quarta-feira, 24 de abril de 2019

Nº 3 8 1 8 - SÉRIE DE 2019 - (114) - SANTOS DE CADA DIA - 24 DE ABRIL DE 2019 - Nº 168 DO 12º ANO,

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 8 1 8


Série - 2019 - (nº 1  1  4)


24 de ABRIL de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 6 8

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



**********************************************************

Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


___________________________________________________________________________

(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
****((***))****

)))))()()()()()()()(((((





FIEL DE SIGMARINGA (Marcos Rei), Santo
     


São FIEL DE SIGMARINGA (Marcos Rei) presbitero e mártir que era advogado e ingressou na Ordem dos Frades menores Capuchinhos, onde se entregou a uma vida austera de vigílias e orações. Conhecida a sua actividade assídua na pregação da palavra de Deus, foi enviado à região da Récia no território da actual Suiça com a missão de a consolidar na verdadeira doutrina da fé. Em Seewis na Suiça, foi massacrado pelos hereges, morrendo pela fé católica. (1622)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

MARCOS REI, era este o nome do santo antes de ser religioso, nasceu em 1577, em Sigmaringa, na Alemanha.
Fez os primeiros estudos na universidade de Friburgo,monde brilhou tanto que mereceu o título de filósofo cristão. Fixou residência em Colmar, na Alsácia, onde exerceu com muita distinção e integridade a advocacia. Mas, pouco depois, deixou o mundo e retirou-se para os Capuchinhos de Friburgo, onde tomou o hábito em 1612 e recebeu o nome de FIEL.
O novo religioso andou a passos de gigante pelo caminho da perfeição. Todavia não foi inacessível ao tentador. Este procurou apoderar-se do seu espírito; inquietou-o com dúvidas sobre o bem que poderia fazer se ficasse no mundo. Foi ter com o mestre de noviços, o qual lhe mostrou que as suas dúvidas vinham do espírito das trevas, e que era preciso dirigir-se ao Senhor a fim de conhecer a sua vontade. "Oh meu adorável Salvador! - exclamou o zeloso noviço - dai-me aquela alegria salutar  e paz de espírito, cujas doçuras eu gozava nos felizes começos da minha vocação.,Fazei ó meu Deus que descobrindo-me a vossa vontade, eu triunfe do meu inimigo e das minhas paixões !.."
Viu claramente a origem das suas incertezas, o que lhe deu novo ardor para os seus exercícios espirituais. Quis cortar para sempre com o mundo. Com permissão do superior, mandou chamar o notário, doou os seus bens ao seminário, em favor de muitos jovens eclesiásticos, a fim de lhes facilitar os meios de eles continuarem os estudos. Assim despojado de tudo, dispôs-se a entrar para sempre na feliz pobreza dos filhos de São FRANCISCO.
Os superiores desejavam tornar úteis ao próximo as suas virtudes. Quando FIEL terminou o curso de teologia e foi elevado ao sacerdócio, encarregaram-no de pregar a palavra de Deus e ouvir confissões. Exerceu este ministério com o maior fruto sobretudo em Weltkirchen, aonde o enviaram como superior do convento, e onde operou conversões prodigiosas de muitos Calvinistas. Declarando-se nesta cidade uma doença contagiosa , FIEL consagrou-se inteiramente ao cuidado dos empestados.
A sua reputação tornou-se tal que, tendo a Congregação da propaganda  estabelecida por GREGÓRIO XV , pedido ao provincial dos Capuchinhos missionários zeloso para deter a torrente da heresia que invadia a Suiça, foi posto à frente desta missão. Aceitou alegremente, pois esperava ter muito que sofrer. Contava mesmo com o martírio.
Nas primeiras conferências que teve com os Calvinistas , converteu dois homens célebres. Os seus adversários não encontrando meio de responder ao poder da sua palavra e dos seus exemplos, resolveram matá-lo, sob pretexto de quererem libertar o país do jugo da Áustria, o que era, diziam eles, dificultado pelas pregações deste monge.
Informado do que se passava, o grande missionário não tomou outra precaução que não fosse a de se confessar. E continuou os trabalhos apostólicos, querendo morrer com as armas na mão. Começou a assinar-se: «Irmão FIEL, que dentro em breve será pasto dos vermes».

