terça-feira, 1 de maio de 2018

Nº 3 4 6 0 - Série de 2018 - 121 - SANTOS DE CADA DIA - 1 DE MAIO DE 2018 - 11º. ANO


Caros Amigos




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26-Agosto-2017


Nº  3 4 6 0



Série - 2018 - (nº 1 2 1)


1 de MAIO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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MÊS DE MAIO, MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:

"MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus".





JOSÉ OPERÁRIO, Santo
     



 São JOSÉ OPERÁRIO que, como carpinteiro de Nazaré, ajudou com o seu trabalho MARIA e iniciou o Filho de Deus no trabalho humano. Por isso, neste dia em que se celebra a festa do trabalho em muitas terras, os trabalhadores cristãos veneram São JOSÉ como seu exemplo e protector. 

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

«No Primeiro de Maio de 1955 - escreve uma testemunha presencial - Roma era um fervedouro de gente simples e morena, com olhar claro e espontâneo. Aqui e acolá, nos bares e ruas que rodeiam o Vaticano, grupos de homens, mulheres e crianças, misturados em alegre algaraviada, largavam a leve bagagem de suas mochilas e esgotavam xícaras de bom café. À volta deles parecia soprar um ar novo, ainda não estreado. Até ao ponto de o semblante da Cidade Eterna, acostumado a todos os acontecimentos e a todas as extravagancias de todos os povos da terra, parecer ensombrado diante do alude novo de corpos duros e curtidos, e de almas ingénuas, que ultrapassavam todo o previsto».

Dir-se-ia que havia um pressentimento. Quando aqueles grupos confluíram numa das grandes praças romanas e ao longo das amplas margens do Tibre, e principiaram a sua marcha para o Vaticano, alguma coisa flutuava no ambiente. A rua da Conciliação vibrava com um eco novo, o das rotundas vozes dos operários do mundo que, ao compasso de entusiásticos hinos e debaixo dos seus guiões e cartazes, representando todos os seus irmãos da orbe, avançavam ao encontro do papa.
Era uma enchente imensa de vida, de calor e entusiasmo. Diante do roncar das camionetas, carregadas de trabalhadores, que avançavam com os seus instrumentos de trabalho para a Praça de São Pedro, corria uma multidão alegre e simples, gritando formosos motes: 

«Viva Cristo trabalhador! 
Vivam todos os trabalhadores! 
Viva o papa!». 

Aquelas 200 000 pessoas sobrepunham-se ao velho latejo de ódio e de morte, substituindo-o por outro, o da ressurreição e de vida.
Oiçamos de novo o mesmo cronista:

«Com espírito novo e consciência clara da nobreza trabalhadora, a imensa multidão foi enchendo, em crescente muralhada, a monumental Praça de São Pedro. As fontes estavam transformadas em cachos humanos e, dominando a excitada concentração, o obelisco neroniano parecia um dedo luminoso a apontar obstinadamente o caminho dos luzeiros, o único capaz de remir o dolorosa mundo do trabalho. Mesmo aos pés da basílica detinha-se a maré humana e, debaixo da varanda do centro da igreja mais monumental do cristianismo, levantava-se o vermelho estrado papal. Depressa apareceu nele a branca figura do Vigário de Cristo, enquanto a Praça inteira vibrava numa ensurdecedora gritaria e num contínuo agitar de lenços e cartazes. As fontes pareciam abrir a s suas bocas para gritar, o obelisco alongava-se mais e mais para o céu e majestosas colunata de Bernini exalava um movimento de gozo e de glória. Tudo se movia à volta de Cristo na terra, e pelas cornijas e capitéis - como bando de pombos ao vento - iam saltando os gritos de paz, trabalho e amor».
«Na imensa praça foram-se destacando grupozinhos de operários, portadores de mil presentes vibrantes que o mundo trabalho oferecia ao papa. Vimos esses operários subir os degraus do estrado e ajoelhar-se, com as suas mãos grossas e toscas, diante do Cristo visível na terra. Alguns com serenidade diziam uma frase bem aprendida. Outros, vencidos pelo momento grandioso, esqueciam-se e improvisavam, ricas espontaneidades, ou não faziam senão olhar para o papa, cara a cara, e chorar.  A Praça continuava  a gritar pela sua descomunal boca de 240 metros de largura e voando nas asas dos 200 000 corações de operários. Só quando o papa se levantou, ficou muda e surpreendida , como deserto silencioso. Dominando um silêncio palpitante vibrou a voz do Papa PIO XII:

