quarta-feira, 12 de julho de 2017

Nº 3167 - SÉRIE DE 2017 - (193) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE JULHO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




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Nº 3167



Série - 2017 - (nº 193)


12 de JULHO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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JOÃO GUALBERTO, Santo





Em Passignano, na Etrúria, Itália, São JOÃO GUALBERTO abade que, ainda soldado em Florença, perdoou por amor de Cristo ao assassino de seu irmão e depois tomou o hábito monástico, mas, aspirando a uma vida mais austera, estabeleceu em Valumbrosa os fundamentos duma nova família monástica. (1073)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da 
Editorial A. O,. de Braga:

 Enquanto São JOÃO GUALBERTO teve missa própria, lia-se o Evangelho do perdão dos inimigos, tal como o promulgou Nosso Senhor Jesus Cristo no sermão da montanha. Era passagem bíblica com alusão clara a um facto transcendental na vida do Santo.
Nascera JOÃO em Florença, Itália, nos princípios do século XI, de família distintíssima. Tinha já uns 20 anos e cingia a espada com foro de cavaleiro. Não a desembainhara ainda, mas queria que o primeiro uso que dela fizesse fosse contra o assassino dum parente seu, muito próximo.
Era Sexta-feira Santa, dia de misericórdia e perdão. O nosso herói movimentava-se bem armado e com escolta de criados e outros servos. Numa das voltas do caminho, distingue de longe o assassino, com cujo sangue pensa temperar pela primeira vez o aço da espada. O ódio e a ira concentrados tanto tempo, muito depressa se manifestaram nos olhos e no rosto de JOÃO GUALBERTO. A vítima encontrava-se totalmente indefesa. Não lhe ficava senão um modo de salvar-se: o do vencido que não põe condições, que dobra o joelho e recorre à clemência do vencedor. Assim o fez.
Era Sexta-feira Santa e estava em país cristão. Lançou-se aos pés de JOÃO e - pelo sangue de Cristo na cruz, pelo seu Coração misericordioso - pediu que lhe perdoasse. A espada de JOÃO caiu por terra, como se o braço vingador tivesse sido ferido por súbito raio: «Perdoo-te como cristão, pelo sangue que hoje derramou Cristo na Cruz». E os dois inimigos abraçaram-se como irmãos, como filhos do mesmo Pai, que deixara com,o testamento o perdão das injúrias, o amor dos inimigos.
Não longe daquele lugar havia um mosteiro de beneditinos e uma igreja dedicada a São MINIATO. Para lá se dirigiu JOÃO. Ajoelhou-se diante do Santo Cristo e orou fervorosamente com a alegria e o fervor de quem terminou de cumprir um  dificultoso dever.  Ao levantar-se, olhou pela última vez para o rosto de Cristo e viu que três vezes seguidas se inclinava para ele. Era a aprovação paterna do perdão que tinha dado ao inimigo. Aquele milagre completou a obra começada pela graça. O nosso cavaleiro renunciou para sempre ao século; cortou a cabeleira e vestiu a cógula beneditina. Um acto intenso de virtude fê-lo santo para sempre.
No mosteiro, JOÃO sobressaiu pela observância e aspiração pelo melhor e pelo maior. Mas os horizontes de São MINIATO ficaram sendo acanhados para o seu zelo e aspirações de perfeição. Retirou-se primeiro para a Camáldula, onde viviam muitos anacoretas segundo a Regra de São ROMUALDO. E pouco depois foi para Vallumbrosa, perto de Florença, onde construiu um mosteiro, segundo a regra de São BENTO, mas com novos rigores e asperezas. Inovação dele foi a supressão do trabalho manual. Os discípulos de São GUALBERTO devem sempre ler e meditar. Tal a característica da Ordem Vallumbrosa.
São JOÃO não pôde retirar-se  no seu mosteiro inteiramente. Teve de intervir em muitos assuntos eclesiásticos do seu tempo, sendo ouvido e chamado pelos Papas. Empreendeu uma campanha especial contra a simonia, praga moral daquela época. Morreu em 1073 e foi canonizado em 1193 por CELESTINO II.






