terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Nº 3 3 4 8 _ Série - 2018 - (nº 0 0 9) _ 9 de JANEIRO de 2018 _ SANTOS DE CADA DIA _ 11º A N O


Caros amigos:

Desejo a todos os meus leitores 


Um



FELIZ ANO NOVO DE 2018  



Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O A S   F E S T A S






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Nº  3 3 4 8

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Série - 2018 - (nº 0 0 9)
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9 de JANEIRO de 2018
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SANTOS DE CADA DIA
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11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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André Corsíni, Santo



Em Fiésole, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, Santo ANDRÉ CORSÍNI bispo da Ordem dos Carmelitas, que se tornou memorável pela sua vida austera e assídua meditação das Sagrada Escritura, reconstruiu os conventos devastados pela peste, governou sabiamente a sua Igreja, prestou auxílio aos pobres e reconciliou os inimigos. (1373) - "Ver neste Blog no passado dia 6 de Janeiro e também no Martirológio Romano"

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

A família dos CORSÍNI era uma das principais da Florença no século XIV. Nicolau Corsíni e Peregrina, sua esposa, viveram, muito tempo sem filhos; depois de muito rezar, obrigaram-se com voto a consagrar ao Senhor aquele que lhes concedesse. A 30 de Novembro de 1302 nasceu-lhes um filho, a que deram o nome de ANDRÉ. Mas este, apesar dos cuidados dos pais, caiu na libertinagem, não pensou senão em divertir-se, sem se ocupar com salvar-se. Peregrina, sua santa mãe, não parava de chorar e de pedir pela conversão dele. Tinha uns 15 anos quando um dia  ela lhe disse na amargura da sua alma: «Bem vejo que tu és esse lobo que me foi mostrado em sonhos». E perguntando-lhe ANDRÉ cheio de surpresa, o sentido dessas palavras, ela continuou: «Quando eu te trazia no seio, sonhei que daria à luz um lobo, mas que esse lobo, tendo entrado numa igreja, se mudava em cordeiro. O teu pai e eu consagrámos-te a Deus e esperamos de ti uma bem diferente de maneira de viver». Estas palavras fizeram em ANDRÉ  a mais viva impressão; pensou nelas toda a noite. No dia seguinte, entrou cedo na igreja dos carmelitas, rezou muito tempo diante da imagem de MARIA, honrada com o título de Nossa Senhora do Povo, e, sem voltar sequer a casa dos pais, foi pedir ao provincial dos carmelitas que aceitasse admiti-lo entre os seus religiosos. 
Admitido a vestir o hábito em 1318, fez o noviciado, resistiu corajosamente às solicitações dum tio que desejava vê-lo regressar ao mundo , e pronunciou os votos a 6 de Janeiro de 1321. Desde então, redobrou de fervor na prática das virtudes, em particular da humildade: a sua alegria estava em servir os pobres e os doentes, em trabalhar na cozinha  e em ir mendigar pelas ruas. Praticava em tudo a obediência, e entregava-se cuidadosamente ao estudo e à oração. Fez rápidos progressos no conhecimento das ciências sagradas. Ordenado sacerdote em 1328, levou a que seus pais pasmassem, indo ele celebrar a Missa Nova num conventinho a sete milhas de Florença, isto para evitar qualquer solenidade exterior que lhe perturbasse o recolhimento e a devoção. Pregou algum tempo em Florença e depois, por ordem dos superiores, dirigiu-se a Paris, a fim de se aperfeiçoar no conhecimento da teologia. No regresso, passou por Avinhão, onde encontrou o seu parente PEDRO CORSÍNI, bispo de Volterra, criado mais tarde cardeal pelo papa URBANO V. Passou alguns dias com este prelado e, no intervalo, deu a vista a um cego que pedia esmola à porta duma igreja.
Regressando a Florença, foi prior do convento desta cidade. Deus honrou-.o com o dom dos milagres e das profecias: os frutos de edificação e de zelo que lhe seguiam, os sermões fizeram, que fosse considerado o segundo apóstolo da região. 
Entre os milagres e conversões que realizou, conta-se a volta a Deus de seu primo JOÃO CORSÍNI a quem libertou duma úlcera no pescoço. Vindo a morrer o bispo de Fiésole, vila a uma légua de Florença. o clero, de comum acordo. elegeu em seu lugar o revº. Padre ANDRÉ. Este, informado da sua eleição, foi-se esconder na Cartuxa de Florença. Perdia-se a esperança de o descobrir  e pensava-se já em fazer uma segunda eleição, quando uma criança de três anos se apresentou no meio da assembleia dos eleitores e disse: «Deus escolheu ANDRÉ para bispo; está em oração na Cartuxa, é lá que o encontrareis». Ao mesmo tempo, outra criança aparecia ao Padre ANDRÉ para lhe dizer: «o temas, serei o teu guarda, Maria será em, toda a parte a tua ajuda e a tua protectora».
Então o santo religioso foi ao encontro dos que o procuravam. Foi sagrado bispo no começo do ano de 1360. Nada diminuiu as suas austeridades, usava um cilício e um cinto de ferro: cada dia, após rezar os sete salmos penitenciais, tomava a disciplina até ao sangue rezando as ladainhas. A sua cama era constituída por rama de videira. Não dava nenhum momento do  recreio, para nada tirar à meditação e à leitura dos Livros Sagrados. Às  mulheres falava o menos possível e recusava-se a dar ouvidos aos lisonjeiros. Toda a vida teve um coração compadecido pelas misérias do próximo: mandou fazer a lista dos pobres envergonhados para os ajudar. Na quinta-feira de cada semana, lava os pés aos pobres que recebia; um dia apareceu um que recusou este serviço por ter as pernas cobertas de úlceras. ANDRÉ insistiu e, mal tinha acabado o seu trabalho, o homem sentou-se completamente curado. ANDRÉ assinalava-se em estabelecer as amizades e acalmar as discussões. URBANO V mandou-o como Núncio a Bolonha com a missão de restabelecer lá a paz perturbada pelas facções: ANDRÉ conseguiu tudo e encheu da cidade de alegria. Cuidou também de reparar os templos materiais; mandou restaurar a sua catedral, que ameaçava ruína. Por fim, tocou para ele a hora da paga. Na noite de Natal quando celebrava a Missa, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e anunciou-lhe que no dia de Reis deixaria este mundo para entrar no céu. No dia seguinte, atacou-o a febre, e pôs em ordem os seus assuntos. Na festa da Epifania mandou que lhe trouxessem o saltério, rezou com os presentes os símbolos dos Apóstolos, de Niceia e de Santo Atanásio, pronunciou o primeiro versículo do Nunc dimittis, e entregou serenamente a sua alma a Deus (6 de Janeiro de 1373).
O corpo de ANDRÉ, tirado secretamente de Fiésole, foi transportado para Florença, para uma esplêndida capela da igreja dos Carmelitas. Os florentinos sentiram muitas vezes os efeitos da sua eficaz protecção. O processo de canonização principiou no tempo de EUGÉNIO IV e terminou em 1629 com URBANO VIII.




