sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Nº 3197 - SÉRIE DE 2017 - (224) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE AGOSTO DE 2017 - 10º ANO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso





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Nº  3 1 9 7



Série - 2017 - (nº 2 2 4)


11 de AGOSTO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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CLARA DE ASSIS, Santa





       
     
Memória de Santa CLARA virgem a primeira das Damas Pobres da Ordem dos Menores que, seguindo o caminho espiritual de São FRANCISCO abraçou em Assis uma vida austera, mas rica de obras de caridade e piedade. Amou tanto a pobreza que nunca mais quis separar-se dela, nem sequer na extrema indigência e na enfermidade. (1253)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O. de Braga


Pouco antes de nascer Santa CLARA, rezando sua mãe a pedir feliz parto, ouviu uma voz que lhe dizia: «Mulher, não tenhas medo, porque darás à luz quem, com as suas chamas, iluminará o mundo». Esta a razão porque depois se deu à menina o nome de CLARA. Aquela que resplandece.
Desde muito cedo revelou uma abnegação de que são capazes apenas as  almas que imensamente amam. Não contente com dar aos pobres o supérfluo, chegava até a privar-se do necessário para os socorrer.
Desde a mais tenra infância, tinham-na enlevado os mistérios do reino sobrenatural, e o chamamento do espírito tinha-a erguido acima dos gostos próprios da idade. Mesmo das distracções familiares costumava separar-se para rezar o Pai Nosso.
Teve a educação do seu tempo  e da sua classe elevada: conhecimentos elementares da leitura e escrita; trabalhos de agulha em que era primorosa; e direcção da vida doméstica. Não lhe bastava cumprir a meias os seus deveres. Com previsão certeira descobria as coisas dotadas de verdadeiro valor, unindo a esta qualidade um temperamento emotivo, sedento de beleza moral. 
A direcção definitiva da sua vida ficou a devê-la a São FRANCISCO DE ASSIS. Viram-se pela primeira vez na quaresma de 1212. CLARA abundava então pelos 18 anos. A sua família era uma das mais nobres do território de Assis; tinha um castelo nos arredores e uma casa senhorial no interior da cidade. O pai desejava vê-la casada, mas, quando lhe falava em projectos matrimoniais, ela ou não escutava ou mudava de assunto. Sentia quão necessário lhe era conservar a sua liberdade e consagrar a pureza a Jesus Cristo.
São FRANCISCO ouvira falar de CLARA, do trato delicado que tinha com os pobres . Desejou conhecê-la, «porque, diz o velho cronista, desejava arrancar esta nobre presa das garras do mundo perverso e depositá-la, como glorioso troféu, diante do altar  de Deus».
CLARA, por seu lado, depois de ouvir a pregação de FRANCISCO, teve a certeza de ter encontrado o seu guia espiritual. Cada vez que tratava com o seu novo director de consciência, voltava mais resolvida a romper com o século, mantendo no interior «uma visão das felicidades s, em comparação das quais todo o mundano é vil e desprezível; e a sua alma unicamente sem derretia, mais e mais, com o santo anelo de tomar por esposo o Rei dos seus».
A dificuldade estava na família. os pais queriam a todo o custo que ela se casasse. Mas, durante a quaresma. CLARA firmou-se na resolução contrária. E no domingo de Ramos, no fim da tarde, fugiu do palácio e foi para a Porciúncula, onde a esperava São FRANCISCO. Naquela noite, CLARA consagrou-se a Deus e FRANCISCO cortou-lhe o cabelo, como testemunho do voto por ela feito. Ao amanhecer o novo dia, FRANCISCO levou-a ao mosteiro das beneditinas de São Paulo de Bastia, até encontrar casa própria para as religiosas franciscanas. Vieram procurar a jovem os seus parentes; refugiou-se na igreja e, quando iam a lançar-lhe as mãos, tirou o véu, mostrando a cabeça rapada. Agarrando-se ao altar, declarou publicamente  os seus desposórios com Nosso Senhor Jesus Cristo. passado isto, deixaram-na em paz.
Na semana seguinte, veio juntar-se-lhe sua irmã mais nova, INÊS, resolvida também a deixar o mundo e consagrar-se a Deus. Não foi tão feliz como CLARA. Vieram, em seguida, os seus parentes, tiraram-na da Igreja, arrastaram-na pela rua até que, já aborrecidos com gritos e lágrimas, a deixaram livre.
São FRANCISCO obteve para elas o Oratório de São Damião e a pequena morada contígua, que pertencia aos beneditinos do Monte Subásio, São Damião ficou sendo, a partir dessa altura, casa gémea da Porciúncula. Depressa vieram outras damas nobres, dilacerando, como diz o seu primeiro biógrafo, com disciplinas o invólucro alabastrino do seu corpo.
FRANCISCO não deu a CLARA nenhuma regra de vida; unicamente lhe inculcou o espírito de pobreza e a confiança na solicitude infinita de Deus. Por isso, foi São Damião, segundo frase de CLARA, «a torre forte da insigne pobreza». A comunidade não admitia nenhuma renda fixa. A esmola e o trabalho eram os dois pilares fortes. CLARA dava o exemplo em tudo: servia à mesa e cuidava das doentes. De noite, levantava-se para acender as lâmpadas e fazer oração. A cama que tinha era um montão de varas; a comida, pão e água, quando não passava dias inteiros sem comer. Numa Quinta-feira Santa teve um êxtase que lhe durou 24 horas.
Quando GREGÓRIO IX quis que aceitasse a posse de algumas rendas, CLARA respondeu: «Santíssimo Padre, não é isso o que prometemos». - «Mas, não posso eu desligar-vos da vossa promessa?» respondeu o papa. CLARA, inspirada pelo Espírito Santo, desarmou o Pontífice com esta resposta : «Desligai-me, peço-vos, das minhas culpas, mas não de imitar Nosso Senhor Jesus Cristo». GREGÓRIO IX concedeu-lhe o privilégio de altíssima pobreza, que mais tarde INOCÊNCIO IV estendeu a todas as comunidades de Senhoras Pobres.
São Damião foi milagre que irradiou pureza, como o Sol irradia os seus raios. As mulheres queriam ser puras como CLARA, e os homens aprendiam a respeitar a pureza das mulheres. «De toda a parte, escreve o primeiro biógrafo, corriam as mulheres ao cheiro dos seus perfumes».
Veio ter com ela a morte no Verão de 1253. O papa INOCÊNCIO IV visitara-a, estando ela de cama; mas desejou beijar-lhe o pé, o que obteve estendendo-lho INOCÊNCIO. Pedindo em seguida a benção com indulgência plenária, o papa respondeu: «Queira Deus, filha minha, que não necessite eu, mais tarde que tu, da misericórdia divina».
Na sua prolongada enfermidade, quanto mais cresciam as dores, respondia: «Desde que por meio de FRANCISCO aprendi a conhecer os dons do meu Senhor Jesus Cristo, não há dor que me custe sofrer».
No meio dum silêncio cheio de lágrimas, a agonizante murmurava, falando com  a sua alma: «Sai sem medo, que bom guia tens para o caminho,. Ó Senhor! Louvo-Te, glorifico-Te por me terdes criado».
CLARA acaba por olhar fixamente para a porta, que se abre para deixar passar uma procissão de virgens com vestidos brancos, e franjas de ouro à volta de cabelos luzidios. A mais alta, a mais bela, a que  leva na fronte uma coroa real, avança até à cama, inclina-se para a moribunda, abraça-a e esconde-a entre os seus véus de luz. Nos braços de Maria, subiu á região das eternas claridades.
É representada de custodia do Santíssimo Sacramento na mão, a deter os mouros às portas de Assis. Por lhe ter sido atribuído ver de longe o sepulcro de São FRANCISCO, foi ela declarada padroeira da Televisão.