«Quantas vezes nós manifestamos e explicamos o amor da Igreja para com os operários? Apesar disso, propaga-se muito a atroz calúnia  de que a "Igreja é a aliada do capitalismo contra os trabalhadores". Ela, mãe e mestra de todos, teve sempre particular solicitude pelos filhos que se encontram em condições mais difíceis, e também, na realidade, contribuiu notavelmente para a consecução dos apreciáveis progressos obtidos por várias categorias  de trabalhadores. Nós mesmo, na radiomensagem natalícia de 1942 dizíamos: "Movida sempre por motivos religiosos, a Igreja condenou os diversos sistemas de socialismo marxista e condena-os também hoje, sendo dever e direito seu permanente, preservar os homens das correntes e influxo que põem em perigo a salvação eterna deles"
«Mas a Igreja não pode ignorar ou deixar de ver que o operário, ao esforçar-se por melhorar a sua própria condição, se encontra diante duma organização que, longe de ser conforme à natureza, contrasta com a ordem de Deus e com o fim, que Ele assinalou aos fieis da terra. Por falsos, condenáveis e perigosos que tenham sido e sejam os caminhos seguidos, quem, e sobretudo que sacerdote ou cristão, poderá tornar-se surdo ao grito que se levanta da profundidade e que, no mundo do Deus justo, pede justiça e espírito de fraternidade
Apesar disso, a festa, com toda a sua beleza, poderia ter ficado como uma das muitas que se têm celebrado na magnifica praça de São Pedro e o discurso como um  de  tantos entre os pronunciados pelo papa Pio XII. Não foi assim. Por boca do Sumo Pontífice, a Igreja dispôs-se a fazer com a festa de 1º de Maio, o que tantas vezes fizera, nos séculos da sua história, com as festas pagãs ou sensuais: cristianizá-las.
O 1º de Maio nascera, no calendário das festividades, sob o signo do ódio. desde meados do século XIX, essa data identificara-se, na memória e imaginação de muitos, com as alamedas e as avenidas das grandes cidades cheias de multidões com os punhos cerrados. Era dia de greve total em que o mundo dos proletários recordava à sociedade burguesa até que ponto tinha descido, á mercê do ódio dos explorados. E essa festa, a festa do ódio, da vingança social e da luta de classes ia transformar-se por completo numa festa litúrgica (actualmente memória)...
Plástica, colorida e vital vem a ficar a dignidade do trabalho quando a encontramos, não por meio duns parágrafos oratórios, mas encarnada na sublime simplicidade da vida, nada me
menos do que do pai putativo de Jesus Cristo... Qualquer de nós, consultado teria sido de opinião ser preferível que Jesus Cristo, escolhido para trazer ao mundo uma mensagem que forçosamente haveria de chocar com o mundo de então, ser preferível, dizíamos, que nascesse rodeado por isso a que habitualmente chamamos prestigio social, de família ilustre, sem angústias económicas, nalguma cidade como a antiga Roma, que se mostrasse social no andar dos tempos.
Mas não foi assim, antes pelo contrário, Jesus escolhe para Si, para sua Mãe, para São JOSÉ, um ambiente de pobreza autêntica. Entendamo-nos: não ambiente de pobreza mais ou menos convencional, de vida simples mas livre de preocupações económicas, mas a áspera realidade de ter de ganhar o pão trabalhando, de ter de gastar as magras economias no desterro, de ter de sofrer muitas vezes a amargura de não poder dispor nem sequer do necessário...
O certo é que a Virgem Santíssima teve de lavar as humildes escadas da casita,. de varrer a pobre oficina e de preparar as frugais refeições.  E, junto a ela, também São JOSÉ haveria de corresponder-lhe com a sua parte nas consequências de tanta pobreza.
Sabemos que foi carpinteiro. Alguns dos Padres Apostólicos, São JUSTINO, chegou a ver toscos arados romanos, feitos na oficina nazaretana pelo Patriarca São JOSÉ e também por Jesus. Fora disto, tudo o mais são conjecturas. mas conjecturas constituídas com base de certeza, se é lícito falar paradoxalmente, pois, por muito que desejemos forçar a imaginação, sempre resultará que foi dura a vida dum pobre carpinteiro de aldeia, que a essa condição sua juntou as tristes consequências de ter vivido algum tempo no desterro.
Porque se algumas economias houve, se alguma coisa chegou a valer a ferramenta, tudo foi preciso quando, em consequência da perseguição de Herodes, a Sagrada Família teve de ir para o Egipto. Dura foi a vida lá. E dura também a vida depois do regresso.Neste ambiente viveu Jesus Cristo. E este é o modelo que hoje se propõe a todos os cristãos. Para que aprenda cada um  a lição que lhe toca.
Quer a Igreja que a memoria de São JOSÉ OPERÁRIO sirva para despertar e aumentar nos operários a fé no Evangelho e a admiração e amor por Jesus Cristo; sirva para despertar nos que governam a atenção   pelos que sofrem e o desejo de pôr em prática aquilo que pode levar a juma ordem justa na sociedade humana; e sirva para corrigir na sociedade os falsos critérios mundanos que em tantas ocasiões chegam a penetrá-la por completo.
Terminamos com esta bela oração de JOÃO XXIII no 1ª de maio de 1959:

Ó glorioso São JOSÉ, que velaste a tua incomparável e real dignidade, de guarda de Jesus e da Virgem Maria, sob a humilde aparência de artífice, e com o teu trabalho sustentaste as suas vidas, protege com amável poder os teus filhos que estão a ti especialmente confiados.
Tu conheces as angústias e sofrimentos deles, porque tu mesmo experimentaste isto ao lado de Jesus e de sua Mãe.  Não permitas que, oprimidos por tantas preocupações, esqueçam o fim para que foram criados por Deus; não deixes que os germes da desconfiança lhes dominem as almas imortais. Recorda a todos os trabalhadores que - nos campos, nas oficinas, nas minas e nos laboratórios da ciência - não estão sós para trabalhar, gozar e servir, mas que junto a eles está Jesus com Maria, Mãe sua e nossa, para os suster, para lhes enxugar o suor, e mitigar as fadigas. Ensina-lhes a fazer do trabalho, como fizeste tu, instrumento altíssimo de santificação».


Comba do Alentejo, Santa




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

São três as Santas portuguesas conhecidas com este nome: Santa COMBA DO ALENTEJO, Santa COMBA DE COIMBRA, Santa COMBA DE TRÁS-OS-MONTES. Segundo os hagiológios, celebra-se hoje Santa COMBA DO ALENTEJO.
Nenhum documento há, com valor histórico, sobre a vida desta Santa. Diz Jorge Cardoso que foi martirizada em Tourega, perto de Évora, durante a perseguição de Diocleciano. Depois de Santa COMBA ter sido decapitada, sua irmã ANOMINATA, que esteve presa com ela, recebeu a permissão de se ausentar para fugir ao martírio.
Sabendo disto São JORDÃO, irmão de ambas, que era ao tempo Bispo de Évora, foi logo em procura de ANOMINATA e, achando-a na serra do espinheiro, repreendeu-a pela sua inconstância e pouca fé, levando-a a oferecer-se ao martírio.
Dizia a tradição que, no lugar do seu martírio, rebentou uma fonte de água cristalina, que era levada a várias partes do Reino, operando muitos milagres.



JEREMIAS, Santo

  

Comemoração de São JEREMIAS profeta que, no tempo de JOAQUIM e de SEDECIAS, reis de Judá, preanunciando a destruição da Cidade Santa e a deportação do povo, sofreu muitas tribulações; por isso a Igreja o considerou como figura de Cristo padecente. Além, disso, profetizou a nova e eterna Aliança que havia de consumar-se em Cristo Jesus, pelo qual o Pai Omnipotente escreveria a sua lei no íntimo do coração dos filhos de Israel, de modo que Ele mesmo fosse o seu Deus e eles fossem o seu povo.


