quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Nº 3 3 3 5 Série - 2017 - (nº 3 6 2) 27 de DEZEMBRO de 2017 SANTOS DE CADA DIA 11º A N O



N A T A L
2017




 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O A S   F E S T A S






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Nº  3 3 3 5



Série - 2017 - (nº 3 6 2)


27 de DEZEMBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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JOÃO, Santo
Apóstolo e Evangelista




Festa de São JOÃO, Apóstolo e Evangelista, filho de Zebedeu, que, juntamente com seu irmão TIAGO e com  PEDRO, foi testemunha da transfiguração e da paixão do Senhor, de quem recebeu, junto à cruz, Maria como mãe. No seu Evangelho e em outros escritos mostra-se como teólogo, que, tendo contemplado a glória do Verbo encarnado, anunciou o que viu com os próprios olhos. 


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Escutai a encantadora simplicidade do Evangelho:

Vinte anos teria, quando muito, ao ser chamado por Jesus. Foi, sem dúvida, o mais novo dos discípulos e com menos que o Mestre uma boa dúzia de anos.
Ribeirinho do Lago de Tiberíades, nem o seu género de vida como pescador, nem aquela fogosidade juvenil que lhe mereceu o titulo de Boanerges (filho do trovão), partilhado com o seu irmão TIAGO, o Maior; nem a sua actividade apostólica nos tempos heroicos da primitiva Igreja palestinense; nem a sua longevidade quase centenária, que supõe constituição corpórea vigorosa; nem a intrepidez com que defendeu - diante dos gnósticos, chamando-lhes «anticristos» - a verdadeira fé em Jesus Deus-Homem; nem a densidade sublime da sua teologia e da sua mística, baseadas, no entanto, na realidade histórica: nada disso autoriza essa figura de jovenzinho brando - quase feminino, se não enfermiço - tantas vezes representada por uma arte iconográfica que parece ignorar os dados bíblicos. Se JOÃO «foi o discipulo que Jesus amava» e o mais jovem dos apóstolos, foi também o pescador robusto e vigoroso, o moço equilibrado e sereno que respeitosamente sabe manter-se em segundo lugar quando acompanha PEDRO: o homem varonil a quem Jesus confia vitaliciamente a sua própria mãe como herança; o teólogo que, sem perder o contacto com a terra, sabe elevar-se a tais cumes teológicos, como nenhum outro escritor neotestamentário, nem sequer São PAULO. Tudo isso supõe personalidade riquíssima em qualidades humanas e uma entrega interna e eterna, total e decisiva, ao amor e ao serviço do Mestre.
Conhecem-se dois períodos na sua vida, separados por longo silêncio de quase meio século. Os pormenores do primeiro ficaram registados no Testamento Novo; os do segundo, na mais estrita e depurada tradição contemporânea. Entre um e outro, a falta de dados durante esse prolongado silêncio.
A respeito da primeira época, sabemos que JOÃO era de Btesaida nas margens do lago, terra também de PEDRO. teve como pais ZEBEDEU e SALOMÉ (irmão de São JOSÈ? ...) Os filhos deste matrimónio, TIAGO e JOÃO, foram pescadores  como o pai, mas não de condição precária, pois tinham ao seu serviço. jornaleiros, possuíam barco próprio, pescavam com o corpo ligado a extensa rede varredora, e a mãe deles era uma daquelas  piedosas mulheres que valiam com os seus bens às necessidades materiais do Mestre.
JOÃO, o irmão TIAGO, o amigo PEDRO formavam o grupo predilecto de Jesus, Os três foram as testemunhas directas da Ressurreição da filha de Jairo, da Transfiguração de Jesus no monte Tabor e da sua Agonia no Getsémani.
Jesus teve tal predilecção por JOÃO que este assinalava-se como «o discipulo que Jesus amava». Na noite da Ceia reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e foi o único que esteve ao pé da cruz; e a ele Jesus agonizante deixou a sua Mãe entregue.A amizade de JOÃO com PEDRO foi de sempre. Conterrâneos e companheiros de pesca, foram ambos encarregados por Jesus de preparar a última Ceia Pascal. Também foi sem dúvida JOÃO quem introduziu PEDRO na casa do sumo sacerdote, durante a noite da Paixão. E na manhã da Ressurreição verificam, ambos juntos, que o sepulcro está vazio. Juntos aparecem também na cura do paralítico por PEDRO, na prisão e no julgamento sofrido diante do Sinédrio, e na Samaria, para onde se dirigem em nome dos Doze, a fim de invocarem lá, sobre os já crentes, o Espírito Santo. E quando São PAULO, aí pelo ano de 49, volta a Jerusalém no fim da primeira experiência missionária, encontra lá PEDRO e JOÃO, aos quais qualifica de «colunas» da Igreja.
O segundo período da sua vida coincide com o último decénio do primeiro século da  nossa era, pouco mais ou menos. JOÃO é nessa altura o oráculo dos cristãos da provincia romana da Ásia, quer dizer, do litoral Egeu e de parte da terra interior da actual Turquia. O centro da sua aclividade apostólica mantem-se continuamente em Éfeso.
Ele mesmo nos diz no Apocalipse que esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96, depois de Cristo) O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98) concedeu amnistia geral; em virtude dela pôde JOÃO voltar a Éfeso. Lá o coloca a tradição cristã de primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável. O Apocalipse e as três cartas de JOÃO testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que sentiriam os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de Ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos Céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos  e o peso das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos. E neste ancião, que parecia não dever morrer nunca- isso anelavam e, em parte, acreditavam os bons filhos espirituais do apóstolo, vendo a sua longevidade - encontravam naquelas comunidades  cristãs um manancial inesgotável  da vida em Cristo. Dele dependem - na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos - os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente  ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como São PÁPIAS DE HIERÁPOLE, São POLICARPO DE ESMIRNA, Santo INÁCIO DE ANTIOQUIA e Santo IRENEU DE LIÃO. E são estas precisamente as fontes donde dimanam as melhores notícias, que a tradição nos transmitiu cerca desta última etapa da vida do apóstolo.
Mas a situação não era nada risonha para a Igreja.  Às perseguições mais ou menos individuais de Nero seguiu-se, no tempo de Domiciano, uma perseguição em toda a regra. O imenso poder do divinizado César romano propõe-se aniquilar a inerme Esposa de Cristo.
A Besta contra o Cordeiro. E, para mais, o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procura corroer a essência mesma do Cristianismo. Triste situação a deste nonagenário sobre cujos membros pesa agora, por ser o sobrevivente único dos que conviveram com o Mestre, o sustentáculo da fé cristã. Mas Deus concedeu-lhe, providencialmente, tão longos anos de vida para ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível.
E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele mas suas visões de Patmos e contado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exacta. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempos de Trajano (117).
Entre estes dois períodos da actividade apostólica de São JOÃO, existe a grande interrupção de um silêncio prolongado. Desde o ano 49 - quando São PAULO o encontra ainda em Jerusalém, sendo ele «coluna» da Igreja palestinense - até cerca do ano 90 - quando foi desterrado para Patmos - nada se sabe a seu respeito. 
Onde esteve ? Que Igrejas evangelizou
Sem dúvida, a tradição considera a sua vinda a Éfeso depois de Patmos como volta, como regresso. Lá tinha pois trabalhado anteriormente. Mas quando chegou pela primeira vez?