JOÃO JONES, Beato



Em Londres, Inglaterra, São JOÃO JONES presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir que, oriundo do País de Gales, abraçou a vida religiosa em França e no reinado de Isabel I, foi condenado à morte por ter entrado em Inglaterra como sacerdote e consumou o martirio suspenso na forca. (1598)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O Condado de Carnarvon encontra-se a noroeste do País de Gales. Foi muito tempo o reduto da independência galesa, mas no fim do século XIII teve de ceder diante dos Ingleses. Fui neste campo de resistência que nasceu, duma boa família católica, JOÃO JONES que dispôs que o chamassem BUCKLEY enquanto desempenhava a sua missão apostólica. Entrou nos Franciscanos conventuais e depois transferiu-se para Roma, vivendo entre os Franciscanos da observância, que trabalhavam em Santa Maria do Capitólio, a Ara Caeli.
Em 1592 foi enviado, a seu pedido, para a missão inglesa e residiu algum tempo em Londres. Em 1596, foi preso por ordem do caçador de padres Topeliffe e torturado cruelmente. Esteve encarcerado dois anos e teve a alegria de reconduzir à Igreja  romana JOÃO RIGBY, supliciado em 1600. A 3 de Julho de 1598 foi o Beato JOÃO julgado; acusavam-no de ter recebido ordens do estrangeiro e ter entrado indevidamente no reino. Afirmou que não cometera nunca traição e formulou o voto de que o seu caso fosse entregue à consciência dos juízes e não a um juri ignorante e brutal. Citaram-lhe um artigo de legislação de Isabel, ao que respondeu no fremente: «Se é crime, devo eu ser o primeiro a acusar-me; porque sou padre e vim à Inglaterra para ganhar o maior número de almas possível para Cristo».
O local da execução foi fixado nos bebedouros de São Tomás, onde antigamente os peregrinos de São TOMÁS BECKET faziam a primeira paragem e levavam os cavalos a um vau. O mártir foi arrastado para esse local numa grade. Mas o algoz esquecera-se da corda, e foi precisa uma hora para a trazer. O Beato JOÃO falou entretanto ao povo e afirmou que todos os dias rezava pela rainha. A cabeça do franciscano veio a ser exposta em Southwark, bairro meridional da cidade, e os membros foram colocados ao lado das duas estradas de Lambeth e de Newington. isto no ano de 1598.
JOÃO JONES foi beatificado em 1929, por PIO XI.


JOÃO WALL, Beato





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

WALL era originário de Lencastre, Inglaterra. Nascido em 1620, duma boa família, foi enviado a Douai, entrou no colégio romano em 1641 e foi ordenado em 1645. Foi recebido pelos franciscanos em Douai, em 1651. Com o nome de JOAQUIM, DE SANTA ANA, foi lá vigário e mestre de noviços. Em 1656 voltou à Inglaterra e trabalhou durante 22 anos no condado de Worcester. Prenderam-no em dezembro de 1678. Ao cabo duma detenção de seis meses, compareceu diante do juiz, chamado Justice Atkins, como padre entrado ilegalmente no reino. Sendo condenado, inclinou-se e disse: «Graças a Deus! Deus salve o rei! Peço a Deus que abençoe Vossa Senhoria e todo este honrado tribunal!» O juiz respondeu: «Dito com acerto! Não se trata de que morrais, ao menos por agora, enquanto eu não souber qual é a vontade do rei». A paz de WALL era completa. Tinha-se oferecido a deus e oferecera-lhe o mundo. Foi interrogado em Londres. Pretendia-se que abandonasse a vida franciscana. recusou. Foi devolvido para Worcester, a fim de ser executado, o que se deu em 1679. Na véspera da morte, foi visitado por um colega que lhe deu a absolvição e a sagrada Comunhão. E assistiu-o também junto do cadafalso. 
WALL foi beatificado em 1929 por PIO XI.