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

JEREMIAS, era natural de Anatot, pequena cidade sacerdotal que ficava a hora e meia de caminho para o Norte de Jerusalém. Nasceu no ano 645 antes de Cristo. Seu pai chamava-se Helcias, como ele mesmo nos diz no prólogo da sua profecia. Divergem os críticos sobre quem seja este HELCIAS; uns querem que seja o Sumo Sacerdote que eficazmente cooperou com JOSIAS na reforma religiosa de Judá. Esta identificação parece pouco provável, visto esse Pontífice ser da família de ELEAZAR, enquanto os sacerdotes de Anatot pertenciam ao ramo de Itomar. Como quer que seja, JEREMIAS devia ter ouvido na sua terra natal, tão próxima de Jerusalém, os clamores contra a idolatria e contra as crueldades de Manassés e de seu filho Amós, rei de Judá. Foi educado pelo pai no respeito à lei e na obediência às leis moisaicas; estudou com particular cuidado as Sagradas Escrituras, os oráculos dos profetas, principalmente Isaías e Miqueias, como se vê dos seus próprios escritos, que reproduzem citações quase textuais. Presenciou os esforços empregados por Josias para restabelecer na sua primitiva pureza a religião moisaica, o que lhe causou profunda impressão e lhe avivou o desejo de  contribuir para o ressurgimento do moiseísmo, tão decadente nos seus tempos.
Ainda na juventude, travou estreitas relações com a família de Neerias, filho de Maasias, governador de Jerusalém, no seu tempo e cooperador de Helcias e de Safán nas reformas de Josias. mais tarde, os dois filhos de Neerias, Baruc e Seraías, foram discípulos de JEREMIAS.
Os seus escritos n«mostram-nos que era dotado de acrisolada piedade, duma humildade profunda, muito impressionável, abrasado no amor de Deus e entusiasta pela felicidade da pátria. Piedade e patriotismo; estas duas palavras resumem o seu carácter.
Não era homem para a luta: evitava a ostentação, fugindo de se pôr em evidência; a nota primacial do seu m,odo de ser era o amor, a dedicação. Lutava chorando; as armas de que se servia nos seus combates eram os queixumes, os mais amoráveis.
A sua vida foi uma profecia viva da paixão e morte de jesus Cristo. mas JEREMIAS não foi somente a figura de Jesus Cristo; profetizou explicitamente o nascimento, paixão e morte na ruz do Messias, e o estabelecimento da Igreja pelos Apóstolos. 
Santo EPIFÂNIO refere que os fiéis costumavam ir ao seu sepulcro fazer oração, e com o pó que dele recolhiam saravam as mordeduras das áspides. 



Ricardo (Hermínio Filipe) Pampúri, Santo

Em Milão, Itália São RICARDO PAMPÚRI (Hermínio Filipe) que depois de ter exercido generosamente a medicina na vida secular, ingressou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus e, passados cerca de dois anos, adormeceu piedosamente no Senhor. (1928)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Foi o décimo de onze filhos do casal Inocêncio Pampúri e Ângela Campani. Nasceu a 2 de Agosto de 1897 em Trivolzio, Itália. No baptismo, administrado no dia seguinte, recebeu os nomes de Hermínio e Filipe.
Tendo perdido a mãe aos treze anos, foi para casa de um tio materno, o Dr. Carlos que vai influir beneficamente no futuro do sobrinho. Este, terminados os estudos secundários, em 1913, matricula-se em medicina na Universidade de Pavia.
Com o envolvimento da Itália na primeira guerra mundial, teve de interromper os estudos para entrar no serviço militar. Em Outubro de 1917, durante o ciclone de Caporetto, deu provas de reconhecida coragem, que foi galardoada com, uma medalha de bronze. tendo regressado à Universidade, No dia 6 de Julho de 1921 laureou-se em medicina e Cirurgia com a classificação máxima. 
Foi então, para Morimondo exercer a profissão de médico, que tomou mais como ensejo de apostilado do que meio para ganhar a vida. É que Morimondo a 27 Kms de Milão contava cerca de 1800 habitantes em casas distanciadas, distribuídas por três freguesias, com péssimas vias de comunicação, que o médico tinha de percorrer, muitas vezes de noite, para atender chamados urgentes.
O Dr. HERMÍNIO FILIPE permaneceu neste posto sete anos. Não se contentou com exercer Medicina, mas procurou cooperar em tudo o que podia com os párocos. Fundou a Acção Católica entre os jovens, promoveu turnos de exercícios espirituais, conferências religiosas, a adoração eucarística, o ensino do catecismo e o auxílio às missões.
Em meados de 1927 houve uma surpresa geral no povoado, excepto para aqueles que conheciam o médico de perto. No mês de Julho, o Dr. PAMPURI deixou Morimondo para ir a Milão bater à porta dos religiosos de São JOÃO DE DEUS. Algumas semanas depois , entrou no noviciado que a Ordem tinha em Bréscia. Em Outubro de 1928 fez a
profissão e recebe o nome de Irmão RICARDO. Os superiores encarregaram-no então dê tomar conta dos doentes, entregando-lhe a direcção do gabinete dentário, a que acudiam diariamente operários e gente pobre, devido à tuberculose que o minava.
Mandaram-no para Milão, mas no dia 1 de Maio de 1930,. inesperada e serenamente, faleceu. Contava 33 anos incompletos.
(...) (...)
AAS 63 (1971) 245-7; 70 (1978) 525-9; 74 (1982) 376-9; S. MONDRONE/Sanei ci sono ancora, VI, 297-315.




ANDÉOLO, Santo

No territorio de Viviers, França, Santo ANDÉOLO mártir. (data incerta)
TORCATO, CTESIFONTE, SEGUNDO, INDALÉCIO, CECÍLIO, HESÍQUIO e EUFRÁSIO, Santos



Na Hispânia Meridional - hoje Espanha, a comemoração dos santos TORCATO, bispo de Guádix e outros seis bispos de diversas cidades, a saber: CTESIFONTE em Berja, SEGUNDO em Ávila, INDALÉCIO em Almeria, CECÍLIO em Elvira, HESÍQUIO em Carcesa e EUFRÁSIO em Andújar.



