sábado, 27 de abril de 2019

Nº 58 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 27 DE ABRIL DE 2019,

Nº  58


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 27 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



55º Bispo do Porto




DOM 
ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ DE CASTRO


Bispo do Porto
1799-1814




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta além da indicação abaixo, uma biografia e um retrato (que não publico aqui, por ser um pouco extensa) e também porque é mais ou menos idêntica à da Cronologia da Diocese:


António de São José de Castro
1799-1814



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Por outro lado no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopalna CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo Dom ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ DE CASTRO e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 15 Anos de 1799 até 1814 




A transcrição é como segue:


Dom ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ DE CASTRO nasceu em Lisboa, na freguesia de Santa Isabel, muito provavelmente no ano de 1741. Era filho ilegítimo de Dom António José de Castro, 1º Conde de Resende, almirante de Portugal, senhor da Casa de Resende, donatário do seu concelho e de várias vilas e terras no reino e no Brasil, casado com Dona Teresa Xavier da Cunha e Távora, filha dos 4ºs condes de São Vicente. Era meio-irmão de Dom FRANCISCO RAFAEL E CASTRO, principal da igreja patriarcal de Lisboa, reformador e reitor da Universidade de Coimbra.
Iniciou a sua formação no seminário episcopal de Coimbra tendo, posteriormente, ingressado na Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli, em Évora, que pertencia à Ordem de São Bruno. Nesta Instituição leccionou teologia moral, apesar de não ter adquirido formação superior em tal matéria. Veio a ser ordenado presbítero a 3 de Dezembro de 1775, na igreja patriarcal de Lisboa. Foi durante a vivência no convento eborense que fez copiar um dos manuscritos que pertencia à respectiva livraria, a saber: a reputada obra Da Virtuosa Benfeitoria, escrita nos princípios do século XV pelo infante e regente Dom Pedro, filho de Dom João I e irmão de Dom Duarte. Por achar o texto de elevado interesse, remeteu um exemplar à Academia de Ciências de Lisboa que, mais tarde, o recebeu como sócio honorário. Neste período procedeu, também, à reimpressão  dos opúsculos de João de Barros, Grammatica da Língua Portuguesa, Cartinha para aprender a ler e Dialogo da viciosa vergonha, num volume intitulado Compilação de várias obras do insigne portuguez João de Barros editado em 1785.
Em 1789 foi nomeado prior do convento da Cartuxa de Nossa Senhora do Vale da Misericórdia, em Laveiras, na freguesia de Caxias concelho de Oeiras.
DOM FREI ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ foi eleito Bispo do Porto pelo principe regente Dom João, futuro rei Dom João VI, a 13 de Junho de 1798. Tomou posse da Diocese por procuração, a 15 de fevereiro de 1799, continuando no lugar de provisor o Dr. Manuel Lopes Loureiro. Fez a sua entrada solene na cidade volvidos quatro anos, a 19 de setembro de 1802.
Apesar de fisicamente distante, DOM FREI ANTÓNIO não deixou de exercer os seus deveres pastorais, publica ndo cartas e editais, e de, no seu papel de colaborador do poder estatal, contribuir para a execução das medidas político-governamentais do principe regente.
Mas uma das primeiras medidas deste Prelado foi a criação de um  seminário diocesano. Recebida a autorização regia e a licença pontifícia, DOM FREI ANTÓNIO DE CASTRO instituiu o seminário episcopal de Santo António, na Quinta do Prado, por provisão datada de 20 de Junho de 1804. Apesar das obras não estarem ainda concluidas, o seminário iniciou a leccionação no ano escolar de 1811/1812 tendo-lhe o bispo outorgado os respectivos Estatutos a 4 de Janeiro de 1812.
Como patrocinador do papel das ordens Terceiras na cidade, lançou a 17 de Abril de 1803, a primeira pedra da igreja da Santíssima Trindade, e, a 19 de Maio de 1805, fez a sagração da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco. O quadro deste antístite portuense que se conserva na galeria de retratos dos benfeitores da venerável ordem da Lapa é também revelador do seu apoio a esta instituição.  DOM FREI ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ foi, igualmente, membro da Irmandade dos Clérigos, presidiu a sessões da respectiva Mesa e à reforma dos seus estatutos, como se recorda num retrato do Prelado que ainda hoje é visível na secretaria da igreja desta Irmandade.
No exercício do seu múnus pastoral, publicou uma carta, a 23 de Novembro de 1804, Sobre os capitolos da Visita do Bispado e outras determinações, que se centra, em especial, na vigilância e na disciplina dos clérigos e na importância da organização de reuniões arciprestais do clero.
