sábado, 22 de dezembro de 2018

Nº 3 6 9 5 - SÉRIE DE 2018 - (357) - SANTOS DE CADA DIA - 22 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 46 DO 12º ANO,

Caros Amigos




Eu e minha mulher desejamos a todos os leitores um belo e Feliz Natal de 2018






Nº  3 6 9 5



Série - 2018 - (nº 3 5 7)


22 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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FRANCISCA XAVIER CABRINI, Santa

 

   

Em Chicago, Estados Unidos da América do Norte, Santa FRANCISCA XAVIER CABRINI virgem, que fundou o Instituto das Missionárias do sagrado Coração de Jesus e com eximia caridade se dedicou ao cuidado dos emigrantes. (1917)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Uma santa activa, audaz, sem um desfalecimento, sempre unida a Deus e confiada ao Coração de Jesus, alma de cruzado e coração compadecido de todas as desgraças, eis o retrato de Santa FRANCISCA XAVIER CABRINI. Mas quem é a santa a que PIO XII chamou «heroína dos tempos modernos», «imagem de mulher forte, conquistadora do mundo, com passos audazes e heróicos através do curso da sua vida mortal?».
Nasceu em Sant'Ângelo de Lódi, na Lombardia, Itália. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabrini e Estela Oldini, recebeu no baptismo o nome de MARIA FRANCISCA, ao qual mais tarde ajuntou o de XAVIER, pelo seu amor e veneração ao apóstolo das Índias.
Pequena, débil e enfermiça, mas duma sólida e generosa piedade, aos 11 anos fez votos de castidade. Seguiu a carreira do magistério com as religiosas filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde.
Exerceu durante dois anos o cargo de professora primaria em Vidardo e durante três dedicou-se na sua terra à instrução religiosa da juventude e ao trato dos enfermos e empestados. aos 23 anos intentou mais uma vez ser religiosa nas Filhas do sagrado Coração, mas de novo obteve uma negativa.
Um pouco desconcertada sobre o seu porvir e diante da insistência dos párocos de Sant'Ângelo e de Vidardo e do proprio bispo de Lódi, trasladou-se para a «Casa da providência» de Codogno, a fim de a reformar, pois estava em fraca decadência. Fez a profissão a 14 de Setembro  de 1877, nas mãos do director dessa Congregação, ANTÓNIO SERRATI.
Foi a sua prova de fogo. mas dela saiu com o carácter «fortemente temperado» e aí, no meio de grandes contradições e sofrimentos, encontrou as 7 primeiras companheiras da sua futura Obra.
Três anos mais tarde, a conselho do Bispo de Lódi, abandonou a «Casa da Providencia», que, devido a questões das antigas directoras, foi dissolvida pelas autoridades eclesiásticas. Então, por insinuação do mesmo prelado, fundou uma nova Congregação religiosa. A 10 de Novembro de 1880 alojou-se com 7 companheiras, num desmantelado Convento franciscano, onde a 14 do mesmo mês, deu principio ao novo Instituto, com a inauguração duma capela em honra do Sagrado Coração de Jesus.
A boa sombra se acolhera, pois um mês mais tarde a sua Obra recebia aprovação episcopal, FRANCISCA contava então 30 anos. Enquanto se dedicava com as companheiras à educação das meninas  e à catequização dos rapazes, foi compondo as regras do seu Instituto, obra de prudência sobre-humana, que recebeu aprovação episcopal em 1881 e a definitiva da santa Sé em 1907. Em 1884 com 7 anos de vida, já contava cinco casas.
