segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Nº 3263 - SÉRIE DE 2017 - (290) - SASNTOS DE CADA DIA - 16 DE OUTUBRO DE 2017 - DÉCIMO ANO-

Feliz Ano de 2017





 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



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Nº  3 2 6 3



Série - 2017 - (nº 2 9 0)


16 de OUTUBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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MARGARIDA MARIA ALACOQUE, Santa
  



    

Santa MARGARIDA MARIA ALACOQUE virgem, monja da Ordem da Visitação da Virgem Maria, que progrediu de modo admirável no caminho da perfeição; enriquecida com graças místicas e ardentemente devota do Sagrado Coração de Jesus, trabalhou muito para propagar o seu culto na Igreja. Morreu em Paray-le-Monial na região de Autun, França, no dia 17 de Outubro. (1690) 

texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Toda a vida desta grande vidente do século XVII anda estreitamente unida à história da grande devoção moderna ao Sagrado Coração de Jesus. Foi o meio humilde e diminuto que Deus utilizou para dar a conhecer uma das melhores a mais eficazes de todas as devoções. Toda a glória  e toda a história da Santa deriva da missão que o Céu lhe confiou.
Ela própria  conta no seu diário espiritual que tendo quatro anos - nascera a 22 de Julho de 1647 - sem saber o que era voto nem castidade, consagrou o seu coração a Deus. Menina ainda, Deus introdu-la nos segredos da vida interior e comunicação com  o Céu. O pai morreu-lhe antes ainda de ela completar 10 anos. Paralisada durante  um quadriénio por uma espécie de forte reumatismo, promete à Virgem Maria ser «sua», se se curar. As religiosas salésias ou da Visitação chamavam-se então «filhas de Santa Maria».
Sua mãe, perseguida pelos parentes do marido defunto, vê-se em grande falta de meios e empurra a filha para que se case. MARGARIDA começou então a conhecer o mundo e o desejo de agradar. Mas Jesus disse-lhe: 
«Não te basto Eu? De que tens medo? ». 
Ela convence-se do amor de Jesus e sente-o, ao escrever: 
«Não é Nosso Senhor o mais rico, o mais formoso, o mais poderoso e cumpridor de todos os que O amam?» 
O amor de Jesus apodera-se-lhe da alma e transforma-a. Renuncia ao prazer, à vaidade e ao amor humano. Entusiasma-se com a mortificação. 
«Eu atava este miserável corpo com cordas e nós; entravam-me profundamente na carne; dormia num colchão de varas ponteagudas». 
Decidiu deixar o mundo e esconder-se dos seus olhares na escuridão do claustro. Pensou nas Ursulinas, mas Nosso Senhor disse-lhe: 
«Não te quero aí, mas em Santa Maria». 
Parece-lhe que um retrato de São FRANCISCO DE SALES lhe dirige o amável nome de «filha». Quando ouve falar de Paray, o seu coração dilata-se e respira. A 20 de Junho de 1671 vai para o Noviciado, pensa em ser 
«uma escrava que recupera a liberdade e vai para casa de seu esposo». 
A Mestra de Noviças diz-lhe: 
«Ponha-se diante de Deus como uma tela diante do pintor». 
O preceito cumpriu-se à letra durante a sua atormentada vida. Deus desenhou nela a imagem do seu Divino Coração.
No noviciado, o seu ar tímido, absorto e inflamado em amor divino, chamava a atenção, e mais numa comunidade que tinha por norma o conselho de São FRANCISCO DE SALES: «Não ser extraordinário senão à força de ser ordinário».  
Completava o ano de noviciado a 25 de Agosto de 1672, mas atrasaram-lhe a profissão até 6 de Novembro. Nestes meses de purgatório espiritual, Cristo comunica-Se-Lhe e começa a levantar o véu que encobre a missão para que a destina.
«Diz à tua Superiora que Eu respondo por ti... Eu tornar-te-ei utilíssima à religião, mas de maneira que ainda ninguém conhece senão Eu... Eu arranjarei maneira de os meus planos sobre ti triunfarem».
«Busco uma vítima para o meu Coração, que desejo sacrificar como hóstia de imolação para nela se realizarem os meus desígnios».
A noviça fez a profissão a 6 de Novembro de 1672. Aproximava-se o momento crucial na vida de Santa MARGARIDA. Jesus diz-lhe: 
«Aqui tens o meu Coração, a tua morada de agora e para sempre... Tu não deves viver para ti, a fim de Eu viver perfeitamente em ti».
A jovem professa responde por escrito com o seu próprio sangue: 
«Eu, pobre e miserável nada, protesto diante do meu Deus, pois quero submeter-me e sacrificar-me por tudo o que Ele me queira pedir..,. Tudo para Deus e nada para mim; tudo por Deus e nada por mim; tudo de Deus e nada de mim».
Queixa-se de não ter nada para sofrer por Deus. Então mostra-se-lhe uma cruz coberta de flores e é-lhe dito: 
«Estas flores cairão; ficarão apenas os espinhos que elas escondem por causa da tua debilidade. Terás necessidade de toda a força do teu amor para suportar a dor»: 
Jesus mostra-lhe o seu Coração «mais radiante que o sol e duma grandeza infinita». Vê-O coberto de chagas, e é convidada a contemplar a chaga do lado «que era um abismo sem fundo, aberto por uma seta sem limites, a do amor».
Até agora as visões têm sido para a instrução e preparação particular de MARGARIDA. Vão começar as revelações de carácter universal, para bem da Igreja e de toda a humanidade. Quatro foram as principais.
A 27 de Dezembro de 1673 festa de JOÃO EVANGELISTA, acabava de sair da enfermaria e tinha-se ajoelhado diante da grade do coro. Sente-se repleta da presença divina e Jesus convida-a a ocupar o lugar que teve JOÃO na ceia: 
«O meu Coração está tão apaixonado pelos homens, que não pode conter por mais tempo as chamas que o inflamam e necessita expandir-se. escolhi-te como abismo de indignidade e ignorância, a fim de tudo ser meu». 
A missão é explicita. Jesus dá-lhe os meios e descobre-lhe «as maravilhas do Seu amor e os segredos inefáveis do Seu Coração».
Em princípios de 1674 realiza-se outra manifestação. O Coração de Jesus coroado de espinhos, com a cruz arvorada, descobre-lhe a íntima relação que existe entre esta devoção e a Sagrada Paixão. Daqui o seu espírito de reparação.
Numa sexta-feira do ano, estando diante do Santíssimo exposto, Jesus mostra-se radiante de glória, com as cinco chagas que brilham como sóis. De todo o seu Sagrado Corpo saem chamas, especialmente do peito, que parece um forno: 
«Estava aberto e descobriu-me o seu amante Coração, que era a fonte das chamas». Queixou-Se da ingratidão dos homens e pediu-lhe que ela com  o seu amor suprisse tanta frieza: Deverá comungar sempre que lhe permita a obediência, fazer a novena das nove primeiras sextas-feiras seguidas, prostrar-se com o rosto por terra das onze às doze da noite, da quinta-feira para a sexta.
No mês de Junho do seguinte ano de 1675, na oitava do Corpo de Deus, deu-se a revelação mais transcendental. O Sagrado Coração de Jesus  volta a queixar-Se da ingratidão dos homens, especialmente das almas consagradas a Ele, e pede que, na sexta-feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se estabeleça a festa do Seu Coração. Como auxiliar do seu apostolado, recomenda-lhe o Padre CLÁUDIO La COLOMBIÈRE.
As provas por que teve de passar Santa MARGARIDA foram dolorosíssimas. A sua própria comunidade dividiu-se; umas tinham-na como alucinada, histérica ou visionária, outras entregaram-se à sua direcção como discípulas humildes. Foram-lhe impostas penitências públicas, foi-lhe proibido o acesso à Sagrada Eucaristia e fazer oração; o demónio tentou-a horrivelmente com desconfiança, gula e até luxúria. Deus quis purificá-la  e mostrar a sua pequenez para que resplandecesse a obra da sua omnipotência  ao estabelecer-se a grande devoção. As suas últimas palavras foram: 
«Não necessito de nada senão Deus» e apagou-se a sua voz a 17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por BENTO XV e a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da sua serva.
Assim aconselhava ela uma alma a que aproveitasse bem a Sagrada Comunhão
«Serei a Sulamita, a esposa amada que honra a vida de amor de Jesus no Santíssimo Sacramento, insiste em vos tornar pura e inocente, para aguardar este divino Esposo... Fareis 33 comunhões espirituais e uma Sacramental para desagravar o Sagrado Coração de Jesus e suplicar-lhe perdão por todas as comunhões mal feitas, assim por nós como pelos maus cristãos. Não percais uma só comunhão. porque a maior alegria que podemos dar ao nosso inimigo é de nos retirarmos d'Aquele que lhe tira o poder que sobre nós tem».



LEOPOLDO DE CASTELNOVO, Santo
  
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

 ADEODATO MANDIC (na Ordem religiosa, LEOPOLDO  DE CASTELNOVO) nasceu na costa dálmata  do mar Adriático, em 1866. Admitido entre os Capuchinhos em 1884, morreu em Pádua, a 30 de Julho de 1942. PAULO VI beatificou-o a 2 de Maio de 1976 e JOÃO PAULO II canonizou-o a 16 de Outubro de 1983.
Na Missa de canonização, o santo Padre fez uma homilia, da qual extraímos as passagens que descrevem o novo Santo:
«... Foi, no seu tempo, servo heroico da reconciliação e penitência.
Nascido em Castelnovo, na baía de Cattaro, deixou aos 16 anos a família e a sua terra, para entrar no seminário dos Capuchinhos de Údine. A sua vida decorreu sem grandes acontecimentos: algumas transferências dum convento a outro, segundo o costume dos Capuchinhos, mas nada mais. Por último, a nomeação para o convento de Pádua, onde viveu até à morte.
Pois bem, foi precisamente sobre esta pobreza, duma vida exteriormente insignificante, que o Espírito desceu para despertar uma nova grandeza: a duma heroica fidelidade a Cristo, ao ideal franciscano, ao serviço sacerdotal para com os irmãos.
São LEOPOLDO não deixou obra teológica ou literária, não chamou as atenções pela sua cultura, não fundou obras sociais. À vista de todos quantos o conheceram, não foi senão um pobre religioso: pequeno, enfermiço.
A sua grandeza está noutra coisa: na imolação, na entrega de si mesmo, dia após dia, durante toda a sua vida sacerdotal, isto é, ao longo de 52 anos, no silêncio, na discrição, na humildade dum confessionário: "O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas". FREI LEOPOLDO estava sempre presente, disponível e sorridente, prudente e modesto, confidente discreto e pai fiel das almas, mestre respeitável e conselheiro espiritual compreensivo e paciente.
Se o quiséssemos definir com uma palavra só, como faziam durante a sua vida os penitentes e os seus irmãos, diríamos que era o "confessor". Todavia, foi precisamente nisto que esteve a sua verdadeira grandeza, nesta maneira de desaparecer para deixar o lugar ao verdadeiro Pastor das almas. Assim exprimia o seu compromisso: «Escondamos tudo, até o que possa parecer dom de Deus, a fim de não tirar dele proveito. Só para Deus a honra e glória! Se fosse possível haveríamos de passar pela terra como sombra que não deixa vestígios de si mesma». E a quem lhe perguntava muitas vezes como fazia para viver assim, respondia: "É a minha vida".
"O Bom Pastor oferece a vida pelas suas ovelhas". Segundo as vistas humanas, a vida do nosso Santo parece uma árvore a que mão invisível  e cruel tivesse cortado todos os ramos. O Padre LEOPOLDO era sacerdote, a quem, um defeito de pronúncia vedava a pregação. Foi sacerdote com a ambição ardente de se consagrar as missões, e até ao fim esperou o dia de partir, mas nunca partiu por ter uma saúde excessivamente frágil. Foi sacerdote com  espírito ecuménico tão pronunciado, que se ofereceu ao Senhor, em dádiva quotidiana, para que se reconstituísse a plena unidade entre a Igreja latina e as Igrejas orientais ainda separadas, e para que se reconstituísse "um só rebanho um só pastor" (cfr Jo 10, 16); mas que viveu a sua vocação ecuménica de maneira oculta. Entre lágrimas declarava: "Serei missionário aqui, na obediência e no exercício do meu ministério". E dizia ainda: "Qualquer pessoa, que requeira o meu ministério, será desde já o meu Oriente".

