domingo, 8 de abril de 2018

Nº 3437 - SÉRIE DE 2018 - 098 - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE ABRIL DE 2018 - 11º ANO

Caros amigos:


Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O M   A N O   DE   2 0 1 8 






Foto actual do autor
26-Agosto-2017


Nº  3 4 3 7



Série - 2018 - (nº 0 9 8)


8 de ABRIL de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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DIONÍSIO, Santo
     


Comemoração de Santo DIONÍSIO, bispo de Corinto, na Grécia que dotado de admirável conhecimento da palavra de Deus, não só instruiu com a pregação os diéis da sua idade episcopal e da sua provincia, mas ensinou também com as suas cartas os bispos de outras cidades e províncias. (180)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

O martirológio romano dizia neste dia: "Em Corinto, o bem-aventurado DIONÍSIO bispo, que- devido à ciência e a graça de que foi dotado para anunciar a palavra de Deus - ilustrou o povo não somente da sua cidade e provincia, mas com as suas cartas ensinou também aos bispos doutras cidades e províncias. Tinha tanto respeito aos Romanos Pontífices, que nos domingos mandava ler publicamente na Igreja as suas cartas. Floresceu no tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio Cómodo".
Há vários DIONÍSIOS ilustres na primitiva Igreja. Este, cuja festa celebramos hoje, é um dos mais notáveis prelados do século II. Foi sagrado bispo no ano de 170. Teve zelo que abarcou toda a Igreja, como provam os fragmentos das suas cartas, conservados por EUSÉBIO
No século IV conheciam-se dele sete cartas católicas, ou seja, dirigidas a todas as Igrejas, e outra à irmã CRISTÓFORA.  Uma foi dirigida aos Lacedemónios, outras aos Atenienses, aos de Nicomédia, aos de Gortina e comunidades de Creta, aos cristãos de Cnossos, aos do Ponto e por fim às comunidades de Roma.
Estas cartas de São DIONÍSIO provam a união e comunhão mútua que existia no século II entre os cristãos do Oriente e do Ocidente. A carta aos Romanos, cujo fragmento se tornou célebre na história, é resposta a outra do papa SOTERO à cristandade de Corinto. São DIONÍSIO fala-nos nela da caridade que têm, os Romanos com os fiéis doutras comunidades, como já antes tinha reconhecido São PAULO. "Tendes o costume e a tradição, que vem do principio mesmo do Cristianismo , de ajudar com toda a espécie de socorros inúmeras Igrejas espalhadas por cada uma das sociedades. Aliviais a indigência de muitíssimos, e em especial dos irmãos condenados às minas, fornecendo-lhes o necessário. Sois, ó romanos, a providência de todos os indigentes, por tradição que vem dos vossos primeiros pais,. e que presentemente o vosso bem-aventurado bispo SOTERO não só mantém mais viva, fornecendo amplamente recursos aos santos e socorrendo os que chegam aí de longe, com dinheiro e com santas exortações de sábio e carinhoso pai».
Nesta mesma carta aos romanos conta-nos como era celebrada naqueles tempos a festa de domingo: «Hoje celebramos o santo dia do domingo. E nele lemos a vossa  carta (a do Papa SOTERO), que não deixaremos de ler nunca, do mesmo modo que aquela primeira que nos escreveu CLEMENTE, na qual temos tão sábios e abundantes preceitos».
A união entre Romanos e Coríntios deve inspirar-se na existente entre os Apóstolos PEDRO e PAULO. Ambos estiveram em Corinto e lançaram aí a semente do Evangelho, escreve São DIONÍSIO. Em seguida foram os dois a Itália, para evangelizar os Romanos e morreram mártires em Roma pela mesma altura.
Os Gregos honram São DIONÍSIO como mártir a 23 de Novembro, mas parece que morreu tranquilamente, em santa paz, pelo ano de 180.





GUALTER, Santo





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


Este santo francês, a primeira coisa que realizou ao chegar à abadia de Rebais para lá começar io noviciado, foi dar a chave do portão dos terrenos a um  campónio que definhava no cárcere monástico e pedia que o libertassem. E defendeu-se do que fizera alegando o Evangelho: «Dá a todo aquele que te pede" (Lc 6, 30). 
o era capaz de recusar nada. Do mesmo modo, doze anos mais tarde seguiu sem objectar os monges de São Martinho de Pontoise, que o tinham eleito abade. Depressa se fez amar; mas não se sentiu menos depressa incapaz de ocupar o primeiro lugar, quando o Evangelho recomenda que se tome o "último" (Lc 14, 10). Por isso, aproveitando uma noite sem lua, saiu às escondidas de Pontoise e foi-se refugiar em Cluny (por  1072).
Aqui viveu com nome falso entre os 900 monges que lá se encontravam, até ao dia em que os seus filhos órfãos descobriram onde estava escondido; sem que ele se opusesse, puderam-no reconduz<ir alegremente a Pontoise. Só lá esteve algumas semanas, pois fugiu de novo para juma ilhota do rio Loire. Mas um peregrino, que lhe tinha descoberto a identidade e a tornou conhecida aos religiosos de São Martinho, pôs termo para ele à vida de ermitão. Os seus religiosos voltaram e GUALTER deixou que o reconduzissem uma vez mais a casa.
A única coisa que lhe faltava era recorrer ao Papa. E partiu para Roma, esperando obter de GREGÓRIO VII uma vez devidamente informado da sua indignidade, que lhe aceitasse a demissão. mas o papa não se deixou persuadir; deu ao santo homem uma especial benção e recambiou-o para o lugar donde viera, proibindo-lhe daí por diante abandonar o seu posto. Aí morreu em 1099.
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Constança de Aragão, Beata


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

 Foi mãe de Santa ISABEL, rainha de Portugal. Viveu de 1247 até 8 de Abril de 1300Dante coloca-a no Paraíso da sua Divina Comédia. Chama-lhe «Boa Constança».



