terça-feira, 23 de abril de 2019

Nº 3 8 1 7 - SÉRIE DE 2019 - (113) - SANTOS DE CADA DIA - 23 DE ABRIL DE 2019 - Nº 167 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 1 7


Série - 2019 - (nº 1  1  3)


23 de ABRIL de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 6 7

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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ADALBERTO (Vojtech), Santo
     




Santo ADALBERTO (Vojtech), bispo de Praga e mártir, que suportou naquela Igreja muitas adversidades e empreendeu por amor de Cristo numerosas viagens apostólicas, trabalhando com ardor na erradicação dos costumes pagãos; verificando que as suas diligências tinham pouco êxito, dirigiu-se a Roma e fez-se monge; finalmente, tendo chegado à Polónia para trazer à fé os ha bitantes da Prússia, em Têntikken, junto à foz do Vístula, foi trespassado pelas lanças de alguns pagãos. (997)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

ADALBERTO, chamado no baptismo WOYTIECH (isto é, "socorro do exércitoem eslavo), nasceu na Boémia pelo ano de 956. Confiado ao santo arcebispo de Madgeburgo ADALBERTO, tomou em agradecimento o nome deste no crisma. Só por morte do benfeitor saiu de Madgeburgo, tendo 19 anos e levando uma rica biblioteca que reunira e sobretudo muitos conhecimentos que sobre ele atraíam admiração. Foi ordenado pelo bispo de Praga, tendo resolvido levar vida de penitência e austeridades.
Sendo chamado a suceder na sé de Praga, sentiu muito o peso das responsabilidades, de tal maneira que ninguém o viu rir-se. Entrou na cidade descalço; dividiu os seus réditos em quatro partes: para a conservação da igreja, para os cónegos, para os pobres e para as despesas da casa. Em honra dos apóstolos, dava de comer todos os dias a 12 necessitados. Quase quotidianamente pregava, visitava os doentes e os presos.
Encontrou a diocese em estado deplorável; muitos diocesanos eram ainda pagãos e os já convertidos mantinham quase todos os hábitos do paganismo. Durante seis anos, 983 a 989, procurou convertê-los sinceramente, muito sofreu e nenhum resultado obteve; era considerado demasiado exigente e demasiado santo. Por fim pediu a JOÃO XV que o deixasse renunciar, o que obteve.
Tomou o hábito religioso, juntamente com o irmão, GAUDÊNCIO. Passou cinco anos retirado, entregue todo à oração e às austeridades. Mas o arcebispo de Mogúncia desolava-se vendo Praga em tão grande abandono; escreveu ao Papa rogando-lhe mandasse para lá de novo ADALBERTO. este mostrou-se pronto, embora prevendo que o segundo apostolado não seria mais frutuoso que o primeiro; preveniu-se porém com licença para retirar-se de novo, caso o povo mantivesse a mesma indocilidade. Foi o que sucedeu, e o Arcebispo teve de retomar o caminho do mosteiro.
De novo interveio, mas no mesmo sentido, o Arcebispo de Mogúncia. E o papa, já GREGÓRIO V acedeu e ADALBERTO regressou. Mas, desta vez, os diocesanos, irritados, recusaram-se a recebê-lo; e forma mais longe, atacaram os seus parentes, que residiam na Boémia, pilharam-lhes os bens, queimaram-lhes os castelos e assassinaram-nos. Diante disto, ADALBERTO julgou inútil ir mais longe. refugiou-se junto do seu amigo BOLESLAU, filho do duque da Polónia; e resolveu trabalhar na conversão dos idólatras da Prússia, a qual não tinha visto ainda nenhum missionário. O duque da Polónia deu-lhe um barco, com 30 homens de escolta; desceram o Vístula até Dantzig. Lá ADALBERTO teve a consolação de baptizar bom número de pagãos. Depois entrou no Báltico, chegou à costa de Samland, onde desembarcou renunciando à escolta. Os Prussianos maltrataram-no; um deu-lhe tal pancada com um remo que o deitou ao chão meio morto. 
Voltando a si, foi, em companhia de GAUDÊNCIO e do sacerdote BENTO até Têntikken que era então campo reservado dos pagãos. Com azagaias e lanças foi assassinado ADALBERTO e os seus companheiros tomados em cativeiro. Esta cena deu-se a 23 de Abril de 997. Foi mártir de Jesus Cristo apenas com a idade de 41 anos.






