, a glória da futura Jerusalém.
A Comissão Bíblica admitiu que se falasse de mais de um ISAÍAS, de mais que um autor de o texto completo de ISAÍAS ser obra de três autores distintos.
MARIA TERESA LEDOCHOWSKA, Beata
Em Roma, a Beata MARIA TERESA LEDOCHOWSKA que se dedicou totalmente aos africanos oprimidos pela escravidão e fundou o Sodalício de São Pedro Claver. (1922)
Em Roma, a Beata MARIA TERESA LEDOCHOWSKA que se dedicou totalmente aos africanos oprimidos pela escravidão e fundou o Sodalício de São Pedro Claver. (1922)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. de Braga:
Filha do conde polaco LEDOCHOWSKI e de Josefina von Salis-Zizers, suíça, nasceu na Áustria, em 1863, e faleceu em Roma, em 1922. Era sobrinha do cardeal Ledochowski, que se opôs às medidas anti-religiosas de Bismarck, irmã do insigne Geral dos Jesuítas Wlodimiro Ledochowski (1866-1942) e de Santa JÚLIA ÚRSULA LEDOCHOWSKA, fundadora da Congregação das Irmãs Ursulinas do Coração Agonizante de Jesus.
Dama de companhia da grã-duquesa Alice da Toscana, o contacto em 1886 com as Franciscanas Missionárias de Maria acendeu nela o desejo de trabalhar pelas Missões. Consagrou-se inteiramente a esse ideal. Lançou as revistas Eco de África e O Pretinho, o Almanaque de São Pedro Claver, e deu início (1893) à congregação religiosa Sodalício de São Pedro Claver aprovada por LEÃO XIII em 1894.
Foi insigne benfeitora das missões portuguesas de Moçambique e de Angola, tendo sido os jesuítas da Missão da Zambézia muito socorridos pela sua ardente caridade.
Foi chamada «Mãe das Missões», «Mãe dos Missionários» e «Mãe dos Africanos». Foi beatificada por PAULO VI, em 1975.
NAZÁRIA INÁCIA MARCH MESA, Beata
Em Buenos Aires, Argentina, a Beata NAZÁRIA DE SANTA TERESA (Nazária Inácia March Mesa) virgem, que sendo natural de Espanha e imigrante no México, movida pelo zelo missionário se consagrou totalmente à evangelização dos pobres nas várias nações da América Latina er fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas da Igreja. (1943)
Nasceu em Madrid, a 10 de Janeiro de 1889.Seus pais, João Alexandre March e Nazária Mesa, tiveram, 18 filhos, de que sobreviveram apenas dez. NAZÁRIA que foi a quarta, sendo gémea, esteve em perigo de vida e, por isso, foi baptizada imediatamente. para completar as prescrições rituais levaram-na à Igreja no dia 11 de Abril.
Aos sete anos internaram-na no colégio do Espírito Santo, onde viveu até aos treze. Ao preparar-se para a primeira comunhão, sentiu que Jesus a chamava a segui-Lo e consagrou-se totalmente a Ele com, voto de virgindade, no dia 15 de Agosto de 1900, diante da imagem de Nossa Senhora que se venerava no colégio.
Em 1906, emigrou com os pais para a cidade do México. Na viagem conheceu as Irmãs dos Anciãos Desemparados. Entusiasmou-se a ser como elas e entrou na congregação a 7 de Dezembro de 1908. Voltou, por isso, para Espanha, para fazer o noviciado. Consagrada a Deus pelos votos religiosos, seguiu com outras Irmãs para a Bolívia, a fim, de fundar um asilo para idosos na cidade de Oruro. Ali fez os votos perpétuos, no dia 1 de Janeiro de 1915.
Por mais de doze anos fez parte dessa comunidade, dedicada inteiramente aos pobres. Percorreu outras cidades, povoações e minas a pedir esmolas para os velhinhos. Nessas caminhadas descobriu que a messe era grande e os operários poucos. Que fazer?