Teresa Margarida do Sagrado Coração de Jesus, Beata

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

ANA MARIA,. da ilustre família dos Rédi, nasceu em Arezzo, Itália, a 15 de Julho de 1747. Foi educada no convento de Santa Apolina de Florença, entrou aos dezoito anos no das Carmelitas descalças de Santa teresa na mesma cidade, e recebeu o nome de TERESA MARGARIDA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS. Nele fez os votos e os observou com admirável fidelidade. A acta de beatificação chama-lhe «Jovem Flor do Carmelo. a imitar a brandura das açucenas». Morreu em odor de santidade, a 7 de Abril de 1770, não tendo ainda completado 27 anos.
A causa foi introduzida em 1807; mas sofreu bastantes delongas, não tendo sido reconhecida a heroicidade das suas virtudes antes de 1839. Finalmente depois do exame de dois milagres, o papa PIO XI beatificou-a solenemente a 8 de Junho de 1929.



Domingos do Santíssimo Sacramento, Beato


   


No convento de Belmonte, Cuenca, Espanha, o beato DOMINGOS DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO ITURRATE presbitero da Ordem da santíssima Trindade, que se dedicou com todas as suas forças a promover a salvação das almas e a exaltar a glória da Santíssima Trindade. (1027)




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Foi o primogénito de onze filhos do casal Simão Iturrate e Marta Zubero, agricultores abastados. Veio ao mundo na região Vasca de Dima, diocese de Bilbao, a 11 de maio de 1901 
Educado cristãmente, desde cedo deu mostras de crianças dócil e modesta que a todos encantava. O tempo que lhe sobrava dos estudos, empregava-o em ajudar nos exercícios de piedade na igreja paroquial Cursou as primeiras letras em duas escolas públicas de Dima e, no Verão, em outras particulares.
Obedecendo à voz de Deus, que o chamava à vida sacerdotal, no dia 30 de Setembro de 1914 entrou no colégio para postulantes da Ordem da Santíssima Trindade, na povoação de Algorta. Por falta de saúde, foi mandado para casa , mas uma vez restabelecido, regressou ao colégio, onde se distinguiu pela diligência nos estudos, humildade, observância disciplinar e fervor de espírito.
Foi admitido ao noviciado no dia 11 de Dezembro de 1917, no convento de Bien Aparecida de Marrón, na diocese de Santander. feitos os votos simples a 14 de Dezembro de 1918, no ano seguinte é enviado para Roma a fim de cursar filosofia e teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana. Em 1926 logrou com louvor a láurea doutoral.
Durante os estudos na cidade eterna, foi notório o seu espírito de oração, modéstia angelical, fiel observância das Regras, trato afável com todos. estava sempre pronto para ajudar os que a ele acudiam. Animava-o um tal espírito de penitência e mortificação que os Superiores, repetidas vezes, tiveram de lhe ir à mão.
Foi devotíssimo da Santíssima Virgem, da Santíssima Trindade e do Santíssimo sacramento.
Como ansiava atingir uma grande santidade, obrigou-se por voto a fazer sempre aquilo que julgasse ser mais perfeito diante de Deus.
Finalmente, no dia 9 de Agosto de 1925 recebeu a graça. que tanto desejava, de ser ordenado sacerdote. Ardendo em desejos de salvar almas e de promover a glória da Santíssima Trindade pediu para ir para as missões, o que lhe não foi concedido pelos Superiores, que o destinaram a professor de filosofia e teologia, funções que também não chegou a exercer, pois atacado pela terrível doença da tuberculose, teve de regressar a Espanha, onde veio a falecer santamente no dia 8 de Abril de 1927.A sua fama de santidade era tão grande que, a 22 de Setembro de 1928, se deu início ao processo de beatificação, vindo ele a atingir as honras dos altares no dia 30 de setembro de 1983.
AAS 50 (1958) 544-6; 73 (1981) 133-6; 76 ((1984) 700-3.



AGABO, Santo



Comemoração de Santo AGABO profeta que, segundo o testemunho dos Actos dos Apóstolos movido pelo Espírito Santo, anunciou uma grande fome em toda a terra e os tormentos que Paulo ia sofrer da parte dos gentios.



HERODIÃO, ASSÍNCRITO e FLEGONTE, Santo



Comemoração dos santos HERODIÃO, ASSÍNCRITO e FLEGONTE que o apóstolo São PAULO saúda na Epístola aos Romanos.




TIMÓTEO, DIÓGENES, MACÁRIO e MÁXIMO, Santos



Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, os santos TIMÓTEO, DIÓGENES, MACÁRIO e MÁXIMO mártires. (data incerta)




AMÂNCIO, Santo



Em Como, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, Santo AMÂNCIO bispo que foi o terceiro a ocupar esta cátedra episcopal e construiu a basílica dos Apóstolos. (449)

CLEMENTE DE ÓSIMO, Beato



Em Orvieto, na Úmbria, Itália, o beato CLEMENTE DE ÓSIMO presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho que dirigiu e promoveu eficazmente a Ordem e reformou sabiamente as suas leis. (1291)


JULIÃO DE SANTO AGOSTINHO, Beato


Em Alcalá de Henares, Espanha, o beato JULIÃO DE SANTO AGOSTINHO religioso da Ordem dos Frades Menores Descalços que, considerado alienado mental por causa da sua rigorosa penitência de vida e várias vezes afastado da vida religiosa, anunciou a Cristo mais pelo exemplo da sua virtude que pela sua palavra. (1606)

JÚLIA BILLIART, Santa


Em Namur, junto ao rio Mosa, no Brabante, hoje Bélgica, Santa JÚLIA BILLIART virgem que fundou o Instituto de Santa Maria para a formação da juventude feminina e propagou ardorosamente a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. (1816)

AUGUSTO CZARTORYSKI, Beato

   

Em Alássio, próximo de Albenga, na Ligúria, Itália, o beato AUGUSTO CZARTORYSKI presbítero da Sociedade Salesiana cuja enfermidade não impediu que, seguindo firmemente o chamamento de Deus, recebesse especiais dons de santidade. (1891)


... E AINDA  ...