A 24 de Abril de 1622 foi a Sévis, onde exortou os católicos a permanecerem na verdadeira crença. Enquanto pregava, um Calvinista dirigiu contra ele um tiro de mosquete, que o não atingiu. Pediram-lhe que pusesse a sua vida em segurança, respondendo ele que não temia a morte e estava pronto a derramar o sangue pela causa de Deus.
No mesmo dia partiu para Grusch, onde caiu nas mãos dum grupo de Calvinistas que tinham um ministro à sua frente.. Tratam-no como sedutor e quiseram-no obrigar a abraçar a pretendida reforma.  «Eu vim, respondeu ele, para refutar os vossos erros e não para os  abraçar; não renunciarei à doutrina católica, que é a doutrina de todos os séculos. Além disso, estai certos de que não temo a morte». Tendo-o um deles lançado por terra, ferindo-o com a espada, FIEL levantou-se sobre os joelhos e disse esta oração: «Meu Jesus, tende piedade de mim; Santa Maria, Mãe de Deus, assisti-me». recebeu em seguida um segundo golpe, caindo por terra banhado em sangue, crivado logo depois com punhaladas, morreu mártir na idade de 45 anos.
BENTO XIII beatificou-o em 1729, e BENTO XIV canonizou-o em 1745. São FIEL foi o primeiro mártir dos missionários enviados pela Propaganda.






Gregório de Elvira, Santo



Em Elvira, na Hispânia Bética, São GREGÓRIO bispo cuja obra «Sobre a fé» é louvada por São JERÓNIMO. (séc. IV)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


Em Elvira, antiga sé episcopal da Andaluzia, no século IV floresceu São GREGÓRIO prelado digno de eterna memória pelo zelo apostólico, eminente ciência, grande santidade e principalmente pela inflexível constância em não comunicar nunca com os hereges arianos.
O arianismo mpneterara até ao Ocidente depois de desolar toda a Igreja oriental. Foi protegido pela autoridade do imperador Constâncio, acérrimo defensor da impiuedade e perseguidor atroz dos prelados católicos, sendo os maiws zelosos dentre eles desterrados das suas sés.
Para vtramnquilizar e extirpar uma discórdia tão perniciosa como geral, que pôs a Igreja em estado deploravel, convocou-se em Rimini um concilio no ano de3 359, o qual, tendo um principio santo, teve fi m muito mdesgraçado. Haviam concorrido a ele mais de 400 bispos do Ocidente, e já tiunham passado sete meses de ausência fdas suas igrejas, sem que os neg+ócios se resolvessem a contento de todos. Era a astúcia ariana , que punha obstáculos, valendo-se duma fórmula de palavras artificiosas, com que fundisse os católicos.
GREGÓRIO a nada atendeu tanto co mo a conservar a fé verdadeira nos termos precisos em que se definira no 1º Concilio de Niceia. Soube desarmar as capciosas invectivas dos arianos e tornar patentes os artifícios de linguagem , usados na fórmula de fé que propunham. Mantinha-se ele inflexível em não comunicar com os prelados suspeitos de heresia. Não o atemorizaram os castigos com que eram ameaçados todos os que resistiam a prestar o seu consentimento aos injustos decretos do imperador.
Santo EUSÉBIO DE VERCELLI foi um dos insignes prelados que defenderam em Rimini a fé católica contra todo o poder dos arianos, sendo por isso desterrados das suas sés. Na carta que escreveu ao nosso Santo GREGÓRIO, elogia-lhe a constância em se ter recusado a tratar com os bispos que, no conflito de Rimini, tinham comunicado com Ursário e Valente defensores da heresia,.
Finalmente,  cheio de merecimentos, depois de governar a sua Igreja por muitos anos como zeloso pastor, morreu no Senhor pelos fins do século IV:

Maria de Santa Eufrásia Pelletier 
(Rosa Virgínia Pelletier), Santa 



Em Angers, França, Santa MARIA DE SANTA EUFRÁSIA (Rosa Virginia Pelletier) virgem que para acolher misericordiosamente as mulheres de má conduta chamadas «Madalenas» fundou o Instituto das Irmãs do Bom Pastor. (1808)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

.