Nos exercícios espirituais, segundo o método de Santo INÁCIO, feitos em 1920, sentiu-se fortemente movida a reunir outras pessoas para dilatar o reino de Cristo, «sob a bandeira da cruz». Lutou durante cinco anos contra a ideia de abandonar a própria Congregação para fundar outra, mas em 1925 os Bispos de Oruro e de La Paz, assim como o Internúncio Apostólico concordaram que essa era a vontade de Deus. Foi assim que no dia 16 de Junho desse ano, por decreto do Bispo de Oruro, a Irmã NAZÁRIA INÁCIA deixou a Congregação das Religiosas dos Anciãos Desamparados, para desempenhar a função de Superiora da Comunidade das Nazarenas, que depois tomarão o nome de Missionárias Cruzadas da Igreja.
Decorridos seis meses, eram já dez as religiosas que se dedicavam a trabalhos de apostolado por meio da catequese e da cooperação nas obras paroquiais. Com o correr do tempo, o novo Instituto vai abrir o leque das suas ambições - colégios, orfanatos, oficinas, escolas nocturnas, obras de beneficência, asilos, visitas aos presos e doentes nos hospitais, difusão da boa imprensa, casas de exercícios - qUe a Santa Sé achou prudente restringir um pouco a finalidade da congregação, quando lhe concedeu o decreto de louvor, a 8 de Abril de 1935.
As religiosas passaram pelo crisol do sofrimento. Em 1932 moveram contra elas cruéis perseguições que até a vida lhes puseram em perigo. Em Espanha, onde a obra se havia implantado, se não fosse a intervenção do Consul do Uruguai, teriam sido fuziladas. Apesar de todas estas adversidades, a Irmã NAZÁRIA INÁCIA, antes da sua morte, deixou as suas filhas a trabalhar na Bolívia, Argentina, Uruguai e Espanha. Em 1977, o Instituto , dividido em cinco províncias, contava 77 casas em 13 nações da Europa, América latrina e África.
A Serva de Deus, que faleceu santamente em Buenos Aires (Argentina), a 6 de Julho de 1943, teve as suas virtudes heroicas reconhecidas pela Igreja, a 1 de setembro de 1988, e foi beatificada por JOÃO PAULO II a 27 de setembro de 1992.
AAS 81 (1989) 259-63; DIP 5, 901-2; 5, 1532.
CIRÍACA ou DOMENICA, Santa
Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa CIRÍACA ou DOMENICA virgem e mártir no tempo do imperador Diocleciano, que é venerada com grande fervor em Tropea, na Calábria, Itália. (séc. III)
RÓMULO, Santo
Em Fiésole, na Etrúria, hoje Toscana, Itáklia, São RÓMULO diácono que é considerado como o primeiro mártir celebrado nesta cidade. (data incerta)
SISOS o Grande, Santo
NoEgipto são SISOS o Grande, eremita, singularmente insigne no exercício da vida monástica. (429)
PALÁDIO, Santo
Na Escócia a comemoração de Santo PALÁDIO bispo que, enviado da cidade de Roma à Irlanda, aí morreu no tempo em que São GERMANO DE AUXERRE combatia os erros de Pelágio entre os Bretões. (432)
MONENA ou DARERCA, Santa
No territorio de Armagh, na Irlanda, Santa MONENA ou DARERCA abadessa do mosteiro de Kileevy por ela fundado. (517)
GOAR, Santo
Junyo ao rio Reno, Alemanha, São GOAR presbitero natural de Aquitânia que com a aprovação do bispo de Tréveris fundou um hospício e um oratório para receber os peregrinos e ajudá-los na salvação das suas almas. (séc. VI)
JUSTO, Santo
No territorio de Condat, junto ao maciço do Jura, na Borgonha, França, São JUSTO, monge. (datab incerta)
TOMÁS MORO e JOÃO FISCHER, Beatos
Em Londres, Inglaterra, São TOMÁS MORO que é comemorado em 22 de Junho juntamente com São JOÃO FISCHER.
