quinta-feira, 9 de maio de 2019

Nº 3 8 3 3 - Série de 2019 - (129) - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE MAIO DE 2019 - Nº 183 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 3 3


Série - 2019 - (nº 1  2  9)


9 de MAIO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 8 3

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.





CATARINA DE BOLONHA, Santa




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


 Natural de Bolonha, filha de pais notáveis pela posição social, CATARINA recebeu educação aprimorada. Na idade de onze anos, quis a vontade do pai que passasse para a corte do principe de Ferrara, onde havia de ser a companheira da jovem princesa Margarida de Este. CATARINA permaneceu dois anos em Ferrara e, pela morte do pai, entrou numa associação que tomou a regra de Santol Agostinho. Depois optaram, pela regra das Clarissas e nomearam-na abadessa do mosteiro em Bolonha. O único desejo que nutria era agradar a Deus numa vida santa e perfeita. Por graça especial, Deus livrou-a dum grande incómodo espiritual, dando-lhe a certeza do perdão dos pecados. Para que esta revelação não fosse prejudicial, mostrou-lhe numa visão, o juízo final, com todas as circunstâncias com que a é- no-lo apresenta. A lembrança do que tinha visto, conservou-a no santo temor de deus, preservando-a do menor pecado voluntário.
Iriamos longe, se quiséssemos fazer uma descrição pormenorizada da vida admirável da Santa, das virtudes, como dos privilégios extraordinários com que Deus a distinguiu. (Infelizmente - nota pessoal de AF - não me é possível , neste momento, discriminar tudo o que vem inscrito no Livro de SANTOS DE CADA DIA, o que noutra ocasião farei se Deus quiser e, portanto, vou apenas descrever a parte final do referido texto)
CATARINA morreu em 1463, em consequência duma curta mas dolorosíssima doença . Sofreu as dores com a mesma resignação e paciência com que sofria as da vida passada , bem como as calúnias e maledicências de que tinha sido vítima mais de uma vez. deus revelou-lhe a hora da morte, para a qual se preparou com todo o fervor.
Foi canonizada em 1712 pelo papa CLEMENTE XI. O corpo conservou-se em Bolonha.







Maria Catarina de Santo Agostinho, Beata




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

 Nobre por origem, o seu nome de família era CATARINA SIMON DE LONGPRÉ. Nasceu em Saint-Sauveur-le-Vicomte, na Normandia (França) a 3 de maio de 1632. Aos dois anos foi confiada aos cuidados dos avós maternos, que mantinham uma espécie de hospital. Ali a criança recebeu uma grande influência da parte de São JOÃO EUDES (1601-1680) e outros religiosos que frequentavam aquela instituição.
Desde pequena ela dizia que queria ser religiosa. Aos dez anos inscreveu-se numa Confraternidade de Caridade. Em 1642, num escrito assinado com o próprio sangue, consagrou-se à Santíssima Virgem. Talvez influenciada por São JOÃO EUDES no ano seguinte, fez três votos: tomar a Santíssima Virgem como mãe, não cometer nenhum pecado mortal e viver em castidade perpétua.
(..)  (...)
Procurou aprender a língua dos indígenas, a fim de poder ensinar-lhes o catecismo e encaminhá-los para Deus. O seu zelo e caridade não tinha limites. Humilde, simples e alegre, palmilhou rapidamente o caminho da santidade. De facto , veio a falecer a 8 de Maio de 1668, vítima de grave pneumonia. Foi beatificada a 23 de Abril de 19889.
AAS 82 (1990) 652-5; L'OSS. ROM. 30.4.1989




Maria Domingas Mazzarello, Santa





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:

