terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Nº 3 7 2 6 - SÉRIE DE 2019 (022) - SANTOS DE CADA DIA - 22 DE JANEIRO DE 2019 - Nº 76 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 2 6



Série - 2019 - (nº 0  2  2)


22 de JANEIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  7 6

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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VICENTE de Saragoça,  Santo




São VICENTE diácono de Saragoça e mártir, que na perseguição do imperador Diocleciano, depois de padecer cárceres, fome, o cavalete e ferros incandescentes, terminou invicto o glorioso combate em Valência - na Espanha Cartaginense e subiu ao Céu para gozar o prémio do seu martírio. (304)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:

 VICENTE, um dos mais ilustres mártires da Igreja das Espanhas, e no qual visivelmente se manifestou a força da graça de Jesus Cristo, era natural de Huesca, e duma das mais distintas famílias do país. Desde menino foi entregue por seus pais à direcção de VALÉRIO Bispo de Saragoça, que o formou na piedade e o fez instruir da religião e nas letras humanas.
VICENTE aproveitou muito em pouco tempo, e por esta razão o santo Prelado ordenou-o de diácono da sua Igreja, encarregando-lhe o ministério da palavra, que ele não podia exercer em virtude da sua avançada idade. O Santo desempenhou este cargo com dignidade e felizes resultados, e como a sua pregação era muito eloquente em palavras e em obras, não só ensinava e fortalecia os fiéis, mas também convertia à fé grande número de pagãos.
Pelos fins do ano 303 que foi o principio da perseguição que os imperadores Diocleciano e Maximiano moveram nas Espanhas, Daciano governador da provincia de Tarragona, a cuja jurisdição pertenciam Saragoça e Valência, querendo assinalar o seu zelo e actividade em fazer cumprir os decretos imperiais, mandou prender VALÉRIO e VICENTE, ordenando que os conduzissem a Valência carregados de cadeias.
O governador ordenou esta crueldade, na esperança de que as fadigas do caminho e os maus tratos, que ordenou se lhes dessem durante a jornada, os desalentariam, ficando ele deste modo com a glória de ter vencido os os maiores heróis cristãos que então havia em Espanha. Ficou, porém tomado de espanto quando os viu, na sua presença, tão alegres e robustos como se nada tivessem padecido, apesar das diligências  que se fizeram para os matar à fome em tão longa e penosa viagem.
Conjecturou Daciano que, para persuadir a homens daquele carácter, mais força teriam os bons modos do que a severidade e as ameaças. Nesta suposição, dirigiu primeiro a palavra ao Santo Bispo VALÉRIO, dizendo-lhe que a sua avançada idade estava pedindo algum descanso e as suas enfermidades precisavam duma velhice sossegada e tranquila, que tudo isto obteria, cumprindo as ordens dos imperadores.
Voltando-se depois para VICENTE, disse-lhe com afecta ternura: 
«Enquanto a ti, meu filho, estou certo de que não degenerarás da nobreza do teu sangue. Tens talentos e és nobre, circunstâncias que te fazem credor das honras que a generosidade dos Imperadores te quer fazer. És jovem, generoso, discreto e podes esperar confiadamente todos os favores da fortuna, que se te apresenta cumulada de graças e venturas. Para as mereceres basta que abandones a religião de teus pais, Vem, meu filho, sujeita-te às ordens  dos Imperadores e não te exponhas, por uma insensata obstinação, a uma prematura e afrontosa morte».
VALÉRIO tinha dificuldade em se exprimir e por isso ordenou a VICENTE que respondesse. Tomando o santo a palavra, falou a DACIANO com  valorosa intrepidez, declarando-lhe o baixo conceito que ambos, ele e VALÉRIO, faziam dos demónios transformados em deuses do Império, e, concluiu: 
«Não julgues que as ameaças de morte nos amedrontam ou que as desprezíveis honras da vida podem mover-nos a faltar às nossas obrigações; já hás-de ter compreendido que não há coisa tão estimável e deliciosa no mundo, que possa aproximar-se da consolação e da honra que teremos em morrer por Jesus Cristo».
Daciano, ofendido pela generosa liberdade do Santo Diácono, contentou-se com desterrar VALÉRIO e descarregou toda a sua cólera sobre VICENTE. Ordenou aos verdugos que empregassem nele os tormentos mais cruéis e que mesmo inventassem os mais terríveis para vingar os deuses do ultraje que se lhes tinha feito. As ordens do Governador foram imediatamente executadas.
Estenderam-no sobre o cavalete, ligaram-no e começaram a estirar-lhe os pés e as mãos por meio desta horrível máquina, e com tal violência que logo se ouviu o ruído produzido pela deslocação de todos os ossos .
Vendo o tirano que o santo estava alegre no meio daquele tormento, mandou que lhe rasgassem as espáduas e os lados com as unhas ou ganchos de ferro. Essa ordem foi executada com tal crueldade que dentro em breve ficaram a descoberto as costelas e até as vértebras.
Esperava o cruel Daciano que o santo Mártir daria  ao menos algum suspiro, ou deixaria correr alguma lágrima; porém, o Senhor, querendo dar a entender aos homens que sabe perfeitamente, quando Lhe apraz, adoçar as penas e os trabalhos que se padecem por seu amor, fez com que o santo sofresse este segundo suplício com tanta constância e alegria como tinha sofrido o primeiro.
Ficou confundido o Tirano ao ver aquela assombrosa tranquilidade, no meio das mais vivas dores; mas a sua cólera subiu de ponto quando ouviu o santo a desafiá-lo  a que o fizesse padecer tudo quanto pudesse imaginar. Sabendo o Governador que as chagas, deixando-as esfriar, são mais dolorosas quando se tornam a abrir, mandou que novamente usassem das unhas de ferro e o acabassem de despedaçar. Esta ordem foi executada com tão inaudita crueldade, que, devido aos grandes pedaços de carne que arrancavam ao seu santo corpo, lhe puseram as entranhas a descoberto. O sangue corria em borbotões de todas as partes, o santo Mártir já não podia viver senão por milagre, segundo diz Santo AGOSTINHO.
Compreendeu o Tirano que naquela constância estava oculta alguma coisa de sobrenatural e que jamais poderia vencer uma força tão superior à sua. mandou então que cessassem os tormentos; mas não querendo mostrar-se vencido, pediu a VICENTE que ao menos lhe entregasse os livros sagrados, para ele os queimar ali mesmo, acrescentando que, se obedecesse a isto, mandaria cessar os tormentos.
Respondeu VICENTE com modo brando, mas intrépido, que o fogo, com que Daciano ameaçava os livros santos, melhor se empregaria nele. VICENTE, para completar o seu sacrifício nas chamas. 
«E também me vejo obrigado a prevenir-te, concluiu o invicto Mártir, que algum dia tu mesmo arderás por toda a eternidade no fogo do inferno, se não renuncias ao culto dos falsos deuses».
Esta inesperada resposta levou Daciano ao cúmulo do desespero, e não podendo conter a sua cólera, mandou que imediatamente o estendessem sobre um leito de ferro candente e lhe aplicassem por todo o corpo ferros em brasa.
Renovou-se a alegria de VICENTE à vista de novo suplício. Todo o seu gosto era passar duma cruz para outra. O leito de ferro era formado por umas grelhas, cujas barras abertas em forma de serra estavam eriçadas de puas agudas. Colocava-se este instrumento sobre carvões acessos, que os verdugos estavam continuamente avivando. Todos estremeceram de horror quando viram aquele corpo preso às grelhas, a ser lentamente queimado pelas brasas. Como se aquele conjunto de tormentos não bastasse a causar-lhe dores agudíssimas e cruéis, cuidavam os algozes de as avivar, lançando sal nas feridas.
Permanecia VICENTE imóvel, com os olhos fitos no céu e o semblante risonho, adorando e bendizendo sem cessar ao Senhor, naquela postura de imolação e de vítima. Como, porém, a mão de Deus se manifestava tão visivelmente no júbilo e constância do heróico Mártir, não podia permanecer por muito tempo exposto ao público um espectáculo que tanto desacreditava o culto dos ídolos.
Todos admiravam a força prodigiosa do padecente e até os próprios pagãos clamavam que aquilo não podia ser sem grande milagre; de sorte que Daciano se viu obrigado a ordenar que retirassem dali o santo Diácono. Encerraram-no numa escura prisão, onde o estenderam sobre pedaços de ferro e fragmentos de barro, com severa proibição de se lhe dar o menor alimento ou o mais ligeiro alivio; mas o Senhor a tudo providenciou. Uma luz celestial veio dissipar as trevas da prisão e ao mesmo tempo derramou-se  na alma daquele herói uma divina doçura, uma consolação deliciosa que o inundou de alegria. Desde logo ficou o santo restituído à antiga robustez. O seu corpo exalava um cheiro suavíssimo que enchia de fragrância aquela masmorra hedionda; desceram a fazer-lhe companhia muitos espíritos angélicos e, junto com o bem-aventurado VICENTE cantava hinos de louvor ao Altíssimo. A prisão converteu-se num paraíso de delicias.
A fragrância, os cânticos e o resplendor encheram de admiração os guardas; porém, o seu espanto subiu ao máximo grau, quando viram o grande herói perfeitamente curado, sem o mais leve indício dos tormentos. Não era fácil resistir a tantas maravilhas. O carcereiro abraçou imediatamente a fé cristã.
Ouvindo o feroz Daciano o que se passava, tomou uma resolução bem estranha. Ou fosse por despeito ou por desesperação, deu ordem para que sem demora tirassem o santo da enxovia, o recostassem no leito mais brando e flácido que pudessem encontrar e que se cuidasse dele com todo o carinho, dando-lhe os alívios possíveis.
Sabida esta nova, de toda a parte afluíram os fiéis.
Mal porém colocaram VICENTE sobre o leito que lhe estava preparado, como se este fora o maior dos seus tormentos, o grande herói exalou o derradeiro alento e a sua cândida alma voou para o céu a receber a coroa e o prémio das suas vitórias. Sucedeu isto no ano de 304
Desesperado e fora de si, Daciano, ao ver-se vencido e confundido por aquele herói cristão, ordenou que o seu cadáver fosse arrastado para um lugar pantanoso, onde servisse de pasto às aves e às feras; mas Deus enviou um corvo que lhe fez sentinela, defendendo-o dos outros animais. mandou então o tirano que o arrojassem ao alto mar, para o subtrair por este modo à devoção dos fiéis; porém, o Senhor, que sabe zombar de todos os artifícios da prudência humana, conduziu o santo cadáver à praia, aonde os fiéis o foram buscar, dando-lhe sepultura, fora dos muros da cidade de Valência, no mesmo lugar em que hoje é venerado num sumptuoso templo.
São VICENTE em Portugal, é o principal padroeiro do patriarcado de Lisboa e da diocese de Faro.



