segunda-feira, 6 de maio de 2019

Nº 3 8 3 0 - Série de 2019 - (126) - SANTOS DE CADA DIA - 6 DE MAIO DE 2019 - Nº 180 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 3 0


Série - 2019 - (nº 1  2  6)


6 de MAIO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 8 0

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.




O MARTÍRIO DO 
APÓSTOLO SÃO JOÃO, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

A primeira perseguição cristã, que principiou sob o domínio do imperador Nero, cessou no ano de 69. Durante mais de 20 anos, sucedendo-se no império Galba, Otão, Vitélio, Vespasiano e Tito, viveram em paz os fieis em toda a extensão do domínio de Roma.
Tendo a Santíssima Virgem subido ao céu pelo ano de 42, São JOÃO ficou estabelecido na cidade marítima de Éfeso, capital efectiva de toda aquela Província Romana. Lá estava o Santo Apóstolo quando subiu ao trono o imperador Domiciano (81-96). Os primeiros anos passaram tranquilos para os cristãos, mas no ano 14 do seu reinado (94), Domiciano enfureceu-se contra eles e renovou aquilo que Tertuliano (cerca de 155-220) chama o Institutum Neronianum, o rescrito neroniano: muitos cristãos, por ateísmo (rejeição dos deuses tradicionais) e por costumes judaicos foram, como dizem os pagãos, condenados à morte ou ao desterro ou ainda à confiscação dos próprios bens. mesmo da família imperial, Flávia Domitila, a jovem, neta, ao que parece, de Pompónia Greciana e filha de Santa PLAUTILA foi deportada para a ilha Pôncia. Também, foi martirizado e morreu ACÍLIO GLABRIÃO, no ano de 91, quase certamente adepto do cristianismo.
Da Palestina foram levados a Roma e julgados na presença de Domiciano dois parentes do Senhor, netos de São JUDAS Apóstolo. O Imperador convenceu-se de que não aspiravam à coroa dos Judeus e deixou-os em liberdade.
Com São JOÃO Apóstolo foi mais severo. Não consta claro com que motivo e em que circunstâncias veio São JOÃO a Roma. mas a sua vinda e martírio no tempo de Domiciano são coisas certas. Tertuliano, em princípios do século III, muito informado em todas as tradições romanas dos primeiros séculos, diz-nos claramente que São JOÃO esteve em Roma e que foi lançado a uma caldeira de azeite a ferver.
São JOÃO era já idoso e provavelmente foi açoitado antes de ser lançado nu dentro da caldeira. Podemos imaginá-lo dentro, de mãos postas e em fervorosa oração, recordando as palavras proféticas do Senhor, quando lhe anunciou que tinha de beber o cálice da sua Paixão, antes de entrar no Reino de seu Pai. Ali se ofereceu como vítima pela Igreja, mas Deus contentou-Se com a oferta e talvez com as primeiras dores, pois, em vez de submergir-se e morrer, perseverou orando e louvando a Deus, até que o tiraram mais forte e rejuvenescido, como expressamente diz Tertuliano. São JERÓNIMO menciona esta confissão do Apóstolo, também referida pelos Padres da Igreja posteriores. Santo ISIDORO fala dum veneno que o obrigaram a tomar, sem que lhe fizesse qualquer mal.
Desde o século IX, comemora-se este martírio numa basílica romana, junto à porta chama Latina, que dá saída para o Lácio. A igreja é do século V e foi restaurada em várias ocasiões.
Diante da evidência e força do poder sobrenatural, que tão sensível se mostrou no velho Apóstolo de Cristo, cedeu o Imperador, deixou-o viver e contentou-se com enviá-lo desterrado apara a ilha de Patmos. Não tinha ainda chegado a hora final de São JOÃO; Deus conservava-o ainda para grandes empresas. No desterro de Patmos iria escrever a sua Revelação ou Apocalipse, e depois, com a morte do tirano, voltar às igrejas da Ásia Menor, para deixar-lhes como herança o Evangelho de Jesus Cristo, o Evangelho espiritual, que tão manifestamente ia pôr em relevo o amor e a divindade de Jesus.