Egídio ou Gil de Assis, Beato



Em Perúgia, na Úmbria, Itália, o Beato EGÍDIO ou GIL DE ASSIS religioso da Ordem dos menores, companheiro de São FRANCISCO que resplandeceu nas suas peregrinações pela sua intrépida fé e admirável simplicidade. (1262)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu em Assis por 1190 e faleceu em Monterípido - Úmbria, a 23 de Abril de 1262. Este homem do campo, de Assis, deixou os bois com uns 20 anos para seguir o "Pobrezinho"; foi o quarto seguidor que encontrou e, como São FRANCISCO dizia, o melhor dos seus Cavaleiros da Távola Redonda. EGÍDIO na nova vida, começou por viajar muito, foi a Tunes, donde os mouros o recambiaram para Itália em vez de lhe dar a coroa do martírio que ele desejava; fez numerosas peregrinações, também a da Terra Santa, ganhando o pão ao longo das estradas como jornaleiro nas quintas ou com o coveiro nos cemitérios. Os 30 últimos anos de vida passou-os nos eremitérios franciscanos da Perúgia. O papa GREGÓRIO IX e os cardeais davam.-se ao trabalho de o vir visitar. Se bem que inteligentíssimo, recusara instruir-se, limitando-se ao estudo do Evangelho, escarnecendo dos teólogos, cujas dissertações eram para ele secreções cerebrais sem importância. «Este iliterato, escreve São BOAVENTURA praticou a virtude num grau sublime e mereceu elevar-se até aos cimos da contemplação. Acontecia-lhe tantas vezes ser elevado em êxtase, como verifiquei eu próprio, que parecia levar na terra vida angélica mais que humana». As Florinhas recolheram uma centena dos seus ditos, que são de grande originalidade e profundeza, e muitas vezes cheios de humorismo.

Helena Valentini, de Údine, Beata




Em Údine, na Venécia, hoje Friúli-Venezia  Giúlia, Itália a Beata HELENA VALENTINI viúva, que decidida a viver só para Deus, teve grande actividade na Ordem secular de Santo Agostinho, consagrando-se à oração, à leitura do Evangelho e às obras de misericórdia. (1458)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

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HELENA VALENTINI nasceu em Údine, no Friúli, Itália e casou-se aos 15 anos com António Cavalcanti. Com ele viveu durante 27 anos, cuidando também dos numerosos filhos. Enviuvando, resolveu dar-se inteiramente a Deus: tendo vindo pregar a Údine um  religioso dos eremitas de Santo Agostinho, ela pediu-lhe para ser admitida entre os terceiros da sua ordem. despojou-se então de todas as riquezas para as dar aos pobres,. impôs-se rigorosas penitências e jejuns. Passava a maior parte do dia na igreja dando-se à oração e a leituras piedosas; não quis viver senão de esmolas e impôs-se silêncio perpétuo; exposta às perseguições do demónio, suportou-as com paciência admirável. E Nosso Senhor recompensou-a com alegrias interiores, que ela manifestava cantando as suas glórias.
Durante os três últimos anos da sua vida viu-se obrigada a estar estendida sobre o leito, que tornou mais duro com as pedras que nele ocultou. Faleceu num sábado ao ouvir ler a Paixão. Segundo o seu primeiro biógrafo, morreu a 23 de Abril de 1458.




Jorge, Santo



São JORGE mártir, cujo glorioso combate em Dióspolis ou Lida, na Palestina, celebram desde os tempos antigos todas as Igrejas do oriente ao Ocidente. (séc. IV)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

As circunstâncias da sua morte devem ter sido espectaculares para os Orientais lhe terem sempre chamado «o grande Mártir» e para que a sua pessoa se tenha tornado tão depressa lendária. Figura entre os 14 Santos Auxiliadores (8 de Agosto).