GUALTER DE BRUGES, Beato


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu nesta cidade da Bélgica, em 1225 e faleceu em Poitiers, em 1307. Depois de ser provincial dos franciscanos, foi constituído, contra a sua vontade, bispo de Poitiers. Como tal, por justos motivos e apoiado pelo papa, excomungar o ambicioso Bertrão de Got, bispo de Bordéus, seu sufragâneo. Disto se lembrou este quando cingiu a tiara papal sob o nome de CLEMENTE V (1305-1314); um dos seus primeiros cuidados esteve em destituir GUALTER e prendê-lo no convento dos Frades menores de Poitiers. O Bispo destituído demonstrou grande paciência. Mas, ao falecer, apelou para o juízo de Deus e mostrou vontade de que o seu apelo fosse colocado, a par do crucifixo, no seu caixão. Quando CLEMENTE V o veio a saber, dirigiu-se a Poitiers, mandou abrir o caixão, leu o documento e tornou a colocar o pergaminho onde estava: em seguida retirou-se, depois de ordenar que fosse levantado á sua custa um mausoléu ao servo de Deus. CLEMENTE V foi quem transferiu o papado de Roma para Avinhão (1308) e quem permitiu que Filipe o Belo destruísse a Ordem dos Templários (1312)



VICENTE PALLOTI, Santo




Em Roma, São VICENTE PALLOTI presbitero fundador da Sociedade do Apostolado Católico, que com as suas obras e escritos incitou a vocação de todos os baptizados em Cristo para trabalhar generosamente pela Igreja.(1850)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Fundador da Pia União "Apostolado católico" este santo sacerdote veio ao mundo em Roma, a 25 de Abril de 1795. Distinguiu-se por sua ciência filosófica e teológica de que foi professor, e também como confessor dos alunos dos diversos colégios romanos que se preparavam para a carreira eclesiástica. para dar conta de tanto trabalho e prolongada oração diária, não havia outra saída senão cortar pelo sono.
Deu mostras de  caridade heróica tratando dos doentes, sobretudo das vítimas da cólera-morbo, nas casas e nos hospitais.
Dominado pelo zelo da glória de Deus e da salvação das almas, em 1835 criou a já mencionada Pia União, que tinha por fim "o aumento, defesa e propagação da caridade e fé católicas sob a especial protecção da Imaculada Mãe de Deus, Rainha dos Apóstolos, em plena dependência do Sumo Pontifice". Dividiu-a em três classes. Presbíteros e Irmãos Coadjutores; Irmãs e leigos. Quanto a estes, ele vislumbrou de alguma forma o que veio a ser mais tarde a Acção Católica.
Repleto de virtudes e méritos, faleceu santamente com  55 anos, a 22 de Janeiro de 1830. Foi beatificado Por PIO XII, em 1950, e solenemente canonizado por JOÃO XXIII a 20 de Janeiro de 1963.
AAS 24 (1932) 121-4; AAS 55 (1963) 801-7.



JOSÉ NASCIMBENI, Beato






Em Castelletto del Garda, Véneto - Itália, o beato JOSÉ NASCIMBÉNI presbitero fundador do instituto das pequenas Irmãs da Sagrada familia. (1922)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu o Servo de Deus a 22 de Março de 1851 em terras de Itália, concretamente na margem oriental do lago Benaci, na diocese de Verona. Seus pais eram cristãos modelares. Não é, pois, de estranhar que o filho, desenvolvendo-se num ambiente de oração e frequência dos sacramentos, sentisse inclinação para a vida sacerdotal.
Tendo completado os estudos num colégio dos Padres Jesuitas e no seminário diocesano, ordenou-se a 9 de Agosto de 1874. Deu início à sua actividade pastoral como professor de uma escola elementar e coadjutor do pároco de São Pedro de Lavagno. Em 1884 assumiu nas funções de pároco de Castelletto di Brenzone. É nesta terra que ele vai dar largas ao seu zelo pela glória de Deus, salvação das almas e promoção humana dos necessitados.
Não podendo, sozinho, atender a todas as necessidades da paróquia, bateu à porta de alguns Institutos religiosos: Devido quiçá às condições que propunha nada conseguiu. Lembrou-se então de fundar um a nova congregação que o ajudasse na educação das crianças e juventude feminina, na assistência aos doentes e amparo dos velhinhos. Serviu-se para isso de três piedosas jovens, filhas de Maria, que já se dedicavam ao apostolado, e de outra que lhe enviaram os Padres Franciscanos. As quatro foram para Verona e lá se iniciaram na vida religiosa junto das Terceiras Franciscanas.
O Instituto que começou como Pia União das Pequenas Servas da Sagrada Família, foi aprovado pelo bispo diocesano a 1 de Janeiro de 1903. A 26 de Agosto de 1910, recebeu a primeira aprovação pontifícia. A Santa Sé finalmente aprovou-lhe as Constituições a 1 de Abril de 1941. 
As Pequenas Servas da Sagrada Família, que na mente do Padre JOSÉ NASCIMBÉNI nasceram apenas para cooperar com ele na educação das crianças e para assistir aos doentes e pessoas de idade na paróquia de Castelletto di Brenzone, viram não muito depois a sua acção ir-se alargando a toda a diocese de Verona e outras dioceses de Itália, chegando mesmo a vários países estrangeiros como Suiça, Etiópia, Argentina, Brasil e Uruguai. Em 1978 contavam 1600 Irmãs espalhadas por 218 casas. Este maravilhoso crescimento traz-nos à memória o que Jesus Cristo contou do "grão de mostarda, que um homem tomou e semeou no seu campo (...) e se transforma em árvore"..
Quanto ao fundador desta obra JOÃO PAULO II, na homilia da sua beatificação, a 17 de Abril de 1988, traçou algumas características da espiritualidade dele nestes termos:
"JOSÉ NASCIMBÉNI (...) foi um  pioneiro no promover obras e serviços sociais, e no abrir-se de maneira cristã às exigências cada vez mais prementes do tempo.
A fonte do seu zelo pelas almas era a Eucaristia, da qual estava enamorado a ponto de jamais decidir alguma questão importante sem ter antes orado longamente diante do Santíssimo Sacramento".
O Santo Padre mencionou também a devoção que tinha o novo beato à Sagrada Família de Nazaré, "modelo de  vida e de santidade para todas as famílias cristãs".
O Padre JOSÉ NASCIMBENI faleceu santamente a 22 de Janeiro de 1922, com  quase 73 anos de idade. Depois de 20 anos de investigações, a 8 de Maio de 1987, a santa Sé reconheceu um verdadeiro milagre atribuído à sua intercessão, requisito decisivo para a beatificação e canonização de qualquer Servo de Deus.
AAS 73 (1981) 462-5; 76 (1984) 740-6.





