quarta-feira, 17 de abril de 2019

Nº 48 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 17 DE ABRIL DE 2019

Nº  48

DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 17 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



45º Bispo do Porto






DOM 
NICOLAU MONTEIRO 


Bispo do Porto
1671-1672 (*)

(*)  
de 1639 (data de falecimento de Dom GASPAR DO REGO DA FONSECA), a Sé do Porto esteve Vaga, durante mais de 30 anos



No entanto na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta o que se segue:

FRANCISCO PEREIRA PINTO (1640) nomeado por Dom Filipe IV de Espanha, nunca chegou a tomar posse. A Sé Episcopal permaneceu oficialmente vaga até 1670, devido ao papa não ter confirmado os dois bispos (que se lhe seguiram) e que foram nomeados por Dom João IV de Portugal.

SEBASTIÃO CÉSAR DE MENESES (1641-?) eleito mas não confirmado pelo papa.

FREI PEDRO (VII) DE MENEZES (?-1670), eleito mas não confirmado pelo papa.

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Por outro lado, no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopal" é dado relevo à foto (acima...), na Cronologia e no EPISCOPOLÓGICO sobre o o Bispo DOM NICOLAU MONTEIRO que terá exercido essas funções durante cerca de 2 Anos de 1631 até 1672. 

Que a seguir transcrevo:

DOM NICOLAU MONTEIRO, nasceu no Porto, na freguesia de São Nicolau, no dia 6 de Dezembro de 1581. Era filho de Nicolau Velho e de Dona Maria Monteiro, e sobrinho de João Álvares Moutinho, prior da Colegiada de São Martinho de Cedofeita.
Estudou na Universidade de Coimbra, doutorando-se na Faculdade de Cânones. Completados os seus estudos, dirigiu-se a Roma onde obteve, após concurso público, um canonicato na diocese conimbricense, em 1614. Como cónego e provisor desse bispado deu a conhecer a ordem do papa GREGÓRIO XV para que se celebrasse, a 2 de dezembro de 1621, a festa do bem-aventurado Padre FRANCISCO XAVIER, evangelizador do oriente. Em 1626 resignou à posse da sua conezia, em favor de SIMÃO PINTO, meio cónego.
Terá sido nessa altura que regressou à sua cidade natal, para substituir seu tio Dom João Álvares Moutinho, como prior da Colegiada de Cedofeita. Em 1630 fez obras no altar-mor da igreja da Colegiada e construiu a capela de São José, onde sua mãe seria sepultada.
Em finais de 1644 foi um dos agentes enviados à cúria romana, pelo rei Dom João IV, para resolver o problema do provimento dos bispados portugueses. De facto, após a restauração da independência, em 1640, as relações entre Portugal e a Santa Sé encontravam-se num impasse agravado, em especial, pelas pressões e violências feitas pela diplomacia castelhana presente em Roma. Os embaixadores lusos  chegaram a ser vítimas de atentados à própria vida. O mais grave foi contra Dom NICOLAU MONTEIRO e ocorreu a 2 de Abril de 1645, às portas da Igreja de Santa Maria del Popolo, tendo o clérigo escapado mas falecido num seu criado.
O empenho de DOM NICOLAU como embaixador haveria de se reflectir, também, na produção de obras literárias. Assim, em 1645, publicou-se em Lisboa, pelo editor Paulo Craesbech, a 

"Relação das verdadeiras rasoens em favor do Estado Ecclesiastico deste reino de Portugal feito em Roma  no principio do anno corrente superabundante às que alli havião feito pelo mesmo Reino no anno de 1642 os bispos de Lamego e Eleito de Elvas pelo Doutor Nicolau Monteiro, Prior da Colegiada de Cedofeita e agente do mesmo Estado naquela Cúria e Eleito Bispo de Portalegre".

