quarta-feira, 8 de maio de 2019

Nº 69 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 8 DE MAIO DE 2019,

Nº  69


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 8 DE MAIO DE 2019









Caros Amigos:

No período longo da ausência de DOM ANTÓNIO FERREIRA GOMES, motivada pelo exílio que foi forçado a efectuar, a Diocese do Porto foi dirigida interinamente por DOM FLORENTINO DE ANDRADE E SILVA que foi Administrador Apostólico de 1959 a 1969 (10 anos). Na CRONOLOGIA DOS BISPOS DO PORTO, nada existe a não ser a indicação abaixo. No entanto, consegui encontrar no site da Diocese do Porto, a seguinte síntese que transcrevo:

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Bispos Administradores Apostólicos


Nascimento: 9 de Abril de 1915, Mosteirô, Santa Maria da Feira

Ordenação Sacerdotal: 31 de Outubro de 1937, Sé do Porto

Nomeação para Bispo Auxiliar do Porto: 13 de Dezembro 1954

Sagração Episcopal: 27 de Março de 1955, Sé do Porto

Nomeado Administrador Apostólico da Diocese do Porto no dia 8 de Outubro de 1959, função que desempenhou até 1969.

1 de Julho 1972 - Nomeado Bispo do Algarve

19 de julho de 1976 - Renúncia ao cargo de Bispo do Algarve por motivos de saúde;

7 de Dezembro de 1989 - Faleceu na 
Casa das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, 

em Fontiscos, Santo Tirso, onde residia.





66º Bispo do Porto




DOM 
JÚLIO TAVARES REBIMBAS

Bispo do Porto
1982-1997




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA há uma pequena Biografia - que, transcreverei integralmente, logo após a Biografia inserta no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopal"
Na CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS  e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 15 Anos de 1982 até 1997.

CRONOLOGIA, dos Bispos da Diocese do Porto

A transcrição é como segue:

DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS  nasceu na freguesia de Mateus de Bunheiro (concelho da Murtosa) a 21 de Janeiro de 1922. Era filho de Sebastião Tavares, agricultor e de Dona Maria Antónia Tavares Rebimbas, costureira. 
Frequentou o colégio de Ermesinde e o seminário diocesano de Vilar, no Porto, até 1939. Continuou a sua formação no seminário dos Olivais, em Lisboa, e no seminário de Santa Joana, em Aveiro, regressando, em 1945, aos Olivais onde concluiu o curso teológico.
A 29 de Junho de  1945, em Pardilhó (concelho da Murtosa), foi ordenado presbítero pelo Arcebispo-Bispo de Aveiro DOM JOÃO EVANGELISTA DE LIMA VIDAL. Celebrou missa nova, na sua terra natal, em 8 de Julho de 1945, sendo, no mesmo ano, nomeado coadjutor do pároco de Ílhavo. Em 1946 foi nomeado pároco de Avelãs de Cima e Avelãs do Caminho, na Anadia, passando, em 1949, a pároco de Ílhavo. Nessa paróquia fundou o boletim Família Paroquial (em 1954), o Centro de Formação e Assistência de Ílhavo, o Património dos Pobres de Ílhavo (em 1959), o Lar de São José (iniciado em 1962 e inaugurado em 1966), destinado a pessoas idosas, e criou 18 casas para famílias pobres.
Em 1959 foi nomeado Monsenhor pelo papa JOÃO XXIII.
Ocupou vários cargos na diocese de Aveiro, a saber, foi Arcipreste de Ílhavo (em 1951), vigário judicial (em 1958), vigário-geral (em 1959), vigário-capitular, por falecimento de DOM DOMINGOS  DA APRESENTAÇÃO FERNANDES (a 21 de Janeiro de 1962), governador do Bispado na ausência de DOM MANUEL ALMEIDA TRINDADE (a 8 de Dezembro de 1962), consultor diocesano e novamente vigário-geral (em 1963).
A 27 de Setembro de 1965 DOM JÚLIO foi eleito, pelo papa PAULO VI, bispo do Algarve e nessa qualidade participou na última sessão do II Concílio Ecuménico do Vaticano. A 26 de Dezembro do mesmo ano, foi ordenado Bispo, no Estádio Municipal de Ílhavo. Tomou posse da diocese algarvia no final de Janeiro de 1966. Aí permaneceu até Julho de 1972, momento em que foi eleito Arcebispo de Mitilene e Bispo auxiliar do patriarcado de Lisboa.
A 3 de Novembro de 1977 foi eleito pelo Papa PAULO VI para Primeiro Prelado da então criada Diocese de Viana do Castelo. Durante os cinco anos que esteve à frente do Bispado vianense, DOM JÚLIO orientou a sua actividade pastoral no  sentido de contribuir para a difusão de uma prática religiosa fundamentada numa fé mais esclarecida e na abertura aos problemas da sociedade contemporânea. este rumo ficou bem plasmado na Carta pastoral sobre a renovação cristã das paróquias do Alto Minho, publicada em 8 de Janeiro de 1980.
A 12 de Fevereiro de 1982 foi transferido para a Diocese do Porto sendo nomeado, na mesma data, administrador apostólico de Viana do Castelo. Tomou posse da cátedra portuense a 2 de maio de 1982. poucos dias depois, a 15 de maio, recebeu na cidade invicta o papa JOÃO PAULO II.
Ao nível governativo, DOM JÚLIO efectuou alterações relativamente ao seu antecessor, DOM ANTÓNIO FERREIRA GOMES, nomeando, desde logo, novos Bispos auxiliares. Este conjunto de Prelados seria fundamental na publicação, em 1991, das Orientações diocesanas da pastoral e na concretização de um projecto delineado por DOM JÚLIO e publicado a 14 de Novembro  de 1985, com o título A Renovação da Igreja no Porto. Neste documento, o antístite portuense apresentou 11 "objectivos prioritários" para renovar a sua diocese, dos quais se destacam cinco por serem marcantes deste episcopado, nomeadamente:

