terça-feira, 26 de março de 2019

Nº 26 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 26 DE MARÇO DE 2019,

Nº  26 

DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 26 DE MARÇO DE 2019









Caros Amigos:




De Maio de 1390 a Maio de 1391 

não houve Bispo pelo que esteve a 


SEDE VACANTE


Em 1391 foi eleito DOM JOÃO ESTEVES DE AZAMBUJA como 

23º Bispo do Porto


DOM JOÃO ESTEVES DE AZAMBUJA

Bispo do Porto
1391-1398



Em 1391 foi eleito DOM JOÃO ESTEVES DE AZAMBUJA como 
24º Bispo do Porto. 

Na WIKIPÉDIA encontrei as seguintes referências a este Bispo com o nome de Dom JOÃO ESTEVES DE AZAMBUJA.

JOÃO AFONSO ESTEVES DE AZAMBUJA - Azambuja, cerca de 1340 - Bruges, 23 de Janeiro de 1415, Clérigo português do final do século XIV e início do século XV foi sucessivamente Bispo de Silves, do Porto e de Coimbra, sendo por fim nomeado Segundo Arcebispo de Lisboa e depois Cardeal.
Podemos seguir as raízes do antropónimo Azambuja até ao século XII. A primeira personalidade a utilizar este apelido foi Fernão Gonçalves de Azambuja, pois era de facto senhor da vila de Azambuja. Este homem era filho de Gonçalo Fernandes de Tavares e de Dona Maria Rolim, de quem herdara o senhorio desta vila. Dona Maria era filha de Childe ou Gil de Rolim que recebeu de Dom Sancho a doação da vila em 1200. Anteriormente a esta doação, o território que vem a ser a vila de Azambuja, havia sido povoada por Francos - provavelmente Cruzados em direcção à Terra Santa que decidem combater os muçulmanos na Península Ibérica - sendo denominada Vila Franca.
Esta familia acompanhava os monarcas portugueses desde o século XIV. João Rodrigues de Azambuja (tio-avô de João Afonso Esteves de Azambuja) e o seu sobrinho Gonçalo Rodrigues eram próximos de Afonso IV, enquanto que Afonso Esteves de Azambuja (pai de JOÃO AFONSO ESTEVES DE AZAMBUJA), tio de João Afonso Esteves de Azambuja, que terá servido o rei Dom Pedro, ficando conhecido como o seu privado. A família Azambuja insere-se num grupo mediano dentro da nobreza da  Corte, situado numa posição hierarquicamente inferior à das famílias mais influentes no período medieval, como os Sousas, os Meneses, ou os Pachecos, entre outras.
Nasceu na Azambuja, donde foi buscar o seu apelido, filho de Afonso Esteves, senhor de Salvaterra de Magos resposterio-mor do reino. Antes de seguir a vida eclesiástica foi militar, tendo, participado nas batalhas da crise de 1383-1385. EDe seguida tornou-se Cónego das sés de Coimbra e de Évora, e prior da igreja de Monção e da alcáçova de Santarém.
Tornou-se Desembargador do Paço e Conselheiro de Dom João I, que o enviou a Roma ao papa BONIFÁCIO IX a fim de pedir dispensa para poder casar, visto ter sido Mestre da Ordem de Avis.
Bem sucedido na tarefa, o rei recompensou-o, primeiro com o bispado de Silves (1389), e logo de seguida com o do Porto (1390/1391). Dele existe num selo heráldico de 1394 com as suas armas, um escudo com quatro bandas (de Azambuja, a que depois juntaram um castelo). Mais tarde ainda, com a de Coimbra (1398). Foi enviado a Castela para tratar das pazes entre os dois reinos, o que foi conseguido em 1402. Nessa altura, por falecimento de Dom João Anes, foi nomeado Arcebispo de Lisboa.
Em 1409, foi a Itália assistir ao concílio de Pisa, destinado a acabar com o Grande Cisma do Ocidente, mas que antes o prolongou, ao eleger um terceiro Pontifice sem conseguir que os outros dois renunciassem ao cargo. Desapontado, dirigiu-se à Terra Santa em peregrinação, a fim de visitar os locais santos de Jerusalém.
Em 3 ou 6 de Junho de 1411, o Papa de Pisa JOÃO XXIII (na altura reconhecido como legitimo mas hoje tido por Antipapa) fê-lo cardeal com o título de São Pedro ad víncula. Por isso mesmo JOÃO AFONSO DE AZAMBUJA é hoje tido por alguns historiadores da Igreja apenas como pseudocardeal - ainda que, por exemplo, o patriarcado de Lisboa o inclua na sua lista oficial de cardeais de Portugal.
Acompanhou depois o papa a Roma, para receber o chapéu cardinalício de lá passou a Constança, onde se iria realizar novo concílio, destinado a resolver o Cisma, Como visse que a solução passaria pelo afastamento do seu Papa (JOÃO XXIII) do pontificado, ausentou-se do concílio de Constança, triste, dirigindo-se a Bruges, para daí passar a Portugal. Porém, foi aí que a morte o veio encontrar em 1415.
Teve o Senhorio de Salvaterra de Magos e a lezíria da Atalaia a 1 de Junho de 1391, a vila de Aveiras de Baixo a 1 de Julho de 1391 e o Morgado e Capela do Salvador e o Padroado do Mosteiro de São Salvador de Lisboa a 1 de Julho de 1391, que deixou em testamento de 20 de Abril de 1409, por indicação que ficara de seu pai, a Álvaro Pires de Távora, acima, se este ficasse e  vivesse na Estremadura, caso contrário ficaria para o irmão de Álvaro que cumprisse estas condições. Fundou o dito Mosteiro do Salvador e, em Roma, o Mosteiro de São Jerónimo.
O seu corpo foi depois trasladado para Lisboa, onde está sepultado no Mosteiro do Salvador. A sua sepultura no Salvador teve o seguinte epitáfio:  "Aqui jaz o muyto honrado senhor dom joam esteves, arcebispo de Lisboa e cardeal de Roma. Varam sabedor e virtuoso, em Bolonha solenizou a sepultura de Sam Domingos, em Roma fundou o mosteyro de Sam Jeronimo e em Lisboa este em que se mandou sepultar".
Teve um filho sacrílego legitimado por Carta Real, Rodrigo Anes de Azambuja, e ainda uma filha sacrílega, Catarina Afonso de Azambuja.