Esta obra, traduzida do italiano por Gaspar Clemente Botelho, cónego de Elvas, é um opúsculo de oito páginas em 8º, e nela o autor desenvolve oito razões, ou argumentos, a favor do provimento das cadeiras episcopais vagas.
Em 1649, também em Lisboa, na Oficina de Domingos Lopes Roza, publicou-se o livro 

"Vox Turturis Portugalliae Gemens ad Pontificem Summum Pro Rege suo (ut audiatur) juste gemit ac clamat: Clamat semper, ac gemit iure civili, humana actione, ordinatione divina, ac obsequio regio animatta. Libellus suplex D. Nicolau Monteiro, Collegiatae insignis de Cedofeita Prioris, cura et opera ordinatus".

Trata-se de uma obra de 49 capítulos, com  259 páginas de texto e oito de índice, onde D. NICOLAU MONTEIRO lamenta a falta de bispos.
Em 1653 foi publicada uma obra anónima, que os especialistas atribuem a D. NICOLAU, editada em latim e em português, intitulada, respectivamente, 

"Balatus Ovium, Opus a Tribus Lusitanici Regni Ordinibus, Supremo Pastori et Summo Pontifici D. N. Innocemntio X oblatum. Parisiis, Apud Sebastianum Cramoisy, Architypographum Regis et Regina et Gabrielem Cramoisy, Via Jacobea sub Ciconiis, M.DC.LIII," 
e
"Balidos das Igrejas de Portugal ao Supremo Pastor, Summo Pontifice Romano. Pellos tres Estados do Reyno. Impresso em Paris por Sebastiam Cramoisy, Impressor del Rey Christianissimi e da raynha e Gabriel Cramoisy. M. DC. LIII."

A edição latina, em  8º, tem 280, páginas e, no fim, uma folha colada com erratas. A versão em vernáculo, com igual formato, tem 320 páginas, e inclui um Sumário do conteúdo  no Livro. Ambas as edições foram precedidas  da 

"Carta dos Tres estados do reyno de Portugal escrita a S.de Innocencio X sobre o desamparo de suas Igrejas", 

datada de Lisboa, a 8 de Outubro de 1649, com 16 páginas. nesta obra, o Autor expõe o estado em que se encontravam as sés episcopais sem bispos e reclama, perante o papa, o provimento das catedrais vagas.
Apesar de seus esforços, de viva voz e por voz escrita, DOM NICOLAU não alcançou os seus intentos junto do Sumo Pontifice. No entanto, o seu empenho havia de ser agraciado por Dom João IV que, no ano de 1645, o elegeu para Bispo de Portalegre. Esta eleição não obteria qualquer efeito prático, uma vez que o papa continuava a não reconhecer as eleições feitas pelo monarca português. A consideração do rei por Dom NICOLAU revelar-se-ia, ainda, na sua designação para preceptor dos príncipes Dom Teodósio, Dom Afonso (futuro Dom Afonso VI) e Dom Pedro (futuro Dom Pedro II). para exercer este cargo renunciou ao priorado de Cedofeita, recebendo de Dom João IV, em contrapartida, a prebenda de mestre-escola da Colegiada de Barcelos.
Em 1655, foi nomeado prelado da diocese da Guarda, mas também neste caso não chegou a ser provido. Em 1668 acabaria por ser apresentado, pelo principe regente Dom Pedro, para a Sé do Porto. No entanto, a inexistência de canais diplomáticos, a morte do papa CLEMENTE IX, em Dezembro de 1669, e a dificuldade em determinar os termos que deviam constar nas bulas de confirmação, explicam o intervalo de mais de dois anos entre a eleição e a tomada de posse efectiva do bispado. De facto, só em 15 de Dezembro de 1670 é que CLEMENTE X expediu a bula Gratiae Dininae Praemium confirmando DOM NICOLAU como bispo portuense, findando assim, um período de 32 anos de vacância na Sé do Porto.