Mas a sua acção como Prelado e lider eclesiástico do povo portuense seria posto à prova aquando das invasões francesas. De facto, DOM FREI ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ, à semelhança do Patriarca de Lisboa e dos restantes Bispos do reino, acabaria por optar, inicialmente, por uma posição de não resistência aos ocupantes. Por essa razão, a 5 de dezembro de 1807 publicou uma pastoral exortando os seus diocesanos a respeitar as tropas francesas e espanholas, que deviam ser vistas como aliadas, pedindo aos párocos que difundissem as ordens do Principe Regente que iam, precisamente, nesse sentido. Pouco tempo depois, a 18 de janeiro de 1809 numa nova pastoral, DOM FREI ANTÓNIO agradece aos portuenses o acolhimento prestado aos invasores, solicitando-lhes que continuassem a manter essa postura. E com este mesmo tom, o Prelado enviaria outra carta aos seus diocesanos, a 21 de maio desse mesmo ano, e, manifestando a sua preocupação com possiveis tumultos, ordena aos  párocos que cancelem todas as procissões quaresmais. Esta pastoral é reveladora das mudanças que se avizinhavam. De facto, a conjuntura política acabaria por se alterar e com ela também a posição do Prelado. A revolta anti francesa de Junho de 1808 catapultaria DOM ANTÓNIO para o lugar de presidente governador da Junta Provisória do Governo Supremo, a qual se constituiu  no dia 19 desse mês. Esta Junta estaria em funções até finais de setembro, uma vez que nessa altura já se havia restabelecido a regência nomeada por Dom João VI, sendo o Bispo do Porto nomeado membro do respectivo Conselho.
Tendo em conta a nova realidade DOM FREI ANTÓNIO escreve aos seus fiéis, a 14 de Julho de 1808, pedindo-lhes que fizessem preces, promovessem jejuns, procissões de penitência e grandes solenidades em acção de graças pelo bom êxito da restauração nacional e das autoridades regentes. Em nova carta pastoral, de 27 de Setembro seguinte, renova os pedidos de oração e louvor pelo êxito das armas portuguesas ao mesmo tempo que se centra na reforma da sociedade e dos costumes dos fiéis, nomeadamente, no cuidado com a forma de vestir.
Nos inícios de 1809, DOM FREI ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ DE CASTRO foi nomeado Patriarca de Lisboa, mas em Março, aquando da segunda invasão francesa, o Prelado ainda permanecia no Porto. DOM FREI ANTÓNIO convocou, então, a Junta provisória extinta no ano anterior de modo a organizar e chefiar a defesa militar da cidade, que se proveu, inclusivamente, com um corpo de 600 eclesiásticos. Os seus esforços foram malogrados e o Bispo acabaria por abandonar o Porto que sucumbiu ao exército francês no dia 29 de março. Por ausência do Prelado, o cabido viu-se obrigado a declarar a Sé impedida sendo o governo da diocese entregue ao vigário/geral e ao provisor. Esta situação foi fruto do desencontro de informações, provocada esta pelo rebuliço das invasões, e terminaria pouco tempo depois das tropas anglo-lusas recuperaraem a cidade  a 12 de maio de 1809. Assim, a 23 de Junho já o cabido estava informado da presença de DOM FREI ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ em Lisboa, congratulando-o pela eleição como vigãrio capitular do Patriarcado e a promoção a Patriarca dessa diocese Por se encontrar ausente, o Prelado nomeou provisor do Bispado do Porto o Dr. TEODORO PINTO COELHO DE MOURA vigário-geral de Penafiel. Ainda nesse ano, a 29 de Agosto, o bispo ordenou a execução de um inventádos bens do paço.
A situação político-eclesiástica da Europa haveria de impedir que DOM FREI ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ fosse confirmado Patriarca de Lisboa. E foi com o título de eleito que faleceu a 12 de Abril de 1814, no palácio da Mitra, em Marvila. Por sua vontade foi sepultado na igreja da Cartuxa de Laveiras, dois dias depois, no seguimento de um  cortejo fúnebre a que acorreram inúmeras autoridades e que contou com honras militares que demonstravam a importância do Bispo Cartuxo. No Porto, o cabido, que assumiu as despesas do funeral por falta de meios deixados por DOM FREI ANTÓNIO, e outras instituições eclesiásticas, associaram-se e promoveram também manifestações de luto pela morte do seu Prelado.
Apelidado de "alma da resistência aos franceses em 1808" (FERREIRA, 1923, p.417), a figura de DOM FREI ANTÓNIO DE SÃO JOSÉ DE CASTRO ficaria para sempre associada ao conturbado período das invasões revelando, durante essa conjuntura, as suas qualidades  de "energia, coragem, prudência e tacto diplomático... (de) pastor solícito... (de) político consumado... (e de) generalíssimo incansável"  
(TAVARES, 2009, p. 61/62)