AMADOR DE AUXERRE, Santo



Em Auxerre, na Gália, hoje França, Santo AMADOR bispo que procurou erradicar da sua cidade as superstições pagãs e instituiu o culto dos santos mártires. (418)


ORÊNCIO DE AUCH, Santo



Em Auch, na Aquitânia, França, Santo ORÊNCIO bispo que se esforçou por exterminar na sua cidade os costumes dos pagãos e estabelecer a paz entre os Romanos e o rei dos Visigodos em Toulouse. (440)


BRIOCO, Santo



Na Bretanha Menor, França, São BRIOCO bispo e abade natural do País de Gales, que fundou num mosteiro no litoral da Armórica, posteriormente elevado à dignidade de sede episcopal. (500)


SEGISMUNDO, Santo



Em Saint Maurice-en-Valais, na Récia, hoje Suiça, o sepultamento de São SEGISMUNDO rei da Borgonha que, convertido da heresia ariana à fé católica, ali instituiu um  grupo de cantores para entoar salmos ininterruptamente diante dos sepulcros dos mártires, expiou com penitência, lágrimas e jejuns um delito cometido e encontrou a morte no território de Orleães, onde foi afogado num poço pelos adversários. (524)


MARCULFO, Santo


Numa ilha da Bretanha menor, França, São MARCULFO eremita depois monge e abade do mosteiro de Nanteuil. (558)


ASAFO, Santo




Em Llanelwy, País de gales, Santo ASAFO abade e bispo da sede posteriormente designada com o seu nome. (séc. VI)


ARÍSIO, Santo

Em Gap, na Provença, Gália hoje França, Santo ARÍSIO bispo, célebre pela sua paciência nas adversidades, pelo zelo contra os simoníacos e pela caridade para com os monges romanos enviados à Inglaterra. (604


TEODARDO DE NARBONNE, Santo


No territorio de Moutauban, Gália Narbonense, hoje França, o passamento de São TEODARDO bispo de Narbonne que restaurou a sua igreja catedral e resplandeceu pelo seu diligente magistério. Atingido pela enfermidade, retirou-se num mosteiro, onde entregou a sua alma a Deus. (893)


ALDEBRANDO, Beato

  


Em Fossombrone, Piceno, nas Marcas, Itália, o beato ALDEBRANDO bispo ilustre pela sua vida austera e espírito apostólico. (1170)


MAFALDA DE PORTUGAL, Beata



Em Arouca, Portugal, a Beata MAFALDA DE PORTUGAL virgem cuja memória se celebra em Portugal no dia 20 de Junho juntamente com a das suas irmãs SANCHA e TERESA.


VIVALDO DE SÃO GEMINIANO, Beato


Em Montaione, Etrúria, hoje Toscana, Itália, o Beato VIVALDO DE SÃO GEMINIANO eremita da Ordem, Terceira de São Francisco, insigne pela sua austeridade de vida, paciência e caridade na assistência aos enfermos. (1320)


JULIANO CESARELLO, Beato


Em Castello di Valle d'Ístria, hoje Bale, Croácia, o beato JULIANO CESARELLO presbitero da Ordem dos Menores que andava por cidades e aldeias anunciando a palavra de Deus e acalmando as discórdias dos cidadãos. (1349)


PEREGRINO LAZIÓSI, Santo





PETRONILA DE MONCEL, Beata

Em Moncel no territorio de Beauvais, França, a beata PETRONILA virgem primeira abadessa do mosteiro das Clarissas deste lugar. (1355)



PIO V, Santo



Em Roma, dia natal de São PIO V, cuja memória é celebrada no dia 30 de Abril


AGOSTINHO SCHOEFFLER, Santo


Na fortaleza de San-Tay, no Tonquim hoje Vietname, Santo AGOSTINHO SCHOEFFLER presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir que, depois de três anos de ministério apostólico, foi metido no cárcere e, por ordem do imperador Tu Duc, decapitado no chamado Campo das Cinco Geiras, assim recebendo a graça do martírio que todos os dias pedia a Deus. (1851)


JOÃO LUÍS BONNARD, Santo


Em Nam-Dinh, Tonquim, hoje Vietname, São JOÃO LUÍS BONNARD presbitero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, condenado à morte por ter baptizado 25 crianças, foi decapitado e assim alcançou a coroa do martírio. (1852)



CLEMENTE STEPTYCKYJ, Beato


Em Vladimir, Rússia, o Beato CLEMENTE STEPTYCKYJ presbitero e mártir, que foi prior do mosteiro estudita da cidade de Univ e, no tempo de um regime hostil a Deus, perseverando firme na fé, mereceu habitar nas moradas celetes. (1951)

... E AINDA  ...



JOÃO DE ZORROZA e JOÃO DE HUETE, Santos


Inviati a redimere schiavi dal Maestro Generale Beato Antonio Morell, i Santi Giovanni de Zorroza e Giovanni de Huete, operavano nel regno moro di Granada. Nel 1482 i mori, esasperati per la conquista di Alhama da parte dei Re cattolici, presero questi due religiosi mercedari mentre animavano la fede dei cristiani schiavi a Baza. Rinchiusi in carcere per vari giorni gli fecero soffrire ogni sorta di pene ed ingiustizie, portati poi sula strada per essere esposti al disprezzo della gente, furono consegnati ad alcuni ragazzi che li uccisero a sassate e con una morte gloriosa si unirono al coro dei martiri di Cristo

GISTALDO e GUNDEBADO, Santos

Gistaldo (Giselades, Giselahad, Gisgald, Siglad) e Gundebado (Gundebaldo), figli del re Sigismondo di Borgogna, furono catturati insieme col padre e la madre nel 523 e consegnati ai Franchi, che li gettarono in una cisterna a La Beauce d’Orléans. Venerati come martiri, le loro spoglie furono traslate nell’anno stesso (523) a St. Maurice nel Vallese.
Nel sec. XII le reliquie dei due fratelli furono collocate in un’apposita urna d’argento che ancora oggi si conserva nella chiesa dell’abbazia di St. Maurice. Sembra che non abbiano avuto mai una festa propria, mentre quella del loro padre si festeggiava il 1°, il 4, il 7, l’11 o il 30 aprile