1) a unidade e pluralidade na diocese, correctamente entendidas e vividas, o desenvolvimento do sentido comunitário da igreja local, a complementaridade e co-responsabilidade dos agentes da pastoral;
2) maior proximidade do Bispo diocesano e seus auxiliares, com o clero, religiosos e leigos mais comprometidos na vida e  na missão da Igreja e com as comunidades cristãs;
3) presença sistemática de animação, informação e coordenação dos bispos na pastoral  vicarial;
4) adequação ao tempo, às diferentes realidades diocesanas e intensificação das visitas pastorais dos bispos às comunidades cristãs;
5) construção dos centros de espiritualidade e de pastoral, em Vilar, de forma a responder às necessidades de padres e leigos no que respeita a instalações de apoio à formação, animação, desenvolvimento e coordenação das actividades apostólicas em toda a diocese do Porto. 

A par da concretização destes objectivos, outras são as marcas visíveis  da renovação produzida  durante a prelazia de DOM JÚLIO, tais como a construção da Casa Diocesana de Vilar e a restauração do Seminário Maior da Sé, da Casa episcopal, da casa da Torre da Marca, da Casa das Palhacinhas (em Vila Nova de Gaia)  e da Casa de São Paulo (em Cortegaça), dos edifícios da Cúria diocesana e do Tribunal Eclesiástico, e de um pavilhão do Seminário do Bom Pastor. Incentivou, ainda, a construção de inúmeras Igrejas e centros sociais.
DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS promoveu, igualmente, a realização de vários encontros diocesanos, nomeadamente, o Congresso Diocesano dos Jovens (em 1986), o Congresso Diocesano de Leigos (em 1988) e o Congresso Diocesano da Família (em 1994). Foi também durante  o seu episcopado que se iniciou o processo rumo à restauração do Diaconado permanente, com a nomeação de CARLOS MOREIRA DE AZEVEDO como delegado episcopal e a definição do itinerário formativo dos candidatos, e se instituíram os animadores  de assembleias dominicais na ausência de presbítero. Criou condições para que se afirmasse o Centro do Porto da Universidade Católica, em especial a sua faculdade de Teologia. Incentivou a introdução dos processos de beatificação de DOM ANTÓNIO BARROSO, antigo Bispo do Porto, do Padre AMÉRICO MONTEIRO DE AGUIAR (Pai Américo) e de Dona SÍLVIA CARDOSO.
A 31 de maio de 1997, DOM JÚLIO recebeu a Medalha de Honra da Câmara Municipal do Porto, e pouco depois, a 13 de Junho, via aceite a sua resignação, sendo nomeado para Bispo do Porto DOM ARMINDO LOPES COELHO, até então Prelado de Viana do Castelo.
DOM JÚLIO TAVARES REBIMBAS viria a falecer no dia 6 de Dezembro de 2010, na Casa de Saúde da Boavista, no Porto. Concluídas as cerimónias das exéquias, o cortejo fúnebre rumou a Bunheiro, terra natal do Prelado, onde foi sepultado no jazigo de família. Aos 88 anos desaparecia o Prelado que um dia disse e escreveu: 