Talvez os factos se devam explicar assim: 
entre o ano 66 e 68 sucederam muitas coisas que puderam motivar a ida de São JOÃO para Éfeso. Primeiramente, a Santíssima Virgem, entregue aos cuidados filiais de São JOÃO, voara já em corpo e alma para os céus. Por outro lado, começava em 66 a espantosa guerra judaica que terminaria com a destruição de Jerusalém pelo exército romano e, em conformidade com o aviso prévio de Jesus, os cristãos da Cidade Santa dispersaram.se anteriormente e situaram-se noutras regiões, Já não era portanto, necessária a presença de JOÃO na Palestina. Além disso, pelo ano de 67, PAULO, o grande evangelizador do mundo greco-romano, que tinha permanecido em Éfeso mais tempo que em nenhuma outra cidade do Império, tinha sido decapitado em Roma, Como deixar abandonada a si mesmo a região da Ásia que, - pela situação, cultura helenística e pelo estado florescentíssimo das suas comunidades, ameaçadas pelas novas correntes heréticas - podia considerar-se como centro vital da irradiação cristã? As circunstâncias de Éfeso, reclamavam a presença dum apóstolo que, como JOÃO, continuasse na Ásia a sementeira de PAULO e lhe fecundasse o desenvolvimento doutrinal. para tal obra ninguém mais a propósito - e talvez já então o único disponível - que aquele animoso BOANERGES, que, por outro lado, tão profundamente penetrara na compreensão do «mistério» de Jesus.
Estes factos motivaram sem dúvida, a transferência de JOÃO para Éfeso, a fim de exercer a sua actividade missionária, plasmada ao mesmo tempo nos seus escritos.
Mas o JOÃO missionário fica quase diminuído pelo JOÃO escritor. Se com a palavra falada foi o oráculo da Ásia durante muitos anos, como escritor é e continuará a ser, através dos séculos, o «teólogo» e o «místico» por excelência, a «águia» dos evangelistas, a tocha que ilumina com claridades celestiais o futuro terrestre e eterno da Igreja.
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o Quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
Apesar da aparente serenidade e do busca do anonimato, em parte, destas obras, e forte personalidade do autor, dominada por fundíssima penetração do «mistério» de Jesus, manifesta-se fortemente nelas pela concepção e trama das mesmas, pela profundidade das ideias, que o leitor nunca chega a esgotar, e pelo que tem de particular o seu estilo, pobre em gramática e em recursos literários, mas de dramatismo inigualado.
Os escritos de JOÃO constituem já o final dos livros sagrados, o último estádio do Fieiri da Igreja nascente, a maturidade definitiva da revelação. Com uma meia dúzia escassa de ideias, mas carregadas de densidade teológica inesgotável, JOÃO desenvolve o tema central e mesmo único dos seus escritos; ensinar-nos quem é Jesus: Deus-Homem, Luz, Verdade e Amor.
Se a São JOÃO se chama o Evangelista do Amor, pelas mesmas razões devia chamar-se o Evangelista da vida terrena do Mestre, que ele descreve como nenhum outro escritor sagrado.
Igualmente é característica de São JOÃO a teologia da nossa palingénesis ou renascer do Espírito Santo, e a da nossa imanência em Cristo mediante a fé e a Eucaristia. E é curioso anotar que São JOÃO não repara na esperança. Nunca utiliza este termo no Evangelho ou no Apocalipse, e só uma vez nas suas Epístolas. Parece que não pensa mais no além. Mas o caso é que, segundo o seu pensamento, para quem permanece em Cristo não há fronteiras entre este mundo e o vindouro. Tudo está já presente para quem ama a Cristo. A vida eterna possuía já, em toda a sua essência, aquele que tem fé em Cristo e «permanece n'Ele» pela observância dos mandamentos. Os escritos de São JOÃO devem dizer-se, portanto, essencialmente cristocêntricos. A finalidade que têm em vista é revelar-nos as riquezas encerradas na pessoa de Jesus. O seu tema central é Jesus, que, por ser tão realmente homem e tão realmente Deus, é o revelador do Pai, e é por isso a Luz do mundo, e a Vida dos homens, e a chave do universo, que n'Ele encontra a razão da sua existência e do seu destino.
JOÃO é, por último, o Evangelista da universal missão materna de Maria. Prescindindo mesmo da parte que ele tenha tido em transmitir as  notícias recolhidas em São LUCAS sobre a infância de Jesus, o Evangelista SÃO JOÃO, que tanto simbolismo sabe descobrir nos principais milagres de Jesus, coloca a Santíssima Virgem no milagre de Caná e junto da cruz - principio em fim da vida pública de Jesus -, como para indicar a presença permanente de Maria na obra de seu Filho e a sua solícita colaboração maternal com Ele.
Se quiséssemos resumir em poucas palavras, a que se devem estas características dos escritos de São JOÃO diríamos: Primeiro, ao amor sincero do seu coração varonil pelo Mestre, durante a sua vida terrena; segundo; a intimidade do seu viver diário com a Santíssima Virgem, desde que Jesus Lha recomendou, estando Ela junto da cruz, até que subiu aos céus; terceiro; a um continuo repensar os factos de que foi testemunha directa, durante a vida de Cristo e ao valorizar-lhes o significado sobrenatural: e quarto; aos seu constante «permanecer em Cristo» durante tantos anos de união íntima com Ele, pela fé e pela recordação, com o que obteve essa penetração saborosíssima do «mistério» de Jesus reflectida nas suas obras.
Há narrações simpáticas, embora históricamente não de too seguras, que vêm confirmar a amabilidade deste santo ancião, aos mesmo tempo que mostram a sua natural viveza de carácter e o amor em Cristo que a todos professava.
Contam dele que, para descanso do espírito, gostava de entreter-se a a acariciar uma rolinha domesticada que tinha. Bom precedente para São FRANCISCO DE ASSIS... E, certa ocasião - conta Santo IRENEU -, tendo ido o bem-aventurado apóstolo aos banhos públicos de Éfeso, viu que neles estava o herege Cerinto; imediatamente, sem se banhar, saiu dizendo: «Fujamos daqui;: não vá desabar o edifício por estar dentro dele tão grande inimigo da verdade». E noutra ocasião, tendo sabido que um jovem cristão, educado para o sacerdócio, veio a dar maus passos que chegou a chefe de bandidos, fez o Santo que o levassem ao monte que servia de refúgio ao ladrão e, correndo atrás dele e chamando-o com gritos, dizendo: «Meu filho, meu filho», conseguiu resgatá-lo para Cristo.
Alguns autores dos primeiros séculos indicam que São JOÃO ressuscitou um morto. Mas o milagre principal foi o sucedido na sua própria pessoa. Refere TERTULIANO que sendo levado o apóstolo a Roma, pouco antes do desterro para Patmos, foi metido numa talha de azeite a ferver, da qual saiu totalmente ileso e cheio de renovada juventude. Há quem ponha em dúvida a historicidade deste facto, porque nem consta que v tenha estado alguma vez em Roma nem de tal milagre se fizeram eco os escritores que tiveram conhecimento do Santo, ao passo que TERTULIANO, da Igreja de África, dificilmente poderia ter informação segura. Mas a Igreja Romana celebrou muito tempo a festa de «São JOÃO diante da Porta Latina» dando crédito ao tormento ineficaz do azeite.
Uma lenda curiosa recolheu Santo AGOSTINHO. No sepulcro do santo apóstolo - diz - vemos mover-se a terra sobre a parte correspondente ao peito, como se o corpo ali sepultado respirasse ainda, ou continuasse a palpitar o seu coração. Nada mais que lenda, é claro. Mas o que não é lenda, mas realidade, é o coração do santo Evangelista continuar a palpitar nos seus escritos, e essas palpitações serem de amor, de admiração e de enlevo diante da pessoa de Jesus, que foi para ele a grande revelação da sua vida e o centro do seu viver. E JOÃO queria que o fosse também para todos os homens. 
Porque Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; é a Luz, e a Verdade, e a Vida, e o Amor.