Precedido por
Paio de Meira
Brasão episcopal
Bispo de Silves

1389 — 1390
Sucedido por
Martinho Gil
Precedido por
Martinho Gil
Brasão episcopal
Bispo do Porto

1391 — 1398
Sucedido por
Gil Alma
Precedido por
Martinho Afonso de Miranda
Brasão episcopal
Bispo de Coimbra

1398 — 1402
Sucedido por
João Garcia Manique
Precedido por
João Anes
Brasão arquiepiscopal
Arcebispo de Lisboa

1402 — 1415
Sucedido por
Diogo Álvares de Brito
Precedido por
Antonio CorrerO.S.A.
cardeal
Cardeal-presbítero de São Pedro Acorrentado

1411 — 1415
Sucedido por
Domingo de BonnefoiO. Cart.




Tampouco no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopal" em que aparece apenas a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 7 anos, desde 1391 a 1398. 


No livro dos "Retratos..." apenas na penúltima página intitulada EPISCOPOLÓGICO DA DIOCESE DO PORTO é que aparece o nome de 

DOM JOÃO ESTEVES DE AZAMBUJA

informando que terá sido Bispo do Porto de 1391 até 1398. como 24º Bispo (...)





Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Nº 3 7 8 9 - SÉRIE DE 2019 - (085) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE MARÇO DE 2019 - Nº 139 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 7 8 9


Série - 2019 - (nº 0  8  5)


26 de MARÇO de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 3 9

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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BRÁULIO, Santo



Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:



São BRÁULIO é uma das glórias da santidade e da ciência da Península Ibérica. É um dos que tiveram parte mais notável na cultura e no movimento intelectual da Igreja Visigoda hispânica, não tanto pelos seus próprios trabalhos, quanto pelo ânimo que infundia nos companheiros e pelo empenho que sempre mostrou de enriquecer a sua biblioteca. Toda a correspondência que deixou está cheia de notícias relativas a livros e manuscritos.
Foi irmão dee u m bispo de Saragoça, chamado JOÃO. Além deste, teve ainda outro irmão, o presbítero FRUMINIANO e duas irmãs BASILA, a quem ele consolou por carta quando perdeu o marido, e POMPÓNIA abadessa dum mosteiro desconhecido.
O lugar onde nasceu BRÁULIO disputam-no com probabilidade Gerona, Sevilha, Toledo e Saragoça. Nasceu pelo ano de 585. Na cripta de Santa Engrácia, alcácer de mártires e arquivo de memórias, dava então aulas seu irmão JOÃO e lá recebeu BRÁULIO os primeiros ensinamentos; não só de ciência sagrada mas também de literatura clássica. Citando embora versos encomiásticos da antiguidade, considera a literatura pagã como "vão palavreado, frivolidade que satisfaz a inquietação humana, fumo impalpável e vento de ostentação".
Como Sevilha era então o centro da ciência nas Espanhas, porque lá ensinava Santo ISIDORO - o homem mais sábio que havia na cristandade inteira - BRÁULIO acorreu lá como discípulo do grande doutor. E foi-lhe proveitosíssima a estada, mesmo que não fosse senão pela amizade que estreitou com tal homem.
Conservam-se ainda seis cartas de Santo ISIDORO a BRÁULIO, e duas deste a Santo ISIDORO. Os dois mostram empenho extraordinário pela cultura, pois sempre falam de troca de manuscritos. É interessante a carta de São BRÁULIO, pedindo ao amigo o Livro das Etimologias
"Rogo-te, e com muita instância te peço, me envies o Livro das Etimologias que, segundo me dizem, terminaste, graças a Deus. Lembra-te das promessas. Além disso, não te esqueças de que, nas fadigas da composição, te ajudei não pouco com os meus incitamentos e estímulos. Tenho, portanto, direito a receber o primeiro exemplar".
Santo ISIDORO não se apressou muito em satisfazer os desejos do amigo, pois ainda anos mais tarde volta a insistir BRÁULIO no mesmo: 
"Já há sete anos, se não me engano, que te ando a pedir os Livros das Etimologias, e tens protelado o assunto com os diversos pretextos, dizendo que não estavam acabados, que não estavam copiados, que se tinham perdido as minhas cartas, e desta maneira chegamos até ao dia de hoje sem eu conseguir nada. Pois não deixarei de importunar-te, não vá o meu silêncio fazer-te acreditar que desisto do meu interesse... Pensa que não tens direito a conservar escondidos os talentos, nem a fugir à distribuição dos alimentos que te foram confiados. Abre a mão, reparte os teus bens entre os necessitados, para que estes não pereçam de fome".
Na correspondência dos dois Santos aparece também o coração terno e afectuoso das suas almas grandes. Numa carta diz Santo ISIDORO:
 "Quando receberes algum escrito do teu amigo, abraça-o como se fosse o amigo mesmo, pois esta é a consolação única entre os ausentes. Envio-te um anel, paga do meu afecto, e um manto que sirva como que para proteger a nossa amizade. Não te esqueças de rezar por mim. O Senhor te inspire algum meio para eu te poder ver e para que tornes a alegrar de novo aquele que encheste de tristeza com a tua partida. Adeus, amadíssimo senhor meu e caríssimo filho".
São BRÁULIO voltou a Saragoça e, por morte do irmão, foi elevado àquela Sé em 631. Assistiu aos concílios IV, V e VI de Toledo. No IV Concílio, do ano 633, viu pela última vez Santo ISIDORO. Três anos mais tarde voltou a Toledo, mas ISIDORO tinha morrido uns meses antes.
BRÁULIO revelou o espírito e a ciência no desagradável incidente surgido entre o episcopado hispânico e o papa HONÓRIO I, como o reconheceu o VI Concilio toledano do ano de 638. O Papa escrevera aos bispos lamentando, que tivessem sido pouco diligentes no problema judaico e chegou até a chamar-lhes Canes Muti, que não sabiam ladrar diante do perigo da casa do Senhor. Se bem que estivessem na assembleia os metropolitas de Narbona, Braga, Tarragona, Toledo e Sevilha, todos os Padres conciliares  delegaram em São BRÁULIO  para que respondesse. Fê-lo com o respeito e humildade que merece a cátedra de PEDRO, mas ao mesmo tempo com decisão e verdade, segundo exigia a justa defesa do episcopado.
As glórias terrenas, os louvores e o poder não o tinham apegado à terra. Soube remontar-se às alturas e vivia da esperança cristã, que põe os bens acima das nuvens, para além da morte. A verdadeira sabedoria, que aprendeu em tantos livros  manuscritos antigos e novos,  pela qual trabalhou tanto, a ponto de ficar cego no fim da vida, deu-lhe o verdadeiro sentido da vida presente, que é o caminho para a outra, a eterna.
À sua irmã POMPÓNIA escreveu, consolando-a pela morte de BASILA. E termina dizendo: 
"O tempo foge insensivelmente, a morte aproxima-se em segredo, e a nossa cega esperança não vê senão as alegrias da vida. Felizes aqueles cuja alegria é Deus, e cujo gozo repousa na futura bem-aventurança!".
São BRÁULIO morreu pelo ano de 651.