SUSANA, Santa

Em Roma, a comemoração de Santa SUSANA a cujo nome celebrado entre os mártires nos antigos memoriais, foi dedicado a Deus no século VI
uma basílica no título de Gaio junto das Termas de Diocleciano. (data incerta)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

SUSANA é nome de origem hebraica e significa «lírio». O livro de DANIEL (c. 13) fala-nos duma SUSANA que esteve para ser mártir da pureza. O Martirológio Jeronimiano traz, a 11 de Agosto: «Em Roma, nas Duas Casas, perto das termas de Diocleciano, a morte de Santa Susana».
Segundo o autor da Paixão (sem valor) de Santa SUSANA, as duas casas eram as do pai de SUSANA, o sacerdote Gabínio, e do bispo de Roma, GAIO, tio da jovem. SUSANA tinha sido pedida em casamento nada menos que para o filho do imperador Diocleciano. Recusando-se ela, foi esganada na sua casa, pegada à de GAIO. Foi depositado o seu corpo no cemitério dos Iordani ou de Santo Alexandre (Via Salária). Mas os calendários e os Itinerários nada dizem a seu respeito.
O título de GAIO já antigo no tempo do concilio de 499, passou em 595 a chamar-se de Santa SUSANA . escavações feitas revelaram uma casa do século III, Uma inscrição desaparecida indicava que SUSANA repousava lá, com o pai, o sacerdote Gabínio. mas ela era talvez posterior à lenda. A igreja actual de Santa SUSANA, Via XX Settembre, tem  pinturas em honra da SUSANA  romana e da sua homónima bíblica.


MAURÍCIO TORNAY, Beato

 

Nos confins do Tibete, o Beato MAURÍCIO TORNAY presbitero e mártir, cónego regular da Congregação dos Santos Nicolau e Bernardo de Mont-Joux que anunciou ardorosamente o Evangelho na China e no Tibete e foi assassinado pelos inimigos em ódio ao nome de Cristo. (1949)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:


«MAURÍCIO começa por se fazer tibetano com os Tibetanos; ama esse país, que se torna a sua segunda pátria; aplica-se em aprender a língua, a fim de comunicar melhor Cristo. Como o bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas, MAURíCIO TORNAY ama o seu povo, a ponto de jamais querer abandoná-lo» (palavras pronunciadas por JOÃO PAULO II no dia da sua beatificação em 16 de Maio de 1993).
MAURÍCIO TORNAY nasceu na Suiça, a 31 de Agosto de 1910. desejando corresponder ao apelo de Deus, entrou na Congregação dos Cónegos Regulares do Grande São Bernardo. A 8 de Setembro de 1935 fez a profissão solene e no ano seguinte partiu para as missões da China. Findos os estudos teológicos, em 1938 recebeu a ordenação sacerdotal em Hanoy.
Depois de sete anos à frente duma escola em 1945 foi nomeado pároco em Yercalo no Tibete livre. Entregou-se à sua comunidade com grande zelo e caridade apostólica Todavia os Lamas, decididos a acabar com os cristãos no seu território, moveram-lhe uma guerra sem tréguas, forçando-o a retirar-se para Pamé, não longe de Yercalo. Como o trabalho se tornava cada vez mais dificil, o intrépido religioso, com a aprovação dos superiores, decidiu ir a Lassa, capital do Tibete, solicitar do Governo a devida licença para o trabalho apostólico. Sabia os perigos que corria com essa arrojada viagem, mas o amor de Deus e o zelo apostólico impeliam-no a ir.
No dia 11 de Agosto de 1949, foi interceptado pelos Lamas que puseram termo à sua vida. Os cristãos, sabedores do sucedido, começaram a venerá-lo como verdadeiro mártir.
Depois dos devidos processos canónicos a 11 de Julho de 1992, a santa Sé reconheceu a veracidade do martírio, o que levou à beatificação do servo de Deus.
AAS 85 (1993) 180-2; L'OSS. ROM. 23.5.1993


ALEXANDRE o Carvoeiro, Santo

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Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, Santo ALEXANDRE chamado o Carvoeiro bispo que, passando da sua eminente erudição na filosofia à ciência da humildade cristã, foi elevado por São GREGÓRIO o Taumaturgo à sede episcopal, desta Igreja, que ilustrou não só com a pregação, mas também com o martírio consumado nas chamas da fogueira. (séc. III)

TIBÚRCIO, Santo



Em Roma, no cemitério "Ad Duas Lauros" junto à Via Labicana, São TIBÚRCIO mártir cujos louvores foram celebrados pelo papa São DÂMASO. (séc. III)

RUFINO DE ASSIS, Santo




Em Assis, na Úmbria, hoje Toscana, Itália, São RUFINO que é considerado o primeiro bispo desta cidade e mártir. (séc. IV)

CASSIANO de Benevento, Santo


Em Benevento na Campânia, Itália, São CASSIANO bispo. (séc. IV)


TAURINO DE ÉVREUX, Santo

 

  
Em Évreux, na Gália, hoje França, São TAURINO que é venerado como primeiro bispo desta cidade. (séc. V)


ATRACTASanta



Na Irlanda, Santa ATRACTA abadessa que, segundo a tradição recebeu das mãos de São PATRÍCIO o véu das virgens. (séc. V)

EQUÍCIO DE VALÉRIASanto
Em Valéria, hoje na Úmbria, Itália, Santo EQUÍCIO abade que, como escreve o papa São GREGÓRIO MAGNO pela sua santidade foi pai de muitos mosteiros e, onde quer que chegasse, abria a fonte da Sagrada Escritura. (571)
GAUGERICO de Cambrai, Santo





Em Cambrai, na Austrásia, hoje França, São GAUGERICO bispo, insigne pela sua piedade e caridade para com os pobres, que foi ordenado diácono por Magnerico de Tréveris e, eleito depois para a sede episcopal de Cambrai, exerceu o ministério durante 39 anos. (625)

RUSTÍCOLA de Arles, Santa

Em Arles, na Provença, hoje França, Santa RUSTÍCOLA abadessa que dirigiu santamente as monjas durante quase 60 anos. (632)


JOÃO SANDYS, ESTÊVÃO ROWSHAM e 
GUILHERME LAMPLEY, Beatos

Em Gloucester, na Inglaterra, os beatos JOÃO SANDYS e ESTÊVÃO ROWSHAM presbiteros e GUILHERME LAMPLEY alfaiate, mártires que, no reinado de Isabel I, embora em dias diversos e não conhecidos, sofreram os mesmo suplícios pro Cristo. (1586, 1587 e 1588)


JOÃO (Tiago Jorge Rhem), Beato

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato JOÃO (Tiago Jorge Rhem) presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir, quem, encerrado durante a perseguição contra a fé no sórdido cárcere, exortava à esperança os seus companheiros de cativeiro duramente atribulados até que ele próprio atingido por uma doença incurável, morreu por Cristo. (1794)


LUÍS BIRÁGHI, Beato

Em Milão, Itália, o beato LUÍS BIRÁGHI presbítero da diocese de Milão, fundador da Congregação das Irmãs de Santa Marcelina. (1879)


RAFAEL AFONSO GUTIÉRREZ e CARLOS DIAZ GANDIA, Beatos

  

Em Agullent, Valência, Espanha, o beato RAFAEL AFONSO GUTIÉRREZ mártir, pai de família que, durante a violenta perseguição contra a fé, derramou o seu sangue por Cristo. Com ele comemora-se também o beato mártir CARLOS DIAZ GANDIA que, na mesma ,localidade e no mesmo dia, venceu o combate da fé e alcançou a vida eterna. (1936)


MIGUEL DOMINGOS CENDRA, Beato

 

Em Prat de Compte, Tarragona, Espanha, o Beato MIGUEL DOMINGOS CENDRA religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição mereceu receber a sublime palma do martírio. (1936)





 ... E AINDA  ...