DOM NICOLAU MONTEIRO contava, praticamente, com 90 anos quando foi empossado, a 12 de Abril de 1671, através do procurador Dr. Manuel Osório Cabral, arcediago do Porto. Foi sagrado em 31 de maio de 1670, na igreja do Oratório em Lisboa, sendo sagrante o Núncio Apostólico Dom FRANCISCO RAVIZZA. fez entrada solene na cidade no dia 26 de Julho de 1671.
Apesar da sua provecta idade e do pouco tempo que governou DOM NICOLAU deixou a sua marca no Porto. Foi por sua iniciativa que se demoliu a antiga Igreja de São Nicolau, benzendo o prelado a primeira pedra do novo edifício, a 6 de Dezembro de 1671, o qual ostenta, no arco da porta principal, as armas de fé do prelado.
Enquanto pastor da sua Igreja, escolheu dois esmoleres, um para atender aqueles que batiam à porta do seu paço e outro para visitar e socorrer os pobres envergonhados. procedeu. ainda, à administração do sacramento da confirmação e à ordenação de diversos clérigos que, por causa das várias décadas da Sé vacante, há muito tempo não se realizava.
DOM NICOLAU foi também provedor da Misericórdia do Porto, instituição a quem deixou um legado de 12 mil cruzados, destinado ao tratamento dos doentes pobres, e onde também se conserva um seu retrato.
Este prelado portuense acabaria por falecer a 20 de Dezembro de 1672, sendo sepultado no panteão dos bispos na capela-mor da catedral. Sobre esta figura diz A. Ferreira Pinto que 
"foi numa grande glória da Restauração com o seu grande saber e zelosa actividade. Canonista insigne (...) a sua vida marca uma autêntica individualidade de grande amor pátrio", 
e remata perguntando: 
"não merecerá que o seu nome esteja sempre visível em qualquer avenida ou rua importante da cidade?"

(PINTO, 1940, P. 349 E 361)
A Câmara do Porto, concordando com esta distinção, acabaria por atribuir o nome de Dom NICOLAU MONTEIRO a uma rua da Freguesia de Cedofeita.




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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Nº 3 8 1 1 - SÉRIE DE 2019 - (107) - SANTOS DE CADA DIA - 17 DE ABRIL DE 2019 - Nº 161 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 8 1 1


Série - 2019 - (nº 1  0  7)


17 de ABRIL de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 6 1

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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ANICETO, Santo
     

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


ANICETO - Segundo o Liber Pontificalis, nasceu na Síria e foi papa depois de São PIO entre 134 e 165. Durante este pontificado, encontramos em Roma numerosos orientais ilustres como São JUSTINO, TACIANO e HESEGIPO. Todos acorreram a Roma como a centro da unidade cristã.
HESEGIPO diz-nos expressamente que foi a Roma para beber, na sua própria fonte, a pureza da doutrina apostólica.
O mais célebre de todos os orientais chegados a oma nesta época foi São POLICARPO, bispo de Esmirna e discipulo imediato de São JOÃO APÓSTOLO. Na sua velhice empreendeu tão longa viagem para tratar com o sucessor de São PEDRO diversos assuntos relacionados com a fé e os costumes cristãos. Sobre a data em que devia celebrar-se a Páscoa não conseguiram entender-se. São POLICARPO defendia, apoiado na prática do Oriente e no magistério de São JOÃO, que devia ser a 14 da lua de MarçoSanto ANICETO, pelo contrário, seguindo a tradição de Roma e da África, e alegando o exemplo de São PEDRO, estava pelo domingo a seguir à lua cheia da Primavera.
Esta divergência de critério não entibiou o amor mútuo que ambos professava. O Papa ofereceu a São POLICARPO presidir à celebração da liturgia eucarística na sua própria igreja, os dois despediram-se com lágrimas nos olhos e deram entre si o beijo da paz. A afluência de tantos orientais em Roma mostra-nos o prestigio da sua Cátedra no meio da Igreja Universal, pois todos reconheciam nos bispos de Roma os sucessores do Principe dos Apóstolos.
Os hereges também tomavam Roma como centro das suas propagandas. Aqui vieram o gnóstico Valentim, Marcelino e o heresiarca Marcião. Santo IRENEU narra-nos o trabalho de São POLICARPO com estas ovelhas desgarradas enquanto este estava em Roma; muitas voltaram ao redil do Bo m Pastor graças ao seu zelo e prudência. O mesmo IRENEU conta o seguinte episódio sobre oi encontro de São POLICARPO com Marcião, que formou numa igreja à parte. este, encontrando-se com  São POLICARPO saudou-o com  estas palavras: "Não me conheces? - "Sim, respondeu o Santo Bispo de Esmirna, conheço o primogénito de Satanás". E não quis conversar com este inimigo da verdade, que tantas almas ia levando para o inferno.
O Liber Pontificalis atribui a Santo ANICETO um decreto proibindo aos clérigos usar cabelo comprido. provavelmente trata-.se da atribuição duma lei historicamente posterior.
Em geral, julga-se que Santo ANICETO foi mártir. Morreu um mês depois do imperador Antonino Pio. Ao luto universal que provocou a morte desse imperador somaram-se os gritos de ódio e vingança contra os cristãos, tidos como ímpios e ateus, cuja vida sacrílega excitava aira dos deuses. santo ANICETO foi sacrificado ao furor do poco. O corpo recebeu sepultura no Vaticano, mas foi trasladado mais tarde para a cripta papal de São CALISTO.