ROSA VIRGÍNIA PELLETIER viu a luz em Noirmountier, França, a 31 de Julho de 1796, filha de um médico piedoso e caritativo, que morreu quando a nossa santa, seu oitavo filho, não tinha mais de dez anos. Colocada como interna num Colégio de Ursulinas, e depois em Tours numa comunidade religiosa em formação. ROSA não ocultou o seu desejo de abraçar mais tarde o caminho dos conselhos evangélicos. Sendo jovem muito alegre, mas distintíssima e muito ponderada, orientou-se, no meio das provas dirigidas pelas suas mestras, para a congregação do Refúgio ou do Bom Pastor, fundada em 1641 por São JOÃO EUDES.
A Irmã MARIA DE SANTA EUFRÁSIA - tinha 19 anos - aplicava-se principalmente a meditar a Sagrada Escritura, mas também a examinar os pormenores da organização do instituto e dos seus progressos possíveis. O que tinha em vista, e realizou quando foi eleita Superiora em 1825, era o ramo das Madalenas, distinto das Penitentes e das Preservadas, constituindo verdadeira congregação de Religiosas recrutadas sobretudo entre as arrependidas.
Os oito anos que decorreram entre a profissão religiosa da Irmã MARIA e a sua eleição foram utilizados em penetrar a psicologia das penitentes: «Tratava essas jovens como se visse em cada uma tanta delicadeza e boa vontade, como ela pela sua parte lhes mostrava». Foi durante os seus dois triénios que a Madre MARIA DE SANTA EUFRÁSIA organizou as suas MADALENAS: encerradas como todas as outras internas, viviam à parte e seguindo numa vida dura; rezavam o ofício e recebiam direcção espiritual apropriada. O empenho da superiora não a isentava de melhorar o vestuário, a alimentação e as instalações do seu rebanho., Em Tours havia então, em 1830, 70 penitentes, 12 Madalenas e 80 órfãs que requeriam ser preservadas. O pensamento que guiara A MADRE EUFRÁSIA na mais notável inovação deste apostolado foi a grande estima do valor santificante da vida religiosa: uma vida de oração, como a que ela propunha às Madalenas, "valia mais que mil belas palavras das Irmãs, destinadas a converter essas pobres raparigas». para além mesmo desta iniciativa o espírito da fé de MADRE PELLETIER teve sempre de exercitar-se , pois os revezes não faltaram.Os traficantes da inocência feminina provocaram repetidamente revoltas ou ataques contra as religiosas. As desordens de 1830 causaram a partida de bastantes noviças; mesmo a natureza da obra não deixava de exigir, da parte dos protectores, certa confiança na superiora, mas não deixava de haver hesitações em a oferecer às cegas. E os superiores eclesiásticos , temendo que a autoridade que tinham não fosse respeitada ao tratar-se de instituir um posto de superiora geral, não reservaram a oposição que sentiam. "Os princípios de Angers (lá se tinha ela fixado em 1831) firam muito custosos: sem móveis, sem cobertores, sem vestuários, por vezes sem alimentação, ficámos um ano sem Missa. fora do domingo e da quinta-feira. O Senhor Bispo tinha o ar de não saber da nossa existência, e outras pessoas, que desejavam fazer-nos bem , julgavam que nós éramos riquíssimas". Mas o santo fervor não desfaleceu nunca. A MADRE escrevia depois das espoliações e perseguições de 1848: «As lágrimas correm às torrentes , mas a paz mantém-se... O Pai de Família vem semear entre nós cruzes bem pesadas; é para que, desenvolvendo-se em nós mais profundamente as raízes da humildade , nos possamos desenvolver e elevar-nos mais e mais».
A virtude cardeal da fortaleza explodiu na Santa quando, tendo-se a congregação desenvolvido, foi preciso pensar em dar-lhe organização canónica definitiva. Tendo consciência do papel mundial do seu instituto, a fundadora pretendia colocá-lo sob a protecção da santa Sé e para isto ligá-lo directamente a Roma, de maneira que nenhum Bispo pudesse mudar fosse o que fosse nas Constituições.
Apoiada no Bispo de Angers e apesar da oposição de uma dúzia de bispos franceses, a Madre PELLETIER conseguiu obter do Papa GREGÓRIO XVI que desse à congregação um cardeal protector. O cardeal ODESCALCHI -. tinha contribuído para a restauração beneditina e dominicana em França e não havia quem  não o considerasse homem santíssimo - veio a ficar superior geral. O desenvolvimento magnifico do instituto, a partir deste ano de 1835, exigiu que a Madre MARIA DE SANTA EUFRÁSIA exercesse uma vigilância e uma actividade de cada momento: a unidade da obra - do seu espírito e dos seus esforços - tinha de manter-se. A formação de mais de uma centena de noviças exigia sobretudo muita solicitude maternal, isto para ão falatr das fundações da Europa, na ´África e na América, e dos cuidados que as tinham de acompanhar. A Santa dedicava a tudo isto valentia, gozo sobrenatural profundo e abandono nas mãos de deus, admirável. "Tendo concluído todas as nossas na Cruz, amo_as acoima da minha própria vida; depois, este amor está baseado em Deus e no conhecimento da minha miséria, pois reconheço que, se tivesse tanto tempo de profissão como elas, não suportaria nem as privações nem os trabalhos que elas suportam».
Como os Santos todos, também a Madre PELLETIER foi alma de muita oração. A actividade incansável não a impediu de se elevar até alto grau da união mística. "Quando não tiverdes senão Deus, minhas queridas Filhas, a vossa oração será ,mais pura, a vossa prece mais fervorosa... Eu consentiria em estar muito tempo privada da felicidade do Céu, contanto que, na terra, tivesse Nosso Senhor para amar na Eucaristia  almas para salvar... Ah! Minhas filhas, quanta fé nos dão as cruzes!..."
A ela se deve a Congregação de Nossa Senhora da caridade do Bom Pastor de Angers, também viva em Portugal.
Em 1868, uma crise de fígado e um cancro só tarde descoberto venceram as forças da Madre MARIA DE SANTA EUFRÁSIA PELLETIER. A 24 de Abril, separou-se a alma do corpo, que iria ficar sem corrupção aparente durante várias dezenas de anos. «Sinto Deus em mim e a sofrer comigo».
Foi PIO XII quem a canonizou a 2 de Maio de 1940.