LUDGERO, Santo




No mosteiro de Werden, na Saxónia hoje Alemanha, o passamento de São LUDGERO bispo que instruído por ALCUÍNO pregou o Evangelho na Frísia, na Dinamarca e na Saxónia, constituiu a sede episcopal de Munster e fundou vários mosteiros, verdadeiro centros de propagação da fé. (809)

Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:


Nascido na Frísia (norte da Holanda) cerca do ano de 743, veio a falecer mais ou menos em 804. Evidenciou desde tenra idade grande aptidão para os estudos. Depois de receber educação elementar no mosteiro que São GREGÓRIO dirigia perto de Utrecht partiu 767 para Iorque, onde durante quatro anos foi discípulo do célebre ALCUÍNO.
De regresso ao continente, ensinou algum tempo em Utrecht, recebeu a ordenação sacerdotal em Colónia, consagrou vários anos de vida a evangelizar a Frísia, e depois foi passar três anos no Monte Cassino, a fim de se familiarizar com as instituições beneditinas. Aí o encontrou CARLOS MAGNO em 787 e mandou-o para o seu país, a fim de cristianizar os povos que habitavam no delta do Ems.
LUDGERO trabalhou também na conversão da Saxónia e da Vestefália. Fundou um mosteiro em Werden, no condado de Mark, outro em Helmstadt e um terceiro em Mimigardefort, que deu mais tarde origem a Munster.
Elevado a bispo desta cidade em 802, LUDGERO dedicou-se com toda a energia à formação de clero virtuoso e instruído. Ele próprio dava todos os dias uma aula da Sagrada Escritura, vivia em grande austeridade e distribuía quase todos os rendimentos em obras de caridade. Serviu isto de pretexto para o acusarem a CARLOS MAGNO de delapidar os bens da sua sé e negligenciar a conservação das igrejas. CARLOS MAGNO mandou-o comparecer na corte. LUDGERO obedeceu, e estava a rezar o breviário ou liturgia das horas quando um camareiro o avisou de que tinha chegado a sua vez para a audiência. LUDGERO respondeu que iria depois de acabar. Quando se apresentou a CARLOS MAGNO, este, vexado, disse-lhe: 
"Bispo, não é correcto da vossa parte fazer-me esperar desta maneira". "Principe, respondeu LUDGERO, não está Deus infinitamente acima de Vossa Majestade, e não vos obedeço eu colocando o seu serviço acima de tudo, como me recomendastes quando me nomeastes Bispo?" 
- "Isso é verdade, respondeu CARLOS MAGNO, e sinto-me satisfeito por verificar que procedeis como eu esperava. Já agora digo-vos mais, que não tornarei a dar crédito aos que interpretaram mal o vosso procedimento!".