AGOSTINHO JEONG YAK-JONG, Beato

Agostino Jeong Yak-jong nacque nel 1760 a Majae, presso Gwangju, nel distretto del Gyeonggi (attualmente Neungnae-ri, Joan-myeon, Namyangju-si, Gyeonggi-do), in una famiglia di studiosi molto noti. 
Nel 1786, due anni dopo l’introduzione del cattolicesimo in Corea, Agostino ne venne a conoscenza. Apprese il catechismo da suo fratello maggiore e, una volta che l’ebbe assimilato profondamente, ricevette il Battesimo. Da allora, si diede a insegnarlo anzitutto ai membri della sua famiglia: alla sua seconda moglie, Cecilia Yu So-sa, e ai figli, Carlo Jeong Cheol-sang (nato dalle sue prime nozze), Paolo Jeong Ha-sang [Chong Hasang] ed Elisabetta Jeong Jeong-hye [Chong Chong-hye].
Per praticare più tranquillamente la sua religione, Agostino si trasferì a Bunwon (attualmente Bunwon-ri, Namjong-myeon, Gwangju-si, Gyeonggi-do). A quell’epoca, i suoi fratelli iniziarono a distaccarsi gradualmente dalla Chiesa, ma lui s’impegnava ancora di più: aveva frequenti contatti coi fedeli dei villaggi vicini e li invitava a casa sua per apprendere il catechismo; inoltre, prendeva attivamente parte alle attività ecclesiali. 
Quando, sul finire del 1794, arrivò clandestinamente in Corea padre Giacomo Zhou Wen-mo, missionario cinese, Agostino andò spesso a Seul per incontrarlo e ricevere i Sacramenti, dedicandosi ad aiutare lui e gli altri fedeli. Grazie alla sua padronanza della dottrina, scrisse «Jugyo-yoji», un Catechismo in lingua coreana, in due volumi, facilmente comprensibile a tutti. Con l’approvazione di padre Giacomo, quel testo ricevette larghissima diffusione tra i fedeli. Nel frattempo, il missionario aveva fondato il Myeongdohoe, una comunità di credenti, e nominò Agostino primo presidente. Insieme a Giovanni Choe Chang-hyeon, aiutò molti fedeli nello studio del catechismo, tra i quali Paolo Yi Guk-seung.
Nel 1800, all’inizio di una persecuzione nei dintorni della regione vicina, lui e i suoi familiari si trasferirono a Seul. Tuttavia, nell’anno successivo, con la persecuzione Shinyu, l’intera Chiesa cattolica di Corea fu a rischio. Il nome di Agostino finì subito sulla lista dei ricercati e i suoi libri consegnati all’ufficio del governo. La corte reale ordinò di arrestarlo immediatamente, cosa che avvenne l’11 febbraio 1801 del calendario lunare.
L’indomani, venne pesantemente interrogato e torturato, ma, determinato com’era a morire in nome di Dio, non cedette a nessuna tentazione. Non disse nulla di dannoso per la Chiesa o per i fedeli, bensì cercò di spiegare che la dottrina cattolica era esatta e veritiera: «Non c’è nulla di sbagliato nel venerare il Signore, ma è cosa buona e giusta. [...] Dio è il “nostro Grande Re e Grande Padre del cielo e della terra”. Se non comprendiamo il motivo per cui dobbiamo venerare Dio, siamo peccatori sotto il cielo e, benché siamo vivi, siamo morti».
I persecutori adoperarono tutti i mezzi possibili per farlo cedere, ma risultarono confusi dalla dottrina che predicava. Infine, la corte approvò la condanna a morte promulgata dal Ministero della Giustizia. Così, quindici giorni dopo il suo arresto, Agostino venne condotto presso la Piccola Porta Occidentale a Seul, per essere giustiziato.
Appena il carro che doveva condurlo al terreno di esecuzione fu pronto, vi salì sopra e gridò a voce alta, rivolto alla gente che si era radunata: «Fratelli e sorelle, non derideteci. Noi crediamo che morire per Dio sia naturale per tutte le persone che nascono al mondo. Nel giorno del giudizio finale, le nostre lacrime si muteranno in pura beatitudine e le vostre liete risate si trasformeranno in acerbi dolori».
Agostino, che aveva quarantuno anni, rese lo spirito dicendo: «Meglio morire guardando in alto verso il cielo che vivere guardando in basso sulla terra». Era l’8 aprile 1801 (26 febbraio secondo il calendario lunare).
I suoi familiari, dopo essere stati privati dei loro beni, incontrarono la sua medesima sorte: il figlio Carlo Jeong Cheol-sang, il 14 maggio 1801; la moglie Cecilia Yu So-sa, il 23 novembre 1839; gli altri due figli, Paolo Jeong Ha-sang ed Elisabetta Jeong Jeong-hye, rispettivamente il 22 settembre e il 29 dicembre 1839. Questi ultimi tre sono stati canonizzati il 6 maggio 1984 da san Giovanni Paolo II, inseriti nel primo grande gruppo dei martiri coreani.
Agostino Jeong Yak-jong e Carlo Jeong Cheol-sang, invece, sono stati inseriti nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già menzionati padre Giacomo Zhou Wen-mo, Giovanni Choe Chang-hyeon e Paolo Yi Guk-seung) e beatificati da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.




GONÇALO MERCADOR, Santo


Illustre vescovo mercedario di Granada, San Gonzalo Mercador, ritornando dal concilio di Firenze avvenuto nell’anno 1450, fu catturato dai nemici della religione cattolica. Rinchiuso per lungo tempo in un tetro carcere, ardeva in lui il desiderio di diventare martire finché per comando di un empio RE fu percosso e dopo molti tormenti fu decapitato per il nome di Cristo, ricevendo così la gloria eterna.
L’Ordine lo festeggia l’8 aprile.





