domingo, 28 de abril de 2019

Nº 59 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 28 DE ABRIL DE 2019

Nº  59


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 28 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



56º Bispo do Porto




DOM 
JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR


Bispo do Porto
1816-1833




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta apenas a indicação abaixo, 



JOÃO (XI) DE MAGALHÃES E AVELAR 
 (1816-1833)



*************



Por outro lado no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopalna CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo Dom JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 17 Anos de 1816 até 1833.




A transcrição é como segue:


JOÃO (XI) DE MAGALHÃES E AVELAR nasceu em Lamego, na freguesia de Arneirós, a 14 de Dezembro de 1754. Era filho de José de Magalhães Barbedo Avelar, médico, e de Dona Maria Leonarda Pereira Pinto de Sampaio, e teve seis irmãos.
Iniciou os estudos na sua cidade natal, e, em 1767, com 13 anos, matriculou-se na Universidade de Coimbra, no Instituta, de modo a que pudesse, posteriormente ser admitido a outros cursos e outros graus. Estudou cânones, matemática e filosofia, obtendo, em 1776, o grau de bacharel. No ano seguinte, licenciou-se em cânones e, em 1778, fez provas públicas para alcançar o grau de doutor.
Concluído o percurso académico, DOM JOÃO iniciou a sua carreira universitária, ocupando, de forma subsequente, os cargos de Opositor, Lente substituto e Lente proprietário, ou de prima, chegando a primeiro Lente da Faculdade de Cânones em 1812, passando a assinar como decano, Regeu várias disciplinas, entre elas a de "primeira sintética de cânones", a "segunda sintética de cânones" e "história eclesiástica".
Durante a sua estadia em Coimbra viveu no colégio de São Pedro, exercendo vários cargos na instituição, como os de secretário, despenseiro, bibliotecário e reitor, este último no período de 1787-1788. Uma das características mais marcantes do reitorado de DOM JOÃO foi o apetrechamento da livraria do colégio, revelando, assim, a sua grande paixão pelos livros. De facto, no longo período que viveu em Coimbra, o futuro Prelado portuense constituiu uma biblioteca privada  com mais de 30 mil volumes, a que se juntavam muitos manuscritos, alguns deles escritos pelo seu punho, e cujo valor em 1815, rondaria os 20 contos de reis. Pelo seu papel como académico e homem erudito, DOM JOÃO foi convidado para ser sócio livre da Academia Real das Ciências de Lisboa, em 1798.
DOM JOÃO DE AVELAR seria também designado deputado extraordinário pelo Tribunal da Inquisição de Coimbra, em 18 de Novembro de 1805, sendo formalmente aceite a 6 de Fevereiro de 1806.
Ão nível eclesiástico DOM JOÃO foi nomeado cónego doutoral da Sé de Portalegre, por carta régia  de 12 de Dezembro de 1792, opositor à doutoral de Bragança, em 1794, e agraciado com o canonicato doutoral de Viseu em 1801. Em 1802 ingressaria, também, na canónica lamecense, tornando-se, no mesmo ano, cónego doutoral em Braga.
Em dezembro de 1814 foi apresentado para a cátedra portuense, mas só tomaria posse a 12 de Junho de 1816 por procuração dada ao cónego Manuel Pinheiro de Aragão. A sagração teve lugar na igreja de São Domingos de Lisboa, a 27 de Agosto de 1816 e a entrada solene na cidade do Porto deu-se no dia 11 de Dezembro seguinte.
Nas cartas que escreveu às entidades eclesiásticas e civis do Porto anunciando a sua nomeação, DOM JOÃO DE AVELAR apresenta as suas prioridades em termos pastorais,  nomeadamente, o fomento da instrução, a luta pela promoção da conduta religiosa e a procura contínua do bem-estar dos habitantes da sua cidade. E, de modo a concretizar os objectivos definidos, deu continuidade à construção do seminário na Quinta do Prado, visitando e acompanhando de forma regular os seus alunos. Foi também nomeado para funções directivas em algumas instituições caritativas da cidade, tais como o Recolhimento de Nossa Senhora das Dores e de São José.
Mas a acção pastoral de DOM JOÃO ficari indelevelmente marcada pelas mudanças políticas que ocorreram durante o seu episcopado. As suas pastorais são uma prova clara disso mesmo. Deste modo, a 26 de Março de 1821, no seguimento da ordem emitida a 28 de Fevereiro pelo novo governo liberal, DOM JOÃO DE AVELAR escreveu uma carta apoiando o novo estado político, na condição de os valores tradicionais continuarem a ser honrados, pedindo aos fiéis que respeitassem as leis, o governo e as instituições providas de modo a preservar-se a paz social.
Ainda no mesmo ano, por provisão régia de 3 de Novembro, os Prelados portugueses foram instruidos para fazerem, nas respectiuvas dioceses, uma listagem dos eclesiásticos, benefícios eclesiásticos, rendimentos do bispado, população, número de fogos, etc.,. Este levantamento  foi realizado no Porto em 1822, tendo o Bispo, a partir dele, concluído que existia um número insuficiente de párocos e de clérigos não paroquiais, e que o nível de formação e de posse de ordens sacras era escasso. Define, por essa razão que só promoveria às ordens aqueles que provassem ser qualificados, pedindo aos já titulares  que ensinassem o culto, que recomendassem a exacta observância das leis cristãs e que persuadissem e convencessem a população à obediência e respeito pela Constituição nacional.