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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Nº 3 8 2 1 - SÉRIE DE 2019 - (117) - SANTOS DE CADA DIA - 27 DE ABRIL DE 2019 - Nº 171 - DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 8 2 1


Série - 2019 - (nº 1  1  7)


27 de ABRIL de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 7 1

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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NOSSA SENHORA DE MONSERRATE
     


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:
O mosteiro de Monserrate situa-se a 40 kms da costa mediterrânica, perto de Barcelona, entre penhascos «serrados»(daqui o nome de Monserrate - Montserrat - monte serrado - em catalão), de uma beleza extraordinária. É centro de peregrinações conhecido mundialmente, e no qual se venera a imagem românica da Virgem de Monserrate ou Montserrat, que os fiéis invocam carinhosamente como «La Morenita» pela cor escura do seu rosto.
 A lenda atribuí a São LUCAS a autoria da santa imagem. Escondida numa cova, durante a invasão dos árabes, teria sido descoberta milagrosamente por uns pastores. Quando o bispo e os seus acompanhantes estaria, a trasladar solenemente a imagem, não terão podido prosseguir o seu caminho e tiveram que deter-se precisamente onde agora se encontra o santuário. Compreenderam, então, que a Senhora desejava permanecer na montanha e edificaram ali a sua primeira ermida.
Esta lenda popular tem a sua profundidade teológica: MARIA escolheu  este lindo lugar para se sentir próxima dos seus filhos e atraí-los a Jesus, seu Salvador. Assim o compreendeu e expressou, em palavras inspiradas, JOÃO PAULO II na sua peregrinação a Monserrate, no dia 7 de Outubro de 1982: «Monserrate figura, felizmente, entre aqueles santuários que (...) tive o gosto de qualificar como «sinais de Deus», da sua irrupção na história humana»
Os monges beneditinos que estão ao serviço deste santuário desde o século XI, são testemunhas das inumeráveis conversões que por intercessão da Santíssima Virgem, se operam neste lugar santo. É frequente que muitos que aqui sobem como simples turistas, desçam como autênticos peregrinos da fé.
Todos estes são herdeiros e continuadores de inumeráveis peregrinos que através dos séculos encontraram, aqui novo alento no seu seguimento de Jesus Cristo: INÁCIO DE LOIOLA, PEDRO NOLASCO, VICENTE FERRER, FRANCISCO DE BORJA, JOÃO XXIII...