TOMÁS ALFIELD, Beato
Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS ALFIELD presbitero e mártir que, num primeiro momento, cedeu à tortura e abjurou da fé católica; mas depois de ter sido mandado para o exílio, arrependeu-se e voltou para Inglaterra onde, no reinado de Isabel I por ter divulgado uma Apologia em defesa dos católicos, sofreu no suplício da forca em Tyburn. (1585)
AGOSTINHO JOSÉ (E.lias) DESGARDIN, Beato
Na Escócia a comemoração de Santo PALÁDIO bispo que, enviado da cidade de Roma à Irlanda, aí morreu no tempo em que São GERMANO DE AUXERRE combatia os erros de Pelágio entre os Bretões. (432)
MONENA ou DARERCA, Santa
No territorio de Armagh, na Irlanda, Santa MONENA ou DARERCA abadessa do mosteiro de Kileevy por ela fundado. (517)
GOAR, Santo
Junyo ao rio Reno, Alemanha, São GOAR presbitero natural de Aquitânia que com a aprovação do bispo de Tréveris fundou um hospício e um oratório para receber os peregrinos e ajudá-los na salvação das suas almas. (séc. VI)
JUSTO, Santo
No territorio de Condat, junto ao maciço do Jura, na Borgonha, França, São JUSTO, monge. (datab incerta)
TOMÁS MORO e JOÃO FISCHER, Beatos
Em Londres, Inglaterra, São TOMÁS MORO que é comemorado em 22 de Junho juntamente com São JOÃO FISCHER.
TOMÁS ALFIELD, Beato
Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS ALFIELD presbitero e mártir que, num primeiro momento, cedeu à tortura e abjurou da fé católica; mas depois de ter sido mandado para o exílio, arrependeu-se e voltou para Inglaterra onde, no reinado de Isabel I por ter divulgado uma Apologia em defesa dos católicos, sofreu no suplício da forca em Tyburn. (1585)
AGOSTINHO JOSÉ (E.lias) DESGARDIN, Beato
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, o Beato AGOSTINHO JOSÉ (Elias) DESGARDIN monge da Ordem Cisterciense e mártir que, durante a Revolução Francesa em ódio à religião foi raptado do mosteiro de Sept-Fonts e, encerrado numa esquálida galera morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência. (1794)
SUSANA ÁGUEDA DELOYE (Maria Rosa), Beata
Em Oraneg, França, a Beata SUSANA ÁGUEDA DELOYE (Maria Rosa) virgem da Ordem de São Bento e mártir que, durante a revolução francesa, encerrada com outras trinta e duas religiosas de várias Ordens e conventos no mesmo cárcere para morrer em dias sucessivos em ódio ao nome cristão, subiu intrepidamente ao patíbulo. (1794)
PEDRO WANG ZUOLONG, Santo
Em Shuangzong, Jixian, no Hebei, China, São PEDRO WANG ZUOLONG mártir que durante a perseguição dos «Yihetuan» foi conduzido ao templo do idolo e, porque se recusou a renegar a fé em Cristo, morreu enforcado num poste. (1900)
... E AINDA ...
Sapientissimo insegnante di Sacra Teologia, il Beato Cristoforo Solino, fu professore dell’Università di Parigi. Nel convento mercedario di Santa Maria in Tolosa (Francia), condusse uan vita in rigido ritiro e meditazione fino a quando, accumulati molti meriti e virtù, morì in una buona vecchiaia.
L’Ordine lo festeggia il 6 luglio
GREDFYW, Santo
Sebbene Gredfyw compaia nel Bonedd y Saint senza genealogia, altrove è ricordato come figlio di Ithel Hael di Llydaw. Si dice anche sia stato fratello di Tegai, Gredifael, Llechid e Fflewyn ed il suo nome compare anche come Grediw e Rhedio. Ora anche Ridicus, padre di s. Garmon, è ricordato come santo ed il suo nome è in gallese, appunto Rhedyw. Esiste inoltre una tradizione gallese secondo la quale Gredfyw sarebbe giunto nel Galles dalla Bretagna alla fine del V sec; se ciò fosse vero esisterebbe indubbiamente una connessione tra Gredfyw e s. Garmon.