Mas, afinal, que resultou disso para São LEOPOLDO ? 
Para quem e para quê serviu a sua vida

Aproveitou aos irmãos e irmãs que tinham deixado Deus, o amor e a esperança. Aos pobres seres humanos que tinham perdido Deus e invocavam o fradinho, pedindo-lhe perdão, consolação, paz e serenidade. A estes "pobres" São LEOPOLDO deu a sua vida, por eles ofereceu as suas dores e a sua oração; mas, acima de tudo, celebrou com eles o sacramento da Reconciliação. Nisto esteve o seu carisma. Nisto se manifestaram as suas virtudes de maneira heroica. Celebrou o sacramento da Reconciliação, exercendo o seu ministério como a sombra de Cristo crucificado. O seu olhar firmava-se no crucifixo  colocado sobre o genuflexório do penitente. O crucifixo era sempre o protagonista. É ele que perdoa, é ele que absolve! Ele, o pastor do rebanho...
O ministério de São LEOPOLDO alimentava-se na oração e na contemplação. Foi confessor a rezar sem pausa, confessor que vivia habitualmente absorvido em Deus, numa atmosfera sobrenatural.
A primeira leitura da liturgia lembra-nos a prece de intercessão de MOISÉS durante a batalha entre Israel e Amalec. Quando as mãos de MOISÉS se levantavam, a vitória inclinava-se para o lado do seu povo; quando o cansaço lhe fazia cair as mãos, Amalec levava a melhor.

A Igreja colocando hoje diante de nós a figura do seu humilde servo, São LEOPOLDO que foi guia de tantas almas, quer também mostrar-nos essas mãos que se levantam para o céu enquanto decorrem as diversas lutas do homem e do Povo de Deus. Elevam-se na oração. Levantam-se no acto da absolvição dos pecados que sempre encontra esse Amor que é Deus; esse amor que, uma vez por todas, se nos revelou em Cristo crucificado e ressuscitado.
«Suplicamo-vos em nome de Cristo, deixai-nos reconciliar com Deus» 
(2 Cor 5, 20).
Que nos dizem então, caros irmãos, essas mãos de MOISÉS levantadas na oração
Que nos dizem essas mãos de São LEOPOLDO humilde servo do confessionário

Dizem-nos que a Igreja não se pode nunca cansar de dar testemunho de
Deus, que é Amor! Não pode nunca deixar-se desanimar e abater pelas contrariedades da vida; na verdade, a ponta extrema desse testemunho ergue-se imutavelmente, na cruz de Jesus Cristo, acima de toda a história do homem e do mundo. Mesmo sobre a nossa dura época em que o homem parece ameaçado não só pela autodestruição e pela morte nuclear, mas também pela morte espiritual. De facto, como deve viver o espírito do homem "se não crê no amor" (cfr I Jo 10, 16)».



EDVIGES DE TREBNITZ, Santa
  
 

Santa EDVIGES religiosa, natural da Baviera e duquesa da Silésia, que se dedicou generosamente ao auxílio dos pobres, para os quais fundou vários albergues e, depois da morte de seu esposo, o duque Henrique, se retirou num  mosteiro de monjas cistercienses que ela própria tinha fundado e de que era abadessa sua filha GERTRUDES onde passou activamente o resto dos seus dias. Morreu em Trebnitz, na Polónia, no dia 15 de Outubro. (1243)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Modelo exemplaríssimo de todas as virtudes nos apresenta hoje a Igreja na pessoa da santa duquesa HEDVIGES
O pai foi BERTOLDO duque de Caríntia, Margrave de Meran e conde do Tirol. A mãe era igualmente de alta linhagem. HEDVIGES, ainda menina de tenros anos, dava a conhecer aos pais que era privilegiada de Deus, por uma inteligência não comum naquela idade. Além disso, notava-se-lhe uma inclinação bem acentuada para todas as virtudes, coisa raríssimas vezes observada em crianças.
Donzela, nenhum actrativo experimentava para os prazeres e divertimentos  mundanos. Ler e rezar, era-lhe, por assim dizer, a única distracção.
Tendo atingido 12 anos, para obedecer aos pais contraiu núpcias com Henrique , Duque da Polónia e Silésia. Esposa exemplaríssima, não tinha em mira outra coisa senão a glória de Deus, a santificação da alma e a felicidade do próximo.
Com permissão do esposo, dedicava os dias de festas, bem como a santa quaresma, a exercícios de mortificação. Um dos seus lemas era: 
«Quanto mais ilustre for pela origem, tanto mais a pessoa se deve distinguir pela virtude e quanto mais alta a posição social, tanto maior obrigação se tem de edificar o próximo pelo bom exemplo». 
Deus abençoou o matrimónio do casal com seis filhos, que foram educados no temor de Deus.
HEDVIGES contava apenas 20 anos e o esposo 30, quando, impelida pelo desejo de servir a Deus em maior perfeição, de acordo com Henrique, tomou a resolução de viver em perpétua continência, e ambos fizeram um voto nesse sentido, que depositaram nas mãos do Bispo.
Desde aquele momento, rapidamente prosseguiu ela no caminho da perfeição. Todo o tempo não tomado pelas ocupações do dever, pertence desde então à oração e à beneficência. Consolo particular lhe dava ouvir a Santa Missa, tanto que assitia quotidianamente a tantas missas quanto lhe era possível, e com devoção que edificava a todos. Era grande protectora das viúvas e órfãos. Grande parte dos protegidos comiam na sua própria mesa, onde ela mesma os servia. Frequentes visitas fazia aos hospitais  e a dedicação , como o amor ao sacrifício, faziam que em pessoa lavasse os pés aos leprosos e lhes beijasse as úlceras. Com o esposo insistiu para que, nas proximidades de Breslau, erigisse um convento para as religiosas  da Ordem de Cister. Nesse convento, muitas meninas pobres, receberam educação e instrução religiosa. HEDVIGES mesma costumava passar dias entre as freiras, acompanhando todos os exercícios da comunidade. No vesto não se lhe notava nenhuma ostentação, nem liberdade alguma, de modo que o exemplo da duquesa obrigava a todos na corte ao maior recato.
Contrariedades e graves desgostos não lhe faltaram para pôr-lhe em prova  as virtudes, Uma guerra imprevista arrebatou-lhe o esposo, caído nas mãos do inimigo. Ao receber esta última noticia, HEDVIGES cheia de fé, levantou os olhos para o céu e disse: «Espero vê-lo em breve são e salvo». Ela própria se dirigiu ao duque Conrado, que lhe guardava preso o marido, e rogou com tanta insistência que obteve a libertação de Henrique. Este, porém, adoeceu e pouco depois morria. Às pessoas que lhe apresentavam os pêsames HEDVIGES respondia: 
«É necessário adorarmos os desígnios da divina Providência  na vida e na morte. A nossa consolação deve consistir no cumprimento da sua Santíssima vontade».
Três anos depois, seu filho Henrique perdeu a vida numa batalha contra os Tártaros. Embora este golpe crudelíssimo lhe ferisse profundamente o coração de mãe, HEDVIGES demonstrou a mesma resignação que teve por alturas da morte do esposo.
O resto da vida passou-a no convento. Aí viveu como a última entre as freiras. As regras e constituições da Ordem viram na Santa Duquesa a observadora mais fiel. Se a sua vida antes da entrada no convento era de sacrifícios e penitências, no mosteiro redobrou os exercícios de austeridade. Só interrompia o jejum aos domingos  e dias santos.O único alimento que tomava era pão, água e legumes, abstendo-se por completo do vinho e da carne. O cilício era-lhe companheiro inseparável, e o leito eram duas tábuas. No inverno mais rigoroso, andava descalça sobre neve e gelo. Apenas três horas antes das matinas dedicava ao sono, passando o resto da noite em oração, sujeitando o corpo não raras vezes à mais severa flagelação. Com esses exercícios tão duros HEDVIGES  emagreceu e o corpo tomou-lhe feições esqueléticas. Tinha devoção terníssima à Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor nos sofrimentos, derramava abundantes lágrimas. terno amor dedicava à Santíssima Virgem. O rosto tornava-se-lhe incandescente ao pronunciar o nome da doce Mãe celeste. A humildade de HEDVIGES  foi recompensada com o dom dos milagres. Fazendo uma vez o sinal da cruz sobre uma cega, esta recuperou a vista imediatamente. Muitas curas maravilhosas se efectuaram por sua intercessão.
O fim de tão santa vida foi uma morte santíssima. Acometida de grave doença, pediu os Santos Sacramentos, os quais recebeu com tanto fervor  que a todos que assistiram comoveu. Veio a falecer em 1243. Numerosos foram os milagres que se observaram no seu túmulo. CLEMENTE IV deu-lhe a honra dos altares. 
Santa HEDVIGES é a Padroeira da Polónia.