A 24 de Setembro de 1887 partiu para Roma, contra o parecer de muitos. Na capital do orbe católico só encontrou dificuldades e portas fechadas. Até o próprio Cardeal Vigário respondeu com uma negativa redonda às suas pretensões de fundar ali uma casa.
Mas a obra era de Deus e Madre CABRINI não desanimava. Com um sorriso e um Deo Gratias nos lábios, disse à companheira: 
«Fique tranquila, Deus há-de mudar-lhe o coração».
Assim sucedeu. Ao apresentar-se de novo ao Cardeal Vigário, esperava-a a afabilidade e a condescendência.
«Então, estão dispostas a obedecer? » perguntou-.
E ante o gesto afirmativo da Superiora, prosseguiu:
«Pois agora, em vez de fundar uma casa em Roma, haveis de fundar duas: uma escola gratuita para pobres fora da porta Pia e um asilo infantil ali na Sabina, em Aspra».
A Serva de Deus retirou-se jubilosa, pois sentia palpavelmente a protecção celestial.
O problema da emigrarão italiana para a América do Norte preocupava então vivamente o Bispo de Piazenza, Monsenhor SCALABRINI. E com fundamento, pois em 1884, só em Nova Iorque moravam 44 300 italianos, que em 1915 subiam 400 000 e a 485 000 no Estado do mesmo nome.
Mons. SCALABRINI pediu à serva de Deus algumas das suas religiosas para irem socorrer aqueles desamparados. mas a virtuosa fundadora não se decidia a responder pois pensava nas Missões do oriente. No meio destas perplexidades, dirigiu-se a Roma a consultar LEÃO XIII. O Papa, depois de a ouvir, concluiu solene e paternalmente: «Não ao oriente mas ao Ocidente». E desde esse momento ficou decidida  a sua partida para Nova Iorque, a qual veio a efectuar pela primeira vez em 1889.
Quase aos 40 anos de idade, começou aquela série ininterrupta de viagens, realizadas com o entusiasmo e ardor que a faziam escrever, ao sulcar as águas do mar de Caribe, esta frase digna de um novo ALEXANDRE
«O mundo parece-me muito pequeno e não descansarei até que sobre o meu Instituto o Sol nunca se ponha».
Percorreu a América inteira, transpondo a cavalo a cordilheira do Andes, o que demonstra bem a têmpera da sua alma. Por toda a parte era conhecida como a Mãe dos emigrados. Ia de casa em casa, em procura da ovelha perdida, do enfermo e da criança ignorante. Lutou denodadamente, contra a fome, as enfermidades e a própria morte.
Em 1912 fez a sua última viagem de Roma para Nova Iorque.
Deus dispunha-a já para gozar a recompensa eterna. Umas febres palúdicas contraídas no Brasil deixaram nela profundos sulcos. A Santa fundadora das Missionárias do Sagrado Coração morria placidamente  no Illinois, perto de Chicago, a 22 de Dezembro de 1917, com 67 anos de idade. Igual era o numero de casas que entao deixara fundadas, que em 1938 subiam a mais de 100, com cerca de 4 000 religiosas.
A fama das suas virtudes e os prodígios por ela operados fizeram que logo depois da sua morte se começasse o processo da sua beatificação, que se veio a realizar em 1938, isto, 21 anos anos depois da sua morte. E foi canonizada a 7 de Julho de 1946.
Ouçamos o santo Padre PIO XII no discurso que em Roma proferiu diante dos peregrinos que assistiram a sua canonização.