Adriano (ou Adrião) de Cantuária, Santo



Em Cantuária, na Inglaterra, Santo ADRIANO ou ADRIÃO abade, natural de África que, vindo de Nápoles, na Campânia, chegou a Inglaterra e, pela sua profunda formação em ciências sagradas e profanas, ensinou a um grande número de discípulos a ciência da salvação. (710)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Tendo morrido o Arcebispo de Cantuária, o Papa VITALIANO (672) insistiu muito com ADRIANO abade de Nérida (Lácio - Itália) para que aceitasse suceder ao prelado falecido. Mas ADRIANO suplicava que o Papa escolhesse antes o seu amigo TEODOROVITALIANO acabou por concordar, contanto que ADRIANO partisse com ele para o ajudar em Inglaterra. Assim, vieram os dois amigos a pôr-se a caminho, passando primeiro por França.
Mas em França foi detido ADRIANO por suspeitas de que ele, natural de África, fosse agente do imperador do oriente e se dirigisse a Inglaterra para armar intrigas anti-francesas. TEODORO pôde continuar viagem; mas só bastantes meses depois começou a ser ajudado pelo amigo. Desde que este chegou, TEODORO colocou-o à frente da Abadia de São Pedro e de São Paulo de Cantuária. Na verdade, veio a governá-la durante trinta anos e transformou-a num foco de fervor religioso e humanismo. Ele próprio ensinava grego e latim; boa parte dos seus monges, escreve o Venerável BEDA (735), falavam tão correntemente estes dois idiomas como a língua pátria.
Deve acrescentar-se que ADRIANO, só falecido em 710, foi o mais eficaz dos colaboradores de TEODORO cujo episcopado (669-690) constitui período decisivo na história da Igreja em Inglaterra.

Marciana de Cesareia da Mauritânia, Santa


Em Cesareia da Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, santa MARCIANA, virgem que condenada às feras, consumou o seu martírio. (303)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Era virgem consagrada a Deus, que se entristecia e exasperava com a vista dos ídolos. passando um dia por uma estátua de Diana na praça principal de Cesareia da Mauritânia (Argélia) não pôde resistir a cortar-lhe a cabeça, isto valeu-lhe ser condenada às feras. Os espectadores do teatro admiraram-lhe a coragem. Veio um leão e farejou-a e afastou-se; um touro selvagem espetou-lhe as pontas no peito e lançou-a por terra; veio por último um leopardo que a fez em pedaços e lhe bebeu o sangue. Isto pelo ano de 303. 


MARCELINO, Santo


Em Ancona, no Piceno, Itália, São MARCELINO bispo que como escreve o papa São GREGÓRIO MAGNO com o poder divino salvou do incêndio esta cidade. (séc. VI)

ADRIÃO ou ADRIANO, Santo



Em Cantuária, na Inglaterra, Santo ADRIÃO ou ADRIANO, abade, natural de África que vindo de Nápoles, na Campânia, chegou à Inglaterra e, pela sua profunda formação em ciências sagradas e profanas, ensinou a um grande número de discípulos a ciência da salvação. (710)

FELANO, Santo




Na Escócia, São FELANO abade do mosteiro de Santo André, que insigne pela vida de grande austeridade, viveu na solidão. (710)

EUSTRÁCIO o Taumaturgo, Santo

No monte Olimpo, na Bitínia, hoje Turquia, Santo EUSTRÁCIO o Taumaturgo, abade do mosteiro de Abgar. (séc. IX)