GERARDO MAJELA, Santo
        


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São GERARDO MAJELA nasceu a 6 de Abril de 1726, em Muro, a vinte léguas ao sul de Nápoles. Seu pai era um pobre alfaiate, piedoso e honesto. Desde os mais tenros anos , o único atractivo de GERARDO era levantar altarzinhos e imitar as cerimónias do culto.
A pouca distância de Muro encontra-se a capela de Capotinhano,onde se venera uma estátua de Virgem Maria, tendo o Menino Jesus nos braços. Quando tinha cinco anos GERARDO foi brincar familiarmente com ele, dando-lhe depois um pãozinho branco. A criança toda satisfeita, levou este presente à mãe. «Quem te deu isto?» perguntou ela. «Foi, respondeu, o menino duma senhora, que brincou comigo». Todas as manhãs GERARDO corria à capela, e sempre o Menino Jesus ia brincar com ele e lhe fazia a oferta dum pão branco. Sua irmã seguiu-o um dia e, escondendo-se, viu o Menino Jesus descer dos braços da Senhora, acariciar GERARDO e dar-lhe o costumado pão branco.
Pelos sete anos, GERARDO possuído dum amor sobrenatural pelo Pão Eucaristico, desejava ardentemente comungar; um dia, à missa, aproximou-se com os fiéis da mesa Santa para receber a Hóstia. O celebrante, vendo-o tão pequeno,  passou adiante, e GERARDO retirou-se a chorar. Mas, na noite seguinte, o Arcanjo São MIGUEL veio trazer-lhe o Pão dos Anjos. Por outra vez, em que estava de joelhos junto do altar, uma criancinha saiu do tabernáculo e deu-lhe a Santa Comunhão.
Aos dez anos, GERARDO foi admitido à Sagrada mesa, depois comungava sempre de dois em dois dias, além dos domingos e dias santos, Mas compreendeu que, para participar da glória de Jesus, devia antes participar da sua dolorosa Paixão. Por isso, como prémio da hóstia recebida, impôs-se uma cruel flagelação.
Depois da morte do pai, GERARDO foi como aprendiz para casa dum alfaiate. Entregou-se por completo ao trabalho, mas continuou a corresponder fielmente à graça, e a seguir a sua inclinação para a oração, apesar dos maus tratos do mestre, que lhe batia muitas vezes com furor. Um sorriso era sempre a resposta da doce vítima. «Quê? Tu riste, exclamou um dia o mestre; diz-me, porque te ris?» - «É porque a mão de Deus me feriu», respondeu o angélico jovem.
Sentindo-se chamado à vida religiosa, pediu para ser admitido nos Capuchinhos, o que lhe foi recusado por causa da fraqueza. Esperando a hora de Deus, foi como criado para casa do bispo titular da Lacedónia, e aí esteve três anos, sendo a admiração de todos. Um dia em que o bispo estava ausente, GERARDO tinha fechado à chave a porta do palácio. Quis beber águia, e enquanto estava inclinado, a chave caiu-lhe ao poço. A principio ficou aflito; depois, em seguida, a uma oração, foi buscar uma imagem do Menino Jesus e desceu-a ao poço dizendo: 
«A vós pertence, Senhor, dar-me a chave a fim do senhor Bispo não ficar triste». 
Ó maravilha! À vista duma multidão de espectadores, GERARDO sobe o Menino Jesus que trazia na mão a chave.
Depois da morte do seu mestre, GERARDO teve de viver do seu ofício de alfaiate. Com o consentimento da mãe, dividia o ordenado em três partes: uma para a família, outra para os pobres e a terceira para as almas do Purgatório. Seu amor pelo sofrimento era tão ardente que lhe inspirou fingir-se louco, o que lhe atraía injúrias e pancadas. Outras vezes, fazia-se flagelar duramente por um amigo.
Era grande a sua devoção à Rainha do Céu
«A Senhora atraiu o meu coração, repetia muitas vezes, e eu fiz-lhe presente dele»:
 Falando-se-lhe em casamento, respondia com entusiasmo: 
«Pertenço à Senhora». 
Deste modo conservou sem mancha o lírio da castidade e o vestido da inocência baptismal. Tal foi a sua vida até à idade de vinte anos.
No mês de Agosto de 1748, passaram em Muro dois Redentoristas. GERARDO falou-lhes da sua vocação. E sua mãe, temendo vê-lo afastar-se, fechou-o à chave, no dia da partida dos missionários. Mas o prisioneiro, com o auxilio de um lençol, fugiu pela janela, deixando um bilhete em que tinha escrito: 
«Vou fazer-me santo, não penseis mais em mim».
Tendo alcançado os missionários, suplicou-lhes que o recebessem. O superior admirando a sua energia e firmeza, resolveu experimentá-lo em enviou-o à casa de Deliceto com uma carta de recomendação concebida nestes termos: 
«Envio-vos um Irmão inútil».
No dia 1 de maio de 1749, GERARDO baria à porta do convento de Deliceto. Fundado pelo bem-aventurado FÉLIX DE CORSANO da Ordem dos Agostinhos, era dedicado a Nossa Senhora da Consolação: estava abandonado há muito tempo quando Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO atraído pela santa imagem de Maria, aí foi estabelecer os seus religiosos. será nesta santa casa que GERARDO passará a maior parte da sua vida.
Desde o primeiro dia mostrou-se um modelo acabado de humildade, paciência, mortificação e dedicação. O trabalho não lhe era obstáculo à vida de oração, porque, se de dia trabalhava muito, de noite retirava-se para a Igreja para adorar Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.
GERARDO tinha a nobre ambição de se tornar santo; daí o voto heroico que fez, de acordo com o seu director, de fazer tudo o que fosse mais perfeito. Por ordem do mesmo director escreveu as suas mortificações, resoluções e sentimentos. Citemos algumas personagens deste código de perfeição.

Mortificações:

Todos os dias tomo disciplina e trago um cilício de ferro em volta dos rins. Misturo ervas amargas no meu alimento ao jantar e à ceia. trago um coração com pontas de ferro sobre o peito. Aos sábados jejuo a pão e água. Quintas, Sextas e sábados, durante a noite, cinjo a fronte e os rins com uma cadeia.

Sentimentos:

Tudo o que se faz por Deus é oração; uns consagram-se a isto, outros àquilo; eu consagro-me unicamente a fazer a vontade de Deus. A ocasião de me tornar santo somente me foi oferecida uma vez; se não a aproveito, é para sempre. Se me perco, perco a Deus; e, perdido Deus, que me resta?

Resoluções:

Quero repetir em todas as tentações e tribulações: Fiat voluntas tua. Somente falarei em três casos: quando se tratar da glória de Deus, do bem do próximo ou duma verdadeira necessidade. Nunca me desculparei, embora tenha as melhores razões para o fazer, a não ser que o meu silêncio cause alguma ofensa a Deus, ou algum prejuízo ao próximo.

Tinha grande devoção ao Arcanjo São MIGUEL. Em 1753, os jovens estudantes redentoristas de Deliceto obtiveram licença de fazer uma peregrinação ao Monte Gargano, célebre pela aparição do Santo Arcanjo. GERARDO foi encarregado de os acompanhar. Os peregrinos receberam ao todo doze liras para a viagem. Eram doze e deviam demorar nove dias
«Deus providenciará» dizia GERARDO aos que lhe objectavam a modicidade da quantia. Só tinham uma lira quando chegaram a Manfredónia. GERARDO foi ao mercado comprar um ramalhete e colocou-o na Igreja, diante do santo tabernáculo, dizendo a Jesus: 
«Pertence-Vos cuidar da minha familiazinha». 
O capelão da Igreja, tendo observado este acto de devoção, convidou o santo a hospedar-se em sua casa com todos os companheiros. GERARDO recompensou-o desta caridade, curando, com um sinal da cruz, sua mãe enferma. Estiveram dois dias no monte Gargano. No segundo dia, GERARDO, vendo a bolsa vazia, foi-se recomendar ao Santo Arcanjo e imediatamente um desconhecido apareceu a dar-lhe um rolo de moedas.
Um dia que entrava em Deliceto, um aventureiro, vendo o pobre vestuário de GERARDO tomou-o por feiticeiro e disse-lhe: 
«Se procurais um tesouro, eis-me pronto a auxiliar-vos e acompanhar-vos». 
«Mas, respondeu o Santo, sois homens de coragem?» 
«Ah !, vou dizer-vos quem sou». 
E o miserável contou a sua triste vida. 
«Bem, disse GERARDO, vou procurar um tesouro para vós». 
Penetrando ambos no bosque e tendo chegado ao lugar mais espesso, GERARDO coloca misteriosamente o seu manto no chão, manda que o pecador se ponha de joelhos com as mãos erguidas, e diz-lhe: 
«Prometi-vos um tesouro, vou cumprir a minha palavra». 
E mostrando o seu crucifixo, disse: 
«Eis o tesouro que perdestes há muitos anos». 
A seguir mostrou-lhe o triste estado em que tinha a alma: o pecador começou a chorar, indo dali confessar-se.
Em Caltelgrande, o assassínio dum jovem tinha produzido ódio mortal entre duas famílias, encontrando-se toda a cidade dividida em dois partidos rivais: estavam para começar uma luta fratricida. O santo apresenta-se em casa do pai da vítima, fala-lhe de Deus e obtém uma promessa de perdão. Mas a mãe, ofendida com isto, tomando o fato ensanguentado do filho, atira-o à cara do marido, exclamando com furor: 
«Olha para estes vestidos ensaguentados, e depois vai reconciliar-te, se tens coração para isso!» 
E deste modo despertou os sentimentos de ódio e vingança do marido. Ao saber disto, GERARDO exclamou: 
«O inferno não há-de vender» 
Voltou a casa do pai da vítima, pôs no chão o seu crucifixo e disse:
«Caminhai sobre esta cruz, calcai aos pés Aquele que perdoou aos seus algozes... Ou Jesus ou o demónio! Ou o perdão ou o inferno! É Deus que me envia: o vosso Filho está no Purgatório e estará lá tanto tempo quanto durarem os vossos ressentimentos... Se recusais perdoar, esperai pelos mais terríveis castigos». 
A estas palavras de fogo, os pais renderam-se e a paz estabeleceu-se em toda a cidade.
Deus dá muitas vezes a seus santos uma parte do império que o primeiro homem no estado de inocência, tinha sobre a natureza. Bastava a GERARDO chamar pelas avezinhas para que viessem colocar-se-lhe sobre as mãos, parecendo prestar atenção às suas doces palavras.
Passando um dia junto do mar, notou grande multidão que olhava com horror para um barco cheio de gente; a tempestade ia submergi-lo nas ondas. GERARDO fez o sinal da cruz, e avançando pelo meio das ondas, gritou ao barco: 
«Em nome da Santíssima Trindade, detém-te». 
Em seguida, trouxe-o para a praia com a maior facilidade. Teve dificuldade em evitar o entusiasmo da multidão, Interrogado mais tarde por um padre sobre este prodígio, disse: 
«Ó meu padre, quando Deus quer, tudo é possível. No estado em que eu então me encontrava, poderia até ter voado pelos ares».
Segundo os contemporâneos de GERARDO as curas milagrosas que operou durante a vida são em tão grande número que seriam precisos muitos volumes para as descrever. 
Corria a data de 1755. O santo tinha anunciado que morreria nesse ano. Em Julho caiu doente, enfraquecendo de dia para dia. A 6 de Setembro chegou uma carta do superior, ordenando-lhe que pedisse a sua cura, em nome da obediência. 
«Eu devia morrer a 8 deste mês, disse ele, mas o Senhor retardou um pouco a minha morte». 
A 5 de Outubro recolheu à cama para não tornar a levantar-se. 
«Eu sofro todas as dores da Paixão de Jesus Cristo» dizia ele. 
A 15 anunciou que seria o seu último dia. Das 10 para as 11 da noite disse com alegria: 
«Eis a Senhora», e entrou em êxtase. 
Duas horas depois, voava a sua alma para Deus.
Foi canonizado por São PIO X em 1904.


GUILHERME DE MALAVALLE, Santo
JOÃO BOM, Beato
        


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São GUILHERME, chamado também São GUILHERME, O Grande ou de Malavalle, era natural de França.
Depois duma vida de pecados, converteu-se e entregou-se à vida eremítica, em vários lugares da Toscana. Morreu em Malavalle, perto de Castiglione dela Pescaia (Grosseto) no dia 10 de fevereiro de 1157. Amou intensamente a contemplação. Os seus dois últimos discípulos, seguindo-lhe o espírito, deram origem à Ordem de São GUILHERME. Integrada na Ordem Agostiniana na união de 1256, separou-se no ano seguinte, permanecendo alguns dos seus membros na Ordem de Santo Agostinho. Esta começou a dar culto a São GUILHERME já no século XIII


O Beato JOÃO BOM tivera também uma vida dissipada e fora jogral da corte.
Cumprindo um voto que fizera para pedir a cura duma enfermidade, retirou-se à soledade eremítica. A sua fama espalhou-se e alguns devotos uniram-se a ele. Assim nasceu a sua Ordem, em Botriolo - Cesena. Morreu em Mântua a 16 de Outubro de 1249, onde o seu corpo repousa na igreja ex-agostiniana de Santa INÊS. Distinguiu-se pelo espírito de penitência e confiança em Deus e amor à Igreja. A sua Ordem passou a formar parte da Agostiniana na união de 1256. O culto dele foi permitido por SISTO IV com a bula Licet Sedes Apostolica de 1483. Por este motivo, o nome do Beato JOÃO entrou no Martirológio Romano. O seu ofício foi concedido à Ordem em 1673.




GUILHERME, Beato
        


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Honrava-se na abadia de Savigny, diocese de Avranches, França, um noviço falecido em odor de santidade no século XIII, antes dessa abadia passar à Ordem de Cister. As suas acções não deixaranm nenhumv estigio: é o melhor elogio que se pode fazer dum noviço. Já não eran um jovenzinho se, conforme se ficou dizendo, tinha sido eremita antes de entrarb em Savigny.