DEGNA DE TÓDISanta

Santa Degna Vergine visse nel territorio di Todi nel III° secolo, sempre in totale isolamento e costante preghiera. Non smise mai di predicare la fede per Cristo. Morì santamente nel 303 ed il luogo della sua sepoltura, nei pressi dell’Abbazia di San Faustino, fu a lungo meta di pellegrinaggio fino a quando nel 1301 fu trasferito in San Fortunato. Esistono nel territorio di Todi e nel resto dell’Umbria chiese, ruderi o singoli nomi che richiamano alla memoria la Santa. Nei territori sopra citati ci sono anche località o luoghi di culto dedicati a Santa Romana, che visse più o meno nello stesso periodo

ELIANO DE FILADÉLFIASanto


Ignorato da tutti i libri liturgici bizantini e da quelli delle altre Chiese orientali, il culto di Eliano risulta soltanto da testimonianze georgiane. Infatti, di­versi lezionari georgiani, databili tra il X e l'XI sec, tra i quali il Calendario Palestino-georgiano del Sinaiticus 34, commemorano sia al 10 (11 o 12) ag. sia al 28 nov. il suo martirio, avvenuto a Filadelfia in Arabia (od. Amman).
Sulla base di due mss. di Tiflis e Oxford, la passio di Eliano è stata recentemente pubblicata da G. Garitte. L'editore, nella presentazione del testo, mette in rilievo la differenza che esiste tra la parte narrativa del martirio, un insieme di luoghi comuni destinati a sostituire gli episodi autentici caduti in oblio, e la prima parte introduttiva, molto particolareggiata e ricca di informazioni to­pografiche sulla città di Amman.
Secondo la passio georgiana (la quale proviene certamente da un originale greco, molto proba­bilmente, però, tramite una versione araba), dun­que, sotto il regno di Diocleziano, mentre un cer­to Massimo (che ricorre anche nelle passiones dei martiri di Filadelfia, Zenone e Zenas, Teodoro e i suoi cinque compagni) era governatore della pro­vincia di Arabia, una carestia colpì la regione di Amman. Gli abitanti si recarono incontro al go­vernatore che stava appunto arrivando in città: davanti alla sua indolenza nel porre rimedio a quella situazione, la popolazione infuriata lo prese a sassate. La conseguenza fu immediata: i nota­bili furono incarcerati.
Eliano, un tessitore del luogo che era anche zelante cristiano, riuscì ad introdursi nel carcere per con­fortare i prigionieri ed insegnar loro la parola di­vina. Il governatore, nel frattempo, ordinò di si­stemare un altare davanti alla statua di Cronos che si trovava in mezzo ad una piazza importante della città. I prigionieri vi furono condotti perché sacrificassero agli idoli. Al loro rifiuto vennero fla­gellati, ma grazie alle suppliche dei concittadini furono immediatamente liberati. A sua volta Eliano dovette presentarsi davanti a Massimo, ma resistette alle ingiunzioni di sacrificare. Sottoposto al supplizio, venne liberato da un angelo, quindi fu ricondotto in prigione fino all'indomani, quando, dopo un rinnovato rifiuto, fu condannato a mo­rire sul rogo. Siccome il corpo di Eliano non si consu­mò, i cristiani lo presero segretamente, lo portaro­no fuori della città e lo collocarono in una grotta. Il martirio avvenne un 28 nov., ma la festa di Eliano fu stabilita all'11 (o 10) ag., dopo la traslazione della sua salma in un oratorio costruito in suo onore. Queste due date sono quelle offerte dai lezionari già ricordati.
L'introduzione nella narrazione dei particolari topografici, quali, ad esempio, il luogo della bot­tega di Eliano presso la porta di Gerasa, la piazza do­ve fu giudicato, il luogo del supplizio al di là del­la porta di Madaba, la grotta dove fu deposto prima di essere trasportato nell'oratorio, indicano da parte dell'autore l'intenzione di incorporare nel racconto del martirio, che egli ignora completa­mente, tutti gli elementi della tradizione locale ai quali era rimasta legata la memoria di Eliano.


FILOMENA DE ROMASanta



Santa Filomena di Roma è una santa la cui vita risulta essere ancora misteriosa. I suoi resti vennero ritrovati il 25 maggio 1802 nelle catacombe di Priscilla a Roma, ma l’assenza della scritta martyr fece decadere la possibilità della morte per martirio, come fin ad allora tramandato.
Per questo motivo venne rimossa dal calendario dalla Sacra Congregazione dei Riti nella Riforma Liturgica negli anni Sessanta, nonostante la diffusione del culto e la devozione personale di vari papi e santi. Secondo una narrazione Filomena fu principessa dell’isola di Corfu. Aveva 13 anni quando andò a Roma con i genitori per incontrare l’imperatore Romano Diocleziano.
Lui si invaghì di lei e le offrì il trono di imperatrice di Roma. Filomena però, avendo consacrato la sua verginità a Cristo, rifiutò l’offerta e pertanto venne sottoposta a diversi tormenti, dai quali scampò miracolosamente, per poi venire uccisa con decapitazione. All’interno della tomba fu trovato un vasetto di forma ovale contenente il sangue della santa. Il loculo era chiuso da tre tegole di terracotta,  con sopra dipinta la scritta Lumena pax te cum fi. Colui che posizionò e cementò le tegole sbagliò l’ordine di sequenza che, in maniera corretta, sarebbe dovuto essere: Pax tecum Filumena, ovvero «La pace sia con te, Filomena». Le tegole risalgono ad un periodo fra la fine del III e l’inizio del IV secolo dopo Cristo.
Notizie di santa Filomena si possono ricavare dalla rivelazione privata che ebbe, il 3 agosto 1833, la serva di Dio suor Maria Luisa di Gesù (1799-1875), sua fervente devota. La Congregazione della sacra romana ed universale Inquisizione approvò la rivelazione il 21 dicembre del 1833. Don Francesco De Lucia di Mugnano, con l’ausilio del Vescovo di Potenza, monsignor De Cesare, ottenne la salma della martire che fu collocata in una cappella laterale della chiesa Madonna delle Grazie dove, a tutt’oggi, si trova. Celebri devoti della santa furono: Leone XII, Gregorio XVI, Pio IX, Leone XIII, san Pio X, il Curato d’Ars, la serva di Dio Paolina Jaricot, la serva di Dio Maria Cristina di Savoia, il beato Bartolo Longo e padre Pio da Pietrelcina.

