quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Nº 3 3 3 5 Série - 2017 - (nº 3 6 2) 27 de DEZEMBRO de 2017 SANTOS DE CADA DIA 11º A N O



N A T A L
2017




 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O A S   F E S T A S






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Nº  3 3 3 5



Série - 2017 - (nº 3 6 2)


27 de DEZEMBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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JOÃO, Santo
Apóstolo e Evangelista




Festa de São JOÃO, Apóstolo e Evangelista, filho de Zebedeu, que, juntamente com seu irmão TIAGO e com  PEDRO, foi testemunha da transfiguração e da paixão do Senhor, de quem recebeu, junto à cruz, Maria como mãe. No seu Evangelho e em outros escritos mostra-se como teólogo, que, tendo contemplado a glória do Verbo encarnado, anunciou o que viu com os próprios olhos. 


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Escutai a encantadora simplicidade do Evangelho:

Vinte anos teria, quando muito, ao ser chamado por Jesus. Foi, sem dúvida, o mais novo dos discípulos e com menos que o Mestre uma boa dúzia de anos.
Ribeirinho do Lago de Tiberíades, nem o seu género de vida como pescador, nem aquela fogosidade juvenil que lhe mereceu o titulo de Boanerges (filho do trovão), partilhado com o seu irmão TIAGO, o Maior; nem a sua actividade apostólica nos tempos heroicos da primitiva Igreja palestinense; nem a sua longevidade quase centenária, que supõe constituição corpórea vigorosa; nem a intrepidez com que defendeu - diante dos gnósticos, chamando-lhes «anticristos» - a verdadeira fé em Jesus Deus-Homem; nem a densidade sublime da sua teologia e da sua mística, baseadas, no entanto, na realidade histórica: nada disso autoriza essa figura de jovenzinho brando - quase feminino, se não enfermiço - tantas vezes representada por uma arte iconográfica que parece ignorar os dados bíblicos. Se JOÃO «foi o discipulo que Jesus amava» e o mais jovem dos apóstolos, foi também o pescador robusto e vigoroso, o moço equilibrado e sereno que respeitosamente sabe manter-se em segundo lugar quando acompanha PEDRO: o homem varonil a quem Jesus confia vitaliciamente a sua própria mãe como herança; o teólogo que, sem perder o contacto com a terra, sabe elevar-se a tais cumes teológicos, como nenhum outro escritor neotestamentário, nem sequer São PAULO. Tudo isso supõe personalidade riquíssima em qualidades humanas e uma entrega interna e eterna, total e decisiva, ao amor e ao serviço do Mestre.
Conhecem-se dois períodos na sua vida, separados por longo silêncio de quase meio século. Os pormenores do primeiro ficaram registados no Testamento Novo; os do segundo, na mais estrita e depurada tradição contemporânea. Entre um e outro, a falta de dados durante esse prolongado silêncio.
A respeito da primeira época, sabemos que JOÃO era de Btesaida nas margens do lago, terra também de PEDRO. teve como pais ZEBEDEU e SALOMÉ (irmão de São JOSÈ? ...) Os filhos deste matrimónio, TIAGO e JOÃO, foram pescadores  como o pai, mas não de condição precária, pois tinham ao seu serviço. jornaleiros, possuíam barco próprio, pescavam com o corpo ligado a extensa rede varredora, e a mãe deles era uma daquelas  piedosas mulheres que valiam com os seus bens às necessidades materiais do Mestre.
JOÃO, o irmão TIAGO, o amigo PEDRO formavam o grupo predilecto de Jesus, Os três foram as testemunhas directas da Ressurreição da filha de Jairo, da Transfiguração de Jesus no monte Tabor e da sua Agonia no Getsémani.
Jesus teve tal predilecção por JOÃO que este assinalava-se como «o discipulo que Jesus amava». Na noite da Ceia reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e foi o único que esteve ao pé da cruz; e a ele Jesus agonizante deixou a sua Mãe entregue.A amizade de JOÃO com PEDRO foi de sempre. Conterrâneos e companheiros de pesca, foram ambos encarregados por Jesus de preparar a última Ceia Pascal. Também foi sem dúvida JOÃO quem introduziu PEDRO na casa do sumo sacerdote, durante a noite da Paixão. E na manhã da Ressurreição verificam, ambos juntos, que o sepulcro está vazio. Juntos aparecem também na cura do paralítico por PEDRO, na prisão e no julgamento sofrido diante do Sinédrio, e na Samaria, para onde se dirigem em nome dos Doze, a fim de invocarem lá, sobre os já crentes, o Espírito Santo. E quando São PAULO, aí pelo ano de 49, volta a Jerusalém no fim da primeira experiência missionária, encontra lá PEDRO e JOÃO, aos quais qualifica de «colunas» da Igreja.
O segundo período da sua vida coincide com o último decénio do primeiro século da  nossa era, pouco mais ou menos. JOÃO é nessa altura o oráculo dos cristãos da provincia romana da Ásia, quer dizer, do litoral Egeu e de parte da terra interior da actual Turquia. O centro da sua aclividade apostólica mantem-se continuamente em Éfeso.