RUFO e ZÓSIMO, Santos
   





Comemoração dos santos RUFO e ZÓSIMO mártires que São POLICARPO refere como companheiros de martírio de Santo INÁCIO quando escreve aos Filipenses: «Participaram na paixão do Senhor, não amaram a vida presente, mas Aquele que morreu e ressuscitou por eles e por todos».


MÁRTIRES VOLITANOSSantos


Na África Pro consular, hoje na Tunísia, os santos MÁRTIRES VOLITANOS que Santo Agostinho celebrou num sermão. (séc. III)

JOÃO DE LICÓPOLIS, Santo


Em Licópolis, no EgiptoSão JOÃO eremita que entre os outros sinais das suas  virtudes, foi insigne pelo seu espírito profético. ()séc. IV)

DULCÍDIO DE AGENSanto

  


Em NAgen, na Aquitânia, hoje França, São DULCÍDIO bispo que defendeu ardorosamente a fé católica contra a heresia ariana. (séc V)

 

FLORÊNCIO DE ORANGESanto



Em Orange, na Provença, Gália hoje FrançaSão FLORÊNCIO bispo. (524)
GILBERTO DE TOULOUSEBeato




Em Toulouse, Gália, hoje na França, o dia natal do Beato GILBERTO abade de Cister, natural de Inglaterra, homem de eminente sabedoria, que defendeu São TOMÁS BECKET no seu exílio. (1167)

BALTASAR RAVASCHIÉRI DE CHIAVÁRI, Beato



Em Binasco, na Lombardia, Itália, o beato BALTASAR RAVASCHIÉRI DE CHIAVÁRI presbitero da Ordem de Frades Menores. (1492)


RICARDO GWINSanto



Em Wrexham, no País de Gales São RICARDO GWIN mártir que, sendo pai de família e mestre-escola professou a fé católica e, encarcerado sob a acusação de convencer outras pessoas a dar o mesmo passo, depois de muitas torturas, sempre firme na sua fé, foi enforcado e esquartejado ainda vivo. (1584)

PEDRO DA NATIVIDADE DE SANTA MARIA (Pedro Casáni)Beato



Em Roma, o Beato PEDRO DA NATIVIDADE DE SANTA MARIA (Pedro Casáni) presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias, que utilizou os seus dons da natureza e da graça na formação das crianças, sentindo a maior alegria e servir a Deus nos pequeninos. (1647)




TIAGO BURIN, Beato



Na região de Laval, França, o Beato TIAGO BURIN presbitero e mártir que, durante a revolução francesa, exerceu clandestinamente o sue ministério pastoral com muitas precauções, fugindo de casa em casa para evitar a multidão dos perseguidores, e finalmente foi fuzilado quando tinha o cálice nas mãos. (1794)
MARIA NATÁLIA DE SÃO LUÍS (Maria Luísa Josefa Vanot) e 4 companheiras MARIA LAURENTINA DE SANTO ESTANISLAU (Joana Regina Prin), MARIA ÚRSULA DE SÃO BERNARDINO (Jacinta Agostinha Gabriela Bourla), MARIA LUÍSA DE SÃO FRANCISCO (Maria Genoveva Ducrez) e MARIA AGOSTINHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (Maria Madalena Déjardin), Beatas


Em Vallenciennes, França, as beatas MARIA NATÁLIA DE SÃO LUÍS (Maria Luísa Josefa Vanot) e 4 companheiras MARIA LAURENTINA DE SANTO ESTANISLAU (Joana Regina Prin), MARIA ÚRSULA DE SÃO BERNARDINO (Jacinta Agostinha Gabriela Bourla), MARIA LUÍSA DE SÃO FRANCISCO (Maria Genoveva Ducrez) e MARIA AGOSTINHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (Maria Madalena Déjardin) virgens da Ordem das Ursulinas e mártires, que durante a revolução francesa, em ódio à fé católica, foram condenadas à morte e subiram ao patíbulo recitando o salmo "Miserere". (1794)

ISIDORO GAGELINSanto


Em Hué, no Anam, hoje Vietname, Santo ISIDORO GAGELIN presbitero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir que, pela sua fé em Cristo, foi estrangulado no tempo do imperador Minh Mang. (1833)


CONTARDO FERRINI, Beato



Em Suna, junto ao lago Maggiore, Itália, o Beato CONTARDO FERRINI que, dedicado à educação da juventude, superou as ciências humanas com o exemplo da sua fé e de vida cristã. (1902)


FIEL FUÍDIO RODRIGUEZ, Beato

Em Ciudad Real, Espanha, o Beato FIEL FUÍDIO RODRIGUEZ religioso da Companhia de Maria e mártyir que durante a perseguição contra a fé, foi fuzilado e descansou no Senhor. (1936)
RAIMUNDO ESTÊVÃO BOU PASCOAL, Beato



Em La Nucia, Alicante, Espanha, o beato RAIMUNDO ESTEVÃO BOU PASCOAL presbitero e mártir que, durante a mesma perseguição como discípulo fiel mereceu a salvação no sangue de Cristo. (1936)


TARSILA CÓRDOBA BELDA, Beato



Em Algemesi, Valência, Espanha, a beata TARSILA CÓRDOBA BELDA mártir que, sendo mãe de família durante a mesma perseguição fopi recebida na glória do Senhor. (1936)

PERFEITO CARRASCOSA SANTOS, Beato



Em Tembleque, perto de Toledo, Espanha, o beato PERFEITO CARRASCOSA SANTOS presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir. (1936)





 ... E AINDA  ...

BATTISTA DE BONAFEDEBeato



Per la difesa della fede cattolica, il Beato Battista de Bonafede, mercedario di Palermo, rimase per lungo tempo nelle carceri africane sopportando oltraggi e tormenti per amore di Cristo. Liberato dalle catene dai suoi confratelli, ritornò nel convento di Sant'Anna in Palermo dove pieno di meriti restituì l'anima a Dio.
L'Ordine lo festeggia il 17 ottobre
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CATERVIO, SEVERINA e BASSO, Santos


La recente promulgazione da parte della Conferenza Episcopale Italiana del nuovo Rito del Matrimonio contenente, fra i vari formulari proposti, anche le nuove “Litanie dei santi sposi”, ha suscitato in diversi ambiti ecclesiali una riscoperta ed un notevole interesse per quelle coppie di sposi che si sono distinte per la loro particolare santità.
Non presente in tale incompleto elenco titanico, ma comunque supportata da un antichissimo culto, è una famiglia romana composta dai coniugi Flavio Giulio Catervio e Settimia Severina e dal loro figlio Basso. Per riscoprire le poche certezze storiche su questi santi occorre fare un breve viaggio a Tolentino, città a cui è tradizionalmente legato il loro culto.
Qui un’antica chiesa è dedicata proprio a San Catervo, il più celebre dei tre familiari, e la vita di tale edificio sacro presenta tre fasi salienti. La prima, iniziatasi in data anteriore all’anno 1000, arriva sino al 1256, quando i monaci benedettini chiesero all’allora papa Alessandro IV l’autorizzazione per restaurare la chiesa. La seconda fase iniziò dunque dopo tale anno, ma purtroppo non si sono conservati particolari reperti archeologici per poter fare un raffronto con il primitivo edifico. La nuova chiesa sorse con asse orientato in direzione est-ovest, con tre navate in stile romanico ogivale, pilastri cruciformi e presbiterio sito nell’area dell’attuale facciata. Tale costruzione, di cui sussiste una parte nella Cappella di San Catervo, allora cappella della Santissima Trinità, resto pressoché immutata fino al 1820, qualora si pensò di dare un nuovo assetto all’ormai fatiscente edificio. Furono incaricati di tale perazione prima il pittore tolentinate Giuseppe Lucatelli ed in un secondo momento l’architetto maceratese Conte Spada. Questi nel voler dare alla chiesa un nuovo assetto architettonico di tipo neoclassico, decise di cambiarne l’orientamento invertendolo, ponendo il nuovo ingresso ove prima era il presbiterio della chiesa monastica del 1256, di cui resta un grandioso portale sul lato sinistro della chiesa. Il nuovo edificio a tre navate, inglobante tutte le strutture della precedente costruzione, fu realizzato a croce latina.
In fondo alla navata sinistra si realizzò così la Cappella di San Catervo, volta a custodire il grandioso sarcofago, uno tra i più importanti delle marche, ricavato da un unico blocco di marmoe comprendente i busti dei due coniugi. Dall’iscrizione inclusa nella tabula del sarcofago si apprende che Flavio Giulio Catervio appartenne ad una nobile famiglia senatoria, che fu prefetto del pretorio e morì all’età di soli 56 anni. In tale epigrafe si ricorda inoltre, con un formulario intessuto di forme poetiche, impregnate di una fede lucente nella resurrezione, il sacramento matrimoniale: “Il Signore Onnípotente, che con meriti uguali vi unì nel dolce vincolo del matrimonio, custodisce per sempre il vostro sepolcro. O Catervio, Severina è felice per essersi unita a te: possiate insieme risorgere, con la grazia di Cristo, o voi beati, che il sacerdote del Signore, Probiano lavò con l'acqua battesimale e unse con il sacro crisma”.
Tale monumento fu fatto costruire dalla moglie per entrambi. Il sarcofago fu oggetto di ispezione nel 1455 ed in tale occasione ne fu estratto il capo di San Catervo, che venne posto in un reliquiario alla venerazione dei fedeli. Di una successiva apertura nel 1567 esiste una testimonianza documentata e particolareggiata. Furono così rinvenuti i corpi di San Catervo e di suo figlio Basso. La cappella del sarcofago è comunque uno dei pochi residui dell’antico complesso monastico benedettino.
La tradizione vuole che Catervio sia stato il primo evangelizzatore della città di Tolentino e proprio ciò abbia comportato il martirio per lui e la sua famiglia., ma come per tutti i martiri loro contemporanei non è purtroppo possibile reperire ulteriori informazioni e dettagli circa il loro operato, quanto piuttosto sul culto loro tributato.
La figura di San Catervo si è dunque strettamente legata alla città di Tolentino di cui è patrono, sebbene questa sia più conosciuta per il celebre San Nicola. Sebbene un tempo si sia addirittura dubitato sulla reale esistenza storica dei tre santi, la recente ricognizione dei resti sembra invece confermare l’antica tradizione tramandataci dalla Chiesa e dall’affetto popolare.
Nonostante la maggior rilevanza dei festeggiamenti per San Nicola da Tolentino, come dice il detto “se fa tutto per Nicò e niente per Catè”, San Catervo e la sua famiglia conservano comunque un posto speciale nel cuore di tutti i tolentinati.
Un’improbabile leggenda piemontese attribuisce a questa santa famiglia anche l’evangelizzazione della città di Tortona, di cui sarebbero stati i protomartiri, verso l’anno 68, quando appena giungevano sulle Alpi Cozie altri evangelizzatori quali Priscilla, Elia, Mileto, Marco e Quinto Metello, tutti sfuggiti alla persecuzione neroniana di quattro anni prima.Il Massa, celebre agiografo della santità pedemontana, ricorda Catervio come un uomo ormai centenario. L’intera famiglia si prodigò con nell’evangelizzazione di Tortona, divenendo preziosi collaboratori del primo vescovo San Marciano o Marziano. Precedendolo nel versare il loro sangue per Cristo, divennero così i primi martiri della città e dell’intero Piemonte geograficamente inteso. Questa versione è stata forse ideata per giustificare la presenza nella città piemontese di alcune reliquie dei santi in questione
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DOMENICO NAVARRO, Beato



Mercedario del convento di Sant'Eulalia in Gerona Spagna, il Beato Domenico Navarro, fu inviato per redenzione a Tunisi in Africa.Arrivato in terra mussulmana venne catturato dai mori e spogliato dei beni della redenzione, rimase per 16 mesi in dura servitù come ostaggio per un tale cristiano la cui fede era in pericolo. Infine liberato tornò in patria dove morì santamente nel suo convento di Gerona.
L'Ordine lo festeggia il 17 ottobre.