Autore: Cristina Siccardi



E’ una delle sante più controverse dell’agiografia cristiana. Si parte dalla scoperta di tre tegole di terracotta con su dipinta la scritta "Pax tecum Filomena", trovate nel cimitero di Priscilla, che ricoprivano i suoi resti mortali affiancati da un’ampolla cimiteriale; e si prosegue con una "Rivelazione" scritta da suor Maria Luisa di Gesù, terziaria domenicana di Napoli (1799-1875) la quale chiese alla santa di rivelare la sua storia e martirio durante le sue visioni. Questa "rivelazione" ebbe l’approvazione della Chiesa (S. Uffizio, 21 dicembre 1833). Secondo questa, Filomena era figlia di un re della Grecia che insieme alla moglie si era convertito al cristianesimo, nacque il 10 gennaio e verso i 13 anni consacrò con voto la sua castità verginale.
In quel periodo l’imperatore Diocleziano dichiarò guerra a suo padre ingiustamente, il quale si portò a Roma con la sua famiglia per trattare una pace. Qui subentra la parte più, diciamo, fantasiosa della "rivelazione".
L’imperatore se ne innamora e al suo rifiuto la sottopone ad una serie di tormenti: flagellazione con guarigione angelica, annegamento con rottura dell’ancora, saettamento con deviazione delle frecce e infine decapitazione finale alle tre del pomeriggio. Due ancore, tre frecce, una palma e un fiore sono simboli che erano raffigurati sulle tegole del cimitero di Priscilla e furono interpretati come simboli del martirio.
Il culto ebbe origine il 25 maggio 1802 con la ricognizione dei resti mortali nel cimitero di Priscilla, l’ampolla con un liquido scuro essiccato creduto sangue, convinse di trattarsi di una martire.
Un secondo fatto avvenne quando il sacerdote nolano Francesco De Lucia accompagnando a Roma il novello vescovo di Potenza mons. De Cesare, chiese a mons. Ponzetti custode delle reliquie, in dono le stesse; ottenutole esse furono trasportate prima a Napoli e poi a Mugnano del Cardinale nella chiesa dedicata alla Madonna delle Grazie, una statua trasudò per tre giorni consecutivi e altri prodigi avvennero, lo stesso mons. De Lucia lo racconta nella sua "Relazione istorica della traslazione del sacro corpo di s. Filomena da Roma a Mugnano del Cardinale".
Il papa Leone XII attirato dai prodigi concesse al Santuario di Mugnano la lapide originaria che Pio VII aveva fatto trasferire nel lapidario Vaticano. Nel 1833 si inserì in questo contesto la "Rivelazione" di suor Maria Luisa di Gesù, il culto si propagò enormemente sia in Italia che in Francia, personaggi noti dell’epoca come Paolina Jaricot, fondatrice dell’Opera della Propagazione della Fede e del Rosario vivente e il santo Curato d’Ars ricevettero la guarigione completa dei loro mali per intercessione della santa.
Mugnano fu preservata dal colera del 1836 e papa Gregorio XVI concesse la celebrazione della Messa per l’11 agosto; papa Pio IX in esilio a Gaeta si recò a venerarla a Mugnano il 7 novembre 1849; predicatori e missionari ne diffusero il culto in Europa, Stati Uniti, Canada, Cina; numerose Congregazioni, arciconfraternite, movimenti cattolici sorsero intestati al suo nome; poesie, inni sacri furono composti per diffonderne ulteriormente il culto.
Nel contempo dopo la pubblicazione delle "Rivelazioni" cominciò a sorgere un movimento critico nei riguardi della sua storia, con lo studio più approfondito dei reperti archeologici i quali non furono ritenuti più certi di appartenere ad una tomba di una martire mancando su di esse la scritta ‘martyr’ e assodando che le tegole erano state riutilizzate successivamente nel sec. IV e in un tempo di pace. Nell’ampolla trovata accanto non vi era sangue ma profumi tipici delle sepolture dei primi cristiani.
In definitiva i resti mortali ritrovati nel loculo nel 1802 erano di una fanciulla morta nel IV secolo sul cui sepolcro erano state utilizzate tegole con iscrizioni di un precedente sepolcro.
Venne così a cadere la certezza del martirio e la Sacra Congregazione dei Riti nella Riforma Liturgica degli anni ’60 tolse dal calendario il nome di Filomena, tenendo presente le conclusioni degli studiosi.
Restano i miracoli avvenuti, i riconoscimenti ufficiali della Chiesa dello scorso secolo, la devozione personale a s. Filomena di papi e futuri santi, il larghissimo e diffuso culto, nonostante tutto mai cessato, in particolare a Mugnano del Cardinale (Diocesi di Nola) dove arrivano di continuo pellegrinaggi da ogni parte del mondo al suo Santuario, dando vita anche a manifestazioni di folklore e intensa devozione popolare.

PRIMO DE CASABASCIANASanto

 
Difficile stabilire con precisione la famiglia a cui apparteneva. Si ha solo la certezza del nome e dell’età: quattro anni e otto mesi. Si presume che fosse figlio dei santi Claudio e Prepedigna, nipote si San Massimo e fratello di S. Alessandro e Sant’Aguzio, ma non vi sono di prove certe.
Venne martirizzato ai tempi dell’Imperatore Diocleaziano con lo scopo di indurre la famiglia presente al martirio, a rinunciare alla propria fede.

Nel paese di Casabasciana, sulle colline della Val di Lima lucchese, si venerano da ormai 170 anni le spoglie mortali di San Primo Martire. Il Corpo, custodito in un’urna nella Pieve di San Quirico e Giulitta, venne rivenuto il 28 dicembre 1831, a Roma nelle catacombe di S. Ippolito, situate nell’agro di Santa Ciriaca presso il Campo Verano, durante i lavori di sistemazione. In quella circostanza, infatti, si rivenne il corpicciolo di San Primo, martire, e con esso un vaso di vetro che ne contiene il sangue; e inoltre una lapide con il nome e l’età di lui, di anni quattro e otto mesi. Le preziose reliquie sono subito trasportate al Vicariato di Roma, in Sant’Apollinare e qui vengono custodite.
Il Padre gesuita Silvestro Iacopucci, ebbe il desiderio di portare i resti del piccolo martire a Casabasciana, sua terra natale, ed inizia le pratiche burocratiche interrotte dalla sua morte prematura. Suo fratello P. Carlo Antonio anch’egli gesuita, abbraccia il progetto di Padre Silvestro e ottiene il permesso da Papa Gregorio XVI di trasportare le spoglie di San Primo con il vaso del suo sangue nella natia Casabasciana dove giungono il giorno di Pentecoste del 1833.
Papa Gregorio XVI fissò la data della sua festa alla II domenica di agosto.
ROBALDO RAMBAUDIBeato
ella famiglia Rambaudi di Alba, entrò tra i religiosi domenicani. Esercitò a Milano, ove convertì molti eretici catari e vi morì verso la fine del secolo XIII. E’ ritenuto fondatore di un convento domenicano ad Alba e di quello di Sant’Eustorgio a Milano.Fu conosciuto per la sua grande devozione all’Eucaristia. Si racconta che un giorno, mentre stava celebrando la santa messa, vide la Santa Vergine nell’atto di accogliere l’anima di un suo confratello, di nome Lanfranco, per portarla in Paradiso.Il beato Robaldo era ricordato l’11 agosto
TEOBALDO DE INGLATERRA e companheiros, Santa



I Santi mercedari Teobaldo d'Inghilterra e compagno, furono inviati in Africa per redenzione ma vennero presi dai pirati e rinchiusi in un carcere. Dopo vari maltrattamenti San Teobaldo fu bruciato in un rogo mentre il Santo compagno fu trafitto da frecce meritando di ricevere dalle mani del Signore la corona del martirio nell'anno 1499.
L'Ordine li festeggia l'11 agosto. 



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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Terminal de cruzeiros
Matosinhos.





ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Nº 3196 - SÉRIE DE 2017 - (223) - SANTOS DE CADA DIA - 10 DE AGOSTO DE 2017 - 10º ANO

Feliz Ano de 2017




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Nº  3 1 9 6



Série - 2017 - (nº 2 2 3)


1 de AGOSTO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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LOURENÇO, Santo




         
     