ZITA, Santa



Em Lucca, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, Santa ZITA, virgem de origem humilde que, entregue com doze anos de idade ao trabalho dom´+estico da família Fatinélli, permaneceu com admirável paciência ao seu serviço até à morte. (1278)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


Foi discutido entre especialistas de Dante se a alusão que um demónio negro faz aos «anciãos de Santa ZITA», isto é, às autoridades de Lucca, implica porventura falta de reverência àquela Santa, que era apenas uma pobre criada ou empregada doméstica. Mas Dante, se bem que de natureza soberba e escarnecedora, não podia distinguir entre Santas nobres e Santas de humilde condição, porque a santidade está acima de qualquer diferença social. Dante, Com o nome de Santa ZITA, quer simples e inevitavelmente indicar a cidade de Lucca, que tinha culto especial por aquela que serviu o Senhor servindo - acima dos seus patrões - os pobres que são, não apenas os amigos de Jesus, mas o próprio Jesus, escondido sob os trajes dos necessitados.
ZITA nascera de facto, perto de Luca, em 1218, de família de trabalhadores da terra. Destituída de qualquer especial instrução, desde criança tinha escolhido para si uma regra de comportamento religioso, perguntando-se unicamente: «Isto agrada ao Senhor? Isto desagrada a Deus?» Maiorzinha, os pais entregavam-lhe um cesto de verdura ou fruta, para vender pelas ruas da cidade, O aspecto da menina, os seus modos e a sua atitude forma notados por um dos mais ricos e nobres cidadãos de Luca, que a pediu aos pais como empregada.
ZITA tinha 18 anos quando entrou na casa dos Fatinelli. Trocado o campo pela cidade, deixava a casa paterna aldeã para transferir-se para um grande palácio. A coisa em si, se podia ter certa sedução, apresentava também não,poucos perigos. Para uma inexperiente menina de 198 anos, havia o perigo de cair nos fáceis ardis da vida citadina. A casa dos Fatinelli, é certo, era governada com princípios de severa moralidade, mas a criadagem, numerosa e variada, poderia, se não corromper mesmo, pelo menos deformar a alma ingenuamente dócil da jovem campónia ZITA, Mesmo entre os Fatinelli, continuaria a mesma linha de proceder, interrogando-se: «Isto agrada ao Senhor? Isto desagrada a Jesus?» Ao Senhor agradava de facto que todas as manhãs, com licença da patroa, ela fosse à primeira Missa, na igreja vizinha, quando as companheiras ainda dormiam. E, de regresso a casa, ao Senhor agradava que ela satisfizesse todas as pesadas e preocupantes incumbências caseiras, a que se dedicavam as mulheres daqueles tempos.
Uma manhã , ZITA demorou-se em oração na igreja mais do que era costume. Quando saiu e reparou que o sol já batia nas cornijas do palácio, teve medo de ter descuidado os seus deveres caseiros. A hora de receber a padeira já tinha passado, sem que  ZITA desse conta. Ansiosa e confundida, correu à cozinha. mas, o pão, que ela devia ter preparado, brilhava já, dourado e bem cheiroso, em cima da toalha. nenhuma outra empregada a tinha substituído no trabalho, e o milagre era devido Aquele a quem agradava que ela começasse o dia com oração.
Todas as sextas-feiras da semana, atropelavam-se os pobres da cidade à porta do palácio. ZITA a de maior confiança entre toda a criadagem, tinha a missão de distribuir as esmolas. Mas às do patrão desejava ela juntar sempre alguma coisa de seu. jejuava ou limitava-se no comer, para conseguir pôr de parte mais comida para os pobres de Jesus, a quem deu também roupa sua. Depressa chegou aos ouvidos do senhor que ZITA dava aos pobres mais do que ele destinara. E era verdade, mas esse mais, não lhes pertencia; representava o supérfluo da criada, sóbria de modo até um pouco incrível.
Um dia, encontrando ZITA com o avental cheio de comida, perguntou-lhe severamente o que levava. «Flores e folhas» respondeu a rapariga. E flores e folhas caíram do avental aberto. Flores de caridade e folhas de generosidade. Assim foi que, na casa dos Fatinelli, ZITA se tornou a empregada santa, que os patrões quiseram tomar como membro de família. Mas ZITA não tomou nunca confiança nem sobranceria. manteve-se empregada, até perto dos 60 anos, sempre solícita e serena, sempre pontual e obediente, sempre paciente e benéfica.
Nunca foi incómoda, nem mesmo na doença, segundo previra, não mais de cinco dias. E quando, em 1278, expirava no modesto quarto de serventia, toda a família dos Fatinelli estava ajoelhada à volta da sua cama. dali a pouco, Luca inteira encontrava-se de joelhos à volta do seu caixão de milagres. E as autoridades da cidade não se envergonhavam , pelo contrário honravam-se, sendo chamadas «os anciãos de Santa ZITA".