GRATA DE BÉRGAMO, Santa



Secondo una tradizione, collegata alla passio leggendaria del vescovo Alessandro, sarebbe vissuta tra il IV e il VI sec.; un'altra tradizione invece afferma che ella visse tra l'VIII e il IX sec. e sarebbe stata figlia di un certo Lupo, duca di Bergamo, vinto e convertito alla fede cattolica da Carlo Magno. La prima G. avrebbe edificato tre chiese in onore di s. Alessandro (S. Alessandro in Colonna, S. Alessandro della Croce e l'altra sul sepolcro del santo) la seconda invece, con l'aiuto della sua potente famiglia e di altri nobili di Bergamo, avrebbe edificato una chiesa su ognuno dei tre colli della città e cioè: S. Eufemia, S. Giovanni e S. Stefano ossia del S. Salvatore (così dice una glossa di un antico codice del]a Biblioteca civica di Bergamo che contiene il Pergaminus di Mosè del Brolo)

IPOLISTO, Santo

Prima di parlare della ‘Vita’ del santo, voglio annotare che s. Ipolisto è ricordato dal grande sacerdote e professore di archeologia cristiana di Napoli, Gennaro Aspreno Galante (1843-1923) nei suoi “Natales” che sono sedici elegie in lingua latina, scritte in onore di s. Paolino di Nola (353-431), una per ogni anno e per sedici anni, nel giorno della sua festa (22 giugno) appunto il “Natales” del santo


ORÊNCIO e PACIÊNCIA, Santos

Secondo notizie favolose, uniti in matrimonio, Orenzio e Pazienza ebbero due figli gemelli: Lorenzo e Orenzio. Sarebbero stati visitatinella loro villa di Loret da s. Sisto II papa, che avrebbe portato con sé, a Roma, Lorenzo, più tardi diacono e martire. Morta Pazienza a Huesca, Orenzio si trasferì in Francia insieme al figlio che portava il suo stesso nome, diventato poi vescovo di Auch.
Festeggiati il 1° maggio, sono rappresentati come agricoltori in posizione orante; nel Martirologio Romano vengono commemorati come martiri; sono invocati per ottenere la pioggia e contro le cavallette. Si tratta tuttavia di santi leggendari, il cui culto non è anteriore al sec. XV.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos
In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las










Nossa Senhora de Fátima



Blogue: 

 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com



ANTÓNIO FONSECA

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Nº 3 4 5 9 - SÉRIE DE 2018 - 120 - SANTOS DE CADA DIA - 30 DE ABRIL DE 2018 - 11º ANO






Foto actual do autor
26-Agosto-2017


Nº  3 4 5 9



Série - 2018 - (nº 1 2 0)


30 de ABRIL de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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PIO V, Santo
     
São PIO V que, elevado da Ordem dos Pregadores à cátedra de PEDRO, seguindo os decretos do Concílio de Trento, renovou com grande piedade e vigor apostólico o culto divino, restaurou a doutrina cristã e a disciplina eclesiástica e promoveu a propagação da fé. No dia 1 de Maio em Roma, adormeceu no Senhor. (1572)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Tinham,-se reunido, nos princípios do ano de 1566, cinquenta e dois cardeais para eleger o sucessor de PIO IVSão CARLOS BORROMEU, Cardeal de Milão, era quem  mais podia influir no conclave. O Cardeal PACHECO, como escreve a Filipe II, pediu-lhe que trabalhasse quanto pudesse "para fazer um Papa muito para serviço de Deus e útil à Igreja, porque nisto me parece que mereceria mais do que em jejuar e em açoitar-se toda a vida". CARLOS BORROMEU trabalhou efectivamente por que fosse escolhido um Papa que então requeriam as necessidades da Igreja, e foi eleito o cardeal MIGUEL GHISLIERI que tomou o nome de PIO V, filho dum humilde lavrador de Bosco, aldeola do território de Milão. Guardou ovelhas na infância. Sendo ainda muito novo, entrou na Ordem de São DOMINGOS. Em 1556 subiu a bispo de Sútri; e em 1557 a Cardeal. Foi Cardeal austero, parco em palavras, e mais amante da sua túnica dominicana que dos reflexos da púrpura. Vivia modestamente: um frade da sua Ordem fazia-lhe companhia e ele mesmo varria a habitação e construía com ramos as vassouras que usava.
Como eram conhecidos o seu rigor e austeridade, alguns sentiram a sua eleição. «Não me importa que não se alegrem no principio do meu pontificado; o que desejo é que sintam pena quando eu morrer».
E assim foi. Por poucos Pontífices terão chorado tanto Roma e a cristandade inteira, como pela morte de PIO V. Toda a sua vida foi constante subir pelos degraus do altar.
Claro que manteve como Papa a simplicidade da sua vida; reduziu ao mais indispensável os gastos da sua pessoa; os seus parentes deixou-os no estado em que se encontravam e dedicou-se de corpo e alma, desde o principio, a velar pela pureza da fé e pela promoção da reforma cristã. A sua primeira solicitude foi a aplicação dos decretos do Concílio Tridentino. Segundo eles, já em 1566 apareceu o Catecismo Romano e continuou a trabalhar-se, sob o seu impulso, na edição do Breviário Romano, que se publicou em 1570.
O alvo principal da sua actividade esteve na defesa da fé. Por isso favoreceu constantemente o trabalho da Inquisição, excomungou em 1570 Isabel de Inglaterra e apoiou o apostolado de São PEDRO CANÍSIO na Alemanha. Em 1568 publicou a Bula In Coena Domini, resumo das Censuras reservadas ao Papa e, apesar dos vivíssimos protesto que houve contra ela em Veneza e na Espanha, pois os príncipes civis julgavam estar lesados os seus direitos, PIO V manteve energicamente os da Santa Sé.

(...)  (...)  (...)