MARIA CLEÓFAS e SALOMÉ, Santas

   

Em Jerusalém, a comemoração das santas mulheres MARIA CLEÓFAS e SALOMÉ que, juntamente com MARIA MADALENA ao amanhecer o dia de Páscoa se dirigiram ao sepulcro do Senhor para ungir o seu corpo e foram as primeiras a ouvir o anúncio da Ressurreição. 



ALEXANDRE, Santo


Em Lião, cidade da Gália, hoje França, Santo ALEXANDRE mártir, que três dias depois da paixão de Santo EPIPÓDIO foi arrastado para fora do cárcere espancado e cravado numa cruz, exalou o seu espírito. (178)

ANTIMO e companheiros, Santos



Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santo ANTIMO bispo e companheiros mártires na perseguição do imperador Diocleciano; ANTIMO, por ter confessado a fé, foi decapitado e assim recebeu a glória do martírio, seguido por toda a multidão do seu rebanho, dos quais, por ordem do juiz, uns foram decapitados, outros lançados às chamas, outros finalmente metidos em pequenas barcas e afogados no mar. (303)




DEUSDADO, Santo



Em Blois, na Gália Lionense, hoje França, São DEUSDADO diácono e abade que, depois de ter vivido como anacoreta foi guia de vários discípulos que com ele formaram uma comunidade. (séc. VI)