Quanto ao culto, não há outro mais antigo ou espalhado. Já no principio do século IV, lhe levantava Constantino uma igreja; o mesmo aconteceu na Síria; no século seguinte, contavam-se nada menos de 40 no Egipto. Depois vêm Ravena, Roma, a Alemanha e a Gália merovíngia a erigir-lhe santuários e altares. Em toda a França, puseram-se sob o seu patrocínio cidades e aldeias; o mesmo se pode dizer de Espanha e Portugal. Na Inglaterra principalmente, o seu culto tornou-se e ainda é o mais popular. Em 1222, o Concílio Nacional de Oxónia ou Oxford estabeleceu uma festa de preceito em sua honra; nos primeiros anos do século XV o arcebispo de Cantuária ordenou que tal festa fosse celebrada com tanta solenidade como o Natal; antes disso, já o rei Eduardo III tinha fundado, em 1330, a célebre ordem dos cavaleiros de São JORGE conhecidos também pelos nome de Cavaleiros da Jarreteira.
Numerosos artistas - em particular Rafael, Donatello e Carpaccio - representaram, São JORGE. Entre as lendas que se contam a respeito deste mártir, a mais conhecida é a do dragão. Este animal temível vivia num lago perto de Silena, na Líbia. Exércitos inteiros foram enviados contra ele, mas não conseguiram exterminá-lo. De vez em quando, deixava o lago e, vomitando fogo, aniquilava tudo o que no caminho encontrava. Para o apaziguarem, acabaram por levar-lhe todos os dias duas ovelhas para as suas refeições. Quando faltavam as ovelhas, era preciso oferecer-lhe raparigas, que eram tiradas à sorte... ou à desventura. Tinha a desventura caído sobre a filha do rei, quando aconteceu chegar a essa região JORGE tribuno militar. Movido de com paixão, fez o sinal da cruz, partiu a cavalo em direcção ao dragão, que já avançava de boca aberta , e atravessou-o com a lança. Fez a seguir a essa gente idólatra um belo sermão, depois do qual o rei e todos os súbditos se converteram e pediram o baptismo. O principe ofereceu grande soma de dinheiro ao salvador da cidade e da filha, mas JORGE distribuiu-o pelos,pobres  e continuou o seu caminho, sem nada querer para si.
Alguns hipercríticos que tentaram provar a inexistência de São JORGE, considera-se que perderam o tempo. Julga-se que foi em Lida - Palestina, no fim do século III, que ele morreu pela fé. Manter porém a sua existência não é o mesmo que aceitar todas as lendas que lhe floreiam a vida.
Quanto ao desenvolvimento do culto do santo em Portugal, assim nos informa o Padre Miguel de Oliveira: 
«O auxílio prestado pelo Duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra, a el-rei Dom Fernando na luta contra Castela, trouxe-nos daquele país o incremento de devoção a São JORGE. o grito de "São JORGEsubstituiu na guerra, para os portugueses, o de SÃO TIAGOaté então usado em toda a Peninsula. No lugar onde esteve içada a bandeira portuguesa por ocasião da batalha de Aljubarrota, fundou-se em 1388 uma ermida dedicada a São JORGE. Em 1387, começou a incorporar-se na procissão do Corpo de Deus, por ordem de Dom João I, a imagem do mesmo Santo a cavalo»..