ISAAC e HAMAZSAP, Santos

Isacco e Hamazasp erano fratelli figli del principe Gagik Arcruni e subirono il martirio durante il catolicossato di Isaia (775-788). In quel tempo l'Armenia era soggetta alla dominazione araba, ma i due principi erano valorosi combattenti e mantenevano nella propria regione l'ordine e la pace. L'agiografo loda specialmente la loro pietà e religiosità.
L'anno 785 saliva sul trono del regno arabo Musa-ibn-Mahdı, "uomo crudele e malvagio" come lo definisce lo storiografo armeno, Leonzio. Infatti, appena salito al trono, mandò in Armenia un governatore di sua fiducia, il quale, giunto nella capitale, Dwin, convocò tutti i principi armeni. Anche i due fratelli Isacco e Hamazasp, insieme al loro terzo fratello Meruzan, accettarono l'invito e vi andarono, "poiché, dice l'agiografo, avevano il cuore schietto e non dubitavano di niente". Ma appena arrivati a Dwin, il governatore arabo li tenne prigionieri, accusandoli di ribellione contro i dominatori. I due fratelli erano considerati fra i piú valorosi di tutti i principi armeni e ciò insospettì il governatore il quale temeva che essi potessero opporsi ai suoi malvagi progetti.
Rimasti per tre mesi in carcere, si sentirqno proporre di rinnegare la fede cristiana, come condizione per essere lasciati liberi. Uno dei fratelli, Meruzan, accettò la condizione, e fu liberato, ma gli altri due perseverarono nelle tribolazioni senza cambiare avviso. Il governatore cercò di smuoverli con le torture, ma anche questo mezzo fu vano. Infine furono decapitati, l'anno 786, in un giorno dell'ottavario dell'Epifania. La Chiesa armena li onora con una festa nella settimana della III domenica dopo la festa dell'Esaltazione della S. Croce. Il Martirologio armeno riporta la Vita dei santi martiri l'8 aprile.




LIBÂNIA DE BUSANO, Beata


Nacque a Barbania da Armerico (o Ermerico), signore di Barbania, Corio, Busano, Rocca e Rivara, e discendente degli antichi duchi longobardi.
Emerico rese con-signora di Rivara la figlia Libania, ma questa a 15 anni rifiutò le nozze e fuggì a San Benigno di Fruttuaria, dove ricevette l’abito benedettino dalle mani di san Guglielmo, fondatore dell’abbazia.
Suo padre fondò per lei e le sue compagne il monastero di Busano, dedicato a san Tommaso e dipendente dall’abbazia di Fruttuaria. Libania ne divenne la badessa.
Il monastero ebbe tra i suoi ospiti illustri Agnese, madre dell’imperatore Enrico IV.
Si racconta che essendo prossima la sua fine, un angelo venisse alla cella e la conducesse in chiesa, dove “l’anima se ne distaccò dal corpo per puro amore”.
Quando morì, l’8 aprile 1064, venne sotterrata in un posto segreto dentro la chiesa di San Tommaso per evitarne la deturpazione a scopo di trarne reliquie. Nel chiostro, nei pressi della chiesa, si pose la scritta: “Accogli, o terra, le ceneri della benigna vergine badessa Libania, ornamento della fede, tributo di lode, figlia di Emerico”.Del monastero di Busano restano oggi scarse vestigia, occupate dal Municipio.

MARTINHO (de PEGLI) ou GÉNOVA, Beato



Note storiche


Il Beato Martino Ansa - o Beato Martino da Pegli, dal luogo della sua penitenza santificatrice - nacque a Rimini (secondo alcuni storici nacque invece nella Marca di Ancona). 
L'anno della sua nascita è incerto.Fu uomo brillante d'armi e, in un momento d'ira uccise con la spada un cavaliere suo amico.Fuggì allora disperato e vagò per le campagne sino a che giunse a Genova.Fu accolto nel Convento benedettino di Capo Faro ove si distinse per la sua grande umiltà e carità.Poi, per espiare maggiormente la sua colpa, divenne eremita ed alloggiò nella grotta di massi di roccia della Baia di Castelluccio in Pegli.Fu celebre per la carità usata soprattutto verso i viandanti. Morì in Genova, il giovedì dopo Pasqua dell'anno 1344, nel Convento benedettino che lo aveva accolto penitente.Per la carità e l'abilità dimostrata nell'aggiustare gli abiti dei pellegrini che accoglieva nella sua grotta, fu nominato Patrono dei Sarti Liguri.Attualmente le sue Reliquie sono venerate nella Chiesa Parrocchiale di Sant'Antonio Abate in Pegli, che sorge proprio sopra la grotta che aveva abitato durante la sua vita eremitica.Il giovedì dopo Pasqua si celebra una festa popolare, mentre nel Calendario genovese del cardinale Durazzo (1640) la sua memoria liturgica ricorre l’8 aprile. Si ritiene che sia la data (8 aprile 1344) della prima traslazione delle spoglie nella chiesa di s. Benigno.


LA SUA VITA (in versi) :
"Sosta, fratello, sei stanco!Fà ch'io ti disseti,ch'io ti lavi i tuoi piedi,e le tue vesti riassetti...."Con quest'invito pietoso, Martino, il Beato di Pegli,i viandanti affranti accoglievae i pellegrini che a piedi, dalla terra di Spagnao di francia, lungo l'Aureliaa Roma andavan o a Loreto...E il torrente Laviosa a Lui era amicoper il soccorso cristiano,e l'umile sua grotta piena era di erbe e di fruttiper donare all'affranto fratello.Nulla teneva per sè se non il cilicioe gli avanzi degli altri.Tanto aveva peccato, contro la vita,nello spegnere una vita, sulle rive dell'Adriaticomare, che più nulla in sè stimava,più nulla in sè amava, che penitenza non fosseA Pegli giunse, e nella baia del forte di Castellucciouna piccola conca trovò tra due rocce marine.In essa sostò per pregare in ginocchio,in continuazione ritmica col flusso del mare.Quant'anni rimase cosìin penitenza dura, in preghiera ardente?Fermo come gli scogli, pregando, espiando,chiedendo perdono e pietà.Quanti fratelli accolse medicando feritedi anima e di corpo?Quanti vestiti laceri rattoppò, ricucì e lavò?Anche naufraghi di mare in Martino trovaron salvezza.E il giorno venne che in luce d'amore,Gesù l'avvertì dell'imminente trapasso.Martino raccolse gli strumenti di sua espiazioneE di sua preghiera, poi, sorridendo, a piediguardando le cose con occhi nuovi,a Genova andò, per ricevere dal suo superiore,licenza ed estrema assoluzione.Quindi si spense sereno: ed una bianca tortoragli si posò sul cuore.Passarono gli anni, passarono i secoliE il ricordo del peccatore penitente, divenuto santo,si affievolì alquanto,ma per ineffabile, divina permissione,sul luogo del suo martirio,sorsero un ospedale e una chiesa:sofferenza e preghiera, preghiera e sofferenza,i cardini sicuri, che salvaron Martino,che salvano il mondo.Ermelinda Vannini