MARIA ANA DE JESUS 
(Maria Ana Navarro de Guevara), Beata
     



Em Madrid - Espanha a Beata MARIA ANA DE JESUS (Mariana Navarro Guevara) virgem que vencendo a oposição do pai, tomou o hábito de Nossa Senhora das Mercês e ofereceu as suas orações e penitências especialmente pelos mais necessitados e aflitos (1624)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:



MARIA ANA, (ou MARIANA) nascida em Madrid em 1565, teve como pai Luís Navarra de Guevara, e como mãe Joana Romero. Consagrou-se a deus desde a mais tenra idade e teve de resistir às instâncias do pai que desejava que ela se casasse. Teve mesmo de suportar maus tratos da parte dele e da mulher a quem tomara como segunda esposa. Manteve-se porém inamovível no seu generoso propósito. Para escapar a injusto rigores, procurava entrar num mosteiro, mas encontrava em toda a parte recusa, com temor de ressentimento vindo da própria família. Obrigada a manter-se na casa paterna , passou lá uma vida de retiro e de rigorosas austeridades. Deus encheu-a, porém, de favores extraordinários. Por fim, com a idade de 42 anos, obteve do pai licença para entrar na Ordem de Nossa Senhora das Mercês: nela recebeu o hábito, com o nome de MARIA ANA DE JESUS.
Em 1614, pronunciou os votos solenes de religião, ao mesmo tempo que uma santa jovem que tomou o nome de MARIA DE JESUS. As duas formaram o núcleo dum novo instituto que tomou o nome de Religiosas Descalças de Nossa Senhora das MercêsMARIA ANA, que visitava muitas vezes a rainha, edificava a corte inteira com a sua modéstia. Às três classes desafortunados - pecadores, almas do purgatório e cristãos cativos em África - aplicava todas as suas orações e mortificações.  Atacada por uma doença que lhe exercitava a paciência e a submissão à vontade de deus, morreu a 17 de Abril de 1624.
Milagres realizados no seu túmulo levaram a que fosse beatificada por PIO VI em 1783.



CATARINA TEKAKWITHA, Beata
     




Em Salt, no Quebec, Canadá, Santa CATARINA TEKAWITHA virgem , oriunda dos índios nativos e baptizada num dia de Páscoa que, apesar de muitas ameaças e vexames ofereceu a Deus a virgindade que ainda antes da conversão sempre procurou conservar. (1680)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Leia-se este pequeno extracto da homilia de beatificação por JOÃO PAULO II, em 22 de Junho de 1980:

"CATARINA TECKAWITHA o "Lírio dos Mohawks" a donzela iroquesa, que na América do Norte do século XVIII foi a primeira a renovar as maravilhas da santidade de Santa ESCOLÁSTICA, SANTA GERTRUDES, SANTA CATARINA DE SENA, SANTA ÂNGELA MERICI e SANTA ROSA DE LIMA, precedendo, no sofrimento do Amor, a sua grande irmã espiritual. TERESA DO MENINO JESUS.
Gastou a sua curta vida, em parte, na região que é agora o Estado de Nova Iorque e, em parte, no Canadá. É amável, gentil e diligente pessoa, empregando o tempo a trabalhar, rezar e meditar. Na idade de 20 anos recebe o Baptismo. Mesmo quando seguia a sua tribo nas estações de caça, continua as suas devoções, diante duma rugosa cruz talhada por ela mesma na floresta.
Quando a fam~ilia insiste  para que se case, ela responde muito serena e calmamente que tem Jesus como único esposo. Esta decisão, atendendo às condições sociais das mulheres nas tribos índias daquele tempo, expõe CATARINA ao risco de viver como fora da casta e na pobreza. É gesto corajoso, desusado e profético: a 25 de Março de 1679, com a idade de 23 anos, consentindo o director espiritual, CATARINA faz voto de perpétua virgindade. Quanto sabemos, é a primeira vez que tal voto é feito entre Índios da América do Norte.
Os últimos meses da sua vida são ainda mais pura manifestação da fé sólida, decidida humildade, calma resignação e radiante alegria, embora no meio de terríveis sofrimentos. As suas últimas palavras, simples e sublimes, sussurradas no momento da morte, resumem, como nobre hino
uma vida da mais pura caridade: «Jesus, eu amo-vos...».
L'OSS. ROM. 29.6.1980.

PEDRO e HERMÓGENES, Santos



Em Melitene, na antiga Arménia hoje Turquia, os santos mártires PEDRO diácono e HERMÓGENES seu auxiliar. (séc. IV)



SIMEÃO BAR SABAS, USTHAZADE e mais de 100 companheiros, Santos

  

Na antiga Pérsia, a paixão de São SIMEÃO BAR SABAS, bispo de Selêucia e de Clesifonte, que, preso e carregado de cadeias por ordem de Sapor II rei da Pérsia por ter recusado adorar o sol e dar testemunho livre da sua fé em Jesus Cristo, foi primeiramente encarcerado e metido num estreito calaboiço, onde permaneceu durante algum tempo com USTHAZADE  (que era eunuco da corte real), e mais de 100 companheiros entre os quais estavam bispos, presbíteros e clérigos de outras ordens eclesiásticas; depois , numa Sexta-feira da Paixão do Senhor todos os companheiros de SIMEÃO foram degolados na sua presença, enquanto ele exortava ardentemente cada um deles, sendo por fim, também ele degolado. (341)



INOCÊNCIO, Santo

Em Tortona, na Ligúria hoje Piemonte, Itália, Santo INOCÊNCIO bispo. (séc. IV)

ACÁCIO, Santo



Em Melitene, na antiga Arménia, hoje na Turquia, Santo ACÁCIO bispo que no Concílio de Éfeso defendeu a recta fé contra Nestório e depois foi injustamente deposto da sua sede episcopal. (435)



PANTÁGATO, Santo



Em Vienne, na Borgonha, França, Santo PANTÁGATO bispo. (540)

DONANO e 52 companheiros, Santos


Na ilha de Eigg, nas Hébridas, ao largo da Escócia, os santos DONANO  e 52 companheiros monges, que foram assassinados pelos piratas, queimados na fiogyueira ou passados ao fio da espada quando celebravam a solenidade da Páscoa. (617)

ELIAS, PAULO e ISIDORO, Santos


Em Córdova, na Andaluzia, Hispânia, os santos mártires ELIAS presbítero já de avançada idade PAULO e ISIDORO monges ainda jovens , que durante a perseguição dos Mouros foram mortos por professarem a fé cristã. (856)

ROBERTO DE LA CHAISE-DIEU, Santo


No mosteiro de Chaise-Dieu, junto de Clermont-Ferrand em França, São ROBERTO abade que no lugar deserto onde habitava solitário reuniu vários irmãos e conquistou um grande número de pessoas para o Senhor pela palavra da sua pregação e pelo exemplo da sua vida. (1067)



ROBERTO DE MOLESME, Santo


No mosteiro de Molesmes, França, São ROBERTO abade que, procurando praticar a vida monástica de observância mais simples e austera, foi incansável fundador e director de cenóbios bem como director de eremitas e insigne restaurador  da disciplina monástica, e fundou o mosteiro de Cister, do qual foi o primeiro abade, finalmente regressou como abade ao mosteiro de Molesmes, onde descansou em paz. (1111)