FABÍOLA, Santa

Comemoração de Santa FABÍOLA viúva romana, que, segundo o testemunho de São JERÓNIMO destinou toda a sua vida de penitência em serviço dos pobres. (400)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Roma e em Roma veio a falecer, no ano de 399. O seu principal título de glória foi compadecer-se dos doentes abandonados e fundar em Óstia, junto de Roma, um grande hospital em que eles eram tratados gratuitamente. Foi a primeira fundação do género existente na Europa. Esta fundação é «uma das datas mais altas na história da civilização ocidental» escreve o historiador Camile Julian.
FABÍOLA pertencia à ilustre Gens dos Fábios. Na juventude, tinha escandalizado a Igreja, divorciando-se civilmente do seu marido legítimo para se casar com outro. Mas, falecendo eles ambos pouco depois, fez publicamente penitência em São João de Latrão, e o papa SIRÍCIO (384-399) admitiu-a de novo à comunhão. Consagrou-se desde esse momento à piedade e despendeu os enormes bens em obras caritativas.
Em 395, FABÍOLA partiu para a terra Santa e esteve algum tempo na escola de São JERÓNIMO. Este ficou muito impressionado com a sua forte personalidade, inteligência e virtude; e escreveu-lhe a biografia. Receando uma invasão dos Hunos, deixou ela a Palestina e voltou para a Cidade Eterna.