PREGHIERA AL BEATO MARTINO
O glorioso e Beato Martino,che durante la vostra vita dedicata alla carità, e più ancora dopo il vostro sereno transito, otteneste ai vostri devoti grazie innumerevoli e operaste guarigioni di ogni sorta,rivolgete benevolo il vostro sguardosopra tutti coloro che si affidanocon tutto il loro cuore al vostro patrocinio per ottenere la salute dell'anima e del corpo. O martire di carità,fate che ricorrendo fiduciosialla vostra valida protezionenon abbiamo a restare delusi nelle nostre speranze, ma veniamo da Dio sollevatinei bisogni che rendono tribolata la nostra vita.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In


MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Praça da Liberdade e Estação de São Bento, etc. ...


Blogue: 

 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

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MARTIROLÓGIO ROMANO
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Palácio Rosa Mota - Palácio de Cristal


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ANTÓNIO FONSECA

sábado, 7 de abril de 2018

Nº 3436 - SÉRIE DE 2018 - (097) - SANTOS DE CADA DIA - 7 DE ABRIL DE 2018 - 11º ANO

Caros amigos:


Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O M   A N O   DE   2 0 1 8 






Foto actual do autor
26-Agosto-2017


Nº  3 4 3 6



Série - 2018 - (nº 0 9 7)


7 de ABRIL de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
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JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE, Santo



Memória de São JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE presbitero que em Ruão, na Normandia, França, se dedicou com grande diligência à formação humana e cristã das crianças, principalmente das mais pobres fundando para isso a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, pela qual suportou muitas tribulações, tornando-se grande benemérito do povo de Deus. (1719)

texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Em 1682, em Reims, França, via-se uma sensacional figura de sacerdote que, sobre a batina com a volta branca á roda do pescoço, trazia a capa dos aldeões de Champagne, com largas mangas, e na cabeça usava um chapéu tricórnio e sapatos de homem  do povo nos pés. «É JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE, cónego, filho do juiz - comentava a gente surpreendida e escandalizada - «Pasmai, está a dirigir uma escola popular. Que vergonha!».
Isto, pouco mais ou menos, o que se pensava e o que se dizia, na França do «século de ouro», dos chamados «Irmãos das Escolas Cristãs», isto é, JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE e dos seus doze companheiros, doze mestres que tinham aceitado vestir como ele e dedicar-se, como ele, à fundação de escolas masculinas para o povo. Para meninas já existiam, e bastava que ele amparasse a Congregação das Irmãs do Menino Jesus, que o seu director espiritual e testador lhe recomendara, ao nomeá-lo testamenteiro.
Hoje fala-se muito de problemas escolares, de conquistas da moderna educação, de métodos de ensino. Seria útil recordar mais vezes que, há apenas 300 anos, o problema educativo o popular era ignorado pela grande maioria dos homens e que os primeiros a enfrentá-lo foram dois religiosos, ambos Santos: JOSÉ CALASANZ em Itália e depois dele JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE, em França.
As escolas populares, onde existiam naquele tempo, eram o reino de desordens e da ignorância, e ofereciam aos mestres uma carreira modestíssima. Uma vez que nenhum mestre ficava naquele posto, o ensino estava confiado a improvisados e desesperançados. Por isto só, foi JOÃO BAPTISTA de LA SALLE olhado compassivamente, quando se soube que o brilhante sacerdote queria dedicar a actividade a escolas populares. Nascera em Reims, de nobre familia, em 1651, e fora estudante na Sorbonne de Paris, tomando muito jovem, as ordens sacras.
À vocação religiosa juntou-se nele, irresistível , a vocação para o ensino. Teve as primeiras provas nos irmãos mais novos, que educou tendo morrido os pais. Depois começou a ocupar-se de escolas propriamente ditas. Mais porém que de escolas, havia necessidade de mestres que se dedicassem com zelo ao ensino elementar e à instrução do povo.
Por isso JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE reuniu uma congregação religiosa de formadores, inteiramente dedicados ao ensino ou à formação de novos mestres. Um mestre, para ser verdadeiro cristão e perfeito educador, devia ter, para JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE, nada menos de 12 virtudes: Gravidade, Silêncio, Discrição, Prudência, Sabedoria, Paciência, Reserva, Bondade, Zelo, Vigilância, Piedade e Generosidade.
Apesar deste árduo programa e apesar das humilhações, os doze «irmãos», recolhidos á volta de JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE, multiplicaram-se rapidamente, e os seus colégios difundiram-se por muitas cidades francesas, enquanto o Santo Fundador tinha em vista Paris. Lá surgiu o Instituto de São Sulpício, eixo e cadinho da reforma educativa do santo. Não faltaram dificuldades de todo o género e ásperas oposições, devidas muitas vezes a temores infundados, mesquinhezes, inveja, incompreensão e ciúmes. Não obstante, de La SALLE, amargurado pelas adversidades durante a vida inteira - até à morte que o assaltou, ainda muito novo, a 7 de Abril de 1719 - foi num dos educadores mais iluminados da Igreja.
O seu programa incluía escolas especializadas, isto é, escolas normais para preparar mestres; escolas primárias para a instrução gratuita, abertas a todos, não só à gente pobre, com professores bem preparados e eficazes métodos didácticos. Previu, além disso, institutos técnicos em que, em vez das tradicionais disciplinas humanísticas, se ensinavam as matérias técnicas e cientificas; escolas profissionais, para preparar os jovens para um oficio; e escolas dominicais para adultos.
Nos tempos de São JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE todas as  matérias, como a gramática, a aritmética e o catecismo, eram ensinadas desde os primeiros anos, em latim. Outro corajosíssimo acto do Santo foi suprimir o uso do latim e ensinar as várias matérias na língua pátria dos alunos, com facilidade e maior proveito.
As ideias e os métodos, que o santo de Reims pôs genialmente em prática há mais de três séculos, vê-se que ainda estão na base dos sistemas educativos de todos os países civilizados.  E a reforma de São JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE não se apoiava em bases frágeis ou incertas.  Aos Irmãos das Escolas Cristãs, que ainda hoje continuam em todo o mundo a obra de educadores, recomendava, com efeito, a oração constante e, cada dia, meia hora de ensino religioso: sólido fundamento de qualquer educação intelectual  e qualquer formação profissional.
Foi beatificado em 1888 e canonizado em 1900, juntamente com Santa RITA DE CÁSSIA.