LAURA VICUÑA, Beata


Em Junin de los Andes, na Argentina, a Beata LAURA VICUÑA virgem natural de Santiago do Chile e aluna do instituto de Maria Auxiliadora que aos treze anos ofereceu a Deus a suja vida pela conversão de sua mãe. (1904)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

LAURA VICUÑA pertence ao número daquelas almas juvenis que em poucos anos atingiram a perfeição cristã. Apenas com 13 anos incompletos, ela é para a juventude, e para todos os outros filhos de Deus, um exemplo impressionante de virtudes evangélicas.
A 5 de Abril de 1891 veio ao mundo em Santiago do Chile, LAURA DO CARMELO VICUÑA, primogénita de José Domingos Vicuña e de Maria Mercedes del Pino. Por causa das convulsões políticas, tão frequentes na América latina, e mais propriamente devido ao falecimento do pai, militar distinto, a pobre viúva vê-se obrigada a procurar melhores condições de vida e parte para a Argentina, levando consigo LAURA e a filha mais nova, JÚLIA ARMANDA.
Mas os revezes persistiam com dificuldades e perigos de vária ordem. A senhora Mercedes, tendo entrado ao serviço de um "fazendeiro" deixou-se arrastar, em má hora, para uma convivência pecaminosa. É tratada como rainha e tanto ela como as filhas gozam do ,luxo e prosperidade. Felizmente, a Providência estava lá.As duas pequenas encontraram instrução e refúgio num colégio feminino que ali, em Junin de los Andes, dirigiam as Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas).
Foi aí que LAURA, com nove anos, entrou a sério pelo caminho da perfeição e se tornou um dos mais belos frutos da pedagogia de São JOÃO BOSCO e da acção missionária das suas educadoras. O seu modelo de santidade seria o santo jovem DOMINGOS SÁVIO (1842-1857), também ele de formação salesiana. De alma cândida, generosa e aberta às inspirações do Céu, ei-la avançando a passos largos na prática das virtudes.
Aos dez anos formulou três propósitos:
 "Meu Deus, quero amar-Vos e servir-Vos por toda a vida; por isso Vos dou a  minha alma, o meu coração, todo o meu ser. Antes quero morrer que ofender-Vos com o pecado: por isso desejo mortificar-me em tudo aquilo que me afastaria de Vós. Proponho fazer tudo o que sei e posso para que Vós sejais conhecido e amado, e para reparar as ofensas que todos os dias recebeis dos homens".
Alistou-se na Congregação das Filhas de Maria e obteve autorização para fazer, em particular, os votos de pobreza, castidade e obediência, a fim de mais se parecer com Jesus e Maria. Dizia: 
"Quero, ó Jesus, ser toda tua, ainda que tenha de ficar no mundo".
Algumas características mais salientes da sua espiritualidade,, segundo testemunhos contemporâneos: maturidade de juizo; natural inclinação para o bem e para a virtude; prudência, humildade e fidelidade; prontidão para qualquer trabalho; piedade sincera; vida de oração; esmerado exercício da presença de Deus; fervor na comunhão diária e na confissão frequente; devoção ao Santíssimo Sacramento, ao Sagrado Coração e a Nossa Senhora; sacrifícios e orações pelos pecadores; especial empenho na instrução religiosa, ouvindo e estudando as lições e pondo em prática o que aprendia.
Verdadeira heroína da piedade filial, não foi em vão que tanto rezou e sofreu pelo resgate moral da mãe.
A missão da Jovem LAURA na terra havia terminado. Podia agora entrar no gozo do seu Senhor. Consumida por longa enfermidade, mas sempre abraçada com  a vontade de Deus, veio a falecer de uma tuberculose galopante, a 22 de Janeiro de 1904, aos 12 anos, 9 meses e 17 dias.
No último dia, poucas horas antes da morte, chamou a mãe para lhe revelar um grande segredo: 
"Mãezinha, vou morrer. Fui eu mesma que o pedi a Jesus. Há dois anos que lhe ofereci a vida para obter a graça de que voltes para Ele, Mãezinha, se eu antes de morrer pudesse ter a alegria de saber que estás em paz com Deus!" 
A mãe prometeu e  no dia seguinte, foi confessar-.se e comungar juntamente com Armanda.
"Obrigada Jesus! Obrigada Mãe Santíssima! Agora morro feliz!" foram as suas últimas palavras.
LAURA VICUÑA foi beatificada por JOÃO PAULO II a 3 de Setembro de 1988, em CastelNuovo (Turim), terra natal de São JOÃO BOSCO, cujo centenário de falecimento então ocorria.,
AAS 78 (1986) 953-6

VALÉRIO, Santo



Comemoração de São VALÉRIO bispo de Saragoça, na Hispânia Tarraconense, que participou no primeiro Concilio de Elvira e, conduzido para Valência juntamente com São VICENTE foi enviado para o exílio. (305/315)

GAUDÊNCIO, Santo




Em Novara, na Ligúria hoje no Piemonte - Itália, São GAUDÊNCIO considerado o primeiro bispo nesta sede episcopal. (418)


EDUARDO STRANSHAM e NICOLAU WHEELER, Beatos



Em Londres, Inglaterra, os beatos EDUARDO STRANSHAM e NICOLAU WHEELER presbiteros e mártires que, no reinado de Isabel I foram condenados à morte por serem sacerdotes, sofrendo mo martírio na praça de Tyburn. (1586)

ANASTÁSIO (Magundat), Santo



Em Sérgiopólis, na Pérsia, hoje no Iraque, a paixão de Santo ANASTÁSIO monge e mártir que, depois dos numerosos tormentos que tinha padecido em Cesareia da Palestina, foi torturado com muitos suplícios por Cósroas rei dos Persas e, finalmente, depois de presenciar a morte de 70 companheiros, foi estrangulado junto ao rio Eufrates e decapitado. (628))



BERNARDO, Santo




No mosteiro de Romans, junto ao rio Isére, nos Alpes, hoje França, o sepultamento de São BERNARDO bispo de Vienne que, tendo passado da milícia de Carlos Magno para a milícia de Cristo, distribuiu pelos pobres a fortuna herdada de seu pai e construiu dois cenóbios, o de Ambournay e po de Romans, onde terminou a sua vida. (842)



DOMINGOS, Santo




Em Sora, no Lácio - Itália, São DOMINGOS abade que fundou mosteiros em várias regiões de Itália e reconduziu outros à observância regular com o seu espirito de reformador. (1031)

MARIA MANCINI, Beata



Em Pisa, na Etrúria hoje na Toscana - Itália, a beata MARIA MANCINI que, depois de enviuvar duas  vezes e ter perdido todos os filhos, por conselho de santa CATARINA DE SENA seguiu a vida comunitária no mosteiro de São Domingos, ao qual presidiu durante dez anos. (1431)

ANTÓNIO DELLA CHIESA, Beato



Em Como, na Lombardia - Itália, o Beato ANTÓNIO DELLA CHIESA presbitero da Ordem dos Pregadores, que reformou a vida regular em alguns conventos, acompanhando a fragilidade humana com indulgência e corrigindo-a com firmeza. (1459)


GUILHERME PATENSON, Beato



Em Londres, Inglaterra, o beato GUILHERME PATENSON presbitero e mártir que, no reinado de Isabel I, foi condenado á morte por causa do seu sacerdócio: no cárcere ainda reconciliou com a Igreja seis dos seus companheiros de prisão, finalmente, foi decapitado na praça de Tyburn, onde consumou o seu glorioso martírio. (1592)


FRANCISCO GIL DE FREDERICH e 
MATEUS AFONSO DE LEZZINIANA, Beatos

                   

Em Tonquim, no actual Vietname, os santos FRANCISCO GIL DE FREDERICH e MATEUS AFONSO DE LEZINIANA presbiteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que no reinado de Trinh Doanh, depois de persistente pregação do Evangelho, continuada no cárcere, morreram gloriosamente por Cristo ao fio da espada, (1745)

GUIULHERME JOSÉ CHAMINADE, Beato



Em Bordéus - França, o beato GUILHERME JOSÉ CHAMINADE presbitero que, exerceu com audácia o seu zelo pastoral clandestinamente durante muito tempo e, procurando congregar os fiéis leigos para promover o culto da Virgem Santa Maria e as missões exteriores. fundou o Instituto das Filhas de Maria Imaculada e a Sociedade de Maria. (1850)


LADISLAU BATTHYÁNY-STRATTMANN, Beato



Em Viena - Áustria, o Beato LADISLAU BATTHYÁNY-STRATTMANN, pai de familia que, dando testemunho do Evangelho, tanto na vida familiar como na sociedade civil, pela santidade da sua vida e das suas obras, honrou como cristão o nome e dignidade de médico e com grande caridade se dedicou à assistência aos enfermos, para os quais fundou hospitais , onde recebia, sem atitude alguma de vanglória, apenas pobres e indigentes. (1931)


E,  A I N D A  ....