TEODORO e TEÓFANES, Santos



Em Apameia, na Bitínia, hoje Turquia a paixão de São TEODORO monge da laura de São SABAS na Palestina, presbitero e mártir que, em Constantinopla juntamente com seu irmão TEÓFANES, por defender o culto das sagradas imagens, depois de sofrer a flagelação, o cativeiro, o exílio e o suplício da incisão de estigmas na fronte, o que lhe valeu o nome de GRAPTÓS, o que quer dizer, "MARCADO", finalmente morreu no cárcere. (841)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Estes dois irmãos palestinenses.ambos monges e ambos poetas, sofreram tormentos atrozes em Constantinopla, por terem permanecido fiéis ao culto das imagens. TEODORO morreu na prisão em consequência dos ferimentos que recebeu. TEÓFANES, posto em liberdade, foi arcebispo de Niceia e sobreviveu quatro anos ao irmão.




ALFREDO PARTE SAIZ, Beato
Em Santander, Espanha, o Beato ALFREDO PARTE SAIZ, presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir, quem, durante a perseguição por ser sacerdote foi conduzido ao glorioso martírio. (1936)

JOSÉ MARIA CORVINO FERRER, Beato


Num barco ancorado ao largo de Santander, Espanha, o beato JOSÉ MARIA CORBIN FERRER mártir, que travou um glorioso combate por Cristo. (1944)

SARA SALKAHÁZI, Beata

Junto ao rio Danúbio, na Hungria, a Beata SARA SALKAHÁZI virgem da Congregação das Religiosas da Assistência e mártir. (1944)


ODOARDO FOCHERÍNI, Beato

No campo de concentração de Hersbruck, Alemanha, o Beato ODOARDO FOCHERÍNI pai de família e mártir, natural de Capri, Itália que durante a Segunda Guerra Mundial exerceu heroicamente a favor dos oprimidos a sua actividade jornalística e a militância na Acção Católica, conseguindo inclusive salvar a vida a muitos judeus da perseguição nazista e morrendo ele próprio em ódio à fé, vítima deste regime hostil à dignidade humana e cristão. (1944)


FRANCISCO SPOTO, Beato

Em Biringi, no Congo-Zaire, o beato FRANCISCO SPOTO presbitero da Congregação dos Missionários Servos dos Pobres. (1964)


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com




ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Nº 3 3 3 4 Série - 2017 - (nº 3 6 1) 26 de DEZEMBRO de 2017 SANTOS DE CADA DIA 11º A N O



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Série - 2017 - (nº 3 6 1)


26 de DEZEMBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
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ESTÊVÃO, Santo






Festa de Santo ESTÊVÃO protomártir, homem cheio de fé e do Espírito Santo, que foi um dos primeiros Sete diáconos escolhidos pelos Apóstolos como seus colaboradores no ministério e foi também o primeiro dos discípulos do Senhor a derramar o seu sangue em Jerusalém, onde, enquanto era apedrejado pelos perseguidores, deu testemunho de Cristo Jesus, afirmando que O via sentado na glória à direita do Pai.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Escutai a encantadora simplicidade do Evangelho:

Nos Capítulos VI e VII dos Actos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de ESTEVÃO, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos, Eis a descrição, tirada desse livro:

«ESTEVÃO, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da Sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e da Ásia e começaram a discutir com ESTEVÃO, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito  com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: 
«Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra MOISÉS e contra Deus». 
E amotinaram o povo e os Anciãos e os Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: 
«Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra  Lei; pois ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que MOISÉS nos legou». 
E todos os que estavam sentados no Sinédrio , tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu  rosto como o rosto de um anjo».

Num longo discurso, ESTEVÃO evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:

«"Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes"

Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: 

«Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus". 

E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado SAULO. E apedrejavam ESTEVÃO que invocava Deus e dizia: 
«Senhor Jesus, recebeu o meu espírito». 
Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: 
"Senhor, não lhes contes este pecado!", 
E dizendo isto, adormeceu.»