HERMANO JOSÉ, Santo



No mosteiro premonstratense de Steinfeld, na Alemanha., Santo HERMANO JOSÉ presbítero que resplandeceu pelo seu terno amor para com a Virgem Maria e celebrou com hinos e cânticos a devoção ao Divino Coração de Jesus. (1241-1252)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O. de Braga:

Ao que se diz, Nossa Senhora tratou-o desde a infância com familiaridade maternal, passando-lhe o Menino Jesus para os braços. A sua vida inteira viu-se cheia de visões e êxtases; e citam-se inúmeras provas do dom que tinha de ler nos corações.
Nascido de pais pobres pelo ano de 1151, entrou aos 12 anos na casa dos premonstratenses de Steinfeldt - Renânia. Estes mandaram-no terminar os estudos na Frísia e depois fizeram-no sacristão. HERMANO não podia desejar melhor para si: passava na igreja do dia inteiro, sem perder as adorações que nela fazia durante as noites.
Uma vez ordenado sacerdote, recebeu vários conventos  de contemplativos para dirigir; e compôs para elas alguns tratados da piedade. Quanto ás suas experiências pessoais, redigiu , como outros místicos, um comentário do Cântico dos Cânticos.
Padecia dores de cabeça contínuas. Paravam enquanto celebrava Missa; mas dobravam de violência quando surgiam solenidades litúrgicas; o que o levava a dizer: Festa sunt mihi infesta - as festas não são para mim festas. Mas essa doença, junta mesmo a outras, não o levou deste mundo antes do tempo: faleceu aos 90 anos a 7 de Abril de 1241.
HERMANO não foi porém um santo fechado em si. Pensava tanto em Deus que não sabia o que se passava fora do convento; «ainda assim, escreve um biógrafo, o seu coração era espaçoso hospital em que a humanidade inteira encontrava carinhoso acolhimento e refúgio certo». mas pensava; o melhor que, por meu lado, posso fazer é entregar-me à penitência e à oração.