ANASTASIO DE ASTI, Santo


La diocesi piemontese di Asti commemora in data odierna Sant’Anastasio, personaggio alquanto incerto dal punto di vista storico.
La chiesa astigiana a lui dedicata si trova in una posizione centrale dell’antica città, come viene determinata dal tracciato della città difensiva medievale. Non è stata sicuramente casuale la scelta di questa posizione, non lontana dalla porta occidentale – l’antico ingresso monumentale di epoca romana riplasmato dalla Porta Turris medievale - e sulla principale via di attraversamento della città, ma neppure che sia collocata quasi a metà strada tra la cattedrale e la collegiata di San Secondo, le due principali fondazioni religiose cittadine. L’ “ecclesia sancti Anastasii”, come veniva denominata nei documenti medievali, faceva infatti parte di un famoso monastero benedettino femminile, che da essa prendeva nome.
Il calendario liturgico della Regione Pastorale Piemontese ricorda Sant’Anastasio quale martire, riporta al 22 gennaio il suo “culto locale” riservato alla Cattedrale di Asti e Città San Silvestro, ma non specifica l’epoca in cui sarebbe vissuto il santo. La scelta di tale data per la festa del santo è dovuta alla coincidenza con un santo omonimo, riportato dal Martyrologium Romanum quale monaco e martire in Persia con settanta compagni.
In passato, però, tale calendario liturgico commemorava Sant’Anastasio di Asti al 16 novembre, come vescovo e non come martire, insieme al santo vescovo Aniano ed alla santa martire Eulalia, indicandoli quali vissuti tutti e tre nel V secolo.



ANTÍOCO SABAITA, Santo




Originario di Medosaga, presso Ancira (oggi Ankara), Galazia. Si fece monaco nella laura di San Saba, presso Betlemme. Morì nel 630. 
Festa il 22 gennaio.



BLIDANNO DI VIENNE, Santo




San Blidranno (o Blidramne) è il trentasettesimo vescovo di Vienne.  Il suo posto nella cronotassi della città redatto dal Vescovo Adone, redatto nella seconda metà del IX secolo, che lo indica pastore prima del 677 e dopo il 683. In quella lista tutti i primi quaranta vescovi di Vienne vengono menzionati santi.
Il suo nome appare in un documento di Teodorico III, re di Neustria, del 15 settembre 680. In quel diploma si parla di un’assemblea di vescovi riuniti nel palazzo reale di Marly e durante la quale fu deposto un certo Cramlino vescovo usurpatore di Embrum.
San Blidranno è ricordato anche in un documento del 683 emanato da Agilberto vescovo di le Mans, in favore della badessa Adreilde di Notre Dame.
Non si conosce l’anno della sua morte.
Egli fu definito santo per la prima volta dall’arcivescovo Leodogario che ne fissò la festa al 22 gennaio.


BRITVOLDO ou (Bertoldo) de Wilton, Santo






San Britvoldo (Bertwoldo o Bertwald) è il nono vescovo di Wilton. La diocesi era stata istituita nel 909 con la porzione nord-occidentale della diocesi di Winchester.
Nella cronotassi dei vescovi succede a Aelfric I,I dopo la sua nomina ad arcivescovo di Canterbury e precede Hermann, l’ultimo vescovo di Wilton, quando la sede venne trasferita a Old Sarum.
San Britwoldo era un monaco benedettino a Glastonbury, quando nel 1005 fu eletto vescovo di Wilton.
Sappiamo che durante il suo governo la diocesi fu completamente devastata dagli invasori Danesi. 
Il vescovo si adoperò in prima persona, per riparare e ricostruire le chiese che gli erano soggette e che erano andate rovinate o distrutte.
La leggenda ci narra che era dotato del dono della profezia, e molto spesso divenne il protagonista indiscusso di fantastiche narrazioni leggendarie.
Morì nel 1045 e fu sepolto nel monastero di Glastonbury.
La sua festa è celebrata il 22 gennaio.



ENOCH, Santo


Figlio di Iared, settimo da Adamo, «visse in tutto trecentosessantacinque anni e camminò in Dio, e non è più, perché se lo tolse Iddio». Làqah, «prendere», è lo stesso verbo adoperato per la morte di Elia che esprime altrove sempre l’intervento di Dio nella morte del giusto. La lode «camminò pio» è attribuita, tra i patriarchi, soltanto ad Enoch e a Noè. L'Eccli. 45, 16 riprende tale lode: «Enoch camminò con Dio e fu rapito, esempio istruttivo per tutte le generazioni», completata e commentata da Sap. 4, 10-14: «Resosi caro a Dio, fu da lui amato, e vivendo tra peccatori, fu trasferito. 
Fu sottratto perché la malizia non mutasse i sentimenti di lui...». 
San Paolo celebra la fede di Enoch e san Giuda, gli attribuisce il dono della profezia contro gli empi e i malvagi.


La tradizione post-biblica si è abbandonata a ricami sugli scarsi testi citati, con applicazioni sovente contraddittorie. Negli scrittori anonimi delle apocalissi apocrife, che vanno sotto il suo nome, Enoch divenne una specie di mago e di indovino dei misteri della terra e del cielo e delle sorti future, finché nel tardo rabbinismo si arrivò a farne un peccatore. Nella Volgata, si legge: «translatus est in paradisus», il corsivo è un’aggiunta non presente nel testo originale che molti pertanto hanno inteso come riferentesi non alla pia morte, ma ad una traslazione di Enoch vivo nel paradiso terrestre. Alcuni antichi spiegarono che Enoch ed Elia (anch’esso assunto in cielo) avrebbero dovuto lottare con l’Anticristo, sicché si incominciò a parlare del loro ritorno alla fine dei tempi e della loro morte nella lotta contro l’Anticristo.
Distinta dagli apocrifi di Enoch, un’opera in latino, ora perduta, ma le cui tracce M. Esposito ha riscontrato nel Pantheon di Goffredo di Viterbo (m. 1191), raccoglie molte notizie favolose sul soggiorno di Enoch ed Elia nel paradiso terrestre.
Nelle credenze musulmane, Enoch viene ravvisato nel misterioso personaggio Idris, di cui è menzione due volte nel Corano, con un’identificazione che poggia sui dati leggendari della letteratura biblica apocrifa e rabbinica.
Enoch è talvolta posto tra i ventiquattro seniores dell’Apocalisse. La chiesa copta celebra la sua festa al 22 gennaio e la sua assunzione il 19 luglio (Ufficio pieno); in alcuni menologi siriaci è commemorato al martedì dopo Pasqua e al 7 luglio.



GAUDÊNCIO DE BERGELL, Santo


San Gaudenzio di Bergell è ricordato come l’evangelizzatore del territorio del cantone svizzero dei Grigioni.
La tradizione lo indica come martire del IV secolo, il cui culto fu approvato da Urbano IV nel 1262.
Sappiamo che a Casaccia, un comune svizzero soppresso vicino a Vicosoprano nel comune di Bregaglia, nella regione di Maloja, c’era una chiesa con il suo sepolcro, esistente fina dal X secolo, che è stata distrutta dai protestanti nel 1553.
La festa per questo santo, secondo un breviario del 1620, veniva celebrata nella diocesi di Coimbra nel giorno 2 agosto. 
Attualmente la festa per San Gaudenzio di Bergell è stata fissata nel giorno 22 gennaio.