Dionísio, Santo





Em Roma, no cemitério de CALISTO, junto à Via Ápia, São DIONÍSIO papa que depois da perseguição do imperador Valeriano, consolou com as suas cartas e a sua presença os irmãos aflitos, com dinheiro resgatou os cativos dos suplícios e ensinou os fundamentos da fé aos que a ignoravam, resplandecendo em todas as virtudes. (268)

Zenão, Santo



Comemoração de São ZENÃO bispo de Maiuma, na Palestina, que edificou uma basílica dedicada aos santos mártires EUSÉBIO, NESTÁBIO e ZENÃO seus primos, e até ao fim da sua vida trabalhou como tecelão para conseguir o sustento e ajudar os pobres. (400) 



Zósimo, Santo




Em Roma, na Via Tiburtina, junto de São LOURENÇO o sepultamento de São ZÓSIMO, papa. (418)

   
Eutímio de Sardi, Santo



Em Sardes, na Lídia, hoje Turquia, Santo EUTÍMIO bispo e mártir que, condenado ao exílio pelo imperador iconoclasta Miguel por causa do culto das sagradas imagens, consumou finalmente o seu martírio no tempo do imperador Teófilo desumanamente fustigado com nervos de boi. (824)


Vicenta Maria López Vicuña, Santa


  

Em Madrid, Espanha, Santa VICENTA MARIA LÓPEZ VICUÑA virgem que fundou e difundiu o Instituto das Filhas de Maria Imaculada, para dar auxílio material e espiritual às jovens separadas da família e empregadas como doméstica. (1890)


Lamberto Carlos (Jaime Mases Boncompte), Beato



Em Barcelona, Espanha, o Beato LAMBERTO CARLOS (Jaime Mases Boncompte) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)


Segundo Pollo, Beato



Em Dragali, Montenegro, o Beato SEGUNDO POLLO presbítero de Vercelas que, exercendo o ministério de capelão castrense durante a guerra, foi gravemente ferido ao assistir a um soldado moribundo e pouco depois, esvaído de sangue, entregou a alma a Deus. (1941). (1941)




...  e, A i n d a ...




Alessandro Sardiní, Beato



Infanzia e vocazione
Aleksander Sirdani, detto Lek o Leke, nacque a Boga nel nord dell’Albania nel 1892. Rimasto orfano dei genitori quand’era ancora un bambino, fu educato prima da una zia e poi da un pio musulmano albanese.
Aveva circa otto anni, quando fu accolto nel Collegio Saveriano di Scutari, retto dai Gesuiti, i quali gli diedero poi la possibilità di continuare gli studi in Austria, dove nel 1916, a 24 anni, fu ordinato sacerdote. Anche suo fratello Marin si era consacrato a Dio, tra i Frati Minori.


Parroco e letterato

Tornato in Albania, fu parroco in vari paesini sulle montagne di Scutari. Nei momenti liberi dal ministero sacerdotale, prese a raccogliere dalla viva voce della sua gente le tradizioni, le fiabe, i canti della sua terra, insegnandoli ai ragazzi della parrocchia e pubblicandoli in alcune raccolte: «Il piccolo albanese», «Racconti popolari», «Parole d’oro», «La leggenda del foglio del porro», «Il giovane frate». Mise poi in poesia i dieci comandamenti, per renderne più agevole l’apprendimento, e compose «Il martire dell’Eucaristia», un’opera su san Tarcisio.



La situazione politica

Intanto l’Albania, durante la seconda guerra mondiale, era rimasta coinvolta nelle politiche espansionistiche e militari dell’Italia alleata dei nazisti: veniva assunta come base delle operazioni belliche, contro Grecia, Montenegro, Jugoslavia e altri Paesi balcanici.
Nel 1942 comparve sulla scena politica il capo dei partigiani comunisti Enver Hoxha, legato a doppio filo con la politica sovietica e con i principi marxisti. Due anni dopo, diventato capo del Governo, mise in atto una politica antireligiosa, scatenando persecuzioni contro il clero e contro i fedeli, che non intendevano aderire al nuovo corso di un’Albania veramente atea.


L’inizio della persecuzione

Don Aleksander, a 56 anni, era parroco a Boga, suo paese natale, quando ormai si era scatenata la persecuzione contro i cattolici in particolare, con esecuzioni pubbliche di massa, deportazioni e torture, campi di concentramento, arresti sotto qualunque giustficazione di sacerdoti e religiosi, eliminazione di ogni forma di culto pubblico e privato.
La fede era considerata “oppio del popolo”, per cui ci fu una sistematica imposizione dell’ateismo di Stato, con la graduale distruzione di chiese e conventi. Si giunse a mettere in atto il meschino espediente di nascondere delle armi nei conventi e chiese, per poi accusare i religiosi di cospirare contro il regime.Ad un giovane della parrocchia, che gli esternava le sue preoccupazioni a riguardo, don Aleksander rispose: «Tu abbi lunga vita, giovanotto, ma per me morire per Cristo significa rinascere».


L’arresto

Il 26 luglio 1948, in occasione della festa di sant’Anna, pronunciò un’omelia che faceva velatamente riferimento alla situazione politica: «Fratelli e sorelle, una nube nera ci ha coperti, ma non spaventatevi, perché questa passerà e una nube bianca verrà e noi risplenderemo come le pietre del fiume dopo la pioggia». Un fedele prese nota di quelle parole, che il regime non tardò a prendere come pretesto per eliminarlo.
Il giorno seguente, infatti, fu arrestato in casa del cugino: venne malmenato con tale violenza da rimanere con una sola scarpa ai piedi e senza il Breviario, che gli erano sfuggiti mentre veniva trascinato via.Fu spintonato e bastonato per circa trenta chilometri, esposto alla pubblica umiliazione, fino al carcere di Koplik, nei pressi di Scutari. Lì fu torturato in vari modi e a più riprese: gli fu applicato del ferro rovente, subì scariche elettriche e venne quasi scorticato vivo, tanto da apparire irriconoscibile.