André Kim e 102 companheiros, mártires da Coreia, Santos




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


Sua Santidade JOÃO PAULO II, ao celebrar-se o segundo centenário da implantação do Cristianismo na república da Coreia, no Extremo Oriente, visitou esse país e canonizou, a 6 de Maio de 1984, 103 cidadãos coreanos ou missionários lá residentes, isto é, 11 clérigos e 92 leigos. Vamos reproduzir a parte central da homilia então pronunciada pelo Santo Padre:
"A verdade sobre Jesus Cristo chegou também à terra coreana. Chegou por meio de livros trazidos da China. E, de modo maravilhoso, a graça divina estimulou logo os vossos sábios antepassados, primeiro a uma pesquisa intelectual sobre a verdade da palavra de Deus, e depois a uma fé viva no Salvador ressuscitado.
Desejando ardentemente maior participação na fé cristã, os vosso antepassados enviaram, em 1784, um dos seus a Pequim, onde foi baptizado. Desta boa semente nasceu a primeira comunidade cristã na Coreia, comunidade única na história da Igreja pelo facto de ter sido fundada inteiramente por leigos. Esta inexperiente Igreja, tão jovem e já com uma fé tão forte, resistiu a várias ondas de ferozes perseguições. Foi assim que, em menos de um século, ela já podia vangloriar-se de milhares de mártires. Os anos de 1791, 1801, 1827, 1839, 1846 e 1866 ficaram para sempre marcados com o sangue dos vossos mártires e gravados nos nossos corações.
Apesar dos cristãos, nos primeiros cinquenta anos, terem tido apenas dois sacerdotes vindos da China para os assistir, e isto ´só por algum tempo, eles intensificaram a sua unidade em Cristo mediante a oração e o amor fraterno; não fizeram distinção de classes sociais e encorajaram as vocações religiosas. E procuraram uma união cada vez mais estreita com o seu Bispo em pequim e com o Papa na longinquá Roma.
Depois de, por vários anos, terem suplicado que lhes enviassem mais sacerdotes, os vossos antepassados cristãos deram as boas vindas aos primeiros missionários franceses, em 1836. Alguns destes encontram-se também entre os Mártires que deram a vida pela causa do Evangelho, e que vão ser canonizados hoje nesta histórica celebração. Hoje, a esplêndida florescência da Igreja na Coreia é certamente fruto do heroico testemunho dos Mártires. Também o hoje o seu espírito imortal ampara os cristãos na Igreja do silêncio, no Norte desta terra tragicamente dividida.
Hoje, pois, é-me dado, como Bispo de Roma e Sucessor de São Pedro na Sé Apostólica, participar no Jubileu da Igreja na terra coreana. Há vários dias que me encontro entre vós como peregrino, prestando o meu serviço, como Bispo e como papa, aos filhos e filhas da amada nação coreana. A Liturgia de hoje constitui o ponto culminante deste serviço pastoral.
Observai: mediante esta Liturgia de Canonização, os Bem-Aventurados Mártires coreanos são inscritos no catálogo dos Santos da Igreja Católica. Estes são verdadeiros filhos e filhas da vossa Nação, juntamente com numerosos missionários vindos doutras terras. São sio vosso antepassados, pela descendência , língua e cultura. Ao mesmo tempo, são os vossos pais e as vossas mães na fé, que eles testemunharam derramando o próprio sangue.
Desde PEDRO YU, de 13 anos, a MARCOS CHONG de 72 - homens e mulheres, sacerdotes e leigos, ricos e pobres, gente do povo e nobres, muitos deles descendentes de mártires desconhecidos de épocas precedentes - todos eles morreram com alegria pela causa de Cristo.
Escutai as últimas palavras de TERESA KWON uma das primeiras mártires: «Dado que o Senhor do Céu é o Pai de toda a humanidade e o senhor de toda a criação, como podeis pedir-me para O trair? E se neste ,mundo, aquele que trair o próprio pai ou a própria mãe não é perdoado, com maior razão não posso nunca trair Aquele que é o Pai de todos nós».
Uma geração depois, o pai de PEDRO YU, AGOSTINHO, declara firmemente: «Agora, depois de conhecer a Deus, não me é possível traí-Lo». PEDRO CHO vai mais além e diz: «Supondo que o próprio pai tivesse cometido um crime, ninguém possui o direito de o repudiar nem de o não reconhecer como próprio pai. Por conseguinte, como posso dizer que não conheço o Pai e Senhor celestial que é tão bom?».
E que é que respondeu ÁGUEDA YI, de 17 anos, quando a ela e ao irmão mais novo deram a falsa notícia de os pais terem renegado a fé? «Se os meus pais traíram ou não, é coisa deles. No que diz respeito, não podemos trair o Senhor do Céu que sempre servimos». Ouvindo isto, outros seis cristãos adultos entregaram-se voluntariamente aos magistrados para que os martirizassem. ÁGUEDA, os seus  pais e os outros seis, vão ser canonizados hoje. Além disso, há muitíssimos outros desconhecidos e humildes Mártires, que serviram ao senhor com igual fé e coragem».