Festa de São LOURENÇO diácono e mártir, que, desejando acompanhar o papa Sisto também no martírio, como refere São LEÃO MAGNO ao receber a ordem de entregar o tesouro da Igreja, mostrou ao tirano os pobres alimentados e vestidos com os bens recebidos em esmola, três dias depois do martírio de Sisto, superou as chamas pela sua fé em Cristo, e os instrumentos do seu suplício converteram-se em insígnias do seu triunfo. O seu corpo foi sepultado em Roma, no lugar chamado Campo Verano, no cemitério que recebeu o seu nome. (258)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O papel dos diáconos na primitiva Igreja era de suma importância, comparável em muito àquele que hoje desempenham os Cardeais da Cúria. Havia sete que ajudavam em tudo o Romano Pontífice, especialmente na celebração dos divinos mistérios..
O Arcediago ou primeiro dos diáconos era a personagem mais importante, logo abaixo do papa; administrava todos os bens da Igreja . Tudo o que é temporal  dependia dele: dirigia a construção dos cemitérios, recebia as esmolas e conservava os arquivos. dele dependiam em grande parte todo o clero romano, os confessores da fé, as viúvas, os órfãos e os pobres. Prevendo-se que viria a ocupar este cargo, olhava-se para ele já como imediato sucessor do pontífice reinante. do «seu papa», como dizem as inscrições. Referindo-se aos costumes da Igreja Romana no século III, diz EULÓGIO DE ALEXANDRIA que o Arcediago subiu ao trono pontifício em virtude dum costume inveterado e que ordená-lo sacerdote antes da sua eleição, seria tirar-lhe todas as possibilidade s de ele chegar ao pontificado supremo.
Este era o cargo que em Roma ocupava, em meados do século III, São LOURENÇO, espanhol, natural de Huesca. O martírio impediu-lhe de chegar ao papado, mas deu-lhe outra glória maior; a de testemunha sangrenta em favor da fé em Cristo.
O papa SISTO II tinha sido morto, com quatro dos seus diáconos, no dia 6 de Agosto do ano 258, reinando Valeriano. Estava precisamente a celebrar os sagrados ritos no cemitério de CALISTO.
A tradição representa-nos São LOURENÇO a conversar com o seu pontífice nos últimos momentos: 
«Para onde segues, pai, sem o teu filho? Para onde, ó sacerdote, sem o teu diácono?» - 
«Filho meu, respondeu o papa,o julgues que te abandono. maiores são os combates que te esperam. Não chores, A separação será só de três dias».
Os pormenores do martírio de São LOURENÇO conhecemo-los exactamente pelos escritores dos séculos IV e V, que parecem inspirar-se, mais que numas actas-escritas, na tradição oral. Se houve actas escritas, devem ter-se perdido antes do século IV pois Santo AGOSTINHO e São MÁXIMO DE TURIM apelam só para a tradição. Mas esta tradição é segura, não distando nem um século do martírio. Santo AMBRÓSIO foi o primeiro a escrever , no Livro dos Ofícios, sobre o martírio de São LOURENÇO. Depois temos o testemunho seguro do imortal, PRUDÊNCIO, anterior aos sermões de Santo AGOSTINHO e de São MÁXIMO.
«LOURENÇO, diz este poeta, era o primeiro dos sete varões que se aproximavam do altar do Pontífice; grande no grau levítico e mais nobre que os seus companheiros. Tinha as chaves das coisas sagradas; presidia ao arcano das coisas celestiais e, governando como fiel depositário, distribuía as coisas de Deus».
Três dias depois do martírio do papa, foi chamado á presença do prefeito Cornelius Saecularis, para entregar os livros de contas e o dinheiro que a Igreja possuía. Com previsão, tinha-o ele distribuído todo entre os pobres da comunidade cristã. Por isso, respondeu ao prefeito: «Manda-me vir amanhã e trazer-te-ei tudo o que a Igreja possui de rico».
No dia seguinte, apresenta-se de novo São LOURENÇO e diz:
Vem comigo contemplar as riquezas que te apresento. Os pórticos estão cheios de vasos de ouro; os talentos dispostos ordenadamente brilham junto ás paredes. Há estojos maravilhosos; há joias de beleza admiráveis.
 E apontava para o exército de coxos, cegos, crianças, pobres e doentes que alimentava a Igreja Romana. Fazia LOURENÇO como Cornélia aos mostrar ao povo os seus filhos, dizendo: «Estes são os meus tesouros».
A resposta do Santo, cheia de fé e de caridade, e de fina ironia, encheu de indignação o Prefeito: «Pagarás a fraude com a morte. Morrerás a fogo, em, cima duma grelha».
Ia cumprir-se a promessa do seu Pontífice: segui-lo-ia ao fim de três dias, depois de maiores longas provas. Na verdade, «estendido no assador de ferro, como diz PRUDÊNCIO, o seu rosto brilhava com beleza celestial e envolvia-o um fulgor louro. parecia o legislador antigo, ao descer dos cumes do Sinai, ou ESTEVÃO, o primeiro Mártir, quando, entre a chuva de pedras, via a claridade de Deus. O dor da sua carne assada enchia a atmosfera, as chamas cravavam na carne o seu aguilhão pungente, mas outro fogo maior neutralizava-lhe o efeito devastador. Um fogo eterno e vivo, Cristo, o fogo verdadeiro, que ilumina os justos e abrasa os pecadores».
A atitude heroica do mártir , no meio do fogo das grelhas, é uma das páginas mais gloriosas da primitiva Igreja cristã. «Já está cozido deste lado, diz ele ao verdugo, dá-lhe volta e come».
No fim, esquece.-se o mártir de si mesmo, dos seus verdugos, e dirigie uma oração a Deus pela Igreja. PRUDÊNCIO interpretou de maneira grandiosa aqueles últimos momentos:
«Ó Cristo, Deus único e verdadeiro, ó esplendor, ó Filho do Pai, ó Criador do Céu e da terra e fundador desta muralhas. Tu que puseste o ceptro de Roma nos cumes da pujança, e decretaste que o mundo todo obedecesse à toga de Quirino..., tem compaixão, ó Cristo, dos teus romanos; faz que seja cristã a cidade por cujo ministério Tu semeaste nas outras a salutar crença. Quando os membros rejeitam a superstição, não permaneça ímpia a cabeça; faça-se Rómulo cristão, seja crente Numa. Fuja Júpiter adúltero e triunfe a espada de Paulo».
Meio século mais tarde, cumpriram-se os últimos desejos de São LOURENÇO. O sucessor de Rómulo e Remo convertia-se ao Cristianismo e a cruz de Cristo começava  a reinar sobre o cume do Capitólio. O império abraçava oficialmente o Cristianismo e o sangue dos mártires, os seus corpos despedaçados, repartiam-se pela Orbe inteiro como relíquias e tesouros preciosíssimos. A semente do Evangelho frutificava pujante e prolífera, com a regadura fecunda de tanto sangue inocente, derramados nos campos, nas ruas, nos circos e nas estradas.
Roma cristã venera o hispano LOURENÇO com a mesma veneração e respeito com  que honra os seus primeiros Apóstolos. depois de São PEDRO e São PAULO, a festa de São LOURENÇO foi a maior da antiga liturgia romana. 
O que foi Santo ESTEVÃO em Jerusalém, isso mesmo foi São LOURENÇO em Roma.

FILOMENA, Santa


Em Roma, na catacumba de PRISCILA, na Via Salária, santa FILOMENA, virgem e mártir.

O anúncio agora lido de Santa FILOMENA não vem do chamado Martirológio Jeronimiano (do século V), nem de qualquer texto antigo. A história desta Santa começa a 25 de Maio de 1802, dia em que se descobriram certos ossos ao escavar-se na catacumba de Priscila. A 8 de Junho de 1805, foram dados ao cónego FRANCISCO DE LÚCIA que os levou para a sua paróquia de Mugnano, na diocese de Nola. Itália. Houve milagres, organizaram-se peregrinações e depressa se tornou universal a celebridade da Santa: o «cura» d'Ars, São JOÃO MARIA VIANNEY, tinha por ela extraordinária devoção e a ela atribuía os seus próprios milagres: chamava-lhe sua encarregada de negócios, seu embaixador junto de Deus e aquela que lhe emprestava o nome. Tornou-se a «milagreira do século XIX». Atribuiu à Santa frequentes comunicações, aí por 1836, uma Irmã MARIA LUÍSA, e DOSITEIA outra Irmã, atribuiu à mesma santa a cura da tísica, aos 25 anos: só veio a morrer já octogenária. Até papas, ao que se diz, veneraram e invocaram muito Santa FILOMENA.
Aos descobrirem-se os ossos, o túmulo estava fechado por três tijolos sobre que se tinha pintado com letras vermelhas.