PROCLO e HILARIÃO, Santo 

   

Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, na Turquia, a comemoração dos santos PROCLO e HILARIÃO mártires, no tempo do imperador Trajano e do prefeito Máximo. (séc. II)



FORTUNATO e HERMÁGORAS, Santos
   


Em Aquileia, na Venécia hoje no Friúli, Itália, os santos FORTUNATO e HERMÁGORAS mártires. (séc. III)
  

NABOR  e FÉLIX, Santos
    


Em Milão, na Ligúria hoje na Lombardia, Itália, os santos NABOR e FÉLIX mártires que, sendo soldados originários da Mauritânia, da hodierna Argélia, conta-se que sofreram, o martírio em Lódi, durante a perseguição de Maximiano e foram sepultados em Milão. (304)



PATERNIANO, Santo


Em Fano, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, São PATERNIANO bispo. (séc. IV)


VIVENCÍOLO DE LEÃO, Santo


Em Lião, na Gália, hoje França, São VIVENCÍOLO bispo que promovido da escola do mosteiro de Santo Eugendo ao episcopado, incitou a presença de clérigos e leigos no Concílio de Epaone para que o povo conhecesse melhor as normas pontificais. (523)


LEÃO I Santo
  


No mosteiro de Cava d'Tirréni, na Campânia, Itália, São LEÃO I abade que socorreu os pobres com o trabalho das suas próprias mãos e os protegeu dos poderosos. (1079)
 
DAVID GUNSTONBeato



Em Londres, na Inglaterra, o Beato DAVID GUNSTON mártir que, sendo cavaleiro da Ordem de São João de Jerusalém porque negou a autoridade do rei Henrique VIII nos assuntos espirituais, foi enforcado no patíbulo de Software. (1541)




MATIAS ARAKI e 7 companheiros 
PEDRO ARAKIYORI CHOBIOYE e SUSANA, esposos, JOÃO TANAKA e CATARINA esposos, JOÃO NAGAI HAISEN e MÓNICA, esposos e seu filho ainda criança LUÍS, Beatos




Em Nagasáqui - Japão, os beatos MATIAS ARAKI e 7 companheiros PEDRO ARAKIYORI CHOBIOYE e SUSANA, esposos, JOÃO TANAKA e CATARINA esposos, JOÃO NAGAI HAISEN e MÓNICA, esposos e seu filho ainda criança LUÍS mártires que sofreram o martírio por Cristo. (1626)



ROSA DE SÃO FRANCISCO XAVIER 
(Madalena Teresa Tallien), 
MARTA DO BOM ANJO (Maria Cluse), 
MARIA DE SANTO HENRIQUE 
(Margarida Eleonor de Justamond) e 
SÃO BERNARDO (Joana Maria de Romillon)Beatas



Em Orange, na ProvençaFrança, as beatas ROSA DE SÃO FRANCISCO XAVIER (Madalena Teresa Tallien), MARTA DO BOM ANJO (Maria Cluse), 
MARIA DE SANTO HENRIQUE (Margarida Eleonor de Justamond) e 
SÃO BERNARDO (Joana Maria de Romillon), virgens e mártires, que durante a revolução francesa receberam a palma do martírio. (1794)


CLEMENTE INÁCIO DELGADO CEBRIAN, Santo



Em Nam Dinh, Tonquim, Vietname, São CLEMENTE INÁCIO DELGADO CEBRIAN bispo e mártir que, depois de 50 anos de pregação do Evangelho, foi preso por ordem do imperador Minh Mang por causa da sua fé em Cristo e morreu no cárcere depois de muitos sofrimentos. (1838)