Concentrai o vosso olhar nela mesma, que altura e que elevação e que compreensão de pensamentos, que insaciável sede de conquista, que riqueza e ampla generosidade de amor para com todas as necessidades da humanidade...
Que ou quem poderia faze la retroceder um passo no caminho empreendido_ Audácia e valor, previsão e vigilância, perspicácia e constância tornaram-na firme em qualquer dificuldade...
FRANCISCA nem sequer tem medo dos instáveis elementos da natureza. A graça e a vocação divina vencem nela todo o tempo e toda a separação. vede a a atravessar impreterrita 19 vezes o oceano, costear 2 vezes as costas do Pacifico e 3 as do Atlântico. Vede a percorrer e sulcar em todos os sentidos os dois hemisférios e a atravessar a cordilheira dos Andes.
Poderoso foi nela o trabalho da graça, que a fez mais que mulher, e que nos providenciais sucessos da sua activissima vida quis recordar e renovar a memoria do apostolo Sao Paulo.







GRACIANO, Beato




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

 Era filho único de dois esposos honrados que viviam na aldeia de Mulla, perto de Kotor (Catarro), situada numa das mais belas localidades da costa da Dalmácia (antiga Jugoslávia). Ignora-se o seu nome de família. A mãe chamava-se BONA; o pai, BENTO de nome, ganhava a vida como pescador e barqueiro. Ele dedicava-se a serviços de cabotagem no Adriático, quando aos trinta anos, ouviu um sermão na Igreja de São Cristóvão de Veneza. Acabado o sermão, foi à sacristia encontrar-se com o pregador e, como se tratasse da coisa mais natural, pediu que o admitissem como irmão converso na sua Ordem. O pedido foi atendido imediatamente . Voltou a Mulla, a fim de vender a choupana que tinha herdado dos pais, a barca e as redes; algumas semanas depois, entrou no noviciado dos eremitas de santo Agostinho em Monte Ortone, perto de Pádua. Tinha como principal ocupação, tratar do jardim, mas era também alfaiate, pedreiro, carpinteiro e sapateiro da comunidade. Dormia numas águas furtadas, com uma pedra por travesseiro; acrescentava três jejuns por semana aos determinados pela Igreja e pela sua regra; passava todas as horas livres na capela ; e usava por cima da pele um áspero cilício que ainda hoje se pode ver na catedral de Kotor.
A sua biografia, escrita um século depois da morte, está repleta de milagres que ele operou e de graças prodigiosas com que foi favorecido.
Tal como na vida de São PASCOAL BAILÃO, nela se lê que nas paredes da Igreja  se abriam no momento da elevação, para lhe permitirem melhor adorar a Sagrada Eucaristia. Como  nos Fioretti, fala-se de chamas que saíam do seu coração, dando a impressão de que se declarara no convento um princípio de incêndio; relatam-.se, além disso, as longas perseguições diabólicas a que foi sujeito. Os demónios batiam-lhe sem dó nem piedade; arremessavam-no às paredes e por tal forma o maltratavam que, numa dessas arremetidas, ele ficou coxo para o resto da vida.,
O irmão GRACIANO passou os últimos anos no convento de São Cristóvão em Veneza, onde morreu em 9 de Novembro de 1503. Nascera em 1439.




QUEREMÃO e muitos outros mártires no Egipto, Santos





Comemoração de São QUEREMÃO bispo de Nilópolis  e muitos outros mártires no Egipto; alguns deles durante a perseguição do imperador Décio,m dispersos pela fuga e errantes por lugares solitários , foram devorados pelas feras; outros morreram de fome, de frio ou de inanição; outros ainda, foram exterminados pelos bárbaros e pelos salteadores; todos eles, com diversos géneros de morte, foram coroados com a mesma glória de martírio. (250)




ISQUIRIÃO, Santo



Comemoração de Santo ISQUIRIÃO mártir também no Egipto que no mesmo tempo (dos aci,ma citados), apesar dos mopróprios e injúrias, recusou sacrificar ao sídolose morreu atravessado nas enytranhas vcom uma estaca ponteaguda. (250)

30 SANTOS MÁRTIRES DA VIA LABICANA - ROMA, Santos


Em Roma, junto à Via Labicana, no cemitério «ad Duas Lauras», 30 Santos mártires que receberam todos no mesmo dia a coroa do martírio. (data incerta)

43 SANTOS MONGES MÁRTIRES NO EGIPTO, Santos



Em Rahiti, região do Egipto, 43 Santos Monges mártires que foram mortos pelos Blémios em ódio à religião cristã. (séc. IV)


HUNGERO, Santo



Em IUtrecht, na Guéldria, região da Lotaríngia, Holanda, santo UNGERO, bispo. (866)



TOMÁS HOLLAND, Beato




Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS HOLLAND presbitero da Companhia de jesus e mártir que no reinado de Carlo I, por exercer clandestinamente o ministério pastoral, foi condenado à mortena forca e entregou o mespírito a Deus. (1642)



EPIFÂNIO GÓMEZ ÁLVARO, Beato


Em Santander, Cantábria, Espanha, o Beato EPIFÂNIO GÓMEZ ÁLVARO presbitero da Ordem de santo Agostinho e mártir. (1936)

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Um fabuloso Arco-Íris "duplo" sobre a cidade do Porto(*)

(*) Desconheço o Autor, mas "roubei-a" com boa intenção - de a mostrar aqui - e peço desculpa por o ter feito e, também, por ter transformado um pouco a Cor e o seu tamanho que creio ter sido "panorâmico"


ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Nº 3694 - SÉRIE DE 2018 - (356) - SANTOS DE CADA DIA - 21 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 45 DO 12º ANO

Caros Amigos




Eu e minha mulher desejamos a todos os leitores um belo e Feliz Natal de 2018






Nº  3 6 9 4



Série - 2018 - (nº 3 5 6)


21 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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117 MÁRTIRES VIETNAMITAS, Santos

    



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


No dia 19 de Junho de 1988, o Santo Padre canonizou solenemente, na Praça de São Pedro, 117 mártires Vietnamitas. Na altura proferiu, entre outras, as seguintes palavras:

«Ao proclamar convosco Cristo crucificado, hoje queremos todos agradecer  a Deus o testemunho particular que lhe deram os Santos MÁRTIRES na vossa Igreja, quer se tratasse dos numerosos filhos e filhas do Vietname ou dos missionários vindos de países onde a fé em Cristo já tinha lançado as suas raízes.
A vossa tradição recorda-nos que a história do martírio da Igreja vietnamita, desde as suas origens, é ainda muito mais vasta e mais complexa. Desde 1533, ou seja, desde o início da pregação cristã no Sudoeste asiático, a Igreja do Vietname sofreu, durante três séculos, perseguições que se sucederam, com alguns períodos de calma, como as que atingiram a Igreja no Ocidente durante os três primeiros séculos. Houve milhares de cristãos martirizados, e são numerosos os que morreram  nas montanhas, nas florestas, nas regiões insalubres onde tinham sido relegados ou exilados.
Como se podem recordar todos? Mesmo se  nos limitarmos aos Mártires canonizados hoje, não podemos deter-nos sobre cada um deles. São, efectivamente, 117, entre os quais oito bispos, 50 sacerdotes, 59 leigos, e com eles encontra-se uma mulher, AGNÉS LÊ THIN THÂNH, mãe de seis filhos.
É suficiente recordar uma ou duas figuras, como a do Padre VICENTE LIEM, dominicano, martirizado em 1773: é o primeiro dos 96 Mártires de nacionalidade vietnamita. E depois outro sacerdote, ANDRÉ DUNG-LAC, cujos pais, pagãos, eram muito pobres, confiado desde a infância a um catequista, fez-se sacerdote em 1823, e foi cura e missionário em diferentes localidades do país. Mais do que uma vez salvo da prisão, graças aos resgates pagos generosamente pelos fiéis, desejava ardentemente o martírio. "Aqueles que morrem pela fé - dizia ele - sobem ao Céu; pelo contrário, nós que nos escondemos continuamente, gastamos dinheiro para fugir aos perseguidores!  Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Sustentado por um zelo intenso e pela graça do Senhor, sofreu o martírio, sendo decapitado em Hanói, a 21 de Dezembro de 1839»
L'OSS. ROM. 26.6.1988

PEDRO FRIEDHOFEN, Beato



Em Koblenz, na Renânia, Alemanha, o Beato PEDRO FRIEDHOFEN religioso que, depois de ter desempenhado o ofício de cantoneiro, fundou a Congregação dos irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora pela qual sofreu serena e pacientemente muitas zombarias e tribulações. (1860)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

 Solenemente beatificado no dia 23 de Junho de 1985, este Servo de Deus veio ao mundo em Weitersburg - Alemanha, a 25 de Fevereiro de 1819 e faleceu em Koblenz, a 21 de Dezembro de 1860. Eis como JOÃO PAULO II retrata a figura do bem-aventurado:

«"O amor de Cristo nos constrange". Esta afirmação é feita por São PAULO ao referir-se a si mesmo. Este amor de Cristo foi o que impeliu também o novo Beato PEDRO FRIEDHOFEN, aos 30 anos de idade, a consagrar completamente a sua vida a Deus e ao serviço dos doentes. Sendo ele mesmo pobre e de saúde delicada, abandonou a sua profissão de limpa-chaminés para empreender um novo caminho na sua vida, movido por uma convicção religiosa e um ardente amor ao próximo.
Viu a miséria de homens desterrados, doentes e necessitados e reconheceu nessa miséria a sua missão apostólica de caridade. Fundou então, em 1850, a comunidade dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora, dedicando-se ao serviço de Deus presente nos pobres, nos doentes e nos anciãos.
A providência divina preparara PEDRO FRIEDHOFEN na escola de uma vida dificil, a fim de reconhecer os sinais dos tempos nas grandes transformações sociais do século XIX e responder a elas com espírito evangélico. Órfão de pai e a Congregação esteve acompanhada de grandes dificuldades e provas. Nelas o Beato PEDRO FRIEDHOFEN revelou-se de uma inabalável fé e confiança  na Providência de Deus e no auxilio de Maria. Nesse fonte de energia sobrenatural se baseavam a firmeza e integridade admiráveis com que, apesar das crescentes dificuldades  provocadas pelo seu corpo doentio, ele realizou os planos almejados  e deu uma configuração adequada e orientação espiritual à sua Congregação no serviço do amor cristão».
L'OSS. ROM. 30.6.1985. DIP 4, 978-9