MELITO, Santo



Em Cantuária, na Inglaterra, São MELITO bispo que foi enviado à Inglaterra como abade pelo papa São GREGÓRIO MAGNO posteriormente ordenado bispo dos Saxões orientais por Santo Agostinho e, depois de passar muitas tribulações nomeado para a ilustre sede episcopal de Cantuária. (624)

VILFREDO, Santo


Em York, Nortúmbria, Inglaterra, São VILFREDO bispo que exerceu com grande empenho o seu ministério durante 45 anos e, constrangido impetuosamente a ceder a outrem a sua sede, terminou em paz os seus dias entre os monges de Ripon, de quem tinha sido abade. (709)

EGBERTO, Santo


 Em Iona, ilha da Escócia, Santo EGBERTO presbitero e monge que trabalhou com grande diligência na evangelização de várias regiões da Europa e, já em avançada idade, reconciliou os próprios monges de Iona com o uso romano no cômputo da Páscoa e, ao terminar a celebração da solenidade pascal, partiu para a Páscoa eterna. (729)


GUILHERME FIRMATO, Santo



Em Mortain, na Normandia, França, São GUILHERME FIRMATO eremita que sendo cónego e médico em Tours, depois de uma peregrinação a Jerusalém, passou o resto da sua vida na solidão. (1103)




BENTO (Ângelo) MÉNNI, Santo


Em Dinant, França, São BENTO (Ângelo) Ménni, presbitero da Ordem de São João de Deus, que fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. (1914)

MARIA ISABEL HESSELBAD, Beata



Em Roma, a Beata MARIA ISABEL HESSELBAD virgem , natural da Suécia, que depois de longo tempo de serviço num hospital, reformou a Ordem de Santa Brígida dedicando-se especialmente à contemplação , à caridade para com os necessitados e à união os cristãos. (1957)

... E AINDA  ...

3 MERCEDÁRIOS MÁRTIRES DE PARIS, Santos


A Parigi, tre Santi mercedari che difendevano la fede cattolica con la predicazione e la santità della loro vita, vennero crudelmente uccisi dagli eretici Ugonotti e vittoriosi raggiunsero la grande schiera dei martiri nel regno celeste

ELIAS IOREST e SAVA BRANCOVICI, Santos

    

San Iorest il Confessore nacque in Transilvania e ricevette al battesimo il nome di Elia. Entrato nel monastero di Puta, assunse il nome religioso di Iorest. Nel 1640 il principe Basilio Lupu di Moldavia propose il suo nome quale successore del metropolita Gennadio di Ardeal. Dopo un periodo di esilio fece ritorno in Moldavia come vescovo di Hushi. Morì il 24 aprile 1657. San Sava Brancovici nacque ad Inau intorno al 1620 da una famiglia serba dell'Herzegovina. Al battesimo ricevette il nome di Simeone. Entrò nel monastero di Comana in Bucharest. Sposatosi, divenne sacerdote, finché nel 1656 fu eletto metropolita di Ardeal. Morì il 24 aprile 1683. Entrambi festeggiati al 24 aprile, questi santi metropoliti furono accomunati anche dalla lotta al protestantesimo che in quel tempo penetrava in Transilvania.

HERMÍNIO, Santo


Mons. Marc'Antonio Oddi, vicegerente di Roma e poi vescovo di Perugia, donò al fratello Giacomo, arcidiacono del capitolo di quella cattedrale, due "corpi santi" tratti dalle catacombe romane: uno si diceva essere quello della martire Agnesia e fu donato al capitolo, I'altro, quello di Erminio, fu posto nella chiesa di S. Benedetto fuori le mura, oggí officiata dalle Clarisse. Il corpo di E. fu trasferito nella predetta chiesa il 23 aprile 1662, con grande pompa e sfarzosa processione il cui racconto si trova in un ms. della Biblioteca comunale di Perugia (Ms. 1859, ff. 4-31) e fu posto sotto l'altare maggiore in "una urna di legno intagliato e dorato". Il Lanzoni riferisce che nella suddetta chiesa " trovasi l'iscrizione: Hermirzius plumbatis coesus, con la corona, con la palma e con lo stesso monogramma alla destra ", ma aggiunge che essa è spuria; e certamente lo è, perché dalla relazione della traslazione del corpo di Erminio a Perugia, contenuta nel ms. sopraccitato, si deduce chiaramente che essa fu preparata proprio per quella occasione. Trattandosi di un " corpo santo", non si possono avere notizie né sulla personalità, né sul martirio di Erminio; tuttavia Clemente XIII (1753-69) concesse l'indulto di celebrare in suo onore la Messa votiva e la festa è tuttora celebrata il 24 aprile