LUMENA PAX TECUM FI

Logo se estabeleceu a ordem das palavras, a fim de lhes dar sentido: «PAX TECUM FILUMENA- A PAZ ESTEJA CONTIGO FILOMENA». 
Nos símbolos pintados à volta das letras - âncora, palma, seta, folhas de hera; e a «ampola de sangue» encontrada junto dos ossos tirou todas as dúvidas sobre ter existido essa Santa e ter sido mártir.
As referidas eram, porém, explicações um tanto fantasistas. Há muito que se sabia que as chamadas «ampolas de sangue» não contêm sangue e não indicam corpos de mártires!  Os símbolos já não encerram  mistério: a ânfora lembra a cruz, a palma indica o triunfo no céu de qualquer bom cristão, as setas e as heras manifestam a separação das palavras umas das outras. Quanto à desordem dos termos ou parte deles não é facto casual, é coisa frequente: os coveiros (fossores) do século IV tornavam a empregar os restos das sepulturas encontradas mas evitando que as inscrições fossem julgadas como pertencentes aos novos ossos, que elas ficavam cobrindo. Em 1802, a inscrição deveria ter sido interpretada não como dizendo respeito aos ossos colocados por trás. É claro que Deus pode ouvir, como queira, qualquer oração, seja qual for o intermediário que se use. Ouvir-nos não é primariamente dar-nos a certeza sobre a existência do Santo indicado.
Assim diante das dificuldades, a Sagrada Congregação dos Ritos determinou, em 1961:

«A festa de Santa FILOMENA virgem e mártir, deve ser retirada de todo e qualquer calendário». Ultimamente, porém, foi permitido celebrá-la com qualquer liturgia «comum» (não como própria) da santa.
Conforme o Papa JOÃO PAULO II explicou a um bispo da Índia que lhe pedia esclarecimentos do que se mantém é o seguinte:

«Estão proibidos em todas as dioceses a Missa própria e o Ofício litúrgico (cheio de fantasias) que antigamente se usavam. Pode celebrar-se Missa em honra de Santa FILOMENA usando o formulário do comum, das Virgens mártires. Não está proibido expôr ao culto a imagem da santa».



SANTOS MÁRTIRES DE ALEXANDRIA

,

Comemoração dos SANTOS MÁRTIRES DE ALEXANDRIA, no Egipto, durante a perseguição do imperador Valeriano no tempo do prefeito Emiliano, depois de terem suportado diversas e refinadas torturas por longo tempo, alcançaram com vários géneros de morte a coroa do martírio. (257)

BLANO, Santo



Em Dunblane, na EscóciaSão BLANO bispo. (séc. VI)

ARCÂNGELO DE CALATAFINI PIACENTINI, Beato



Em Alcamo, na Sicília, Itália, o Beato ARCÂNGELO CALATAFINI PIACENTINI, presbitero da Ordem dos Menores, insigne pela austeridade da sua vida e pelo amor à solidão. (1460)


AGOSTINHO OTA, Beato




Em Iki, Japão, o Beato AGOSTINHO OTA religioso da Companhia de jesus e mártir que, por Cristo foi degolado. (1622)

CLÁUDIO JOSÉ JOUFFRET DE BONNEFONT, FRANCISCO FRANÇOIS e LÁZARO TIERSOT, Beatos





Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, os Beatos CLÁUDIO JOSÉ JOUFFRET DE BONNEFONT da Sociedade de São Sulpício, FRANCISCO FRANÇOIS da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e LÁZARO TIERSOT da Ordem Cartusiana, presbiteros e mártires que, durante a revolução francesa, encerrados na sórdida galera por causa do sacerdócio consumaram o seu martírio (1794)


JOSÉ TOLEDO PELLICER, Beato

 

  
Em Saler, Valência, Espanha, o beato JOSÉ TOLEDO PELLICER presbitero e mártir que, plenamente configurado com Cristo, Sumo Sacerdote, a quem fielmente servira, O imitou com o triunfo do martírio. (1936)


JOÃO MARTORELL SÓRIA e 
PEDRO MESONERO RODRÍGUEZBeatos

  

Em Valência, Espanha, o Beato JOÃO MARTORELL SÓRIA presbitero da Sociedade Salesiana e mártir, que sofreu o martírio na mesma perseguição. Com ele é também comemorado o beato mártir PEDRO MESONERO RODRÍGUEZ religioso da mesma Sociedade que em Vedat de Torrent, Valenciana em dia desconhecido deu testemunho de Cristo, coroado com o martírio. (1936)

FRANCISCO DRZEWIECKI e 
EDUARDO GRZYMALABeatos

  

No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, os beatos FRANCISCO DRZEWIECKI da Congregação da Pequena Obra da Divina Providência e EDUARDO GRZYMALA presbiteros e mártires foram deportados para uma prisão estrangeira pelos perseguidores da fé e, envenenados pela inalação de gás mortífero, foram ao encontro de Cristo. (1942)




 ... E AINDA  ...


BESSOSanto



Tra i numerosi martiri pseudo-tebei, cioè presunti appartenenti alla mitica Legione Tebea, San Besso pare essere quello con un culto popolare maggiormente radicato ed ancor oggi fiorente. In realtà incerte ed oscure sono le notizie che lo riguardano. La leggenda ne ha fatto come dicevamo un ex soldato della Legione Tebea, dunque compagno di San Maurizio, scampato al tragico eccidio di Agunum (odierna Saint-Maurice in Svizzera) ordinato dall’imperatore Massimiano e, passando per la Valle d’Aosta ed in particolare da Cogne ove è venerato, rifugiatosi in Piemonte. Qui si sarebbe dedicato all’evangelizzazione dei montanari pagani. Talvolta però Besso è considerato un vescovo di Ivrea, vissuto nell’VIII secolo e viene allora avanzata l’ipotesi, peraltro non suffragata da antiche fonti, che si possa trattare di due personaggi ben distinti: il primo sarebbe stato un eremita morto e venerato nel santuario alpestre sopra Campiglia in Val Soana, mentre il secondo un martire di Ivrea, qui venerato sin dall’antichità, a volte fu creduto addirittura vescovo della città. Ad aumentare la confusione circa la reale identità del santo contribuisce la doppia festa liturgica in suo onore il 10 agosto ed 1° dicembre, celebrata sia nel santuario che ad Ivrea.
Anche sulle circostanze del martirio di San Besso esistono molteolici versioni. Quella riportata in un breviario del 1473 conservato presso la diocesi di Ivrea, racconta di come il santo, invitato da alcuni ladri di bestiame ad un banchetto ed accortosi della provenienza furtiva della carne di pecora che gli era stata offerta, deplorò aspramente il costume dei montanari che lo ospitavano. Questi, adirati contro di lui, lo scaraventarono giù dal Monte Fautenio e lì, ancora in vita, egli sarebbe stato raggiunto e trucidato dai legionari romani rimasti sulle sue tracce da Agaunum. Sulla roccia sarebbe miracolosamente impressa una sua impronta. Secondo la tradizione, il santuario fu costruito sul luogo del martirio sotto al grande masso, ancora oggi meta di pellegrinaggi. La stessa fonte documentale riporta che, secondo un’altra versione, il santo si sarebbe miracolosamente salvato e, rifugiatosi nella vicina Valle di Cogne, in quest’ultima dimora sarebbe stato massacrato dai legionari romani.
Lo storico ed antropologo francese Robert Hertz raccolse nel 1912 ancora un’altra versione della vita di San Besso, tramandata oralmente tra la gente di Cogne, secondo la quale il santo non fu un milite tebeo, ma semplicemente un devoto pastore locale che Dio ricompensava facendo prosperare il suo gregge. Secondo tale versione, egli sarebbe stato scaraventato giù dalla rupe da alcuni montanari miscredenti, furenti dall’invidia nei suoi confronti.
Sulle vicende delle spoglie mortali del santo, la leggenda vuole che nel IX secolo, dopo esser state trafugate da pii ladri avidi di reliquie, esse siano finite in avventurose circostanze ad Ozegna, ove ora sorge il santuario della Beata Vergine del Convento e del Bosco. Un paio di secoli dopo, ad opera del celebre Re Arduino, le sacre reliquie vennero da qui traslate nella cripta della cattedrale di Ivrea, ove trovarono degna collocazione in un antico sarcofago romano tuttora visibile. Oggi riposano invene in un altare laterale di detta cattedrale insieme ad altri santi martiri.
San Besso ebbe fama di grande santo taumaturgo, autore di innumerevoli miracoli, protettore dei soldati contro i pericoli della guerra. La speciale devozione verso il santo si esprime ancor oggi nella festa in suo onore celebrata annualmente il 10 agosto nel santuario posto tra le montagne del Parco Nazionale del Gran Paradiso, nell’alta Val Soana ad oltre 2000 metri di altitudine. I fedeli accorrono numerosi in pellegrinaggio sia da Campiglia che dalla vallata di Cogne, da cui occorre partire il giorno prima e pernottare presso il ricovero del santuario. Molti, un tempo, indossavano i coloratissimi costumi tradizionali delle diverse valli. La statua del santo viene portata in processione compiendo un giro attorno alla grande rupe che fu testimone del suo martirio: l’onore di portare la statua del santo, oggi attribuito ponendola all’incanto, fu un tempo causa di violenti liti tra Campigliesi e Cognensi, due comunità oggi appartenenti a differenti diocesi, ma prima del 1200 unite sotto la diocesi di Ivrea, oltre che dalla comune parlata dialettale franco-provenzale.
Nelle credenze e nei riti popolari è possibile individuare elementi che rimandano alle antiche venerazioni di rocce ritenute centri di irradiazione di una forza divina. Talune fonti affermano che “durante il rito devozionale, i fedeli effettuano pratiche segrete e misteriose basate sulla convinzione che il contatto con la pietra favorisca la fecondità”. In realtà l’origine di questo culto è certamente precristiana ed è caratterizzata dalla persistenza di un forte culto litico. Ancora oggi le popolazioni di Cogne e Campiglia sono fortemente attaccate alla tradizione dei poteri taumaturgici della roccia di Besso, ovvero di scaglie scalpellate dalla roccia del monte Fautenio. Occorre infine come sia del tutto singolare e significativa l’assonanza tra il nome di San Besso ed il dio egizio Bes, anch’egli particolarmente invocato per la fecondità. Un’ulteriore somiglianza fra il santo cristiano e la divinità pagana è prettamente iconografica, in quanto entrambi sono sovente raffigurati con un copricapo di piume di struzzo.