TERESA MARIA DA CRUZ (Teresa Adelaide Manétti) Beata



Em Campi Bizêncio, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a Beata TERESA MARIA DA CRUZ (Teresa Adelaide Manétti) virgem fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa. (1910)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

«Sofrer, sofrer, sempre sofrer. Fazei de mim o que quiserdes. Basta-me que Vos faça salvar almas». Assim rezava TERESA MARIA DA CRUZ ou Teresa Adelaide Manétti, que veio ao mundo a 2 de Março de 1846, no lugar de São Martinho de Campi Bizênzio na Arquidiocese de Florença, Itália.
Muito nova, perdeu o pai , Salvador Manétti. Sua piedosa mãe, Rosa Bigali, educou-a com disciplina na vida cristã, inculcando-lhe amor aos pobres e humildes.
A menina entendeu bem os ensinamentos maternos. Aos 19 anos recusou o matrimónio para se consagrar  totalmente a Deus. Com duas companheiras, que reuniu a principio em sua casa, partiu para o oratório de São JUSTO, nas margens do rio Bizênzio, por conselho do Padre Ernesto Iacopozzi. A 16 de Julho de 1874, foram admitidas na Terceira Ordem das Carmelitas Descalças, tomando ela o nome de TERESA MARIA DA CRUZ. Naquele humilde lugar, a pequena grei, indo à frente a Serva de Deus, passou os primeiros anos em suma pobreza, orações e penitências, aguardando a manifestação da vontade divina.
Entrementes TERESA MARIA anelando a união com Deus, ardia no fogo da caridade divina que se alimentava no Sacramento da Eucaristia. Pouco a pouco, o seu nome passou a cer citado com  elogios por toda a região de Bizênzio. Homens e senhoras de qualquer condição social batiam-lhe à porta a pedir conselhos e orações.
Em 1877, impelida pela virtude da caridade, abriu o coração e a casa às meninas órfãs e abandonadas , a quem chamava o seu tesouro. Como o seu número fosse crescendo, viu-se obrigada a alugar e, depois, comprar e ampliar uma casa, confiando unicamente em Deus, que foi ao seu encontro por meio de generosos benfeitores.
Juntaram-se-lhe outras jovens piedosas, que ela formou na vida religiosa, encarreirando-as pela senda da disciplina. O pequeno grupo converteu-se numa grande família e a casa, aumentada com  outros edifícios, tornou-se um  verdadeiro convento, que TERESA MARIA como mãe amantíssima, guiava com palavras e sobretudo com exemplos, inculcando a todas a virtude da caridade.
(...)  (...)  (...)
Na homilia da beatificação a 19 de Outubro de 1986, celebrada n o Estádio Municipal de Florença, afirmou o Santo Padre:
«Característica particularmente evidente de TERESA MARIA DA CRUZ era a alegria (...) Mas a alegria de TERESA MARIA não era a alegria ilusória deste mundo. Aquela alegria era fruto de um alto preço, que aliás ela pagava de bom grado, porque movida pelo amor a Cristo e às almas».
AAS 36 (1944) 337-40; 67 (1975) 499-502; L'OSS. ROM. 26.10.1986





MARIA GABRIELA SAGEDDU, Beata



No mosteiro cisterciense de Grottaferrata, Frascáti, próximo de Roma, a beata MARIA GABRIELA SAGHEDDU virgem quem com toda a simplicidade ofereceu a sua vida, terminada aos vinte e cinco anos pela união dos cristãos. (1939)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga


«Ora, como hoje, pelo impulso da graça do Espírito Santo, em muitas partes do mundo pela oração, pela palavra e por obras se fazem muitos esforços para se alcançar aquela plenitude de unidade que Cristo quer, este Santo Concilio exorta todos os fiéis católicos a que, reconhecendo os sinais dos tempos, participem com entusiasmo no movimento ecuménico».
Já muitos anos antes do Concilio Vaticano II formular este voto de união de todos os cristãos, Deus suscitara almas que rezaram e se sacrificaram prl esta intenção. Uma dessas almas foi a Irmã MARIA GABRIELA que veio ao mundo a 17 de Março de 1914, em Dorgali, na Itália. Seus pais, Marco António e Catarina Cucca, de condição humilde, mas avantajados na vivência da fé, encaminharam a filha pela prática das virtudes cristãs.
(...)   (...)   (...)
Foi beatificada por JOÃO PAULO II a 25 de Janeiro de 1983.
AAS 58 (1966) 456-8; 73 (1981) 740-44