IVO, Santo

Il nome Ivo è molto diffuso in Europa, prendendo secondo i luoghi delle varianti, così in Italia è Ivo o Ivone, in Spagna Ivo o Ivano, Yves in Inghilterra e Francia. Proviene quasi certamente dal celtico ‘ivos’ che vuol dire ‘legno di tasso’; il tasso, infatti, per i Celti era un’albero sacro, con cui venivano fabbricate sia le armi sia le abitazioni.


LUPICINO, Santo


Tutto quanto sappiamo di questo santo è tratto dalla notizia a lui dedicata da s. Gregorio di Tours nelle sue Vitae Vatrum (13, in PL, LXXI, coli. 1064-67). Secondo Gregorio, il quale aveva ottenuto le sue informazioni da un prete ottua­genario, Lupicino era un uomo di grande santità che andava elemosinando di casa in casa. A metà della sua vita si ritirò « ad vicum Berberensem qui nunc Lipidiaco dicitur » dove si installò tra le mura in rovina e condusse un'esistenza di recluso, nascon­dendosi alla vista degli uomini.
Gli passavano il pane da un finestrino ed egli cantava i salmi per tutto il giorno, facendo peni­tenza e portando una grossa pietra sul capo. Molti ammalati andavano a visitarlo ed egli li guariva tracciando su di essi il segno della croce. Tre giorni prima di morire, preannunciò la propria fine a un suo servitore e fece chiamare la gente del vici­nato, cui rivolse un discorso edificante

MÁRTIRES DO GENOCÍDIO ARMÉNIO, Santos

La persecuzione scatenata, tra il 1915 e il 1918, dai turchi nei confronti del popolo armeno residente in Anatolia e nel resto dell’Impero Ottomano rappresenta forse il primo esempio dell’epoca moderna di sistematica soppressione di una minoranza etnico-religiosa. Una campagna di eliminazione che non scaturì soltanto dell’ideologia, scopertamente razzista, del sedicente Partito “modernista e progressista” dei Giovani Turchi, ma trasse le sue origini più profonde anche dall’innata, anche se inconfessabile, insofferenza che i mussulmani ottomani e curdi di Anatolia hanno sempre manifestato nei confronti di una minoranza cristiana, quella armena, portatrice di valori religiosi e culturali semplicemente diversi

MAURÍCIO, JORGE e TIBÉRIO, Santos

Un’antica leggenda locale, raccolta dagli scrittori subalpini dei secc. XVI-XVIII e ormai quasi completamente spenta, assegna a Pinerolo tre santi: Maurizio, Giorgio e Tiberio, i quali, scampati all’eccidio dei loro commilitoni della legione tebea, sarebbero pervenuti nelle terre presso Pinerolo e qui avrebbero trovato gloriosa la morte, dopo averne cristianizzato gli abitanti. Questa tradizione si collega ad altre leggende locali, secondo cui anche altri soldati tebei, quali s. Secondo e s. Valeriano, avrebbero incontrato il martirio rispettivamente nei vicini paesi di S. Secondo e di Cumiana


»»»»»»»»»»



&&&&&

Localização do Bairro do Viso - Porto 




»»»»»»»»»»»»»»»»


»»»»»»

Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


"""""""""""""""

Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  









Igreja de São Paulo do Viso

(Salão paroquial e Capela da Ressurreição)

P  O  R  T  O


ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 23 de abril de 2019

Nº 54 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 23 DE ABRIL DE 2019,

Nº  54


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 23 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



51º Bispo do Porto




DOM 
FREI ANTÓNIO DE SOUSA


Bispo do Porto
1758-1766




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta apenas a seguinte indicação na Lista dos Bispos do Porto:


Frei António (II) de Távora 

(1757-1766)



*************



Por outro lado no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopalna CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo DOM FREI ANTÓNIO DE SOUSA (ex-TÁVORA)  e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 8 Anos de 1758 até 1766. 