MARIA ASSUNTA PALLOTA, Beata


Em Dongerkou, China, a Beata MARIA ASSUNTA PALLOTA virgem das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria que, ocupando-se dos serviços humildes, levou uma vida simples e oculta pelo reino de Cristo. (1905)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Foi beatificada a 7 de Novembro de 1954. Se vivesse naquela altura, contaria 76 anos de idade, pois nascera a 20 de Agosto de 1878  em Force na Itália. Dois irmãos seus, VICENTE e MADALENA viajaram dos USA a Roma, para assistir à beatificação daquela que havia tomado conta deles em pequenos.
Não é coisa corrente uma glorificação tão rápida de um(a) Servo(a) de Deus, mas neste caso verificou-se a verdade do Evangelho: «Deus exalta os humildes» . É que MARIA ASSUNTA foi num abismo de humildade. «Tinha sempre o instinto de se ocultar e passar despercebida» - atestam pessoas que conviveram com ela. Primogénita de Luís Pallota e Eufrásia Casali, agricultores pobres, que tinham de trabalhar com afinco de manhã à noite para sobreviver, MARIA, aos oito anos, teve de abandonar a escola, que frequentava desde os seis, para ajudar a mãe nas lides de casa e tomar conta dos irmãozinhos, ALEXANDRE, JOSÉ, VICENTE e MADALENA. Mas nem assim a familia conseguia o necessário para a vida. Era forçoso arranjar trabalho remunerado para a pequena MARIA. Puseram-na por isso, a trabalhar como servente para uns pedreiros, que trabalhavam nas redondezas. Estes encarregaram-na de transportar baldes de água e cestos de cal e cimento. A tudo ela se sujeitou de cara alegre e com tão boa disposição que logrou ser respeitada por todos aqueles homens. Na sua presença não se atreviam a proferir palavras inconvenientes.
A mãe, no entanto, achou que aquele trabalho era demasiado pesado para a filha e conseguiu-lhe outro mais leve em casa de um velho alfaiate do lugar, que a recebeu com satisfação.
Entrementes, a acção do Espírito Santo na alma da menina era cada vez mais notória. Desde os mais tenros anos sentia uma atracção irresistível para a oração. Depois do trabalho em casa do alfaiate, corria à Igreja a visitar o Santíssimo. Aí se demorava de olhos fitos no sacrário. A um canto da cozinha levantou um altarzinho. Depois de ter arrumado tudo, quando a familia já dormia, ela, de joelhos diante das imagens do pequenino altar, rezava e meditava na vida dos santos. esta vida de oração levava-a à prática da caridade, que se traduzia em ir buscar água à fonte e prestar outros serviços  a famílias doentes ou pessoas de idade. Para aquilatar o valor destes actos, deve-se ter presente que o tempo mal lhe dava para o trabalho da alfaiataria e da própria casa. Era preciso não perder um minuto para dar conta de tudo.
O pároco, conhecedor daquela alma de eleição, aos onze anos encarregou-a de ensinar, aos domingos, o catecismo às mais pequeninas. Com que satisfação ela aceitou o encargo é fácil de imaginar . Assim ia  MARIA ASSUNTA crescendo em idade e virtudes, guiada pelo Espírito Santo, que a preparava para avida consagrada. A ideia de vocação surgiu-lhe de um incidente banal. A 2 de março de 1897, última noite de Carnaval, houve uma festa rústica na aldeia com um baile de máscaras. ASSUNTA tomou parte na inocente brincadeira, mas a máscara soltou-se-lhe e um rapaz, ao vê-la, atirou-lhe este piropo: «Como és linda! Que me dera beijar-te!» Foi o bastante para a jovem abandonar a festa, voltar para casa e passar a noite em oração. No dia seguinte confiou a MARIETA FEDELI, sua íntima amiga: «Se não formos para religiosas, não nos salvaremos! Não, não conseguirei salvar-me
A resolução estava tomada. mas como vencer todos os obstáculos que a impediam de entrar no convento? A primeira grande dificuldade era a familia. Como iam  os pais perder aquela filha, que era o arrimo da casa? Depois, vinha o problema da pobreza. Como conseguir que um convento a recebesse sem dote? Mas o que é impossivel aos homens é possível ao Espirito Santo. ASSUNTA sabia disso, e à força de oração e penitência haveria de lograr o sue intento, Podemos supor o que foi a sua vida a partir deste momento Um dia a mãe encontrou-lhe na cama tijolos dentro do colchão. Espantada, comentou o caso com uma vizinha, que lhe disse: «Naturalmente é o que ela leu na vida de algum santo».
O Senhor, que recomendou: «Pedi e recebereis»., dispôs as coisas de forma a que a jovem pudesse entrar numa congregação. Serviu-Se para isso de um Bispo, D. LUÍS CANESTRARI, natural de Force, que vivia em Roma. Foi o prelado passar alguns dias à terra natal. Informado pelo pároco das prendas e desejos da menina, interessou-se por ela e conseguiu que a Superiora geral das Franciscanas Missionárias de Maria generosamente a recebesse sem dote. Era o mês de maio de 1898, Mês de flores e mês em que o trabalho do campo mais aperta. Seus pais e irmãozinhos atiraram-se a ela, suplicando-lhe : «Não vás ASSUNTA. Não te vás embora».
«Quem lhe daria energia, coragem decisiva e inabalável, a ela, que era tão sentimental, tão afeiçoada aos seus entes queridos? ... Mais tarde, lá na China, havia de escrever a seus pais: "Só Deus seria capaz de me apartar de vós" (F. M. M. O Caminho de ASSUNTA, Barcelos, 1955, p. 37).
MARIA ASSUNTA teve que apelar para toda a força do seu amor a Deus, a fim de não vacilar naquela hora. deve-se ter recordado do exemplo do Menino Jesus que ficou no Templo, sabendo a angústia que ia causar a JOSÉ e a sua Mãe. Mas era a vontade do Pai. E quando Deus exige um sacrifício ainda que seja tão grande como o Calvário, felizes são os que têm a coragem de o oferecer. ASSUNTA está nos altares porque foi fiel ao chamamento divino. Partiu de casa com o coração a sangrar e entrou em Roma, na arca santa da vida consagrada, a entoar louvores à misericórdia do pai celeste. Entrou decidida a dar-se a Deus totalmente, sem reserva alguma de amor próprio. Da casa de Roma, na Via Giusti, onde fez a maior parte do postulantado, passou para Grotaferrata, a fim  de se preparar para receber o hábito e dar início ao noviciado. Lá, como em Roma, a sua vida pode sintetizar-se nestas breves palavras: "humildade profundíssima, obediência pronta, total e alegre, por mais pesados que fossem os trabalhos." De facto, em Grottaferrata, as religiosas para prover ao próprio sustento, cultivavam alguns campos e criavam frangos, pombos e suínos. ASSUNTA, apesar de desde criança estar habituada a trabalhos rudes, sentia no corpo a carga que lhe impuseram na vida consagrada . mas com o pensamento de "fazer tudo por Jesus" como repetia amiúde, não havia nada que lhe perturbasse a alegria, nem sequer a limpeza da pocilga em dias de chuva Ademais tinha sempre presentes as palavras da Fundadora da Congregação, Madre MARIA DA PAIXÃO que, ao vê-la a primeira vez em Grottaferrata lhe perguntou o nome e de onde era, e comentou:
«És das Marcas?! Olha que as Marcas são terra de Santos; e é preciso que tu também o sejas" (o. c. p. 74)
Sê-lo-á e bem depressa, como veremos. Mas antes terá que passar pelas privações a que deus submete os seus fiéis servos. pelos fins de noviciado, ASSUNTA adoeceu gravemente e como se temia perigo de contágio, disseram-lhe que talvez tivesse de voltar temporariamente para casa de familia. Foi para ela um tormento inenarrável. Estava disposta a tudo, até a morrer, contanto que fosse na vida religiosa.
«Reze comigo à Senhora de Pompeia - dizia suplicante a uma Irmã, Nossa Senhora tudo pode» (o. c., p. 107).
A Mãe de Misericórdia e Consoladora dos aflitos atendeu a filha que pôs n'Ela tamanha confiança. ASSUNTA não só recuperou a saúde mas teve a suprema alegria de fazer os votos no dia 8 de Dezembro de 1900. festa da Imaculada Conceição.
Nesse ano, as Franciscanas Missionárias de Maria ardiam em fervor porque sete delas tinham  tido a invejável dita de derramar o seu sangue por Jesus Cristo na missão da China. Este facto vai influir poderosamente no espírito da religiosa para "fazer todas as acções com a maior perfeição possível" como aconselhava a Madre Fundadora. E para que não decaísse o seu fervor, a 8 de Dezembro de 1903 pediu licença à mesma Madre para se obrigar por voio a "fazer tudo o melhor que me seja possível, com a graça de Deus e por toda a vida".
A licença foi-lhe concedida e ela, em data que ignoramos, depois de comungar, dirigiu ao Senhor a seguinte prece::
«Meu Deus, com a Vossa santíssima graça e por intercessão da santíssima Virgem Imaculada faço votos por AMOR DE DEUS, consagrando-me para sempre ao Sagrado Coração de Jesus com todos os meus pensamentos, palavras e obras que fizer durante toda a minha vida, e bem assim mas que fizerem depois da minha morte, a fim de que o Sagrado Coração de Jesus disponha delas como Lhe agradar" (o. c., p.147-148).
Há aqui dois actos heroicos: o de "fazer tudo por amor de Deus" e a "entrega ao Coração de Jesus de todos os sufrágios que se façam por ela depois da morte!", para que disponha deles como Lhe aprouver. generosa até ao heroísmo . Não quer nada para si. Tudo, tudo para Deus e em beneficio dos outros.
Dotada de tão elevado grau de generosidade, não é de estranhar que se oferecesse à madre geral para ir para a missão na China "tratar especialmente dos leprosos". O seu pedido foi aceite. para lá partiu no dia 19 de março de 1904 sem ver a Madre Fundadora e sem abraçar os pais, que por falta de recursos não puderam ir a Roma despedir-se da filha.
Depois de uma terrível e dolorosa viagem, chegou finalmente à missão. Lá esperava-a nova nova provação, a noite espiritual, que consistiu em trevas, dúvidas, desalentos, escrúpulos. Estes «atormentam-na até ao paroxismo. Deus permitiu que ela sofresse um verdadeiro martírio interior" (o. c.,m p. 201, 202). era a pincelada final do Divino Artista, que preparava esta alma para luzir no candelabro da Igreja. De facto, MARIA ASSUNTA viria a falecer antes de completar um  ano na missão vítima do tifo, que vitimou igualmente outras religiosas.
Deus quis glorificar a sua humilde serva no próprio momento da morte, pois um perfume, "como uma mistura de violetas e de incenso, que não se assemelha a nada que se conheça" se desprendeu do quarto onde ela faleceu e se fez sentir tão longe, que arrastou "uma multidão de chineses para ver o milagre".
Quando se exumaram os restos mortais da serva de Deus a 23 de Abril de 1913, apareceu o corpo de ASSUNTA intacto e incorrupto.  "Quem se humilha será exaltado", proclamou no Divino Mestre. Cumpriu a palavra bem ASSUNTA. No dia 7 de Novembro de 1954 . Ano mariano - foi beatificada por PIO XII na presença de seu irmão VICENTE PALLOTA de 73 anos, e cerca de um milhar de religiosas da própria congregação que nesse ano contava 9400 membros de 64 nacionalidades, com casas em 55 paises.
AAS 15 (19233) 473-6; 24 (1932) 125-8; f. m. m. o caminho de ASSUNTA.