EULÓGIO, Santo



Em Edessa, na Síria hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo EULÓGIO bispo que, segundo a tradição, morreu na Sexta-feira Santa. (387)



MAROLO, Santo

Em Milão, na Ligúria hoje na Lombardia, Itália, São MAROLO bispo que foi amigo do papa Inocêncio I. (séc. V)

GERARDO, Santo



Em Toul, Lotaríngia, hoje França, São GERARDO bispo que, durante 31 anos dotou a cidade de excelente legislação, criou obras de auxílio aos pobres, socorreu o povo no tempo da peste com as suas preces e jejuns, dedicou a igreja catedral e ajudou os mosteiros não só com beneficências materiais mas também povoando-os com santos discípulos. (994)




JORGE DE SUÉLLI, Santo

Em Suélli, na Sardenha, a comemoração de São JORGE bispo. (1117)


... E AINDA  ...

48 MERCEDÁRIOS MÁRTIRES FRANCESES, Santos


Il Linguadoca, Francia, 48 Santi padri dell’Ordine Mercedario, per la difesa della fede cattolica, furono uccisi in diversi modi dagli eretici Ugonotti nell’anno 1563. Con il martirio effusero così il loro sangue ed ora con Cristo esultano per l’eternità

ETELREDO DE SAXÓNIA, Santo

    

Morì l’anno 871 ed è chiamato santo dal Ferrari, che lo ricorda il 23 aprile; invece, le fonti più antiche sulla storia dei Sassoni non fanno menzione del suo martirio, né gli danno la qualifica di santo.

SEBASTIÃO DE RICCAFONT, Beato


Missionario infaticabile, il Beato Sebastiano de Riccafont, combatté il demonio che spadroneggiavva fra gli indios idolatri, convertendone un numero incalcolabile. Distrusse gli idoli, piantò la Santa Croce, fondò alcuni conventi e pieno di sante opere lasciando di sé un buon nome, morì nel bacio del Signore.
L’Ordine lo festeggia il 23 aprile



SUAIRLECH, santo


ei martirologi recenti San Súairlech (Soairlech, Suarlach) è identificato con l’abate di Linn Duachaille, la cui morte negli annali di Ulster è fissata nell’anno 775.
Nel martirologio di Tallagh è commemorato un San Súairlech nell’Eidnén (vicino a Duleek nella contea di Meath).
Su di lui non sappiamo nulla; la sua festa è stata fissata nel giorno 23 aprile.



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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  









Igreja de São Paulo do Viso

(Salão paroquial e Capela da Ressurreição)

P  O  R  T  O


ANTÓNIO FONSECA

segunda-feira, 22 de abril de 2019

22 DE ABRIL - NOSSA SENHORA DOS PRAZERES


NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
     
Festa na Arquidiocese de Braga, na Segunda feira de Páscoa - 
Este ano de 2019, será no dia 22 de Abril



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga


O seu  culto é muito antigo, e alguns autores afirmam que teve início em Portugal - A. Pimentel, na página 1110 da História do Culto de Nossa Senhora em Portugal diz:

«É certo ter sido a Igreja portuguesa (Lisboa, Évora e Braga) a primeira da cristandade que festejou nas alegrias da Virgem Santíssima pela ressurreição do Seu Amado Filho, dando-lhe a invocação de SENHORA DOS PRAZERES.
Cauteloso foi FR. A. DE SANTA MARIA (Sant. Mar. tom. I, liv. II tit. XLIV), referindo-se à «imagem de Nossa Senhora dos Prazeres que se venera junto à casa de Saúde, sobre a Ribeira de Alcântara (...) jamais celebrada em outro reino (que se saiba ao certo) da Cristandade».
Pimentel declara ainda que "a devoção de NOSSA SENHORA DOS PRAZERES remonta entre nós ao século ,XV", embora no século XVI tomasse "o maior desenvolvimento pela aparição de uma imagem na Quinta dos condes da ilha, sobre a ribeira de Alcântara, em Lisboa».
É de lembrar que em 1918 foi criada, em Lisboa, a freguesia de Nossa Senhora dos PRAZERES, cujo primeiro pároco tomou posse em 11 de Outubro de 1964, na igreja do Triunfo, por não haver ainda igreja paroquial.
Esta Senhora é orago de muitas igrejas paroquiais e de muitas capelas. Na diocese da Guarda é orago de quatro freguesias e de outras tantas capelas.
Na arquidiocese de Braga estão, pelo menos, 15 imagens ao culto, algumas delas em capelas próprias.
Na diocese de Leiria é orago da freguesia de Alcaria (Porto de Mós) e de uma das duas de Aljubarrota (Alcobaça).
Tem festas tradicionais em Ponte de Sor, distrito e diocese de Portalegre.,
Em Borba, arquidiocese de Évora, há uma imagem desta Senhora. No Pico da Pedra, São Miguel - Açores há uma paróquia com o orago de Nossa senhora dos Prazeres.
Uma das seis capelas que Nuno Álvares Pereira deixou por completar à hora da sua morte, na igreja do Carmo, foi a de Nossa senhora dos Prazeres.
O nome do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, vem da invocação desta Senhora, e na capela está uma sua antiga imagem.
Também à Índia chegou o culto desta Senhora, levado pelos Portugueses.
Na freguesia de Ribandar, concelho, distrito e arquidiocese de Goa, a sua confraria está reunida à de Nossa Senhora da Ajuda, desde 1925.
Não faltam estampas desta Senhora na Biblioteca Nacional de Lisboa.

Nº 53 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 22 DE ABRIL DE 2019,

Nº  53


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 22 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



50º Bispo do Porto




DOM 
FREI JOSÉ MARIA DA FONSECA (AFFONSECA) E ÉVORA


Bispo do Porto
1741-1752




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta apenas a seguinte indicação na Lista dos Bispos do Porto:

FREI JOSÉ (II) MARIA DA FONSECA DE ÉVORA, O. F. M. (1741-1752)




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Por outro lado no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopalna CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo DOM FREI JOSÉ MARIA DA FONSECA (AFFONSECA) E ÉVORA  e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 7 Anos de 1741 até 1752. 




A transcrição é como segue:


DOM FREI JOSÉ MARIA DA FONSECA (AFFONSECA) E ÉVORA nasceu em Évora, a 3 de Dezembro de 1690, com o nome de JOSÉ RIBEIRO DA FONSECA FIGUEIREDO E SOUSA. Era filho de Manuel Ribeiro da Fonseca Figueiredo, que serviu como tenente na cavalaria austríaca, em Milão e na Flandres, e de Dona Ana Maria Barroso da Gama Michão.
Obteve o grau de Mestre em Artes na Universidades de Évora e frequentou algumas cadeiras de direito canónico, entre 1709 e 1711, na Universidade de Coimbra. Nesse ano, tomou o hábito no seminário do Varatojo, da Ordem de São Francisco. Nos inícios de 1712 partiu para Roma, integrado na embaixada do marquês de Fontes, ingressando no convento franciscano de Santa Maria in Aracoeli, dessa cidade, em Dezembro de 1712. Neste cenóbio estudou filosofia, durante um ano, e teologia, entre 1715 e 1719, tendo, a partir dessa data, leccionado essas duas disciplinas. Em 1721, instituiu em Aracoeli aulas públicas de filosofia, teologia especulativa e moral. Jubilando-se como leitor em teologia, passou a dirigir a enfermaria e aromatória.
O seu papel em Aracoeli não passou despercebido pelos seus pares que, no capítulo geral da Ordem, de 1723, nomearam DOM JOSÉ FREI MARIA secretário-geral, cargo que exerceu até 1727. Nesse ano tornou-se procurador-geral de toda a Ordem (1727-1729), seu visitador e reformador apostólico.
Apesar destes cargos, DOM FREI FONSECA E ÉVORA manteve a sua relação com o convento de Aracoeli, mandando fazer obras de restauro e conservação na capela de São Francisco, em 1727, em cuja balaustrada se conservam as armas do futuro Prelado portuense. Também mandou adornar, restaurar ou construir vários espaços da igreja e do convento.  Mas a mais emblemática das suas obras terá sido a do restauro  e enriquecimento da biblioteca, designada Biblioteca Eborense, de que se tornou administrador vitalício, por breve pontifício, em 1727. Empreendeu, entre 1731 e 1741, a publicação dos Annales Minorum do franciscano Luca Wadding, em 17 volumes, DOM FREI JOSÉ MARIA deixou também a sua marca nas obras que empreendeu noutras igrejas e conventos pertencentes ou ligados à Ordem seráfica.
Durante as várias décadas que viveu na "cidade eterna", DOM FREI JOSÉ MARIA escreveu mais de 50 livros, entre impressos e manuscritos, em latim, italiano e português, dedicados à filosofia, teologia, hagiografia, devoção e história da Ordem franciscana. De entre elas registam-se, por exemplo,