HONORATO DE BUZANÇAIS, Santo


Em Thénezay, Poitiers, Aquitânia, França, Santo HONORATO DE BUZANÇAIS mártir que era negociante de gado e com o lucro socorria os pobres e, ao repreender dois dos seus empregados pelos furtos que faziam, foi por eles barbaramente assassinado. (1250)

JÚLIA DELLA RENA, Beata



Em Certaldo, na Etrúria, Toscana, Itália, a beata JÚLIA DELLA RENA, da Ordem Terceira de Santo Agostinho, que viveu reclusa só para Deus numa pequena cela jutno da igreja. (1367)



ANTÓNIO FATÁTI, Beato



Em Ancona, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, o Beato ANTÓNIO FATÁTI bispo que exerceu com grande prudência e serenidade todas as missões que lhe foram confiadas pelos Pontífices Romanos e foi sempre austero para consigo, mas magnânimo para com os pobres. (1484)


MARIA TERESA DE JESUS (Alice Le Clerc), Beata



Em Nancy, na França, a Beata MARIA TERESA DE JESUS (Alice Le Clerc) virgem que, fundou com São Pedro Fourier a Congregação das Canonisas Regulares de Nossa Senhora, sob a Regra de Santo Agostinho, destinada à formação das jovens. (1622)


ÁGUEDA YI, Santa
TERESA KIM, Santa



Em Seul. Coreia, as santas mártires ÁGUEDA YI virgem, cujos pais receberam também a coroa do martírio e TERESA KIM viúva que, depois de cruelmente flageladas no cárcere pela sua fé em, Cristo, ambas morreram degoladas. (1840)


JOSÉ PAWLOWSKI, Beato



CASIMIRO GRELEWSKI, Beato



Perto de Munique, Baviera, Alemanha, no campo de concentração de Dachau, os beatos JOSÉ PAWLOWSKI e CASIMIRO GRELEWSKI, presbiteros e mártires que, em tempo de guerra deportados da Polónia invadida pelos perseguidores, terminaram o seu martírio com o suplicio da forca. (1942)




E... AINDA...


FRANCISCO YI BO-HYEON, Santo


Francesco Yi Bo-hyeon nacque a Hwangmosil, nella regione del Chungcheong (attualmente Hoeum-ri, provincia del Chungcheong del Sud, in Corea del Sud) da una famiglia di ceto umile. Durante la sua adolescenza e prima giovinezza era testardo e ribelle, forse perché aveva perso presto il padre.
A vent’anni, imparò il catechismo da Tommaso Hwang Sim, che viveva vicino alla sua città natale e, successivamente, divenne un inviato segreto della nascente Chiesa coreana, compiendo spedizioni a Pechino, e sposò la sorella di Francesco.
Lui, invece, decise di correggere il suo comportamento sconsiderato e di abbracciare la fede. Non voleva sposarsi, ma dovette farlo per ubbidire a sua madre. In seguito, per essere più libero nella pratica religiosa, si trasferì con Tommaso a Yeongsan. Nel 1795 invitò a casa propria il primo sacerdote missionario in Corea, il cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo, dal quale ricevette i Sacramenti.
Man mano che comprendeva meglio gli insegnamenti del cattolicesimo, Francesco maturava nella fede. A volte si dirigeva da solo tra i monti per pregare da solo e compiere atti di penitenza per i suoi peccati.
Nel 1797, durante la persecuzione Jeongsa, numerosi cattolici vennero arrestati. Francesco, invece, non aveva paura, anzi: incoraggiava i suoi familiari e gli altri credenti a restare fedeli alla loro religione. Ogni giorno ricordava loro la Passione di Gesù e li invitava a professare la fede con coraggio e a non perdere l’opportunità di andare in Paradiso.
Circa due anni dopo la persecuzione, Francesco ebbe un brutto presentimento. Invitò tutta la gente del suo villaggio e offrì loro cibo e vino, dichiarando: «Questo è il mio ultimo banchetto». In effetti, proprio due giorni dopo, venne arrestato dalla polizia.
Il magistrato di Yeongsan, che confermò che lui era cattolico, provò a fargli rivelare dove si trovassero gli altri cattolici e i loro libri. Francesco si rifiutò: «Non posso dare libri su Dio, il Grande Re dell’universo, nelle mani dell’ufficiale in capo». Questi si adirò e ordinò di picchiarlo e metterlo in prigione.
Più tardi, dietro ordine del governatore del Chungcheong, Francesco venne condotto dal comandante in capo di Haemi, che governava la regione da cui proveniva. Là subì nuove torture, ma senza esito. A chi l’interrogava replicò: «L’origine degli esseri umani è il Signore che li ha creati al principio del mondo. Quindi per me è impossibile non venerarLo».
Francesco venne lungamente torturato per più di mezza giornata, ma non vacillò. In prigione, continuò a pregare in pace e incoraggiava gli altri prigionieri cattolici, insieme al padre di famiglia Martino In Eon-min.
Nel frattempo, il comandante in capo di Haemi si consultò col governatore riguardo Francesco. Il governatore inviò l’ordine di picchiarlo a morte se non avrebbe confessato tutto. Di conseguenza, dovette passare attraverso ulteriori percosse e interrogatori. Alla fine, il comandante gli presentò la sentenza scritta della pena di morte: lui la firmò serenamente.
Il mattino dopo, Francesco venne condotto sulla piazza del mercato e picchiato violentemente, ma non morì ancora. A quel punto, i persecutori lo buttarono a terra e lo percossero sulle parti intime finché non rese l’anima a Dio. Era il 9 gennaio 1800 (15 dicembre 1799 secondo il calendario lunare) e Francesco aveva ventisette anni.
Qualche giorno dopo, alcuni fedeli vennero a recuperare il suo cadavere. Notarono che il volto del giovane, nonostante quel crudele pestaggio, aveva un’espressione misteriosamente pacificata. Pare, inoltre, che i pagani che osservarono la scena divennero cattolici.
Insieme al suo compagno di prigionia Martino In Eon-min, martirizzato lo stesso giorno ma in luogo diverso, Francesco Yi Bo-hyeon è stato inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fa parte anche il già citato padre Giacomo Zhou Wen-mo) e beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.