Na carta pastoral de 1 de Março de 1822, põe em prática as ordens emanadas na bula do Papa PIO VII de janeiro de 1822, onde se contem o indulto quaresmal de uso de carne, pelo prazo de seis anos. O Bispo justifica a decisão papal, feita com base no pedido apresentado pelos enviados do governo português, pela clara falta de víveres, mas lembra aos diocesanos que, em contrapartida, deveriam fazer obras de caridade, dedicar-se à leitura das escrituras, às orações e à frequência dos sacramentos. Neste documento, DOM JOÃO DE AVELAR mostra a sua articulação com os poderes instituídos de modo a promover a paz social e a coesão pacifica, ao mesmo tempo que procura não ser confundido com a nova estrutura de poder.
De facto, o pontífice portuense, apesar de (quase) sempre ter estado presente nas manifestações públicas, realizadas na cidade, em favor do regime liberal, fê-lo como autoridade eclesiastica máxima que era e não como simples cidadão. A sua luta era pela defesa dos valores e da tradição política portuguesa, numa clara aliança trono-altar. Neste contexto, não se estranha o conteúdo da carta pastoral escrita a 28 de Julho de 1823, ou seja, depois da insurreição absolutista  liderada pelo infante Dom Miguel, que teve lugar em Vila Franca, a 27 de maio desse ano, e da instauração no Porto, da Junta Governativa liderada pelo próprio bispo. Nesa carta, DOM JOÃO DE AVELAR segue de perto as directrizes emanadas do Patriarcado que, por sua vez, resultaram de orientações do poder político, e mostra-se defensor do poder absoluto do monarca, critica o parlamento, o únicameralismo e a Constituição que considera anticatólica. As circunstancias políticas e sociais levá-lo-ão a permanecer no ideário miguelista, por oposição às ideias inovadoras, preconizadas pelos partidários de Dom Pedro IV. Os rescritos pastorais de 19 de Março de 1824 e de 1 de Fevereiro de 1830, sobre o fim do indulto papal da abstinência quaresmal, dão voz à posição do Prelado  que apresenta os liberais como responsáveis pela perda dos preceitos cristãos e da intromissão excessiva no poder secular.
A 2 de Junho de 1832, escreveu o Prelado a última carta aos seus diocesanos. Nela apela à penitência e à oração pela epidemia que grassava no reino e critica o liberalismo ateu que pretendia o fim da religião e do culto e desprezava as coisas sagradas. O discurso carregado e pessimista de DOM JOÃO DE AVELAR é um prenúncio dos acontecimentos que se seguiram: a 8 de Julho de 1832, Dom Pedro liderando as tropas liberais, desembarcou em Arnoso de Pampelido, a escassos quilómetros do Porto. Cumprindo ordens régias ou simplesmente por vontade própria, DOM JOÃO DE AVELAR deixa a cidade e ruma a Lamego. Encarregou o governo da Diocese ao Provisor, o cónego BENTO DE MENA FALCÃO que o fez a partir de Mesão Frio, onde se refugiou. Apesar de se ter mantido em contacto com o cabido e com os vigários, a ausência de DOM JOÃO levou a que Dom Pedro, numa atitude contrária às leis canónicas, nomeasse FREI MANUEL DE SANTA INÊS, residente no convento da Formiga, governador do Bispado.
Na quaresma de 1833, na Igreja de Santa Cruz dos Lóios, em Lamego. DOM JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR ainda benzeu os óleos que fez distribuir por todas as paróquias da diocese. Pouco tempo depois, a 16 de Maio com 79 anos, faleceu na sua terra natal. Os cónegos lamecenses proveram as suas exéquias e fizeram-no sepultar no jazigo dos Prelados na capela-mor da Sé de Lamego.
Aquando da saída do Porto, DOM JOÃO DE  AVELAR deixou no paço episcopal a sua magnifica biblioteca, então composta por mais de 36 mil volumes, para além de outros bens, como móveis, medalhas e moedas antigas (gregas, romanas e medievais) portuguesas e estrangeiras, medalhões e um conjunto de quadros. A 7 de Dezembro de 1832 uma portaria da secretaria dos Negócios Eclesiásticos decretou o sequestro de todos estes bens. Por ordem de Dom Pedro a 9 de Julho de 1833, foi criada a Real Biblioteca Pública da Cidade do Porto, estabelecida na casa que servis de Hospício dos Religiosos de Santo António do Vale da Piedade, à praça da Cordoaria, cujo fundo principal, e mais valioso, era constituído pela biblioteca de DOM JOÃO. Após a morte do Prelado, os seus herdeiros moveram um processo de pedido de indemnização ao Estado e à edilidade portuense, reclamando um montante que se estabeleceu nos 24 contos de réis, número inferior ao real valor da livraria, e do qual apenas uma pequena parte foi paga. Na posse da familia, ficaria, entre outros bens pessoais, um retrato a óleo em tudo semelhante ao que se conserva, ainda hoje, no paço episcopal do Porto.
DOM JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR viveu num tempo, e ocupou num cargo, que o impediu, muitas vezes, de se manter politicamente "silencioso". No entanto, a dedicação à sua biblioteca, "a introspecção e o estudo, a par das missões pastorais, cabiam muito mais nas características endógenas que sulcavam o (seu) espírito
(OLIVEIRA, 2009, p.338)