Pedro Aumaitre, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Há cento e oitenta anos ( + ou - ) vivia em Aizeq (Charentes) França, uma jovem viúva de apelido AUMAITRE, com o seu único filho de 7 anos de idade, chamado PEDRO, nascido a 8 de Abril de 1837. Para ganhar o pão de cada dia, para si e para o seu menino, andava pelas casas a coser e remendar roupa. Costureira muito competente, trabalhadora e séria, não lhe faltava trabalho.
Mãe e filho encontravam-se no único compartimento que havia em casa. A grande lareira servia para os cozinhados e para se aquecerem do frio. Naquele tempo, não havia rádio nem televisão, as noites ao lume constituíam uma espécie de paraíso terrestre. A jovem  mãe fiava lã e cantava, com uma música de séculos, páginas inteiras do Evangelho que sabia de cor . O pequeno PEDRO escutava sem perder palavras e sentia apoderar-se do seu coração grande amor por Jesus. O dia terminava com a oração de joelhos diante da imagem da Virgem Nossa Senhora, Mãe e protectora de todas as famílias cristãs. A paz e o amor estendiam o seu manto sobre este pequenino e feliz lar cristão.
Certo dia, ao voltar da escola, contou PEDRO  que o professor tinha falado da China imensa e da muralha com mais de três mil quilómetros, que cercava a nação e a defendia da Mongólia. A imaginação do pequeno ficou impressionada com esta imensa nação. Certa noite à lareira, perguntou:

Ó mãe, os chineses conhecem Jesus?
Oh, creio que são muito poucos aqueles que O conhecem!
- Porquê?
Porque seriam precisos muitos missionários para lhes falar de Jesus. Poucos são os que se atrevem a ir para lá e, raríssimos regressam à Pátria.
O rapazinho não ss assustou. reflectiu e sonhou partir para a China. Quando PEDRO contava doze anos, certa noite,à lareira, abriu o seu coração:
- Ó minha mãe, queria ser missionário na China. Dá-me licença?
Esperou a resposta, mas só viu lágrimas correrem pelo rosto da mãe.
Meu querido filho - murmurou ela depois de uma, longa pausa - só te possuo a ti. Pensava que tu me levarias contigo para tua casa, quando eu fosse velhinha, e que os netos me haviam de estimar e brincar comigo. Esta pobre casa comprei-a, tostão a tostão para ti... Mas se Jesus te chama, vai, meu querido filho. Parte-se-me o coração  de dor, mas não te direi que não.
PEDRO tornou-se aluno do Colégio Municipal da vila. Aos 19 anos entrou no Seminário das Missões Estrangeiras, na Rua do Bac, em Paris. Aos 25 foi ordenado sacerdote  e designado para a China. A cerimónia da partida foi comovedora, como era então costume. A mãe de PEDRO encontrava-se presente. Bem sabia que muito provavelmente era a última vez que o podia abraçar e beijar.
Depois de longa e trabalhosa viagem em vapor e, a última parte, barco à vela, o padre PEDRO chegou á região de Tseu-Kong na China, onde o esperava um grupo de cristãos isolados no meio de milhares de pagãos. Por amor deles, aprendeu a língua chinesa. Ao cabo de dois anos, já podia pregar o Evangelho nesta língua tão difícil. De repente, foi mandado para a Coreia , onde outros cristãos e pagãos reclamavam um missionário.
O cristianismo estava então proibido nessa península montanhosa, pegada ao continente chinês. Depois de alguns anos de trabalho clandestino, oração e sacrifício, viu o Padre PEDRO despontar uma comunidade cristã, ardorosa e convicta. Corria o ano de 1866, quando rebentou a mais terrível das perseguições. Leigos e missionários foram presos e martirizados. Ao Padre PEDRO depois de terríveis torturas, cortaram-lhe a cabeça. Contava 33 anos : a idade de Jesus.
A notícia do martírio levou cinco anos a chegar ao conhecimento da bondosa mãe, que no meio de saudosas lágrimas, rezava constantemente pela China e pela Coreia. Era uma maneira de colaborar com o apostolado do seu querido filho. Sonhava ser avó de uns encantadores netinhos. E foi mãe e avó, mas de outra maneira. Lá longe, por meio do seu filho, possui uma descendência espiritual tão numerosa como as estrelas do Céu e as areias do mar.
Como dissemos, o santo PADRE JOÃO PAULO II na sua visita à Coreia, canonizou , isto é, declarou santos, 103 mártires e, entre os quais São PEDRO AUMAITRE.
Bendita mãe que tal filho deu ao céu e bendito filho que foi generoso com Jesus!