BIBLIOGRAFIA

- Robert Hertz, “San Besso. Studio di un culto alpestre”, saggio contenuto in “La preminenza della destra e altri saggi”, Einaudi, Torino, 1994

- Marco Reis, “Il mistero di Besso - Tra Cogne e Campiglia le radici di un popolo”, Lampi di Stampa, 2006

ERICO IVSanto

Primo figlio di Valdemar Sejr e di Berengaria, nacque nel 1216 e visse in uno dei più tormentati periodi che la Danimarca abbia attraversato. Era stato nominato duca della regione di Sonderjylland nel 1218 ed era stato incoronato re nel 1232, ma cominciò a regnare nel 1241. Uno dei suoi fratelli, Abele, rifiutò di riconoscerlo re e ne nacque una guerra intestina fra i numerosi fratelli durante la quale la più gran parte del Sonderjylland fu devastata. Nel 1249 progettò una crociata in Estonia e per sostenere le spese mise un'imposta su ogni aratro, provocando una sommossa nella Scania, la parte meridionale dell'attuale Svezia, che allora apparteneva alla Danimarca. Da questa imposta gli derivò il sopranno­me di Plovpennings, con il quale è passato alla sto­ria (da plov = aratro e penning — moneta, da­naro). La crociata fu rimandata, ma l'anno dopo Erico entrò improvvisamente nel paese di Abele e co­strinse il fratello a sottomettersi. Poco dopo, du­rante una discussione, Abele fece prendere il fra­tello a tradimento e lo consegnò ad uno dei suoi nemici mortali, che, fattolo decapitare, ne buttò il cadavere in mare (10 ag. 1250). Quando, il gior­no dopo, il cadavere fu trovato da alcuni pescatori, fu sepolto dai « frati neri » (così si chiamavano allora nel Nord i Domenicani) nella loro chiesa. Nel 1257 fu trasportato nella chiesa di Ringsted, dove sono sepolti molti re danesi. La impressio­nante morte di Erico e la sorte che, come un castigo di Dio, era toccata ai suoi assassini (tutti moriro­no di morte violenta), fecero sì che il popolo dane­se lo considerasse come un martire e molte con­fraternite sorgessero in suo onore e col suo nome. La sorte tragica del re Erico offrì materia al grande poeta danese Ohlenschlager (1779-1850) per un dramma, Enrico ed Abele, scritto nel 1820. La sua festa si celebra il 9 o il 10 agosto.

GERAINT IISanto


Nella Vita di s. Teilo si legge che questi, fuggendo in Armorica per sottrarsi alla peste gialla del 547, passò per il Cornwall e vi fu ricevuto amichevolmente dal re Gerennius (forse nipote di Geraint I), al quale, riconoscente, promise assistenza spirituale in punto di morte. Nel 555 o 556 Teilo tornò dall’Armorica e, sbarcato a Dingerein, si recò da Geraint che trovò in fin di vita: il re ricevette da Teilo l’Eucaristia, morì e fu sepolto nel sarcofago che il santo gli aveva portato in dono (miracolosamente, poiché la pesante pietra aveva navigato trainata da buoi dinanzi alla nave del santo). Geraint morì quindi nel 556 ca. e la voce popolare, forse per i rapporti che lo legavano a Teilo, lo proclamò santo.
La chiesa di St. Gerrans, presso St. Just (indicata nei registri dei vescovi di Exeter come “ecclesia Sti. Gerentis”), nel Roseland, è probabilmente dedicata a lui, dato che Din Gerrein, il palazzo di Geraint, è nel territorio della parrocchia, in cui la festa di Geraint si celebra la seconda domenica di agosto precedentemente il 10 agosto). 