OLCESE (Ursicino), Santo



Sant’Olcese (Ursicino) era un vescovo francese vissuto tra il IV e V secolo. Di lui sappiamo solo che fu un Vescovo delle Gallie in Francia. Al tempo delle invasioni dei Vandali, intorno al 407, insieme al vescovo Claro fuggì dalla Gallia trovando rifugio in Liguria in località della Valpolcevera.
Olcese visse visse alcuni anni, in quel paese conducendo una vita di penitenza e di preghiera, preoccupandosi di istruire nella fede gli abitanti del luogo. 
Non sappiamo la data esatta della sua morte, anche se si ritiene intorno al 410. Dal 1155, le spoglie di Sant’Olcese riposano nella chiesa dell’omonimo paese, luogo dove da tempo immemorabile viene celebrata la sua festa.
Su Sant’Olcese si ricorda un episodio leggendario legato all’addomesticamento di un orso (da cui il termine Ursicino e le affinità fra i nomi Orso ed Olcese).
La leggenda narra che un Orso terrorizzava gli abitanti della zona.
Ssnt’Olcese possedeva due buoi, dei quali si serviva, aggiogandoli ad un carro, per trasportare i materiali necessari alla costruzione della chiesa del posto.
Un giorno l'orso, sbucato dal bosco si sarebbe avventato su uno dei buoi, uccidendolo. Una volta ucciso il bue, l’orso prese si mira il Santo, che fissandolo negli occhi gli fece la benedizione con il segno della croce, tanto che l’orso si rabbonì e si accucciò ai piedi del presule. A quel punto Sant’Olcese ingiunse all’orso di prendere il posto del bue ucciso, per sostituire il bue nel traino del carro con i materiali per la costruzione della chiesa. La belva, miracolosamente ammansita, ubbidì prontamente all'ordine, portando così a compimento il lavoro che stava facendo Sant’Olcese.
Fu così che il vescovo poté salire sullo strano carro trainato da un bue e un orso, e si avviò verso il cantiere. La voce si sparse in un poco tempo in paese e dove si stava costruendo la chiesa si radunò una piccola folla che prontamente gridò al miracolo. 
Questo fatto leggendario è stato ricordato in un grande affresco posto sulla facciata della chiesa di sant’Olcese, laddove si conservano i resti del santo.
La memoria di Sant’Olcese nel martirologio romano è stata fissata nel giorno 22 gennaio.




TEODOLINDA, Santa



I contemporanei dicevano che fosse bellissima. La tradizione ne ha esaltato ledoti di coraggio e fermezza, per cui seppe imporsi in un mondo maschile, espesso maschilista, come la «dama di ferro». La storia ne attesta la lungimiranza politica, artefice di una nuova era di civiltà e progresso. Così che Teodolinda, regina dei Longobardi, è stata una delle grandi protagoniste del suo tempo,per secoli indicata a modello e quasi venerata come santa, celebrata in sontuoseopere d’arte.
La sua vita, tuttavia, non fu facile, né sempre felice. Rimasta vedova per due volte, Teodolinda dovette piangere anche la morte del fratello Gundoaldo, ucciso incircostanze oscure, e soprattutto fu angustiata dalla pazzia, reale o «presunta», delfiglio Adaloaldo. Costretta ad affrontare tensioni enormi durante il suo lungo regno, si ritrovò coinvolta in conflitti con vassalli riottosi e infidi cortigiani. Ma fusempre amata dal suo popolo, che vide in lei una guida giusta e sicura.
Teodolinda - o, più correttamente, secondo gli antichi documenti, Teodelinda -nacque attorno al 570, probabilmente a Ratisbona. Suo padre, Garibaldo, era ilduca dei Bavari, mentre sua madre, Wandrada, apparteneva alla più nobile stirpelongobarda, quella dei Letingi. Per questo Autari, il giovane re dei Longobardi,venne a chiederla in sposa, portandola con sé in Italia.
Paolo Diacono, lo storiografo longobardo per eccellenza, racconta conaccenti poetici quel romantico matrimonio. Ma ad appena un annodalle nozze, Autari moriva, forse avvelenato, vittima degli intrighi di palazzo. Il destino per Teodolinda, neppure ventenne, sembrava segnato, ilsuo ruolo di consorte regnante finito. E invece alla giovane, che in queipochi mesi si era già conquistata ilfavore della sua gente, i duchi concessero di rimanere regina, scegliendosi - non sappiamo quanto liberamente - un nuovo marito: che fu Agilulfo, signore di Torino.
Segno di indipendenza e di rotturacon il passato fu anche la decisione,presa dalla stessa Teodolinda, di stabilirsi a Monza, abbandonando lacapitale Pavia. Nel borgo brianzolo, che la leggenda volle scelto per ispirazionedivina, la regina dei Longobardi fece costruire un grande palazzo e una chiesa,dedicata a San Giovanni Battista e arricchita «di molti ornamenti d’oro e d’argento»,come si legge nelle cronache dell’epoca. Proprio qui venne battezzato suo figlio,con rito cattolico, nell’anno 603.
Anche questo fu un gesto rivoluzionario. Teodolinda, infatti, era cattolica, mentre la società longobarda in parte era ancora pagana, e quella parte che si professava cristiana seguiva in realtà l’eresia ariana (come suo marito Agilulfo), che nonriconosceva il dogma della Trinità (anche se il problema era più di natura politica che dottrinale...). Motivo per cui, ad esempio, gli stessi arcivescovi di Milanoin quegli anni avevano dovuto rifugiarsi a Genova, non potendo così esercitareuna diretta guida pastorale della diocesi ambrosiana. A ciò si aggiungeva l’intricata questione dello scisma detto «dei tre capitoli», che aveva staccato dall’obbedienza romana le due sedi metropolitane settentrionali di Milano e di Aquileia eche creava divisioni anche all’interno della locale comunità cattolica...
Nei suoi lunghi anni di regno, Teodolinda promosse un saggio programma di riavvicinamento alla Sede di Roma, avviando un fruttuoso rapporto, in particolare, con papa Gregorio Magno e avvalendosi dell’aiuto, preziosissimo, del monaco irlandese Colombano, al quale la regina concesse di fondare, nel 614, il celebre cenobio di Bobbio. Il risultato fu l’inizio, dopo decenni di guerre e di scontri, di un periodo di prosperità economica e di pacifica convivenza, religiosa e politica, fra la popolazione longobarda e quella italica.
Teodolinda morì il 22 gennaio 627. Nei secoli successivi il clero monzese, in quella data, ne celebrò la memoria con solennità. 
Il ricordo della regina longobarda è rimasto anche in molti luoghiambrosiani, fondatrice, secondo latradizione, del battistero accanto alla basilica di San Vittore a Varese, ad esempio, o del monastero di Cremella, o, ancora, della chiesa di San Martino a Perledo. Ma anchen tutta la Lombardia: «Strada Regina», infatti, si chiama da sempre la via sulla sponda occidentale del lago di Como.


Autore: Luca Frigerio



Fonte: «Milano Sette» di domenica 8 marzo 2015




Teodolinda era figlia del re di Baviera Garibaldo che, stretto da una parte dai Franchi e dall'altra dai Longobardi, per sicurezza volle stringere un legame di parentale con i Franchi, promettendo la figlia Teodolinda al giovanissimo re Childelberto II. Ma questo progetto andò in fumo e Teodolinda fu allora data in sposa al re longobardo Autari. I due novelli sposi trasferirono la capitale del regno longobardo a Monza.
La regina Teodolinda, di religione cattolica, intratteneva una fitta corrispondenza con il papa San Gregorio Magno, finalizzata alla conversione al cristianesimo del popolo del quale era divenuta regina. Non riuscì, però, a convertire il marito Autari, che non accettava che venissero battezzati i figli dei longobardi. Ma Teodolinda riuscì comunque a far battezzare a Monza il figlio Adaloaldo. Rimasta vedova nel 589, sposò due anni dopo il duca di Torino Agilulfo, al quale trasmise il titolo regio. Alla morte del secondo marito nel 616 resse il governo per nove anni a nome del figlio Adaloaldo ancora minorenne.
La cristianizzazione dei longobardi era continuata durante il periodo della sua reggenza, nonostante la dura opposizione ed ostilità di alcuni duchi aderenti all’eresia ariana. Dopo alcuni mesi dal suo avvento al trono il giovane Adeovaldo fu dunque spodestato dal duca di Torino Ariovaldo e dovette fuggire da Milano con la madre Teodolinda. Si rifugiarono a Ravenna presso l’esarca bizantino Eleuterio. Nel 628 morirono entrambi, Teodolinda probabilmente di vecchiaia, mentre Adeovaldo forse avvelenato. Fu venerata come beata, ma il suo culto non fu mai confermato ufficialmente dalla Chiesa.