Il nome di Gredfyw è ricordato soltanto a Llanllyfni nel Caernarvoshire; egli risiedeva a Eisteddfa Rhedyw che vuol dire appunto « sede di Gredfyw » ed una sua sedia è stata oggetto di venerazione attraverso i secoli, cosi come una pietra che si dice portasse le impronte del suo pollice e dello zoccolo del suo cavallo. Un pozzo, noto come Fflynnon Rhedyw, in una piccola costruzione rettangolare, veniva probabilmente usato dal santo come battistero. Fino al XVIII sec. inoltre, esisteva a Llanllyfni un altare di s. Gredfyw, noto come Bedd Rhedyw; una sua effigie si trovava sopra la finestra della cappella Eithinog, fuori della chiesa e la pietra che si trova di fronte alla sua statua nel cortile della chiesa è consunta e reca evidenti le impronte di molte ginocchia.
Sebbene s. Gredfyw fosse patrono di Llanllyfni e la sua festa fosse celebrata l'11 nov., tuttavia in questo centro la fiera in suo onore ha luogo il 6 lugl. Nessuno dei calendari gallesi gli dedica una festa
Il nome di Asteio ricorre anche nella passio dei martiri Pellegrino, Luciano, Esichio, Papio, Saturnino e Germano che, rifugiatisi a Durazzo, si imbatterono nel corpo di Asteio ancora appeso alla croce e, confortati nella loro fede, si proclamarono cristiani e furono uccisi. Il Menologio di Basilio celebra A. il 6 luglio e così l'Annus ecclesiasticus graeco-slavicus. Nel Martirologio Romano e nel Sinassario Costantinopolitano, il nome di Asteio ricorre anche il 7 luglio nella celebrazione di Pellegrino e dei suoi compagni
Sebbene Gredfyw compaia nel Bonedd y Saint senza genealogia, altrove è ricordato come figlio di Ithel Hael di Llydaw. Si dice anche sia stato fratello di Tegai, Gredifael, Llechid e Fflewyn ed il suo nome compare anche come Grediw e Rhedio. Ora anche Ridicus, padre di s. Garmon, è ricordato come santo ed il suo nome è in gallese, appunto Rhedyw. Esiste inoltre una tradizione gallese secondo la quale Gredfyw sarebbe giunto nel Galles dalla Bretagna alla fine del V sec; se ciò fosse vero esisterebbe indubbiamente una connessione tra Gredfyw e s. Garmon.
Il nome di Gredfyw è ricordato soltanto a Llanllyfni nel Caernarvoshire; egli risiedeva a Eisteddfa Rhedyw che vuol dire appunto « sede di Gredfyw » ed una sua sedia è stata oggetto di venerazione attraverso i secoli, cosi come una pietra che si dice portasse le impronte del suo pollice e dello zoccolo del suo cavallo. Un pozzo, noto come Fflynnon Rhedyw, in una piccola costruzione rettangolare, veniva probabilmente usato dal santo come battistero. Fino al XVIII sec. inoltre, esisteva a Llanllyfni un altare di s. Gredfyw, noto come Bedd Rhedyw; una sua effigie si trovava sopra la finestra della cappella Eithinog, fuori della chiesa e la pietra che si trova di fronte alla sua statua nel cortile della chiesa è consunta e reca evidenti le impronte di molte ginocchia.