 MARIA DOMINGAS MAZZARELLO nasceu em 1837 em Mornese, diocese de Acqui - Itália, numa humilde família de lavradores. Fe-se notar durante a juventude pela dedicação pelos seus e pelo zelo co  que se aplicou às suas obras da paróquia. Fez parte duma associação piedosa, chamada «Congregação de Maria Imaculada», fundada pelo seu pároco Dom PASTORINO. Reunia também as raparigas para lhes ensinar o catecismo e a costura.
Dom PASTORINO deixou então a paroquialidade, para entrar no Instituto salesiano, com  a ideia de voltar para estabelecer em Mornese uma escola de rapazes. mas Dom BOSCO a pedido do bispo de Acqui, encarregou-o de fundar uma escola para meninas. Foi MARIA MAZZARELLO a designada para dirigir esta casa, ajudada pelas Congregação de Maria Imaculada, que tomou o nome de Maria Auxiliadora, segundo o desejo de Dom Bosco.
(...)
 A 5 de Agosto de 1872, Maria e as companheiras receberam o hábito religioso das mãos do seu bispo e fizeram os votos. (...)
PIO XI beatificou MARIA DOMINGAS em 1938 e PIO XII canonizou-a a 24 de Junho de 1951.


Maria Teresa de Jesus, Beata



Em Munique, Baviera, Alemanha, a beata MARIA TERESA DE JESUS (Carolina Gerhardinger) virgem, que fundou com insigne previdência a Congregação das Pobres irmãs Escolásticas de Nossa Senhora. (1879)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga;

O seu nome de família é CAROLINA GERHARDINGER. veio ao mundo em Stadtarnhof, na Bavieras, Alemanha, a 20 de Junho de 1797. Fez os estudos com as Cónegas de Nossa Senhora, fundadas por São PEDRO FOURIER. Supressa a Congregação e a escola em 1809 pelo governo de napoleão, o pároco MIGUEL WITTMANN, futuro bispo de Ratisbona, com o fim  de dar continuação à formação das meninas, escolheu três das melhores alunas para fazerem o curso do magistério. Entre elas estava CAROLINA. Obtido o diploma de professora primária, ensinou na terra natal de 1816 a 1833.
(...) (...)
L'OSS. ROM. 24.11.1985; DIP 4, 1057-9.



PACÓMIO, Santo




Na Tebaida, Egipto, São PACÓMIO abade que ainda pagão, impressionado com o testemunho da caridade dos cristãos para com os soldados detidos na tenda militar, converteu-se à vida cristã e recebeu do anacoreta PALÉMON o hábito monástico; sete anos depois, por inspiração divina, edificou muitos cenóbios para receber os irmãos e escreveu uma famosa Regra dos monges. (347)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial A. O. de Braga:



PACÓMIO reparte com Santo ANTÃO a honra de ter instituído a vida cenobítica (quer dizer, a vida religiosa em comum, não anacorética), e é o primeiro a fixar por escrito as regras dela.
Nascido de pais idólatras pelo ano 292, foi alistado à força nos exércitos de Maximino Daia (308-313); confortado pelos cristãos de Tebas, sente-se atraído pela religião deles. Tendo a derrota de Maximino causado a dispersão das tropas, PACÓMIO fixou-se numa cidade da Tebaida, onde havia uma igreja cristã; lá recebeu o baptismo. tendo sido informado de que um velho chamado PALÉMON servia a Deus no deserto com grande perfeição, foi à procura dele, encontrou-o e colocou-se sob a sua direcção.
Por vezes, retira-se PACÓMIO para um extenso deserto chamado Tabena, perto do Nilo. Levado por uma inspiração celestial, constrói lá uma cela no ano 325; vêm  ter com ele discípulos, a quem PACÔMIO oferece um vestuário grosseiro. Ele próprio dá aos seus religiosos exemplo de fantástica austeridade; redige uma regra que será traduzida por São JERÓNIMO e existe ainda. É uma das fontes do monaquismo ocidental. Aumentando o número dos cenobitas, PACÓMIO constrói mais seis mosteiros na Tebaida.
Vem a falecer em 348.



ISAÍAS, Santo



Comemoração de Santo ISAÍAS profeta que nos dias de Ozias, Joatão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, foi enviado ao povo infiel e pecador para lhe manifestar a fidelidade e salvação do Senhor, no cumprimento da promessa feita por Deus a David. Segundo a tradição entre os Judeus, morreu mártir no tempo de Manassés. 


HERMAS, Santo



Comemoração de Santo HERMAS que é mencionado pelo Apóstolo São PAULO na Epístola aos Romanos. 