Il martirio

Nello stesso carcere erano rinchiusi altri sacerdoti, compresi padre Simon Cubani e padre Anton Luli, gesuita. Questi, la mattina del 29 luglio, non sentirono più le grida di dolore di don Aleksander, per cui padre Anton domandò alla guardia dove fosse: era stato da poco gettato nel pozzo nero (praticamente, una buca molto grande) dei bagni dei detenuti.
Il gesuita pregò allora la guardia di lasciarlo andare al bagno, anche se non era l’orario consentito; essendo trascorse le otto del mattino, avrebbe dovuto aspettare la sera.La guardia comprese il motivo reale e, impietosita, lo accompagnò al pozzo: il liquame era ancora gorgogliante. Sconvolto, padre Anton si avvicinò, come se dovesse fare i bisogni: rapidamente tracciò un segno di croce su quel povero prete, che moriva soffocato in quel modo orribile e disumano.Don Cubani aggiunse che don Aleksander e un altro prigioniero, don Pjetër Çuni, furono soffocati nella fossa nera, dopo aver pompato le loro budella con la pompa della macchina. Quando ai due sacerdoti, già immersi nel liquame, fu proposto di rinnegare la loro fede in cambio della vita, rifiutarono decisamente. A quel punto, uno dei persecutori spinse con un forcone le loro teste sotto la melma, mentre un altro sparava all’impazzata nella fogna.Altre fonti hanno riferito che il martirio di don Aleksander sia avvenuto il 26 dicembre 1948, mentre quello di don Pjetër Çuni, molto probabilmente, risale al 31 luglio.


La fama di santità e la beatificazione

La chiesa parrocchiale di Boga fu trasformata in un forno per il pane, ma i compaesani di don Aleksander lo hanno sempre venerato di nascosto, considerandolo un martire. A 54 anni dalla sua uccisione, nella chiesa ripristinata al culto, gli hanno eretto una statua.
Compreso nell’elenco di 38 martiri uccisi sotto il regime comunista in Albania, capeggiati dal vescovo Vincenzo Prennushi e comprendenti anche don Pjetër Çuni, è stato beatificato il 5 novembre 2016 nella piazza davanti alla cattedrale di Santo Stefano a Scutari.



Evaristo de Constantinopla, Santo


Nacque in Galazia (Asia Minore) il 17 aprile 819 e fu battezzato con il nome di Sergio, era imparentato con un alto funzionario della Corte bizantina, che lo prese al suo servizio, quando Evaristo fu condotto dal padre a Costantinopoli verso l’842. 
Sergio accompagnò il suo benefattore in Bulgaria alla fine dell’842, inizio 843, dove doveva svolgere un incarico datogli dalla corte, ma strada facendo nel ritorno, lo lasciò dopo aver letto un passo di s. Efrem sul giudizio finale e si ritirò in Tracia presso anziani asceti. 
Rientrò a Costantinopoli, sei mesi dopo, andando nel monastero di ‘Studios’, il cui egumeno Neucrazio, gli diede l’abito, imponendogli il nome di Evaristo. 
Si distinse da giovane monaco per il suo fervore nella preghiera e per la sua austerità, gli furono date dapprima cariche subalterne, finché un nuovo abate (egumeno) s. Nicola, lo nominò subeconomo, funzione che tenne per dieci anni. 
Al tempo di Fozio (859) che aveva usurpato la carica di patriarca di Costantinopoli ad Ignazio, di cui Evaristo era sostenitore, dovette lasciare il monastero, stabilendosi in casa di un uomo caritatevole di nome Samuele. 
Lasciò questo rifugio per andare a curare il suo vecchio egumeno s. Nicola, ammalato in una località della Tracia, ritornò dal suo ospite quando il vecchio egumeno fu richiamato dall’imperatore; Samuele mise a disposizione dei due, a cui si aggiunsero molti altri monaci, la sua proprietà di Cocorobion. 
Ma i guai non erano finiti, per ordine imperiale fu internato nel monastero di ‘Studios’, ma non per molto, perché salito al trono, nel settembre 867, Basilio I, l’usurpatore Fozio fu deposto ed Evaristo ritornò libero. 
S. Nicola ritornò al monastero di ‘Studios’ fino alla morte avvenuta nell’868 ed Evaristo invece si stabilì a Cocorobion, divenendo egumeno, ingrandì il monastero ed edificò una bella chiesa dedicata alla Madonna (Theotokos), diresse il cenobio per 30 anni, morendo in pace la notte di Natale dell’897. 
La sua festa fu trasferita al 26 dicembre a causa della celebrazione del Natale.