Sebbene s. Gredfyw fosse patrono di Llanllyfni e la sua festa fosse celebrata l'11 nov., tuttavia in questo centro la fiera in suo onore ha luogo il 6 lugl. Nessuno dei calendari gallesi gli dedica una festa
Il nome di Asteio ricorre anche nella passio dei martiri Pellegrino, Luciano, Esichio, Papio, Saturnino e Germano che, rifugiatisi a Durazzo, si imbatterono nel corpo di Asteio ancora appeso alla croce e, confortati nella loro fede, si proclamarono cristiani e furono uccisi. Il Menologio di Basilio celebra A. il 6 luglio e così l'Annus ecclesiasticus graeco-slavicus. Nel Martirologio Romano e nel Sinassario Costantinopolitano, il nome di Asteio ricorre anche il 7 luglio nella celebrazione di Pellegrino e dei suoi compagni
NOIALA, Santa
Ragazza britannica decapitata a Beignan in Bretagna. Secondo una leggenda camminò fino a Pontivy con la propria testa nelle mani. E' molto venerata in Bretagna
FESTA DOS SANTOS DE RADONEZ
Nella festa si fa memoria dei santi legati da vincoli spirituali a san Sergio di Radonez e alla Laura della Trinità di San Sergio. È stata istituita nel 1981 con il consenso del patriarca di Mosca, Pimen. I santi commemorati sono: i monaci martiri Gregorio Avnezskij, Cassiano Avnezskij, Ioasaf Borovskij; i vescovi Teodoro di Rostov, Stefano di Perm', Michele di Smolensk, Dionisio di Suzdal', Bassiano I di Rostov, Serapione di Novgorod, Ioasaf di Mosca, Ioasaf Belgorodskij, Filarete di Mosca, Innocenzo di Mosca; i monaci Sergio di Radonez, Cirillo e Maria di Radonez, Stefano, l'egumeno Mitrofane, Basilio Suchij, Giacobbe l'Inviato, Onesimo il Portinaio, il diacono Eliseo, l'archimandrita Simone, Isacco il Silenzioso, Macario, Elia il Cellario, Simone l'Ecclesiarca, Michea, Nettario il Messaggero, Alessandro Peresvet, Andrea Osljabja, I Bartolomeo, Naum, Gioannichio, Ignazio, Epifanio il Saggio, Nicone di Radonez, Abramo di Galic, Silvestro di Obnora, Sergio di Obnora, Paolo di Obnora, Andronico di Mosca, Saba di Mosca, Alessandro di Mosca, Daniele il Nero, Andrea Rublév, Romano Kirzacskij, Atanasio Vysockij il Vecchio, Atanasio Vysockij il Giovane, Leonzio Stromynskij, Saba Stromynskij, Saba Storozevskij, Giacobbe Stromynskij, Gregorio Golutvinskij, Atanasio di Cerepovec, Teodosio Cerepoveckij, Metodio Pesnosskij, Giacobbe Zeleznoborovskij, Niceforo Borovskij, Niceta Borovskij, Teraponto Borovenskij, Eufrosina di Mosca, Eutimio di Suzdal', Demetrio Priluckij, Stefano Machriscskij, Teodoro di Rostov, Paolo di Rostov, Teraponto Mozajskij, Cirillo di Beloozero, Martiniano di Beloozero, Arsenio Komel'skij, Massimo il Greco, Irinarco il Sagrestano, Dionisio di Radonez, Doroteo il Bibliotecario, Barnaba del Getsemani; il pio principe Demetrio Donskoj.
La festa ricorre il 6 lug
SEXBURGA, Santa
Santa Sexburga, principessa dell’Anglia orientale, era figlia del re Anna, sorella delle sante Eteldreda, Etelburga e Vitburga, nonché sorellastra di Santa Setrida. Andò in sposa al re Erconberto del Kent, dal quale ebbe due figli e due figlie, le sante Ercongota ed Ermengilda. Non deve stupire il lettore contemporaneo il prolificare di cotanta santità presso una corte reale, fatto infatti assai comune in particolare nel primo millennio tanti in Oriente quanto in Occidente, addirittura in Etiopia, antica nazione cristiana d’Africa.
Sexburga fondò un monastero presso Minster-in-Sheppey, ove infine si ritirò una volta rimasta vedova nel 664, divenendone anche badessa. Attratta da una vita più solitaria ed isolata dal mondo, preferì poi trasferirsi nell’abbazia di Ely, lasciando il posto di badessa alla figlia Ermengilda. Qui nel 679 Sexburga succedette a sua sorella Ediltrude quale badessa e curò la sua sepoltura nella chiesa abbaziale, di cui ella stessa era stata fondatrice. Secondo la leggenda narrata da San Beda il Venerabile, nella zona paludosa circostante non riuscì a trovare una lapide adatta per la bara ed incaricò alcuni uomini a cercarne una, e questi rinvennero un’antica tomba romana di marmo bianco presso Grantchester.