**********



*********


******




Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Nº 3 8 2 2 - SÉRIE DE 2019 - (118) - SANTOS DE CADA DIA - 28 DE ABRIL DE 2019 - Nº 172 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 8 2 2


Série - 2019 - (nº 1  1  8)


28 de ABRIL de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 7 2

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



**********************************************************

Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


___________________________________________________________________________

(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
****((***))****

)))))()()()()()()()(((((






  da Editorial A. O. de Braga:


Sendo a virgem TEODORA acusada no seu tribunal, Próculo prefeito de Alexandria, dirigiu-se-lhe nestes termos: 


"Porque é que, livre e nobre como és, não concordas em te casar?" 
- "Resolvi ficar virgem por amor a Cristo", respondeu. 
- "Não sabes que, por vontade do imperador, às virgens chamadas consagradas, que se recusam a sacrificar aos deuses, estão destinadas à desonra?" 
- "Bem o sei; mas não sacrificarei e, se me ultrajarem, será contra a minha vontade". 
- "Tenho compaixão da tua juventude e da tua beleza. Rogo-te, não constituas a vergonha da tua nobre família, e não me obrigues a tratar-te como escrava". 

Mantendo-se, porém, TEODORA inabalável, Próculo mandou-a embora, dando-lhe três dias para reflectir. Quando voltou, uma vez que se mantinha igualmente firme, condenou-a aos locais infames.

Mas o soldado DÍDIMO, que assistia às audiências, empregava bem o tempo de licença.

TEODORA não tinha ainda chegado ao lupanar e já ele lhe dizia: 
«Vem, eu sou o primeiro». 
Depois, estando os dois sós, propôs-lhe: 
«Dá-me o teu véu: aqui está o meu uniforme; sai à tua vontade e foge depressa». TEODORA saiu portanto como soldado, ao mesmo tempo que DÍDIMO se apresentava como virgem consagrada aos desbragados que esperavam vez. 
«Vedes, é ao cristão DÍDIMO que vos apresentais, disse-lhes com a sua voz grossa, tirando o véu. Bendito seja Deus por me ter inspirado a subtrair a virgem TEODORA ao vosso desenfreamento, e poder esperar agora a palma do martírio!». Levado ao tribunal, foi condenado por Próculo a ser decapitado.
As Actas de TEODORA não dizem o que lhe aconteceu, uma vez recuperada a liberdade. mas Santo AMBRÓSIO afirma que, ouvindo que DÍDIMO estava s ser julgado, ela veio apresentar-se de novo a Próculo, e que este mandou que ela partilhasse a sorte do seu benfeitor.