MARTIN IN EON-MIN, Santo


Martino In Eon-min nacque nel 1737 a Jurae, nella provincia del Chungcheong (attualmente Yongdong-ri, provincia del Chungcheong del Sud, in Corea del Sud), in una famiglia nobile. Di carattere forte, era tuttavia una persona gentile. Sin dalla giovinezza studiò con diligenza e acquisì una vasta conoscenza.
Un giorno sentì parlare uno dei suoi migliori amici, Alessio Hwang Sa-yeong, del cattolicesimo: finì ben presto ad apprendere il catechismo da lui. Andò quindi a Seul e ricevette il Battesimo dal primo sacerdote missionario in Corea, il cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo, al quale Martino affidò Giuseppe, suo figlio maggiore; il secondogenito, invece, sposò la figlia di un rinomato cattolico.
Per vivere più liberamente la sua fede, rinunciò alla sua casa e ai suoi possedimenti e si trasferì a Gongju. Ai suoi parenti, che disprezzavano il suo bizzarro comportamento, spiegò apertamente le sue ragioni e descrisse loro gli insegnamenti cattolici, ma non venne ascoltato.
Quando la persecuzione Jeongsa, esplosa nel 1797, si accentuò nella zona di Gongju, Martino venne arrestato, ma confessò senza esitazione di essere cattolico e di voler dare la vita per il Signore. Trasferito a Cheongju, subì torture tali che, quando il governatore ordinò di mandarlo a Haemi, ci dovette andare a cavallo, benché fosse usanza che tale cavalcatura servisse unicamente per i pubblici ufficiali.
Nella prigione di Haemi, Martino incontrò un giovane cristiano, Francesco Yi Bo-hyeon. Iniziarono a pregare insieme e a incoraggiarsi a vicenda. Il risultato fu che, di fronte alla loro fede incrollabile, il magistrato locale ordinò di percuoterli a morte.
Secondo l’usanza, le guardie carcerarie diedero a Martino il suo ultimo pasto, poi lo condussero all’esterno per ucciderlo di botte. Una di essi prese un grosso sasso e colpì senza pietà il torace del condannato, che ben presto ebbe la mascella fratturata e il torace frantumato. Si racconta che, mentre subiva gli ultimi colpi, ripetesse: «Sì, dono liberamente e felicemente la mia vita al Signore». Era il 9 gennaio 1800 (15 dicembre 1799 secondo il calendario lunare) e Martino aveva sessantatré anni.
Insieme al suo compagno di prigionia Francesco Yi Bo-hyeon, martirizzato lo stesso giorno ma in luogo diverso, Martino In Eon-min è stato inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fa parte anche il già citato padre Giacomo Zhou Wen-mo) e beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros




Porto de Amalfi - Itália



2018



Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Nº 3 3 4 7 - (3) - O PAPADO - 2000 ANOS DE HISTÓRIA - 8 de JANEIRO de 2018,

Caros amigos:

NOVO ANO - NOVA VIDA

Desde o passado dia 1, iniciei uma nova página (nº 3) na qual vou tentar transcrever através do livro O Papado - 2000 Anos de História, da autoria de Mendonça Ferreira e editado em Março de 2009 pelo Círculo de Leitores. 

Esta recolha de textos será feita literalmente por mim próprio, pela ordem que se encontra no livro, desde PEDRO (São) até ao actual Papa FRANCISCO.


Diariamente pois, serão publicadas normalmente 10 destas biografias - dependendo se podem ser mais ou menos - mediante o tamanho dos textos. Desde já, chamo a atenção para o facto de, por exemplo, a biografia de JOÃO PAULO II é muito longa, pelo que na devida altura apenas essa será publicada, e, possivelmente haverá outros casos.


Espero que Deus me permita completar este trabalho a que decidi meter mãos... 








Foto actual do autor




Nº  3 3 4 7 - (3)




8 de JANEIRO de 2018


Texto do livro 
O PAPADO - 2000 Anos de História
do Círculo de Leitores - 2009 
e compilado por Mendonça Ferreira 


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SEVERINO - Papa 

Papa no ano 540 

LXXI Papa

SÍNTESE

Era presbitero romano. Morreu em 2 de Agosto de 640.