Purtroppo non sono state tramandate notizie certe circa la sua attività di badessa e secondo la sua “Vita” redatta in lingua latina ella fu sorella di Ediltrude non tanto in quanto consanguinea, quanto più “per aver imitato le sue opere buone”. L’ex regina Sexburga morì il 6 luglio probabilmente dell’anno 699 e dal 1106 sino alla Riforma i suoi resti con quelli delle sante Ediltrude, Vitburga ed Ermengilda in apposite cappelle costruite nella chiesa abbaziale. Santa Sexburga compare in alcune scene tratte dalla vita di Eteldreda nella cattedrale di Ely, incise a rilievo. L’abbazia di Minster-in-Sheppey venne distrutta dai danesi e poi riedificata nel 1130 intitolandola alla Madonna ed a Santa Sexburga
Sexburga fondò un monastero presso Minster-in-Sheppey, ove infine si ritirò una volta rimasta vedova nel 664, divenendone anche badessa. Attratta da una vita più solitaria ed isolata dal mondo, preferì poi trasferirsi nell’abbazia di Ely, lasciando il posto di badessa alla figlia Ermengilda. Qui nel 679 Sexburga succedette a sua sorella Ediltrude quale badessa e curò la sua sepoltura nella chiesa abbaziale, di cui ella stessa era stata fondatrice. Secondo la leggenda narrata da San Beda il Venerabile, nella zona paludosa circostante non riuscì a trovare una lapide adatta per la bara ed incaricò alcuni uomini a cercarne una, e questi rinvennero un’antica tomba romana di marmo bianco presso Grantchester.
Purtroppo non sono state tramandate notizie certe circa la sua attività di badessa e secondo la sua “Vita” redatta in lingua latina ella fu sorella di Ediltrude non tanto in quanto consanguinea, quanto più “per aver imitato le sue opere buone”. L’ex regina Sexburga morì il 6 luglio probabilmente dell’anno 699 e dal 1106 sino alla Riforma i suoi resti con quelli delle sante Ediltrude, Vitburga ed Ermengilda in apposite cappelle costruite nella chiesa abbaziale. Santa Sexburga compare in alcune scene tratte dalla vita di Eteldreda nella cattedrale di Ely, incise a rilievo. L’abbazia di Minster-in-Sheppey venne distrutta dai danesi e poi riedificata nel 1130 intitolandola alla Madonna ed a Santa Sexburga
TRANQUILINO DE ROMA, Santo
Seguendo le descrizioni della ‘Passio Sebastiani’ cioè Vita di s. Sebastiano, l’agiografo Floro introdusse nel suo ‘Martirologio’ il nome del martire Tranquillino, fino allora sconosciuto nelle più antiche fonti agiografiche.
Da Floro il suo nome passò nel ‘Martirologio Romano’ al 6 luglio, in cui si legge che Tranquillino padre dei santi Marco e Marcelliano di Roma, fu convertito da s. Sebastiano, poi battezzato dal prete Policarpo e ordinato sacerdote dal papa s. Caio o Gaio (283-296); al tempo delle persecuzioni di Diocleziano, mentre pregava sulla tomba dell’apostolo Paolo, venne lapidato dai pagani; il suo corpo venne gettato poi nel Tevere.
Su tutto il racconto aleggia il sospetto della poca veridicità storica, come del resto per molti santi martiri dei primi tempi, di cui il martirio si tramandava per via tradizionale, mentre i racconti scritti comparivano secoli più tardi.
Il nome proviene dal latino “Tranquillus” che vuol dire ‘calmo, quieto’
Da Floro il suo nome passò nel ‘Martirologio Romano’ al 6 luglio, in cui si legge che Tranquillino padre dei santi Marco e Marcelliano di Roma, fu convertito da s. Sebastiano, poi battezzato dal prete Policarpo e ordinato sacerdote dal papa s. Caio o Gaio (283-296); al tempo delle persecuzioni di Diocleziano, mentre pregava sulla tomba dell’apostolo Paolo, venne lapidato dai pagani; il suo corpo venne gettato poi nel Tevere.
Su tutto il racconto aleggia il sospetto della poca veridicità storica, come del resto per molti santi martiri dei primi tempi, di cui il martirio si tramandava per via tradizionale, mentre i racconti scritti comparivano secoli più tardi.
Il nome proviene dal latino “Tranquillus” che vuol dire ‘calmo, quieto’
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto antigo e actual, aliás
Rio Douro, Porto e Gaia.
ANTÓNIO FONSECA