Giovanni Orsíni, Beato


Giovanni Orsini nacque nel 1333 nella nobile famiglia dei Signori di Rivalta, presso Torino. Figlio di Guglielmo, ebbe numerosi fratelli, tra i quali Pietro che sarà anch’egli religioso. Giovanni condusse fin da ragazzo una vita esemplare, intraprese gli studi ecclesiastici, licenziandosi in legge. Fu investito della commenda dell’abbazia di Rivalta che, grazie all’affiliazione del 1266 ai cistercensi di Staffarla, era tornata al passato splendore. Molti membri della sua famiglia, lungo i secoli, ricopriranno tale incarico. Nobile tanto nei natali, quanto nell’animo, acquisì una profonda dottrina, era dedito alle opere buone, soccorreva i poveri e dedicava molto tempo alla predicazione e alle confessioni. Era il successore ideale per la cattedra di S. Massimo e nel 1364 fu eletto vescovo di Torino. Fu un pastore zelante, che unì la fermezza necessaria per svolgere il suo compito delicato in tempi assai complessi per la Chiesa, all’innata bontà. Nell’ampio territorio della diocesi erano molte le situazioni problematiche cui far fronte. Nel 1367 il pio prelato visitò la Val Susa e riscontrò che in molte parrocchie vi erano disagi a causa delle guerre e delle continue scorribande dei soldati. I predecessori avevano tentato di porvi rimedio, ma senza grandi risultati. Il 5 settembre 1368 inviò le lettere convocatorie per l’indizione di un sinodo che si celebrò nella chiesa maggiore di San Salvatore. Purtroppo non ci sono pervenuti gli atti anche se sappiamo che furono pubblicati nel 1403. Intraprese quindi la visita pastorale, iniziando dalle valli di Luserna e Angrogna dove maggiore era il pericolo della diffusione delle eresie. I valdesi, in particolare, provenienti dalla Francia, si erano stabiliti, sul principio del secolo precedente, nelle vallate di confine. Giovanni fece la visita con un inquisitore e diversi collaboratori. Si rivolgevano principalmente ai capi delle comunità, detti "barba", perché con la loro conversione era più facile convincerne i seguaci. In casi estremi, secondo le leggi del tempo, gli ostinati potevano essere puniti con la pena capitale. Era ancora vivo il ricordo dell’assassinio a Susa del beato Pietro da Ruffia, avvenuto proprio ad opera dei valdesi il 2 febbraio 1365, mentre Bricherasio fu teatro del martirio del beato Antonio Pavoni avvenuto la domenica in Albis del 1374. Il papa scrisse una lettera di incoraggiamento indirizzandola al Conte Amedeo e al vescovo Giovanni. Gli assassini furono in seguito catturati e giudicati. Tutti gli ecclesiastici erano tenuti a collaborare con l’inquisitore e il vescovo, fondamentalmente con la predicazione nelle chiede delle verità della fede. Emblematico è il caso di un chierese, Giacomo Bech, che il 21 agosto 1388, nel palazzo episcopale di Torino, fu ascoltato dall’Orsini, alla presenza dell’inquisitore. Era vissuto nei pressi di Firenze e a Perugia ed era entrato in contatto con una comunità di "apostolici", in parte originaria del torinese. Gli interrogatori erano fatti sia nel palazzo vescovile che nel "castrum" del Drosso, che era feudo episcopale e in cui abitualmente Giovanni risiedeva.
Importante fu l’aiuto che l’Orsini diede alle Clarisse di Carignano, come si evince in una patente del 3 giugno 1372 ove confermava alle monache i diritti acquisiti. Il loro monastero non era in buone condizioni e sorgeva in luogo non sicuro a causa delle guerre. Le suore ripararono in case private sotto la parrocchia di s. Remigio poi, quando fu possibile, decisero di ricostruire l’antico sito, contro il volere degli abitanti. Le religiose ricorsero al Conte Amedeo di Savoia e al vescovo Giovanni. Per motivi di giurisdizione contro la nuova costruzione insorse anche l’abate di Chiusa S. Michele. Le clarisse fecero ricorso a papa Gregorio XI che era in Avignone. Non presentandosi alcuno per conto dell’abate, fu data ragione all’operato del vescovo. Il medesimo abate fu protagonista di altre controversie per la giurisdizione delle parrocchie di Giaveno, Sant’Ambrogio, Prarostino e Carignano e mosse persino accuse al papa. Giovanni fu incaricato di mediare, ma si arrivò alla scomunica.
Grande preoccupazione del vescovo Orsini fu quella di contrastare una certa rilassatezza dei costumi nel clero e promulgò alcune norme perché gli ecclesiastici rispettassero i sacri canoni. Grazie al suo impegno riportò alla fede molti fedeli che se ne erano allontanati. La permanenza del papa ad Avignone, causava in alcune comunità delle divisioni. Erano i tristi tempi dello Scisma d’Occidente (che si sarebbe risolto solo nel 1415). Il cardinale Egidio Albornoz, che aveva il difficile compito di restaurare lo stato della Chiesa in Italia, nelle sue visite piemontesi, ebbe il sostegno morale ed economico di Giovanni. Il presule torinese collaborò al ritorno a Roma, seppur temporaneo, del Beato Papa Urbano V. Nel 1370 fu eletto papa Gregorio XI che tornò in Italia solo nel 1377 in un contesto più che mai complesso. Fu nominato antipapa Clemente VII che si stabilì ad Avignone. La Chiesa era spaccata in due. Giovanni, come gli altri presuli della Savoia e della Francia, sostenne Clemente.
Grande stima avevano per il “beato” Giacomo di Savoia e Guglielmo d’Acaja che lo nominò suo esecutore testamentario. Durante il suo lungo episcopato Giovanni fece importanti concessioni. Autorizzò gli abitanti di Fossano nel 1380 a riedificare la Collegiata di S. Maria e di S. Giovenale, mentre alle clarisse di Carignano, all’abate di Rivalta e al vicario di Lanzo condonò molti debiti. Nel 1395 approvò l’elezione di Aimone da Romagnano a preposito dei Canonici del Moncenisio. Dopo un lungo e fruttuoso episcopato, ben quarantasette anni, Giovanni morì nel giugno 1411. Fu sepolto in cattedrale, si diffuse la fama della sua santità e sul suo sepolcro si verificarono grazie, come venne registrato negli atti capitolari. In un documento del 21 febbraio 1438 si lamentava che dal sepolcro il popolo portava via gli ex-voto. Purtroppo le spoglie si persero nei lavori di ricostruzione della cattedrale fatti alla fine del secolo XV e forse per questo motivo il suo culto andò diminuendo e non fu mai confermato, anche se unanimemente tutti gli storici ne lodarono i meriti. In alcune cappelle di Rivalta fu effigiato con berretta cardinalizia e aureola. Nel duomo di Torino è oggi posta una lapide in un monumento cinquecentesco con un’epigrafe incisa nel 1892 che indica la presenza delle ceneri di un uomo le cui virtù sono note solo a Dio. Alcuni studiosi vi collocherebbero la tomba del vescovo di Rivalta mentre, a causa delle complesse vicende storiche della Chiesa di quei decenni, non è certa la nomina cardinalizia avvenuta nel 1388 e a legato apostolico alla corte del re Carlo VI.