HISTÓRIA

Foi eleito em 12 de Outubro de 638, no mesmo dia da morte do Papa HONÓRIO I, por fácil consenso, mas a tomada de posse demorou 17 meses, pois só ocorreu em 28 de Maio de 640.
O imperador bizantino. HERÁCLIO, aproveitando o avanço dos Monoteístas com a atitude dúbia e imprudente de HONÓRIO I, pretendeu que SEVERINO subscrevesse uma declaração de fé, Ectesis (= exposição)= que, propondo o mistério da Santíssima Trindade e da Encarnação, segundo o Concílio de Calcedónia, afirmava uma só vontade em Cristo. O Patriarca SÉRGIO e o clero bizantino assinaram sem dificuldade, mas SEVERINO recusou-se obstinadamente, por mais que o imperador, para o forçar, lhe retardasse o reconhecimento da eleição.
Mas teria de sofrer ainda mais devido à sua teimosia. O Exarca de Ravena deixou de pagar às tropas  dizendo não ter dinheiro e inventou que havia grandes tesouros em Latrão, o que levou ao assalto ao palácio.
O exarca ISAC veio então a Roma desterrou os membros mais preponderantes do clero e apoderou-se do tesouro constituído por vasos de ouro e prata. Depois, para acalmar o povo, ISAC anunciou, finalmente, a aprovação imperial para a eleição de SEVERINO.
Ao Papa poucos meses de vida lhe restaram, somente três, e apenas teve tempo para um hipotético sínodo do qual saiu uma profissão de fé que está conservada no Livro Diurno e onde se condenam os erros contidos na Ectesis.








JOÃO IV - Santo  

Papa desde o ano 640 até ao ano  642

LXXII Papa

SÍNTESE

Nasceu em Sabona, na Dalmácia - actual Croácia, em 580. Diácono da Igreja romana. Morreu em Roma, em 12 de Outubro de 642.

HISTÓRIA

Foi eleito 4 meses depois da morte do Papa São SEVERINO, em 24 de Dezembro de 640.
Mandou construir uma capela junto ao baptistério de Latrão, dedicada a São VENÂNCIO, mártir da sua terra natal e fez trasladar as suas relíquias da Dalmácia para a capela.
Bizâncio, a apoiar o Monofisismo preocupava JOÃO IV que, em Janeiro de 641, promove um sínodo em Roma para condenar novamente a heresia.
Falecido o imperador HERÁCLIO e assassinado, quatro meses depois, o filho Constantino III, o novo Patriarca PIRRO começou a enviar descritos de conteúdo Monotelista a diversos bispos e igrejas, invocando abusivamente a autoridade do Papa HONÓRIO.
JOÃO IV decide intervir e esclarece todas as questões num documento que ficou conhecido por Apologia do Papa HONÓRIO.
Ficaram de JOÃO IV diversas cartas, pelas quais se depreende uma grande actividade a favor dos monges de França e de Itália. Foi sepultado em São Pedro.





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TEODORO I - Santo  

Papa desde o ano 642 até ao ano 649

LXXIII Papa

SÍNTESE

Era grego e nasceu em Jerusalém, filho de um Bispo grego. Morreu em Roma, em 13 de Maio de 649.

HISTÓRIA


O Exarca ISAC de Ravena  que forçou a eleição de TEODORO, pretendia que este fosse mais sensível ao monotelismo, mas o novo Papa, eleito em 24 de Novembro de 642, manteve a mesma linha de pensamento e actuação dos seus antecessores, sem ceder às pressões imperiais.
Em 643, os bispos de Chipre mostraram-se solidários com a fé romana e condenaram o édito de HERÁCLIO, de teor Monofisista. Por essa altura, São MÁXIMO, ex-secretário de HERACLIO, refuta e confunde, em debate público o patriarca PIRRO.
PIRRO, abandonado pelo impetador, dirige-se a Roma, mostra-se arrependido junto de TEODORO I e este, acreditando nele, recebe-o com benevolência. Era tudo falsidade, pois PIRRO, regressando a Ravena, volta à heresia, o que levou o Papa, em sínodo a proferir contra ele a sentença de excomunhão.
Perante uma petição de bispos de Africa, TEODORO escreve a PAULO, patriarca de Constantinopla, convidando-o a regressar à fé católica, mas ele permanece obstinado, op que leva TEODORO I a depô-lo por não rejeitar o Ectesis de HERÁCLIO.
Perante esta atitude, Constante II decide abolir o Ectesis, substituindo-o por outro édito, o Typus, que em vez de se ocupar das questões teológicas proibia simplesmente qualquer discussão a esse respeito, sob severas penas. Tratava-se de uma falsa paz, pois silenciava Roma na defesa da ortodoxia e não repudiava o Monofisismo, pondo-o apenas ao abrigo das intervenções da Santa Sé.
TEODORO I morreu, ao que parece, vítima de envenenamento, antes de poder protestar contra tal arbitrariedade. Foi sepultado em São Pedro.
Durante o seu pontificado, acrescentou ao título de Pontifice o de soberano e reorganizou o clero romano.


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MARTINHO I - Santo  

Papa desde o ano 649 até ao ano 655

LXXIV Papa



SÍNTESE


Nasceu em Tódi, Úmbria - Itália, em 590. Foi Apocrisiário, ou Núncio, em Constantinopla. Morre a 16 de Setembro de 655, em Quersoneso, na Crimeia. Tem a sua festa a 13 de Abril, mas tem sido celebrado a 12 de Novembro.