21 de Abril de 1572dez dias antes da morte, quis visitar as Sete Basílicas de Roma, com  a esperança de ver depressa os Santos Mártires no céu. Ao partir da Basilica de São Paulo fez a pé o longo e penoso trajecto à de São Sebastião, na Via Ápia. Quando chegou esgotado a São João de Latrão, pediram-lhe os seus que subisse para a liteira ou deixasse o que faltava da peregrinação para o dia seguinte. Respondeu em Latim que, quem tinha feito tudo, terminaria o que faltava: qui fecit totum, ipse perficiet opus
E continuou caminhando. Já tarde, entrou no Vaticano, onde repousou e mandou que lhe lessem os Sete Salmos Penitenciais e a Paixão do Senhor, não tendo ele nem sequer força para tirar o Solidéu, quando era lido o nome de Jesus.
Quis celebrar a Santa Missa a 28 de Abril, mas não pôde. Recebeu os últimos Sacramentos e morreu na véspera do primeiro de Maio, com  estas palavras, que eram invocação do Breviário:

Quasemus, Auctor omnium,
In hoc Paschali gaudio,
Ab omni mortis impetu
Tuum defende populum

(Pedimos-te Senhor de todos, que nesta alegria pascal, 
salves o teu povo de todo o perigo mortal)
SISTO V colocou-lhe o corpo numa magnifica urna, na capela do Santíssimo Sacramento, da Basilica de Santa Maria Maior.


José Bento Cotttolengo, Santo



Em Chiéri, perto de Aosta, no Piemonte, Itália, São JOSÉ BENTO COTTOLENGO presbitero que, pondo toda a confiança só no auxílio da Divina Providência abriu uma casa onde recebeu pobres e todo o género de enfermos e marginados. (1842)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


 Nasceu JOSÉ COTTOLENGO na vila de Bra, no Piemonte, Itália, a 3 de Maio de 1876. Teve a sorte de encontrar uma mãe inteligente e profundamente cristã. 
Desde os cinco anos, notava nela a mãe um amor especial pelos pobres. Um dia encontrou-o a medir com uma vara os quartos da casa: «Que fazes aí? para que tomas tantas medidas? - «Olhe mamã: queria saber quantas camas se poderiam colocar nesta casa, pois, quando eu for maior, quero enchê-la de pobres e doentes". 
Todos os seus biógrafos estão concordes em que JOSÉ não tinha grande facilidade para o estudo. A escola era para ele um martírio. Dela voltava e lançava-se a chorar nos braços da mãe, dizendo: «Não entendo nada». Propôs-lhe ela que se consagrasse a São TOMÁS DE AQUINO. Este foi o seu guia e a sua luz no estudo.
Aos 17 anos vestiu a batina dos clérigos, embora continuasse a viver em casa. Em 1805 entrou no seminário de Turim e aos 25 anos ordenou-se de sacerdote, em 1811. O irmão mais novo, INÁCIO ajudava-o todos os dias à Missa e dizia à mãe, ao voltar a casa: «Mas, porque chora JOSÉ no altar? - «Deixa-o chorar, JOSÉ bem sabe o que faz. É tão agradável chorar no altar».
(...)  (...)  (...)

A Piccola Casa levava dez anos de existência, quando adoeceu gravemente Dom COTTOLENGO, vítima do tifo. O natural era que desejasse morrer entre os seus pobres. Mas não foi assim. Fez que o levassem para Chiéri e não se tornou a ouvir-lhe nem uma palavra sobre a Piccola Casa. Deixava-a nas mãos da Divina Providência. O resto não tinha importância... Morreu a 13 de Abril de 1842, aos 56 anos de idade. Foi beatificado por BENTO XV; a 29 de Abril de 1917, e canonizado por PIO XI, a 19 de maio de 1934.
Piccola Casa, há muito tempo chamada COTTOLENGO - com várias comunidades de oração e milhares de pessoas a receberem ou prestarem cuidados - subsiste em Turim até
e aos nosso dias, com muita alegria e eficiência, sem quaisquer rendimentos fixos, dependente só da caridade, monumento vivo da Providência.



AMADOR e Companheiros PEDRO e LUÍS, Santos

  

Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, os santos mártires AMADOR presbitero, PEDRO monge e LUÍS que durante a perseguição dos mouros por não deixarem de pregar publicamente o Evangelho de Cristo, foram cruelmente assassinados. (855)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

A cruel perseguição que suscitaram os Mouros em Córdova nos meados do século IX tinha os cristãos em grande aflição e tristeza; todavia, não escasseavam muitos ilustres e zelosos fiéis, que se apresentavam todos os dias aos tribunais, com santa intrepidez e coragem verdadeiramente heroica, a confessar a divindade de Cristo.
Do número destes heróis foram AMADOR, PEDRO e LUÍS dos quais nos diz Santo EULÓGIO historiador dos seus gloriosos triunfos que AMADOR foi "ilustre sacerdote, natural da antiga cidade de Tucci, colónia de romanos. Viera a Córdova com o pai e irmãos com o nobre intento de se instruir nas ciências sagradas". Acompanhavam, AMADOR um célebre monge, chamado PEDRO e LUÍS irmão de São PAULO, diácono e parente de Santo EULÓGIO ambos naturais de Córdova e filhos de pais cristãos.
A conformidade de religião, sentimentos e costumes uniu os três cristãos pelos vínculos da mais estreita amizade, amizade santa, que os impulsionou a pactuarem de nunca se separarem e de comprarem o céu com o sangue, já que se lhes oferecia tão belo ensejo na perseguição terrível, suscitada contra a Igreja de Córdova.
Foram executadas as ordens do tirano no dia 30 de Abril do ano 885; mas, não satisfeito o bárbaro com o injusto castigo, mandou ainda lançar os três cadáveres ao rio Guadalquivir, para tirar aos cristãos as veleidades de futuras práticas  de veneração. Assim se fez; mas, poucos dias depois, quis Deus manifestar na margem do mesmo rio os corpos de São PEDRO e São LUÍS, não aparecendo o de Santo AMADOR, por maiores diligências que para isso fizeram os cristãos.