Ântimo, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

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 Este bispo da Nicomédia (Izmir, Turquia) morreu no ano de 303. Então, escreve o antigo historiador EUSÉBIO, o palácio imperial da Nicomédia, cidade em que residia Diocleciano, foi destruido por um incêndio. devido talvez a uma vela mal apagada ou à distracção duma cozinheira; mas a opinião pública não permitiu nenhum inquérito; admitiu-se sem mais que eram os cristãos os responsareis; e forneceram estes a matéria para um morticínio espantoso. Todos quantos não fugiram a tempo, foram uns queimados vivos em fogueiras imensas e outros lançados vivos ao mar.
Os três soldados mandados à procura do bispo ÂNTIMO nunca o tinham visto. Foi ele que os recebeu quando eles chegaram à quinta onde ele se tinha escondido. «O bispo ÂNTIMO, vós não o conheceis, disse ele: eu conheço-o e vou em, breve entregar-vo-lo. Mas, para festejarmos tão feliz acontecimento, sentemo-nos primeiro e comamos juntos». E mandou que lhes servissem um dos mais lautos banquetes. Depois, tomou em companhia deles o caminho da Nicomédia, onde as autoridades mandaram, que lhe fosse cortada a cabeça.


SIMEÃO, Santo





Em Jerusalém, a comemoração de São SIMEÃO bispo e mártir que, segundo a tradição, era filho de Cléofas e parente do SALVADOR segundo a carne e, ordenado bispo de Jerusalém, como sucessor de Tiago, irmão do Senhordurante a perseguição de Trajano sofreu muitos suplícios e em avançada idade recebeu a coroa gloriosa do martírio na cruz. (107)


POLIÃO, Santo



Em Cibali, na Panónia hoje Vinkoveze, na Croácia, São POLIÃO leitor e mártir que, preso na perseguição do imperador Diocleciano e interrogado pelo prefeito Probo, por ter confessado com inquebrantavel constância a sua fé em Cristo e recusado sacrificar aos ídolos, foi lançado às chamas e queimado fora dos muros da cidade. (303)



TEODORO, Santo


Em Tabennési, Tebaida, Egipto, São TEODORO abade que foi discípulo de São PACÓMIO e pai da «Congregação» de mosteiros nesta região. (séc. IV)

LIBERAL, Santo



Em Altino, na Venécia, hoje Véneto, Itália, São LIBERAL eremita,. ( 400)



MAGÃO ou MAGALDO, Santo



Na Ilha de Man, costa setentrional do País de Gales, São MAGÃO ou MAGALDO bispo aureolado com a fama de grande santidade. (séc. VI)


JOÃO, Santo



Na ilha de Afúsia, na Propontide, junto ao mar Egeu, hoje na Turquia São JOÃO hegúmeno que no tempo do imperador Leão o Arménio combateu tenazmente a favor do culto das sagradas imagens. séc. IX)



PEDRO ERMENGOL, Santo


Em Tarragona, no reino de Aragão, litoral de Espanha, São PEDRO ERMENGOL que, depois de ter sido chefe de salteadores se converteu a Deus e ingressou na Ordem de Nossa Senhora das Mercês, dedicando-se intensamente à redenção dos cativos em África. (1304)

TIAGO DE LÁDERE VARINGER, Beato



Em Bitteto, na Apúlia, Itália, o Beato TIAGO DE LÁDERE VARINGER religioso da Ordem dos Menores. (1485)


CATARINA (Hossana), Beata




Em Cátaro, no Montenegro, a Beata CATARINA virgem que, baptizada na Igreja Ortodoxa ingressou na Ordem da Penitência de São Domingos , tomando o nome de HOSSANA e viveu em clausura 51 anos, dedicada à contemplação e à piedosa súplica pelo povo cristão durante a invasão dos turcos. (1565)