INÊS LÊ THI THANK (De)Santa




Na província de Nihn Binh, Tonquim, Vietname, Santa INÊS LÊ THI THANK (De) mártir, mãe de família que, apesar de sujeita a duríssimas torturas por ter ocultado em sua casa um sacerdote, recusou abjurar a sua fé e morreu no cárcere no tempo do imperador Thieu Tri. (1841)


PEDRO KHANHSanto



Na província de Nghê An, no Anam, Vietname, São PEDRO KHANH presbitero e mártir que, reconhecido entre os tabeliães como cristão, foi encarcerado durante seis meses e, depois de vãos intentos para o fazer abjurar a fé, finalmente foi degolado por ordem do imperador Thieu Tri. (1842)




 ... E AINDA  ...


ANDREA OXNER DE RINNBeato




Il culto di questo martire bambino è legato all’antica leggenda dell’omicidio a scopo rituale operato da ebrei.
Della vicenda del Beato Andrea non esistono fonti scritte coeve all’evento del suo martirio. La più antica, come si avrà modo di chiarire in seguito, risale ad oltre dieci anni dallo stesso. Il racconto dei fatti, quindi, arricchitosi nel tempo di particolari, a volte pittoreschi, è stato tramandato oralmente dalle popolazioni locali per moltissimo tempo, con tutti i limiti che una detta trasmissione comporta sulla veridicità storica dell’episodio.

ARDUÍNO DE FONTANELLE, Santo



Scarne informazioni ci sono state tramandate circa la figura e la vita di Sant’Arduino di Fontanelle. Nacque nel 749 ad Alvimare, villaggio dell’attuale dipartimento della Seine-Maritime, ed abbracciò poi la vita monastica nella celebre abbazia benedettina di Fontenelle, nei pressi di Rouen. Nella cronaca dell’abbazia, quando si cita l’abate Astrulfo si fa riferimento alle memorie lasciate da Arduino, che proprio al tempo di tale abate “clericatus suscepit habitum”. Ricevuta anche l’ordinazione presbiterale, ottenne dall’abate di condurre vita solitaria e venne rinchiuso in una cella, detta di San Saturnino, fondata da San Wandragisilo nelle vicinanze del monastero

LÚCIO DE CAVARGNA, Santo




S. Lucio di Cavargna conosciuto anche come Uguzzone o Luguzzone o Uguzo, ha il centro del suo culto nel piccolo Oratorio di S. Lucio, sperduto trai pascoli montani, all’estremo limite della Val di Cavargna, al confine con la Svizzera tra i laghi di Lugano e di Como, a 1669 m. sul livello del mare; la parrocchia è quella di Cavargna della diocesi di Milano, benché sia in provincia di Como.
Dall’antico “Catalogus sanctorum Italiae” edito nel 1613, si apprende che Lucio sarebbe stato un pastore di armenti, dipendente di un padrone, dal quale fu licenziato accusato di furto; perché aveva fatto con gli averi del padrone, piccoli doni alla Chiesa ed ai pover

PAULINO DE LUCCA, santo





S. Paolino è venerato a Lucca come protovescovo e martire; sono numerose le pubblicazioni che parlano di lui, del culto e soprattutto della leggenda che lo fa primo vescovo della città e poi dell’epigrafe del suo sarcofago.
Il suo nome è sconosciuto nel catalogo medioevale dei primi vescovi di Lucca e anche alle fonti agiografiche e liturgiche, fino alla seconda metà del secolo XIII; il culto è strettamente collegato ad una ‘invenzione’ delle reliquie, avvenuta nella chiesa di S. Giorgio nel 1261, fra le altre scoperte archeologiche, che già dal secolo precedente avvenivano in quella chiesa

VERÓNICA, Santa


Il nome della Veronica, ricorre per la prima volta nei Vangeli apocrifi (Atti di Pilato cap. 7) e si riferisce alla donna emorroissa di nome Bernike in greco, Veronica in latino, che implorando Gesù per la sua guarigione, mentre passava stretto nella folla, riuscì a toccargli il lembo del mantello, guarendo all’istante


miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Porto antigo e actual, aliás 
Rio Douro, Porto e Gaia.





ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 11 de julho de 2017

Nº 3166 - SÉRIE DE 2017 - 192) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE JULHO DE 2017 - DÉCIMOP ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




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Série - 2017 - (nº 192)


11 de JULHO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

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BENTO, Santo


Memória de São BENTO, abade, que nascido em Núrsia, na Úmbria, Itália e educado em Roma, iniciou a vida eremítica na região de Subiaco, congregando à sua volta muitos discípulos; depois dirigiu-se para Cassino, onde fundou o célebre mosteiro e compôs a Regra que se difundiu por tantas regiões que ele pôde ser chamado o Patriarca dos Monges no Ocidente. Morreu, segundo a tradição, no dia 21 de Março. (547)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da 
Editorial A. O,. de Braga:

São BENTO o Patriarca do Monges do Ocidente, é comparado com ABRAÃO, o Pai dos crentes, porque Deus o abençoou também, com uma posteridade mais numerosa que as areias do mar e as estrelas do céu. Nascido em Núrsia da Úmbria, Itália, pelo ano de 480, de família nobre, consagrou-se aos estudos em Roma; depressa contudo, abandonou esta cidade por causa da imoralidade reinante entre os seus condiscípulos, e refugiou-se primeiro em Enfide, aldeia de Sabina, e depois numa caverna existente no vale de Aniene, perto de Subiaco, onde se votou à oração e à penitência. Descrevendo a fecundidade deste retiro, pôde alguém dizer:

«O que de lá saiu pela graça de Deus é maior que a azinheira frondosa originada na semente que lança uma criança à borda do caminho; maior e mais duradouro que tudo o que realizaram o génio e as espada; depois da árvore da cruz, Deus não plantou na terra nada tão magnifico e que tenha produzido tantos frutos. No mundo não havia senão as forças destruidoras. Deus lançou entre os penhascos aquele jovem desconhecido, aquele menino de tudo desprovido, para tomar como esposa e dela gerar uma raça de heróis que a tudo haviam de resistir, tudo venceriam e tudo restaurariam. Aquela gruta era o abrigo da civilização. Tudo se mantinha em germe invisível no interior das rochas de Subiaco. Lá se iria formar o grande Seminário de Cristo, viveiro de Bispos, de Papas, de civilizações, de doutores e de mestres do mundo».

A semente de frutos tão prolíficos foi a regra dos Mosteiros que redigiu São BENTO nas solidões de Subiaco para os 12 mosteiros que ali nasceram à sua volta. Em cada mosteiro colocou 12 monges e um abade, querendo, por assim dizer, reproduzir o colégio dos 12 apóstolos sob a direcção de Cristo. Nobres romanos, tais Equício e Tertúlia, entregaram-lhe os filhos - Santo AMARO e Santo PLÁCIDO - a quem dedicaria sempre terno e profundo carinho.
Já indicamos o milagre que São BENTO realizou, levando AMARO  a salvar PLÁCIDO de morrer afogado. São BENTO atribuiu o prodígio à obediência de AMARO. Este, por sua vez, à ordem do abade, pois ele nem sequer notara ter pisado a água. PLÁCIDO interveio dizendo que, enquanto caminhava pelo rio, via o manto do Padre BENTO debaixo dos pés e parecia-lhe que era o manto que o arrastava para a margem. Assim, observa Bossuet, recordando o milagre, a obediência dá graça para cumprir o que se manda e dá o mandato para que seja eficaz a obediência.
Passara já São BENTO 20 anos de suores nas imediações de Subiaco, quando se viu forçado a abandonar aquele berço de infância espiritual, devido às intrigas maquinadas contra ele por clérigos invejosos. Desterrou-se voluntariamente, por amor da paz, seguindo os caminhos de Deus. No meio da planície da Campânia ergue-se a montanha de Cassino - Montecassino; para lá sobe o santo e lá funda o mosteiro que será berço e centro da Ordem Beneditina. Em vez do templo de Apolo e Júpiter, levanta outro em honra de São MARTINHO e São JOÃO. A graça de Deus acompanha-o e dá-lhe o triunfo sobre todas as dificuldades que lhe vêm ao encontro.
São GREGÓRIO pinta-nos São BENTO  como imagem da perfeita justiça: «Estava cheio do espírito de todos os justos». Por isso tinha à sua livre disposição o poder e a sabedoria de Deus. Penetrava no futuro e mudava as forças da natureza.
O mesmo Santo explica ao diácono PEDRO porque fez São BENTO tantos milagres. «Porque admirar que tivesse o poder divino quem estava iniciado nas intimidades divinas? E como não havia de conhecer os segredos da Divindade, uma vez que observava os seus mandamentos? Pois está escrito: " Quem se une ao Senhor, constitui com Ele um só espírito" (I Cor 6, 17). E parece impossivel, quem é um mesmo espírito com outro, deixar de conhecer os seus pensamentos».