DONATO, Santo

Em Euria, no Epiro, hoje Paramythi, na Grécia, São DONATO bispo que viveu com grande fama de santidade no tempo do imperador Teodósio. (séc. IV). Itália, 

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São DONATO recebeu desde a infância uma educação modelada pelos preceitos do Evangelho. Graças às suas distintas qualidades, teve a fortuna de instruir e converter o imperador Teodósio e sua filha, aos quais administrou o sacramento do baptismo. As famílias principais de Constantinopla foram também convertidas por este Santo. 
Foi elevado por unanime aclamação à dignidade de sucessor dos apóstolos, e por isso consagrado bispo de Evoreia, cidade do Epiro. A sua vida de bispo, do mesmo modo que a de sacerdote, foi sublime e bem acabado exemplo de todas as virtudes evangélicas. os pobres eram os predilectos de São DONATO.
Por último, cheio de santidade e merecimentos, descansou no Senhor nos fins do século IV em 387, segundo o Martirológio Romano.


Maria da Encarnação (Maria Guyart Martin), Beata



No Quebec, Canadá, a Beata MARIA DA ENCARNAÇÃO (Maria Guyart Martin) mãe de família que, depois da morte do esposo, confiou o filho ainda pequeno aos cuidados da sua irmã e, professando a vida religiosa entre as Irmãs Ursulinas fundou a casa destas Religiosas no Canadá e realizou obras admiráveis. (1672)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:

Veio ao mundo em Tours, a 28 de Outubro de 1599. JOÃO PAULO II na homilia da beatificação, a 22 de Junho de 1980, retratou a Serva de Deus. 
Junto um pequeno excerto dessa homilia:
MARIA DA ENCARNAÇÃO (Marie Guyart) foi chamada «Mãe da Igreja Católica no Canadá». Aos 17 anos casa-se com Claude Martin; aos 18 anos é mãe; aos 20 anos é já viúva. MARIA recusa um segundo casamento que lhe propõem os pais e, aos 32 anos, entre no mosteiro da Ursulinas de Tours. Deus levou-a a compreender a fealdade do pecado e a necessidade de redenção. (...)
 Nela a mulher cristã realizou-se plenamente e com raro equilíbrio, nos seus diversos estados de vioda: esposa, mãe, viúva, directora de empresa, religiosa, mística, missionária, isto sempren na fidelidade a Cristo, sempre em união estreita com Deus».


SOFIA DE FERMO, Santo



Em Fermo, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, Santa SOFIA virgem e mártir. (data incerta)



QUIRINO, Santo

Em Roma, no cemitério de Pretextato junto à Via Ápia, São QUIRINO mártir que, sendo tribuno, coroou com o martirio, o testemunho da sua fé. (séc. III)
EUTRÓPIO DE SAINTES, Santo



Em Saintes, na Aquitânia hoje França, Santo EUTRÓPIO primeiro bispo desta cidade que, segundo a tradição foi enviado para a Gália pelo Sumo Pontífice. (séc. III)



DIODORO e RODOPIANO, Santos



Em Afrodísia, na Cária, hoje Turquia, os santos DIODORO e RODOPIANO mártires, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, foram apedrejados até à morte pelos seus concidadãos. (séc. IV)





LOURENÇO DE NOVARA, Santo


Em Novara, Ligúria, Piemonte, Itália, São LOURENÇO presbitero e mártir que construiu uma sagrada fonte onde baptizava as crianças que lhe eram confiadas para a sua educação; mas num dia em que conduziu a Deus um numeroso grupo de crianças pelo baptismo, foi coroado com o martírio juntamente com os pequenos neófitos. (séc. IV)


MERCURIAL DE FORLI, Santo



Em Forli, na Emília-Romanha, Itália, São MERCURIAL bispo que, segundo a tradição, instituiu a sede episcopal nesta cidade. (séc. IV)


POMPÓNIO DE NÁPOLES, Santo

Em Nápoles, na Campânia, Itália, São POMPÓNIO bispo que construiu na cidade uma igreja dedicada ao Nome de Maria Mãe de Deus e durante a ocupação militar dos Godos, defendeu da heresia ariana o povo que lhe estava confiado. (séc. VI)


PEDRO LEVITA, Beato



Em Roma, o Beato PEDRO LEVITA que, tendo sido monge no monte Célio, por mandato do papa São GREGÓRIO MAGNO administrou com prudência o património da Igreja de Roma e, ordenado diácono, foi ministro fiel do Sumo Pontífice. (605)


AUGULO, Santo

Em Viviers-sur-Rhône. Nêustria hoje França, Santo AUGULO bispo que, segundo a tradição, construiu o primeiro hospital desta cidade e libertou muitos escravos. (séc. VII)


ERCONVALDO, Santo



Em Barking, na Inglaterra, o passamento de Santo ERCONVALDO bispo que fundou dois mosteiros: um para homens a que ele mesmo presidiu e outro para mulheres, que foi dirigido por sua irmã, Santa ETELBURGES.(693)




GUALFARDO, Santo



Em Verona, no Véneto, Itália, São GUALFARDO fabricante de selas oriundo da Germânia que, depois de passar muitos anos na solidão, foi recebido pelos monges de São Salvador nesta cidade. (1127)


ADJUTOR DE VERNON, Santo

Em Vernon-sur-Seine, França, Santo ADJUTOR que, feito prisioneiro em tempo de guerra, foi torturado por causa da sua fé e, regressando à sua pátria, retirou.-se numa cela, onde se entregou à vida penitente. (1131)


GUILHERME SOUTHERNE, Beato


Em Newcastle-on-Tyne, Inglaterra, o beato GUILHERME SOUTHERNE presbitero e mártir que, terminados os estudos na Lituânia, Espanha e Douai, depois de ser ordenado presbitero partiu para Inglaterra e, por isso, no reinado de Jaime I, foi condenado ao suplício da forca.(1618)


BENTO DE URBINO, Beato


Em Fossombrone, nas Marcas, Itália, o beato BENTO DE URBINO presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que foi companheiro de São LOURENÇO DE BRINDES na pregação frente aos hussitas e luteranos. (1625)




JOSÉ TUAN, Santo


Em An Bai, Tonquim, hoje Vietname, São JOSÉ TUAN presbitero da Ordem dos regadores e mártir que, denunciado por ter administrado os sacramentos à sua mãe enferma, foi condenado à morte no tyempo do imperador Tu Duc. (1861)


PAULINA VON MALLINCKRODT, Beata



Em Paderborn, na Alemanha , a Beata PAULINA VON MALLINCKRODT virgem , fundadora das Irmãs da Caridade Cristã, para instruir crianças pobres e cegas e prestar auxílio aos enfermos e aos necessitados. (1881)



... E AINDA  ...