NICOLAU ROLAND, Beato

   

Em Reims, na França, o beato NICOLAU ROLAND presbitero que solícito pela formação cristã das crianças, construiu escolas para as meninas pobres, excluídas de qualquer género de instrução e, fundou a Congregação das Irmãs do Menino Jesus. (1678)


LOURENÇO NGUYEN VAN HUONG, Santo

Em Ninh-Binh, Tonquim hoje Vietname São LOURENÇO NGUYEN VAN HUONG presbitero e mártir que foi preso numa noite em que visitava um moribundo e,  porque recusou calcar a cruz, foi flagelado e depois degolado no tempo do imperador Tu Duc. (1856)


MARIA ANTÓNIA BANDRÉS Y ELÓSEGUI, Beata


Em Salamanca, Espanha, a beata MARIA ANTÓNIA BANDRÉS Y ELÓSEGUI virgem da Congregação das Filhas de Jesus que seguiu com paciente serenidade, mesmo na desolação , a sua vida consagrada a Deus, que em breve tempo foi consumada. (1919)

... E AINDA  ...



DAMARIDE, Santa


Con il termine di “corpo santo” si identificano quelle reliquie ossee che, proveniente dalle catacombe romane e non solo, furono traslate nell’Urbe e nell’Orbe, in un periodo comprese tra la fine del XVI secolo e la seconda metà del XIX secolo.
Perché “corpo santo” e non “santo corpo”? La differente posizione dell’attributo (santo) rispetto all’oggetto (corpo) determina una differenza sostanziale: possiamo definirla una certezza d’identità del soggetto. Il “corpo santo” è un oggetto in quanto tale, un corpo di un defunto nelle catacombe, che solo in un secondo tempo ha una valenza sacrale

ADELELMO, ADELERMO ou ADELINO), Beato

    
Visse nel sec. XII. Discepolo e amico diletto dell'eremita Alberto nella regione di Le Mans, lo lasciò per seguire s. Bernardo di Tiron nell'isola di Chausey. Tornato, per i disagi del clima, presso Alberto che l'abbandono dell'amico aveva ridotto alla disperazione, ne confortò la vecchiezza. Alla morte di lui, con lo aiuto del conte di Beaumont, fondò nel bosco di Charnie un monastero per uomini, di breve durata, e nel 1109 il monastero per donne di Etival-enCharnie, che fu arricchito da una donazione nel 1120 e prosperò sotto la guida di Godehild (sorella o figlia del conte di Beaumont). Non sembra che abbia preso i voti, come Roberto d'Arbrissel e Giraldo di Sales. Morì il 27 aprile 1152. Il suo culto restò puramente locale. Nella diocesi di Le Mans ebbe un Ufficio proprio fino a epoca recente; gli furono erette statue, una delle quali tuttora esistente a Etival.


HUMBERTO DE MIRIBEL, Beato


Non sappiamo nulla circa la sua origine e giovinezza. Era priore della Certosa di Silve-Bénite (presso Voiron, dipartimento dell'Isère) allorché, nel 1200, fu nominato vescovo di Valenza. Dovette subito sostenere una viva opposizione, poiché l'imperatore Federico I, con decreto del 24 novembre 1157, aveva fatto del vescovo di Valence il signore temporale della città, provocando in tal modo le ire dei signori laici che sollevarono gli abitanti contro il nuovo vescovo. Dopo lunga lotta Umberto finì per imporre la propria giurisdizione, ed ottenne dall'imperatore Federico II un decreto a conferma del precedente. Il suo episcopato tuttavia fu sempre turbato da conflitti politici. Morì il 27 aprile 1220. Gli antichi cataloghi dei vescovi di Valence gli danno il titolo di beato. Sembra che in passato abbia avuto culto, oggi però la sua festa non viene più celebrata


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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019


  









Igreja de São Paulo do Viso

(Salão paroquial e Capela da Ressurreição)

P  O  R  T  O


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...