Pedro Maria Chanel, Santo



São PEDRO CHANEL presbitero da Sociedade de Maria e mártir, que se dedicou ao ministério das povoações rurais e à instrução das crianças; depois, enviado com alguns companheiros para a evangelização da Oceania ocidental, chegou à ilha Futuna, onde ainda nenhuma comunidade cristã tinha sido constituída: apesar das dificuldades de toda a espécie, com a sua singular mansidão conseguiu converter à fé alguns habitantes da ilha, entre eles o filho do próprio rei, que, enfurecido, o mandou matar, fazendo dele o primeiro mártir da Oceania. (1841)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu em Corzet, França, em 1803 e morreu na ilha Futuna na Polinésia a 28 de Abril de 1841.
Deixara a paroquiazinha de Corzet para entrar na Sociedade de Maria com a intenção de ser enviado com o missionário de país remoto e morrer como mártir. Chegou à ilha de Futunas no fim de 1837. O "rei" Niuliki começou por acolhê-lo bem, mas depois os "antigos" do seu conselho deram-lhe voltas à cabeça contra o "sacerdote branco" e mandou-lhe que saísse da ilha. Como o Padre CHANEL não obedeceu, o chefe dos antigos e seus amigos vieram matá-lo à pancada na cabana, sem ele nada fazer para se ocultar e defender,.
Foi canonizado a 12 de Junho de 1954.



Luís Maria Grignion de Montfort, Santo




São LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT presbitero que percorreu as regiões ocidentais de França a anunciar o mistério da Sabedoria Eterna; fundou Congregações, pregou e escreveu obras sobre a cruz de Cristo e sobre a verdadeira devoção à Virgem Maria e reconduziu muita gente a uma vida de penitência; finalmente, em Saint-Laurent-sur-Sévre, localidade de França, descansou da sua peregrinação terrena. (1716)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

.
Filho de um advogado, nasceu em Montfort-sur-Meu, França, em 1673 e morreu a 28 de Abril de 1716. Foi um desses pregadores populares que reacendem o sentimento religioso nas multidões e convertem muita gente. Evangelizou sem descanso a Bretanha, o Anjou, o Poiton, a Normandia e a Saintonge. O papa nomeou-o «missionário apostólico» a fim de ele conseguir falar, mesmo onde os bispos jansenistas o não queriam. Fundou duas congregações: uma de homens , a Companhia de Maria (Monfortinos); outra de mulheres, as filhas da Sabedoria.  O seu livro da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem muito influiu e continua a ser lido. Ainda que tenha sido perseguido sem descanso, GRIGNION manteve em si o entusiasmo e o calor. No leito da morte, endireitou-se e entoou um cântico da sua lavra que era cantado nas missões.

«Vamos, meus bons amigos,
Vamos para o paraíso.
Ganhe-se aqui o que se ganhar,
Mais vale o paraíso».



Luquésio ou Lúcio e BUONA DONNA, Beatos





Em Poggibónsi, na Etrúria hoje na Toscana, Itália, o Beato LUQUÉSIO ou LÚCIO que, depois de ter sido dominado pela avidez do lucro, se converteu e tomou o hábito da Ordem Terceira dos Penitentes de São Francisco, vendeu os seus bens e deu tudo aos pobres, dedicando-se ao serviço de Deus e do próximo em, pobreza e humildade, segundo o espírito evangélico. (1260)

Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Pregando na região de Florença, São FRANCISCO DE ASSIS reencontra este antigo companheiro de divertimentos, estabelecido agora em Poggibonsi e fazendo bons negócios. Uma das suas especialidades era armazenar o trigo no tempo da abundância para depois o vender a bom preço quando escasseava. O "Pobrezinho" converteu este amigo dos tempos de juventude, que estava prestes a encetar maus caminhos. Tendo o Santo acabado de redigir, para a gente do mundo desejosa de seguir o Evangelho , a sua regra da Ordem Terceira, deu a LUQUÉSIO e a BUONA DONNA sua bela e inteligente mulher, o hábito de penitência; começou por eles a juntar os terceiros franciscanos.
Tendo distribuído os bens aos pobres, reservando apenas um terreno de cerca de um hectare e meio, a vida dos dois ficou pertencendo aos miseráveis. recebiam-nos em casa e re+partiam com eles as hortaliças do quintal. Se os doentes estavam muito fracos para se deslocar, LUQUÉSIO ia tratar deles a casa. E alguns trazia-os mesmo para a sua; os vizinhos viam-no passar de vez em quando com dois doentes, um empoleirado no burro e o outro às cavalitas dos seus ombros.´
Deus permitiu que estes dois esposos, tão unidos na vida, estivessem também unidos na morte. LUQUÉSIO estava de cama, quando BUONA DONNA caiu também logo doente. Ele ficou tão impressionado que a sua própria enfermidade agravou-se. Conseguiu levantar-se para ajudar a mulher a receber os últimos sacramentos; depois pegou-lhe na mão e disse: «Querida, como nos amamos tanto na terra, porque não havemos de partir juntos para a eterna pátria? Por favor espera por mim». Meteu-se na cama, chamou o Padre HILDEBRANDO seu amigo, que lhe deu os sacramentos dos enfermos; depois, vendo que BUONA DONNA expirara, fez o sinal da cruz, invocou mais uma vez a Virgem Maria e São FRANCISCO e entregou a alma a Deus. Nascera por 1185 e morreu em 1250.


Maria Luísa Trichet, Beata


Em Saint-Laurent-sur-Sévre, França, a Beata MARIA LUÍSA DE JESUS (Maria Luísa Trichet) virgem, a primeira religiosa a vestir o hábito da Congregação das Filhas da Sabedoria, que governou com grande prudência. (1759)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

A futura co-fundadora das Filhas da Sabedoria veio ao mundo em Poitiers - França em 1684. Formou-se na escola de São LUIS GRIGNION DE MONTFORT e seguiu-lhe os passos. A respeito da nova bem-aventurada , afirmou JOÃO PAULO II no dia da sua beatificação a 16 de maio de 1993:
"MARIA LUÍSA DE JESUS deixou-se empolgar por Cristo, ela que procurou de maneira apaixonada a aliança interior da sabedoria humana com a Sabedoria eterna. E o desenvolvimento natural deste laço de intimidade profunda, foi uma acção apaixonadamente devotada aos mais pobres dos seus contemporâneos. A adoração da sabedoria do Pai, encarnada no Filho, leva sempre a servir quotidianamente aqueles que nada têm para agradar aos olhos dos homens, mas que são muito queridos diante de Deus.
Esta manhã, Irmãos e Irmãs, damos graças ao Senhor pela fundação da grande família religiosa das Filhas da sabedoria, fruto da santidade pessoal de São LUÍS MARIA  e da Beata MARIA LUÍSA DE JESUS. A sua eminente caridade, o seu espírito de serviço, a sua aptidão a conservar, como a Virgem Maria, "todas as coisas no próprio coração" são-nos agora dados como exemplo e partilha".

(...) Faleceu santamente em Saint Laurent-Sur-Sèvre, a 28 de Abril de 1749.

L'OSS. ROM. 23.5.1993; DIP 4, 12-14






AFRODÍSIO, Santo


Em Biterra. na Gália Narbonense, hoje Béziers, França, Santo AFRODÍSIO venerado como primeiro bispo desta cidade. (data incerta)

EUSÉBIO, CARALAMPO e companheiros, Santos



Em Nicomédia, hoje Izmit, Turquia, os santos EUSÉBIO, CARALAMPO e companheiros, mártires. (data incerta)



VITAL, VALÉRIA, GERVÁSIO, PROTÁSIO e URSICINO, Santos

      

  

Em Ravena, Flamínia, hoje Emília-Romanha, Itália, a comemoração de São VITAL no dia em que , segundo a tradição, foi dedicada com  o seu nome a célebre basílica desta cidade. Juntamente com os santos mártires VALÉRIA, GERVÁSIO, PROTÁSIO  e URSICINO, é venerado desde tempos imemoriais por ter defendido tenazmente a sua intrépida fé cristã. (data incerta)


MÁXIMO, DADA e QUINTILIANO, Santos



Em Dorósforo, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, os santos MÁXIMO, DADA e QUINTILIANO mártires durante a perseguição de Diocleciano. (séc. IV)


PRUDÊNCIO, Santo


Em Tarazona, na Hispânia Tarraconense, São PRUDÊNCIO bispo. (séc. V)

PÂNFILO, Santo


Em Sulmona, nos Abruzos, Itália, o sepultamento de São PÂNFILO bispo de Corfínio. (700)