ETELREDO e ETELBERTO, Santos



Erano figli di Ermenred, fratello di Erconbert, re del Kent (m. 644). Alla morte di quest'ultimo, gli succedette sul trono il figlio Egbert, ma sembra che Etelredo ed Etelberto potessero legittimamente avanzare pretese alla successione. A quanto afferma Matteo di Westminster (ma non è certo) Ermenred, loro padre, sarebbe stato soppiantato sul trono dal più giovane fratello Erconbert, per cui le pretese dei due giovani nei confronti del cugino avrebbero avuto un certo fondamento: ciò sembra confermato dal fatto che, nella Cronaca Sassone, Ermenred viene nominato prima di Ercombert.
Con la connivenza del re Egbert, un suo ministro, Thunre, fece uccidere Etelredo ed Etelberto che si trovavano ad Eastry. Un dettagliato e leggendario racconto di tale assassinio è contenuto nei Gesta Regum Anglorum di Simeone di Durham. Non è possibile determinare l'età dei due fratelli al tempo della loro morte, ossia verso il 670. Generalmente vengono chiamati infantuli o adolescentes, ma sembra, con ogni probabilità, che tale età vada aumentata, anche in considerazione del fatto che Ermenburga, loro sorella, andò sposa nel 660 a Merewald re degli West-Hecani. I due giovani vennero sepolti segretamente nel palazzo reale, ma, secondo Simeone di Durham, una misteriosa colonna di luce rivelò il luogo della loro tomba, per cui l'assassinio venne scoperto. Allora la sorella, Ermenburga, pretese dal re Egbert il guidrigildo, secondo i costumi sassoni, e la punizione dell'assassino. Il termine con cui si indicava il guidrigildo dei nobili (dear-born) è probabilmente all'origine dell'antica leggenda della corsa della cerva (in inglese deer): si narra infatti che Egbert avesse promesso ad Ermenburga di concederle come guidrigildo tanta terra quanta una cerva ne avrebbe percorso in un giorno in un giorno nell'isola di Thanet. Ermenburga, che era appoggiata nelle sue richieste anche da s. Teodoro, arcivescovo di Canterbury, e da Adriano, abate di S. Agostino, acconsentì a tale soddisfazione. Si portarono quindi nell'isola di Thanet e con tutta la corte seguirono la corsa della cerva. Sopraggiunse allora il ministro assassino, il quale, esortato il re a non farsi intimidire e a non cedere, inseguì la cerva per fermarla, ma avventuratosi col suo cavallo in una palude, fu sommerso prima che si potesse accorrere in suo aiuto. Guglielmo di Malmesbury (De Gestis Pontificum Anglorum, IV) giunge ad affermare che l'assassino "subito telluris hiatu absorptus, videns et vivens intravit infernum" (!).
Ermenburga destinò il territorio ricevuto nell'isola di Thanet alla costruzione del monastero conosciuto poi col nome di Minster in Thanet, le cui fondazioni vennero ben presto consacrate da s. Teodoro e nel quale essa stessa, rimasta vedova, prese il velo, divenedone badessa.
Etelredo ed Etelberto, vennero considerati come martiri, quantunque il loro assassinio non possa, in verità, essere qualificato come martirio. I corpi dei due giovani sarebbero stati sepolti nel monastero di Wakering, che Simeone di Durham dice famisissimum, ma l'unica località di tal nome che si conosca si trova nell'essex, nei pressi di Shoeburyness, e non vi si trovano tracce di alcun monastero. Qualcuno avanza l'ipotesi che la traslazione a Wakering, ossia fuori del regno, non sia avvenuta immediatamente, ma solo verso l'854, al tempo dell'invasione dei Danesi, allorché si combatté a Sandwich, nei pressi di Eastry. Altri, invece, rilevano come non sia impossibile pensare ad una divisione delle reliquie; Guglielmo di Malmesbury, infine, ignora completamente tale traslazione a Wakering.
I loro corpi furono quindi traslati "celebri pompa", alla fine del sec. X, nella abbazia di Ramsey. Forse l'uccisione di s. Edoardo, nel 978, dette occasione al rifiorire della leggenda dei due giovani, provocando la loro definitiva traslazione. Probabilmente in tale epoca fu composta l'anonima passio giunta a noi, attribuita da alcuni al monaco Goscelino, e ripresa poi nelle opere storiche di Simeone di Durham e di Guglielmo di Malmesbury. La loro memoria viene celebrata al 17 ottobre, anniversario della traslazione dei loro corpi a Ramsey. 

GIOVANNI DE ZAMORA, Beato




Valoroso missionario del Cile, il Beato Giovanni de Zamora, battezzò 4000 indigeni e nell'anno 1566, ricostruì il convento mercedario di Assunción, distrutto da quei bellicosi popoli nel 1564. Per il nome di Cristo fu trafitto dalle frecce indigene ma miracolosamente risanato, morì come confessore glorioso per i meriti e i miracoli. Fu sepolto vicino al convento dell'Ordine dove sulla cui tomba fiorì un roseto bianco e rosso.
L'Ordine lo festeggia il 17 ottobre.
b


MÁRTIRES URSULINAS DE VALLENCIENNES, Beatas



L'episodio del massacro delle orsoline di questa città s'inquadra nella storia del Terrore scoppiato nella diocesi di Cambrai (nord Francia) durante la rivoluzione francese. Tutto cominciò il 30 sett. 1790. Quel giorno i commissari della municipalità di Valenciennes, in ottemperanza al decreto della Costituente, si presentarono al convento delle orsoline per fare l'inventario dei beni della comu­nità e chiedere alle suore se avevano l'intenzione di perseverare nella loro vocazione. Le suore erano allora trentadue e la loro superiora era m. Clotilde Paillot, che era stata eletta il 13 febb. precedente. La loro risposta fu unanime: intendevano restare orsoline vota­te all'educazione delle giovinette della città. Per un paio d'anni le cose andarono avanti confusamente, e nonostante intralci di ogni genere, la comunità riuscì a sopravvivere. Ma la posizione strategica della città, al centro della zona di frontiera, avrebbe finito, nel corso delle alterne vicende della guerra che allora si combatteva fra la Francia e il resto d'Europa, per aggravare enormemente la loro situazione. Il 13 sett. 1792 Valenciennes fu assediata dalle truppe nemiche e il 17 successivo le orsoline, essendo i loro locali requisiti dai difensori della città, furono costrette a riparare presso le consorelle di Mons in Belgio, da cui erano venute le fondatrici nel 1654. Quand'ecco che il 6 nov. le truppe francesi, vincitrici della battaglia di Jammapes, occuparono Mons, col risultato che le orsoline, qualche settimana dopo, dovettero nuovamente sloggiare.
Ma la loro occupazione di Mons non durò a lungo. Sconfìtte nella battaglia di Neerwinden, le truppe fran­cesi la evacuarono il 21 mar 1793. Il 29 lug. era la volta di Valenciennes a essere da loro abbandonata. Le orsoline di Valenciennes potevano ora pensare a fare ritorno nella loro città. Gli austriaci, padroni della città, incoraggiavano infatti la ricostituzione delle comunità. Quando le orsoline di Valenciennes rimisero piede nella loro casa, iniziando subito a ricostituirla, essendo stata saccheggiata, era l'11 nov. L'attività delle suore non tardò a riprendere in tutta la sua intensità, tanto che il 29 apr. 1794 avevano luogo nel loro convento una professione e una vestizione. Senonché il 26 giu. le truppe francesi ottennero una grande vittoria a Fleurus e il 26 ago. gli austriaci si ritirarono da Valenciennes. Alcune suore restarono nel convento con la m. Clotilde e furono arrestate il 1° sett. e tenute prigioniere nelle loro stesse stanze. Le altre furono subito ricercate e infine arrestate insieme con numerosi altri sospetti. Il rappresentante della Convenzione era allora un certo Giovanni Battista Lacoste, uno dei personaggi più ripu­gnanti di quest'epoca. Diversamente dal suo collega Lebon ex oratoriano, era stato giudice di pace ed avrebbe concluso la sua carriera tranquillamente come prefetto dell'impero. La sua grande ansia era di poter disporre sul posto di una ghigliottina, che era divenuta per lui una vera ossessione. Suo malgrado non potè riceverne una se non il 13 ott. A questa data, il colpo di Stato del 9 termidoro (27 lug. 1794) era già avvenuto, ma lui, approfittando della vacanza del potere, non volle tenerne conto e il 14 ott. fece erigere la sinistra macchina e quello stesso giorno 5 condannati furono giustiziati. Il 15 ott. alle nove della sera, 116 prevenuti furono riuniti nel municipio e messi a disposizione del tribunale costituito illegalmente da Lacoste. Particolar­mente numerosi erano i preti e le religiose: le ragioni per cui li si voleva condannare erano occultate sotto accuse di tradimento ed emigrazione. I prigionieri si trovavano ammucchiati in condizioni igieniche incredi­bili e per di più promiscuamente, per cui molte suore poterono approfittarne per confessarsi e comunicarsi. Le prime orsoline a comparire davanti al tribunale, il 17 ott. insieme con tre preti refrattari, furono: Maria Luisa Giuseppe Vanot, nata a Valenciennes il 12 giu. 1728, professa il 31 ago. 1749 col nome di sr. Maria Natalia Giuseppe di S. Luigi; Giovanna Regina Prin, nata a Valenciennes il 9 lug. 1747, professa il 28 apr. 1767 col nome di sr. Maria Lorenzina Giuseppe Regina di S. Stanislao; Agostina Gabriella Bourla, nata il 6 ott. 1746 e Maria Genoveffa Ducrez, nata il 27 sett. 1756: tutte e due di Condé (dipart. del Nord), professe insieme il 28 apr. 1779 con i nomi rispettivamente di sr. Maria Orsola Giuseppe di S. Bernardino e di sr. Maria Luisa Giuseppe di S. Francesco (il 31 ago. 1794 erano partite per Condé, dove erano state arrestate e rispedite a Valenciennes); l'ultima era sr. Maria Madda­lena Giuseppe Déjardin, nata a Cambrai l'11 giu. 1760, professa il 22 ago. 1781 col nome di sr. Maria Agostina Giuseppe del S. Cuore di Gesù. Furono ghigliottinate quello stesso giorno. Il secondo gruppo di religiose subì il martirio il 23 ott. 1794: m. Clotilde fu ghigliotti­nata per prima: ricorreva il trentottesimo anniversario della sua professione. Era nata il 25 nov. 1739 a Bavay ed era stata battezzata in pari data col nome di Clotilde Giuseppe. In religione aveva assunto quello di sr. Maria Clotilde Giuseppe di S. Francesco Borgia. Nel 1789 era stata nominata consigliera; il 13 febb. 1790 era stata eletta superiora e il 26 nov. 1793 confermata in questa  carica. Le altre furono: Laura Margherita Giuseppe Leroux, nata il 14 lug. 1749 a Cambrai, professa tra le orsoline il 9 ago. 1775 col nome di sr. Maria Scolastica Giuseppe di S. Giacomo: era stata arrestata la  notte dal 31 ago. al 1° sett., allo stesso tempo di sua sorella Anna Giuseppa, spesso chiamata Giuseppina, nata il 23 genn. 1747 a Cambrai, professa il 10 magg. 1769 tra le Clarisse urbaniste di Valenciennes, e due brigidine, che erano state arrestate insieme nella notte dal 4 al 5 sett., nate tutte e due a Pont-sur-Sambre, Maria Livia Lacroix il 24 mar. 1753, Maria Agostina Erraux il 20 ott. 1762: erano passate dal convento delle brigidine di Valenciennes, dove portavano i nomi di Anna Maria Giuseppe e di Livia, al convento delle orsoline di Valenciennes, che le avevano accolte Livia col nome di m. Francesca. Ultima, una conversa, Giovanna Luisa Barré, nata il 23 apr. 1750, a Sailly-en-Ostrevent (diocesi di Arras), professa tra le orsoline il 20 genn. 1777 col nome di sr. Maria Cordola Giuseppe di S. Domenico. Bisogna sottolineare l'aspetto di testimonianza data dalle 11 religiose in occasione del processo che le mandò a morte. La priora Clotilde Paillot diede ai giudici risposte degne dei martiri della Chiesa primitiva e manifestamente ispirate dallo Spirito Santo. Condanna­te alla ghigliottina, le suore si tagliarono esse stesse i capelli e si sguarnirono gli abiti intorno al collo perché la mannaia potesse far meglio la sua opera. Ansiose di far conoscere il loro perdono ai persecutori, giunsero a baciare le mani dei carnefici. Tale era l'ardore che spingeva queste religiose al martirio, che sr. Déjardin cercò invano di precedere le altre sui gradini del patibo­lo. Le 11 religiose ghigliottinate a Valenciennes sono state beatificate da Benedetto XV il 13 giu. 1920 assieme a 4 Figlie della Carità di Arras. La causa era stata introdotta il 29 magg. 1907, la dichiarazione di martirio e la dispensa dai miracoli sono del 6 lug. 1919, il decreto de tuto reca la data del 29 febb. 1920. La loro festa è stata fissata il 17 ott. Esse attendono ora la canonizzazione. 