QUADRADO, TEODORO, EMANUEL, SABINO, TEODÓSIO e 40 outros mártires, Santos

    


Na Anatólia, hoje Turquia, os santos QUADRATO, TEODORO, EMANUEL, SABINO, TEODÓSIO e cerca de 40 outros mártires. (data incerta)


Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O.de Braga:

Parece que estes mártires sofreram na Ásia Menor. O grupo de mais de 40 membros aparece em vários documentos.
À frente aparece QUADRADO (Quadrato ou Codrat) qualificado de bispo, mas sem o nome da sé: o menológio do imperador Basílio apresenta sobre ele alguns pormenores: 
"Foi expulso da sua cidade episcopal pelos idólatras locais, recebeu a proibição de ensinar em nome de Jesus Cristo, se ele queria assegurar a vida. Sem fazer caso desta ameaça, continuou o ministério, baptizou os catecúmenos, visitou os cristãos detidos nas prisões, e animou-os a manterem-se firmes na fé. Os perseguidores, vindo a ter conhecimento destes factos, apoderaram-se de QUADRADO e decapitaram-no depois de variados tormentos". 
EMANUEL é também chamado MANUEL; não há pormenores sobre ele, como também sobre TEODÓSIO.
Dos 40 companheiros lê-se este elogio num sinaxário:

Eram originários do Oriente; vendo os idólatras chacinarem cristãos todos os dias decidiram morrer também eles por Cristo. Foram apresentar-se ao governador da província e declararam-se cristãos; as testemunhas desta cena ficaram todas pasmadas. O Governador, primeiro, mandou-os prender; ao cabo de alguns dias, tentou abalar-lhes a constância. Mas, não o conseguindo, mandou-os suspender em postes. E os algozes receberam ordem para lhes rasgar os corpos e os estender sobre uma cama de espinhos e, por fim, de os decapitar.

Alguns manuscritos acrescentam o nome de SABINO a esta série.
O lugar do suplício ficou desconhecido: Julga-se que decorreu no tempo de Diocleciano.




EUTÍQUIO e muitos companheiros em Alexandria, Santos


Comemoração de Santo EUTÍQUIO subdiácono  de Alexandria que no tempo do imperador Constâncio, sendo bispo da cidade o ariano JORGE, morreu pela sua fé católica juntamente com  outros companheiros. (356)


Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O de Braga:

O suplício destes cristãos leva-nos à Quaresma de 356, quando, sendo imperador Constâncio, a perseguição de Alexandria era dirigida pelo falso bispo Jorge, usurpador da Sé de santo ATANÁSIO. Em nome do príncipe ariano, este intruso lançou perturbação na comunidade dos fiéis, desde a semana da Páscoa até à Oitava do Pentecostes. Era ajudado neste empreendimento pelos soldados e pelo crédito do duque Sebastião, maniqueu de quem dependia a milícia do Egipto.
Estes furiosos, cuja brutalidade causava horror até mesmo aos pagãos, apoderaram-se dum subdiácono de grande virtude, chamado EUTÍQUIO, a quem feriram, azorrando-o com inaudita violência. Pouco faltou para a vítima morrer com os açoites. EUTÍQUIO foi em seguida, mandado para as minas de Feno, onde o clima era tão insalubre que mal se conseguia lá viver por alguns dias .,. Para intimidarem os outros cristãos de Alexandria, os arianos aceleraram a partida de EUTIQUIO e este morreu no caminho. Entre aqueles que lhe mostravam compaixão no momento da partida, os arianos apoderaram-se de quatro homens de grande probidade; o duque SEBASTIÃO mandou que os flagelassem e os lançassem na prisão. mas, obrigados a restitui-los á liberdade a instâncias da multidão, os perseguidores vingaram-se suspendendo as esmolas que davam aos pobres de Jesus Cristo.
Todas estas desordens da Igreja da Alexandria não deixaram que os fiéis notassem o dia em que morreu EUTÍQUIO e que fosse celebrada a memória deste subdiácono e dos seus companheiros. Tomaram lugar, nos martirológios, a 26 de Março e a 21 de Maio, datas que parecem assinalar o principio e o fim da perseguição ariana em Alexandria.