MARIANO, TIAGO, AGÁPIO, SECUNDINO, TERTÚLIA, ANTÓNIA, EMILIANO e mais companheiros, Santos



Em Lambesa, na Numídia, hoje Argélia, os santos MARIANO, leitor e TIAGO, diácono: o primeiro, que tinha já superado diversas provações durante a perseguição de Décio pela sua profissão de fé em Cristo, foi novamente detido com o querido companheiro, e ambos, depois de cruéis suplícios, fortalecidos pela graça divina, juntamente com muitos outros, entre os quais, AGÁPIO, SECUNDINO, TERTÚLIA, ANTÓNIA, EMILIANO e mais companheiros, foram mortos ao fio da espada. (259)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

MARIANO exercia as funções de leitor  na comunidade cristã de Circé, Argélia, vindo a ser preso, assim como muitos outros cristãos, no tempo de Valeriano (253-259). Foram reunidos em Lambesa, não longe de Circé, num vale. Quando vieram a ser numerosos, alinharam-nos na vertente da colina, vendaram-lhe os olhos e depois os algozes passaram pelas fileiras, decapitando-os à espada.



Catarina Troiani, Beata




No Cairo, Egipto, a beata MARIA CATARINA TROIANI virgem da Ordem Terceira de São Francisco que foi enviada de Itália para o Egipto, onde fundou a nova família religiosa das Irmãs Franciscanas Missionárias. (1887)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


Foi beatificada no dia 14 de Abril de 1985 esta serva de Deus, que veio à luz do dia em Giuliano di Roma, a 19 de Janeiro de 1813, e faleceu no Cairo, a 6 de Maio de 1887. No baptismo impuseram-lhe o nome de CONSTÂNCIA DOMINICA ANTÓNIA. Perdendo a mãe aos seis anos, foi educada pelas Irmãs de Santa Clara da Caridade. Aos 16 anos ingressou no noviciado dessas religiosas com o nome de MARIA CATARINA DE SANTA ROSA DE VITERBO.
(...) (...)
AAS 78 (1986) 913-16; L'OSS. ROM. 21.4.1985: DIP 4, 337-8.



LÚCIO DE CIRENE, Santo



Comemoração de São LÚCIO DE CIRENE que, segundo os Actos dos Apóstolos, era um dos profetas e doutores da Igreja em Antioquia.