"É proibido desanimar. É obrigatório rezar, fazer projectos, confiar no Espírito Santo que paira sobre as águas a trabalhar. Principalmente é obrigatório ser padre disponível por inteiro" 

(REBIMBAS, 1985, p. 16).

Transcrição da Biografia da "WIKIPÉDIA"



Júlio Tavares Rebimbas

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Júlio Tavares Rebimbas (BunheiroMurtosa21 de Janeiro de 1922 - Porto, 6 de Dezembro de 2010) foi um arcebispo português.[1]
Foi bispo do Algarve e da diocese de Viana do Castelo, exercendo esse cargo entre 1966 e 1972. De seguida, foi arcebispo auxiliar de Lisboa (1972-1977), com o título de Mitylene, 1.º bispo de Viana do Castelo (1977-1982) e por último bispo do Porto, entre 1982 e 1997.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de um pequeno agricultor e de uma costureira, frequentou o Colégio de Ermesinde e os seminários de Vilar, no Porto, dos Olivais, em Lisboa, e de Santa Joana, em Aveiro, concluindo o curso teológico em 1945.
Ordenado presbítero pelo arcebispo-bispo de Aveiro, D. João Evangelista de Lima Vidal, em 29 de Junho de 1945, em Pardilhó, celebrou Missa Nova no Bunheiro em 8 de Julho desse mesmo ano, iniciando a actividade sacerdotal como coadjutor do pároco de Ílhavo.
Entre 1946 e 1949 foi pároco de Avelãs de Cima e Avelãs de Caminho, em Anadia, transitando de seguida para Ílhavo, onde se manteve como pároco até 1962, tendo-se destacado pelas actividades de cariz social que desenvolveu. À acção de Tavares Rebimbas ficou a dever-se a criação de diversas instituições ilhavenses, como o Centro de Formação e Assistência, o Património dos Pobres de Ílhavo ou o Lar de S. José para a terceira idade.
Nomeado bispo do Algarve pelo Papa Paulo VI em 27 de Setembro de 1965, foi ordenado em 26 de Dezembro desse mesmo ano, no pavilhão municipal de Ílhavo, tomando posse da diocese do Algarve em fins de Janeiro de 1966. Em 1 de Julho de 1972 foi nomeado Arcebispo de Mitilene e Auxiliar do Cardeal Patriarca de Lisboa.
Em 3 de Novembro de 1977 tornou-se o primeiro bispo da diocese de Viana do Castelo, criada nessa data, e em 12 de Fevereiro de 1982foi nomeado Bispo do Porto e Administrador Apostólico de Viana do Castelo. No mesmo ano foi eleito para o Conselho Permanente do Episcopado Português e, em 1986, passou a integrar a Congregação dos Bispos.
Durante o período em que esteve à frente da Diocese do Porto, promoveu diversas sobras de cariz religioso, tais como a restauração do Seminário da Sé, da Casa Episcopal, da Torre da Marca, da Cúria Diocesana e do Tribunal Eclesiástico.
Em 31 de Maio de 1997 recebeu a Medalha de Honra da Câmara Municipal do Porto, tendo resignado como Bispo do Porto pouco tempo depois.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Frei Francisco Fernandes Rendeiro
Brasão episcopal
Bispo do Algarve

1966 - 1972
Sucedido por
Florentino de Andrade e Silva
Precedido por
Fundação da diocese
Brasão episcopal
Bispo de Viana do Castelo

1977 - 1982
Sucedido por
Armindo Lopes Coelho
Precedido por
António Ferreira Gomes
Brasão episcopal
Bispo do Porto

1982 - 1997
Sucedido por
Armindo Lopes Coelho


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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

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