TREZENTOS E DEZ MÁRTIRES DA PÉRSIA, Santos

 

Na antiga Pérsia, TREZENTOS E DEZ MÁRTIRES. (séc. IV)


DINIS, Santo



Em Vienne, na Gália Lionense, hoje França, São DINIS bispo. (SÉC. IV)


GERÔNCIO, Santo


Em Cágli, junto à Via Flamínia, no Piceno, hoje Marcas, Itália, o passamento de São GERÔNCIO bispo de Cérvia que, segundo a tradição neste lugar foi cruelmente assassinado quando regressava de um sínodo celebrado em Roma. (501)




BEATO, Santo


Em Vândome, junto ao rio Loire, na Gália, hoje França, São BEATO presbitero que seguiu a vida eremítica. (séc. VII)


FORTE GABRIÉLLI, Beato


No mosteiro camaldulense de Fonte Avellana, na Úmbria, Itália, o Beato FORTE GABRIÉLLI eremita. (1040)

BENINCANA DE MONTEPULCIANO, Beato



Em Monticchiélli, Etrúria, Itália, o beato BENINCANA DE MONTEPULCIANO religioso da Ordem dos Servos de Maria, que se retirou numa gruta do monte Amiata no territorio de Sena, onde abraçou uma vida penitente. (1426(


TOMÁS PICKERING, Beato


Em Londres, Inglaterra, o beato TOMÁS PICKERING mártir, monge da Ordem de São Bento, hjomem de sincera simplicidade e vida inocentíssima que, falsamente acusado de conspiração contra o rei Carlos II, serenamente subiu ao patíbulo do Tyburn por amor a Cristo. (1679)


JOSÉ DO QUANG HIEN, Santo



Em Nam-Dinh, Tonquim hoje Vietname São JOSÉ DO QUANG HIEN presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que, encerrado no cárcere, continuou a converter os pagãos a Cristo e a confortar os cristãos na fé até que, por decreto do imperador Thieu Tri foi degolado. (1840)




ESTEVÃO GRELEWSKI, Beato


No campo de concentração de Dachau, Munique, Alemanha, o Beato ESTEVÃO GRELEWSKI presbitero e mártir que, durante a ocupação militar da Polónia sua pátria, extenuado pelos cruéis tormentos infligidos no cárcere pelos perseguidores da Igreja recebeu a gloriosa coroa do martírio. (1941)


... E AINDA  ...



20 MÁRTIRES MERCEDÁRIOS DE RISCALA


Nel convento di Santa Maria di Riscala (Francia), 20 Beati dell’Ordine Mercedario, confessando la loro fede in Gesù Cristo furono trucidati in diversi modi dagli eretici Ugonotti in odio alla religione cattolica. Tutti nello stesso giorno con onore raggiunsero la schiera dei martiri


BANBAN SAPIENS, Beato


Tutti i martirologi, tranne il Félire Oengusso Céli Dé, menzionano a questa data la festa di Banbán sapiens (o ecnaid). Alcuni Annali (cf. Annala Uladh, ed. W. M. Hennessy e 13. Mac Carthy, Dublino 1887-1901, s.a. 685; Dubaltach mac Firbisigh, Three fragments, ed. j. 0' Donovan, Dublino 1860, p. 88; The annals of Tigernach, ed. W. Stokes, in Revue Celtique, XVI-XVIII [189597], p. 209) ricordano la morte di Banbán sapiens al 686 e i Three fragments e gli Annali di Tigernach aggiungono che egli era un fer-légi . nd di Cell Dara (= Kildare). Si potrebbe esser tentati ad identificare Banban con il personaggio menzionato nel Conimentario alle Epistole Cattoliche, scritto circa il 655, ma ci sono alcune difficoltà di cronologia (cf. A. Holder, Altirische Nanien im Reichenauer Codex CCXXXIII, in Archiv fúr Celtische Lexikographie, 111, 4 [1907], p. 266)




GREGÓRIO DE ÓSTIA, Santo


Gregorio, vescovo di Ostia, sarebbe stato inviato quale legato pontificio nella regione spagnola della Navarra. In quella zona operò molti miracoli, in particolare in difesa dei raccolti minacciati dagli insetti nocivi, contro i quali viene appunto invocato. Morì a Longrono il 9 maggio 1048

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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019


  









Imagem de 


Nossa Senhora de Fátima


ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Nº 69 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 8 DE MAIO DE 2019,