Ele mesmo nos diz no Apocalipse que esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96, depois de Cristo) O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98) concedeu amnistia geral; em virtude dela pôde JOÃO voltar a Éfeso. Lá o coloca a tradição cristã de primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável. O Apocalipse e as três cartas de JOÃO testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que sentiriam os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de Ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos Céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos  e o peso das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos. E neste ancião, que parecia não dever morrer nunca- isso anelavam e, em parte, acreditavam os bons filhos espirituais do apóstolo, vendo a sua longevidade - encontravam naquelas comunidades  cristãs um manancial inesgotável  da vida em Cristo. Dele dependem - na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos - os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente  ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como São PÁPIAS DE HIERÁPOLE, São POLICARPO DE ESMIRNA, Santo INÁCIO DE ANTIOQUIA e Santo IRENEU DE LIÃO. E são estas precisamente as fontes donde dimanam as melhores notícias, que a tradição nos transmitiu cerca desta última etapa da vida do apóstolo.
Mas a situação não era nada risonha para a Igreja.  Às perseguições mais ou menos individuais de Nero seguiu-se, no tempo de Domiciano, uma perseguição em toda a regra. O imenso poder do divinizado César romano propõe-se aniquilar a inerme Esposa de Cristo.
A Besta contra o Cordeiro. E, para mais, o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procura corroer a essência mesma do Cristianismo. Triste situação a deste nonagenário sobre cujos membros pesa agora, por ser o sobrevivente único dos que conviveram com o Mestre, o sustentáculo da fé cristã. Mas Deus concedeu-lhe, providencialmente, tão longos anos de vida para ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível.
E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele mas suas visões de Patmos e contado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exacta. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempos de Trajano (117).
Entre estes dois períodos da actividade apostólica de São JOÃO, existe a grande interrupção de um silêncio prolongado. Desde o ano 49 - quando São PAULO o encontra ainda em Jerusalém, sendo ele «coluna» da Igreja palestinense - até cerca do ano 90 - quando foi desterrado para Patmos - nada se sabe a seu respeito. 
Onde esteve ? Que Igrejas evangelizou
Sem dúvida, a tradição considera a sua vinda a Éfeso depois de Patmos como volta, como regresso. Lá tinha pois trabalhado anteriormente. Mas quando chegou pela primeira vez?
Talvez os factos se devam explicar assim: 
entre o ano 66 e 68 sucederam muitas coisas que puderam motivar a ida de São JOÃO para Éfeso. Primeiramente, a Santíssima Virgem, entregue aos cuidados filiais de São JOÃO, voara já em corpo e alma para os céus. Por outro lado, começava em 66 a espantosa guerra judaica que terminaria com a destruição de Jerusalém pelo exército romano e, em conformidade com o aviso prévio de Jesus, os cristãos da Cidade Santa dispersaram.se anteriormente e situaram-se noutras regiões, Já não era portanto, necessária a presença de JOÃO na Palestina. Além disso, pelo ano de 67, PAULO, o grande evangelizador do mundo greco-romano, que tinha permanecido em Éfeso mais tempo que em nenhuma outra cidade do Império, tinha sido decapitado em Roma, Como deixar abandonada a si mesmo a região da Ásia que, - pela situação, cultura helenística e pelo estado florescentíssimo das suas comunidades, ameaçadas pelas novas correntes heréticas - podia considerar-se como centro vital da irradiação cristã? As circunstâncias de Éfeso, reclamavam a presença dum apóstolo que, como JOÃO, continuasse na Ásia a sementeira de PAULO e lhe fecundasse o desenvolvimento doutrinal. para tal obra ninguém mais a propósito - e talvez já então o único disponível - que aquele animoso BOANERGES, que, por outro lado, tão profundamente penetrara na compreensão do «mistério» de Jesus.
Estes factos motivaram sem dúvida, a transferência de JOÃO para Éfeso, a fim de exercer a sua actividade missionária, plasmada ao mesmo tempo nos seus escritos.
Mas o JOÃO missionário fica quase diminuído pelo JOÃO escritor. Se com a palavra falada foi o oráculo da Ásia durante muitos anos, como escritor é e continuará a ser, através dos séculos, o «teólogo» e o «místico» por excelência, a «águia» dos evangelistas, a tocha que ilumina com claridades celestiais o futuro terrestre e eterno da Igreja.
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o Quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
Apesar da aparente serenidade e do busca do anonimato, em parte, destas obras, e forte personalidade do autor, dominada por fundíssima penetração do «mistério» de Jesus, manifesta-se fortemente nelas pela concepção e trama das mesmas, pela profundidade das ideias, que o leitor nunca chega a esgotar, e pelo que tem de particular o seu estilo, pobre em gramática e em recursos literários, mas de dramatismo inigualado.