O mesmo São GREGÓRIO nos conta um facto que revela a sabedoria divina de São BENTO 
«À janela invocava a Deus todo-poderoso e, de repente, no meio das trevas viu uma luz que descia do céu e desfazia a noite. Era mais brilhante que o dia mais claro. nesta visão passou-se uma coisa admirável, porque, segundo ele contava, o mundo inteiro apresentou-se-lhe aos olhos condensado num raio de sol».

Se alguém perguntava a São GREGÓRIO como podia o homem ver o mundo inteiro num só olhar, respondia-lhe o Santo Doutor: 
«Para uma alma que vê o Criador, toda a criatura é pequeníssima. Diante da luz divina, o que é Deus torna-se insignificante; pois, - como a claridade da visão interior da alma se dilata e eleva desa maneira em Deus, que chega a ser superior ao Universo - vendo na sua elevação o que fica a seus pés compreende a pequenez do que antes não podia abarcar».

Com esta luz, que lhe vinha da união íntima com Deus, explicam-se a sublimidade da regra de São BENTO e a sua influência perene na vida de perfeição da Igreja. A Regra de São BENTO, obra de carácter legislativo ainda em vigor passados mais de 1400 anos, é fruto dum espírito romano versado em leis, com talento prático e organizador, mas sobretudo dum santo intimamente unido a Deus.
Inspirado na Sagrada Escritura, nas obras de Santos Padres e Doutores da Igreja, e sobretudo na regra de São BASÍLIO, fez uma adaptação pessoal, uma síntese maravilhosamente acomodada ao espírito ocidental. É a Regra da vida cenobítica, quer dizer, vida em comum, e não eremítica, para se adquirir a perfeição do Evangelho.
Dois são os gonzos nos quais gira toda a vida comum para São BENTO
a obediência e o trabalho. A primeira exige do súbdito muita fé e muita humildade; do superior, muita caridade e muita prudência. O trabalho há-de ser espiritual e manual; trabalho interior da alma que se santifica com a oração, a meditação e os louvores divinos; trabalho exterior literário ou manual, que obriga rigorosamente o monge. Bossuet chamava à Regra  de São BENTO 
«Suma do cristianismo, resumo douto e misterioso de toda a doutrina do Evangelho, as instituições dos Santos Padres, de todos os conselhos da perfeição, na qual atingem o seu mais alto apogeu a prudência e a simplicidade, a humildade e o valor, a severidade, a doçura, liberdade e dependência, na qual a correcção encontra toda a firmeza, a condescendência todo o encanto, a voz de comando todo o vigor, a sujeição todo o repouso, o silêncio a sua gravidade, a palavra a sua graça, a força o seu exercício e a debilidade o seu apoio».