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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Capela em Lagoucinha
Covelas - Santo Tirso

ANTÓNIO FONSECA

domingo, 15 de outubro de 2017

Nº 3262 - SÉRIE DE 2017 - (289) - SANTOS DE CVADA DIA - 15 DE OUTUBRO DE 2017 - DÉCIMO ANO

Feliz Ano de 2017





 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



Caros Amigos:




Foto actual do autor




Nº  3 2 6 2



Série - 2017 - (nº 2 8 9)


15 de OUTUBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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TERESA DE JESUS (d'Ávila), Santa
      
 

Memória de Santa TERESA DE JESUS (d'Ávila) virgem e doutora da Igreja que, agregada à Ordem das  Carmelitas de Ávila, em Espanha, foi mãe e mestra de uma observância mais estrita e concebeu em seu coração um caminho de perfeição espiritual sob a forma de ascensão por degraus das alma até Deus; ao empreender a reforma da sua Ordem, teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com fortaleza invencível; também escreveu livros, em que expõe uma doutrina profunda e o fruto das suas experiências. (1582)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Dentro da cidadela muralhada de Ávila, a 28 de Março de 1515 nasceu TERESA DE ALUMIADA. Nada houve de extraordinário senão o gosto de Dom Afonso Sánchez de Cepeda e da mãe da criança, Dona Beatriz Dávila y Alumiada.
Mostrou-se alma impetuosa e heroica num corpo admirável. Lia a vida dos Santos com o irmão RODRIGO, e não se contentava com menos de que com ser mártir, e em companhia do irmão tomou o caminho de «terras de mouros» para que lhes cortassem as cabeças.
Quanto às leituras santas sucedem as dos livros de cavalaria, entrega-se ela às vaidades e a «desejar parecer bem». Não sabe explicar-se «como lhe querem tanto»; e durante todas a sua vida estará no centro das simpatias, onde quer que se encontre. Aos 17 anos entra como interna nas Agostinhas de Grácia, e lá, pela suave bondade duma religiosa, desperta-se nela a vocação. Teve meses de incerteza e indecisões. Por fim resolveu-se, por motivos em grande parte humanos, a entrar na Encarnação de Ávila. Dom Afonso acabou por ceder, e a 3 de Novembro de 1536 fazia TERESA a sua profissão. Pouco depois, começava a acção de Deus nela, actividade que viria a triunfar de todas as suas resistências 20 anos mais tarde.
Primeiro as doenças: desequilíbrio  nervoso, dores atrozes e doença de coração. Dom Afonso peregrina com o corpo enfermo da filha, e apenas consegue atormentá-la com tratamentos arrepiantes e inverosíméis.  Por este tempo cai nas mãos dela o «Terceiro Abecedário Espiritual» de Osuna, que decide da sua vida interior. Tem os primeiros momentos de oração, de recolhimento e de quietação. E embora depressa se vá abrir o parêntese de quase 20 anos de futilidades, a obra dê Deus está começada.
No convento da Encarnação levava vida folgada e tranquila, sem clausura rigorosa, sem exigências apertadas de exercícios comuns, sem muitas horas de oração.  O seu locutório era um dos centros mais concorridos da boa sociedade de Ávila. E neste ambiente sentiu-se muito a seu gosto Santa TERESA. Desvaneciam-na o carinho e a popularidade que despertava a sua simpatia natural, a opinião de observante e até de fervorosa que tinha entre as Irmãs, as longas horas de palavreado e expansões no locutório, com pessoas da sua amizade. Mas a sua alma não estava feita para isso, e Deus não deixava de chamá-la.
Nem gozava do mundo, pelo pensamento do que devia a Deus; nem gozava de Deus, pelo desassossego das afeições do mundo.
«Isto é uma guerra tão aflitiva que não sei como um mês a pude sofrer, quanto mais tantos anos». 
Quase um vinténio durou a resistência. Deus não queria de TERESA uma vida mais ou menos fervorosa, mas o passo decisivo, a entrega definitiva e esgotante dos Santos. Tinha de lançar, de uma vez, no vácuo toda a sua vida natural, a que estava entregue, e de olhar para Deus cara a cara, para ir com Ele. A decisão centrou-se-lhe na renúncia ao afecto duma pessoa determinada, com quem passava longas horas no locutório. Dores interiores  e uma visão espantosa, tudo a ia preparando. Mas o momento decisivo foi um dia no oratório. Fixou-se de repente numa imagem de Jesus Cristo atado à coluna «tão chagado, e tão devoto que, ao olhar para ela, toda me perturbou vendo-a assim, porque representava o que passou por nós». 
Lançou-se aos seus pés, 
«com grande derramamento de lágrimas, suplicando-Lhe me fortalecesse logo duma vez para sempre».
Só desde então começa TERESA DE JESUS a ser santa. Os seus ricos dons naturais, nas mãos de Deus vão transfigurar-se.  Começa a vida habitual de oração mistica: quietude, união..., prolongado caminho de 14 anos para chegar ao Matrimónio espiritual (1572), em que realiza a plena síntese da sua vida, esse admirável equilíbrio entre Santa e mulher andarilha e empreendedora. Aos 40 anos tinha feito a entrega definitiva; aos 45 teve as primeiras visões; e um ano mais tarde saiu para fundar o seu primeiro convento reformado, São José de Ávila.
A esta actividade de reforma foi levada pelo grande místico São PEDRO DE ALCÂNTARA. Teve diante de si as troças, os risos, e também as opiniões sensatas das pessoas de oração. Ela também resistia a abandonar a sua cela da Encarnação, em que se encontrava tanto a seu gosto; mas o Senhor mandou-lho fazer, e não havia mais que replicar, mesmo que tivesse o mundo inteiro contra. Percorre quase toda a Espanha com  aqueles pés miúdos, encerrados numas feias alparcatas. Heroica e decidida, lança quando lhe faz falta um grito de combate: 
«Aqui esta fome não a pode haver, baste que se rendam; vá-se a morrer sim, mas não a ficar vencido». 
Funda Medina, Malagón, Toledo. Pastrana, Salamanca, Alba, Segóvia, Sevilha, Villanueva, Palência, Sória e Burgos. Encontra o seu «frade e meio» (São JOÃO DA CRUZ) e lança-se à reforma entre os homens com o convento de Duruelo em Novembro de 1568.
Volta à Encarnação e arrasta atrás de si todo o mosteiro a um melhoramento da observância regular.  Querem asfixiar a sua reforma, mas a freira apela para o Rei, para o Núncio e para o Geral, sem medo de dizer a este 
«que, embora as mulheres não sejam boas para conselhos,. alguma vez acertamos». 
Acertou bem, fundando as Carmelitas Descalças.
Entre tão multiplicadas andanças escreve a Vida, o Caminho da Perfeição, Constituições e Reforma, Relações para os seus Confessores, as Fundações, Conceitos do Amor e, cinco anos antes da sua morte, as Moradas.  E as infinitas cartas - de informação, conselho, alento, condolência - assinadas algumas às três da manhã; sem perder nunca o equilíbrio, sem uma palavra menos medida, sem que faltem nem um instante o bom humor, a alusão simpática, a frase viva, exacta, faiscante de tão expressiva que é.
rios anos havia que era atormentada por uma angústia dolorosíssima: a sede de ver a Deus. A meados de Março de 1582, escreve de Burgos a MARIA DE SÃO JOSÉ
«Espantar-se-ia se visse como estou velha e capaz de pouco». 
As viagens, os sofrimentos e a ânsia de Deus tinham gasto já o seu corpo. Tinha 67 anos e a única ânsia humana que alimentava era morrer no seu convento de Ávila. Mas o Senhor não lho concedeu. A 20 de Setembro, ao entardecer, entrava em Alba
«Valha-me Deus, como me sinto cansada!» 
disse a Santa; e teve de ficar na cama. Na tarde de 3 de Outubro recebeu o Sagrado Viático, despediu-se das suas religiosas, e trabalhosamente ia rezando o Miserere. ANA DE SÃO BARTOLOMEU era a sua enfermeira e o Padre ANTÓNIO DE JESUS prestava-lhe assistência. Na noite de 4 de Outubro de 1582, «dando três suaves e devotos gemidos, que mal se ouviam, deu a sua alma ao Senhor».

«Olha que o amor é forte!
Vida, não me sejas molesta, 
Olha que só te resta
Para ganhar-te, perder-te.
 Venha já a doce morte
O morrer venha ligeiro
Que morro porque não morro».

Foi enterrada (imediatamente) no dia seguinte, 15 de Outubro
Como ?
 15 imediatamente a seguir a 4
Sim, porque terminado 4, passou o que devia ser 5 para 15, segundo a reforma gregoriana, posta a vigorar precisamente nesse dia, conforme o que tinha sido estabelecido.

Em 1970 foi proclamada por PAULO VI «Doutora da Igreja», como também Santa CATARINA DE SENA; foram as duas primeiras mulheres a quem, se reconheceu esta qualidade pelos méritos dos escritos doutrinários que deixaram.