VENÉRIO, Santo



Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, São VENÉRIO bispo que foi discípulo e diácono de Santo AMBRÓSIO enviou clérigos para auxiliar os bispos da África e socorreu São JOÃO CRISÓSTOMO no seu exílio. (409)


BENEDITA, Santa



Em Roma, Santa BENEDITA virgem, que foi monja e, segundo o testemunho do papa São GREGÓRIO MAGNO, como ela própria desejava, descansou em Deus trinta dias depois da sua amiga predilecta Santa GALA. (séc. VI)



EDBERTO DE LINDISFARNE, Santo



Em Lindisfarne, na Nortúmbria, Inglaterra, Santo EDBERTO bispo que sucedeu a São CUTBERTO e resplandeceu pelo seu conhecimento das Sagradas Escrituras, pela observância dos mandamentos celestes e especialmente pela generosidade nas esmolas. (698)


PEDRO NOLASCO, Santo

  

Em Barcelona, Espanha, São PEDRO NOLASCO presbítero que, juntamente com São RAIMUNDO DE PENAFORTE e JAIME I, rei de Aragão, é considerado fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês para a Redenção dos Cativos; no tempo do domínio dos infiéis, desenvolveu diligentemente uma grande actividade para estabelecer a paz e libertar ops cristãos do jugo da escravidão. (1245)


BARTOLOMEU PÚCCI-FRANCÉSCHI, Beato


Em Montepulciano, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, o Beato BARTOLOMEU PÚCCI-FRANCÉSCHI, presbítero da Ordem dos Menores que, deixando a esposa, os filhos e as riquezas por amor de Deus, se tornou pobrezinho de Cristo. (1330)


EDUARDO JONES e ANTÓNIO MIDDLETON, Beatos


Em Londres, Inglaterra, os beatos EDUARDO JONES e ANTÓNIO MIDDLETON presbíteros e mártires que, no reinado de Isabel I, por causa do sacerdócio foram suspensos na forca às portas de suas casas e cortados à espada. (1590)




FRANCISCO DE MONTMORENCY-LAVAL, Beato


No Quebec, Canadá, o beato FRANCISCO DE MONTMORENCY-LAVAL bispo que instituiu a sede episcopal nesta cidade e, durante quase 50 anos , se dedicou com suma diligência a consolidar e aumentar a Igreja na imensa extensão da América Setentrional até ao golfo do México. (1708)




ANA ROSA GATTORNO, Beata


Na Roma a beata ANA ROSA GATTORNO religiosa que era mãe de família e, depois de ficar viúva, se consagrou inteiramente ao Senhor e ao próximo e fundou o instituto religioso das Filhas de Santa Ana Mãe de Maria Imaculada, dedicando-se com incansável atenção aos doentes, aos enfermos e à infância abandonada , em cujo rosto contemplava Cristo pobre. (1900)


HENRIQUE KACZOROWSKI e
CASIMIRO GOSTYNSKI, Beatos

  

Em Perto de Munique, Baviera, Alemanha, os beatos HENRIQUE KACZOROWSKI e CASIMIRO GOSTYNSKI presbíteros e mártires, que, deportados da Polónia ocupada militarmente por um regime hostil à dignidade humana no campo de concentração de Dachau, intoxicados numa câmara de gás mortífero, deram a vida pela fé em Cristo. (1942)



... E AINDA  ...


Beata Jutta (Giuditta) di Sangerhausen


JUTTA (Giuditta) de Sangerhausen, Beata



La beata Jutta (in ital. Giuditta) è la patrona della Prussia (regione storica della Germania settentrionale). Nacque nei pressi di Sangerhausen in Turingia, verso gli inizi del XIII secolo e la più antica ‘Vita’ della beata Jutta, fu compilata nella prima metà del Seicento dal gesuita padre Federico Schembek e scritta in lingua polacca; l’autore consultò costantemente una documentazione canonica su santa Jutta, redatta nel 1275, quindi quasi contemporanea


PEDRO DE TORNAMIRA e GUILHERME TANDI, Beatos


Mercedari del convento di San Michele del Monte in Saragozza (Spagna), i Beati Pietro de Tornamira e Guglielmo Tandi, redentori nella città di Granada, liberarono 212 schiavi e con la loro evangelizzazione condussero molti infedeli a Cristo. Finché colmi di buone opere il Signore li chiamò nel suo regno.
L’Ordine li festeggia il 6 maggio