CÁSTULO,  Santo





Em Roma, junto à Via Labicana, São CÁSTULO mártir. (data incerta)



MONTANO e MÁXIMA, Santos


    
Em Sirmium, na Panónia, hoje Sremska Mitrovica na Sérvia, os santos mártires ,MONTANO presbitero e MÁXIMA esposos, que, segundo a tradição,por confessarem a sua fé em Cristo Senhor foram precipitados no mar por alguns infiéis. (304)


PEDRO, Santo



Em Sebaste, na antiga Arménia hoje Sivas, na Turquia, São PEDRO bispo, irmão mais novo de São BASILIO MAGNO que foi insigne defensor da recta fé contra os arianos. (391)




BERCÁRIO, Santo


No mosteiro de Montier-en-Der, no território de Champagne, hoje na França, São BERCÁRIO primeiro abade de Hautvillers e de Montier-en-Der que ferozmente apunhalado por um perverso monge no dia da Ceia do Senhor, passou ao reino celeste no dia da ressurreição. (685)


BARÔNCIO e DESIDÉRIO, Santos


Em Montalbano n Etrúria, hoje na Toscana - Itália, os santos BARÔNCIO e DESIDÉRIO eremitas. (séc. VII)

MADALENA CATARINA MORANO, Beata


Em Catânia - Sicília -. Itália, a Beata MADALENA CATARINA MORANO virgem do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora que se consagrou à obra da catequese, percorrendo incansavelmente ao longe e ao largo toda esta região. (1908)


e ainda ...

ANDREA LORENZO,  Beata

Fiorì al principio del sec. XVI e da alcuni storici dell'Ordine è chiamato beato. Visse da perfetto religioso ed ebbe il dono della profezia. 
Il Pirro lo ricorda con queste parole: "fuit omnium virtutum genere ornatissimus, sui obitus diem atque imminentem ruinam quibusdam fossoribus qui, sub ripa, suam navabant operam certissime praedixit." (Fu ornato di ogni virtù, predisse la rovina di una rupe sotto cui lavoravano gli operai (salvandoli) e il giorno della sua morte.) 
Nel martirologio francescano è ricordato il 25 marzo come beato. 
Mori nel 1562 secondo il Caruso e Alimena


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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019





  






A vergonha no centro da cidade do Porto

Esta é a Frontaria da antiga Casa Forte e outros estabelecimentos, que encerrou há mais de 4 ou 5 anos e em fins de 2017 (mais ou menos) foi destruído completamente o seu interior para fazer um grande prédio, 
mas que há mais de um  ano se encontra com as obras completamente paradas. 
Na Rua Sá da Bandeira e Rua Formosa estão tapumes e paredes ao alto...


Quer dizer, juntando-se isto ao Mercado do Bolhão, existem mais de 500 metros da rua Sá da Bandeira com  tapumes...

Vejamos: R. Sá da Bandeira; R. Fernandes Tomás (lado Norte); R. Alexandre Braga (fechada); R. Formosa (lado Sul) que fazem o cerco ao Mercado do Bolhão em obras, estão com metade da via cheia de tapumes.

E ainda; De Sá da Bandeira não se pode circular para Fernandes Tomás; da Rua do Bolhão, idem: os carros nestas duas ruas circulam em marcha atrás até ao Bonjardim ou até à Rua Firmeza e vice-versa para estacionarem junto dos estabelecimentos que ali se encontram; etc., etc...



É UMA BARAFUNDA...!!!

!!!

É ISTO QUE SE QUER APRESENTAR AOS TURISTAS ???


PORTO

ANTÓNIO FONSECA


segunda-feira, 25 de março de 2019

Nº 25 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 25 DE MARÇO DE 2019

Nº  25 

DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 25 DE MARÇO DE 2019









Caros Amigos:




De Março a Agosto de 1389 

não houve Bispo pelo que esteve a 


SEDE VACANTE


Em 1390 foi eleito DOM MARTINHO GIL como 

22º Bispo do Porto


DOM MARTINHO GIL

Bispo do Porto
1390



Em 1390 foi eleito DOM MARTINHO GIL como 

22º Bispo do Porto 

(apenas até Maio ...!!!). 

Na WIKIPÉDIA não encontrei nenhuma referência a este Bispo com o nome de Dom MARTINHO GIL.

Tampouco no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopal" em que aparece apenas a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 1 ano (ou poucos meses...) em 1390.


No livro dos "Retratos..." apenas na penúltima página intitulada EPISCOPOLÓGICO DA DIOCESE DO PORTO é que aparece o nome de 

DOM MARTINHO GIL

informando que terá sido Bispo do Porto em 1390. Conforme as minhas contas sobre os nomes ali inseridos, este Bispo teria sido o 23º mas na CRONOLOGIA vem citado como 22º (...continua a confusão...)





Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...