Claudi Frasen Philosophia et Theologia correcta et emendata, Romae, 1724;
Compendio della vita de S. Giacomo della Marca, minore osservante  dell'Ordine di S. Francesco, Roma;
Nella stamperia di Giorgio Placho a S. Marco, 1726; 
Excellencias virtudes y milagros del espanol de las Indias, S. Francisco Solano, Roma, 1727;
Regestum de Constitutionibus, Brevibus, etc., 
Romanae curiae ad Seraphicum Ordinem petinentibus ad anno 1722 usque ad ann, 1729, Romae 1731.

Deixou, outrossim, um vasto conjunto de cartas resultantes, em especial, do papel que teve como embaixador/diplomata português.
Para além dos cargos que exerceu  no seio da sua Ordem, DOM FREI JOSÉ MARIA ocupou diversas funções na cúria pontifícia e esteve ao serviço de vários monarcas, em especial, de Dom João V. De facto, a partir de 1728, no momento em que as relações entre Portugal e a Santa Sé se encontravam suspensas, O futuro Prelado foi encarregado dos negócios do rei  de Portugal em Roma, ocupando o lugar de embaixador entre 1730 e 1740. Em 1731, passou a ministro residente e, a 1 de Agosto de 1733, a ministro plenipotenciário. A sua missão principal era a de resolver o longo braço-de-ferro relacionado com o provimento dos Bispos sob a fórmula ad praesentationem regis, e a obtenção do cardinalato para os Núncios de Lisboa. Os esforços diplomáticos de DOM FREI JOSÉ MARIA aliados ao empenho pessoal do papa BENTO XIV, que admirava a erudição e a tenacidade do ministro português, acabariam por levar a bom porto as negociações, tendo o rei de Portugal alcançado as suas exigências nos finais de 1740.
Estando DOM FREI FONSECA E ÉVORA ainda em Roma, Dom João V nomeou-o Bispo do Porto, a 11 de Fevereiro de 1739, como reconhecimento dos seus méritos e serviços . Foi sagrado em Lisboa, pelo patriarca DOM TOMÁS DE ALMEIDA, a 12 de Março de 1741 e entrou no seu Bispado a 5 de maio de 1743 com enorme fausto e aparato, segundo descrições coevas.
Durante o exercício do seu múnus episcopal, DOM FREI JOSÉ MARIA FONSECA E ÉVORA envolveu-se em varias controvérsias. A primeira delas prendeu-se com a dissensão que surgiu entre os Dominicanos  e os Terceiros da mesma Ordem, em 1743. O vigário-geral e o arcebispo de Braga foram chamados a intervir para fazer cumprir as ordens papais em relação àquela questão. No entanto, o Prelado portuense recusou-se a aceitar esta intervenção, do que resultou a interdição da cidade pelo primaz bracarense. Dom João V teve que interferir na contenda admoestando ambas as partes.
A seguinte discórdia ocorreu com o abade do mosteiro beneditino de São Bento da Vitória que se recusava a obedecer à ordem pontifícia sobre o uso de pontificais  por Prelados inferiores. O antístite foi obrigado a escrever duas cartas pastorais, em Setembro de 1743 e em Janeiro de 1745, exigindo o cumprimento do decreto papal.
O terceiro conflito teve origem no problema da isenção de jurisdição episcopal que a Misericórdia do Porto alegava para não receber o Bispo na sua igreja, quando da visita jubilar de 12 de Março de 1746. Sentindo-se desconsiderado e afrontado, DOM FREI JOSÉ MARIA interditou a Igreja e suspendeu os seus capelães. Como resposta, a Irmandade recorreu aos tribunais, mas as cartas rogatórias aí proferidas seriam sempre contestadas pelo Prelado. DOM FREI JOSÉ MARIA acabaria por reconsiderar a sua posição, em 1747, levantando o interdito e a suspensão.