PEDRO CANÍSIO, Santo
Papa





São PEDRO CANÍSIO presbitero da Companhia de Jesus e Doutor da Igreja, que, enviado para a Alemanha, trabalhou denodadamente na defesa e fortalecimento da fé católica com a sua pregação e os seus escritos, entre os quais o célebre «Catecismo». Em Friburgo, cidade da Suiça, descansou dos seus trabalhos. (1597)

Do livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O. de Braga: 

São PEDRO CANÍSIO nasceu em Nimega, actual Holanda, mas na altura fazia parte da Alemanha. CANÍSIO é a latinização de KANIJS.
Cursou estudos em Colónia e Lovaina. Foi o primeiro jesuita alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de São CIRILO DE ALEXANDRIA sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuita. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruck e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo.
Foi conselheiro de Principes, Núncios e papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555, 1556 e 1558), largamente difundidos por toda a Cristandade até ao século XIX. O denominado «Catecismo Mayor» em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa LEÃO XIII chamou-lhe mesmo o «segundo Apóstolo da Alemanha, depois de São BONIFÁCIO».
Eis como ele descreve a origem desta sua vocação. Depois de receber a bênção do papa, teve esta profunda experiência espiritual:

 «Foi do vosso agrado, ó Pontifice Eterno, que eu encomendasse aos vossos Apóstolos, que se veneram no Vaticano e que operam com o vosso poder tantas maravilhas, o efeito e a confirmação da bênção apostólica. Senti uma grande consolação da vossa graça que me vinha por meio de tais intercessores. Também eles abençoavam e confirmavam a minha missão  na Alemanha e pareciam prometer-me o seu favor como o Apóstolo da Alemanha.
Sabeis, Senhor, como e quantas vezes, naquele mesmo dia, me confiastes à Alemanha, que devia ser daí em diante a minha preocupação constante e pela qual eu desejava viver e morrer.
Finalmente, meu Salvador, como se me abrisses o  Coração do vosso Corpo Santíssimo, que me parecia ver presente, mandaste-me beber dessa fonte, convidando-me a tirar dela água da salvação.
O que eu mais desejava é que daí se derramassem sobre mim torrentes de fé, esperança e caridade. Tinha sede de pobreza, castidade e obediência, e pedia-Vos que fosse por Vós totalmente purificado, vestido e adornado.
Por isso, depois de ter ousado aproximar-me do vosso Dulcíssimo Coração, acalmando nele a minha Sede, Vós me prometíeis um vestido de três peças para cobrir a nudez da minha alma e realizar com êxito a minha missão: a paz, o amor e a perseverança. Revestido deste ornamento salutar, fiquei certo de que nada me faltaria, e tudo se realizaria para vossa glória»

Faleceu em Friburgo, na Suiça, a 21 de Dezembro de 1597. PIO XI canonizou-o a 21 de Maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.




PEDRO TRUONG VAN THI e ANDRÉ DUNG ou LAC, Beatos




Em Hanói, no Tonquim hoje Vietname, a paixão dos santos PEDRO TRUONG VAN THI e ANDRÉ DUNG ou LAC, presbíteros e mártires que, ao recusar a ordem de calcar a cruz, consumaram pela degolação o seu glorioso combate. A sua memória celebra-se no dia 24 de Novembro.

Do livro SANTOS DE  CADA DIA da Editorial A. O de Braga:


Missionário na Indochina, M. JEANTET narrou numa extensa carta o martírio de dois padres anamitas, PEDRO THI e ANDRÉ DUNG também chamado LAC. À primeira vista M. JEANTET ficou impressionado com a aparência franzina destes dois padres. Escreveu sobre PEDRO THI: «A graça triunfou de todas as fraquezas humanas e comunicou a este carácter dócil uma força que não estava na sua natureza». E depois, a respeito de ANDRÉ DUNG: «Como PEDRO THI, era talvez excessivamente tímido, mas como haveria eu de lhe chamar pusilâmine, quando vou descrever a sua força nos tormentos e a sua calma no cadafalso?» Seria interessante saber exactamente em que estava a timidez destes padres anamitas, diante dos missionários europeus.
PEDRO THI nasceu em 1763, em Ke-So, na província do Hanói, duma familia cristã pobre. Coma idade de onze anos foi recebido na Casa de Deus: em 1796 nomearam-no catequista, e tanto satisfez que foi chamado  às ordens sacras: recebeu o sacerdócio em 1806. Estiveram sucessivamente a seu cargo duas paróquias.
ANDRÉ DUNG provinha da provincia de Bac-Ninh, mas era ainda muito pequeno quando seus pais, pagãos pobríssimos, vieram procurar trabalho  no Hanói. Foi lá que o menino encontrou um catequista que o levou para Vinh-Tri, onde foi instruído na religião cristã e baptizado. Continuou os estudos, aprendeu o chinês e deitou-se depois ao latim; após ter sido catequista algum tempo, foi ordenado sacerdote em 1823. Há 7 anos que era pároco de Ké-Dam quando, em 1835, foi detido e preso. Um neófito comprou para ele a liberdade por quatro barras de prata. ANDRÉ DUNG mudou então o nome para LAC, a fim de evitar comprometer o seu benfeitor.
Tinha vindo confessar-se ao seu colega PEDRO THI, em Ké-Song, quando houve uma busca que terminou com a prisão dos dois sacerdotes. O chefe da aldeia não era incorruptível; os cristãos, que o sabiam, propuseram-lhe resgatar os dois presos e ele aceitou, fixando a paga em dez barras de prata. Por desgraça, os fiéis, pobríssimos, não puderam juntar senão dois terços da soma: foi solto apenas o Padre LAC. Mas não chegou longe, pois o secretário do mandarim descobriu que ele era padre  e mandou-o prender no momento em que descia do barco.
Os dois padres foram bem tratados  pelos guardas, que os mandaram para Hanói. Mas houve a pretensão de os obrigar a pisar um crucifixo e, recusando eles, quiseram forçá-los a isso pela violência. Mas o Padre LAC, ainda ágil, conseguiu apanhar o crucifixo  e beijá-lo devotamente. Foi ele também que teve de aguentar as discussões com  interlocutores  bem pouco versados no Cristianismo. Ele bem o sabia, e por isso perguntou ao mandarim supremo:

«Porque vos encarniçais contra uma religião que não conheceis e que torna melhores todos os que a abraçam

«A tua religião transforma-vos em ingratos, respondeu o mandarim, uma vez que vos proíbe o culto dos parentes defuntos».

Como na China, os pagãos censuravam aos cristãos não honrarem os antepassados o Padre LAC procurou explicar exactamente o que permitia e o que proibia o Cristianismo.
A obediência destes Padres a todas as leis, então vigentes, da Igreja deve levar-nos à admiração. A 20 de Dezembro, outro padre indígena, o padre FRAN, conseguiu entrar na cadeia levando a Sagrada Eucaristia. Velho e doente, o padre THI tinha já comido para se ir aguentando; mas não julgou que a própria situação o dispensasse das leis do jejum eucarístico, e o Padre LAC comungou sozinho. Felizmente, o padre FRAN pôde voltar no dia seguinte mais cedo, e deu a comunhão aos dois.
Alguns minutos mais tarde, foram ambos avisados da condenação à morte; levados ao lugar das execuções, foram decapitados.
A beatificação dos dois foi a 27 de Maio de 1900.




MIQUEIAS, Santo


Comemoração de São MIQUEIS profeta, que,m nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Jud
á, defenbdeu com a sua pregação os oprimidos, comndenou os ídolos e as injustiças e anunciou ao povo eleito que habvia de nasceur em belém de Judá o reip+ prometido desde os tempos antigos, para apascentar Israel com o poder do Senhor

TEMÍSTOCLES, Santo



Na Lícia hoje Turquia, São TEMÍSTOCLES mártir que no tenmpo0 do mimperador Décio, segundo a tradição, se ofereceuy em lugar de São DIÓSCORO que etra procurado para ser condenado à morte e, tortuyrado no supl+ício do cavalete , arrastado pelos caminhos e flagelado, alcançou a coroa do mart
irio. (séc. III)




DOMINGOS SPADAFORA, Beato

 


Em Monticerignone, na Flamínia, hoje nas Marcas - Itália, o Bedato DOMINGOS SPADAFORA presbitero da Ordem dos Pregadores  que trabalhou diligenteme mte no mi nistério da poregfação. (1521)



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
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Um fabuloso Arco-Íris "duplo" sobre a cidade do Porto(*)

(*) Desconheço o Autor, mas "roubei-a" com boa intenção - de a mostrar aqui - e peço desculpa por o ter feito e, também, por ter transformado um pouco a Cor e o seu tamanho que creio ter sido "panorâmico"


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...