Nº  69


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 8 DE MAIO DE 2019









Caros Amigos:

No período longo da ausência de DOM ANTÓNIO FERREIRA GOMES, motivada pelo exílio que foi forçado a efectuar, a Diocese do Porto foi dirigida interinamente por DOM FLORENTINO DE ANDRADE E SILVA que foi Administrador Apostólico de 1959 a 1969 (10 anos). Na CRONOLOGIA DOS BISPOS DO PORTO, nada existe a não ser a indicação abaixo. No entanto, consegui encontrar no site da Diocese do Porto, a seguinte síntese que transcrevo:

:
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Bispos Administradores Apostólicos


Nascimento: 9 de Abril de 1915, Mosteirô, Santa Maria da Feira

Ordenação Sacerdotal: 31 de Outubro de 1937, Sé do Porto

Nomeação para Bispo Auxiliar do Porto: 13 de Dezembro 1954

Sagração Episcopal: 27 de Março de 1955, Sé do Porto

Nomeado Administrador Apostólico da Diocese do Porto no dia 8 de Outubro de 1959, função que desempenhou até 1969.

1 de Julho 1972 - Nomeado Bispo do Algarve

19 de julho de 1976 - Renúncia ao cargo de Bispo do Algarve por motivos de saúde;

7 de Dezembro de 1989 - Faleceu na 
Casa das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, 

em Fontiscos, Santo Tirso, onde residia.





66º Bispo do Porto




DOM 
JÚLIO TAVARES REBIMBAS

Bispo do Porto
1982-1997




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA há uma pequena Biografia - que, transcreverei integralmente, logo após a Biografia inserta no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopal"
Na CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS  e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 15 Anos de 1982 até 1997.

CRONOLOGIA, dos Bispos da Diocese do Porto

A transcrição é como segue:

DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS  nasceu na freguesia de Mateus de Bunheiro (concelho da Murtosa) a 21 de Janeiro de 1922. Era filho de Sebastião Tavares, agricultor e de Dona Maria Antónia Tavares Rebimbas, costureira. 
Frequentou o colégio de Ermesinde e o seminário diocesano de Vilar, no Porto, até 1939. Continuou a sua formação no seminário dos Olivais, em Lisboa, e no seminário de Santa Joana, em Aveiro, regressando, em 1945, aos Olivais onde concluiu o curso teológico.
A 29 de Junho de  1945, em Pardilhó (concelho da Murtosa), foi ordenado presbítero pelo Arcebispo-Bispo de Aveiro DOM JOÃO EVANGELISTA DE LIMA VIDAL. Celebrou missa nova, na sua terra natal, em 8 de Julho de 1945, sendo, no mesmo ano, nomeado coadjutor do pároco de Ílhavo. Em 1946 foi nomeado pároco de Avelãs de Cima e Avelãs do Caminho, na Anadia, passando, em 1949, a pároco de Ílhavo. Nessa paróquia fundou o boletim Família Paroquial (em 1954), o Centro de Formação e Assistência de Ílhavo, o Património dos Pobres de Ílhavo (em 1959), o Lar de São José (iniciado em 1962 e inaugurado em 1966), destinado a pessoas idosas, e criou 18 casas para famílias pobres.
Em 1959 foi nomeado Monsenhor pelo papa JOÃO XXIII.
Ocupou vários cargos na diocese de Aveiro, a saber, foi Arcipreste de Ílhavo (em 1951), vigário judicial (em 1958), vigário-geral (em 1959), vigário-capitular, por falecimento de DOM DOMINGOS  DA APRESENTAÇÃO FERNANDES (a 21 de Janeiro de 1962), governador do Bispado na ausência de DOM MANUEL ALMEIDA TRINDADE (a 8 de Dezembro de 1962), consultor diocesano e novamente vigário-geral (em 1963).
A 27 de Setembro de 1965 DOM JÚLIO foi eleito, pelo papa PAULO VI, bispo do Algarve e nessa qualidade participou na última sessão do II Concílio Ecuménico do Vaticano. A 26 de Dezembro do mesmo ano, foi ordenado Bispo, no Estádio Municipal de Ílhavo. Tomou posse da diocese algarvia no final de Janeiro de 1966. Aí permaneceu até Julho de 1972, momento em que foi eleito Arcebispo de Mitilene e Bispo auxiliar do patriarcado de Lisboa.
A 3 de Novembro de 1977 foi eleito pelo Papa PAULO VI para Primeiro Prelado da então criada Diocese de Viana do Castelo. Durante os cinco anos que esteve à frente do Bispado vianense, DOM JÚLIO orientou a sua actividade pastoral no  sentido de contribuir para a difusão de uma prática religiosa fundamentada numa fé mais esclarecida e na abertura aos problemas da sociedade contemporânea. este rumo ficou bem plasmado na Carta pastoral sobre a renovação cristã das paróquias do Alto Minho, publicada em 8 de Janeiro de 1980.
A 12 de Fevereiro de 1982 foi transferido para a Diocese do Porto sendo nomeado, na mesma data, administrador apostólico de Viana do Castelo. Tomou posse da cátedra portuense a 2 de maio de 1982. poucos dias depois, a 15 de maio, recebeu na cidade invicta o papa JOÃO PAULO II.
Ao nível governativo, DOM JÚLIO efectuou alterações relativamente ao seu antecessor, DOM ANTÓNIO FERREIRA GOMES, nomeando, desde logo, novos Bispos auxiliares. Este conjunto de Prelados seria fundamental na publicação, em 1991, das Orientações diocesanas da pastoral e na concretização de um projecto delineado por DOM JÚLIO e publicado a 14 de Novembro  de 1985, com o título A Renovação da Igreja no Porto. Neste documento, o antístite portuense apresentou 11 "objectivos prioritários" para renovar a sua diocese, dos quais se destacam cinco por serem marcantes deste episcopado, nomeadamente:

1) a unidade e pluralidade na diocese, correctamente entendidas e vividas, o desenvolvimento do sentido comunitário da igreja local, a complementaridade e co-responsabilidade dos agentes da pastoral;
2) maior proximidade do Bispo diocesano e seus auxiliares, com o clero, religiosos e leigos mais comprometidos na vida e  na missão da Igreja e com as comunidades cristãs;
3) presença sistemática de animação, informação e coordenação dos bispos na pastoral  vicarial;
4) adequação ao tempo, às diferentes realidades diocesanas e intensificação das visitas pastorais dos bispos às comunidades cristãs;
5) construção dos centros de espiritualidade e de pastoral, em Vilar, de forma a responder às necessidades de padres e leigos no que respeita a instalações de apoio à formação, animação, desenvolvimento e coordenação das actividades apostólicas em toda a diocese do Porto. 

A par da concretização destes objectivos, outras são as marcas visíveis  da renovação produzida  durante a prelazia de DOM JÚLIO, tais como a construção da Casa Diocesana de Vilar e a restauração do Seminário Maior da Sé, da Casa episcopal, da casa da Torre da Marca, da Casa das Palhacinhas (em Vila Nova de Gaia)  e da Casa de São Paulo (em Cortegaça), dos edifícios da Cúria diocesana e do Tribunal Eclesiástico, e de um pavilhão do Seminário do Bom Pastor. Incentivou, ainda, a construção de inúmeras Igrejas e centros sociais.
DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS promoveu, igualmente, a realização de vários encontros diocesanos, nomeadamente, o Congresso Diocesano dos Jovens (em 1986), o Congresso Diocesano de Leigos (em 1988) e o Congresso Diocesano da Família (em 1994). Foi também durante  o seu episcopado que se iniciou o processo rumo à restauração do Diaconado permanente, com a nomeação de CARLOS MOREIRA DE AZEVEDO como delegado episcopal e a definição do itinerário formativo dos candidatos, e se instituíram os animadores  de assembleias dominicais na ausência de presbítero. Criou condições para que se afirmasse o Centro do Porto da Universidade Católica, em especial a sua faculdade de Teologia. Incentivou a introdução dos processos de beatificação de DOM ANTÓNIO BARROSO, antigo Bispo do Porto, do Padre AMÉRICO MONTEIRO DE AGUIAR (Pai Américo) e de Dona SÍLVIA CARDOSO.
A 31 de maio de 1997, DOM JÚLIO recebeu a Medalha de Honra da Câmara Municipal do Porto, e pouco depois, a 13 de Junho, via aceite a sua resignação, sendo nomeado para Bispo do Porto DOM ARMINDO LOPES COELHO, até então Prelado de Viana do Castelo.
DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS viria a falecer no dia 6 de Dezembro de 2010, na Casa de Saúde da Boavista, no Porto. Concluídas as cerimónias das exéquias, o cortejo fúnebre rumou a Bunheiro, terra natal do Prelado, onde foi sepultado no jazigo de família. Aos 88 anos desaparecia o Prelado que um dia disse e escreveu: 