TIAGO DE CERQUETO, Beato



Em Perúgia, na Úmbria, Itália, o Beato TIAGO DE CERQUETO presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que deu exemplo de serena aceitação da enfermidade. (1367)


CLARA GAMBACÓRTI, Beata


Em Pisa, na Etrúria hoje Toscana, na Itália, a Beata CLARA GAMBACÓRTI que tendo ficado viúva ainda jovem, animada por Santa CATARINA DE SENA aqui fundou o primeiro mosteiro dominicano de erstrita observância e, perdoando aos assassinos de seu pai e seus irmãos, orientou as irmãs com grande prudência e caridade. (1419)



PAULO DE SANTA MADALENA (Henrique Heath), Beato


Em Londres, Inglaterra, o Beato PAULO DE SANTA MADALENA (Henrique Heath) presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, no reinado de Carlos I, foi condenado à morte em Tyburn por causa da sua condição de sacerdote. (1643)


... E AINDA  ...


TIAGO WON SI-BO, Beato

Giacomo Won Si-bo nacque a Hongju, nel distretto di Chungcheong, nell’attuale Corea del Sud, in una famiglia di ceto umile. A circa sessant’anni, tra il 1788 e il 1789, aderì al cattolicesimo insieme a suo cugino Pietro Won Si-jang.
Di carattere gentile, onesto e allegro, osservò fedelmente gli insegnamenti della Chiesa fin dai primi tempi della sua conversione: digiunava ogni venerdì, devolveva le sue sostanze ai poveri e provò a diffondere il Vangelo viaggiando

LANDERICO, Santo

Figlio primogenito del conte di Hainaut, s. Vincenzo Madelgario e di s. Walde-trude (fr. Waudru), succedette nel 675 al padre nel governo delle due abbazie di Soignies e di Hautmont da lui fondate e mori un 17 apr. verso il 690

RODOLFO DE BERNA, Beato



La Berner Chronik ci informa che nell´anno 1294 un ignobile delitto fu perpetrato a Berna da alcuni membri della comunità ebraica, i quali attirarono in una cava un fanciullo cristiano e, per parodiare la passione di Cristo, lo crocifissero lasciandolo morire sulla croce. Anche se tenuto nascosto dai suo autori, il crimine fu ben presto scoperto (da un punto di vista critico si debe rilevare che la responsabilità degli ebrei nella morte di Rodolfo è tutt´altro che provata. L´attribuzione ad essi del delitto fu dovuta sicuramente alla calunnia di infanticidi rituali largamente diffusa contro di loro) 

WANDO ou VANDONE, Santo

Nativo della regione del Vimeu in Francia, fu educato sin da ragazzo presso l’abbazia di Saint-Wandrille a Fontenelle; come diacono accompagnò in Frisia s. Vulfran l’ex vescovo di Sens, che si era ritirato a Fontenelle, ciò avvenne verso il 690; la missione ebbe poco successo, ma Wando poté compiere nell’occasione un miracolo, scacciò il diavolo che tentava di sviare la barca su cui erano, verso le paludi della Frisia, antica regione nordica divisa fra la Germania e l’Olanda
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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  








P  O  R  T  O


ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 16 de abril de 2019

Nº 47 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 16 DE ABRIL DE 2019

Nº  47 

DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 16 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



44º Bispo do Porto




DOM 
GASPAR DO REGO DA FONSECA 


Bispo do Porto
1636-1639



Na WIKIPÉDIA existe apenas uma referência sobre o Bispo DOM GASPAR REGO DA FONSECA  - na sua Lista de Bispos do Porto, que é a seguinte:


Gaspar do Rego da Fonseca (1635-1639)


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No livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopal" igualmente só aparece o seu nome no EPISCOPOLÓGICO do mesmo Livro, e na Cronologia, constando em ambos, a indicação de que o Bispo DOM GASPAR DO REGO DA FONSECA terá exercido essas funções durante cerca de 4 Anos de 1635 até 1639. 

E NADA MAIS...

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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...