VALÉRIO, Santo



Lu Monferrato, paese della collina piemontese in provincia di Alessandria, onora come suo patrono san Valerio, festeggiandolo annualmente il 22 gennaio, anniversario del ritrovamento delle sue reliquie. Vuole, infatti, la locale tradizione che nel rigore dell’inverno fosse cresciuto straordinariamente del grano in un campo poco lontano dal paese. Gli abitanti della zona, accorsi sul posto indagarono nel terreno per verificare la natura del prodigio e rinvennero i resti del santo che, pur senza alcuna base documentaria, fu ritenuto un vescovo martirizzato dagli ariani nel IV secolo. Si accese subito la disputa riguardo al luogo in cui deporre le recuperate reliquie e, secondo un topos agiografico ben conosciuto, la questione fu risolta ponendole su di un caro trainato da delle giovenche: gli animali senza guida alcuna si diressero verso Lu. Per la conservazione dei resti nella chiesa del paese fu realizzata un’apposita cappella, in cui ancora oggi è visibile la preziosa urna in cui essi furono sistemati. Nel 1720 due ladri, Pietro Maria di Balzola e Pietro Bello di Grazzano, profanarono il sacro deposito per asportarne i ricchi doni votivi ma furono catturati e giustiziati; ora il reliquiario si apre con quattro diverse chiavi affidate ad altrettanti membri della comunità. Su chi fosse in realtà San Valerio purtroppo nulla è possibile affermare con certezza: la ricordata identificazione con un vescovo ucciso dagli ariani, sembra possa essere letta come una locale reinterpretazione della storia del vescovo Evasio, patrono della diocesi di Casale cui Lu appartiene e non è per ora suffragata da alcun tipo di fonte né documentaria né archeologica. Si potrebbe ipotizzare che nella campagna monferrina fu ritrovata una sepoltura, con probabile presenza di elementi epigrafici recanti indicazioni di un certo Valerio, nome assai comune nell’onomastica romana, che dalla popolazione locale venne poi considerata come quella di un santo degno di venerazione.
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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019







Praça da Liberdade 
Estátua de D. Pedro IV
e
Avenida dos Aliados


PORTO

ANTÓNIO FONSECA

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Nº 3 7 2 5 - SÉRIE DE 2019 - (021) - SANTOS DE CADA DIA - 21 DE JANEIRO DE 2019 - Nº 75 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 7 2 5



Série - 2019 - (nº 0  2  1)


21 de JANEIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  7 5

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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PÁTROCLO,  Santo




Em Troyes, na Gália Lionense hoje França, São PÁTROCLO mártir..

Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:

PÁTROCLO ou PARRO foi cristão de nobre familia que habitou a cidade de Troyes, em França. Depois da morte dos pais, distribuiu os seus bens aos pobres e retirou-se para as vizinhanças da cidade, para lá passar vida de austera penitência.
Os autores discutem se o seu martírio foi na perseguição de Aureliano (273) ou na de Valeriano (259). Seja como for, PÁTROCLO foi citado para responder sobre a sua religião declarou-se cristão, sofreu torturas e a morte, em vez de renegar o seu divino mestre.
O corpo foi inumado por dois mendigos. depois de restituída a paz à Igreja , levantaram uma capela sobre o túmulo, aquela sem dúvida de que fala GREGÓRIO DE TOURS. Tendo-se produzido milagres, a devoção dos habitantes cresceu; foi construída uma grande igreja e a festa ganhou em solenidade. Muito depois, cerca de 960, o arcebispo de Colónia vindo a Troyes, obteve do bispo relíquias do santo mártir PÁTROCLO; deu-as ao Soest na Vestefália. Em 1447, mos habitantes viram-se livres dum cerco devido ao recurso a São PÁTROCLO.
Por outro lado, aparecendo em Troyes as actas do martírio, daí resultou um aumento de culto.


INÊS de Roma, Santa




Memória de Santa INÊS virgem e mártir que, ainda jovem deu em Roma o supremo testemunho da fé e consagrou com o martírio o fulgor da castidade. De facto, venceu a tenra idade e o tirano, conquistou profunda admiração entre os gentios e mereceu a glória ainda maior junto de Deus. Neste dia celebra-se a sepultura do seu corpo. (séc. III)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

 O nome desta virgem romana é grego, AGNES, significa pura. Também assim se chamaram outras cristãs, como se pode ver nas inscrições que se encontraram nas catacumbas de São CALISTO e nas de Santa INÊS de que nos ocupamos agora, situadas estas na Via Nomentana.
Estamos diante duma das mais simpáticas e populares figuras do Martirológio cristão. Ainda que as Actas, posteriores ao século IV e anteriores a 466, são pouco seguras e bastante exageradas, podemos reconstruir bastante bem a sua vida e o seu martírio, com base nos testemunhos autorizados de Santo AMBRÓSIO, São JERÓNIMO, São DÂMASO e PRUDÊNCIO, que se aplicam a celebrar esta cordeirinha (sentido do nome em latim), cordeirinha branca a quem estes autores dirigem hinos de glória e de louvor singular.
Eis aqui os dados seguros da sua história:

INÊS era muito jovem, quase criança, quando foi sentenciada à morte. Tinha doze anos, segundo Santo AMBRÓSIO; treze, segundo Santo AGOSTINHO. Era a idade em que muitas donzelas romanas, mesmo cristãs, contraíam matrimónio. segundo o costume da ainda hoje chamada Cidade Eterna, Vivia INÊS vigiada por uma aia, que não a podia deixar até ao dia em que ela se casasse.
INÊS num arrebatamento de fervor e de fé, iludindo toda a vigilância, apresentou-se espontaneamente à autoridade, manifestando-se cristã. Santo AMBRÓSIO diz-nos que foi o atrevimento de um pretendente a causa de a prenderem. 
"Que afagos, diz o santo, empregou o apaixonado para seduzi-la? Que esforços para que aceitasse o casamento?" 
Mas ela respondia intrépida: «Esperar que me chegasse a convencer, seria injúria ao meu Divino Esposo. O primeiro que me escolheu, esse mesmo receberá o meu compromisso. Verdugo, porque estás à espera? Pereça este corpo que, contra a minha vontade, pode ser amado pelos olhos da carne»
O juiz irritado mudou de tom. "A que ameaças não recorreu para assustá-la?". Disse-lhe que a condenaria à fogueira, mas ela, continua agora São DÂMASO, "desprezou corajosamente as ameaças e o furor do tirano que falava de querer entregá-la às chamas. Com as suas débeis forças dominou um terrível pavor".
PRUDÊNCIO diz-nos: "Em vão quiseram passá-la pela tortura. Intrépida e com valor altivo , mantinha-se de pé sem tremer e oferecia espontaneamente aos garfos atormentadores os seus delicados membros, alegre por entregar o sangue generoso, não recusando a morte".
O episódio seguinte lemo-lo apenas em PRUDÊNCIO, se bem que o suponham também Santo AMBRÓSIO e São DÂMASO.
"Se é fácil, diz o tirano á donzela, vencer a dor e desprezar a morte, alguma coisa há mais preciosa para o pudor duma virgem. Farei que esta vá para o lupanar público, se não se refugiar junto do altar e pedir protecção a Minerva, virgem que ela persiste em desprezar. Toda a juventude se aproximará dela para fazê-la escrava dos seus caprichos". Mas INÊS não se perturbou e disse:
"Faz o que desejares, mas aviso-te que Jesus Cristo não esquece os seus; está com os que amam a pureza, e não nos deixará sem auxilio, de modo que não percamos a nossa apreciada virtude.
Não consentirá de maneira nenhuma que o tesouro da nossa santa integridade seja profanado. espetarás no meu seio o ferro ímpio, todavia os membros não mos sujarás com o pecado".
O juiz executou a ameaça e mandou levar a menina para um lugar infame, para uma das casas más que havia nos pórticos exteriores dos circos, estádios e teatros públicos. A tradição local indica o estádio de Domiciano ou Circo Agonal,onde hoje se levanta a igreja de Santa INÊS na praça Navona, tão alegre e típica nas proximidades do Natal.
Jesus Cristo não abandonou efectivamente a virgem cristã. segundo São DÂMASO, os seus cabelos, estendidos ao longo do corpo, cobriram-lhe a nudez como manto providencial. PRUDÊNCIO acrescenta mais um episódio. Diz que houve um jovem atrevido que então se aproximou da Santa e olhou para ela com olhos impuros. Mas desceu do céu um pássaro de fogo que, lançando-se sobre ele como num  relâmpago, o cegou e o lançou ao chão, de onde os companheiros o levantaram quase morto. "Há quem diga, continua PRUDÊNCIO que INÊS pediu a Cristo pelo seu inimigo caído, e lhe restituiu a vista e os sentidos".
O juiz continuou obstinado na sua loucura e acabou por dar ordens para que fosse degolada a inocente menina. "Está de pé, diz Santo AMBRÓSIO, firme serena. Reza e dobra a cabeça, ao mesmo tempo que treme o verdugo e o rosto dele empalidece". O ferro cai e "um só golpe basta para cortar a cabeça. A morte chega antes que a dor". (PRUDÊNCIO).
Assim morreu esta virgem , a respeito da qual consta certamente ter vivido como um anjo e ter morrido mártir como soldado. Santo AMBRÓSIO entusiasma-se: 
"Como falar devidamente daquela cujo nome já por si encerra o seu elogio? Somente pronunciá-lo é já fazer brilhar um título da pureza. Cale-se a retórica, retire-se a eloquência. Só uma palavra, só um nome basta. Cantem os anciãos, as crianças e os jovens. Todos os homens celebrem esta mártir, porque não podem pronunciar o seu nome sem a louvar. Quanto mais tenra é a sua idade, mais admirável é a sua fé. No seu corpo infantil quase não havia lugar para as feridas, mas se a espada não encontrava onde ferir, ela tinha força para vencer a espada. Não vai a esposa para o tálamo nupcial tão desembaraçada, como esta menina para o lugar do suplicio. Vai adornada, não com a cabeleira entrançada artificialmente, mas vai adornada com Cristo: vai coroada não de flores, mas de graça e castidade".
Depois da paz de Constantino (313), Constança, sobrinha do imperador, levantou uma basílica magnifica  no local onde fora enterrada Santa INÊS. É probabilíssimo que já então fosse erguido também lá um  mosteiro de virgens, que viria a sr o mais antigo de Roma. Ainda se conserva a inscrição acróstica da dedicação do templo de Constança, na Via Nomentana. Ali, segundo as Actas do martírio, possuíam os pais de Santa INÊS uma propriedade e nela foi enterrada a virgem. O enterro foi ocasião dum tumulto popular contra os cristãos, no qual morreu, também mártir, a sua irmã de leite Santa EMERENCIANA.
Roma celebra com todo o esplendor a festa de Santa INÊS. O Cabido de Latrão, paga ainda hoje ao Papa, a título de imposto, dois cordeirinhos brancos para, com a lã deles, se virem a tecer os pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos Arcebispos. Antes de os cordeiros serem entregues, são apresentados a Santa INÊS no seu altar, ficam lá durante a missa e a seguir recebem uma bênção especial. O Papa entrega-os depois às Beneditinas do mosteiro de Santa Cecília "in Trástevere".
PRUDÊNCIO poeta hispânico do século IV, assim cantou Santa INÊS:

"VIRGEM AFORTUNADA, NOVA GLÓRIA,
NOBRE HABITANTE DO CELESTIAL PALÁCIO,
DIRIGE O TEU OLHAR PARA O NOSSO COMBATE,
TU, QUE CINGES DUPLA COROA.
SÓ A TI CONCEDEU O UNIVERSAL CRIADOR
TORNARES CASTO O LUPANAR.
EU SEREI PURO SE TU,
COM OS ESPLENDORES DO TEU VERBO MISERICORDIOSO,
,ME ENCHERES O CORAÇÃO.
SEM FALTA SERÁ LIMPO AQUELE QUE TU,
PIEDOSA, TE DIGNARES VISITAR
OU TOCAR PELO MENOS COM O TEU VIRGÍNIO PÉ"

É Santa INÊS venerada como protectora das donzelas e também dos jardineiros.




PÚBLIO, Santo




 Comemoração de São PÚBLIO bispo de Atenas, que deu testemunho de Cristo com o martírio. (séc. III)



FRUTUOSO, AUGÚRIO e EULÓGIO, santos






Em Tarragona, na Hispânia Citerior, a paixão dos santos mártires FRUTUOSO bispo, AUGÚRIO e EULÓGIO seus diáconos que, no tempo dos Imperadores Valeriano e Galieno, depois da sua profissão de fé perante o procurador Emiliano, foram conduzidos ao anfiteatro, onde o bispo proferiu  com voz clara para os cristãos presentes uma oração pela paz da Igreja, sendo todos em seguida lançados às chamas e, rezando de joelhos, consumaram o martírio. (259)


EPIFÂNIO, Santo


Em Pavia, na Ligúria hoje na Lombardia - Itália, Santo EPIFÂNIO bispo que, durante a invasão dos bárbaros, trabalhou incansavelmente pela reconciliação dos povos, pela redenção dos cativos, bem como pela reconstrução da cidade destruída (496)



MEINRADO, Santo



Nos montes próximos do lago Zurique, na Suiça, São MEINRADO presbitero que, levando primeiro vida cenobítica e depois eremítica foi morto por salteadores. (861)

ZACARIAS, Santo


No monte Mercúrio, na Lucânia, actual Basilicata - Itália, São ZACARIAS chamado Angélico, mestre da vida cenobítica. (950)


EDUARDO STRANSHAM e NICOLAU WHEELER, Beatos



Em Londres, Inglaterra, os beatos EDUARDO STRANSHAM e NICOLAU WHEELER presbiteros e mártires que, no reinado de Isabel I foram condenados à morte por serem sacerdotes, sofrendo mo martírio na praça de Tyburn. (1586)

ALBANO ROE e TOMÁS GREEN, Santos



Em Londres, Inglaterra , Santo ALBANO ROE da Ordem de São Bento e TOMÁS GREEN presbiteros e mártires que no reinado de Carlos I, depois de 17 anos no cárcere, o primeiro e 14 anos, o segundo, já anciãos foram suspensos ao mesmo tempo no patíbulo de Tyburn. (1642)



JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS, Beata




No mosteiro de Beniganim, Valência - Espanha, a beata JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS virgem da Ordem dos Descalços de Santo Agostinho. (1696)



JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 Companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUERIE, JOÃO MARIA GALOLOT, JOSÉ PELLÉ, RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRADIÉRE, FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ, ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU, FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE, JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPOT e PEDRO TOMÁS, Beatos




Em Laval, na França, os beatos presbiteros JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUERIE da Ordem dos Frades Menores, JOÃO MARIA GALLOT, JOSÉ PELLÉ, RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRARDIÉRE, FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ, ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU, FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE, JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPOT e PEDRO TOMÁS, mártires que durante a revolução Francesa, foram decapitados na guilhotina por causa da sua firme fidelidade à Igreja católica. (1794)


JOÃO YI IUN-IL, Santo



No território de Daegu, na Coreia, São JOÃO YI YUN-IL mártir que, sendo pai de família, agricultor e catequista, superou o espancamento e a fractura dos membros, permaneceu firme na fé cristã e aceitou com serenidade o martírio ao ser decapitado, como última vítima a da grande perseguição desencadeada nesta grande nação. (1867)





E,  A I N D A  ....






APTATO DI METZ, Santo


San Aptato (Aptado, Aptadio, Aptat o Aptatus) è il trentaquattresimo vescovo di Metz. 
Di lui non sappiamo nulla. Non c’è stata tramandata alcuna notizia nei cataloghi antichi né nell’opera di Poalo Diacono sui vescovi di Metz.
Nella tradizione si tramanda che è stato vescovo della diocesi per sette anni verso il 707 al 715, succedendo Sant’Abbo, menzionato tra gli anni 667 e 694.  
Ma anche sulla sua collocazione storica non c’è unanimità di vedute. Infatti “Gallia Cristiana” lo colloca dal 700 al 707, mentre per Martin Meurisse, nella sua storia dei vescovi della città, lo inserisce tra il 710 e 717. Infine, in un diploma del 691 figura un funzionario di Clodoveo, che potrebbe essere il nostro vescovo, collocato al ventiquattresimo posto nella cronotassi della diocesi.
Sappiamo che dopo di lui diventa vescovo San Felice II.
Le sue reliquie erano conservate in San Sinforiano.
Nel proprio di Metz non c’è assegnata alcuna festa in suo onore. Secondo alcuni manoscritti antichi, la sua festa è stata fissata al 21 gennaio. 