"É proibido desanimar. É obrigatório rezar, fazer projectos, confiar no Espírito Santo que paira sobre as águas a trabalhar. Principalmente é obrigatório ser padre disponível por inteiro" 

(REBIMBAS, 1985, p. 16).

Transcrição da Biografia da "WIKIPÉDIA"



Júlio Tavares Rebimbas

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Júlio Tavares Rebimbas (BunheiroMurtosa21 de Janeiro de 1922 - Porto, 6 de Dezembro de 2010) foi um arcebispo português.[1]
Foi bispo do Algarve e da diocese de Viana do Castelo, exercendo esse cargo entre 1966 e 1972. De seguida, foi arcebispo auxiliar de Lisboa (1972-1977), com o título de Mitylene, 1.º bispo de Viana do Castelo (1977-1982) e por último bispo do Porto, entre 1982 e 1997.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de um pequeno agricultor e de uma costureira, frequentou o Colégio de Ermesinde e os seminários de Vilar, no Porto, dos Olivais, em Lisboa, e de Santa Joana, em Aveiro, concluindo o curso teológico em 1945.
Ordenado presbítero pelo arcebispo-bispo de Aveiro, D. João Evangelista de Lima Vidal, em 29 de Junho de 1945, em Pardilhó, celebrou Missa Nova no Bunheiro em 8 de Julho desse mesmo ano, iniciando a actividade sacerdotal como coadjutor do pároco de Ílhavo.
Entre 1946 e 1949 foi pároco de Avelãs de Cima e Avelãs de Caminho, em Anadia, transitando de seguida para Ílhavo, onde se manteve como pároco até 1962, tendo-se destacado pelas actividades de cariz social que desenvolveu. À acção de Tavares Rebimbas ficou a dever-se a criação de diversas instituições ilhavenses, como o Centro de Formação e Assistência, o Património dos Pobres de Ílhavo ou o Lar de S. José para a terceira idade.
Nomeado bispo do Algarve pelo Papa Paulo VI em 27 de Setembro de 1965, foi ordenado em 26 de Dezembro desse mesmo ano, no pavilhão municipal de Ílhavo, tomando posse da diocese do Algarve em fins de Janeiro de 1966. Em 1 de Julho de 1972 foi nomeado Arcebispo de Mitilene e Auxiliar do Cardeal Patriarca de Lisboa.
Em 3 de Novembro de 1977 tornou-se o primeiro bispo da diocese de Viana do Castelo, criada nessa data, e em 12 de Fevereiro de 1982foi nomeado Bispo do Porto e Administrador Apostólico de Viana do Castelo. No mesmo ano foi eleito para o Conselho Permanente do Episcopado Português e, em 1986, passou a integrar a Congregação dos Bispos.
Durante o período em que esteve à frente da Diocese do Porto, promoveu diversas sobras de cariz religioso, tais como a restauração do Seminário da Sé, da Casa Episcopal, da Torre da Marca, da Cúria Diocesana e do Tribunal Eclesiástico.
Em 31 de Maio de 1997 recebeu a Medalha de Honra da Câmara Municipal do Porto, tendo resignado como Bispo do Porto pouco tempo depois.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Frei Francisco Fernandes Rendeiro
Brasão episcopal
Bispo do Algarve

1966 - 1972
Sucedido por
Florentino de Andrade e Silva
Precedido por
Fundação da diocese
Brasão episcopal
Bispo de Viana do Castelo

1977 - 1982
Sucedido por
Armindo Lopes Coelho
Precedido por
António Ferreira Gomes
Brasão episcopal
Bispo do Porto

1982 - 1997
Sucedido por
Armindo Lopes Coelho


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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...