FORANNAN  DE WAULSORT, Santo


Era un vescovo irlandese che lasciò il suo paese natale e, giunto all'abbazia benedettina di Waulsort sulla Mosa, entrò come monaco nella comunità e nel 962 ne divenne abate. Passò qualche tempo a Gorze per studiare la regola monastica instauratavi da san Giovanni (di Gorze) con l'intenzione di introdurla anche a Waulsort, cosa che fece con grande successo

HILDEGARDA, Beata


Uno storico del IX secolo la classifica come “nobilissimam piissimamque reginam” (nobilissima piissima regina).
Discendente da Goffredo duca di Allemagna e dell’alta nobiltà sveva, Hildegarda era figlia di Pabo conte del Thurgan (altri testi dicono di Ildebrando conte di Svevia).
Era ancora un’adolescente quando Carlomagno, re dei Franchi, nel 771 la prese in sposa, subito dopo aver rotto il suo terzo matrimonio con la figlia di Desiderio re dei Longobardi, che d’altra parte non era approvato dal papa Stefano IV (768-772)


LUIGI PUELLI e 69 companheiros, Santos



Nel convento mercedario di Sant’Eulalia in Montpellier (Francia), i Beati Luigi Puell e 69 compagni, lottarono per l’autorità del Romano Pontefice difendendo eroicamente la fede cattolica dai protestanti luteranensi e furono atrocemente uccisi dagli eretici Ugonotti nell’anno 1567. Onorando l’Ordine e la Chiesa con il loro martirio, esultano in cielo per l’eternità

MARIANO DE ACERENZA, Santo



San Mariano, giovane diacono della Chiesa Acheruntina al tempo del santovescovo Marcello, amico di Laviero di cui imitò il coraggio dellapredicazione del Vangelo, subì il martirio nell'anno 303, sotto la terribilepersecuzione dell'imperatore Diocleziano.
La seconda cappella del deambulatorio della Cattedrale di Acerenza, titolataa Santa Maria Assunta e a San Canio patrono della città, è dedicata a SanMariano, martire acheruntino e patrono minore, assieme a San Laviero.Sotto l'altare si conservano le sue reliquie, ricognite dall'arcivescovoFrancesco Zunica nel 1782, e di lui portano il sigillo.Nella nicchia sopra l'altare si trova la statua lignea di San Mariano, fattaeseguire dall'arcivescovo Giovanni Spilla nel 1613, dopo il ritrovamentodelle reliquie, avvenuto il 7 giugno di quell'anno


ROSAMUNDA de BLAR, Beata

Rosamunda di Blar, sposa di Giovanni, signore di Vernon, fu madre di s. Adiutore al quale dette un’accurata educazione cristiana. Non fa meraviglia quindi se fu presto onorata come beata e commemorata al 30 aprile insieme al figlio nelle diocesi di Chartres, Evreux e Rouen


VENTURA DE SPELLO,Santo

Ventura è un antico nome di origine latina che significa “il futuro”. Lo spellano Ventura sarebbe appartenuto secondo la tradizione alla famiglia degli Spellucci. Nato sul finire del XII secolo, aderì all’ordine ospedaliero dei Crociferi . Dopo un periodo di formazione a Roma nel monastero di Fontana di Trevi tornò a Spello (in Umbria) dove fondò una chiesa con ospedale che intitolò a Santa Croce. Trascorse tutta la sua vita in questa chiesa dedicandosi ai poveri e agli ammalati. Morì a Spello il 30 Aprile di un anno imprecisato (secondo alcune fonti nel XIV secolo) e fu sepolto nella chiesa dove aveva trascorso tutta la sua vita. L’edificio religioso di Santa Croce mutò ben presto l’intitolazione in San Ventura, per i numerosi miracoli operati a favore di quanti si recavano a pregare sulla sua tomba. Le spoglie del Santo, poste in un’urna di pietra, vennero collocate sotto la mensa d’altare. Qui tuttora accorrono i malati di ossa, di cui il santo è ritenuto patrono. All’interno della chiesa di San Ventura a Spello c’è anche un affresco del Santo, opera di un artista attivo sullo scadere del XIV secolo. San Ventura nell’affresco è raffigurato come un vegliardo dalla lunga barba, con grandi occhi e copricapo, con in mano un libro (simbolo di saggezza). Il Santo è raffigurato anche con una gruccia in mano, attributo di tutti i Santi che in vita si sono dedicati alla cura degli ammalati. Una seconda immagine del Santo, risalente al 1300 si trova nella chiesa di San Francesco a Trevi, sempre in Umbria. Anche qui è ripetuto l’attributo della gruccia. In altre fonti San Ventura è citato come Beato


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las











Igreja de Nossa Senhora da Conceição (ao Marquês)  - Porto



Blogue: 

 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com



ANTÓNIO FONSECA

domingo, 29 de abril de 2018

HINO DA CARIDADE - 29 de Abril de 2018




HINO DA CARIDADE (AMOR)


Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados. 
Vou mostrar-vos um caminho de perfeição que ultrapassa tudo;


Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,

se não tiver Caridade (Amor)

sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine.

se não tiver Caridade (Amor)

Ainda eu eu tenha o dom da profecia e 
conheça todos os mistérios e toda a ciência.

se não tiver Caridade (Amor)

Ainda que eu possua a plenitude da fé, 
a ponto de transportar montanhas, 

se não tiver Caridade (Amor), nada sou.

Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos e 
entregue o meu corpo para ser queimado,

se não tiver Caridade (Amor)
de nada me aproveita.

A Caridade (Amor) é paciente, 

a Caridade (Amor) é benigna; 

não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa;
não é inconveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não é altiva nem orgulhosa;
não se alegra com a injustiça, 
mas alegra-se com a verdade;

Tudo desculpa, 
tudo crê, 
tudo espera, 
tudo suporta. 

A Caridade (Amor) não acaba nunca.


PAULO


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...