PEDRO I de Tarantasia, Beato



Nella storia della Chiesa ben tre omonimi savoiardi, conosciuti come Pietro di Tarantasia, sono stati riconosciuti degni degli onori degli altari. Il più importante, seppur ultimo in ordine di tempo, fu il papa Beato Innocenzo V, al secolo Pietro di Tarantasia, che sedette sul trono di Pietro per soli quattro mesi dal 22 febbraio 1276 al 22 giugno del medesimo anno. E' ricordato nel calendario al 23 giugno. Gli altri due furono entrambi arcivescovi della Tarentaise, sub-regione della Savoia, con sede episcopale sita nell'antica cittadina di Moutiers


PÔNCIO DE BARELLIS, Beato


Originario di Tolosa (Francia), il Beato Ponzio de Barellis, era dottore in legge. Successe al Beato Domenico Serrano come Maestro Generale dell’Ordine Mercedario, nominato dal Papa Clemente VI° in agosto o settembre del 1348, fu molto attivo, nonostante che in Europa la peste nera facesse strage e avesse interrotto l’aumento numerico dei mercedari riportandoli a quanti erano, più o meno nel 1317. Durante il suo generalato furono redenti 1600 schiavi; realizzò notevoli opere di restauro e costruzioni di conventi. Famoso per la sua santità e glorioso per i miracoli, morì a Tolosa il 17 ottobre 1364 e fu sepolto nel convento di Perpignano


PROTOGENE de Harran, Santo




Le rare precisazioni biografiche conosciute a proposito di questo prelato ci sono fornite dalla Storia ecclesiastica di Sozomeno (VI, 33) e da quella di Teodoreto (IV, 18; V, 4). Protogene era originario di Edessa; durante la persecuzione dell'imperatore Valente (364-78) in favore dei semi-ariani contro i cattolici, Barsete, vescovo di quella città, era stato mandato in esilio ed il prete Protogene, insieme ad Eulogio, altro prete edessiano, assunsero la direzione della comunità cattolica. Ma, avendo fatto opposizione al prefetto Modesto, essi non tardarono a venire esiliati in Egitto, ad Anti-noe, capitale della Tebaide




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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019


  









Imagem de 


Nossa Senhora de Fátima


ANTÓNIO FONSECA

domingo, 5 de maio de 2019

Nº 66 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 5 DE MAIO DE 2019

Nº  66


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 5 DE MAIO DE 2019









Caros Amigos:



63º Bispo do Porto




DOM 
ANTÓNIO AUGUSTO DE CASTRO MEIRELES

Bispo do Porto
1929-1942




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta a existência de uma longa Biografia sobre DOM ANTÓNIO AUGUSTO DE CASTRO MEIRELES que, se inicia do seguinte modo:

AGOSTINHO DE JESUS E SOUSA


DOM ANTÓNIO AUGUSTO DE CASTRO MEIRELES GOC (São Vicente de Boim , 15 de Agosto de 1885 - Paço da Torre da Marca, Porto, 29 de Março de 1942 foi o 34º Bispo da Diocese de Angra, que governou de 1924 a 1928, bispo titular de Lamia (Lamianus) e coadjutor do Porto de 1928 a 1929 e o 70º Bispo do Porto, Diocese que governou de 1929 até ao seu falecimento em 1942.



(NOTA DE AF:  Dado o facto de ser mais ou menos idêntica à que vem na CRONOLOGIA da Diocese do Porto, substituía-a por esta última que transcrevo de seguida):

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Por outro lado no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopalna CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo DOM ANTÓNIO AUGUSTO DE CASTRO MEIRELES  e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 10 Anos de 1942 até 1952.




A transcrição é como segue:

DOM ANTÓNIO AUGUSTO DE CASTRO MEIRELES nasceu na freguesia de São Vicente de Boim (concelho de Lousada), a 13 de Agosto de 1885. Era filho de Raimundo Duarte Meireles e de Dona Delfina Moreira de Castro, proprietários rurais.
DOM ANTÓNIO fez a sua instrução primária na cidade de Penafiel e ali iniciou os estudos secundários, no colégio de Nossa Senhora do Carmo. Em 1900 foi admitido no seminário dos Carvalhos, e, em 1903, matriculou-se no seminário de Nossa Senhora da Conceição do Porto, onde prosseguiu os estudos até Julho de 1906, alcançando no primeiro ano a classificação de "distinto" e nos imediatos de acessit. Nesse mesmo ano iniciou a sua actividade docente no Colégio dos Carvalhos. Terminou o curso de teologia com a classificação máxima de acessit, recebendo o prémio CARDEAL DOM AMÉRICO por ter sido o melhor aluno do seu ano. A 22 de Abril de 1908 foi ordenado padre, realizando a sua missa nova na sua freguesia natal. No mesmo ano, e usufruindo de uma bolsa financiada pela Bula da Cruzada, DOM ANTÓNIO matriculou-se na faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra. Paralelamente, ingressou na Faculdade de Direito, formando-se com 17 valores em 1913. No decorrer desse ano, alcançou o grau de bacharel, em teologia, com a classificação de 19 valores.
Concluído o curso de Direito abriu um consultório de advocacia, designado Agência de Negócios Jurídicos e Eclesiásticos, no Porto, no Largo de São João Novo, nº 7. Trabalhava em parceria om os advogados Gaspar Augusto Pinto da Silva e Luís Maria Lopes da Fonseca.
Em 1915, concorreu às eleições para a Assembleia Constituinte, pelo círculo de Oliveira de Azeméis, tornando-se no primeiro (e único) clérigo deputado eleito do Centro Católico Português. Como tribuno, defendeu os direitos da Igreja, o sentido patriótico, o papel edificante do catolicismo na História de Portugal, e a indivisibilidade entre este e a nação. Das suas intervenções destaca-se a que fez contra ordem de exílio decretada contra DOM ANTÓNIO BARROSO, Bispo do Porto, a 8 de Agosto de 1917.
Exercia a função de professor de ciências eclesiásticas no Seminário do Porto e de reitor do Colégio de Ermesinde quando o Papa PIO IX o nomeou Bispo de Angra no Consistório de 20 de Dezembro de 1923. Seria ordenado no Porto, a 20 de Junho de 1924, chegando à Ilha Terceira no mês de Agosto.
Da sua passagem pelos Açores destaca-se a realização da Visita pastoral a toda a Diocese, ou seja, ao conjunto das nove ilhas, assim como a aquisição dos jornais A Democracia e a União. Através deles o Prelado açoriano pretendia promover a "boa imprensa", um conceito criado pelo papa LEÃO XIII, e contrariar as vozes da "má imprensa", no caso concreto a dos maçons e republicanos, consolidar o Centro Católico Português nos Açores, difundir a estratégia eleitoral dos católicos açorianos e unir as populações que viviam num espaço territorialmente descontínuo. Fundou, o Circulo Católico Beato João Baptista Machado, assim como várias delegações do Centro Católico.
O múnus episcopal de DOM ANTÓNIO AUGUSTO CASTRO MEIRELES caracterizou-se, em especial, pelo rigor disciplinar que impunha ao clero diocesano e pela regulamentação das Festas do Divino Espírito Santo, fortemente enraizadas na piedade popular das gentes dos Açores.
De salientar, igualmente, a acção educativa através da criação do Colégio Sena Freitas, inaugurado em 1925, e do Colégio da Esperança, em 1918, ambos em Ponta Delgada, e dirigidos pelas Irmãs de São Francisco de Sales. Fundou, ainda a obra Florinhas  de Santo António, na Horta, para acolher crianças orfãs e pobres. Precisamente por este seu contributo na área do ensino foi DOM ANTÓNIO agraciado com o grau de oficial da Ordem de Cristo, em 1918.