HISTÓRIA

Era dotado de temperamento enérgico e poucos meses depois de ter sido eleito, em 5 de Julho de 649, convoca um Concílio para São João de Latrão (Outubro de 649), que reúne 150 Bispos e 30 eclesiásticos gregos, que condenaram o Ectesis de HERÁCLIO e o Typus de Constante II.
O imperador, zangado, manda para Itália um novo Exarca, Olimpo, com a incumbência de obrigar os Bispos a aceitarem a fórmula do Typus e de prender o Papa, se não concordasse.
Olimpo, nada conseguindo, resolveu assassinar o papa. Finge-se piedoso e dirige-se para Santa Maria, onde o Pontifice celebrava a Missa solene ad Praesepe. Levava consigo um escudeiro que deveria apunhalá-lo, mas, segundo o Liber Pontificalis, deu-se um caso insólito, pois no momento de apunhalar o papa, o escudeiro ficou cego. O exarca, impressionado, faz as pazes com  MARTINHO I e parte com o seu exército para combater os sarracenos na Sicília, onde morreu vitimado pela peste.
O imperador manda novo Exarca com instruções para prender o papa e em 19 de Outubro de 653 este é feito prisioneiro e obrigado a embarcar numa nau ancorada no Tibre. Primeiro foi para Naxos, onde passou um  ano de miséria, e a seguir para Constantinopla, onde, encerrado num cárcere, sofreu privações e vexames, sendo condenado à pena capital (654).
O patriarca de Constantinopla, doente e temeroso do castigo de Deus, pede ao imperador para que o papa não seja executado e Constante aceita, ficando MARTINHO I cativo mais 83 dias, até que foi enviado para Quersoneso, na Crimeia, onde chegou depois de uma viagem longa de dois meses de intenso sofrimento.
Vale a pena relembrar um, parágrafo da última carta de São MARTINHO I: 
«Surpreende-me o total abandono de todos os que foram meus amigos, neste desterro, e enche-me de tristeza  a forma como abandonaram os meus irmãos no apostolado. Carecerão, acaso, de algumas moedas para me enviar, a fim de poder mitigar a fome? Ou será o medo aos inimigos da igreja que os faz esquecer a sua obrigação de dar de comer ao faminto? Apesar disso, continuo rezando a Deus para que mantenha na fé todos os que pertencem à Igreja».
Faleceu, amargurado e torturado mas não vencido. Foi sepultado em Constantinopla e mais tarde trasladado para Roma, onde jaz na Igreja de São MARTINHO.


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EUGÉNIO I - Santo


Papa desde o ano 654 até ao ano 657

LXXV Papa

SÍNTESE

Nasceu em Roma, de ascendência grega, chamando-se o pai JOÃO CATADIOCE. Era diácono. Foi legado do Papa São GREGÓRIO MAGNO a Constantinopla. Morreu em, 10 de Novembro de 60


HISTÓRIA

Como o imperador bizantino, Constante III, fez prisioneiro o Papa São MARTINHO I, desterrando-o, primeiro para Constantinopla e depois para a Crimeia, forçou o clero romano a eleger um novo Papa, ainda em vida do Pontifice anterior.
Eleito em 10 de Agosto de 654, EUGÉNIO foi sempre o substituto, pois, para todos, o verdadeiro Papa, até à sua morte, foi São MARTINHO, mesmo prisioneiro.
Talvez EUGÉNIO I se começasse a sentir o verdadeiro papa quando São MARTINHO I escreveu, do seu desterro na Crimeia, recomendando aos fiéis e clero de Roma que obedecessem «ao pastor que já lhes havia sido proposto».
No escasso tempo do pontificado teve de enfrentar o Patriarca PEDRO, de Constantinopla, que lhe propôs um acordo na questão do Monotelismo, expondo-o de modo dúbio e inaceitável. Recusou e com essa atitude irritou o imperador, que o julgava mais acessível por ter sido ele a impor a sua eleição. A sua morte prematura evitou, possivelmente, que tivesse o mesmo destino de São MARTINHO.
A nível pastoral, santo EUGÉNIO I ordenou que os sacerdotes observassem perpétua castidade e decretou valiosos regulamentos para a Igreja.
Segundo o Liber Pontificalis EUGÉNIO foi «demasiado benévolo, doce, cheio de mansidão, afável com todos e eminente na santidade».
Um ano antes da morte de Santo EUGÉNIO, o X Concílio de Toledo colocava São FRUTUOSO, bispo de Dume, ao leme da Igreja Bracarense, encarregando-se do governo de toda a metrópole da provincia da Galiza.
Treze séculos mais tarde, em 1942, a sua memória  seria exaltada com a dedicação de uma igreja em Roma, oferecida pelo nundo católico ao seu homónimo EUGÉNIO PACELLI, então Papa PIO XII, nas bodas de prata da sua sagração episcopal.


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VITALINO ou VITALIANO  -  Santo   

Papa desde o ano 657 até ao ano 672

LXXVI Papa

SÍNTESE

Era natural de Segni - Itália onde nasceu no ano de 600. Morreu em Roma, em 27 de janeiro de 672. Tem a sua festa a 27 de Janeiro.