A transcrição é como segue:


DOM FREI ANTÓNIO DE SOUSA (ex-TÁVORA) nasceu a 6 de Setembro de 1690, no lugar de Cacilhas, freguesia de Almada, Setúbal, com o nome de ANTÓNIO LUÍS DE TÁVORA, apelido este que abandonaria por razões adiante descritas. Era o segundo filho de António Luís de Távora, 2º marquês de Távora, 4º conde de São João da Pesqueira e de Dona Leonor Maria Antónia de Mendonça, filha de Henrique de Sousa Tavares da Silva, conde de Miranda, 1º marquês de Arronches e governador da Relação do Porto.
Professou e, posteriormente, foi ordenado no convento de Nossa Senhora da Graça, de Lisboa, da Ordem dos Eremitas Calçados de Santo Agostinho, a 8 de Setembro de 1716. Em seguida ingressou na Universidade de Coimbra onde se formou em teologia.
A 15 de maio de 1734 foi eleito provincial dos agostinhos eremitas, e, em 1754, nomeado para governar a provincia e admitido como Prelado da Ordem. No exercício deste cargo iniciou a construção do novo edifício do convento de Penafirme, e, a despesas pessoais, ornamentou e edificou vários espaços da igreja e do convento da Graça, nomeadamente a biblioteca que revestiu com estantes com mais de 14 mil volumes.
Encontrava-se em Lisboa, no convento da Graça quando se deu o Terramoto de 1755. Apesar dos grandes estragos sofridos pela igreja e pelo mosteiro, DOM FREI ANTÓNIO tentou restaurar o mais depressa possível a normalidade na vida dos religiosos e, em paralelo, prestar auxilio aos habitantes da cidade. A sua acção merecer-lhe-ia uma portaria régia de louvor e agradecimento emitida a 5 de Dezembro de 1755.
O seu papel como provincial dos frades gracianos aliado ao facto de pertencer a uma das famílias mais prestigiadas e mais influentes do Portugal de Setecentos terão sido razoes suficientes para o rei Dom José, com a aquiescência do seu ministro, SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO E MELO (marquês de Pombal) o ter apresentado Bispo do Porto, a 21 de Agosto de 1756. De facto, a eleição de um TÁVORA para a cátedra portucalense pode causar alguma perplexidade, mas deve ser vista como numa possível manobra do Marquês de Pombal para "obter o favor de facções que ele reconhecia como sendo poderosas, ou até para não levantar suspeitas quanto ás estratégias que projectava para estrangular o valimento que estes sacerdotes ainda tinham no centro político" .
(PAIVA, 2006, P. 540)
DOM FREI ANTÓNIO seria confirmado pelo papa BENTO XIX a 30 de Março de 1757. Tomou posse a 25 de maio seguinte, pela mão do seu procurador, FREI AURÉLIO DE SÃO TOMÁS, que ficaria como provisor e governador interino do Bispado, e foi sagrado em Évora, no dia 3 de Julho. Só a 5 de Fevereiro de 1758 chegaria ao Porto, tendo-se instalado na Quinta do Prado e realizando a sua entrada solene na cidade apenas em Junho desse ano.
Poucos meses depois, a 3 de Setembro de 1758, o rei Dom José foi vítima de um  atentado contra a sua vida. Como culpados foram imediatamente indicados e presos, o Duque de Aveiro e vários membros da familia dos Távoras, além de outras pessoas. Julgados em processo sumário, foram condenados à pena capital, entre outros, a 3ª Marquesa de Távora, sobrinha de DOM FREI ANTÓNIO, o 4º Marquês de Távora e seu irmão José Maria de Távora, sobrinhos netos do Prelado e o 11º Conde de Atouguia, casado com uma sobrinha neta do Bispo. Este processo acabaria por afectar toda a familia, uma vez que, por sentença de 12 de Janeiro de 1759, o apelido Távora deixaria de poder ser usado sob pena de desnaturalização e confisco. Por essa razão DOM FREI ANTÓNIO passaria a ser conhecido pelo sobrenome SOUSA, que lhe advinha do ramo materno.