A pedido de DOM ANTÓNIO BARBOSA LEÃO, Bispo do Porto, foi DOM ANTÓNIO AUGUSTO nomeado seu coadjutor, a 23 de Junho de 1928, com futura sucessão, e com o título de Bispo de Lamia (Lamianus). No exercício destas funções, DOM ANTÓNIO DE CASTRO MEIRELES fez Visita Pastoral à Diocese de modo a conhecer de perto a realidade da mesma. Cerca de um ano depois, após a morte do Prelado titular (DOM ANTÓNIO BARBOSA LEÃO) ocorrida a 21 de Junho de 1929, DOM ANTÓNIO MEIRELES ascendeu à Cátedra Portucalense.
No decurso do sue pontificado, DOM ANTÓNIO AUGUSTO manteve as mesmas preocupações que demonstrara nos Açores: a acção pastoral e o ensino. No campo da acção pastoral, salienta-se a visita à Diocese, o cuidado com a pastoral juvenil, o interesse pelos problemas dos operários e dos presos, o apoio a obras de assistência, creches e infantários, patronatos, cruzadas de caridade, cozinhas económicas. No campo da formação destaca-se a alteração para quatro anos de estudo nos seminários, a fundação do Seminário de Trancoso, em Gaia, em 1930; o estabelecimento, em todas as paróquias da Associação da Doutrina Cristã para dar resposta à questão do ensino religioso. DOM ANTÓNIO instituiu igualmente, o Conselho Central Diocesano para coordenar o movimento catequético, trabalhar em conjunto com os párocos na promoção da instrução católica, fomentar cursos de religião na cidade, zelar pelo funcionamento dos diversos Centros.
A organização da Sé também mereceu a atenção de DOM ANTÓNIO, tanto na sua componente humana como física. Com efeito, o Prelado portuense reformulou, por um lado, os Estatutos do Cabido acrescentando-lhes 40 artigos, a 8 de Dezembro de 1930. Por outro lado, participou activamente na edificação dos painéis azulejares da galilé, através da comparticipação nas despesas dos azulejos e na escolha das legendas que deveriam figurar nesses painéis.
Estava DOM ANTÓNIO MEIRELES à frente do Bispado quando deflagrou a 2ª Guerra Mundial. Não lhe ficou indiferente o Prelado portuense, escrevendo duas pastorais, em Outubro e Novembro de 1940, apelando á oração pela paz no mundo e pelas vítimas do conflito e, se possível, á peregrinação a Fátima a 13 de Outubro. Mas o episcopado de DOM ANTÓNIO ficaria marcado também pelas acusações a si feitas pelo Padre Manuel Pinto da Costa. O caso tivera início ainda no episcopado de DOM ANTÓNIO BARBOSA LEÃO e prendia-se com a herança de uma quinta na freguesia da Madalena, em Amarante. O Padre Pinto da Costa fez várias acusações a DOM ANTÓNIO AUGUSTO as quais foram apresentadas à Nunciatura Apostólica de Lisboa e directamente à Santa Sé, por meio da Congregação do Concilio, num processo datado de Outubro de 1934. DOM ANTÓNIO apresentou a sua defesa e a Cúria romana, após avaliar o caso, reafirmou a sua confiança no Prelado, condenando o padre Pinto da Costa e exonerando-o das suas funções. O réu viu-se na contingência de se retratar por carta (de 16 de Março de 1940) e por depoimento assinado (de 9 de Março de 1942) o que não impediu que outras vozes se levantassem contra o Bispo, difamando a sua reputação. Uma grande franja da população da cidade manifestaria o seu apoio a DOM ANTÓNIO DE CASTRO MEIRELES, rumando ao Paço da Torre da Marca para lho demonstrar. No entanto, no rescaldo deste litígio foi a saúde do Prelado portuense que saiu mais prejudicada.
Assim a 29 de Março de 1942, viria a falecer, ao fim de praticamente 13 anos de episcopado. Concluídas as cerimónias fúnebres, foi sepultado, como desejara, no cemitério da sua terra natal, São Vicente de Boim. Desaparecia, assim, um Prelado de facetas múltiplas: "Estudante aplicado, advogado brilhante, sacerdote exemplar, parlamentar distinto, Prelado muito ilustre
(BROCHADO, 1999, p. 44). 
Em 1955 foram erigidas duas estátuas em bronze de DOM ANTÓNIO DE CASTRO MEIRELES, do escultor Henrique Moreira, uma na rua da Prelada (actual Largo junto da Igreja do Carvalhido), no Porto, e outra no centro de Lousada. Também a freguesia de Boim o recorda na sua toponímia, e os retratos existentes nos Paços episcopais do Porto e de Angra do Heroísmo aí perpetuam a sua memória.


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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...