PAULO PHAM KHAC KHOAN, 
JOÃO BAPTISTA DINH VAN THANH e 
PEDRO NGUYEN VAN HIEU, Santos



Em Ninh-Binh, Tonquim, hoje Vietname, os santos mártires PAULO PHAM KHAC KHOAN, presbitero JOÃO BAPTISTA DINH VAN THANH e PEDRO NGUYEN VAN HIEU catequistas que, depois de passarem três anos presos e torturados para que negassem a fé cristã, finalmente, no tempo do imperador Minh Mang, foram degolados e alcançaram a palma do martírio. (1840)


JOSÉ CEBULA, Beato


No campo de concentração de Mauthausen, Áustria, o Beato JOSÉ CEBULA presbitero da Congregação dos Missionários Oblatos da Virgem Imaculada e mártir, natural da Polónia que, deportado para o cárcere em ódio à fé, sofreu cruéis suplícios até à morte. (1941)


JOANA BERETTA MOLLA, Beata


Em Magenta, próximo de Milão, na Itália, Santa JOANA BERETTA MOLLA mãe de família, que, trazendo um filho gerado em seu ventre, morreu antepondo a liberdade e a vida do nascituro à sua própria vida. (1962)

... E AINDA  ...



CARINO PIETRO DE BALSAMO, Beato


Le scarse notizie storiche circa questo personaggio risalgono ai fatti relativi al martirio di san Pietro da Verona. Il 6 aprile Pietro da Balsamo, noto anche col nome di Carino, venne assoldato dall’eretico Giacomo Leclusa, per uccidere fra Pietro da Verona, nominato Inquisitore di Lombardia da papa Gregorio IX. Insieme ad un complice, Alberto Porro da Lentate, si fece ricevere dai domenicani del convento di Como, ma, una volta appreso che il frate sarebbe partito per Milano la mattina del 6 aprile, architettò il suo piano: l’avrebbe aggredito durante il viaggio

GUIDO SPADA, Beato

    
Guido Spada o Spatis nacque a San Germano Vercellese. Dotato di buon ingegno e di un carattere affabile entrò nell'Ordine francescano, in cui rifulse la sua umiltà, penitenza e saggezza nei consigli.Amava predicare specialmente la Passione di Gesù Cristo che lo arricchì di numerosi doni straordinari.Morì il 28 aprile del 1340 a Bologna. Le sue reliquie venerate nella cappella Lambertini furono traslate all'altare del Sacro Cordone.A San Germano è ricordato nel mosaico della facciata della parrocchiale, assieme a quella di due santi locali: san Germano e il beato Antonio della Chiesa


PIETRO DE BEARN, Santo


Inviato a Tunisi in Africa, nel 1364, il mercedario San Pietro da Béarn, consolava i poveri cristiani che trovava schiavi, con la sua particolare devozione che aveva verso la Madonna. Ardeva in lui il desiderio di donare la sua vita per Gesù Cristo e senza alcuna preoccupazione riprendeva severamente gli infedeli che erano contro la religione cattolica. Un giorno, incontrato un mussulmano che aveva commesso uno scandalo pubblico, lo rimproverò fortemente tanto che la folla si ammassò intorno a lui ed egli con grande zelo incominciò ad evangelizzarli; le sue parole furono così convincenti che molti si convertirono. L’avvenuto non tardò a divulgarsi per cui i mussulmani indignati lo presero e consegnarono a dei ragazzi che legatolo lo trascinarono per le vie della città ed infine, martoriato e bagnato di sangue, lo gettarono in un fuoco e, mentrre le fiamme lo divoravano, egli pronunciava parole di perdono

PRIMIANO, Santo



Le notizie su questo santo martire Primiano e dei suoi tre compagni di commemorazione, Alessandro, Firmiano e Tellurio, riguardano solo le loro reliquie e narrate in due libri di qualche secolo fa: “Acta SS. Aprilis” III, Venezia 1738 pag. 575 e “Acta SS. Mai” V, Venezia 1741 pag. 836-39. 
Tutto inizia nel periodo in cui i bizantini distrussero la città di Lucera, oggi in provincia di Foggia, sotto il comando dell’imperatore Costante II (641-668), il vescovo e gli abitanti si trasferirono in una località vicino al mare sul Gargano, e lì fondarono Lesina (Foggia) 


&&&&&

Localização do Bairro do Viso - Porto 




»»»»»»»»»»»»»»»»


»»»»»»

Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


"""""""""""""""

Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  









Igreja de São Paulo do Viso

(Salão paroquial e Capela da Ressurreição)

P  O  R  T  O


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...