EUTÍMIO, o Jovem, Santo

    

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Santo EUTÍMIO, o Jovem ou de Tessalónica, é uma das figuras mais célebres do monaquismo grego do século IX; sucessivamente anacoreta, fundador de Lauras ou Celas comuns, e de Mosteiros, e por último, Eremita, dependeu dos solitários de antes e dos cenobitas que se organizavam.
Nasceu em Opso, na Galácia - Ásia Menor, não longe da cidade de Ancira, no ano de 823 ou 824. O pai chamava-se EPIFÂNIO e a mãe ANA. Deram ao filho o nome de NICETAS; este, um pouco antes dos 20 anos, casou-se com EUFROSINA. Tiveram uma filha, ANASTASÔ. Pouco depois, NICETAS abandonou o lar e partiu para o monte Olimpo, na Bitínia, a «santa montanha». terá tomado contacto com São JOANICO, aldeão, soldado, monge, eremita e fundador de três mosteiros no Olimpo. Em 842, NICETAS - EUTÍMIO na religião - recebeu o hábito menor. Mas, logo que obteve o maior, partiu para o Atos, a outra «santa montanha» do mundo bizantino (858-859), talvez em protesto contra a usurpação de FÓCIO na capital do Bósforo.  Na verdade, a sua partida seguiu o exílio do patriarca de Constantinopla, INÁCIO (23 de Novembro de 858), fundador de quatro mosteiros e substituído pelo intruso FÓCIO. Os monges do Olimpo, integristas como os da capital, mantinham-se quase todos fiéis a INÁCIO. Triste época, perturbada pelo fim das perseguições iconoclastas e pelo cisma que iria durar de 858 até ao fim do século IX!
No monte Atos, EUTÍMIO ficou numa gruta durante três anos, depois de 40 dias de jejum só com ervas e água. Por 863, foi procurar no monte Olimpo o seu antigo senhor, TEODORO, e instalou-o em Macrosina, onde pouco depois morreu. EUTÍMIO dirigiu-se para Tessalónica, a fim de se colocar no alto duma coluna, como São SIMEÃO ESTILISTA.  Foi assim que experimentou a vida esquisita dos estilistas, bem característica do monaquismo oriental.
Por 864, tornou a partir para o Atos. O bispo TEODORO tinha-o ordenado de diácono. veio a ser sacerdote por 867. Estabeleceu-se então na ilha Nova, diocese de Lemnos, com dois companheiros, JOSÉ COLOBOS (o «atarracado») e SIMEÃO. Apesar de de esbulhados de tudo por uma incursão de piratas sarracenos, foram libertados. Então, cerca do ano 868, o grupo de três desfez-se.
Em 870-871 EUTÍMIO fundou um mosteiro onde iria passar 14 anos. Em 875 doou o hábito aos seu futuro biógrafo, BASÍLIO. Por 883-884, EUTÍMIO entrou em partilhas com a família; deixou o mosteiro de homens ao neto METÓDIO e o de mulheres à neta EUFÉMIA, em migração a caminho de ser monge completo, que lembra um pouco a ida da família de JOSÉ para o Egipto. Depois dum regresso pouco duradouro à vida de estilista, EUTÍMIO retirou-se para a pendente oriental de Atos. A 8 de Maio de 898, passou com o monge JORGE à ilha Hiera («santa»), depois de ter festejado, na véspera, a trasladação de Santo EUTÍMIO MAGNO, abade na Palestina, falecido em 473. A 13 de Outubro de 898, o nosso Santo caiu doente. Morreu a 15, com 74 anos. A 22 de Dezembro, o seu corpo foi levado para Tessalónica por dois monges  e a 13 de Janeiro recebeu sepultura em Santo Sozon.
Não nos deixemos levar pelas aparências, chamando instável a EUTÍMIO. Partir ele do Olimpo, por 859, foi talvez antes de tudo um protesto contra o intruso FOCAS (ou FÓCIO) e ignoramos os motivos de muitas das suas deslocações. Insistia na pureza do diálogo  com Deus. As suas mudanças bem podem  mostrar a estabilidade íntima no espírito do eremitismo. Procura-se Deus como se pode: alguns à maneira das toupeiras em buracos, outros instalados dia e noite no alto das colunas.



  
BARSÉS DE EDESSA, Santo

    

Em Edessa, na Síria, hoje Sanliurfa, na Turquia, a comemoração de São BARSÉS bispo que, expulso para terras distantes pelo imperador ariano Valente por causa da sua fé católica, finalmente fatigado pelo exílio em três lugares diversos, faleceu num  dia desconhecido do mês de Março. (379)

SEVERO DE TRÉVERIS, Santo
   


Em Tréveris, na Gália Bélgica, hoje Alemanha, São SEVERO bispo que foi discípulo de São LOPO DE TROYES acompanhou São GERMANO DE AUXERRE na erradicação da heresia de Pelágio na Bretanha e pregou aos Germanos o Evangelho de Cristo. (séc. v)


TECLA DE KITZINGENSanto


Em Kitzingen, na Germânia hoje Alemanha, Santa TECLA abadessa que enviada de Inglaterra para auxiliar São BONIFÁCIO dirigiu o mosteiro de Ochsenfurt e depois o de Kitzingen. (790)

EDVIGES de Trebnitz, Santa



No mosteiro de Trebnitz, na Silésia, hoje na Polónia, o dia natal de Santa EDVIGES religiosa cuja memória se celebra amanhã dia 16. (1243)

GONÇALO DE LAGOS, Beato

  


Em Torres Vedras, cidade de Portugal, o Beato GONÇALO DE LAGOS cuja memória se celebra em Portugal no dia 27 de Outubro. (1423)

 

BALTASAR KAGAYAMA HANZAEMON 
e seu filho TIAGOBeatos



Em Hiji, no Japão, o Beato BALTASAR KAGAYAMA HANZAEMON seu filho TIAGO mártires. (1619()
MADALENA DE NAGASÁQUI, Santa





Em Nagasáqui no Japão, Santa MADALENA virgem e mártir,. que no tempo do imperador Yemitsu foi tão forte de ânimo em fomentar a fé como em suportar o suplício da forca durante treze dias. (1634)

NARCISO BASTÉ BASTÉ, Beato



Em Valência, Espanha, o Beato NARCISO BASTÉ BASTÉ presbitero da Companhia de Jesus e mártir que, aceitando fielmente as palavras de Jesus, em tempo de perseguição contra a fé, pela sua morte passou à vida gloriosa. (1936)


CIPRIANO ALGUACIL TORREDENAIDABeato



Em Barajas, Madrid, Espanha, o beato CIPRIANO ALGUACIL TORREDENAIDA religioso da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)


 ... E AINDA  ...

AURÉLIA DE RATISBONA, Beata

econdo la leggenda raccolta da M. Rader (Bavaria Sancta, II, Ingolstadt 1581, p. 166), Aurelia, figlia di Ugo Capeto, per non sposarsi con un nobile al quale era stata promessa, abbandonò la casa paterna e fuggì a Ratisbona, dove l'abate di S. Emmerano le diede il permesso di dimorare nel monastero di S. Andrea. In esso Aurelia visse circa cinquant'anni e morì nel 1027. Il 15 ott., anniversario della sua morte, i monaci di S. Emmerano accendevano davanti alla sua immagine dei ceri : il che, forse, le valse il titolo di beata o di santa. Sembra che la leggenda abbia avuto origine da un'iscrizione sepolcrale romana pagana. Il sepolcro odierno, recante la figura della beata, è opera artistica del sec. XIV. Questa Aurelia non va confusa con l'Aurelia venerata a Strasburgo (Argentoratum o Argentina) e a Bregenz (Bri-gantium). Di Aurelia, che non ebbe mai culto pubblico, si fa memoria nei martirologi benedettini al 15 ottobre.
AURÉLIA DE ESTRASBURGO, Santa


Documenti autentici del sec. X attestano l’esistenza, fuori le mura di Strasburgo, di una chiesa dedicata a s. Aurelia, risalente ad un’epoca notevolmente anteriore. Una cripta, nella chiesa, custodiva le reliquie della santa, assai venerata dalla popolazione, che durante il Medioevo soleva invocarla contro la febbre. In seguito, al tempo dei moti religiosi suscitati dalla riforma protestante, la chiesa, che era stata eretta a parrocchia della città fin dal sec. XI, passò ai luterani, che nel 1524 profanarono la tomba della santa e ne dispersero le reliquie, non riuscendo però a spegnerne il culto, che è vivo ancora oggi.
A queste notizie può aggiungersi il racconto di Walafrido Strabone, secondo cui s. Colombano, partito da Zuscenil in compagnia di s. Gallo, suo discepolo, giunse a Bregenz sul lago di Costanza (610-11) e vi trovò un’oratorio in cattivo stato dedicato a s. Aurelia . In seguito (postmodum) Colombano, con una solenne funzione, riportò al primitivo onore il tempio, che era stato in precedenza profanato da riti pagani superstiziosi. Mentre il popolo girava processionalmente intorno alla chiesa restaurata, egli la asperse di acqua benedetta, ne rinnovò la dedicazione, “unxit altare et beatae Aureliae reliquias in eo collocavit”. Il fatto riporterebbe l’esistenza della santa e del suo culto ad una data assai antica. E se, d’accordo con autorevoli studiosi, si ammette che la santa di Strasburgo e quella di Bregenz sono una medesima persona, si può pensare che s. Colombano fosse in possesso di reliquie di Aurelia. E’ possibile, infatti, che il santo, passando per Strasburgo nel suo viaggio verso la Germania, abbia avuto in dono delle reliquie di Aurelia, da lui poi collocate a Bergenz, nell’altare restaurato.
Ma tutte queste notizie, pur essendo utili testimonianze del culto reso ad Aurelia, non valgono cerrto ad illuminarci sulla sua persona e sulle vicende della sua vita. D’altra parte, il racconto fornito dalla Vita di Aurelia, secondo cui la santa era una delle undicimila compagne di s. Orsola, è inaccettabile. Secondo questo testo, inserito nella più antica redazione che di esso si conosca (1399), nel Proprio del breviario della diocesi di Strasburgo (stampato nel 1489), Aurelia, durante il viaggio della comitiva di s. Orsola sul Reno, da Basilea a Colonia, colta da forte febbre sarebbe stata costretta a sbarcare a Strasburgo con tre compagne assegnattele da s. Orsolacome infermiere: Einteth, Worbeth e Vilbeth. Aurelia non si riprese dal suo male e morì in questa città. L’Aurelia venerata a Strasburgo non deve essere confusa con la sua omonima di Ratisbona.
La festa di Aurelia, che è ricordata nel Martirologio Romano, è celebrata il 15 ottobre.
ELISABETTA DE HOVEN, Beata

I Premostratensi dell'abbazia di Steinfeld, situata a una quindicina di chilometri da Hoven, furono incaricati della direzione delle religiose. Il b. Ermanno Giuseppe, religioso di questo monastero, conobbe così E., monaca cistercense, di cui scrisse la vita, oggi perduta. Tutto ciò che si sa di costei si trova nella Vita di questo beato, scritta da uno dei suoi confratelli di Steinfeld, che conobbe anche E. Egli la chiamò luce e fiore del nostro tempo e riferisce le visioni di cui fu favorita. Con le sue preghiere ottenne di vedersi apparire un canonico di Steinfeld, morto da poco, per interrogarlo sui meriti del b. Ermanno Giuseppe. Le fu risposto che era un uomo di grande virtù.
Un'altra visione fu raccontata all'autore da Elisabetta stessa. Quando il b. Ermanno Giuseppe si avvicinò alla morte, mentre ella pregava per lui in lagrime, un angelo le apparve e le disse: " Preparati, perché tu devi presto partire ". E avendogli Elisabetta domandato se dovesse morire prima del b. Ermanno Giuseppe, l'angelo le rispose: "Tu partirai per prima, ma lui ti seguirà da presso ". E le confermò che il beato era un grande uomo e che non ve n'era uno simile nell'abbazia di Steinfeld.
In un'epoca in cui questa abbazia attraversava grandi prove, ella non cessava di pregare giorno e notte. Il Signore, le apparve ben presto e la consolò: " Perché, le disse, preghi per l'abbazia di Steinfeld? Sappi che un giglio sta per germinare e fino a tanto che esso sarà là l'abbazia non potrà scomparire ". Cesario di Heisterbach riferisce che la beata vide anche il demonio apparire più volte. Ella morì, come l'angelo le aveva predetto, poco prima del b. Ermanno Giuseppe, che cessò di vivere a Hoven nel 1241. Figura nel Menologio Cistercense alla data del 15 ottobre.