Pagano de Lecco, Beato





Fu uno dei più illustri inquisitori domenicani del XIII secolo in Lombardia; in quel periodo buio della storia della Chiesa, dove sorsero tante eresie, inquinamenti della politica nelle controversie religiose, fanatismo, superstizione e soprattutto tanta violenza con torture di ogni specie e condanne a morte strazianti con il rogo, al punto che il termine Inquisizione, per secoli è stato simbolo di paura e obbrobrio, che facilmente viene imputato alla Chiesa ed ai suoi inquisitori dell’epoca.
L’Ordine Domenicano in particolare, fu chiamato ad ostacolare le eresie, esaminare le nuove teorie ed idee in materia di religione ed ortodossia della fede e fra loro vi furono confratelli dotti, che espletarono questo compito con discernimento e coscienza.
Alcuni di questi però pagarono con la vita, l’intolleranza che si era creata verso questa forma d’indagine o per affermare il proprio modo di vedere o di credere.
Fra questi martiri, il cui esempio più conosciuto è s. Pietro da Verona, è da annoverare il beato Pagano di Lecco domenicano, nativo appunto di Lecco nel XIII secolo, si formò nel convento di Bergamo, soggiornando anche per un lungo periodo in quello di Rimini, dove espletò il suo apostolato; si dice che ricevette l’abito dell’Ordine a Padova dallo stesso s. Domenico, ma ciò non è documentato.
Di certo si sa la sua attività di inquisitore, che svolse per mandato pontificio in Lombardia, Piemonte e Liguria, insieme ai confratelli Anselmo di Alessandria e Daniele di Giussano. Dalla sua residenza conventuale di Como, città dilaniata da scontri di fazioni civili, Pagano operò specialmente in Valtellina, condannando come eretico e portatore di eresia il nobile Corrado di Venosta, importante esponente politico-religioso.
Il 26 dicembre 1277, mentre lo conduceva prigioniero in altro luogo, venne assalito dai suoi complici a Mazzo di Valtellina e ferito a morte al capo ed al petto; insieme a lui furono uccisi due notai del tribunale e due guardie. Il suo corpo fu trasportato a Colorina e il 31 dicembre ebbe onoranze funebri a Como, venendo sepolto nella chiesa domenicana di S. Giovanni in Pedemonte, dove restò fino al 1810.
Le sue reliquie furono poste nella Cappella dell’Episcopio; nel 1932 dopo una ricognizione delle stesse, vennero trasferite nella Cappella del Seminario Maggiore; parte delle reliquie si trovano a Colorina, a Lecco e nella chiesa dell’ospedale di questa città.
Il Capitolo Generale dei Frati Predicatori, tenuto a Milano nel 1278, ne raccomandò il culto come martire e di trascriverne i miracoli. Papa Nicolò III ne esaltò la dedizione per la fede, in due documenti del 1° giugno 1278 e il 29 novembre 1279. 
Pagano di Lecco comunque non è da confondere con due domenicani omonimi, Pagano inquisitore in Lombardia e Pagano di Bergamo, autore di commenti biblici.






Pietro Boffet, Beato


Di origine francese, il Beato Pietro Boffet, ispirato alla grazia di Dio entrò nell'Ordine della Mercede dove per i suoi grandi progressi negli studi e nella pietà, acquistò buona reputazione. Fu per alcuni anni professore di Teologia, rinomato predicatore ed infine venne designato come redentore. Nel 1442 assieme a San Lorenzo Company mentre ritornavano da una redenzione in Africa, furono sorpresi da una grande tempesta che li riportarono nuovamente a Tunisi. Rinchiusi tutti quanti in prigione compreso loro due, durante la prigionia usavano tutti i danari che l'Ordine gli inviava per la loro liberazione, riscattando altri schiavi al loro posto. Dopo 10 anni di schiavitù, padre Boffet, godendo di una semilibertà, ricondusse alla fede un rinnegato, allora i mori spinti dal loro odio verso la religione cristiana, lo rimisero in carcere e dopo vari maltrattamenti abbracciò con gioia il martirio per il Signore nell'anno 1452.
L'Ordine lo festeggia il 26 dicembre

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com




ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...