Provavelmente pela necessidade de se manter discreto, numa época tão conturbada, DOM FREI ANTÓNIO DE SOUSA pautou o seu governo pela modéstia e austeridade. Não deixou, no entanto, de ter um papel relevante nas obras realizadas nas igrejas de Nossa Senhora da Vitória, São Nicolau e Santa Cruz do Bispo. A primeira foi edificada entre 1756 e 1766 para substituir uma pequena capela  que se tornara exígua  como templo paroquial. Na sua fachada encontra-se o brasão dos Sousas de Arronches, familia a que pertencia DOM FREI ANTÓNIO, que, aliás, pagou a maior parte das obras, às suas custas. A Igreja de São Nicolau, por sua vez, tinha sido destruída num incêndio, em 1758, tendo sido necessário reconstruí-la desde os alicerces. Foi reaberta ao público em 1762 e ostenta, na sua frontaria, as armas de fé do Prelado. DOM FREI ANTÓNIO foi também responsável pela construção da igreja paroquial de Santa Cruz do Bispo, em cuja fachada se encontram, igualmente, as armas do antístite
O mosteiro de São João Novo, dos eremitas Agostinhos a que o Bispo pertencia, beneficiou também, largamente, do auxilio de DOM FREI ANTÓNIO DE SOUSA, Aqui o Prelado  mandou fazerr a tribuna do altar-mor, completou o claustro que estava inacabado, reconstruiu um dormitório que ameaçava ruína, mandou fazer uma casa destinada à biblioteca do convento, que dotou com muitos livros, e muniu a sacristia de paramentos e alfaias litúrgicas de grande valor.
DOM FREI ANTÓNIO DE SOUSA dedicou ainda particular atenção ás obras de caridade, protegendo e patrocinando várias instituições, como a Irmandade de Nossa Senhora do Terço e Caridade, cujos,primeiros estatutos aprovou, e a Santa casa da Misericórdia do Porto, de quem foi, por duas vezes, provedor. No exercício dessa função, interessou-se, especialmente, pelo funcionamento dos seus hospitais, com os quais despendeu avultadas quantias, de modo a garahtir a assistência médica aos mais necessitados.
Como pastor da sua Igreja, DOM FREI ANTÓNIO DE SOUSA mandou visitar a diocese deixando escritos capítulos gerais, nos livros de visitações que revelam a sua preocupação face aos comportamentos desviantes praticados pelos membros do clero.
Da sua lavra sairam várias pastorais, como a de 17 de Outubro de 1757, onde proibia a comunicação com os jesuítas, fosse verbal ou escrita. esta pastoral vem no seguimento da proscrição, desnaturalização e expulsão de Portugal da Companhia de Jesus, ordenada pelo marquês de Pombal, a 3 de Setembro de 1758, ainda na senda do processo  relativo à tentativa de assassinato do monarca. Em pastoral anterior, de 19 de Janeiro de 1759, e também em cumprimento da ordem régia, DOM FREI ANTÓNIO  suspendeu os inacianos de confessar e pregar no seu Bispado.
DOM FREI ANTÓNIO DE SOUSA faleceu, subitamente, na quinta de Santa Cruz no dia 4 de Junho de 1766, tendo sido sepultado no panteão dos bispos na capela-mor da catedral do Porto. Pela sua dignidade e carácter de esmoler, comparam-no os cronistas a São TOMÁS DE VILANOVA, seu companheiro de hábito (FLOREZ, 1766, p. 251)

**********



*********


******




Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...