HEGESIPO, Santo



Comemoração de Santo HEGESIPO que viveu em Roma no tempo dos papas ANICETO e ELEUTÉRIO e escreveu em linguagem simples a história da Igreja desde a Paixão do Senhor até ao seu tempo. (180)



PELÚSIO, Santo

Em Alexandria, Egipto, São PELÚSIO presbitero e mártir. (data incerta)

TEODORO, IRENEU, SERAPIÃO e AMÓNIO, Santos



Em Pentápolis, Líbia, os santos mártires TEODORO bispo IRENEU diácono, SERAPIÃO e AMÓNIO, leitores. (séc. IV)




CALIÓPIO, Santo


Em Pompeiópolis, Cilícia, hoje Turquia, São CALIÓPIO. mártir. (séc. IV)

200 SANTOS MÁRTIRES TURCOS




Em Sínope, no Ponto, hoje Turquia, 200 SANTOS MÁRTIRES soldados. (séc. IV)

JORGE, Santo



Em Mitilene, na ilha de Lesbos, Grécia, São JORGE bispo que no tempo do imperador Leão o Arménio, suportou muitos tormentos por defender o culto das sagradas imagens. (816)

AIBERTO, Santo



Junto ao mosteiro de Crespin, no Hainaut, hoje França, Santo AIBERTO presbitero e monge que todos os dias recitava na solidão , de joelhos ou prostrado em terra, todo o Saltério, e aos penitentes que a ele acorriam administrava a Divina misericórdia. (1140)



HENRIQUE WALPOLE e ALEXANDRE RAWLINS, Beatos

   

Em York, Inglaterra Santo HENRIQUE WALPOLE da Companhia de Jesus e o Beato ALEXANDRE RAWLINS presbíteros e mártires que no reinado de Isabel I foram presos e cruelmente atormentados por causa do seu sacerdócio e, finalmente, conduzidos ao patíbulo, enforcados e dilacerados, alcançaram a coroa eterna. (1595)


EDUARDO OLDCORNE e RODOLFO ASLEY, Beatos


   

Em Worcester, Inglaterra, os beatos mártires EDUARDO OLDCORNE presbitero e RODOLFO ASLEY religioso ambos da Companhia de Jesus que exerceram clandestinamente durante muitos anos o ministério apostólico, até que, sob a acusação falsa de conjura contra o rei Jaime I foram introduzidos no cárcere torturados e finalmente dilacerados ainda vivos. (1606)


PEDRO NGUYEN VAN LUU, Santo



Na Cochinchina, hoje Vietname, São PEDRO NGUYEN VAN LUU presbitero e mártir que  no tempo do imperador Tu Duc foi condenado à pena capital e morreu com alegria no patíbulo. (1861)


MARIA ASSUNTA PALLOTA, Beata


Em Dongerkou, China, a Beata MARIA ASSUNTA PALLOTA virgem das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria que, ocupando-se dos serviços humildes, levou uma vida simples e oculta pelo reino de Cristo. (1905)



... E AINDA  ...


CRISTÓVÃO AMERIO, Beato


Il Beato Cristoforo Amerio, cardinale di Santa Romana Chiesa del titolo di Santa Croce di Gerusalemme, onorò l’Ordine Mercedario con la sua vita esemplare e celebre per la santità morì nell’anno 1425. L’Ordine lo festeggia il 7 aprile.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In


MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Praça da Liberdade e Estação de São Bento, etc. ...


Blogue: 

 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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miscelania 003


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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...