Os escritos de JOÃO constituem já o final dos livros sagrados, o último estádio do Fieiri da Igreja nascente, a maturidade definitiva da revelação. Com uma meia dúzia escassa de ideias, mas carregadas de densidade teológica inesgotável, JOÃO desenvolve o tema central e mesmo único dos seus escritos; ensinar-nos quem é Jesus: Deus-Homem, Luz, Verdade e Amor.
Se a São JOÃO se chama o Evangelista do Amor, pelas mesmas razões devia chamar-se o Evangelista da vida terrena do Mestre, que ele descreve como nenhum outro escritor sagrado.
Igualmente é característica de São JOÃO a teologia da nossa palingénesis ou renascer do Espírito Santo, e a da nossa imanência em Cristo mediante a fé e a Eucaristia. E é curioso anotar que São JOÃO não repara na esperança. Nunca utiliza este termo no Evangelho ou no Apocalipse, e só uma vez nas suas Epístolas. Parece que não pensa mais no além. Mas o caso é que, segundo o seu pensamento, para quem permanece em Cristo não há fronteiras entre este mundo e o vindouro. Tudo está já presente para quem ama a Cristo. A vida eterna possuía já, em toda a sua essência, aquele que tem fé em Cristo e «permanece n'Ele» pela observância dos mandamentos. Os escritos de São JOÃO devem dizer-se, portanto, essencialmente cristocêntricos. A finalidade que têm em vista é revelar-nos as riquezas encerradas na pessoa de Jesus. O seu tema central é Jesus, que, por ser tão realmente homem e tão realmente Deus, é o revelador do Pai, e é por isso a Luz do mundo, e a Vida dos homens, e a chave do universo, que n'Ele encontra a razão da sua existência e do seu destino.
JOÃO é, por último, o Evangelista da universal missão materna de Maria. Prescindindo mesmo da parte que ele tenha tido em transmitir as  notícias recolhidas em São LUCAS sobre a infância de Jesus, o Evangelista SÃO JOÃO, que tanto simbolismo sabe descobrir nos principais milagres de Jesus, coloca a Santíssima Virgem no milagre de Caná e junto da cruz - principio em fim da vida pública de Jesus -, como para indicar a presença permanente de Maria na obra de seu Filho e a sua solícita colaboração maternal com Ele.
Se quiséssemos resumir em poucas palavras, a que se devem estas características dos escritos de São JOÃO diríamos: Primeiro, ao amor sincero do seu coração varonil pelo Mestre, durante a sua vida terrena; segundo; a intimidade do seu viver diário com a Santíssima Virgem, desde que Jesus Lha recomendou, estando Ela junto da cruz, até que subiu aos céus; terceiro; a um continuo repensar os factos de que foi testemunha directa, durante a vida de Cristo e ao valorizar-lhes o significado sobrenatural: e quarto; aos seu constante «permanecer em Cristo» durante tantos anos de união íntima com Ele, pela fé e pela recordação, com o que obteve essa penetração saborosíssima do «mistério» de Jesus reflectida nas suas obras.
Há narrações simpáticas, embora históricamente não de too seguras, que vêm confirmar a amabilidade deste santo ancião, aos mesmo tempo que mostram a sua natural viveza de carácter e o amor em Cristo que a todos professava.
Contam dele que, para descanso do espírito, gostava de entreter-se a a acariciar uma rolinha domesticada que tinha. Bom precedente para São FRANCISCO DE ASSIS... E, certa ocasião - conta Santo IRENEU -, tendo ido o bem-aventurado apóstolo aos banhos públicos de Éfeso, viu que neles estava o herege Cerinto; imediatamente, sem se banhar, saiu dizendo: «Fujamos daqui;: não vá desabar o edifício por estar dentro dele tão grande inimigo da verdade». E noutra ocasião, tendo sabido que um jovem cristão, educado para o sacerdócio, veio a dar maus passos que chegou a chefe de bandidos, fez o Santo que o levassem ao monte que servia de refúgio ao ladrão e, correndo atrás dele e chamando-o com gritos, dizendo: «Meu filho, meu filho», conseguiu resgatá-lo para Cristo.
Alguns autores dos primeiros séculos indicam que São JOÃO ressuscitou um morto. Mas o milagre principal foi o sucedido na sua própria pessoa. Refere TERTULIANO que sendo levado o apóstolo a Roma, pouco antes do desterro para Patmos, foi metido numa talha de azeite a ferver, da qual saiu totalmente ileso e cheio de renovada juventude. Há quem ponha em dúvida a historicidade deste facto, porque nem consta que v tenha estado alguma vez em Roma nem de tal milagre se fizeram eco os escritores que tiveram conhecimento do Santo, ao passo que TERTULIANO, da Igreja de África, dificilmente poderia ter informação segura. Mas a Igreja Romana celebrou muito tempo a festa de «São JOÃO diante da Porta Latina» dando crédito ao tormento ineficaz do azeite.
Uma lenda curiosa recolheu Santo AGOSTINHO. No sepulcro do santo apóstolo - diz - vemos mover-se a terra sobre a parte correspondente ao peito, como se o corpo ali sepultado respirasse ainda, ou continuasse a palpitar o seu coração. Nada mais que lenda, é claro. Mas o que não é lenda, mas realidade, é o coração do santo Evangelista continuar a palpitar nos seus escritos, e essas palpitações serem de amor, de admiração e de enlevo diante da pessoa de Jesus, que foi para ele a grande revelação da sua vida e o centro do seu viver. E JOÃO queria que o fosse também para todos os homens. 
Porque Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; é a Luz, e a Verdade, e a Vida, e o Amor.