CRISTIANA DE ASSIS, Beata
Filha de SUPPO DI BERNARDO



Nel Martirologio Francescano la persona di Cristiana è confusa con quella di un'altra damianita, Cristiana di Cristiano di Paride a lei contemporanea, ma forse più giovane. Il testo del processo di canonizzazione di s. Chiara permette di distinguerle. Fra Mariano da Firenze la chiamò Cristina.
Appartenne alla famiglia di uno dei consorti della cattedrale, Suppo di Bernardo, che nel 1165 rese una testimonianza insieme con Offreduccio, nonno di Chiara, con cui Cristiana abitò, in Assisi, nella medesima casa (e ciò indurrebbe a ritenerla parente). Poté narrare de visu et de auditu qualche particolare intorno al desueto uscio della fuga dalla casa paterna (Processo, XIII, 1, p. 482), come pure intorno alla vendita dei beni che la santa non volle dare ai parenti per non defraudare i poveri (ibid., 11, p. 483). Cristiana fu forse la fondatrice del monastero di damianite a Carpello in quel di Foligno (1217); si chiuse in San Damiano nel 1220 e fu presente a varie guarigioni prodigiose operate dalla badessa. Il suo nome figura nel discusso documento del 1238. Nel 1241 per ordine di s. Chiara convocò le monache all'orazione mentre Assisi era assediata da Vitale (Processo, p. 483). Avendo deposto il 24 novembre 1253, si deve assegnare la morte di Cristiana posteriormente a questa data. Il Martirologio Francescano la commemora il 21 gennaio.



CRISTIANA DE ASSIS, Beata
Filha de CRISTIANO DI PARIDE




Da non confondere con l'omonima figlia di Bernardo, a lei contemporanea, Cristiana discendeva da una famiglia di cavalieri, che abitavano presso S. Giacomo di Murorotto; il padre, Cristiano di Paride, fu console di Assisi nel 1210. La beata entrò nel monastero di S. Damiano nel 1246-47 e nei primi tempi della sua dimora vide con i suoi occhi la santa madre Chiara incolume, nonostante le fosse caduta addosso una pesante porta (Processo, V, 5, p. 464). Sofferente di sordità ad un orecchio, fu sanata dal tocco cruciforme della santa badessa (ibid., p. 463) nell'estate del 1252. Nella deposizione del 24 novembre 1253 intorno a Chiara, asserì di credere "che tocto quello de sanctitate che se po' dire de alcuna santa donna dopo la Vergine Maria, in verità se possa dire di lei". Il Martirologio Francescano ne fa memoria il 21 gennaio confondendola con l'omonima su ricordata.


CRISTINA, 
MARIA MADALENA e MARIA DE JESUS, Beatas





Nel monastero mercedario di Vera Cruz in Berriz (Spagna), le Beate Cristina, Maria Maddalena e Maria di Gesù, come le vergini sagge anch’esse con le loro virtù e vita esemplare riempirono le loro lampade e all’arrivo dello Sposo entrarono con lui alle nozze.
L’Ordine le festeggia il 21 gennaio



FRANCISCO BANG, Beato



Francesco Bang nacque a Myeoncheon, nel distretto di Chungcheong, e fu un ufficiale militare. Quando venne a sapere che la religione cattolica veniva proclamata nella sua città d’origine, vi aderì senza esitazione. Spesso s’incontrava con alcuni credenti, Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo, per studiare il catechismo e pregare.
Tra i cattolici del posto era uno dei più distinti. Quando sentiva i racconti dei martiri, spesso piangeva, manifestando il desiderio di condividerne la sorte.
Nel 1797 scoppiò la persecuzione Jeongsa e Francesco venne arrestato a Hongju l’anno seguente. Patì numerose torture per sei mesi, dopo i quali venne condannato a morte insieme a due fratelli nella fede. Durante l’ultimo pasto, offerto come consuetudine ai condannati, i due singhiozzavano, ma Francesco aveva il volto raggiante di gioia. Ringraziò il Signore e la Vergine Maria per avergli ottenuto la grazia del martirio, poi disse ai compagni: «Come la creazione e la preservazione del mondo sono una grazia di Dio, allora anche il generoso trattamento del capo ufficiale è provvidenza di Dio. Allora, perché siete così tristi e scoraggiati? Quella è la tentazione del diavolo. Se perdete un’opportunità tanto buona per andare in paradiso, pensate di poterne aspettare un’altra?».
Grazie al suo consiglio, gli altri due ripresero coraggio. Tutti e tre affrontarono il martirio a Hongju il 21 gennaio 1799 (16 dicembre 1798 secondo il calendario lunare).
Francesco Bang, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già citati Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo), è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.

GUALTIERO DE BRUGES, Beato


Beato GUALTIERO (fr. Galtier, Gautier; ted. Walter) di BRUGES.
Nacque a Zande (presso Ostenda, Belgio) probabilmente nel 1225. Entrò tra i Frati Minori ca. l'anno 1240, nel convento di Bruges (onde la denominazione Gautier di Bruges). Con tutta probabilità fu discepolo di s. Bonaventura, divenne maestro in teologia ed insegnò a Parigi negli anni 1267-1269. Esercitò la carica di ministro provinciale per la Francia (Turonia) e, come tale, prese parte ai capitoli generali dell'Ordine di. Lione (1274), di Padova (1276) e di Assisi (1279). Il 4 dicembre 1279 papa Nicolò III lo destinò vescovo dell'importante sede di Poitiers, nonostante la decisa resistenza del francescano, appoggiato pure dal generale dell'Ordine, fra Bonagrazia.
Esercitò il suo ufficio dimostrando doti di governo non comuni; nutrì grande amore verso i poveri; in particolare si distinse per la strenua difesa dei diritti della sua Chiesa e dei papi Nicolò III e Bonifacio VIII nei confronti del re Filippo il Bello e dei suoi amici, fra i quali l'arcivescovo di Bordeaux, Bertrand de Got. Quando costui nel 1305 divenne papa Clemente V, la posizione di Gualtiero, a causa degli intrighi del re, divenne quanto mai delicata ed il papa accettò la sua rinuncia all'ufficio episcopale, rinuncia che era stata già presentata in passato nel 1296 e nel 1304 ai papi suddetti. Si ritirò quindi in convento a Poitiers dove mori santamente poco tempo dopo, il 21 gennaio 1307.
Gli vennero attribuiti molti miracoli, dei quali possediamo relazioni e testimonianze giurate coeve; era stimato come efficace il suo patrocinio per la febbre detta «quartana». Ebbe grande risonanza il fatto che Clemente V, nello stesso anno della morte di Gualtiero, si recasse a visitare la sua tomba e lo facesse esumare per conoscere il contenuto di un appello, scritto da Gualtiero e posto fra le sue mani nel sepolcro, nel quale egli proclamava la propria innocenza. In seguito le leggende sorte per offuscare la memoria di Clemente V avrebbero drammatizzato questo avvenimento.
Gualtiero ricevette culto pubblico subito dopo la morte e lo stesso papa Clemente V non si oppose alla pietà popolare; tale culto continuò ininterrottamente, anche dopo che gli Ugonotti nel 1562, profanarono il suo sontuoso sepolcro. Un Ufficio liturgico recitato nella cattedrale di Poitiers in suo onore risale alla fine del sec. XV o agli inizi del XVI. Le testimonianze della venerazione pubblica tributata a G. attraverso i secoli sono innumerevoli. Al giorno d'oggi tuttavia il processo apostolico per un formale riconoscimento di tale culto da parte della S. Sede non è ancora giunto a conclusione.
Fra gli scritti di Gualtiero che ci sono pervenuti (non ancora editi completamente e non tutti di sicura attribuzione) enumeriamo i principali: il Commento alle Sentenze (di cui il libro IV ci è ancora sconosciuto), numerose Questioni disputate, una Istruzione «circa divinum officium» ed alcuni sermoni.
Gualtiero è da annoverarsi fra quei magistri che abbracciarono e propugnarono il sistema agostiniano-bonaventuriano: si può affermare che egli diede un forte impulso e maggior perfezione al moto filosofico-teologico impresso da Alessandro di Hales e da s. Bonaventura alla scuola francescana. Il suo Commento alle Sentenze è una testimonianza dell'aperta reazione di questa scuola contro le tendenze aristoteliche. Tuttavia in varie questioni G. dimostra di apprezzare molto le tesi di s. Tommaso. Tra le sue opinioni più notevoli ricordiamo: la dimostrazione a posteriori dell'esistenza di Dio, accettando però in pari tempo, in qualche modo, l'argomento ontologico, la composizione ilemorfica delle sostanze spirituali, la superiorità della volontà sull'intelletto.




Autore: Dario Di Maso


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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019







Uma ponte (ou não) 

bucólica algures na 

Europa



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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