São BENTO morreu pelo ano de 547. Alma pura que, para vencer as seduções da carne, se lançou, nos anos do seu vigor corporal, sobre espinhos, voou para o seu Criador depois de para si abrir o sepulcro, seis dias antes da morte. Fez que o levassem à Igreja, recebeu os Sacramentos e, encostado aos discípulos, morreu para viver eternamente  no céu e na terra.

PIO XII chamou-lhe pai da Europa : e desta mesma o constituiu PAULO VI patrono, em 1964.




OLGA (Helena), Santa

Em Kiev, na Rússia (hoje Ucrânia), Santa OLGA avó de São VLADIMIRO que foi a primeira do povo Rurik a receber o Baptismo, no qual tomou o nome de HELENA e abriu ao povo da Rússia o caminho para Cristo.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Foi a primeira cristã que existiu na Rússia. Em 913, desposara o principe Igor, grão-duque de Kiev. Tendo este morrido assassinado (945), ela foi regente durante a menoridade de SVISTOSLAV. Em 957, OLGA foi receber o baptismo em Constantinopla. A seu pedido, OTÃO MAGNO, imperador da Alemanha, enviou-lhe missionários para a conversão dos Russos, que ainda ofereciam sacrifícios humanos. Todos foram assassinados, menos o chefe Santo ADALBERTO. Foi São VLADIMIRO, filho de Svistoslav, quem impôs aos Russos o cristianismo como religião de estado (987). OLGA morreu em 969.




PIO I, Santo

Em Roma, São PIO I, papa, que sendo irmão do famoso HERMAS, autor da obra intitulada «O Pastor» governou como um bom pastor, a Igreja durante 15 anos. (155)

MARCIANO, Santo
 
Em Icónio na Licaónia hoje Konya - Turquia São MARCIANO mártir, que no tempo do governador Perénio, suportando muitos tormentos alcançou a palma do martírio. (séc. III)

MARCIANA, Santa

  Em Cesareia da Mauritânia hoje Cherchell - Argélia - virgem que foi condenada às feras e ali consumou o seu martírio. (303)

LEÔNCIO, Santo

Em Bordéus - Aquitânia - França - São LEÔNCIO bispo, celebrado com honra do povo e da cidade e dedicado construtor de templos, restaurador do Baptistério e silencioso benfeitor dos pobres. (570)


DROSTANO, Santo

Abade - Deer junto ao estuário de Moray - Escócia - (séc. VI)

PLÁCIDO, Santo
SIGISBERTO, Santo

Mártires - Disentis - Récia Superior - Suíça - (séc. VIII)

HIDULFO, Santo

Bispo de Tréveris que se retirou 
para a solidão no mosteiro de Moyenmoutier nos Montes Vosgos - França - (707)

ABÚNDIO, Santo

Presbitero - Córdova - Andaluzia - Espanha - morto pelos  mouros - (854)



BELTRÃO, Beato

Abade do mosteiro de Grand-Selve - Toulouse - França - (1149)


QUETILO, Santo

Presbitero e cónego regular - Viborg - Dinamarca - (1150)

TOMÁS BENSTEAD e 
TOMÁS SPROTT, Beatos

 Presbíteros e mártires - Lincoln - Inglaterra - (1600)




PELÁGIA DE SÃO JOÃO BAPTISTA 
(Rosália Clotilde Bès), TEOTISTA MARIA 
(Maria Isabel Pélissier), SÃO MARTINHO 
(Maria Clara Blanc) e SANTA SOFIA 
(Maria Margarida de Barbegie d'Albaréde), Beatas



Virgens mártires na Revolução Francesa - (1794)









ANA AN XHINZI, MARIA ANGUOZHI, 
ANA AN JIAOZHI  e MARIA AN LIHUA, Santas

Virgens e mártires - Liugongyn - Anping - Hebei - China - (1900)
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Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


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e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...