FABÍOLA, Santa

Comemoração de Santa FABÍOLA viúva romana, que, segundo o testemunho de São JERÓNIMO destinou toda a sua vida de penitência em serviço dos pobres. (400)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Roma e em Roma veio a falecer, no ano de 399. O seu principal título de glória foi compadecer-se dos doentes abandonados e fundar em Óstia, junto de Roma, um grande hospital em que eles eram tratados gratuitamente. Foi a primeira fundação do género existente na Europa. Esta fundação é «uma das datas mais altas na história da civilização ocidental» escreve o historiador Camile Julian.
FABÍOLA pertencia à ilustre Gens dos Fábios. Na juventude, tinha escandalizado a Igreja, divorciando-se civilmente do seu marido legítimo para se casar com outro. Mas, falecendo eles ambos pouco depois, fez publicamente penitência em São João de Latrão, e o papa SIRÍCIO (384-399) admitiu-a de novo à comunhão. Consagrou-se desde esse momento à piedade e despendeu os enormes bens em obras caritativas.
Em 395, FABÍOLA partiu para a terra Santa e esteve algum tempo na escola de São JERÓNIMO. Este ficou muito impressionado com a sua forte personalidade, inteligência e virtude; e escreveu-lhe a biografia. Receando uma invasão dos Hunos, deixou ela a Palestina e voltou para a Cidade Eterna.



TEODORO e TEÓFANES, Santos



Em Apameia, na Bitínia, hoje Turquia a paixão de São TEODORO monge da laura de São SABAS na Palestina, presbitero e mártir que, em Constantinopla juntamente com seu irmão TEÓFANES, por defender o culto das sagradas imagens, depois de sofrer a flagelação, o cativeiro, o exílio e o suplício da incisão de estigmas na fronte, o que lhe valeu o nome de GRAPTÓS, o que quer dizer, "MARCADO", finalmente morreu no cárcere. (841)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Estes dois irmãos palestinenses.ambos monges e ambos poetas, sofreram tormentos atrozes em Constantinopla, por terem permanecido fiéis ao culto das imagens. TEODORO morreu na prisão em consequência dos ferimentos que recebeu. TEÓFANES, posto em liberdade, foi arcebispo de Niceia e sobreviveu quatro anos ao irmão.




ALFREDO PARTE SAIZ, Beato
Em Santander, Espanha, o Beato ALFREDO PARTE SAIZ, presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir, quem, durante a perseguição por ser sacerdote foi conduzido ao glorioso martírio. (1936)

JOSÉ MARIA CORVINO FERRER, Beato


Num barco ancorado ao largo de Santander, Espanha, o beato JOSÉ MARIA CORBIN FERRER mártir, que travou um glorioso combate por Cristo. (1944)

SARA SALKAHÁZI, Beata

Junto ao rio Danúbio, na Hungria, a Beata SARA SALKAHÁZI virgem da Congregação das Religiosas da Assistência e mártir. (1944)


ODOARDO FOCHERÍNI, Beato

No campo de concentração de Hersbruck, Alemanha, o Beato ODOARDO FOCHERÍNI pai de família e mártir, natural de Capri, Itália que durante a Segunda Guerra Mundial exerceu heroicamente a favor dos oprimidos a sua actividade jornalística e a militância na Acção Católica, conseguindo inclusive salvar a vida a muitos judeus da perseguição nazista e morrendo ele próprio em ódio à fé, vítima deste regime hostil à dignidade humana e cristão. (1944)


FRANCISCO SPOTO, Beato

Em Biringi, no Congo-Zaire, o beato FRANCISCO SPOTO presbitero da Congregação dos Missionários Servos dos Pobres. (1964)


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com




ANTÓNIO FONSECA

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