EUSÉBIA DE VERCELLI, Santa






Fino all’abolizione del rito eusebiano, avvenuta nel XVI secolo, sant’Eusebia era festeggiata a Vercelli il 15 ottobre e lo fu anche per qualche tempo dopo.
Il suo nome comunque, ricorre nel “Kalendarium de more Eusebiano pro Ecclesia Vercellensi”, pubblicato nel XVII secolo da uno storico locale.
Purtroppo non si sa altro di lei, gli scrittori municipali la considerarono sorella del grande protovescovo di Vercelli, s.ant’Eusebio († 1 agosto 371), quindi anche Eusebia visse nel IV secolo.
Collaborò col santo fratello alla fondazione di una comunità di vergini a Vercelli, di cui lei fu la prima superiora; dell’antico monastero si conservano nove o dieci marmi con iscrizioni funebri di monache eusebiane, il più antico è quello della monaca Zenobia morta nel 471.
Sant’Eusebia, il cui nome deriva dal greco ‘Eysebés’ e significa “pia, religiosa” è ricordata secondo alcuni cataloghi anche il 21 giugno


FERDINANDO SORITA, Beato



Per la vita che condusse e le virtù, il Beato Ferdinando Sorita, cavaliere laico mercedario, fu di grande esempio ai suoi compagni.Di ammirevole devozione verso la Madre di Dio e coraggio con cui difese la religione cristiana valorosamente morì nei convento di Sant'Antolino in Guadalajara (Spagna).
L'Ordine lo festeggia il 15 otto
b


 FILIPPA DE CHANTEMILAN, Beata


Nacque verso il 1412 nel castello di Changy (Loire), nella diocesi di Clermont, ai confini delle regioni di Lione, Bourbon e del Forez. Suo padre, Giovanni de Chantemilan (Campteliman, Champ de Milan; it. da Campo Milano) morì poco dopo la nascita della figlia, che la madre, Giovanna di Vernay, educò con saggia fermezza, assumendo contemporaneamente le funzioni di governatore di Changy. A quindici anni F. perse anche la madre. Molto bella ed elegante, ella attirava in modo particolare l'attenzione degli uomini: parecchi giovani la chiesero in sposa ma ella rifiutò; altri cercarono di corromperla, ricorrendo anche alle astuzie di una vecchia senza scrupoli, ma senza risultato.
All'età di venti anni si recò a Vienne, nella valle del Rodano, presso il fratello e la cognata, ed avendo qui incontrato eccellenti direttori spirituali, fece voto di verginità, conducendo vita sobria ed austera, frequentando la chiesa, curando i malati e visitando i poveri. Talora passava alcune settimane a Lione per prestare la sua opera di assistenza negli ospedali e nelle carceri. Visitò parecchi santuari di Francia e nel 1450, in occasione del giubileo, pellegrinò a Roma.
Nell'autunno del 1451 la peste colpì la città di Vienne e Filippa fu una delle prime vittime: morì il 15 ottobre 1451 e fu sepolta nella cattedrale di S. Maurizia, nel piccolo chiostro, davanti alla porta della cappella di Nostra Signora de capellis. La tomba fu violata dai Calvinisti nel 1562 o 1567. Nel 1629 vi fu eretto un altare. Il capitolo della cattedrale di Vienne a partire dal 10 febbraio 1453 fece raccogliere da un notaro le testimonianze sui miracoli attribuiti alla beata, il cui culto non è stato ancora confermato
FORTUNATA DE TORRE DE PÁTRIA, Beata
 Diversi mss. del Martirologio Geronimiano al 12 o al 15 ottobre commemorano Fortunata a Patria (oggi Torre di Patria), in Campania. Il Martirologio Romano, al 14 ottobre, menziona il martirio di Fortunata a Cesarea di Palestina durante la persecuzione di Diocleziano e aggiunge che il suo corpo fu in seguito trasportato a Napoli in Campania. Quest'ultima notizia proviene da una passio tardiva del sec. X, dovuta ad un certo prete Autperto, nella quale egli associa Fortunata a tre altri martiri: Carponio, Evaristo e Prisciano e la data del 14 ottobre deriva dal Calendario marmoreo di Napoli. Poiché i dati di Autperto sono incontrollabili, Fortunata Lanzoni aveva proposto di vedere in Fortunata la santa africana nominata da s. Cipriano, le cui reliquie sarebbero state trasferite a Patria, poi a Napoli. D. Mallardo è di avviso contrario e benché non apporti alcun argomento decisivo, appoggiandosi sul codice Epternacense, che dipende da una fonte campana anteriore alla metà del sec. VII, afferma che niente si oppone a vedere in Fortunata una vera martire della Campania.
E a proposito del culto di Fortunata lo stesso autore scrive: "Nella seconda metà del sec. VIII, il vescovo di Napoli Stefano II trasportò "a Patriensi ecclesia" il culto di s. Fortunata nella chiesa a lei dedicata nel monastero di S. Gaudioso. Un'altra chiesa intitolata a s. Fortunata esisteva a Napoli "in vico Granci regionis Furcillensis". Un documento del 986 ricorda una "ecclesia b. Fortunatae destructa et edificata juxta aqua de lacu que dicitur Patriense": ma l'origine della chiesa doveva essere molto antica, poiché essa è detta distrutta e poi riedificata". Il Martirologio Romano al 15 ottobre commemora un Fortunato martire a Roma sulla via Aurelia. I commentatori del Martirologio, però, fanno giustamente rilevare che nel Geronimiano, da una cattiva lettura del quale proviene questa commemorazione, in quel giorno non si celebra che la Fortunata venerata a Patria.

GUILHERME DE ERIL, Beato

Entrato nell'Ordine della Mercede come cavaliere laico, il Beato Guglielmo de Eril, fu nominato nel 1316 commendatore di Agramunt (Spagna). Lottò energicamente contro gli infedeli e fu fondatore dei famosi cavalieri di Santa Maria in Montesia; fino alla sua morte fu un valoroso difensore della fede cattolica e modello di cavaliere.

LEONARDO DE VANDOEUVRE, Santo

Dopo la conversione dei Franchi, avvenuta alla fine del V secolo, si ebbe, nella dolce terra di Francia, la fioritura dei Santi solitari e penitenti.
Era necessario dare, a quella popolazione da poco convertita ma ancora protervamente desiderosa di dominio e di ricchezze, l'esempio della più sublime rinuncia, della più alta spiritualità e della più fervente carità.
Due Santi di questo tipo, vissuti quasi contemporaneamente in Francia, hanno ambedue il nome di Leonardo: Leonardo da Tongres e Leonardo da Noblac. Il primo, morto verso il 575, è festeggiato oggi; il secondo tra non molto, il 6 novembre.
Leonardo da Tongres si stabilì in un romitorio nella diocesi di Mans, in una località detta Vandoeuvre e oggi chiamata, in suo onore, Saint-Léonard-des-Bois. Alcuni discepoli lo seguirono presto nella solitudine boscosa di Vandoeuvre, dove si formò quindi un monastero di solitari e penitenti.
San Leonardo di Noblac vien detto figlioccio di San Remigio, il convertitore del Re Clodoveo e della Regina Santa Clotilde. Per quanto di nobile discendenza, anch'egli scelse la vita dell'eremita, stabilendosi in una celletta nei pressi di Limoges. Anche attorno a lui si raccolsero alcuni compagni, che dettero vita -e vita esemplare - al monastero di Noblac. Un aspetto dell'insegnamento di questi due Santi fu particolarmente importante. Essi predicavano che non dovevano esserci differenze, nell'ordine spirituale, tra servi e padroni, tra nobili e schiavi. Tutti, liberi o sottoposti, avevano il dovere di servire la gloria di Dio e il diritto di provvedere alla perfezione della propria anima, soprattutto attraverso la vita monastica.
Questi insegnamenti, se malamente o malevolmente interpretati, potevano avere ' nella primitiva società dei Franchi, un aspetto quasi sovversivo. Infatti, nel caso di San Leonardo da Tongres, alcuni calunniatori riferirono al Re Clotario che l'eremita, invitando alla vita monastica tanto i liberi quanto gli schiavi, minava pericolosamente le basi della società francese.
Il Re mandò i suoi ufficiali per allontanare dal paese il sovvertitore. Questi però furono favorevolmente colpiti dall'umanità e dall'evangelica saggezza del Santo penitente tanto da far presto ricredere il Re nella sua opinione. Clotario fece allora dono generosamente all'eremita della foresta entro la quale egli viveva con i suoi compagni.
Proprio per questo inusitato insegnamento, la tradizione devota attribuì ai due Santi di nome Leonardo la prodigiosa liberazione di innumerevoli prigionieri." Tutti gli incarcerati i quali elli visitava - scrive di uno di essi la Leggenda Aurea - immantenente erano assoluti ". E ancora di più: " Chiunque chiamava il nome suo ne la carcere, incontanente si rompevano i legami, e andava libero senza contradiamento di persona ".
Anche dell'altro San Leonardo si legge che " impetroe a Domenedio che chiunque fosse tenuto in pregione, incontanente che chiamasse il nome suo, fosse libero ". Per questo, gli ex voto più frequenti nei santuari dei due Santi, dopo la loro morte, furono le catene appese dagli ex prigionieri, che attribuivano la loro liberazione all'intercessione dei due eremiti, veri sovversivi in quella grande rivoluzione cristiana che è la Carità. 

PEDRO VERDAGUER SORINA, beato

 

Sacerdote, segretario del collegio di San Ramon de Penyafort a Vilafranca (Barcellona) e prefetto della congregazione mariana. Era molto entusiasta della sua vocazione e con grande influenza e capacità educativa sui giovani. Costretto a lasciare la scuola di San Luis de Begues, già nel maggio 1936, si organizzo per andare in un istituto in Argentina. Rifugiato a Barcellona e poi in Manlleu, attraversa il fiume Ter per evitare la cattura e ritornato a Barcellona, vivendo in una pensione, qui è stato arrestato a un checkpoint, detenuto in carcere-convento di San Elia e ucciso Moncada il 15 ottobre 1936. I suoi resti non sono stati identificati.

SANCHO DE SORIA, beato





 Insigne maestro di Sacra Teologia, ilBeato Sancio da Soria, fu mercedariodel convento di Sant'Eulalia in Pamplona(Spagna).Egli onorò l'Ordine e la Chiesa con levirtù della vita e dopo aver accumulatomolti meriti spirò nella pace del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 15 ottobre

 SOFIA (Suia ou Suina), Santa

 

Antica martire sarda venerata a Morgongiori e a Decimoputzu. Secondo l'antica tradizione, Suia, nacque a Cagliari verso la fine del III secolo da nobile e antica famiglia. Nel fervore dei suoi 15 anni testimonia la fede in Cristo con grande coraggio, aiutata anche dalla sua bellezza e dal candore della sua persona. Processata perché cristiana morì martire sotto la persecuzione di Diocleziano a soli 15 anni, insieme a due compagne: Cecilia e Ginia.
Le sue s. reliquie, ritrovate nel 1526, sono custodite nella cripta della Cattedrale di Cagliari insieme alla grande schiera di testimoni della fede cristiana in Sardegna.
A Morgongiori si celebra una grande festa il 15 ottobre e poi il 16 ottobre una processione-pellegrinaggio, che di buon mattino riporta il simulacro della Santa dalla Chiesetta campestre alla Parrocchiale di S. Maria Maddalena: il percorso dura tre ore e mezzo con soste, canti e preghiere in lingua sarda.
Il simulacro della Santa, che percorre di mano in mano tutto il pellegrinaggio come compagna e sorella nella fede, viene, prima dell'ingresso in paese, rivestito degli abiti della festa e degli oggetti preziosi.
Il pellegrinaggio-processione si conclude in Parrocchiale, dove il simulacro della santa Vergine e Martire, portato dal parroco, viene collocato; segue la Celebrazione Eucaristica con il panegirico e un momento festoso comunitario.

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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Estátua de JOÃO PAULO II

no

Santuário de Fátima

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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