HISTÓRIA

Logo que foi eleito, em 30 de Julho de 657, procurou a aproximação com Bizâncio enviando legados ao Imperador e ao patriarca com a notícia da sua eleição. Ambos se mostraram cativados com esta atenção e voltaram a escrever o nome do Papa nos Dípticos (quadro onde se inscrevem os nomes das pessoas por quem se reza), o que não sucedia desde o papa HONÓRIO.
GREGOROVIOUS interpela VITALIANO (ou VITALINO) por não se mostrar mais corajoso frente a um imperador que tinha assassinado um irmão e feito morrer à fome, no exílio, o Papa SÃO MARTINHO I. VITALIANO continuou a achar que o caminho da paz seria o melhor e a verdade é que Constante II resolveu deslocar-se a Roma em 663. O Papa saiu a recebê-lo e acompanhou-o até São Pedro, mas o imperador não se mostrou digno dessa hospitalidade, pois despojou a cidade de muitas riquezas e quando partiu levava os barcos carregados  como se tivesse vindo como conquistador e não como visita. De Roma rumou a Nápoles e dali para Siracusa, exigindo impostos em toda a parte. 
De pouco lhe valeu o exagero de mando e os roubos, pois viria a ser assassinado por um escravo durante o banho. Então, os sarracenos, senhores da situação, apoderaram-se de todo o espólio que trouxera de Roma. 
Durante o seu pontificado o papa teve de enfrentar a rebeldia de Mauro. arcebispo de Ravena, que pretendia eximir-se à autoridade eclesiástica de Roma, tendo o imperador a apoiá-lo.
VITALIANO depois da morte de Constante III apoiou os direitos do seu filho Constante IV, que, por isso, se mostrou grato com o Papa. Ao mesmo tempo, o sucessor de Mauro, em Ravena (671-677) reentra em comunhão com a Sé Apostólica, afastando o perigo de Cisma.
VITALIANO também atendeu com atenção a Igreja de Inglaterra procurando sanar divergências entre os missionários romanos e o clero local. Numa carta de 655 dirigida ao rei Oswin, a agradecer a embaixada que lhe enviara a Roma, promete enviar-lhe um representante  para restabelecer a união particularmente quanto às divergências  ainda existentes na celebração da Páscoa. Esse representante viria a ser o monge DIODORO ou TEODORO DE TARSO, que, percorrendo toda a ilha, conseguiu estabelecer uma íntima união com Roma.
Amante da música, empenhou-se no esplendor do canto religioso, havendo quem lhe atribua a introdução do órgão nas cerimónias litúrgicas.
Foi sepultado em São Pedro.



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ADEODATO II (ou DEODATO) - Papa 

Papa desde o ano 672 até ao ano 676

LXXVII Papa

SÍNTESE

Nasceu em Roma. Era monge beneditino no Convento de Santo ERASMO, no monte Célio, em Roma. Morreu em 26 de Junho de 676.

HISTÓRIA

Foi eleito em 11 de Abril de 672 e teve um pontificado de certo modo calmo, sem enfrentar Constantinopla, que continuava Monotelista.
Foi o primeiro Papa a usar nas suas leituras a fórmula «Salutem et apostolicam benedictionem» e apoiou o imperador Constantino IV, o que lhe valeu também o apoio deste para a causa do papado.
Concedeu aos Venezianos o direito a escolherem um principe ou magistrado com  o título de Duce.
Desenvolveu grande trabalho apostólico ao iniciar a conversão à verdadeira fé dos Maronitas, cristãos de origem síria.
Uma das suas grandes preocupações foi a invasão da Sicília pelos muçulmanos, que saquearam a ilha, retirando-se com os barcos carregados de despojos, entre eles, as riquezas levadas de Roma pelo assassino de Constante II.
Segundo o Liber Pontificalis fez-se admirar pela sua grandeza de alma, com uma caridade sem limites, especialmente para com os estrangeiros e os peregrinos.
Procedeu a obras de restauração do seu antigo convento no monte Célio e também de várias Igrejas de Rioma.










DONO - Papa  

Papa desde o ano 676 até ao ano 678


LXXVIII Papa

SÍNTESE

Nasceu em Roma, Morreu em 11 de Abril de 678.

HISTÓRIA

No seu pontificado, que teve início em 2 de Setembro de 676, viu terminado o Cisma de Ravena, quando o sucessor de Mauro, Reparato, se submeteu a Roma, renunciando à autonomia estabelecida por Mauro com o apoio de Bizâncio.
Durante o seu breve pontificado enviou Núncios a muitas Igrejas do ocidente e incentivou os bispos de Taier, nas margens do Mosela e de Cambridge, a cuidar e engrandecer as escolas que aí se haviam estabelecido.
Graças à paz com o Imperador,. mandou construir várias Igrejas e embelezar a cidade de Roma.
O Imperador Constantino Pogonato, desejoso de normalizar as relações entre Constantinopla e Roma teve, com  a sua intervenção, um papel preponderante na resolução deste diferendo e escreveu uma carta amável a DONO, pedindo-lhe o envio de legados para solucionar as divergências, mas quando a carta do Imperador chegou a Roma já DONO tinha falecido.
O Liber Pontificalis atribui-lhe a pavimentação do átrio de São Pedro em mármore e a restauração da Igreja de Santa EUFÉMIA, na Via Ápia.