IRENEU e AURÉLIOSantos

Cutigliano (Val di Lima, diocesi e provincia di Pistoia) conserva nella sua chiesa parrocchiale i corpi di questi due martiri. Tolti, come tanti altri, dalle catacombe romane e forse individuati nel nome da un'iscrizione tombale e nella qualità di martiri dalla consueta, non sicura, simbologia di segni in essa incisi o graffiti, ovvero dalla presenza - di valore probativo altrettanto incerto - di presunte ampolle di sangue, essi furono trasferiti lassú nella seconda metà del sec. XVII. Ne ottenne la concessione dal papa Alessandro VIII un giureconsulto oriundo di Cutigliano e dimorante a Roma, I'auditore Pietro Pacioni, fratello minore del piú celebre Giuliano.
Le reliquie dei due presunti martiri ottennero una intensa venerazione nel paese di Cutigliano e in tutta la montagna pistoiese. Un artistico altare in loro onore venne eretto nella nieve. La loro festa si celebrò solennemente ogni anno, il 10 agosto, giorno anniversario della loro traslazione. Con beni donati per testamento dallo stesso Pietro Pacioni, il 1° gennaio 1697 fu istituita un'opera pia, ad essi intitolata, che esercitò per lungo tempo benefica attività, mantenendo nel paese una scuola di grammatica e retorica ed assegnando sussidi a giovani che mostrassero disposizione a frequentare i corsi universitari, ma ne fossero impediti da mancanza di mezzi.
A scopo di culto e di suffragio per i defunti sorse pure, sotto il titolo dei suddetti santi martiri, una confraternita, eretta con decreto vescovile in data 16 novembre 1843 ed arricchita d'indulgenze e privilegi dal pontefice Gregorio XVI con breve del 22 maggio 1844.
La devozione popolare verso questi due santi si è oggi affievolita. Anche la festa annuale, che un tempo si celebrava con notevole concorso di popolo e con manifestazioni devozionali e folkloristiche di vario genere, ha oggi perduto quasi del tutto la sua solennità e le sue originarie caratteristiche.
PIETRO JO SUK e TERESA KWON CHEON-RYEBeatos
Pietro Jo Suk, detto Myeong-su (“Suk” era il suo nome da adulto, secondo le consuetudini coreane), nacque a Yanggeun, nel distretto di Gyeonggi, da una famiglia nobile. Durante la persecuzione Shinyu, esplosa nel 1801, si rifugiò nel distretto di Gangwon, presso l’abitazione di sua madre.
Crescendo, dimostrò di essere molto intelligente, dotato, gentile e molto maturo per la sua età. Tuttavia, influenzato dall’ambiente circostante, prese a trascurare la religione cattolica cui era stato educato. Tornò alla fede a diciassette anni, quando sposò Teresa Kwon Cheon-rye.
Quest’ultima, nata a Yanggeun nel 1784, era figlia di Francesco Saverio Kwon Il-sin, uno dei primi cattolici coreani, perito durante la persecuzione Sinhae del 1797; sua madre, invece, morì quando lei aveva sei anni.
Sin da bambina si distinse per virtù e per fede. Crescendo, cercava di portare amore e pace tra i suoi familiari con gentilezza e carità, anche in mezzo alla persecuzione Shinyu, esplosa quando aveva diciott’anni.
Rimasta sola al mondo, Teresa decise di trasferirsi a Seul con un nipote e di dedicare la propria verginità a Dio. Tuttavia, i parenti andarono a trovarla e le fecero presente che la società coreana poneva degli ostacoli per una donna sola. A quel punto, accettò la loro proposta e, a vent’anni, venne data in sposa a Pietro Jo Suk.
Il suo proposito, tuttavia, non era un’idea passeggera. La prima notte di nozze, infatti, Teresa consegnò al neo-sposo una lettera, nella quale gli domandava di poter vivere restando vergine lei e celibe lui. Commosso dalla sua determinazione, lui accettò la proposta e ritornò allo zelo di un tempo.
La fede di entrambi si accresceva sempre più. Trascorrevano il loro tempo in preghiera, nella proclamazione del Vangelo e nella quotidiana offerta dei propri sacrifici. Anche se erano poveri di per sé, sapevano dare in elemosina a chi stava peggio di loro. A volte Pietro si sentiva tentato a venir meno al suo impegno di celibato, ma con l’aiuto di Teresa resistette.
Insieme provvidero ad aiutare il compagno di fede Paolo Jeong Ha-sang (o Chong Hasang) per organizzare un viaggio a Pechino, allo scopo di ottenere dei sacerdoti missionari per il Paese. Lo stesso Paolo, insieme alla vedova Barbara Ko, li aiutava nel loro operato.
Tuttavia nel marzo 1817, proprio mentre lui si trovava a Pechino, la polizia irruppe nell’abitazione: aveva appreso che Pietro era cattolico. Teresa lo seguì volontariamente e fu imprigionata con lui e con  Barbara.
L’ufficiale incaricato di sottoporli all’interrogatorio usò tutti i mezzi possibili per far svelare loro dove si trovassero gli altri credenti, ma non ottenne di far aprire loro bocca. Quando fu il turno di Teresa, lei rispose: «Il nostro Signore è il Padre di ogni essere umano e il Padrone di tutte le creature. Come posso rinunciare a Lui? Quando uno tradisce i propri genitori, non può essere perdonato. Quindi, come possiamo tradire Dio che è Padre di tutti?».
Dopo ripetute torture e altri interrogatori, il giudice comprese che non avrebbero cambiato idea e li rimise in prigione. Ogni volta che Pietro si sentiva debole e scoraggiato, Teresa era accanto a lui per chiedergli di restare fedele, cosicché entrambi potessero morire per Dio. Con Barbara al loro fianco, rimasero in carcere per più di due anni, in condizioni miserande, ma incrollabili quanto alla fede.
Infine, un giorno successivo al 10 agosto 1819 (20 giugno per il calendario lunare), Pietro, Teresa e Barbara vennero decapitati. Lui aveva trent’anni, la moglie trentacinque. Un mese dopo, ai fedeli rimasti fu concesso di prelevare i loro cadaveri. Le reliquie, tra le quali c’era una lunga treccia dei capelli di Teresa, conservata in un cesto, vennero custodite in casa di Sebastiano Nam I-gwan. Molti, aprendo il contenitore, affermarono di sentire un dolce profumo.
I due sposi e la loro compagna, insieme al fratello di Teresa, Sebastiano Kwon Sang-mun, che venne martirizzato durante la persecuzione del 1801, sono stati inclusi nei 124 martiri beatificati da papa Francesco il 16 agosto 2014, durante il suo viaggio apostolico in Corea del Sud. Paolo Jeong Ha-sang e Sebastiano Nam I-gwan, invece, sono stati canonizzati insieme ad altri 101 credenti coreani da san Giovanni Paolo II, il 6 maggio 1984.
PIETTRUDE, Santa



Nacque da una nobile famiglia franca nelle vicinanze di Treviri. Suo padre Ugoberto, parente del santo vescovo Teodardo, divenne, nel 705, vescovo di Maastricht e sua madre fu, come oggi viene generalmente riconosciuto, la b. Irmina, che mori come badessa di Oren ed è presumibilmente sepolta a Weissenburg. Andata sposa al maggiordomo franco Pipino, Plettrude esercitò su di lui un benefico influsso e dal matrimonio nacquero due figli, Drogo e Grimoaldo che mori­rono precocemente. I suoi rapporti con lo sposo tuttavia furono spesso offuscati dalla presenza di una concubina, Alpaida (Chalpaida), da cui nacque Carlo Martello.
Partecipò in misura determinante alla fondazione nel 697-98 del monastero di Echternach, nell'odierno Lussemburgo, che fu affidato a s. Willibrordo, e a quella di Kaiserswerth con l'aiuto di s. Suitberto. Da questi due centri partirono missionari anglosassoni destinati in particolare alla conversione dei Frisoni.
Dopo la morte di Pipino nel 714, P. affidò la reggenza a Carlo Martello e si ritirò a Colonia, dove fondò una chiesa in onore della Madre di Dio, che più tardi prese il nome di « S. Maria in Capitolio », e una comunità conventuale. Secondo la tradizione mori a Colonia il 10 ag. 725 e vi fu sepolta.
Il culto di Plettrude rimase limitato alla chiesa da lei fondata e al convento di S. Maria in Capitolio dove la sua tomba si trovava nel centro del coro dinanzi all'altare maggiore e dove si conserva ancora il coperchio del sepolcro col ritratto della santa scolpito nel sec. XI.
Le notizie relative a Plettrude derivano anzitutto dalla Chronica Regia del sec. XII, quindi sono tardive, ma la tradizione che la riguarda come fondatrice e come santa è rimasta ininterrotta. Il giorno della sua morte è stato sempre celebrato in S. Maria in Capitolio come « memoria Plektrudis reginae fundatricis huius ecclesiae » e malgrado l'opinione dei Bollandisti, il suo culto è provato senza alcun dubbio. Il Calendario di Essen del sec. XIII o XIV riporta il suo nome, così come le litanie del Liber Capitularis di S. Maria nel sec. XIV. La sua festa veniva celebrata prima il 10, più tardi l'11 ag. ed anche il 18 settembre. 



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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Terminal de cruzeiros
Matosinhos.





ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...