O longo período de vacância que antecedeu a vinda de DOM FREI FONSECA E ÉVORA para o Porto acabaria por obrigar o Bispo a visitar, pessoalmente ou por delegados, a sua diocese, de modo a administrar o sacramento da Confirmação e conferir ordens menores e maiores. Durante essas visitas e, mesmo antes delas, publicou várias cartas pastorais e editais que revelam a sua preocupação em corrigir os desvios disciplinares de clérigos e paroquianos e com a administração judicial da diocese. Este Prelado franciscano empenhou-se, igualmente, em finalizar as obras na catedral portuense e em engrandecê-la com paramentos e ornamentos, assim como em reparar e decorar as quintas de Santa Cruz do Bispo e do Prado.
DOM FREI JOSÉ MARIA adoeceu , pela primeira vez, em Abril de 1749. Nunca recuperaria totalmente e, em finais de 1751, voltou a adoecer durante a sua segunda visita pastoral à diocese. Considerando-se incapaz para exercer as suas funções, foi nomeado DOM JOÃO DA SILVA FERREIRA, Bispo de Tânger e Deão da Capela de Vila Viçosa, como administrador apostólico, a 22 de Janeiro de 1752. DOM FREI JOSÉ MARIA acabaria por falecer a 16 de Junho desse ano, sendo sepultado  no dia seguinte, na cripta da capela-mor da Sé portuense.
À sua ,morte, este Prelado portuense, que cultivava as artes e as letras e pertencia à Academia Portuguesa de História e  a várias Academias italianas, deixou uma colecção de obras de arte, em particular italiana, que acabaria por se dispersar por ter sido vendida, em hasta pública, a fim de saldar dívidas do Bispo. Do que é possível reconstituir, sabem-se que faziam  parte deste espólio várias pinturas, de temática sacra ou do âmbito da retratística, esculturas, nomeadamente bustos do Bispo, e peças de ourivesaria, tanto de uso civil como sacro, feitas em prata.

DOM FREI JOSÉ MARIA DA FONSECA E ÉVORA (que no retrato existente na Colecção do paço Episcopal aparece  com a legenda "D. FR. JOZE MARIA DE AAFONSECA E ÉVORANota de AF) foi frade mendicante, Bispo, orador, poeta e diplomata. mas o papel em que mais capacidade e talento demonstrou foi, nas palavras de Mons. JOSÉ AUGUSTO FERREIRA, como escritor tendo "na respectiva galeria um lugar de destaque
(FERREIRA, 1924, t. II, p. 327).

Ao quadro de DOM FREI JOSÉ MARIA conservado no paço episcopal, junta-se um outro existente na secretaria da Irmandade dos Clérigos,  no Porto. Também o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, depois de ter levado a cabo uma campanha pública de recolha de donativos, adquiriu um pequeno retrato pintado sobre marfim, executado, provavelmente, nos inícios do século XVII quando DOM FREI JOSÉ MARIA DE FONSECA E ÉVORA vivia em Roma 
(http://museudearteantiga.pt/exposicoes/somos-todos-mecenas).





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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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