AGATÃO - Santo

Papa desde o ano 678 até ao ano 681


LXXIX Papa

SÍNTESE

Era natural de Palermo, Sicília - Itália, sendo filho de uma família grega muito rica. Provavelmente terá nascido por volta do ano de 574 pelo que quando morreu em 10 de janeiro de 681, teria a idade de 107 anos.  Tem a sua festa em 10 de Janeiro


HISTÓRIA

Filho de uma família rica, distribuiu pelos pobres todos os seus bens e recolheu a um mosteiro beneditino.
Segundo algumas fontes teria 103 anos quando foi eleito papa, em 22 ou 27 de Junho de 678, embora estivesse perfeitamente lúcido.
Logo no início do pontificado recebeu a carta que o imperador tinha enviado ao Papa DONO I e ficou encantado com a proposta de entendimento no campo doutrinal.
Para preparar o encontro de Constantinopla, AGATÃO ordenou aos bispos do Ocidente que preparassem, sínodos om que se trataria no concílio alargado que se celebraria em Roma. Depois, escreveu ao imperador a expor a sua fé em conformidade com o Concilio de Latrão, em 649 e a informar quais os legados que enviaria a Constantinopla. Finalmente, em 7 de Novembro de 680, abriu o desejado concilio, com 174 participantes, sob a presidência dos legados papais e a presidência honorária do imperador. O local escolhido foi om próprio palácio imperial numa sala chamada "terulo" que daria o nome de "trulano" ao Concílio
Depois de apresentadas as actas dos concílios anteriores, foi lida uma carta do papa AGATÃO em que salientava claramente a infabilidade magisterial do vigário de Cristo, com  incidência especial no já exposto caso do papa Honório.
Os bispos, em carta colectiva, respondem a AGATÃO reconhecendo-lhe a autoridade suprema. Quanto ao imperador POGONATO não hesitou em declarar perante todos : 
«A luz da fé brilhou para todos nós vinda do Ocidente. PEDRO falou pela boca de AGATÃO l». 
Enquanto decorria este II Concilio de Constantinopla (VI Concilio Ecuménico) a cidade de Roma foi assolada por uma devastadora epidemia.
AGATÃO distinguiu-se pela sua bondade e caridade com todos, falecendo, talvez vítima da peste, ao que se crê, com 107 (cento e sete anos), um, caso raro de longevidade e inédito na história dos Papas







LEÃO II - Santo 

Papa desde o ano 682 até ao ano 683


LXXX Papa

SÍNTESE

Supõe-se que nasceu em Catânia, na Sicília, junto ao vulcão Etna - Itália. Morreu em Roma, em 3 de Julho de 683. Tem a sua festa a 3 de Julho.


HISTÓRIA

Foi eleito em Dezembro de 681, mas só após 18 meses de Sede Vacante assumiu o pontificado, em 17 de Agosto de 682, porque o imperador de Bizâncio hesitava em homologar a sua eleição.
O seu primeiro acto foi escrever ao imperador como resposta à carta enviada pelos padres conciliares a DONO I que ele não recebeu por já ter falecido.
LEÃO II aprova as decisões do Concílio, mas quanto á condenação do papa HONÓRIO I, embora a ratifique, explica o motivo, não por ter professado e ensinado a heresia Monotelista, mas apenas porque «não se esforçou em manter para a Igreja na doutrina de tradição apostólica, permitindo, com profana condescendência, que a Imaculada Igreja romana se manchasse».
A seguir, envia uma profissão de fé conciliar aos metropolitas de Espanha, pedindo a adesão total às suas determinações.O modo como, de novo, se exprime acerca de HONÓRIO I, mostra que não o identifica com os demais hereges Monofisitas.
Em carta ao rei Ervígio, volta a distinguir «os autores da heresia» e HONÓRIO I, que, «permitindo se manchasse a regra imaculada da tradição apostólica», foi também condenado. A dor que ainda sentiria por HONÓRIO foi compensada pela alegria de receber pessoalmente a abjuração de ANASTÁSIO e do diácono LEÔNCIO, idos propositadamente a Roma para depor nas suas mãos a sua profissão de fé.
O Liber Pontificalis refere-se a LEÃO II como «jovem siciliano, eloquentissimo, instruído nas sagradas letras e conhecedor das línguas grega e latina, com admirável aptidão para o canto e salmodia, cujas regras conhecia». Habituado a ensinar, possuía elegância de palavra e estilo.
A nível de liturgia, conferiu grande solenidade às cerimónias religiosas, explicando ao clero que assim  deveria ser feito para que os fiéis tomassem maior consciência da majestade de Deus, introduziu a água benta em determinadas cerimónias religiosas, instituiu a sua aspersão sobre o povo e introduziu na Missa o Beijo da Paz.
Era amigo dos pobres.
Restaurou o templo dedicado a São JORGE, no Valebro, e a Igreja de Santa BEBIANA, onde fez depositar os corpos dos santos SIMPLÍCIO, FAUSTINO e BEATRIZ.
Foi sepultado em São Pedro.


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

O Papado  -  2000 Anos de História 
Ed. Círculo de Leitores - 2009

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






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 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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